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Aula 06 Atualidades Panorama Internacional II

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Teoria e Questões 
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AULA 06: PANORAMA INTERNACIONAL II 
SUMÁRIO PÁGINA 
1 – O Oriente Médio e a Questão Palestina 1 - 12 
2 – Irã 13 - 17 
3 – Inclusão digital 18 - 21 
 
Olá, amigos! Bem-vindos à nossa última aula do curso. Foi um prazer 
poder colaborar para a preparação de vocês. Estamos certos de que o esforço 
de vocês será recompensado pela alegria da aprovação. Estamos na torcida! 
 
1 – O Oriente Médio e a Questão Palestina 
 
 
Histórico 
Amigos, é fundamental entendermos um pouco o histórico das tensões 
no Oriente Médio, a fim de sermos capazes de contextualizar os conflitos que 
se estendem desde a década de 1940. 
 
Primeiramente, é preciso destacar que a região do Oriente Médio, 
situada na passagem entre três continentes (Europa, Ásia e África) e dotada 
das maiores reservas de petróleo, desperta grandes interesses geopolíticos e 
econômicos. 
 
De maneira didática, podemos dizer que há três eixos principais de 
tensões na região: 
 
1) Questão árabe-israelense 
2) Questão israelo-palestina. 
3) Luta pela hegemonia árabe 
Questão árabe-israelense 
 
Essa questão foi esteve na origem de quatro guerras e, finalmente, de 
um acordo diplomático de paz (Acordo de Camp David) entre Israel e Egito, o 
qual representou importante marco na política internacional da região. Ela diz 
respeito à negação, pelos países árabes (Síria, Egito, Jordânia, Iraque, etc), do 
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direito de existência do Estado de Israel. Esses países defendiam, portanto, 
que o Estado de Israel deveria ser exterminado. 
 
As guerras decorrentes dessa primeira questão foram: 
 
1ª guerra árabe-israelense (1948-1949) 
2ª guerra: A Guerra de Suez (1956) 
3ª guerra: Guerra dos Seis Dias (1967) 
4ª guerra: Guerra do Yom Kippur (1973) 
 
Vale ressaltar que Israel saiu-se vitorioso em todos os conflitos armados 
elencados acima. 
 
 
 
 
A origem do Estado de Israel está no 
movimento sionista do século XIX – “retorno 
à pátria”. Em 1914, cerca de 100 mil colonos 
judeus já trabalhavam nas colônias agrícolas 
da Palestina. Durante a 1ª Guerra Mundial, a 
Palestina passou para o controle inglês. Em 
1917, o governo britânico emitiu a chamada 
“Declaração Balfour”, por meio da qual apoiava 
a criação de um “lar nacional” judaico na 
região. 
A comoção internacional após a revelação das 
atrocidades do holocausto durante a 2ª 
Guerra Mundial acelerou o processo de criação 
do Estado de Israel. Em 1948, em sessão 
presidida por Osvaldo Aranha, representante 
brasileiro na Assembleia Geral das Nações 
Unidas, foi aprovado um plano de partilha da 
Palestina que criaria um estado judeu e um 
palestino, com voto favorável dos EUA e da 
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União Soviética. 
 
 Estado judeu: 14 mil km² 
 Estado árabe: 11.500 km²; 
incluiria a Cisjordânia e a Faixa de 
Gaza. Jerusalém ficaria na 
Cisjordânia e teria status de cidade 
internacional. 
 
 
 
Questão Israelo-Palestina 
 
Esta segunda questão decorre da implantação do Estado de Israel, em 
1948, na Palestina. Esse conflito opõe o povo palestino, disperso por vários 
países (Israel, Líbano e Jordânia, principalmente) a um Estado, Israel. 
A consciência nacional palestina foi tão forte que criou uma 
representação política coesa: a Organização para Libertação da Palestina 
(OLP), sob a liderança de Yasser Arafat. Os Estados árabes passaram a apoiar 
os interesses palestinos, o que agravou o problema. 
A causa Palestina ganhou grande atenção internacional durante as 
Olimpíadas de Munique, em 1972. Nesse episódio, a organização Setembro 
Negro seqüestrou e assassinou onze atletas israelenses. Nesse momento, os 
acontecimentos ainda eram isolados. 
 
