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Hormônio TSH e sua função reguladora

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Hormônio
TSH
Tireotropina (TSH): é uma glicoproteína; 
Função: Regula o crescimento e o metabolismo da tireóide e a secreção dos seus hormônios: 
·	Tiroxina (T4); 
·	Triiodotironina (T3). 
Controle: A síntese de TSH é estimulada pelo hormônio hipotalâmico liberador de tireotropina (TRH) e inibida pelos hormônios tireoidianos (T4, T3) 
Secreção: 
Regulada por 2 fatores: 
Ritmo de secreção do TRH 
Ritmo de secreção de T4, T3 (Feed-back negativo) 
Assim, o TSH é secretado de modo contínuo porque a produção da glândula-alvo (tireóide) deve ser contínua! 
Um efeito de inibição tônica da secreção do TSH é exercido pelo peptídeo hipotalâmico somatostatina e pelo neuro-transmissor dopamina. 
Modulação Fisiológica da secreção do TSH e conseqüentemente da produção do hormônio tireoidiano ocorre em pelo menos duas circunstâncias: 
·	jejum; 
·	exposição ao frio. 
Ação: TSH - ações importantes são aquelas exercidas na glândula tireóide. 
TSH - nome = Trópico (i.e.), promove crescimento da glândula e estimula todos os aspectos da sua função
hormônio tireotrófico (TSH), também chamado de tireotrofina, é uma glicoproteína dimérica (subunidade α e β), de peso molecular aproximado de 28.000 e especificidade entre as espécies.
Sua produção se dá nos tireotrofos da adeno-hipófise quando sob estimulação hipotalâmica (TRH), e o aumento na concentração de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) reduz a secreção de TSH. Apresenta meia vida de 30 a 50 minutos e determina a produção e liberação de iodotironinas na tireóide, além de hipertrofia do epitélio secretor devido ao aumento do metabolismo e da síntese de RNAm.
O mecanismo de ação do hormônio em questão na tireóide abrande o aumento do AMPc intracelular, levando, entre outras respostas, ao aumento da captação de iodo; estimula também a quebra de tireoglobulina. Sua secreção é modulada pela retroalimentação dos hormônios tireoidianos, além de ser suprida pela dopamina, somatostatina e glicocorticóides; no entanto, o estimulador principal da secreção de TSH é o frio. O fato de o centro termorregulador ser próximo do hipotálamo com a região de síntese do TRH torna mais fácil o engrandecimento na produção de calor por meio do aumento do metabolismo em resposta à queda da temperatura corporal. Além dos glicocorticóides, a privação alimentar pode reduzir a atividade do eixo hipotálamo-hipófise-tireóide.
A secreção de TSH é pulsátil e circadiana. A primeira (pulsátil) caracteriza-se por flutuações no intervalo de 1 a 2 horas. Todavia, devido à baixa amplitude destas secreções e ao fato de sua meia-vida ser relativamente longa, as concentrações séricas desse hormônio apresenta variação mínima. Já a variação circadiana caracteriza-se por um pico noturno que antecede o começo do sono e, aparentemente, depende do ritmo do cortisol e das flutuações dos hormônios tireoidianos. Caso o sono seja atrasado, o pico de TSH torna-se maior e mais prolongado. Contrariamente acontece quando se dorme mais cedo.
Nos seres humanos, a concentração sérica desse hormônio varia de 0,5 a 5mU/L, com taxa de produção de 40 a 50mU/ dia ou 100 a 400 um/ dia. Essa taxa pode aumentar em até 15 vezes em indivíduos que apresentam problemas na tireóide.
