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Revisão - Diarreia Aguda na Infancia

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1 
 
DIARREIA AGUDA NA INFÂNCIA 
 
Norys Josefina Diaz 
 
 
Introdução 
A diarreia aguda constitui uma das principais causas de mortalidade na 
população pediátrica, afetando principalmente as crianças menores de 5 anos. 
Atualmente nos países mais pobres, morrem no mundo quase 2 milhões de 
crianças menores de 5 anos pelas complicações derivadas da diarreia, estando 
apenas atrás das pneumonias e as causas neonatais. 
 No Brasil, grandes avanços foram feitos nos últimos 20 a 30 anos, com 
uma notável queda na mortalidade infantil geral e nas taxas de mortalidade por 
diarreia, que caíram de 11,9 para 0,2 óbitos por mil nascidos vivos, uma 
redução de 98,6% entre os anos de 1980 e 2000. Tal diminuição pode ter sua 
explicação na melhora das condições de saneamento, na redução da 
prevalência de desnutrição, o uso massivo da terapia de reidratação oral, a 
maior cobertura vacinal, o maior acesso aos serviços de saúde e atendimento 
médico e, sem dúvida, a melhora nos índices sociais, como diminuição do 
analfabetismo e diminuição da desigualdade social. Mas ainda existem 
discrepâncias geográficas e entre classes na população, fazendo com que se 
mantenha uma diferença importante quando os índices de mortalidade infantil 
são comparados com os de países como os Estados Unidos, onde o número 
de mortes por diarreia em crianças menores de 5 anos é de 300 por ano. 
 Os dados apresentados oferecem uma visão da importância que tem 
conhecer os elementos básicos do tratamento adequado da diarreia aguda e 
suas complicações. 
 
Conceito 
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS (2005), a diarreia aguda 
define-se como a ocorrência de 3 ou mais episódios de fezes líquidas ou 
semilíquidas em um período de 24 horas durante no máximo 14 dias. 
 
Geralmente, o início é abrupto, a evolução é autolimitada e a duração 
não ultrapassa 5 a 7 dias. Quando as fezes são sanguinolentas, denomina-se 
Disenteria. 
 Fisiologicamente, a diarreia resulta do desequilíbrio entre absorção e 
secreção de água, afetando tanto o intestino delgado quanto o grosso. 
 
Fatores de risco que favorecem a aparição da doença diarreica 
 A transmissão de organismos enteropatógenos geralmente ocorre via 
fecal-oral, pelo contato direto com matéria fecal ou indireto através de água, 
2 
 
alimentos, mãos e utensílios contaminados. Alguns fatores favorecem a 
aparição da doença, como: 
 Condições sanitárias, ambientais inadequadas, como a deposição de fezes 
ao ar livre, falta de água potável e de coleta de lixo, moradias em lugares 
impróprios. 
 Desmame precoce antes dos 6 meses de idade. 
 Falta de educação na higiene para a lavagem das mãos, de alimentos, uso 
de mamadeiras. 
 Aglomeração de crianças em creches e escolas junto com cuidados 
inadequados de prevenção de diarreia. 
 Falta de acesso aos serviços de atenção primária. 
 Analfabetismo materno. 
 Escassez na dotação de antiparasitários e antibióticos nas unidades de 
unidades de saúde. 
 Falta de acesso a programas de capacitação para a equipe dos serviços 
básicos de saúde. 
 Condições próprias da criança como uma relação cripta/vilosidade 3:1 e não 
4:1 como no adulto, pH gástrico maior, níveis menores de IgA e maior 
resposta a enterotoxinas no intestino imaturo. 
 
