Buscar

Resumo Prova 1 Assistencia Farmacêutica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo P1 – Assistência Farmacêutica 
 
 Acesso a medicamentos no Brasil no contexto do financiamento da saúde 
 Principais características dos modelos de proteção social 
 Assistência Social: Mercado como canal natural de satisfação das demandas sociais, de 
acordo com os interesses individuais e capacidade de pagamento. Valores: liberdade, 
individualismo, igualdade de oportunidades. 
 Seguro Social: Estado sanciona o contrato, semelhante ao seguro privado, entre empregado 
e empregador para a obtenção dos benefícios que serão proporcionais às contribuições. 
Valores: solidariedade e meritocracia corporativas. 
 Seguridade Social: Estado como principal responsável pela administração e pelo 
financiamento do sistema. Valor: justiça distributiva. 
 Como são financiados os serviços de saúde 
 Modelo contributivo / de seguridade social / de cotas / bismarckiano: financiado por 
contribuições compulsórias patronais e de trabalhadores. 
 Modelo anglo-saxão / beveridgeano: financiado por impostos gerais (Brasil) 
 América Latina e Caribe: combinação eclética dos dois modelos (segmentado e desigual), 
convívio de dois subsistemas: 
 Contributivo: população inserida no mercado de trabalho formal 
 Outro para o resto da população, operado pelos respectivos ministérios da saúde: 
cobertura inferior a da seguridade social. 
 Modelo americano: financiamento misto, recursos federais, dos estados e dos beneficiários. 
 Modelo Russo: praticamente extinto, semelhante ao modelo anglo-saxão, universalidade do 
acesso e no financiamento estatal, ausência do setor privado, provisão exclusivamente 
estatal. 
 A reforma no setor saúde brasileiro 
 Saúde não é uma questão exclusivamente biológica a ser resolvida pelos serviços médicos 
 Saúde é uma questão social e política a ser abordada no espaço público. 
 Sistema de saúde atual 
 Três subsetores do sistema de saúde: 
 Público: serviços financiados e providos pelo Estado 
 Privado: com fins lucrativos ou não, serviços financiados de diversas maneiras com 
recursos públicos ou privados. 
 Saúde suplementar: planos privados de saúde e de apólices de seguros. 
 Financiamento da Assistência Farmacêutica 
 Lei Orgânica da Saúde 8.080: campo de atuação do SUS, execução de ações de vigilância 
sanitária, epidemiológica, de saúde do trabalhador e de assistência terapêutica integral, 
inclusive farmacêutica. 
 Lei N° 12.401: altera a lei orgânica da saúde para dispor sobre a assistência terapêutica e a 
incorporação de tecnologias em saúde no âmbito do SUS. 
 Bloco da Assistência Farmacêutica 
 Componentes básicos da Ass. Farmacêutica 
 Destina-se à aquisição de medicamentos e insumos da assistência farmacêutica no 
âmbito da atenção básica e àqueles relacionados a agravos e programas de saúde 
específicos como contraceptivos e insulinas. 
 Componente estratégico 
 Ações de Ass. farmacêutica nos programas de saúde 
o Controle de endemias: tuberculose, hanseníase, leishmaniose, chagas, outras 
o Sangue e hemoderivados 
o Antiretrovirais do DST-AIDS 
 Tabagismo, alimentos e nutrição 
o Imunobiológicos 
 Componente especializado da Ass. Farmacêutica 
 Estratégia de acesso a medicamentos no âmbito do SUS, busca da garantia da 
integralidade do tratamento medicamentoso em nível ambulatorial, linhas de 
cuidado definidas em protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDT), garantia 
de tratamento em todas as fases evolutivas da doença. 
 Uso racional de medicamentos 
 Quando pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses 
adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e 
para a comunidade. 
 12 intervenções para a promoção do uso racional de medicamentos: 
1. Comitê Nacional, multidisciplinar para coordenar as políticas de uso racional; 
