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QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO E BEM ESTAR DO FUNCIONÁRIO Giovane Rosa dos Santos* Suely Carvalho Santana de Paula** RESUMO A necessidade de qualidade de vida vem se tornando cada vez mais explícita. Faz parte do direito do trabalhador conviver em um ambiente que lhe proporcione satisfação e o motive a trabalhar sempre da melhor forma possível. O ambiente e as relações existentes em um convívio social devem estar alinhados com saúde ocupacional e bem estar. Tem como objetivo geral: Compreender a importância do tema Qualidade de Vida nas empresas, tendo em vista que o mesmo engloba vários fatores importantes nas organizações, e para todos os envolvidos neste processo. e suas aplicações no que engloba o bem-estar no dia a dia do indivíduo. Avaliar o nível da QVT tendo Como base o modelo teórico de Walton (1973); analisar sugestões e procedimentos para otimizar a QVT no ambiente organizacional da empresa pesquisada. A metodologia foi bibliografica e o trabalho mostra as principais aplicações da QVT nos dias atuais e seus resultados. PALAVRAS-CHAVE: QVT. Recursos Humanos. Ambiente de trabalho. 1 INTRODUÇÃO O mundo empresarial mudou nos últimos 70 anos. A saída dos trabalhadores do campo para as cidades continuou existindo, as filosofias de produção sofreram transformações significativas em termos de mecanização e substituição de modelos que regiam a força de trabalho no século passado, e absorveu a partir deste período novas bases no intuito de melhorar o ciclo produtivo dentro das organizações. Identificar os esforços das organizações para desenvolvimento da QVT, avaliar o nível da QVT tendo como base os principais modelos existentes, analisar os impactos positivos da QVT como melhoria para ambos no processo e contribuir para o bem estar do funcionário. Assim como os conceitos das políticas de melhorias para os colaboradores independentemente do setor de atuação, nível hierárquico e capacidade intelectual no quesito trabalho. Na década de 50, precisamente na 1. Graduando em Administração na Fundação Visconde de Cairu 2. Mestre em Gestão em Marketing Duplamente, Orientadora deste Trabalho. 2 Inglaterra onde foram realizados os primeiros estudos da qualidade de vida no trabalho, que incluíam o Indivíduo, o Trabalho e organização. Foi percebido que o termo Qualidade de vida está totalmente ligado com a realização profissional, e o Bem-estar do indivíduo no trabalho e para continuar com alta produção e fazer com que o nível de felicidade aparecesse, e fosse visível tanto intrinsicamente para o funcionário, e extrinsecamente nos valores sociais envolvidos, sendo assim modificações de processos no intuito da melhoria do indivíduo, aparece como aspectos fundamental no que dedilha Colaborador (indivíduo) e o trabalho. Na década de 60, o termo Qualidade de vida foi fortalecido de maneira geral com a conscientização da necessidade de organizar o trabalho como um todo. Os Fatores negativos da produtividade e da ausência de melhorias proporcionou a urgência de implementações massivas no termo bem-estar dos trabalhadores. No início dos anos 70, onde a escassez e baixa produtividade influenciou na necessidade de aplicações de melhorias, surgiu as técnicas de produção japonesas que mostrou ao mundo a capacidade produtiva dentro de um cenário global e destacando-se no fator econômico e de qualidade total em diversos processos. Conforme Gil, (2006pág. 42), durante muito tempo, ao falar-se em qualidade nas empresas, enfatizava-se a produção. Hoje se fala não apenas em qualidade no trabalho, mas também em qualidade de vida dos empregados. Isso significa que os empregados precisam ser felizes. Os resultados positivos que abraçaram o termo produtividade, chegou na década de 90 de forma robusta, com concretizações de tecnologias, projetos desenvolvidos que unem toda a cadeia empresaria no quesito melhoria e se faz nos tempos atuais como fator utilizado por inúmeros países na atualidade. As empresas visam Mostrar os benefícios da aplicação da qualidade de vida no ambiente organizacional e como os impactos de melhoria de processos, produtividade, e bem-estar dos funcionários e somam nos fatores motivacional dentro das organizações. na atualidade estão incluindo suas tecnologias, buscando novas fontes de orientações e investindo em (QVT) dos seus funcionários. proporcionando um nível de satisfação considerável, mas sim utilizar isso como aumento de indicadores produtivos e melhoria dos laços entre empresa, indivíduo e produção. 