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Explicação sobre tutela, cutela e guarda pessoa fisica e juridica

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Curatela A curatela é um encargo deferido a alguém capaz, para que passe a reger a pessoa e administrar os bens de outra pessoa que não pode fazê-lo por si mesmo, em razão de incapacidade. Pela questão assistencial, a curatela torna-se semelhante à tutela. O Código Civil, em sua Lei 10.406, de janeiro de 2002, dispõe sobre as normas de curatela no Brasil. E apresenta os mais diversos aspectos em que podem ser nomeados esses curadores. Em regra, a curatela é deferida a maiores de idade, no entanto, não se destina somente à pessoas incapazes. O Código Civil trata da curatela de nascituros e pessoas maiores de 16 anos e menores de 18, que não possam praticar nenhum ato da vida civil, por problemas mentais. A lei 13.146 de 2015, que instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência, alterou algumas regras relativas à curatela antes previstas apenas no Código Civil. O objetivo da lei é garantir mais autonomia e dignidade às pessoas com deficiência, para que possam exercer a cidadania conforme suas condições pessoais.
Tutela no Brasil A tutela é um encargo conferido por lei a uma pessoa capaz, para cuidar e administrar os bens de uma pessoa menor. Esta obrigação abrange administrar os bens e o próprio tutelado. O Código Civil, trata das situações em que uma pessoa pode ser posta em tutela. Filhos melhores, por exemplo, são postos em tutela desde que: os pais tenham falecido ou sejam considerados ausentes, em casos onde os pais não podem cumprir com suas obrigações familiares e prover recursos para o bem-estar e segurança da criança. O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90) regula a tutela de menores abandonados. É necessário o reconhecimento judicial da tutela, uma vez que o encargo é imposto por lei. É possível, no entanto, que os pais, conjuntamente, realizem um testamento e façam a previsão de quem será o tutor dos filhos menores no caso de seu falecimento.
Quem pode exercer as funções de tutor e curador Em ambos os casos a pessoa responsável deve ser maior de 18 anos. Para o caso da tutela, pode assumir este papel qualquer pessoa conhecida do assistido, sendo a preferência dada a cônjuges e demais familiares. Caso não haja um parente próximo, uma pessoa conhecida será nomeada para ocupar este papel. Já a curatela pode ser exercida pelos pais de um indivíduo, cônjuge ou parente próximo. Na ausência destas opções, o Ministério Público pode pedir a curatela do adulto, maior de 18 anos, desde que considerado incapaz. Para tomar as medidas cabíveis e legalizar as questões referentes à tutela e curatela, procure um profissional especializado, ele irá indicar a documentação necessária e fazer o acompanhamento do processo.
O INSTITUTO DA GUARDA A guarda consiste na atribuição de um dos pais separados ou a ambos dos encargos de cuidado, proteção, zelo e custódia do filho. Quando é exercida por um dos pais, diz-se unilateral ou exclusiva; quando por ambos, compartilhada. Nessas circunstâncias a guarda integra o poder familiar, dele destacando-se para especificação do exercício (por Paulo Lobo). Este instituto não é regulamentado, limitando-se a identificá-lo como atributo do poder dos pais, e está inserido no CC/2002, no Título I, Subtítulo I, do Livro IV, Capítulo IX, que teve os Art. 1.583 e 1.584 alterados pela Lei 11.698/08 (Lei da Guarda Compartilhada), tendo também atenção especial no ECA (Lei 8.069/90) nos artigos 33 a 35.
A separação dos cônjuges (seja qual modalidade for: divórcio, separação de corpos, separação de fato), não enseja a separação de pais e filhos. O princípio do melhor interesse da criança o trouxe para o centro da tutela jurídica, prevalecendo, de todas as formas, sobre os interesses dos pais em conflito. Na perspectiva psicológica, diz que a criança não tem que escolher entre o pai e a mãe; é direito dela usufruir das duas linhagens de origem, cultura, posição social, religião. Seria desumano e injusto imputar-lhe este encargo de escolha. A proteção dos filhos é mais ampla que a regulação de guarda e a fixação da obrigação alimentar ao pai não guardião.
No ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) este conceito de guarda tem um alcance distinto do apresentado, haja vista que nesta lei está inserida a modalidade de família substituta, ao lado da tutela e da adoção, pressupondo a perda do poder familiar dos pais (conforme Art. 33 dessa lei), razão porque é atribuída a terceiro. Este instituto disciplinará a proteção dos filhos, na ocasião da separação ou divórcio de seus pais, deixando clara a possibilidade de controle, tratando-se de um instituto jurídico pelo qual os pais recebem do Estado e da coletividade a missão superior de cuidar dos seus filhos, protegendo-os e estabelecendo limites de atuação, tendo, seus genitores, o direito, que também é obrigação, manter os filhos menores sobre sua companhia. Em se tratando de guarda compartilhada, a mesma será conferida a um deles, mediante acordo que entabularem ou segundo a decisão judicial proferida em demanda própria, podendo ainda ser conferida a um terceiro, se o juiz entender que a convivência com os genitores não vem em proveito dos filhos (previsão dada pelo ECA).
O guardião (aquele que detém o poder de guarda) tem o dever de assistência material, moral e educacional, podendo opor-se a terceiros, inclusive aos pais. A guarda gera condições de dependência para todos os efeitos de direito, inclusive previdenciários, mas não gera efeitos sucessórios, isto é, não concorrendo o guardado a sucessão hereditária do guardião. A guarda pode ser extinta ou modificada, se ficar comprovado que o guardião ou pessoas de sua convivência familiar não tratam convenientemente a criança ou adolescente.
A nossa legislação dispõe-se de três espécies de guarda, a saber: uniparental, guarda compartilhada ou conjunta e guarda alternada. Este instituto também pode ter um caráter provisório, em que coloca o menor em família substituta, sempre quando os pais biológicos não apresentarem condições, mesmo que temporária, de exercer com plenitude o poder familiar, podendo ainda a guarda anteceder ao procedimento de adoção e tutela.
Guarda Uniparental Na guarda uniparental ou exclusiva, o filho fica sob responsabilidade de um dos pais, cabendo ao outro o direito de visita (mas este sem perder seu pátrio poder), e é atribuída pelo juiz a um dos pais quando não chegarem ao acordo e se tornar inviável a guarda compartilhada, dado a que esta é a preferencial. Pode também ser atribuída a terceiros, quando o juiz se convencer que nenhum dos pais preenche as condições necessárias para tal. Ao juiz deve prevalecer, em sua decisão, sempre a que resultar no melhor interesse dos filhos (princípio do melhor interesse da criança). Portanto, o filho ficará sob a guarda de quem revelar melhores condições para exercê-la, afastando-se a odiosa e ultrapassada regra da culpa do pai ou da mãe que deu causa na separação.
Guarda Compartilhada Na guarda compartilhada ou conjunta é aquela que os pais dividem a responsabilidade na condução da vida do filho, de forma conjunta, sem haver a prevalência de um sobre o outro. A Lei 11.698/08 promoveu alteração radical no modelo de guarda dos filhos, instituindo a guarda compartilhada, que passa a ter prioridade para o juiz quando não existe acordo entre os pais, podendo ser fixada também por consenso entre os genitores. Essa guarda compartilhada de filhos aplica-se para casais divorciados, de uniões estáveis ou de relações individuais.
Com a guarda compartilhada, o pai e mãe passam a dividir direitos e deveres em relação aos filhos, e as decisões referentes a educação, saúde e ao bem estar do menor também serão tomadas em conjunto. Antes da aprovação desta lei, que alterou os Art. 1.583 e 1.584 do CC/02 possibilitando este compartilhamento, a guarda era sempre unilateral, ou seja, o filho ficava apenas com um dos pais, recebendo a visita periódica do outro. O novo sistema de guarda visa o bem estar da criança, que continuará tendo a presença ativa dos pais em sua vida, sendo uma forma de amenizar os estragos que a separação
pode ocasionar nos filhos. A opção pela guarda compartilhada deve resultar da maturidade dos pais, que deverão ter capacidade em conviver civilizadamente e de se respeitarem, deixando de lado os problemas que resultaram na separação do casal, visando apenas o bem estar do filho. Se for evidente que não existe a possibilidade de os pais terem essa convivência é melhor que o juiz opte pela guarda unilateral.