2. Diretrizes clínicas; 
3. Listas de medicamentos essenciais; 
4. Comitês de Farmácia e Terapêutica em distritos e hospitais; 
5. Capacitação em farmacoterapia baseada em problemas na graduação; 
6. Educação médica continuada em serviços: requisito para registro profissional; 
7. Supervisão, auditoria e feedback; 
8. Informação fidedigna e isenta sobre medicamentos; 
9. Educação dos usuários sobre medicamentos; 
10. Não permissão a incentivos perversos; 
11. Regulamentação e fiscalização apropriadas; 
12. Gasto governamental suficiente: disponibilidade de medicamentos e infraestrutura. 
 Medidas regulatórias 
1. Registro de medicamentos mediante evidências de que sejam seguros, eficazes e de boa 
qualidade; 
2. Medicamentos disponíveis no mercado considerados inseguros deveriam ser banidos; 
3. Revisão da classificação de medicamentos sob prescrição; 
4. Estabelecimento de padrões educacionais para os profissionais de saúde; 
5. Registro de profissionais de saúde assegurando a sua competência; 
6. Licenciamento de estabelecimentos farmacêuticos assegurando o cumprimento dos padrões 
de funcionamento 
7. Monitorização e regulação da promoção de medicamentos 
8. Todos os materiais promocionais devem ser isentos, fidedignos, com informações 
balanceadas e atualizadas. 
 Medicamentos essenciais 
 Medicamentos necessários para tratar doenças prioritárias 
 É melhor tratar uma doença mais leve do que deixar agravar e se tornar mais caro. 
 Portaria 533: estabelece o elenco de medicamentos e insumos da relação nacional de medicamentos 
essenciais (RENAME) no âmbito do SUS. 
 Artigo 1°: elenco de medicamentos e insumos da Rename: 
 Relação nacional de medicamentos do componente básico da AF 
 Relação nacional do componente estratégico da AF 
 Relação nacional de medicamentos do componente especializado da AF 
 Relação nacional de insumos 
 Relação nacional de medicamentos de uso hospitalar 
 Artigo 3°: A incorporação, exclusão e alteração de medicamentos e insumos na RENAME 
serão realizadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC). 
 Decreto 7508: parágrafo único, a RENAME será acompanhada do formulário terapêutico nacional – 
FTN que substituirá a prescrição, a dispensação e o uso dos seus medicamentos. 
 Fases da pesquisa clínica 
 Pré-clínica: composta por testes em laboratório (em situações artificiais e em animais de 
experimentação) e sua conclusão pode durar anos. 
 Fase 1: Primeira etapa de testes em humanos de uma medicação cuja eficácia foi comprovada na 
fase pré-clínica. É testado em pequenos grupos de voluntários sadios. Avalia se o medicamento é 
seguro, sua farmacocinética (distribuição pelo corpo), sua farmacodinâmica (como age no 
organismo) e busca a melhor forma de utilização, dosagem, duração dos efeitos e efeitos colaterais. 
 Fase 2: grupo de pacientes maior que na fase 1, porém os voluntários possuem a doença a ser 
tratada. Busca obter informações mais detalhadas sobre a segurança e avaliação da eficácia do 
medicamento. 
 Fase 3: o novo medicamento é comparado com o tratamento padrão já existente, normalmente 
possui dois grupos, grupo controle (recebe o tratamento padrão) e grupo investigacional (recebe a 
nova medicação). Se não houver um tratamento padrão para a comparação, será utilizada além do 
novo medicamento, uma pílula se efeito algum, placebo, com características idênticas ao 
medicamento ativo. Estes estudos determinam o resultado do risco/benefício a curto e longo prazo 
e as reações adversas mais frequentes. 
 Fase 4: esta fase se dá após a aprovação do medicamento, quando ele já é comercializado. São 
estudos de vigilância pós-comercialização, para estabelecer o valor terapêutico, o surgimento de 
novas reações adversas a longo prazo ou confirmação das reações já conhecidas e estratégiasde 
tratamento.

Outros materiais