 
Etiologia 
 
Tabela 1. Etiologia da diarreia aguda na infância 
Vírus Bactérias Parasitas Toxinas 
Rotavírus E. coli enteropatogênica Giardia lamblia S. aureus 
Calicivírus 
(Norovírus e 
Sapovirus) 
E. coli enterotoxigênica 
E. coli enteroagregativa 
E. coli enteroinvasiva 
E. Histolytica C. botulinum 
Adenovirus E. coli entero-hemorragica Cryptosporidium spp Salmonella 
Astrovirus Clostridium perfrigens Isospora belli B. cereus 
Herpes Shigella Strongyloides 
stercoralis 
 E. coli 
toxigênicas 
Citomegalovírus Salmonella Trichuris trichiura 
 Campylobacter jejuni S. mansoni 
 Clostridium difficile 
 Plesiomonas spp. 
 Aeromonas 
 Vibrio parahaemolyticus 
Vibrio cholerae 
 
 Edwardsiella spp. 
 
Os rotavírus continuam sendo a principal causa de diarreia aguda, seguido pela 
E. coli enteropatogênica. 
3 
 
Avaliação Clínica 
É importante avaliar e sentir a condição geral da criança, o grau de 
hidratação, a presença de desnutrição e a possibilidade de septicemia. 
Deve-se investigar: 
1. História do problema atual: Quando iniciou o quadro, características 
das evacuações, número de evacuações por dia, presença de sangue 
nas fezes, presença de vômitos, febre, tosse, exantemas, presença de 
irritabilidade ou letargia, presença de sede e diurese. 
2. Antecedentes: 
 Alimentação prévia e atual, grau de aceitação de líquidos, uso de soro 
caseiro, uso de mamadeiras, preparações, hábitos higiênicos, condições 
sanitárias; 
 Imunizações; 
 Doenças pré-existentes; 
 Uso prévio de medicações. 
3. Exame Físico: observar sinais de desidratação (ver Tabela 2), estado 
de alerta, olhos fundos?, turgor de pele. 
Outros sinais: sangue nas fezes, desnutrição?, marasmático?, 
edematoso? fome? dispneico? taquipneico? febre? 
Outras infecções: pneumonia, otite, infecção urinária. 
 
Nunca esquecer de pesar a criança, pois o peso será parâmetro muito 
importante para decidir o plano a seguir e comparar com o peso anterior, caso 
a mãe saiba o peso prévio da criança, e depois avaliar a efetividade das 
medidas tomadas. 
 Quadros diarreicos em desnutridos moderados e graves, em neonatos e 
pacientes com patologias prévias, como cardiopatas, hepatopatas e nefropatas 
tem uma gravidade maior e estes deverão ser avaliados com especial atenção. 
 Olhos fundos e turgor da pele diminuído podem estar presentes em 
pacientes desnutridos sem estar relacionados com desidratação. 
 No exame físico, quatro elementos são muito importantes: estado de 
alerta da criança, turgor da pele, presença de olhos fundos e mudanças na 
perfusão capilar. Outros dados a serem considerados são: presença ou não de 
lágrimas, saliva escassa e/ou espessa, fontanela deprimida e presença de 
taquipneia (respiração de Kussmaul); este último relacionado com acidose 
metabólica, em pacientes sem febre ou doença respiratória. 
 
Lembrar que: 
 - O peso é o melhor parâmetro para controlar a oferta de líquidos e estado de 
hidratação. 
 - Os dados principais para conhecer o estado de hidratação no interrogatório clínico 
serão a presença de sede moderada ou intensa e a diurese nas últimas horas. 
 - No exame físico os elementos mais importantes são o estado de alerta da criança, o 
turgor da pele, a presença de olhos fundos e as mudanças na perfusão capilar. 
4 
 
Tabela 2. Avaliação da desidratação em pacientes com diarreia (OMS, 2005) 
 
 
Tratamento 
Os objetivos do tratamento são: 
 Prevenir ou tratar a desidratação e o desequilíbrio de eletrólitos e ácido-
básico. 
 Prevenir a desnutrição, oferecendo alimentação adequada e precoce 
durante a hidratação. 
 Prevenir futuros quadros de diarreia com uso de zinco. 
 O principal componente terapêutico para o tratamento da diarreia é a 
terapia de reidratação oral (TRO), feito com as soluções recomendadas pela 
OMS. 
 
