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FARMACOGNOSIA 1 – Introdução Castigo dos deuses: Primeiros curandeiros - preces e rituais, que incluíam o que se poderiam considerar “poções mágicas”. Histórico As plantas medicinais foram descobertas pelo homem através da procura por alimentos, e desde então, foram aplicadas empiricamente para o tratamento de patologias Plantas: Plantas com propriedades conservantes; Plantas com propriedades cosméticas; Plantas com propriedades medicinais; Plantas tóxicas. FARMACOGNOSIA FARMACOGNOSIA Escolha das ervas: primeiro pela cor, odor, forma ou raridade, no entanto a aplicação de qualquer erva ou mistura de ervas a um distúrbio específico deve ter sido o resultado de muita experimentação, na base da tentativa e erro, ao longo de muitas gerações. 2 - Histórico FARMACOGNOSIA Cont. Histórico FARMACOGNOSIA Farmacognosia Cont. Histórico Matéria Médica: eram todas as informações referentes a medicamentos e seus usos. Pedanius Dioscorides: grecoromano, farmacologista e botânico, considerado o fundador da Farmacognosia por intermédio da sua obra “De materia medica”, Precursora das Farmacopeias. tratado com cerca de 600 plantas Século 1º ao Séc. XVI, 1815 – Seydler criou o termo FARMACOGNOSIA em seu trabalho ANALECTA FARMACOGNOSTICA como sendo: ciência que estudava as drogas, de origem natural, usadas no tratamento de enfermidades. Divisão da Matéria Médica: • Farmacologia; e • Farmacognosia Farmacognosia Farmacognosia Cont. Histórico Farmacologia: estuda ação e dinâmica do medicamento. Farmacognosia: é a ciência que estuda os princípios ativos, aplicados em farmacologia, oriundos dos animais e plantas, com menos ênfase na sua ação. Objetivo: • Dominar a linguagem e a terminologia específicas desta área científica; Final do Século XIX: nascimento da Química Farmacêutica com a síntese de um grande número de substâncias orgânicas, tendo alguns atividade terapêutica. Nova divisão da Matéria Médica 6.1 – Farmacologia 6.2 – Farmacognosia 6.3 – Química Farmacêutica Farmacognosia 3 - DECLÍNIO DA FARMACOGNOSIA 2ª guerra mundial FARMACOGNOSIA 4 – Renascimento da Farmacognosia 4.1 - 1º Fato: Descoberta dos medicamentos de origem vegetal pelos leigos; Insatisfação com eficácia e custo da medicina moderna; e Revolução Verde 4.2 – 2º Fato: Reconhecimento pelas indústrias Farmacêuticas do valor de certas plantas de uso popular; Uso destas plantas como fonte de novos medicamentos ou uso de seus constituintes como protótipos de novos fármacos. FARMACOGNOSIA 4 – Renascimento da Farmacognosia 4.1 - 1º Fato: Descoberta dos medicamentos de origem vegetal pelos leigos; Insatisfação com eficácia e custo da medicina moderna; e Farmacognosia Farmacognosia Revolução Verde 4.2 – 2º Fato: Reconhecimento pelas indústrias Farmacêuticas do valor de certas plantas de uso popular; Uso destas plantas como fonte de novos medicamentos ou uso de seus constituintes como protótipos de novos fármacos. FARMACOGNOSIA Cont. do Renascimento da Farmacognosia 8.3 - 3º Fato: em fase de desenvolvimento Farmacobiotecnologia: Ex: Produção de insulina humana através da alteração genética de uma cepa não patogênica de E. coli. FARMACOGNOSIA 5 - FARMACOGNOSIA 5.1 - Conceito atual: ciência que estuda a matéria prima natural de origem animal ou vegetal. 