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Aula 2 Bas Ges Eng

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Processo de planejamento
Observa-se que o planejamento, como uma função administrativa, é cada vez mais necessário para situações de incerteza, de imprevisibilidade e de instabilidade. O processo de planejamento envolve discussão das seguintes etapas na sua formulação, implantação e acompanhamento: 
Reconhecimento inicial da organização e o meio em que a empresa atua;
Identificação da estrutura valorativa dos dirigentes;
Sensibilização;
Diagnóstico estratégico.
O planejamento representa a primeira função administrativa, por ser exatamente a que serve de base para as demais funções (organização, direção e controle). Ele lida com o futuro. Começa com a determinação dos objetivos e detalha os planos necessários para atingi-los de forma eficiente e eficaz. Depois, define onde se pretende chegar, o que deve ser feito para tanto, quando, como e em que sequência.
A estratégia empresarial constitui, portanto, o conjunto de objetivos e de políticas principais, capazes de guiar e orientar o comportamento global da empresa no longo prazo, em relação ao seu ambiente externo. Toda empresa, consciente ou inconscientemente, tem sua própria estratégia para lidar com as oportunidades e ameaças ambientais para melhor aplicar suas forças e potencialidades.
Atenção!
Os principais componentes de uma estratégia empresarial são: o ambiente de tarefa, a empresa e seus recursos, e a adequação entre ambos, a partir de uma postura capaz de compatibilizar os objetivos, os recursos, as potencialidades e as limitações da empresa com as condições ambientais. Tudo isso, a fim de extrair o máximo das oportunidades externas e expor-se ao mínimo às ameaças, coações e contingências ambientais
Atribuições do planejamento
Enquanto a estratégia especifica o que fazer, o planejamento estratégico especifica como fazer.
Um planejamento tem dupla atribuição:
Definir “o que” deve ser feito = “Objetivos”;
Definir “Como” deve ser feito = “Planos”.
Plano
• Um documento formal que consolida as informações e atividades desenvolvidas no planejamento;
• A formalização do planejamento, uma visão estática;
• São estabelecidos meios para alcançá-los;
• Descrevem como os recursos devem ser alocados e quais atividades devem ser realizadas.
Planejamento
• Definição dos objetivos: Resultados, propósitos, intenções ou estados futuros que as organizações pretendem alcançar;
• Concepção dos planos: Guias que integram e coordenam as atividades da organização de forma a alcançar estes objetivos.
Planos — Quanto ao horizonte temporal
A dimensão temporal depende do grau de mudança ambiental. Em condições de alta variabilidade ambiental planos tendem a menor duração.
O planejamento é feito de modo diferente nos vários níveis organizacionais. Em razão disso, existe uma hierarquia de planos. Vejamos os três níveis distintos de planejamento:
Estratégico: Relaciona-se com objetivos de longo prazo e com ações para alcançá-los, afetando a empresa como um todo (três ou mais anos). É o planejamento mais amplo. Envolve e abrange toda a organização como um sistema único e aberto.
Tático: Relaciona-se com objetivos de médio prazo e meios de atingi-los, afetando somente uma área funcional (geralmente um ano). É o planejamento que abrange cada departamento no nível intermediário da organização. Cada unidade da empresa deve elaborar seu planejamento tático subordinado ao planejamento estratégico.
Operacional: Relacionam-se com objetivos de curto prazo e meios de atingi-los, afetando somente um setor da empresa (períodos curtos e variáveis). É o planejamento que se refere a cada tarefa ou atividade em particular.
O planejamento estratégico é elaborado a partir de três atividades básicas: a análise ambiental, a análise empresarial e a formulação de estratégias capazes de compatibilizar as condições internas da empresa às condições externas do ambiente.
A estratégia empresarial é tarefa do nível institucional da empresa. No entanto, a formulação de estratégias é uma atividade complexa em face da diversidade e da complexidade de forças e fatores ambientais, como também da multiplicidade de forças e fatores internos da empresa.
A estratégia deve considerar a “vocação” da empresa. Há uma variedade de tipos de estratégias: as competitivas (competição) e as cooperativas (ajuste ou negociação, cooptação ou coalizão.
Estratégia empresarial
De um modo geral, a estratégia empresarial deve considerar três problemas específicos: 
Criação de normas e procedimentos para coordenar as atividades, a organização e a integração das próprias atividades internas da empresa; Escolha do domínio produto/mercado; Execução das operações por meio da tecnologia.