Tabela 3. Quadro de composição das soluções de TRO 
Componente SRO 1 
1975 (g) 
SRO 2 
2002 (g) 
SRO 1 
mEq/L 
ou 
mmol/L 
SRO 2 
mEq/L 
ou 
mmol/L 
Resomal 
mmol/L 
Valores máximos e 
mínimos aceitáveis 
Cloreto de Sódio 
 
3,5 2,5 90 75 45 60 – 90 mEq/L 
Cloreto de Potássio 1,5 1,5 20 20 40 15 – 25 mEq/L 
Glicose 20 13,5 111 75 125 Até 111 mmol/L 
Cloro - - 80 65 70 50 – 80 mEq/L 
Citrato trissódico 2,9 2,9 10 - 7 8 – 12 mmol/L 
Sinais clínicos Situação A Situação B Situação C 
1. Observe 
Condições gerais Bem, alerta Irritado, intranquilo Letárgico, inconsciente, 
hipotônico 
Olhos Normais Fundos (enoftalmia) Muito fundos e secos 
Sede Bebe normal 
sem sede 
Sedento, ânsia para 
beber 
Bebe com dificuldade,não é 
capaz de beber 
 
2. Explore 
Turgor da pele 
(prega) 
Normal Retorno lento em 2 
segundos 
Retorno muito lento, mais de 2 
segundos 
3. Decida 
 Não tem sinais 
de desidratação 
Se apresenta 2 ou mais 
sinais, tem algum grau 
de desidratação 
 
Se apresenta 2 ou mais sinais, 
tem desidratação grave 
4. Trate 
 Plano A Pese e aplique 
Plano B 
Pese e aplique 
Plano C urgentemente 
5 
 
dihidratado 
OU Bicarbonato de 
sódio 
2,5 - - 10 - - 
Magnésio - - - - 3 - 
Zinco - - - - 0,3 - 
Cobre - - - - 0,045 - 
Osmolaridade - - 311 215 294 200 – 310 mmol/L 
Peso total 27,9 20,5 - - - - 
 
 
PLANO A 
 
Continuar a alimentar normalmente a criança: 
 Manter a lactância materna, não usar fórmulas diluídas, respeitar as 
condições culturais e financeiras da família dentro das necessidades de saúde 
da criança. 
 Oferecer pequenas refeições várias vezes por dia. Uso de mamadeiras 
pode aumentar as náuseas. Uso de fórmulas com teor diminuído de lactose 
não tem indicação de entrada, mesmo em pacientes desnutridos, a menos que 
existam francos sinais clínicos de intolerância à lactose. 
 
A indicação de jejum, dietas restritivas, diluição do leite e a recomendação de 
alimentos com muito açúcar, que podem aumentar o número e quantidade de 
evacuações, assim como alimentos que estimulam a motilidade intestinal como 
café, chá preto, chocolate e bebidas carbonatadas, levam à diminuição de 
ingestão de vários nutrientes, acarretando desnutrição e prolongando o quadro 
diarreico. 
 
Suplementação com zinco: 10 a 20mg diários em maiores de 6 meses, por 
10 a 14 dias, previnem futuros episódios de diarreia durante os próximos 2 a 3 
meses. 
 
Orientações sobre quando retornar: 
 Febre alta persistente por mais de 3 dias 
 Paciente come ou bebe pouco 
 Evacuações muito frequentes e/ou abundantes 
 Sangue nas fezes 
 Vômitos e sede constantes. 
 
Exames laboratoriais 
 Não existe indicação rotineira para uso de exames laboratoriais. Podem 
estar indicados em caso de surtos comunitários, diarreia em menores de 3 
meses; disenteria, viagens, toxemia. 
 