Luta pela hegemonia árabe 
A terceira questão está ligada à aproximação entre o Egito (líder 
tradicional do mundo árabe) e os EUA, na década de 1970. Isso abriu espaço 
de conflito entre Estados árabes pela liderança regional (Iraque e Síria). 
A Revolução Xiita, de 1979, no Irã (que é persa[!], e não é árabe) 
agravou a situação e acrescentou um forte componente religioso, uma vez que 
esse país, passou a apresentar-se como liderança revolucionária do mundo 
islâmico. 
 
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Anos 1980 
 
Desde 1973 (Guerra de Yom Kipur), e, principalmente, desde os 
Acordos de Camp David (1979), a existência do estado de Israel não está 
ameaçada. 
Dos anos de 1980 para cá, embora Israel continue tendo problemas 
com seus vizinhos, foco maior é dado à Questão Palestina (ou Israelo-
Palestina). 
Da década de 1980 em diante, a questão torna-se mais complicada. Em 
1982, Israel invade o Líbano (ambos não se reconhecem) para expulsar a OLP 
do sul do país e para contrabalançar a influência síria na região. 
Uma conseqüência importante da ocupação israelense no Líbano foi o 
surgimento do Hezbollah (Partido de Deus). Trata-se de um movimento de 
resistência contra a ocupação israelense. O Hezbollah não reconhece o Estado 
de Israel. É importante atentar que o Hezbollah não é palestino, é xiita e é 
libanês. Os palestinos, em sua maioria, são sunitas. 
 
Primeira Intifada 
 
Intifada é um termo de origem árabe, o qual pode ser traduzido como 
“revolta”. A 1ª intifada inicia-se em 1987 e vai até 1993, contestando a 
ocupação dos territórios Palestinos por Israel. Uma das conseqüências mais 
importantes da Intifada foi o surgimento do Hamas (fim dos anos 1980). O 
Hamas, desde seu início, coloca-se como movimento mais radical pela 
autodeterminação do movimento da palestina e mais “islamista” do que o 
Fatah (cujo líder foi, por muitos anos, Arafat; e sendo hoje liderado por 
Mahmoud Abbas). 
 
Anos 1990 
 
Em 1990 estoura a 1ª Guerra do Golfo. Saddam Hussein (ditador do 
Iraque) invade o pequeno país vizinho, Kuait, acusando esse país de causar a 
baixa dos preços do petróleo (vendendo mais do que a cota estabelecida pela 
Opep). Apesar da pressão internacional e da determinação do Conselho de 
Segurança da ONU, o Iraque recusa-se a sair. Em 1991, liderando uma 
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coalizão de 28 países, os EUA iniciam intensos bombardeios ao país (operação 
“Tempestade no Deserto”), que teve seu território arrasado e foi obrigado a 
retirar suas tropas do Kuait. Em 1993, o país sofre novos ataques dos EUA, 
após Hussein impedir a entrada de inspetores da ONU no país. Em 1998, o 
Iraque deixa de colaborar com uma missão da ONU e sofre novos ataques de 
mísseis norte-americanos (operação “Raposa do Deserto”). O país sofria, 
ainda, com o embargo econômico decretado pelos EUA, que permitia ao país 
vender petróleo apenas em quantidade suficiente para comprar comida e 
remédios. 
 
A primeira intifada não consegueexpulsar os israelenses dos territórios 
palestinos, mas ela tem outras conseqüências importantes. 
Conseqüências: 
 
 Conferência de Madri (1991): primeira tentativa de negociações 
diretas entre Israel e Palestina (OLP). Ocorre durante intifada. 
 
 Acordos de Olso I (1993): mediação dos EUA (Bill Clinton, Yasser 
Arafat e Yitzhak Rabin) 
 Israel reconhece a OLP e permite o estabelecimento da Autoridade 
Nacional Palestina - ANP (embrião do Estado Palestino) 
 Reconhece a polícia da Autoridade Nacional Palestina - ANP (antiga 
OLP) quanto ao controle das cidades palestinas em Gaza e na 
Cisjordânia 
 Estabelece que Ramallah e Belém seriam administradas pela ANP, 
enquanto que as zonas rurais são administradas por Israel (essa é 
a razão da ocupação dos colonos judeus na Cisjordânia) 
 OLP sai da Tunísia e vai para Ramallah, na Cisjordânia. 
A presença de colonos, protegidos pelas tropas israelenses, materializa 
o projeto de manter sob seu controle uma vasta porção dos territórios. As 
colônias representam a maior armadilha para a paz, pois esses colonos, 
possivelmente, não aceitarão viver, no futuro, sob leis e sob a autoridade 
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palestina, uma vez que grande parte deles deslocou-se movida por um 
sentimento de reconquista da terra bíblica de Israel. 
 