TRH é um tripeptídeo, piroglutamil histidil prolinamida, processado a partir de um grande precursor, o prepro-TRH, cuja estrutura é bastante conservada em mamíferos. O processamento e a clivagem do prepro-TRH dão origem a vários peptídeos, entre eles o TRH. O TRH e seu RNAm encontram-se amplamente distribuídos pelo organismo, no hipotálamo, medula espinhal, pâncreas, retina, entre outros órgãos, onde, na maioria das vezes, sua função é pouco conhecida 
O TRH responsável pelo estímulo à síntese e secreção do TSH é produzido por neurônios parvocelulares situados nos núcleos paraventriculares do hipotálamo médio basal. Estes neurônios se projetam até a eminência média, onde o TRH é liberado em capilares do sistema porta-hipofisário, através do qual chega à adeno-hipófise (2).
TRH tem importante papel na modulação da atividade biológica do TSH, uma vez que é capaz de modificar o processamento pós-tradução, alterando a composição dos carboidratos da molécula de TSH
t4
A tiroxina, também conhecido como tetraiodotironina T4, é um hormônio,produzido e armazenado na glândula tireóide. Tem como função regular a velocidadedo metabolismo e oxigenação dos tecidos. Participando do metabolismo decarboidratos, proteínas e lipídeos. Sua produção se dá na presença de iodo e datirosina, sendo armazenados na forma de proteína. Esse hormônio representa 93%dos hormônios produzidos pela tireóide
A tiroxina é composta pela união de aminoácidos iodados. A sua função é estimular o metabolismo basal das células através de vários mecanismos. Dentre eles, temos:
Aumento do número e tamanho das mitocôndrias, o que disponibiliza mais ATP para as células
Aumento no transporte de íons, principalmente através da bomba Na/K ATPase, o que consome ATP e, portanto, aumenta o calor liberado pelas células
Um maior metabolismo necessita de mais energia, dessa forma há um aumento no catabolismo (degradação) de carboidratos e lipídeos, aumentando, conseqüentemente o apetite.
Uma maior transcrição gênica leva à formação de mais enzimas, o que acelera o metabolismo e aumenta a necessidade de vitaminas (coenzimas) pelo corpo.
Uma maior necessidade de energia leva a um maior fluxo cardíaco, freqüência cardíaca, contratilidade cardíaca e pressão arterial o que, portanto, aumenta o aporte de oxigênio para as células
Um maior aporte de oxigênio leva a uma necessidade de melhor oxigenação do sangue, portanto ocorrerá um aumento na freqüência e profundidade das respirações
Há um aumento da motilidade gastrointestinal
Há uma excitação nervosa, levando à ansiedade, cansaço, nervosismo e insônia (quando em excesso, ver tireotoxicose)
Geralmente a secreção das glândulas endócrinas são estimuladas.
Esses são alguns dos efeitos, outros como tireotoxicose.
Síntese da tiroxina:[editar | editar código-fonte]
A tireóide sintetiza este hormônio combinando iodo oxidado (na forma de I3):
·	Monoiodotirosina + Diiodotirosina = Triiodotironina (T3) 
·	Diiodotirosina + Diiodotirosina = Tiroxina (T4)
Inicialmente, as células foliculares da tireóide sintetizam moléculas de tireoglobulina, que são secretadas para o colóide do folículo da tireóide Nesse processo, partes da molécula de tireoglobulina (em específico o aminoácido tirosina) são fixadas com iodo oxidado, formando a monoiodotirosina e a diiodotirosina. Dessa maneira, a tiroxina, assim como a triiodotironina, são formadas dentro da molécula de tireoglobulina, que é armazenada na glândula. Posteriormente, essa molécula é clivada e os hormônios T3 e T4 são liberados separadamente.[5] A clivagem ocorre através de enzimas peroxidades encontradas nos lisossomos das células tireóideas, para que haja a liberação do hormônio para a corrente sangüínea.
É interessante observar que a tireóide armazena quantidade suficiente de hormônios T3 e T4 para suprir o organismo humano cerca de 30 dias sem nenhuma síntese de novos hormônios. Os sintomas de um hipotireoidismo, portanto, só aparecem cerca de um mês depois do início do problema.