6 
 
Uso de outras medidas terapêuticas 
Os antieméticos podem ser usados com cautela, basicamente pelos 
efeitos colaterais de tipo neurológico, como sonolência, liberação 
extrapiramidal (Dimenidrato, Metroclopramida) 
A Ondansetrona mostrou, em alguns estudos, efeito rápido na supressão 
do vômito, com diminuição do uso de hidratação endovenosa e maior facilidade 
para administrar TRO, porém pode incrementar o risco de prolongamento do 
intervalo QT no ECG. Pacientes de risco são aqueles com baixo K e Mg no 
sangue, os que tem patologia cardíaca de base e aqueles que estão tomando 
outras medicações que podem prolongar o QT. 
 As drogas antissecretoras, como o Racecadotril, podem ser efetivas em 
casos de cólera em crianças. 
 Não existe indicação para uso de drogas antidiarreicas como os 
derivados opióides, especialmente em crianças menores de 5 anos. 
 
 
PLANO B 
 
Para crianças com algum grau de desidratação: 
 TRO: 75 -100ml/kg em 4 horas divididos em 4 tomadas. 
 Em crianças que tomam leite materno, continuar a oferecer. As crianças 
que ingerem alimentos sólidos ou fórmulas deverão aguardar o final das 4horas 
para serem realimentadas. 
 
Como oferecer TRO: 
 Menores de 6 meses: seringa ou copo, a cada minuto. 
 De 6 meses a 2 anos: copo, a cada minuto. 
 Maiores de 2 anos: copo, com goles frequentes. 
 Oferecer água pura nos intervalos nos menores de 6 meses. 
 Se vômitos, esperar 10 minutos e voltar a oferecer TRO mais lentamente 
 Monitorar os sinais de desidratação com frequência e decidir se é necessário 
repetir o Plano B ou passar ao Plano C, tanto durante o tratamento ou ao 
final das 4 horas. 
 
Quando a criança está reidratada? 
 Está mais ativa 
 Acalmou a sede 
 Diurese adequada 
 Turgor de pele normal. 
 
Quando considerar falha da TRO? 
 Volume de fezes muito alto (> 15-20g/kg/h) 
 Vômitos incoercíveis (4 ou mais vezes em 1h) 
7 
 
 Não aceita TRO 
 
Quando usar SNG? 
 Perda de peso após 1 ou 2 horas de tratamento 
 Vômitos persistentes (4 ou mais vezes em 1h) 
 Dificuldade de reidratação por perda fecal alta (> 15-20g/kg/h) 
 Distensão abdominal importante 
 Verdadeira rejeição da SRO. 
 
Como administrar TRO por SNG? 
 20 a 30 ml/kg/hora até hidratação ou 
 5 gotas/kg/min, aumentar a cada 15 minutos até chegar a 40 gotas 
 Se o paciente tiver náuseas ou vômitos diminuir para 10-15ml/kg/h. 
 
Contraindicações da hidratação oral: 
 Vômitos incoercíveis 
 Grande gasto fecal 
 Sonolência, coma 
 Íleo paralítico 
 Lesões extensas de mucosa oral 
 Diarreia com patologia associada 
 Choque hipovolêmico. 
 
Quando usar antibióticos? 
 Cólera 
 Imunossuprimidos (HIV; < 3 meses; neoplasias) 
 Hemoglobinopatias 
 Septicemia 
 Shigela. 
 
Indicação relativa 
 Diarreia do viajante 
 C. difficile francamente sangrante 
 Aeromonas. 
Obs: Não usar em casos de ECEH O157H7, pelo risco de piora no quadro, 
assim como também não usar nos casos de Salmonella sp, por aumentar o 
estado de portador crônico. Nos casos de Salmonella só tem indicação de 
antibiótico quando se trata de S. typhi. 
 
 
 
 
 
8 
 
Tabela 4. Escolha de antibióticos segundo a OMS e outras alternativas 
Causa Escolha do antibiótico 
(OMS) 
Alternativas 
(OMS) 
Outras alternativas 
Cólera Doxiciclina 
Adultos 300mg 
Ou 
Tetraciclina 
Crianças 12.5mg/kg 
 4xd/3d 
 Adultos 500mg 
 4xd/3d 
Eritromicina 
Crianças 12,5mg/kg 
 4xd/3d 
 Adultos 250mg 
 4xd/3d 
 