O governo de Israel foi acusado de traição, em razão do 
reconhecimento da ANP. Essa situação levou ao assassinato de Yitzhak Rabin 
por um fanático judeu. 
 
No final dos anos de 1990, houve uma série de iniciativas de paz 
definitiva entre a Autoridade Nacional Palestina e Israel. Houve, no entanto, 
grande frustração palestina, ocasionando uma segunda intifada, que começou 
aproximadamente em 2000. 
 
Anos 2000 
 
A segunda Intifada começou em 28 de setembro de 2000, quando Ariel 
Sharon, líder do partido direitista Likud, resolveu visitar a Esplanada das 
Mesquitas acompanhado de escolta armada. Haram al Sharif, chamado de 
Monte do Templo pelos judeus, fica em Jerusalém Oriental e, além de ser o 
local mais sagrado para os muçulmanos, é disputado entre os israelenses e 
palestinos. 
 
 
 2003: Mapa do Caminho da Paz foi o primeiro documento a embasar 
uma iniciativa entre Israel e Palestina. 
 
 Em 2003, o Quarteto (Estados Unidos, União Européia, Rússia e 
ONU), com consulta às partes interessadas, apresentou um plano 
de paz intitulado Mapa da Paz (Road Map), em que se prevê a 
criação de um Estado Palestino independente na Faixa de Gaza e 
na Cisjordânia, ao lado de Israel. 
 
 2004: Yasser Arafat morre: tinha relações difíceis com a liderança 
israelense. 
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 2005: Ariel Sharon, primeiro ministro Israel, abandona a Faixa de Gaza, 
retira as colônias judaicas (inclusive a força). 
 
 2006: Vitória do Hamas nas eleições diretas livres e ganha o direito sob os 
territórios palestinos; 
 
 2008 houve fragmentação do governo dos territórios palestinos, tendo em 
vista que o Fatah manteve o poder na Cisjordânia e o Hamas assumiu na 
Faixa de Gaza. 
 
 2006: Guerra Israel X Líbano (2ª Guerra do Líbano) 
 
 
A Guerra do Líbano de 2006 foi um episódio do 
conflito árabe-israelense, também conhecido, 
em Israel, como Segunda Guerra do Líbano; no 
Líbano, como Guerra de Julho; no Mundo 
Árabe, como Sexta Guerra Israelo-Árabe. 
O estopim da guerra foi a morte de três 
soldados israelenses e o sequestro de dois por 
milicianos do Hezbollah. Israel respondeu com 
a chamada Operação Justa Recompensa, sua 
maior ação militar no Líbano desde a invasão 
de 1982. A operação começou com fogo de 
artilharia, ataques aéreos e bombardeio naval 
sobre aproximadamente 40 locais no sul do 
Líbano - quase todos supostos redutos do 
Hezbollah, segundo Israel. Estradas e pontes 
também foram atingidas. 
O conflito durou 34 dias e resultou na morte de 
1.200 pessoas no Líbano, a maioria civis, e 157 
israelenses, a maior parte soldados, e destruiu 
parte importante da infraestrutura libanesa, 
além de deixar desabrigados perto de 900 000 
libaneses. Fonte: Wikipédia 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_L%C3
%ADbano_de_2006 
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Em agosto de 2006, após intensas negociações, foi aprovada a 
Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que determinava, entre 
outros pontos, a cessação das hostilidades, a retirada das tropas israelenses 
do território libanês, o desarmamento do Hezbollah e o reforço das forças 
armadas libanesas por uma força armada internacional (UNIFIL), para guardar 
a fronteira, no sul do Líbano. A resolução foi acatada por ambas as partes. 
A Unifil1, criada em 1978, teve mandado reforçado para supervisionar o 
cessar-fogo por terra e por mar entre Israel e Líbano. Israel tenta enfraquecer 
o Hezbollah, mas o que, de fato, ocorreu foi seu fortalecimento desde então. A 
2ª guerra do Líbano foi um grande fracasso político para Israel porque 
fortaleceu o poder político de Hezbolah. 
 