5.2 – Origem da Palavra: Pharmaco Fármaco Gnosia Conhecimento Farmacognosia atual Farmacobotânica e Etnobotânica e Quimiossistemática Farmacozoologia Etnofarmacologia Farmacognosia Farmacognosia Objetivos: • Respeitar o conhecimento popular sobre o uso de plantas medicinais; • Conhecer os grandes grupos de substâncias de origem natural dotados de atividade farmacológica ou com interesse tecnológico Farmacêutico; • adquirir conhecimentos que habilitem ao reconhecimento dos fármacos e conhecer todos os processos intermédios de processamento, desde a origem até à utilização farmacêutica final; • Compreender as ferramentas básicas da biotecnologia aplicadas à produção de medicamentos e suas implicações bioéticas; Objetivos: • adquirir conhecimentos sobre às técnicas aplicáveis ao controle de qualidade dos fármacos, em obediência às normas oficiais e para executar as metodologias analíticas e métodos instrumentais de análise aplicáveis a esse fim; • estudar as propriedades físicas, químicas, bioquímicas e biológicas das drogas de origem natural; • Procurar novas drogas de origem natural; • Realizar pesquisa científica nas áreas de fitoquímica, química microbiana, biosíntese, biotransformações, quimiotaxonomia e em outras áreas biológicas e químicas. Farmacognosia Farmacognosia Importância da Farmacognosia A Farmacognosia busca através do estudo de vários aspectos, envolvendo plantas medicinais, promover o uso racional de suas espécies. Peumus boldus/Boldo do Chile Monimiaceae. Melissa officinalis/erva-cidreira Lamiaceae 11 – Ramos da Farmacognosia 11.1 - Farmacoergasia – cultivo e coleta da droga natural. 11.2 - Farmacoquímica – define a percentagem dos constituintes químicos, investiga e determina a composição química das drogas ou bases medicamentosas. Fitoquímica; 11.3 – Farmacofísica – métodos espectroscópicos, métodos cromatográficos e índices físicos. 11.4 – Farmacobotânica – conhecimento botânico do fármaco. FARMACOGNOSIA Cont. Ramos da Farmacognosia 11.5 – Farmacoetmologia: ramo da Farmacognosia que se preocupa com a origem do nome da droga de origem natural. Atropa Belladonna, Linnaeus, em 1700, denominou esta planta de Atropa Belladonna, Atropa, baseando-se em Atropos que era, segundo a mitologia grega, a divindade responsável pela morte das pessoas; “belladonna” (mulher bela). extratos de Atropa nos olhos, efeito midriático. FARMACOGNOSIA 11.5 – Farmacozoologia: conhecimento do fármaco de origem animal. 11.6 - Farmacoetnologia (Etnobotânica)– se preocupa com o estudo do conhecimento e das conceituações desenvolvidas por qualquer sociedade a respeito do mundo vegetal; este estudo engloba tanto a maneira como um grupo social classifica as plantas, como os usosque dá a elas. Farmacognosia Farmacoetnologia ou etnofarmacologia: consiste numa transferência que trata de práticas médicas, especialmente remédios, usados em sistemas tradicionais da medicina. Etnobotânica/ Sociedades avançadas Etnofarmacologia como Farmacopéias ferramenta de transferência Sociedades Primitivas (Pajés, curandeiros e raizeiros) Farmacognosia RELAÇÃO HOMEM X NATUREZA PLANTA ALIMENTO HABITAÇÃO VESTUÁRIO LAZER REMÉDIO ou MEDICAMENTO GENÉTICA LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA Botânica Química ANTROPOLOGIA MODELAGEM MOLECULAR Ensaios Biológicos Etnofarmacologia Farmacologia 10 – Ciências que Auxiliam a Farmacognosia 10.1 – Química: através do reconhecimento da dosagem dos constituintes químicos, utilizando para tanto dados analíticos; Estabilização dos fármacos destruindo ou inativando as enzimas. O polimorfismo é definido como a habilidade de uma molécula (fármaco) de existir sob mais de uma forma