Ciprofloxacina 
Criança 30mg/kg/d 
 2xd/3x 
 
Cefixima 
Criança 8mg/kg/d 
 2xd/5d VO 
 
Azitromicina 
Criança 10mg/kg/d 
 1xd/3d VO 
 (em imunossuprimidos 
dar por 10 dias) 
Shigella Ciprofloxacina 
Crianças 15mg/kg 
 2xd/3d 
 Adultos 500mg 
 2xd/3d 
Pivmecilinam 
Crianças 20mg/kg 
 4x/d/5d 
Adultos 400mg 
 4x/d/5d 
 Ceftriaxona 
Crianças 50-100mg/kg 
 1xd(IM) 2-5d 
Azitromicina 
Criança 10mg/kg/d 
 1xd/3d VO 
 (em imunossuprimidos 
dar por 10 dias) 
Cefixima 
Criança 8mg/kg/d 
 2xd/5d VO 
Amebíase Metronidazol 
Crianças 10mg/kg 
 3xd/5d 
(10d em doenças graves) 
 Adultos 750mg 
 3xd/3d 
(10d em doenças graves) 
Tinidazol 
 Criança 30-50mg/kg/d 
 1x/3d 
 
Secnidazol 
Criança 30mg/kg/d 
 Dose única 
 
Nitazoxanida 
1 a 3 anos 100 mg 
 2xd/3d 
4 a 11anos 200mg 
 2xd/3d 
Giardíase Metronidazol 
Crianças 5mg/kg 
 3xd/5d 
 Adultos 250mg 
 3xd/3d 
 
Nitazoxanida 
1 a 3 anos 100 mg 
 2xd/3d 
4 a 11anos 200mg 
 2xd/3d 
 
Tinidazol 
Criança 30-50mg/kg/d 
 1x/3d 
 
Furazolidona 
Criança 5-8mg/kg/d 
 2xd/7-10d 
 
9 
 
PLANO C 
 
Indicações da hidratação endovenosa: 
 Choque hipovolêmico com insuficiência respiratória 
 Hipernatremia severa 
 Hiponatremia severa 
 Fracasso da hidratação oral 
 Piora do quadro clínico. 
 
 O primeiro passo será estabelecer um acesso venoso adequado, sendo 
preferido o acesso periférico. Recomenda-se cateteres de maior calibre para 
permitir administração rápida de um grande volume de líquidos. No caso de 
impossibilidade de acesso venoso periférico rápido, considere-se a via 
intraóssea a melhor alternativa. 
 Outra alternativa é um cateter venoso central, em cujo caso prefere-se 
aveia femoral ou a veia jugular interna. 
 A hidratação endovenosa varia dependendo da gravidade da 
desidratação, do tipo (isonatrêmica, hipernatrêmica, hiponatrêmica), do déficit 
de outros íons e da presença de transtornos ácido-base. 
 
Hiponatremia= Na < 120mEq/L 
Hipernatremia= Na > 160mEq/L 
Hipocalemia= K< 3.5mEq/L 
Hipercalemia= K> 5.5mEq/L 
 
A maioria dos casos de desidratação grave é do tipo isonatrêmica. 
 
 
Hiponatremia 
 Em casos de hiponatremia com sódio < de 120 mEq/L usar NaCl 3% 
segundo a fórmula: 
 
 
 
 
Concentração das soluções usadas na correção: 
 NaCl 3% = 0,5 mEq Na/ml 
 NaCl 20% = 3,4 mEq Na/ml 
 Solução fisiológica 0.9% = 1,5 mEq Na/ml 
 
Velocidade de infusão = 5 mEq da solução/kg/h 
 
 
(Na desejado - Na encontrado) x 0.6 x peso Kg = mEq de sódio a ser infundido 
Colocar o sódio desejado como 130 mEq/L 
 
10 
 
Hipernatremia 
 Geralmente devida à administração de dietas hiperosmolares, como 
soro caseiro preparado inadequadamente. Os sinais neurológicos como 
irritabilidade, choro estridente, letargia predominam sobre os sinais de 
desidratação. 
 Tratamento em casos de choque: para expansão inicial, agir como em 
outros casos, depois tentar reduzir o sódio sérico. Pode-se administrar solução 
glicofisiológica (glicose 5% e solução salina 0,9%, 1:1), com velocidade de 
10mEq Na/L em 24 horas. A correção deverá ser programada para ser feita em 
48 horas. A velocidade é controlada com os valores de Na medidos a cada 6 
horas. 
 