 2007: Hamas ocupa militarmente a Faixa de Gaza, é nesse momento 
que o Hamas rompe com Fatah. O Hamas ocupa a faixa de Gaza, de 
2007 até 2011. A OLP (Fatah) não concorda com essa ocupação. A 
Palestina, nesse momento, eram duas, a Cisjordânia governada pelo 
Fatah e a Faixa de Gaza pelo Hamas. Desde então Israel impõe um 
bloqueio a faixa de Gaza. 
 
 Final de 2008, Israel lançou violento ataque na Faixa de Gaza para 
enfraquecer autoridade do Hamas. 
 
 2007: Conferência de Annapolis – ocorreu nos EUA. Quarenta países 
fizeram parte, o Brasil foi convidado, a solução por dois estados 
(Mapa do Caminho) torna-se consensual. Obteve apoio da 
comunidade internacional para a existência de dois estados. 
 
 
1 O Brasil assumiu, em fevereiro de 2011, o comando da Força-Tarefa Marítima (MTF) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano 
(UNIFIL). 
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Fatos Recentes 
2010 
 
Tentativa de relançar o processo de paz 
 Agosto de 2010: um dos episódios mais polêmicos foi o ataque a 
flotilha da paz da Turquia. Nove ativistas humanitários pró-Palestina 
foram assassinados, e isso prejudicou seriamente as relações entre 
Israel e Palestina. 
 
 Setembro de 2010: ANP e Israel tentaram iniciar negociações diretas. 
Não avançou o processo, porque Israel se recusou a renovar a 
retirada do assentamento dos colonos judeus. 
 
 Dezembro de 2010: Brasil reconhece o Estado da Palestina, de acordo 
com as fronteiras de 1967. 
 
2011 
 Fevereiro de 2011: EUA vetaram projeto de resolução do Conselho 
de Segurança da ONU, apresentado pelos países árabes, que 
condenava o Estado de Israel, por promover a construção de 
assentamentos judeus em territórios palestinos. O texto proposto 
reafirma que todas as atividades israelenses relacionadas aos 
assentamentos nos Territórios Palestinos Ocupados, inclusive em 
Jerusalém Oriental, são ilegais e constituem grande obstáculopara 
alcançar-se a paz com base na solução dos dois Estados - Israel e 
Palestina. Em consequência, projeto de resolução preconiza a 
interrupção imediata da expansão das colônias israelenses, retomada 
em setembro de 2010. 
 A medida é apoiada por mais de 100 países. Todos os 14 membros 
do Conselho de Segurança, inclusive o Brasil, votaram a favor da 
resolução. Somente os EUA posicionaram-se ao lado dos 
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israelenses. Desde 2001, este foi o décimo veto americano sobre o 
assunto (o primeiro da administração de Barack Obama). 
 
 Maio de 2011: conseqüências da Primavera Árabe promovem 
reconciliação entre o Hamas e o Fatah (Acordos de Cairo). Israel é 
contra essa conciliação, pois preferiria ter apenas o Fatah como 
interlocutor. O Brasil apóia a reconciliação entre os dois 
representantes do povo palestino. “Hamas e Fatah assinam acordo de 
reconciliação no Cairo” Estadão maio/2011 
 
 Setembro de 2011: lançamento da candidatura da Palestina como 
membro pleno da ONU. 
Em dezembro, a Palestina foi admitida como membro pleno da 
Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). 
A conseqüência foi o corte da contribuição norte-americana para essa 
organização (EUA contribuíam com 22% dos recursos da UNESCO). O Brasil 
apoiou a iniciativa, a Palestina tornou-se o 195º Estado membro da UNESCO – 
primeira agência especializada do sistema das Nações Unidas a admitir a 
Palestina como membro pleno. 
 
 
 
 
Apesar de ter sido aceita como membro da UNESCO, 
a Palestina ainda não foi aceita pela Assembleia Geral 
como membro pleno das Nações Unidas! 
 