A estratégia empresarial pode ser avaliada de acordo com um conjunto de critérios como, por exemplo, objetivos empresariais, ambiente da empresa, recursos empresariais etc.
Os problemas como: empresarial, administrativo e de adequação tecnológica — são de nível institucional, intermediário e operacional da empresa. Para tanto, a estratégia pode ser defensiva, ofensiva ou analítica, dependendo de como se lida com os três problemas mencionados.
 Eficiência é a capacidade de desempenhar corretamente as tarefas, de modo a alcançar os objetivos estabelecidos. Preocupa-se com os meios e fins.
Administração estratégica
A administração da estratégia exige critérios de eficiência e de eficácia, e envolve todo um processo administrativo de planejar, organizar, dirigir e controlar a ação empresarial em todos os níveis da empresa, a saber: institucional, intermediário e operacional.
O planejamento estratégico da empresa apresenta três características principais:
É projetado no longo prazo;
Está voltado para as relações entre a empresa e o seu ambiente de tarefa;
Envolve a empresa como uma totalidade.
Portanto, é genérico, direcionado a longo prazo, e macro orientado, exigindo a participação integrada dos demais níveis da empresa: do nível intermediário, por meio dos planos táticos, e do nível operacional, por meio dos planos operacionais.
O planejamento estratégico envolve seis etapas principais:
Determinação dos objetivos empresariais; Análise do ambiente externo; Análise interna da organização e de seus recursos; Geração, avaliação e seleção de alternativas estratégicas; Implementação da estratégia escolhida por meio de planos táticas e operacionais; Acompanhamento e avaliação dos resultados alcançados. 
Ferramentas utilizadas para ajudar na gestão estratégica da empresa:
Análise de SWOT: divide-se em ambiente interno (forças e fraquezas) e ambiente externo (oportunidades e ameaças).
É uma ferramenta largamente utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa. Ela pode também, em razão de sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenários. O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrônimo de: Antes de formular a estratégia é preciso analisar as tendências do ambiente externo e reconhecer o ambiente interno, ou seja, as competências e os recursos que a organização dispõe.
Fatores externos e internos
Oportunidades: São as variáveis externas e não controláveis pela entidade, que podem criar condições favoráveis, desde que a mesma tenha condições e/ou interesse de usufruí-las. Mudanças e tendências ambientais que têm impacto positivo na organização;
 Ameaças: São as variáveis externas e não controláveis pela entidade que podem criar condições desfavoráveis para a mesma. Mudanças e tendências ambientais que apresentam impacto negativo.
Exemplos de fatores externos (“variáveis incontroláveis”): Queda ou aumento na taxa de juros e surgimento de nova tecnologia.
Forças (Pontos fortes): São as variáveis internas e controláveis pela entidade, que propiciam condições favoráveis para empresa em relação ao seu ambiente.
Fraquezas (Pontos fracos): São as variáveis internas e controláveis pela entidade, que propiciam condições desfavoráveis para empresa em relação
ao seu ambiente.
Exemplos de fatores internos (“variáveis controláveis”): Situação financeira da empresa, qualidade dos seus produtos e suas ótimas instalações.
BSC — Balanced Scorecard: uma das práticas de gestão mais importantes e revolucionárias dos últimos 75 anos.
O BSC contribui para que as empresas acompanhem o desempenho financeiro, monitorando, ao mesmo tempo, o progresso na construção de capacidades e na aquisição dos ativos intangíveis necessários para o crescimento futuro. 
Também pode ajudar muito na gestão estratégica pelo fato de reunir as principais perspectivas envolvidas: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e desenvolvimento das pessoas. Segundo Kaplan e Norton (1997), o balanced scorecard reflete o equilíbrio entre objetivos de curto e longo prazo, entre medidas financeiras e não financeiras, entre indicadores de tendências e ocorrências e, ainda, entre as perspectivas interna e externa de desempenho. 
Esse conjunto abrangente de medidas serve de base para o sistema de medição e gestão estratégica por meio do qual o desempenho organizacional é mensurado de maneira equilibrada sob as quatro perspectivas.
O BSC permite descrever a estratégia de forma muito clara, por meio de quatro perspectivas: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e crescimento. Além disso, todas estas perspectivas se interligam, formando uma relação de causa e efeito.