3 A qualidade de vida é moldada numa ferramenta importante, pois envolve a participação de todos. Este projeto irá mostrar as ações aplicadas nas melhorias de processos, Valores sociais através da implantação, a preocupação que empresas tem no termo visibilidade com o Marketing positivo e as principais teorias e métodos psicológicos nos tempos atuais. Lembrando que a satisfação ela não é só salarial, pois não somente um salário é o principal nível de prazer, Nos Tempos atuais para o colaborador o importante é saber sua contribuição para a empresa, fazer parte de processos, ter visibilidade profissional e contribuir para uma empresa, sendo assim com um plano de carreira, e não utilizar somente o salário como nivelamento de Qualidade de vida, mas sim de condições positivas que alimentem os envolvidos para um viver melhor. 2 EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO As modificações empresariais no termo QVT, abordam os direcionamentos que o prazer e a satisfação do trabalhador tem em fazer parte e produzir no seu trabalho tendo a certeza de que é importante para organização. Fernandes e Gutierrez (1998 apud Limongi-França, 2010), relatam a experiência brasileira em QVT e experiências de sucesso realizadas em vários países do mundo. Para eles, os autores, a qualidade de vida no trabalho, significam a promoção do bem-estar e a saúde do trabalhador, difundida através das práticas no ambiente de trabalho, moldado de acordo as funções e controladas na atualidade como tema de muitos artigos ao longo do grande globo. A satisfação do funcionário pode ser obtida e melhorada através das iniciativas propostas pela QVT, com significativas vantagens também para as organizações, tendo em vista que o colaborador satisfeito produz mais e com melhor qualidade. Reforçando a Origem, A QVT defende o bem estar, a busca pela satisfação e elevação da Motivação para o colaborador dentro da organização. Fatores englobam desde características pessoais para saber onde serão aplicadas e a utilização dos meios para o melhoramento e a percepção tanto interno como externo na vida dos colaboradores como um todo. 4 Neste sentido, Rodrigues (2009) aponta para o fato de que o homem sempre buscou melhorias em sua qualidade de vida, inclusive no contexto do trabalho, procurando facilitar ou obter satisfação e bem-estar para o trabalhador no exercício de sua atividade laboral. Logo as necessidades de proporção que o trabalhador está submetido alcançam o nível de satisfação alto, pois o mesmo não vive somente de salário, e busca o desejo monetário, o termo Home econômico diminui sua intensidade nos tempos atuais, pois as evoluções ocorridas no mundo e nas empresas acrescentaram muito do bem-estar do indivíduo. Para bem atender ao cliente externo, a organização não deve esquecer o cliente interno. Isto significa que, para satisfazer o cliente externo, as organizações precisam antes satisfazer seus colaboradores responsáveis pelo produto ou serviço oferecido. (CHIAVENATO, 2010, p. 487) É impossível descordar de tal afirmação,acima o Colaborador é uma peça importante no carro chefe do sucesso empresarial e o merecimento mutuo será nitidamente visível em todos os setores da empresa, e somará como ganhos e qualidade total em seus processos. O crescimento profissional do indivíduo no ambiente humanístico e voltado para o desenvolvimento humano social, dentro e fora da estrutura organizacional, pois os dois fatores sempre implicaram de forma considerada um ao outro. Segundo Limongi-França (1996), atualmente verifica-se o reconhecimento da importância da QVT para os administradores, qualquer que seja seu nível de formação ou setor de trabalho, tendo em vista a efetiva contribuição para a melhoria da produtividade e das condições ambientais de trabalho. A administração de Recursos humanos que corresponde por grande parte das aplicações da qualidade de vida no trabalho, e desenvolve métodos, procedimentos de aplicações a qualidade, deslumbra o maior dos desafios de aplicações e entendimento do setor. Aplicações que envolverá desde o menor nível hierárquico, até os mais altos dentro da hierarquia da empresa. Corresponder a tais melhorias e pensamentos na atualidade é compor todo o comprometimento das cadeias dentro da empresa, e fomentando valor, inserindo ideias para que o desenvolvimento alcance uma proporção de alto nível na organização. 