 
Há seis questões centrais do processo de paz: 
 
1. Israel entende que Jerusalém é indivisível e deveria ser sua capital. Para 
todos os demais países, a capital de Israel é Tel Aviv. 
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2. É fundamental a questão dos refugiados palestinos que, desde 1948, não 
têm direito de retorno ao estado de Israel. Hoje, há 4 milhões de 
refugiados nos territórios palestinos. O argumento de Israel é que, em 
algumas décadas, teria uma minoria de população judaica. Israel que ser 
reconhecido como um Estado judeu. 
 
 
Em 1948, com a criação do Estado de Israel, 
estima-se que entre 700.000 e 800.000 
palestinos (80% da população palestina) foram 
expulsos de suas terras e 531 cidades 
palestinas foram destruídas. 
Em 1967, após Israel ter ocupado a Faixa de 
Gaza, cerca de 350.000 palestinos tornaram-se 
refugiados pela segunda vez. 
Hoje existem quase 5 milhões de refugiados 
palestinos. 
Os refugiados representam 70% de toda a 
população palestina. Eles estão dispersos por 
todo o planeta, e as condições de vida variam. 
Cerca de um milhão desses refugiados vivem 
em 59 campos de refugiados localizados na 
Faixa de gaza, Cisjordânia, Líbano, Síria e 
Jordânia. 
 
 
3. Questão das colônias israelenses na Cisjordânia (Israel saiu de Gaza em 
2005). 
4. Garantias de segurança de Israel. Israel exige não ser ameaçada por 
seus vizinhos árabes, tampouco ser vítima de terrorismo, depois de um 
eventual processo de paz. 
5. Fronteiras. A ANP exige que as fronteiras de uma eventual Palestina 
deveriam ser aquelas anteriores às de 1967 (Linha verde). 
6. Relações e possibilidade de cooperação com os vizinhos. Paz com 
vizinhos árabes de Israel. 
 
 
 
 
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Questão de revisão 
 
(Fundação Cesgranrio - BNDES - 2008) 
 
O Grupo Hamas foi o grande vencedor nas últimas eleições legislativas 
palestinas. Tendo em vista o perfil político do Hamas e o resultado eleitoral, 
pode-se afirmar que esse grupo: 
(A) representará a vitória da Resolução nº 242, da ONU, de trocar “terra por 
paz”. 
(B) seguirá os fundamentos de Yasser Arafat, fundador desse partido político. 
(C) atuará mais consistentemente contra a existência do Estado de Israel. 
(D) influirá no reconhecimento internacional do Protocolo de Oslo, de 1993. 
(E) tenderá a reproduzir, em geral, as estratégias políticas praticadas pelo 
aliado Fatah. 
Gabarito: A resposta correta é a letra “c”. 
 
O Hamas caracteriza-se por ser um partido político de vertente religiosa 
radical, possuindo um braço armado. Esse grupo tem-se colocado 
historicamente contra a existência do Estado de Israel. 
 
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2 - Irã 
 
A República Islâmica do Irã localiza-se entre o mar Cáspio e o golfo 
Pérsico, no Oriente Médio. O país passou por uma Revolução, em 1979, que 
derrubou o antigo ditador (Xá Reza Pahlevi) e instituiu um governo baseado na 
religião (teocracia), cujo líder supremo (chamado aiatolá) não é eleito. 
A maior parte da população do país é muçulmana da corrente xiita. O 
país contrapõe-se à Arábia Saudita e ao Egito, países muçulmanos de maioria 
sunita e tradicionais aliados dos EUA no Oriente Médio. O Irã, por outro lado, 
coloca-se como forte opositor da influência norte-americana na região. A 
principal origem dos atritos entre Irã e EUA atualmente é o programa nuclear 
iraniano, pois os EUA desconfiam que o país tem a intenção de desenvolver 
capacidades nuclearas para fins militares (bomba atômica). 
Em 2002, durante o governo de George W. Bush nos EUA, o Irã foi 
incluído no chamado “eixo do mal” – supostos países patrocinadores de 
terrorismo e suspeitos de desenvolver armas de destruição em massa. 
No ano de 2005, com a eleição de Mahmoud Ahmadinejad, líder 
conservador, como presidente do país, o discurso político do Irã passa a conter 
forte defesa de um programa nuclear (que se afirma para fins pacíficos) e forte 
posição anti-Israel. Além disso, o Irã é acusado de fornecer recursos 
financeiros a grupos paramilitares do Oriente Médio, como o Hezbollah 
(Líbano) e Hamas (Faixa de Gaza). 
Durante a Primavera Árabe, o Irã condena o envio de tropas sauditas ao 
Barein, para reprimir as manifestações da maioria xiita contra a monarquia 
sunita. A Arábia Saudita afirma que há claro interesse político do Irã em 
influenciar as políticas na região. 
Em outubro de 2011, os EUA acusam o Irã de estar por trás de um 
plano frustrado para tentar assassinar o embaixador saudita em Washington. 
No fim do ano de 2011, a pressão contra o programa nuclear iraniano 
se acentuou. No âmbito das Nações Unidas, diversas resoluções são votadas 
contra o país persa. 
De acordo com relatório da Agência Internacional de Energia Atômica 
(AIEA), o Irã tem realizado atividades para o desenvolvimento de artefato 
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nucelar – tais como simulações de explosões em computador e experimentos 
com detonadores. 
 
