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Sistema Endócrino: Glândulas e Hormônios

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Glândula
	Hormônio
	Produção
	Hipófise
	Horm. de Crescimento (GH)
	Somatotrofo
	
	Prolactina
	Lactotrofo
	
	Horm. Adenocorticotrófico (ACTH)
	Corticotrofo
	
	Horm. Estimulador da Tireoide (TSH)
	Tireotrofo
	
	Horm. Folículo Estimulante (FSH)
	Gonadotrofo
	
	Horm. Luteinizante (LH)
	Gonadotrofo
	Tireóide
	Tetraiodotironina (T4)
	Coloide/vesiculas
	
	Triiodotironina (T3)
	Coloide/vesiculas
	
	Calcitonina
	 
	Paratireóides
	Paratormônio (PTH)
	Células Principais
	Pâncreas Endócrino (Ilhotas de Langerhans) 
	Insulina
	Células Beta
	
	Glucagon
	Células Alfa
	
	Somatostatina
	 
	Adrenal
	Epinefrina (adrenalina)
	Medula
	
	Norepinefrina (noradrenalina)
	Medula
	
	Cortisol
	Zona fasciculada
	
	Aldosterona
	Zona Glomerulosa
	
	Androgênio
	Zona Reticular
	Região
	Hormônio
	Ação
	Hipotálamo
	Somatostatina
	(-) GH na hipofise
	