Hipocalemia 
Com as perdas de potássio nas fezes ocorre saída de K do meio 
intracelular para o extracelular, com queda dos valores de K total corporal e do 
K plasmático (< 3,5mEq/L). 
A hipocalemia pode manifestar-se como distensão abdominal, náuseas, 
fraqueza muscular, paralisia, até parada cardíaca. O eletrocardiograma mostra 
achatamento da onda T. 
 Tratamento: 
KCl 19,1% = 2,4 mEq/ml 
Concentração máxima 4 mEq/ 100ml de solução. 
Em casos de hipocalemia leve a moderada, com K entre 3,0 - 3,5 mEq/L, 
aumentar o aporte de K mas soluções de manutenção ou na dieta e monitorar 
com dosagens sanguíneas e eletrocardiograma. Na hipocalemia grave, K < 2,5 
mEq/L, fazer reposição venosa com uma velocidade de 0,2-0,4 mEq/kg/h, 
monitorando com eletrocardiograma, níveis séricos e sintomatologia. 
 
Hidratação endovenosa 
 A hidratação endovenosa realiza-se em 2 fases: 
 1ª fase: Expansão para reposição de volemia 
 2ª fase: Manutenção e reposição para repor as perdas sucessivas. 
 A 1ª fase é feita com expansões de 20-50ml/kg que podem repetir-se a 
cada 30 minutos ou uma hora. 
Fazer um dextro no início e na punção coletar amostras para glicemia 
capilar, gasometria, glicemia, creatinina e hemograma. 
 As soluções indicadas pela OMS para serem usadas são as soluções 
de Ringer lactato ou solução fisiológica 0,9%. 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Tabela 5. Composição iônica da solução de infusão intravenosa (WHO, 2005). 
Solução Cátions mmol/L Ânions – mmol/L 
 Na+ K+ Cl- Lactato Glicose 
Preferida 
Ringer Lactato 
130 4 109 28 0 
Ringer Lactato 
com 5% dextrose 
130 4 109 28 278 
Metade de solução 
de Darrow com 5% 
glicose 
61 17 51 27 278 
Aceitável 
Solução salina 
(0,9%NaCl) 
154 0 154 0 0 
Não aceitável 
Solução de Glicose 
(Dextrose) 
0 0 0 0 278 
 
Não é indicado uso de “soro ao meio” (solução de glicose 5% + solução 
fisiológica 0,9%, 1:1) por maior risco de hiponatremia. 
 
 Nos pacientes graves, com respiração acidótica, pode ser associado na 
expansão 1-2 mEq/Kg de bicarbonato, mas geralmente a acidemia será 
corrigida automaticamente com a hidratação adequada. 
 Com resultado de gasometria pode ser feita a correção de acidose 
metabólica segundo as seguintes fórmulas: 
mEq HCO3 = (Bicarbonato encontrado – 15 x 0,3 x peso kg) 
Ou 
 Base em excesso x peso kg x 0,3 
 
Administrar de entrada a metade do valor obtido e, após controle da 
gasometria, administrar o restante dividido em mais 2 doses. 
Diluir o HCO3Na em água destilada ou solução de glicose 5% na 
proporção 3:1. Usar HCO3Na 8,4% → 1 mEq/1ml 
 
 O Anion Gap serve para estimar a origem do acúmulo de íons ácidos no 
corpo, podendo usar o cálculo pela seguinte fórmula: 
 Anion Gap (Hiato Aniônico) plasmático mEq/L = [Na+] – [HCO3
-] – [Cl-] 
 