Para entendermos as sanções contra o Irã: 
 
 
1º rodada - Resolução 1737 - Dezembro de 2006 
Proibiu o Irã de comercializar com qualquer país materiais,equipamentos, 
bens e tecnologias que poderiam contribuir com o programa nuclear iraniano 
Estabeleceu uma lista de empresas, entidades e pessoas cujos ativos ligados 
ao programa nuclear foram congelados. 
Estabeleceu um novo comitê de sanções para monitorar o cumprimento da 
resolução. 
Deu um prazo de 60 dias para o Irã abandonar o programa nuclear 
2º rodada - Resolução 1747 - Março de 2007 
Ampliou a lista de ativos congelados, incluindo outras 28 empresas, 
instituições e pessoas na relação, inclusive o banco estatal Sepah e 
companhias administradas pela Guarda Revolucionária. 
Proibiu o Irã de exportar armas de todo o tipo. 
Estabeleceu mecanismos para futuras negociações com o Irã. 
3º rodada - Resolução 1803 - Março de 2008 
Restringiu a importação de todos os itens e tecnologias de "uso dual", tanto 
para uso pacífico quanto militar. 
Ampliou a relação de empresas, instituições e pessoas com ativos congelados 
ligados ao programa nuclear, acrescentando 25 nomes. 
Exigiu dos membros da ONU verificar a natureza de suas importações para o 
Irã para evitar contrabando. 
Expandiu restrições financeiras e de viagens a pessoas e companhias ligadas 
ao programa nuclear. 
4ª rodada - Resolução 1929 - Junho de 2010 
Proibiu a venda de várias categorias de armamentos pesados ao Irã, inclusive 
helicópteros de ataque, mísseis e navios de guerra. 
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Pede que todos os países inspecionem, em portos e aeroportos dentro de seus 
territórios, cargas suspeitas de conter itens proibidos a caminho do Irã ou 
vindos do país. 
Acrescentou os nomes de 40 empresas iranianas e de um alto funcionário 
ligado ao programa nuclear iraniano à lista de ativos congelados. 
 