Guarda Alternada Na guarda alternada, há a possibilidade de cada um dos pais deter a guarda do filho alternadamente. Nesse período, que pode ser de um ano, um mês, uma semana ou qualquer outro período acordado, o responsável detém de forma exclusiva os direitos e deveres em relação ao menor.
Segundo Waldir Grisard Filho, diretor nacional do IDBFAM, essa alternatividade não oferece segurança e estabilidade à criança, provocando conflitos e perturbações psíquicas irremediáveis, e nem garante segurança jurídica, pois alternando-se a guarda de um genitor para o outro, periodicamente, o usufruto e a administração dos bens da criança e a responsabilidade civil por atos por ela praticados mudariam, sucessiva e periodicamente, de titular e que, por isso e outras circunstâncias, os trabalhadores jurídicos e sociais condenam e desaconselham a prática da guarda alternada.
Vale ressaltar que, de acordo com o artigo 6º do Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei 13.146/15, o deficiente não é plenamente incapaz, podendo normalmente exercer o direito à guarda. Desse modo, é garantido ao deficiente exercer o poder de guarda, seja qual for a sua modalidade.
O INSTITUTO DA TUTELA A tutela é um encargo a que se submete determinada pessoa, a quem se atribui a incumbência de administrar os bens e reger a vida de indivíduo menor de idade que não se encontra sob o poder familiar do pai e nem da mãe. O fundamento comum da tutela é o dever de solidariedade que se atribui ao Estado, à sociedade e aos parentes. Ao Estado, para que regule as respectivas garantias e assegure a prestação jurisdicional. À sociedade, pois qualquer pessoa que preencha os requisitos legais poderá ser investida pelo Judiciário desse múnus. Aos parentes, porque são os primeiros a serem convocados, salvo se legalmente dispensados. Trata-se, então, de um serviço público prestado por particular em caráter compulsório.
A tutela está regida no Título IV do Livro IV, Capítulo I, sendo também regulara pelo ECA, nos Art. 36 a 38. Então, na tutela, teremos o tutor e o tutelado (pupilo – que se trata de menor, que não se encontra sob o poder familiar dos pais, por falecimento ou interdição dos mesmos). A única diferenciação da tutela na regulamentação pelo Código Civil e pelo ECA é justamente no que concerne ao procedimento. Assim, visando facilitar o acesso ao instituto, exige o ECA apenas a perda ou suspensão anterior do pátrio poder dos genitores (Art. 36), chegando mesmo a dispensar a especialização da hipoteca legal sempre que o tutelado não possuir bens (ARt. 37), ou por qualquer motivo relevante. Ve-se, pois, o intuito do legislador menoril em facilitar ao máximo o deferimento da tutela, dispensando em casos específicos a oneração do patrimônio do tutor, evitando que crianças e adolescentes fiquem sem tutor em virtude de formalismos legais. Para os fins do ECA, a tutela, segundo os critérios gerais da legislação civil, é a segunda etapa da inserção da criança na família substituta, sendo a primeira etapa a guarda, de modo a permitir a consecução da terceira e última etapa, que é a adoção. No âmbito do CC, é mais ampla, com finalidade própria de proteção do menor, independentemente de sua inserção em família substituta.
A nomeação do tutor é negócio jurídico unilateral e deve obedecer a forma especial, sob pena de nulidade (Art. 107 e 166, IV, CC/02). A depender do modo de sua instituição, a tutela pode ser:
Documental O direito de nomear o tutor compete aos pais, em conjunto, bastando que estejam aptos a fazê-lo (Art. 1.729 CC/02). A tutela deve ser instituída através de documento autêntico, firmado por um ou ambos os pais, em conjunto ou separadamente. Vale qualquer escrito (carta, escritura pública, escrito particular, desde que deixe claro a nomeação e a identidade do signatário).
