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TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS


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TEORIA DAS RELAÇÕES TEORIA DAS RELAÇÕES 
INTERNACIONAISINTERNACIONAIS
Relações Internacionais como disciplina
1a Guerra Mundial – caráter industrial e tecnológico – capacidade bélica de destruição material e humana; 
Necessidade de conhecimento das relações internacionais e os mecanismos de produção das guerras.
Criação das primeiras cátedras na Europa;
Estudo das relações internacionais ocorria desde o sistema europeu de estados formalizado pela Paz de 
Westphália(1648) – reduzido a estadistas e intelectuais, cujas respostas eram dadas através do Direito 
Internacional, da diplomacia e da história diplomática.
Fluxos de capitais da economia internacional e o surgimento de potências fora do perímetro europeu – 
necessidade de criar uma nova disciplina.
Produção de uma visão integrada do meio internacional além da História, Economia, Direito e da Política 
Internacionais.
2a Guerra Mundial – armas nucleares e o surgimento de novos Estados através do processo de descolonização 
e posteriormente da globalização. 
Construção do perfil teórico- conceitual das Relações Internacionais – Paradigmas (Thomas Kuhn).
Forte influência dos Estados Unidos – principal centro de conhecimento – conservar a posição hegemônica do 
país.
 
A evolução Teórica das Relações Internacionais
1º Grande Debate – pós 1930
 
LIBERAL-IDEALISTA
Organizações Internacionais - Regulação jurídica
Livre-comércio - Vantagens mútuas/paz
Democracia -Cooperação/Direito Internacional
Natureza humana é boa/defeito das instituições;
Fim da Guerra Fria→retomada das teses liberais/Neoliberalismo/internacionalização do 
capital/globalização financeira/cooperação nas resoluções dos problemas.
 
Crise pós-1930/ Guerra Fria/ Armas nucleares/ Mundo Bipolar/ Realidade 
conflituosa
REALISMO
Estados são atores fundamentais
Estados buscam a maximização do poder
Separação entre política externa e interna 
Separação entre política externa e interna: 1- High Politics: segurança militar/estratégia 
 2- Low politics: economia, social, cultura, política doméstica
Sistema Internacional é anárquico/ equilíbrio de poder/ visão pessimista de Mundo/ realidade imutável/ 
cooperação movida por interesse dos Estados/ relação Custos X Benefícios.
Autores realistas clássicos: 
1. Tucídides(471-400 a .C.) →”Guerra do Peloponeso”;
2. Maquiavel(1469-1527 d.C.)→”O Príncipe”;
 3. Hobbes(1588-1679 d.C.)→”O Leviatã”.
4. Carl von Clauzewitz(“Da Guerra”
Autores contemporâneos:
Edward Carr(“Vinte anos de crise 1919-1939);
Hans Morgenthau(“Política entre as nações – O esforço pelo poder e a paz);
Raymond Aron(“Paz e Guerra entre as nações”);
Henry Kissinger; Robert Gilpin; Stephen Krasner; Susan Strange,etc.
 
LIBERALISMO NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Pontos centrais: 
-Associada ao surgimento do Estado liberal moderno – garantir as liberdades individuais;
-Crença no progresso – processo de modernização – progresso humano na sociedade moderna e na sociedade capitalista;
-Visão positiva da natureza humana – princípios racionais podem ser aplicados a R. I.;
-Cooperação benéfica e mútua através das fronteiras internacionais;
LIBERALISMO SOCIOLÓGICO
-As R.I’s não são apenas entre Estados, mas também de relações transnacionais (grupos, pessoas e organizações pertencentes 
a diversos países. – “Pluralismo”; relações mais cooperativas e pacíficas – “comunidade de segurança” – redes 
transnacionais de indivíduos e grupos .
 
-A modernização aumenta o nível de interdependência entre os Estados – força militar é menos útil do que o bem estar;
-Dependência mútua – impacto em todos os lugares; probabilidade de conflitos é baixa;
-Teoria integração – cooperação dos países da Europa ocidental- direção a um novo centro, cujas instituições possuem ou 
exigem jurisdição sobre Estados nacionais - “transbordamento” de uma área específica estimula o aumento da mesma em 
outras áreas.
-“interdependência complexa” – as relações eram coordenadas pelos líderes de Estado, mas a situação não é a mesma : 1- as 
relações entre Estados não são somente entre líderes, mas por muitos atores; 2- relações transnacionais entre muitos atores e 
a força militar é menos útil – habilidade de negociação.
-Valorização das organizações internacionais; atores transnacionais; modernização;
LIBERALISMO INSTITUCIONAL
-As instituições internacionais promovem a cooperação entre os Estados e diminuem a desconfiança e o medo mútuo – as 
instituições sozinhas não podem garantir as transformações das R. I’s;
-Uma instituição internacional pode ser a OTAN, a União Européia, um conjunto de regras também chamados de “regimes”.
- um alto nível de institucionalização reduz os efeitos desestabilizadores da anarquia multipolar.
LIBERALISMO REPUBLICANO
-As democracias não entram em guerras entre si – valores morais comuns – cooperação econômica. – resolução pacífica dos 
conflitos;
- Regimes democráticos são controlados pelos cidadãos que são contrários à guerra;
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