Cerca de 1/3 da tiroxina (T4) produzida é convertida em triiodotironina (T3) antes de atuar no metabolismo das células.[5]
Tanto a síntese como a secreção dos hormônios tireóideos são reguladas pelo hormônio estimulante da tiróide, ou tireotropina (TSH), secretada pela hipófise anterior, ou adeno-hipófise. É transportada pelo sangue, formando um complexo com as proteínas do plasma (liga-se 99% às proteinas plasmáticas, principalmente a globulina tireóidea) e é degradada no fígado.
A tiroxina foi isolada peloa primeira vez em 1919 e sintetizada em 1927. Atualmente utiliza-se tiroxina sintética para tratar doenças causadas por deficiências da tiróide, como o cretinismo (hipotireoidismo congênito) e o bócio endêmico. O remédio de nome comercial Puran T4 é composto de L-tiroxina sódica.
São raros os tecidos que não sofrem uma ação direta ou mesmo indiretados hormônios tireoideanos. Sob seu estímulo, as células aumentam seu trabalho, sintetizam mais proteínas, consomem mais nutrientes e oxigênio, produzem mais gaz carbônico, etc. 
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO: 
A secreção dos hormônios tireoideanos é controlada pelo hormônio hipofisário tireotropina (TSH): Um aumento na liberação de TSH pela adeno-hipófise promove, na tireóide, um aumento na captação de iodeto, na síntese de tireoglobulina e em diversas outras etapas na produção dos hormônios T3 e T4. Como resultado aumenta a síntese e liberação destes hormônios e o metabolismo basal celular, de um modo geral, aumenta. A secreção de TSH, por sua vez, é estimulada pelo fator de liberação da tireotropina (TRF), produzida pelo hipotálamo. 
Ocorre um mecanismo de feed-back negativo no controle de secreção dos hormônios tireoideanos: na medida em que ocorre um aumento na secreção dos hormônios T3 e T4, o metabolismo celular aumenta. Este aumento promove, a nível de hipotálamo, redução na secreção de TRF, o que provoca, como consequência, uma redução na secreção de TSH pela adeno-hipófise e, consequentemente, redução de T3 e T4 pela tireóide, reduzindo o metabolismo basal celular. 
Triiodotironina (C15HYPERLINK "/wiki/Hidrog%C3%AAnio"H12HYPERLINK "/wiki/Iodo"I3HYPERLINK "/wiki/Nitrog%C3%AAnio"NHYPERLINK "/wiki/Oxig%C3%AAnio"O4) é a T3, o hormônio produzido pela glândula tireóide. A falta do hormônio pode causar deficiência visual, dor na barriga, realtando a órbita ocular, causando Exoftalmia ou até Bócio.
A Tri-iodotironina corresponde a 30% dos hormônios produzidos pela tireóide. A Triiodotironina circula pela corrente sanguinea esquerda e reage rapidamente aos tecidos que necessitam do hormônio vascular, sendo assim um regulador metabólico corporal e regional.
Cortisol
O cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, que estão localizadas acima dos rins. O cortisol serve para ajudar o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuir para o funcionamento do sistema imune e manter os níveis de açúcar no sangue constantes, assim como a pressão arterial.
Tem três ações primárias: estimula a quebra de 1) proteínas, 2) gorduras e 3) providencia a metabolização da glicose no fígado. Considerado o hormônio do stress, ativa respostas do corpo ante situações de emergência para ajudar a resposta física aos problemas, aumentando a pressão arterial e o açúcar no sangue, propiciando energia muscular. Ao mesmo tempo todas as funções anabólicas de recuperação, renovação e criação de tecidos são paralisadas e o organismo se concentra na sua função catabólica para a obtenção de energia. Uma vez que o stress é pontual, superada a questão, os níveis hormonais e o processo fisiológico volta a normalidade, mas quando este se prolonga, os níveis de cortisol no organismo disparam 
Na síntese do cortisol a glândula adrenal é estimulada pelo lóbulo anterior da hipófise através do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). A produção do ACTH é modulada pelo hipotálamo, através da secreção por parte deste do hormônio liberador de corticotrofina (CRH). Entretanto, dependendo do tipo do material produzido nos salivettes os resultados poderão mascarar o nível basal.