	Fator Inibidor de PRL
	(-) PRL na hipofise
	
	Oxitocina
	Produção de leite
	
	Vasopressina (ADH)
	Reabsorção de água
	 Rim 
	1,25-diidroxicolecalciferol
	Absorção de Ca+2 e P
Resistência Hormonal: Ocorre quando há um antagonista ligado ao receptor do hormônio (agonista), impossibilitando a indução de resposta celular por este. Ou também quando um ou mais componentes da via de sinalização estão comprometidos. 
Com a ligação do hormônio a seu receptor, este altera sua conformação, caracterizando um sinal. O sinal é utilizado para ativar um ou mais mensageiros intracelulares, que se ligarão a proteínas efetoras, que por sua vez modificarão funções celulares específicas. O conjunto de ligação hormônio-receptor + ativação de mensageiros + regulação de proteínas efetoras é conhecido como via de transdução de sinal, ou via de sinalização, e seu resultado final é a resposta celular. 
Eixo Hipotálamo-Hipófise
Este eixo possui três tipos de células: 1) neurônios hipotalâmicos (que liberam Hormônios de liberação hipotalâmicos - XRH); 2) células da hipófise anterior (que liberam Hormônios tróficos hipofisários - XTH); 3) glândulas endócrinas periféricas (que irão liberar hormônios periféricos – X). 
O hipotálamo possui núcleos compostos por neurônios parvicelulares (conhecidos com neurônios peptidérgicos) que produzem peptídeos com capacidade regulatória para a adeno-hipófise; estes núcleos, por liberarem estimuladores da hipófise, podem ser chamados de “região hipofisiotrófica”. O hipotálamo não possui atividade endócrina, pelo fato de não secretar tais peptídeos na corrente sanguínea periférica, uma vez que estes chegam a seu destino-alvo através da circulação porta. O hipotálamo produz dois hormônios inibidores: a Somatostatina (SS), que inibe o GH, e a dopamina, que inibe a secreção de prolactina. 
A neuro-hipófise libera ADH e oxitocina, ambos sintetizados como pré-pró-hormônios pelos neurônios magnocelulares do núcleo supraóptico e do núcleo paraventricular. O primeiro terá ação renal, uma vez que promove a antidiurese, ou seja, retenção de água. Já a oxitocina terá ação no útero gravido, estimulando o parto, e nas glândulas mamárias, estimulando a produção de leite durante a amamentação. 
A atividade da hipófise é bem regulada devido ao fato desta estar ligada e bem próxima ao hipotálamo. A hipófise é dividida em neuro-hipófise, que não possui atividade endócrina, sendo relacionada a liberação de ADH (Hormônio Antidiurético, também conhecido por vasopressina), e a adeno-hipófise. As duas possuem origens embriológicas distintas. O ADH é produzido no corpo de neurônios hipotalâmicos e armazenado em vesículas que migram pelo axônio, para a neuro-hipófise, onde são liberados mediante estímulo. O ADH age no túbulo coletor do néfron, onde este hormônio possibilita a reabsorção de água (devido à presença de receptores V2 nesta área), consequentemente diminuindo a diurese. A liberação de ADH é regulada pela quantidade de sangue circulante e pela osmolaridade sanguínea, detectada por células especializadas e distribuídas pela vascularização do sistema nervoso central. 
A adeno-hipófise é caracterizada como glândula endócrina por possuir grande variedade de células secretoras (basófilas, acidófilas e cromófobas) e também por íntima relação à vascularização. 
Hormônios tróficos (adeno-hipofisários):
Produzidos em células acidófilas
Prolactina: produzida nas células lactotróficas, tem como alvo a mama (secreção de leite) e também componentes do sistema imune. Vale lembrar que os lactotrofos diferem-se dos demais tipo celulares, uma vez que não participam de nenhum eixo endócrino, agindo diretamente sobre as células não endócrinas para produzir efeitos fisiológicos, e também por sua secreção ser controlada pelo hipotálamo, que exerce um efeito inibidor;
Hormônio do Crescimento (GH): produzido nas células somatotróficas. Produzem o hormônio do crescimento, ou somatotrofina, que possui como alvo o fígado, que produzirá o Fator de Crescimento Semelhante a Insulina tipo I (IGF-I). O GH é liberado mediante ação do GHRH. A inibição ocorre através da Somatostatina e por feedback negativo do IGF-I. O próprio GH também exerce feedback negativo em uma alça curta, inibindo a produção de GHRH, e aumentando a liberação de Somatostatina. O GH é um hormônio diabetogênico, porque, assim como cortisol, ele diminui a sensibilidade à insulina. Efeitos Diretos do GH: regulação do metabolismo energético no fígado, músculos e tecido adiposo (preservação de proteínas e carboidratos sejam preservados, enquanto lipídios sejam utilizados, devido a ativação da lipase HS). O GH é considerado um hormônio anabolizante, que aumenta a captação celular de aminoácidos para que sejam incorporados em proteínas. Efeitos Indiretos do GH: mediados pelo IGF-I, que irá regular a diferenciação, proliferação e metabolismo celular. 
Produzidos em células basófilas
Hormônio adenocorticotrófico ou corticotrofina (ACTH): hormônio estimulador do córtex adrenal (zonas reticulada e fasciculada), produzido pelas células corticotróficas. Este circula na forma de hormônio não ligado. Ele aumenta abruptamente a produção de cortisol e andrógenos, aumentando a expressão gênica. O feedback negativo se dá quando o cortisol inibe a expressão do gene da POMC e a secreção de ACTH;