Processo de planejamento
O processo de planejamento envolve ainda a discussão das seguintes etapas:
Definição dos planos de contingência; Definição do negócio, missão, visão, valores, diretrizes estratégicas e objetivos estratégicos; Definição dos mecanismos de implantação e de monitoração e avaliação; Definição dos responsáveis, prazos e orçamentos; Definição das ações/estratégias.
Já os níveis de planejamento compreendem o estratégico, tático e operacional. E todos os tipos de planos são traduzidos em procedimentos, orçamentos, programas, regras ou regulamentos. O principal objetivo do planejamento é a busca do alinhamento estratégico e a minimização do “cabo de guerra”.
Planejamento tático: planejamento elaborado em cada departamento no nível intermediário da empresa. Ele representa a ligação entre o planejamento estratégico e os planos operacionais voltados para a execução das tarefas e operações.
As principais características do planejamento tático são:
É projetado para o futuro próximo ou as atividades atuais da empresa em nível de departamentos; Está relacionado com o controle e a integração das operações atuais da empresa, focalizando a alocação de recursos.
Atenção!
O planejamento produz um plano como resultado imediato. Um plano descreve um curso de ação e procura responder questões como: o que, quando, como, onde e por quem.
Processo decisório
O planejamento é mais bem compreendido quando se estuda o processo decisório, ou seja, a tomada de decisão sobre o que fazer, quem deve fazer, quando, onde e, muitas vezes, como.
A decisão é um processo sequencial que engloba seis elementos comuns:
Atenção!
Assim como o processo decisório, a decisão envolve um diagnóstico do problema e alternativas para o problema, a análise e comparação dessas alternativas, a seleção e escolha da melhor. O processo decisório diz respeito a uma racionalidade limitada e, por isso, o tomador de decisões procura sempre alternativas satisfatórias e não as alternativas ótimas, que demandam tempo e recursos que nem sempre estão disponíveis.
Já as decisões podem ser programadas (computacionais) ou não programadas (baseadas em julgamentos) e podem defrontar-se com estados da natureza apresentados sob três formas: incerteza, risco e certeza.
Planos Táticos: Os planos táticos são implementados por meio de políticas.
Planejamento operacional: Envolve os esquemas de tarefas e operações devidamente racionalizados e submetidos a um processo reducionista típico da abordagem de sistema fechado.
O planejamento operacional apresenta as seguintes características:
Montado à base de processos programáveis e com técnicas computacionais; Preocupa-se com o que e como fazer; Voltado para otimização e a maximização de resultados; Tem caráter imediatista, abrangência local e caracterizado pelo detalhamento com que se estabelece as tarefas e operações.
O planejamento operacional se baseia em uma infinidade de planos operacionais que proliferam nas diversas áreas da empresa. Embora heterogêneos e diversificados, os planos podem estar relacionados com métodos, dinheiro, tempo ou comportamentos, entre outros.
Procedimentos: Aqueles relacionados com métodos são denominados procedimentos. Eles servem para estabelecer a sequência de passos (ou de etapas) a serem seguidos para a execução dos planos, sendo transformados em rotinas e expressos em fluxogramas (vertical, horizontal, de blocos) ou listas de verificação;
Orçamentos: são relacionados com dinheiro (como, por exemplo, fluxo de caixa, orçamentos, encargos sociais, reparos e manutenção de máquinas, despesas).
Programas: são relacionados com o tempo (cronograma, Gráfico de Gantt, PERT etc.).
Regulamentos: são os relacionados com comportamentos solicitados.
Perguntas:
Para que o administrador possa desempenhar eficazmente o processo administrativo ele precisa possuir três habilidades, a saber: R- Técnica, humana e conceitual.
 O processo administrativo é classicamente definido pelas funções: R- Planejar, organizar, dirigir e controlar.
A diferença entre um sistema aberto e um sistema fechado é: R- O primeiro é influenciado por um meio externo e o meio externo o influencia também, e o segundo não recebe influências externas nem influencia externamente o seu meio ambiente.
Ameaças e oportunidades ambientais significam que:
As organizações podem ser afetadas por mudanças na legislação que regem os mercados em que operam;
Mudanças no comportamento dos clientes em um dado segmento de mercado;
Novos nichos pouco explorados que têm potencial de investimento apesar de desconhecidos;
Negociações com os sindicatos dos empregados em busca de melhorias salariais e incentivos para os empregados da empresa.

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