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FISIOTERAPIA PREVENTIVA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA DEFINIÇÃO A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial – PA (PA ≥140 x 90mmHg). Associa-se, frequentemente, às alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e às alterações metabólicas, com aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010). DADOS EPIDEMIOLÓGICOS A HAS é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Prevalência no Brasil : entre 22% e 44% para adultos (32% em média); Mais de 50% para indivíduos com 60 a 69 anos e 75% em indivíduos com mais de 70 anos. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010). A HAS tem alta prevalência e baixas taxas de controle. Em 2001, cerca de 7,6 milhões de mortes no mundo foram atribuídas à elevação da PA (54% por acidente vascular encefálico e 47% por doença isquêmica do coração), ocorrendo a maioria delas em países de baixo e médio desenvolvimento econômico. CLASSIFICAÇÃO DA HAS FATORES DE RISCO Histórico Familiar: Filhos cujo um dos pais é hipertenso apresentam 25% de chances . Se o pai e a mãe são hipertensos a probabilidade aumenta para 60%. Dieta rica em sal: O sal faz com que o corpo retenha líquido e isso pode elevar a carga sobre o coração, aumentando o risco de pressão arterial. O correto é manter a ingestão de sódio em até 1.500 miligramas por dia; Idade: A idade é um fator de suma importância. Jovens e crianças podem ter hipertensão, mas o diagnóstico na maioria dos casos é realizado a partir dos 35 anos; Sedentarismo: O risco de pressão alta se agrava ao se passar muito tempo sentado no trabalho, em casa e não incorporar atividade física na rotina. Etnia: A etnia é um dado importante, pois a hipertensão é mais comum em pessoas negras; Consumo abusivo de álcool: Consumir com regularidade e de forma abusiva bebidas alcoólicas pode provocar um aumento grave na pressão arterial e ocasionar insuficiência cardíaca, batimentos irregulares e AVC. PREVENÇÃO PRIMÁRIA Hábitos Alimentares Saudáveis: Peso corporal: a manutenção do índice de massa corporal entre 18,5 e 24,9 kg/m2 é o ideal. Circunferência da cintura não seja superior a 102 cm para os homens e 88 cm para as mulheres Sal: a ingestão de sódio deve ser 2,4 g/dia (6 g/dia de sal). Álcool: o consumo de bebida alcoólica , no máximo,30 ml/dia de etanol para homens e 15 ml/dia para mulheres PREVENÇÃO PRIMÁRIA Gordura: no máximo 30% do valor calórico total da dieta deve ser de gorduras, sendo a saturada até 10% e o colesterol até 300 mg/dia. Potássio: consumo de 75 mmol ou 4,7 g/dia de potássio (verduras, legumes, frutas, principalmente cruas, e leguminosas como feijões, ervilha, lentilha, grão-de-bico, soja). PREVENÇÃO PRIMÁRIA Atividade Física: Exercícios aeróbicos: início deve ser gradativo, frequência de 3 a 5 vezes por semana, 30 minutos por dia, com o grau de intensidade de acordo com a adaptação fisiológica do indivíduo. Exercícios anaeróbios: musculação, saltos, abdominais, flexões e agachamentos. Início gradativo, frequência recomendada é de 3 a 5 vezes por semana, de acordo com a intensidade e tipo de atividade realizada. PREVENÇÃO PRIMÁRIA Interrupção do tabagismo; Controle do estresse emocional; PREVENÇÃO SECUNDÁRIA Tratamento medicamentoso, Tratamento não medicamentoso: vide prevenção primária.
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