Hormônio Folículo estimulante (FSH) e Hormônio luteinizante (LH): produzidos pelas células gonadotróficas, terão ação nos testículos e ovários, regulando a função destes em ambos os sexos. A liberação de ambos é mediada pela ação do GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas);
Hormônio estimulador da tireoide (TSH): produzido nas células tireotróficas estimuladas pelo TRH do hipotálamos. Este hormônio liga-se a seu receptor nas células epiteliais da tireoide. O T3 inibe a expressão da subunidade glicoproteica do TSH, e também a produção de TRH. A sensibilidade dos tireotrofos ao TRH também é diminuída. 
Vale lembrar que o núcleo supraquiasmático (SCN) é uma região hipotalâmica constituída por neurônios que impõem o ciclo circadiano. 
Tireoide
Os hormônios secretados pela tireoide são conhecidos por iodotironinas, devido ao acoplamento de duas tirosinas iodadas. São eles: tetraiodotironina (T4, um pro-hormônio cuja produção é mais elevada, cerca de 90%), e triiodotironina (T3, que é a forma ativa do hormônio da tireoide). A conversão periférica de T4 a T3 acontece devido à expressão de desiodases específicas para tironinas (principalmente a desiodase tipo 1), em tecidos com alta vascularização e troca plasmática, como rins, fígado, musculatura esquelética etc. Tal processo fornece T3 circulante para ser captado por outros tecidos. Células da glia do SNC apresentam Desiodases tipo 2, que mantém a concentração de T3 constante, mesmo quando há baixa de T4. A desiodase tipo 3 é considerada “inativante”, uma vez que esta retira um iodo do anel interno do T4, convertendo esta a uma forma inativa de T3, o rT3. 
A síntese de hormônios tireoidianos requer dois componentes básicos: iodeto e tireoglobulina (Tg).
O iodeto é ativamentetransportado para dentro da glândula através de um simporter 2Na/1I, conhecido como NIS (cuja expressão é estimulada pelo TSH). Depois de passar para o tireócito, o iodeto é transportado para o lúmen do folículo, por um transportador de iodeto/cloreto, denominado pendrina. Este iodeto é imediatamente oxidado a Iodo e organificado à moléculas de tirosina, que não estão livrem, e sim incorporadas à moléculas de tireoglobulina através de ligações peptídicas. Vale lembrar que a tireoglobulina é continuamente transportada para o lúmem folicular, sendo iodada e convertida a monoiodotirosina (MIT) ou diiodotirosina (DIT). Após esta iodação, duas moléculas de DIT são incorporandas, gerando T4, ou uma molécula de DIT e uma de MIT, para formar T3; esta sequência de reações é realizada pela tereoperoxidase (TPO), um complexo enzimático presente na membrana apical que só funciona na presença de H2O2 produzido pela NADPH oxidase (DuOX 1 e 2), também presente na membrana apical. 
Para a liberação deT3 e T4 na corrente sanguínea é necessária a ligação de tireoglobulina ao receptor megalina, seguida pela sua endocitose e degradação lisossomal. 
Efeitos fisiológicos
Efeitos cardiovasculares:
O T3 aumenta a frequência cardíaca (estimula expressão de receptores adrenérgicos). A velocidade e a força das contrações do miocárdio são melhoradas e o tempo do relaxamento diastólico é diminuído;
 Efeitos no metabolismo basal: 
Aumenta a taxa basal de consumo de oxigênio e também a produção de calor. 
Efeitos respiratórios
Aumenta a utilização de oxigênio e também o seu aporte. 
Efeitos na musculatura esquelética 
A função normal dos músculos depende de quantidades ótimas do hormônio da tireoide. Isso pode estar relacionado à regulação da produção e armazenamento de energia. 
Efeito no sistema nervos autônomo e ação da catecolaminas
O T3 pode aumentar a atividade do sistema nervo simpático por aumentar o número de receptores beta-adrenergicos no músculo cardíaco e a geração de mensageiros intracelulares secundários, como o cAMP. 
Efeitos no crescimento e maturação 
Durante a gestação, o T3 atravessa a placenta, tornando funcional o eixo tireóideo fetal. O hormônio tireóideo é importante para o desenvolvimento neurológico e formação apropriada dos ossos. Caso aja alguma falha, o feto pode apresentar cretinismo. 
Efeitos nos ossos
Estimula a ossificação endocondral, o crescimento ósseo linear, e a maturação dos centros epifisários. O desenvolvimento e erupção dentários também dependem do T3, bem como o crescimento das unhas e da epiderme, além da maturação desta última. (estimula liberação de GH?)
Efeitos no sistema nervoso
Regula a velocidade e o ritmo do desenvolvimento do sistema nervoso central, além de aumentar a vivacidade, o estado de alerta, a memória e a aprendizagem, bem como a motilidade muscular do trato gastrointestinal. 
Efeitos nos órgão reprodutores
O TSH estimula a endocitose de coloide, a captação de iodeto, a atividade da TPO, estimula a proteolise de Tg e libera T3 e T4 da glândula. 
Os hormônios tireoidianos circulantes agem sobre a hipófise para diminuir a secreção de TSH. Estes hormônios também agem nos neurônios liberadores de TRH, inibindo a expressão de pré-pró-TRH. 
Hipotireoidismo
Primário 
Ocorre quando há falência na própria tireoide, onde os hormônios tireoidianos são produzidos em quantidades reduzidas, ocasionando falho feedback negativo no eixo hipotálamo-hipófise. Ou seja, há liberação de TSH (bociogênico), ocorrendo bócio. (Doença de Hashimoto – Autoimune – destruição da tireoide – pouco T3 e T4 - hipofunção)
Secundário 
Ocasionado por disfunção da Hipófise na produção de TSH. Deste modo, não há grande funcionamento dos tireócitos. 
Terciário