Testamentária O pai ou a mãe, através de testamento ou documento autêntico indicam a pessoa que será o tutor para os filhos menores, que deixam ao morrer (Art. 1729 CC/02). Por ser vedado testamento em conjunto, cada um deve indicar o tutor em instrumento distinto. Mesmo que um testamento seja considerado nulo ou anulável, a nomeação do tutor, se não tiver maculada a vontade do nomeador, terá validade. Caberá ao tutor, no prazo de 30 dias após a abertura da sucessão, ingressar com pedido de controle judicial do ato (ECA 37), sendo concedida se comprovado que a medida é vantajosa para o tutelado e que não existe outra pessoa em condições melhores para assumi-la.
Legítima Na falta de tutela testamentária, serão convocados os parentes consangüíneos (ascendentes e os colaterais, conforme ordem disposta no Art. 1731 do CC). Porém, em benefício do tutelado, o juiz poderá escolher quem entender mais apto a exercer esta função. É imperioso atender ao melhor interesse do infante, devendo o encargo ser atribuído a quem já tiver com ele alguma afinidade, ainda que se afaste o juiz do rol legal.
Dativa Na falta ou exclusão do tutor legítimo ou testamentário, bem como ausência de parentes em condições de exercer a tutela, o juiz nomeará, através de sentença judicial, pessoa estranha, mas idônea e que resida no domicílio do menor para que assuma este encargo da tutela. Trata-se de uma tutela subsidiária, e tem como regra, em caso de irmãos menores, apenas um tutor para todos. Em se tratando de pais desconhecidos, falecidos, ou suspensos ou destituídos do poder familiar, serão incluídos no programa de colocação familiar (Art. 1.734 do CC). O Código Civil inovou ainda, criando a figura do Protutor (Art. 1742) que tem como função fiscalizar os atos do tutor, sendo nomeado pelo doador e não pelo juiz.
PESSOA FÍSICA – É todo “ser humano”, que é sujeito de direitos e obrigações. Assim determina o Art. 1º do Código:
Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
Ou seja, é necessário apenas “existir” para ser capaz de direitos e obrigações na ordem civil. Em regra, todos tem capacidade para figurar em numa relação jurídica.
A capacidade por ser de DIREITO ou de FATO
Capacidade de Direito: É a que trata o Art. 1º do Código Civil. É aquela da existência. Ou seja, nasceu e “está vivo”? Tem Capacidade de Direito! Com isso podemos afirmar que a personalidade se adquire com o nascimento com vida, ressalvados os direitos do nascituro desde a concepção (Art. 2º do CC).
Capacidade de Fato: Essa é a “segunda parte” da Capacidade. Se uma capacidade se adquire com o simples ato de nascer, para essa (de fato) é necessário ter a aptidão para exercer pessoalmente, os atos da vida civil. Assim, estamos diante de uma capacidade de ação. Só se adquire a Capacidade de Fato com a plenitude da consciência e da vontade.
Com isso podemos perceber que algumas pessoas tem CAPACIDADE DE DIREITO, mas não tem CAPACIDADE DE FATO, explico.
Ex.: Uma criança nasce (adquire a capacidade de Direito), mas não pode assinar contratos e contrair obrigações, pois não tem idade para o exercício da Vida Civil (Capacidade de Fato). Porém, quando estiver com a idade que o Código Civil estabelece para ser considerada maior de idade (18 anos, conforme Art. 5º do CC). Uma criança nasce (adquire a capacidade de Direito), mas não pode assinar contratos e contrair obrigações, pois não tem idade para o exercício da Vida Civil (Capacidade de Fato). Essa criança nasceu acometida de alguma doença que retira ou reduz a sua capacidade de discernimento. Nem com 18 anos completos ela terá a capacidade de Fato. Atenção as modificações impostas pela Lei 13.146/2015.