cristalina, a qual determina Propriedades tais como: compressibilidade, higroscopicidade, estabilidade e solubilidade. FARMACOGNOSIA Farmacognosia 10.2 – Física: Define e avalia o grau de pureza através do ponto de fusão, índice de refração, densidade, métodos cromatográficos, etc. 10.3 – Biologia: testes biológicos 9 – Campos de atuação da Farmacognosia 9.1 – Recursos Vegetais 9.2 – Recursos Animais – hormônios; enzimas; etc. 9.3 – Microrganismos – antibióticos; soros; vacinas; etc. DROGAS 1 – Conceito Farmacognostico: Droga é todo produto de origem vegetal ou animal, que coletada ou separada da natureza e submetida a processo de preparo e conservação, tem composição e propriedades tais, dentro da sua complexidade, que constitui a forma bruta de medicamento. 2 – Origem das drogas 2.1 - Mineral Química Farmacêutica 2.2 - Vegetal 2.3 - Animal Farmacognosia 2.4 - Droga Derivada: são produtos derivados de animal ou vegetal, obtidos diretamente , Cont. de Drogas 2.4 - Droga Derivada: são produtos derivados de animal ou vegetal, obtidos diretamente, isto é, sem o uso de processos extrativos delicados. Ex: látex da papoula usado na produção do pão de ópio; e mel de abelha. 3 – Classificação das Drogas quanto ao Habitat 3.1 – Droga Silvestre 3.2- Droga Exótica 3.3 - Droga Aclimatada – Erythroxylon coca - cocaína – nativa do Peru e Bolívia Aclimatada - Java e Sri-Lanka 4 – Condições para que a Matéria seja considerada Droga em Farmacognosia Ser de origem animal ou vegetal; Ter sido submetida aos processos de coleta e extração; e Encerrar propriedades farmacodinâmicas ou ser considerada como necessidade farmacêutica. 5 - Outros conceitos que merecem destaque 5.1 – Constituinte químico: 5.2 – Princípio Ativo 5.3 - Marcador Químico Ex: ácido mecônico identifica o pão de ópio na presença de cloreto férrico (coloração vinho) Cont. Conceitos 5.4 – Fármaco ou Medicamento - substâncias que independentemente de sua origem, composição, forma e apresentação, são empregados em determinada dose para prevenção e tratamento de doenças ou para modificar sistemas fisiológicos. 5.5 – Fitoterápico: produtos ou fármacos obtidos das plantas para fins terapêuticos. Ex: Acheflan Cordia verbenaceae 5.6 – Fitofármaco: "é a substância ativa, isolada de matérias-primas vegetais ou mesmo, mistura de substâncias ativas de origem vegetal". Cont. Conceitos 5.7 – Remédio: um termo amplo, referindo-se a qualquer processo ou meios usados com a finalidade de cura ou prevenção. 5.8 - Veneno: toda substância que administrada em excesso ocasiona envenenamento ou morte. Farmacognosia 5.8 - Veneno: toda substância que administrada em excesso ocasiona envenenamento ou morte. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Veiga Junior et al.; Plantas medicinais: cura segura? Quím. Nova vol.28 no.3 São Paulo May/June 2005 Carolina Nogueira Maia. Plantas Medicinais: Atualidades e Pespectivas. Universidade Estadual de Montes Claros, MG. (Matos & Matos. J. F.; Introdução a Fitoquímica. 1ª edição, Editora da UFC, 1989. ROBBERS, J.E.; SPEEDIE, M.K.; TYLER, V.E. Farmacognosia e farmacobiotecnologia. Sao Paulo: Premier, 1997. TREASE, G.E.; EVANS, W.C. Pharmacognosy. 14a. Ed., London: Saunders Comp., 1996. UGAZ, O. L. Investigación fitoquimica – Métodos en el estudio de productos naturales. Pontificia Universidad Catolica del Peru, 1994. http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/10446 mfvanderlei@ltf.ufpb.br
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