Ocasionada pela disfunção do hipotálamo, causado por tumor, por exemplo, comprometendo a oferta de TRH. 
Hipertireoidismo
Primário 
Causado pela hiperestimulação da tireoide, como ocorre na Doença de Graves (anticorpos ligam-se aos receptores de TSH)
Secundário 
Ocorre devido a grande liberação de TSH.
Terciário 
Ocorre devido à problema no hipotálamo, que por algum motivo, produz muito TRH. 
Adrenal
As glândulas adrenais, em adultos, produzem duas classes de hormônios estruturalmente distintos: as catecolaminas (epinefrina e norepinefrina) e os esteroides. A porção externa de cada adrenal, ou seja, o córtex, é derivada embriologicamente do mesodrema. Nos adultos, tal porção é dividida em três zonas: Zona glomerulosa, zona fasciculada e zona reticulada. Estas produzem mineralocorticoides, glicocorticoides, e androgênios adrenais, respectivamente. Já a medula adrenal é derivada embriologicamente das células cromafins (da crista neural). As células cromafins da medula possuem potencial de se desenvolverem em neurônios simpáticos pós ganglionares. É nesta região que é sintetizada a norepinefrina. Mas o produto principal da medula é a epinefrina, que nade mais é do que o resultado da adição de um grupo metil à norepinefrina, por ação enzimática. 
Medula Adrenal
As catecolaminas adrenomedulares são secretadas no sangue e agem como hormônios. A medula adrenal não é o único tecido produtor de catecolaminas. 
Síntese das catecolaminas: 
A síntese se inicia com a entrada de tirosina na célula cromafim, e sua posterior hidroxilação, pela atividade da Tirosina Hidroxilase (enzima limitante na produção de DOPA). O composto DOPA é convertido em Dopamina, que é transportada para uma vesícula de secreção (ou grânulo cromafim). Neste grânulo a dopamina é totalmente convertida em norepinefrina, através da Dopamina Beta-Hidroxilase. Geralmente, a norepinefrina passa para o citoplasma, onde é metilada à epinefrina, que volta ao grânulo.
Sua liberação ocorrerá mediante estímulo principalmente pela sinalização simpática descendente em resposta a várias formas de estresse, incluindo exercícios, hipoglicemia, e hipovolemia hemorrágica. O sinal químico para a secreção de catecolaminas pela medula adrenal é a acetilcolina. Esta aumenta a atividade da enzima limitante nas células cromafins, e também estimula a liberação de seus grânulos. 
Mecanismos de Ação
O mecanismo de ação está diretamente relacionado aos tipos de receptores presentes em cada tecido. Há dois tipos de receptores adrenérgicos: os receptores alfa, e os receptores beta. Os primeiros são subdivididos em Alfa 1 e Alfa 2, enquanto os segundos são subdivididos em Beta 1, Beta 2 e Beta 3. 
O fluxo sanguínea aumentado para os músculos é uma ação conjunta da epinefrina e da norepinefrina, sobre o coração, veias e linfáticos. 
A epinefrina promove a glicogenólise no músculo, e a lipólise no tecido adiposo. Estimulam a liberação de Glucagon e inibem a liberação de insulina. 
Córtex Adrenal 
Zona Fasciculada
A zona fasciculada é responsável pela produção do hormônio cortisol. Nesta zona o colesterol é convertido a cortisol em uma sequência de reações. 
No sangue o cortisol é transportado por uma proteína denominada transcortinal, e em menor quantidade pela albumina. 
O receptor glicocorticoide (Gr) encontra-se no citoplasma das células que o expressam, complexada a várias chaperonas. Com a ligação cortisol-Gr há a dissociação das chaperonas, seguida da translocação rápida do complexo até o núcleo e ligação dos elementos de resposta glicocorticoides (GREs), que ficam próximo a promotores basais de genes regulados pelo cortisol. Assim ocorre o aumento da transcrição dos genes-alvo. 
Em geral, o cortisol mantém o nível de glicose sanguínea, bem como funções do SNC e cardiovasculares, durante o jejum. O cortisol também é responsável por aumentar os níveis de glicose durante o estresse e por proteger o organismo contra efeitos de autolesões de resposta inflamatórias e imunes descontroladas. O cortisol também estimula a síntese de eritropoietina, aumentando, logo, a síntese de eritrócitos. 
Ações metabólicas: aumenta glicose sanguínea por estimular a gliconeogênese (aumentando a expressão de enzimas que participam deste processo bioquímico). No períodointerdigestivo o cortisol diminui a captação de glicose pelo músculo (GLUT4), possibilitando que as catecolaminas ajam sobre o tecido adiposo liberando FFAs através da lipólise, para que sejam usados na síntese energética. Ele também inibe a síntese de proteínas no músculo. 
Zona Reticular
O androgênio adrenal é o principal produto da zona reticular. O início da produção deste é chamado de adrenarca (que ocorre devido aos níveis constantes de ACTH e cortisol), que contribui para o aparecimento de pelos azulares e públicos. Os níveis de androgênio (principalmente de DHEAS) continuam aumentando e atingem um máximo entre os 20 e 30 anos, e depois declinam com o avançar da idade. 
A zona reticular difere da zona fasciculada, principalmente, pela composição enzimática e na ocorrência de diferentes vias. 
Zona Glomerulosa
Zona mais externa, produtora do mineralocorticoide aldosterona, que regula a homeostase de sal e o volume. Esta zona é minimamente influenciada pelo ACTH.
O mecanismo de ação da aldosterona, assim como do cortisol, é mediado por um receptor intracelular específico, que irá regular a expressão gênica.

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