A secreção de cortisol se dá a partir de um estímulo estressante (atividade física ou contusão em alguma parte do corpo), que transmite impulsos nervosos ao hipotálamo. Este, por sua vez, libera o fator liberador de corticotropina(FLC), que chega a hipófise, cujas células secretam hormônio adrenocorticotrópico que flui pelo sangue até o córtex supra-renal onde será produzido o cortisol[1] .
O cortisol, como qualquer esteróide, atravessa as membranas celulares e actua num receptor glicocorticóide, presente no núcleo e citoplasma. Este receptor recebe a designação de receptor de glicocorticóides do tipo II, pertence à superfamília dos receptores de esteróides, retinóides e hormonas tiroideias. Surge em praticamente todos os tecidos, mas a sua concentração varia com o tipo celular e com o grau de diferenciação da célula.
O cortisol combina-se com o receptor de forma não covalente, alterando a sua estrutura; o complexo gerado liga-se ao elemento regulador dos glicocorticóides induzindo ou reprimindo a transcrição génica. A resposta genética é variável de célula para célula.
O receptor de glicocorticóides pode ligar outros esteróides e o elemento regulador dos glicocorticóides pode ligar, de igual modo, complexos hormona-receptor distintos, mas estes não desencadeiam resposta génica.
Os glicocorticóides provocam uma infra-regulação do próprio receptor.
O receptor de mineralocorticóides, recebe, muitas vezes, a designação de receptor do tipo I dos glicocorticóides; a designação justifica-se porque liga glicocorticóides com uma afinidade dez vezes maior que o respectivo receptor do tipo II, contudo, é um receptor de mineralocorticóides e fixa, sobretudo, mineralocorticóides.
Para concentrações basais reduzidas de glicocorticóide o receptor de mineralocorticóides medeia algumas das acções do cortisol.
É natural que outros mecanismos intracelulares sejam afectados pelo cortisol; apesar de não alterar os níveis de AMPc parece haver uma sinergia com este sistema, muitas das suas acções são mimetizadas por elevação dos níveis de AMPc. O cortisol pode alterar os níveis de GMPc e os fosfolipídidos da membrana.
O hormônio cortisol é conhecido pela sua função catabólica, no equilíbrio eletrolítico e no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos, além de possuir um potente efeito antiinflamatório[1] .
A atuação do cortisol no organismo é antagônica à insulina, por conseguinte sendo análoga à do glucagon.
A acção mais importante é facilitar a conversão das proteínas em glicogénio; o cortisol acentua a degradação e inibe a síntese proteica, mobiliza sobretudo proteínas musculares, disponibilizando aminoácidos para a gliconeogénese. Exceptuando os aminoácidos que participam na neoglicogénese, como a alanina, aumentam os níveis plasmáticos de aminoácidos.
Várias enzimas da gliconeogénese são induzidas, sendo também activados mecanismos de depuração de derivados nitrogenados libertados dos aminoácidos
cortisol e o ACTH normalmente apresentam variações circadianas com picos no período da manhã, sendo os maiores níveis encontrados em torno de 08:00h da manhã e os menores mais a tarde. Assim, é aconselhável realizar a coleta às 08:00h para diagnóstico de insuficiência adrenal e depois das 16:00h para diagnóstico de síndrome de Cushing. 
Valores aumentados: síndrome de Cushing, síndromes de hipersecreção ectópica de ACTH ou CRH, carcinoma ou adenoma adrenal, displasia ou hiperplasia adrenal micro ou macronodular, estresse. 
Valores diminuídos podem ser encontrados em insuficiência adrenocortical (síndrome de Addison), síndrome adrenogenital e hipopituitarismo.
Classificação
Local de produção
Mecanismos de ação
principais ações
Regulação Hormonal
Relação do hormonio com teu curso

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