Fatos recentes 
 
Em janeiro de 2012, a União Europeia anunciou a adoção de um 
embargo ao petróleo iraniano, como resposta ao programa nuclear do governo 
de Teerã. A medida envolve a proibição imediata de novos contratos para a 
compra de petróleo do Irã por parte dos países do bloco. 
Além disso, a União Europeia também vai impor restrições ao Banco 
Central iraniano e expandir uma série de outras medidas já existentes que 
visam diminuir a capacidade do Irã de negociar com outros países. 
Trata-se das medidas mais duras já adotadas pela União Europeia 
contra o país. O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, 
disse que o embargo mostra "a determinação da União Europeia nesta 
questão". 
A União Europeia compra cerca de 20% das exportações de petróleo 
iraniano. A Grécia é um dos países europeus que mais depende do combustível 
do país, pois compra cerca de um terço do petróleo que usa do Irã. Itália e 
Espanha também compram do Irã, cada um, 10% do petróleo que usam. Estes 
países agora terão que procurar novos fornecedores. 
Os principais clientes do Irã, no entanto, não estão na Europa, mas na 
Ásia. Os Estados Unidos já tentaram, com sucesso apenas limitado, convencer 
a Coreia do Sul e o Japão a diminuírem as importações do petróleo iraniano. A 
China, que compra mais de um quinto do petróleo produzido pelo Irã, é a 
chave para o sucesso de sanções contra o país. Mas, o governo chinês não tem 
mostrado disposição de restringir suas importações desse país. 
Outra incerteza é em relação às opções de Israel, se o país pretende ou 
não atacar as instalações nucleares iranianas em 2012. Por enquanto, os 
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Estados Unidos parecem estar tentando convencer os israelenses a dar mais 
tempo para sanções e pressão diplomática. 
A ameaça de um ataque israelense agora foi substituída por um temor 
mais urgente, a ameaça do Irã de bloquear o estreito de Ormuz, na entrada do 
Golfo Pérsico, uma importante rota comercial. 
Um confronto no estreito poderia facilmente evoluir para um conflito 
mais amplo com o Irã. E, devido ao estado volátil naquela região, um conflito 
como este poderia se transformar em uma guerra mais ampla. 
Petroleiros que passam pelo Estreito de Ormuz transportam cerca de 16 
milhões de barris por dia (bpd), ou pouco menos de um quinto dos estoques 
mundiais de petróleo. 
Em dezembro, a 5ª Frota Americana disse que não iria tolerar nenhuma 
interrupção ao tráfego de Ormuz, mas analistas dizem que o Irã pode ser 
capaz de impedir o tráfego no Estreito espalhando minas na área. 
Como podemos perceber, a tensão política gerada pela afirmação de 
poder do Irã no Oriente Médio ainda está bastante longe de dissipar-se. 
 
Questão de Revisão 
 
(Prefeitura Municipal de S. Geraldo – Médico/PSF – 2010 – IDECAN) 
Em trinta anos de estado islâmico, pouco ou quase nenhuma mudança foi 
sentida no Irã. Contudo, as eleições para presidente realizadas em junho de 
2009, detonaram uma onda de protestos no país, que provocaram choques 
entre grupos no seio da população. Os conflitos revelaram ainda, uma grande 
cisão interna, entre simpatizantes de duas alas políticas. Desde então, a 
instabilidade política na terra dos aiatolás tem chamado a atenção de todo o 
mundo. Devido às suspeitas de fraude, militares foram as ruas para protestar 
contra as eleições presidenciais, naquele período. O atual presidente do país, 
Mahmoud Ahmadinejad venceu o pleito. 
As manifestações foram reprimidas violentamente pela polícia. Derrotado, o 
opositor Mir Housseim Mousavi virou o talismã de jovens iranianos. O Irã é 
tradicionalmente conhecido por ser politicamente um: 
 
A) Regime democrático 
B) Regime parlamentar 
C) Regime teocrático 
D) Regime ditatorial militar 
E) Regime monárquico militar 
 
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Gabarito: A resposta correta é a letra “c”. Como vimos, a religião é a base da 
organização política no Irã. Apesar de haver eleições para presidente e cargos 
parlamentares, o líder religioso (aiatolá) é quem, de fato, detém o poder 
supremo no país. 
 
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3 – Inclusão digital 
 
 
 
 
 Pessoal, como sabemos, as significativas transformações experimentadas 
pela humanidade estimularam o desenvolvimento da chamada “sociedade do 
conhecimento”. A informação é, hoje, um dos fatores preponderantes para o 
desenvolvimento econômico e social. Fala-se, inclusive, no surgimento de um 
quarto setor da economia, baseado na geração e compartilhamento da 
informação. Os expressivos avanços científicos alcançados nas últimas 
décadas, além de terem contribuído para alavancar a importância da 
informação em nossa realidade, fazem das novas tecnologias ferramentas às 
quais o acesso é fundamental. 
 O advento de um novo paradigma de sociedade fez nascer, então, uma 
nova forma de exclusão. A inclusão digital trata justamente dessa questão: a 
democratização do acesso às tecnologias da informação. Vejamos, por 
exemplo, estatísticas recentes acerca do quantitativo de pessoas residentes em 
domicílios com acesso à Internet ao redor do mundo: 
 