A pessoa tem a CAPACIDADE DE DIREITO, mas pode não ter a CAPACIDADE DE FATO. Existe ainda a possibilidade de uma incapacidade relativa. Essa incapacidade
é marcada por conter elementos transitórios. Diante dessas possibilidades temos a:
Capacidade Plena – Que é aquela que a pessoa tem ambas as capacidades (de direito e de fato).
Capacidade Limitada – Que pode ser:
– Incapacidade plena (absoluta): Quando a pessoa tem apenas a capacidade de direito, não a de fato;
– Incapacidade relativa: Quando a pessoa tem apenas a capacidade de direito, tem a de fato, mas necessita de alguém que a substitua, auxilie ou complete a sua vontade.
PESSOA JURÍDICA - é um entidade formada por indivíduos e reconhecida pelo Estado como detentora de direitos e deveres. O termo pode se referir a empresas, governos, organizações ou qualquer grupo criado com uma finalidade específica. Ainda que seja formada por uma ou mais pessoas físicas, que são as responsáveis pela entidade criada, a pessoa jurídica (juridical person, em inglês) possui uma personalidade jurídica independente e diferenciada em relação a cada um de seus membros. Isso significa que a pessoa jurídica é representada enquanto entidade própria perante a Justiça e o Estado, aos quais responde por seus atos. Ou seja, a princípio, a pessoa jurídica e as pessoas físicas que a compõem não se confundem. Apesar de haver essa diferenciação clara entre a entidade e seus responsáveis, para a Justiça, membros de uma pessoa jurídica também podem ser individualmente responsabilizados por atos da entidade que representam. Isso acontece, por exemplo, quando se comprova que um delito cometido por uma empresa foi decorrente da decisão de um de seus gestores. Nesse caso, tanto a empresa quanto o gestor podem responder separadamente perante a Justiça.
Tipos de pessoas jurídicas Segundo o Código Civil, existe mais de uma classificação de pessoa jurídica. Elas diferentes na forma como são constituídas e nas leis às quais respondem.
Pessoa jurídica de direito público interno Geralmente criadas por lei, são aquelas que representam juridicamente a União, os estados e os municípios, além das autarquias e de todos os outros órgãos que foram a administração pública.
Pessoa jurídica de direito público externo São os Estados estrangeiros e organismos internacionais como, por exemplo, a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). As pessoas jurídicas de direito público externo respondem pelas normas do direito internacional, que são reconhecidas pela legislação interna brasileira.
Pessoa jurídica de direito privado É aquela constituída a partir da iniciativa de seus membros - ao contrário da pessoa física, que adquire esse estatuto a partir do seu nascimento, e da pessoa jurídica de direito público, que é criada por lei.
A pessoa jurídica de direito privado precisa ser formalmente registrada nos órgãos competentes para passar a existir perante a lei. Os registros mais comuns são o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e as inscrições municipais e estaduais. O ato jurídico que representa o trâmite administrativo para a criação de uma pessoa jurídica é chamado de constituição. As pessoas jurídicas de direito privado podem ser tanto particulares como estatais. O que diferencia é a origem dos recursos usados em sua constituição. As estatais são as pessoas jurídicas que contam com a participação do poder público, como as sociedades de economia mista e as empresas públicas. Já a outra categoria enquadra as entidades constituídas apenas com recursos particulares.
Segundo a legislação brasileira, existem seis tipos de pessoas jurídicas de direito privado:
Associações
Sociedades
Fundações
Organizações religiosas
Partidos políticos
Empresas individuais de responsabilidade limitada
Qual a diferença entre pessoa física e pessoa jurídica? A diferença entre a pessoa física e a pessoa jurídica é que, enquanto o termo pessoa física se refere a um indivíduo concreto, um ser humano, a pessoa jurídica representa um sujeito abstrato, como as empresas, as associações, as administrações públicas, dentre outros.

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