 Monitorar o paciente a cada 15 a 30 minutos até obter diurese e/ou 
melhora das alterações hemodinâmicas, com pulso radial mais forte, melhora 
da perfusão capilar e aumento da pressão arterial. 
 Se a criança continuar desidratada, mas puder beber, passar ao plano 
B. Se hidratada, passar ao plano A. 
 Se não puder beber, passar para a 2ª fase, mantendo via endovenosa. 
12 
 
 
2ª fase: Manutenção e reposição para repor as perdas sucessivas 
 Para isso, devem ser calculadas as necessidades basais de líquidos e 
eletrólitos para cada paciente. O método mais usado é o de Holliday-Segal, o 
qual assume que para cada 100kcal metabolizadas são necessários 100ml de 
água. 
 Para os primeiros 10kg  100ml/kg 
 Entre 10 e 20kg  50ml/kg 
 Para o excesso sobre 20kg  20ml/kg 
 
Necessidades de eletrólitos: 3 mEq de sódio/100ml de solução 
 2,5mEq de potássio/100ml de solução 
Necessidades de glicose: 8 gramas/100ml 
 
 Para compensar as perdas serão calculados empiricamente os valores 
para as próximas 24 horas. 
 
 
Excreção Lactente 
(ml/kg/24h) 
Lactentes e 
crianças 
(ml/m
2
/24h) 
Perdas insensíveis 45 600 
Urina 50-85 600-1.200 
Fezes 5-10 100-200 
Total de excreção 110-140 1.400-2.200 
 
Ingresos 
Água metabólica 12 200 
Requerimento usual 100-130 1.200-2.000 
 
 
Exames: eletrólitos séricos, creatinina, hemograma, gasometria, urina, 
glicemia. 
 
Medidas preventivas 
A OMS, em seu último relatório, tem considerado 7 medidas base para 
empreender um plano cujo objetivo é a diminuição global das mortes por 
diarreias, estes 7 pontos incluem: 
1. Terapia de Reidratação Oral: esta medida simples apenas é recebida 
por 33% das crianças com diarreia nos países subdesenvolvidos. 
2. Alimentação contínua: só 31% das crianças com diarreia recebem uma 
dieta adequada nos países subdesenvolvidos. 
Tabela 6. Distribuição do balanço hídrico no lactente e na criança (Paniagua, 1987). 
13 
 
3. Uso de zinco: ainda não disponível na rede pública da maioria dos 
países subdesenvolvidos; é bem conhecida sua efetividade para reduzir 
a severidade e a duração dos episódios de diarreia. 
4. Vacina contra rotavírus: seu uso resulta numa diminuição importante das 
internações devidas a diarreia em crianças menores de 5 anos. 
Vacina: desde 2006 a vacina contra rotavírus faz parte do calendário 
vacinal brasileiro. Comercializada numa forma Monovalente Rotarix 
(P[8]G1) e outra Polivamente Rotateq (G1-G2-G3-G4-P1[8]); ambas são 
de uso oral; a Rotarix é administrada em 2 doses e a Rotateq em 3 
doses. Estudos do impacto positivo dessas vacinas já foram 
evidenciados em publicações nacionais e internacionais, apontando 
importante queda do número de internações. A vacina é contraindicada 
em pacientes com imunodeficiência, com malformações congênitas do 
trato gastrointestinal ou com sangramento intestinal ou antecedente de 
intussuscepção ou evento adverso importante com a 1ª dose ou em 
casos de alergia a algum dos componentes da vacina. 
5. Água potável, redes de esgoto e adequadas condições sanitárias são 
medidas fundamentais na prevenção de diarreia; a simples lavagens das 
mãos pode potencialmente reduzir o número de casos de diarreia em 
até 40%. 
6. Lactância materna: crianças recebendo leite materno exclusivo nos 
primeiros seis meses de vida e que continuama recebê-lo até os dois 
anos de idade tem mais resistência ante a infecções e menos 
severidade das doenças, inclusive da diarreia. 
7. Suplementação de Vitamina A: tem mostrado ajudar significativamente 
na redução da mortalidade infantil, especialmente para a diarreia e 
sarampo. 
 
 
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