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 Caros, à primeira vista, a situação brasileira frente a outros países nem 
parece tão ruim. Observem, entretanto, que estes são números absolutos. A 
Suíça tem cerca de 8 milhões de habitantes; a Austrália, aproximadamente 23 
milhões. Nós somos mais de 190 milhões! Pessoal, vale observar, porém, que 
apesar de a conexão doméstica representar a principal forma de acessibilidade 
no Brasil atual, este não é o único indicador relevante. Sabemos que há 
pessoas sem conexão à Internet em casa, mas que têm acesso à rede em 
outros locais, como no ambiente de trabalho e em lan houses, e por outros 
meios, como telefones celulares. A disseminação do uso de smartphones, 
inclusive, responde por boa parte dos recentes avanços na área. Segundo 
dados de 2011, o acesso à Internet por intermédio de dispositivos móveis é 
tão importante quanto o disponibilizado nas lan houses. Conforme 
comentamos, ambos perdem apenas para a conexão doméstica. Essa 
diversidade de meios de acesso certamente tem contribuído para a 
democratização dos meios digitais. Segundo os dados mais recentes 
disponibilizados pelo IBGE, considerando somente o período de 2005 a 2009, o 
acesso à Internet no Brasil cresceu 113%! 
 Visando à mitigação de nossas limitações de acesso às tecnologias da 
informação, o governo brasileiro possui hoje, apenas em âmbito federal, mais 
de 20 programas destinados à promoção da inclusão digital. Há linhas de 
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financiamento, projetos de recondicionamento de computadores usados, 
implantação de telecentros, introdução do uso das tecnologias da informação 
nas escolas públicas, entre outros. 
Redes sociais 
 Redes sociais: a maioria de nós não conhecia estes termos antes da 
popularização da Internet. Não obstante, são conceitos da área de 
Comunicação Social que existem há bastante tempo! Originalmente, redes 
sociais foram concebidas como grupos de pessoas com algum nível de relação 
ou interesse mútuo. O desenvolvimento tecnológico levou ao surgimento de 
redes sociais virtuais, das quais muitos de nós somos íntimos hoje. Facebook, 
LinkedIn, Orkut: todos estes são exemplos de redes sociais online, baseadas 
fortemente na interatividade. Esta interatividade é o que torna tais espaços 
propícios à exposição de idéias, transformando-os em verdadeis vetores de 
informação e conhecimento. Estas redes são, por isso, consideradas também 
mídias sociais, notáveis especialmente pelo alto grau de descentralização e 
capilaridade. Muitas das grandes empresas hoje já contratam profissionais 
especializados, que se dedicam exclusivamente à divulgação de ações e 
produtos em mídias sociais. Entretanto, apesar da ampla utilização 
corporativa, uma das características mais marcantes de tais ferramentas é 
justamente a democratização do poder de gerar e publicar conteúdo. Como 
resultado, 
Questão de revisão 
(FUNIVERSA - 2011 - EMBRATUR - Técnico em Comunicação Social) 
 No livro O poder das multidões, Jeff Howe revela um novo conceito 
segundo o qual as redes sociais virtuais fomentam o trabalho em equipe e 
indicam prioridades institucionais com base na experiência coletiva de 
contribuir com as instituições por meio destes canais de comunicação: site, 
blog, Twitter, Orkut, Facebook. Uma realidade cada vez mais inexorável, 
pois colabora com noções de responsabilidade social, consumo sustentável e 
relações com a comunidade. Esse conceito é conhecido como 
 
 a) crossover. 
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b) cross-media. 
c) crowdsourcing. 
 d) crossfoxing. 
e) crossfield. 
Gabarito: Letra “c” 
 
 Pessoal, aqui a alternativa correta é a letra “c”. Como mencionado no 
texto da questão, crowdsourcing é um modelo de produção baseado na 
contribuição da coletividade. A palavra inglesa crowd significa “povo”, 
“multidão”, e a palavra sourcing, nesta acepção, “terceirização”. 
 Quando uma empresa utiliza as redes sociais para colher a opinião do 
público, ela pratica crowdsourcing; a colaboração de milhares de pessoas em 
artigos da Wikipédia é crowdsourcing; quando uma conhecida marca de 
salgadinhos realiza uma votação entre seus clientes para decidir qual será o 
sabor do novo lançamento da empresa, está realizando crowdsourcing.

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