5 Segundo Walton (1973, p. 11), "A expressão Qualidade de Vida tem sido usada com crescente frequência para descrever certos valores ambientais e humanos, negligenciados pelas sociedades industriais em favor do avanço tecnológico, da produtividade e do crescimento econômico". Para ele a qualidade de vida no trabalho é resultante direta da combinação de diversas dimensões básicas do desempenho das atividades, e de outras dimensões não dependentes diretamente das tarefas, capazes de produzir motivação e satisfação em diferentes níveis, além de resultar em diversos tipos de atividades e condutas dos indivíduos pertencentes a uma organização. 2.1 O TRABALHO E A QUALIDADE DE VIDA Nos últimos Anos muitos pensamentos surgiram, outros foram modificados, alguns aprimorados, e outros deixaram de existir. Enfatizando as empresas que nos últimos anos sofreram modificações conceituais no que conduz a produção das empresas, qualidade em seus produtos e melhoramento da máquina humana que proporciona tudo isso. Segundo Lacombe (2005), até metade do século XX, as pessoas trabalhavam para “ganhar a vida”, hoje é o trabalho que ganha a vida de grande parte das pessoas. É inquestionável, mas correto afirmar que, nos dias atuais a maioria das pessoas é consumida pelo trabalho, tornando-o uma finalidade na vida humana. Percebe-se, portanto, que o trabalho ganha a atenção das pessoas como prioridade, essencialidade e assume o controle da vida humana. Com o passar do tempo as economias do mundo foram se modificando, as empresas foram se moldando e a importância do Trabalho na vida das pessoas foram se concretizando como algo significativo para as pessoas. Atualmente seguindo a linha da qualidade de vida no trabalho torna-se como fator social positivo no quesito bem-estar, pois, acarreta inúmeros fatores que o árduo cotidiano absorve como a dedicação do tempo para trabalhar e ocupando de maneira crucial as prioridades que absorvem toda a essência do lado humano. Nesta perspectiva, observa-se que a atividade profissional na atualidade se torna muito importante na vida das pessoas, tendo em vista que a grande maioria delas trabalha e dedica o maior tempo de suas vidas às atividades laborais nas empresas. 6 Rodrigues (2009) considera que o trabalho detém um valor significativo na sociedade atual, onde as pessoas são inseridas neste mercado cada vez mais jovens, podendo-se comprovar que a empresa em que trabalha passa a ser uma referência em suas vidas até para sua identificação. Enfatizando o termo tempo, é nítido que o valor profissional que é dado na atualidade como prioridade para muitos que buscam a Ascenção salarial, um destaque mais amplo nas empresas, ter melhoramento curricular, para muitos se torna um privilegio ter tempo de sobra nos dias atuais, levando em consideração as atividades que aglomeram o cotidiano de vários trabalhadores ao longo do grande globo. A qualidade de vida no trabalho “QVT” aparece consideravelmente como fator positivo nos tempos atuais. Visando maior nível de felicidade nos colaboradores e melhoria nos processos de produção, concentração, e bem- estar dos envolvidos. Logo, a representatividade que o trabalho causa nos fatores sociais no indivíduo é de certa forma algo que não pode ser rebatido, levando em consideração todo o contexto que compõe o assunto, acaba trazendo a contribuição para sociedade como um todo. 2.2 ASPECTOS HISTORICOS DA (QVT) Que homem é o homem que não sonha com um mundo melhor, mais atrativo as coisas boas que a vida pode nos proporcionar? O homem ao longo da história sobrevive do que trabalha, Trabalho que gera um vínculo extremamente unido que afeta todo plantel de respeito, saúde e gera de certa forma um sentimento positivo e uma obrigação juntamente com os envolvidos neste ciclo, para firmarem um denominador comum chamado felicidade e qualidade de vida. Segundo McGregor (1999), a humanização no ambiente de trabalho e a sustentabilidade são temas em evidência em todo o mundo na atualidade. A qualidade de vida no trabalho, desde a década de 50 é foco de vários estudos, considerando-se um assunto de importância fundamental para as empresas, antes até do que as concepções inovadoras de gestão. 7 É nítido que as inúmeras mudanças que fortalecem a qualidade de vida no trabalho e as estratégias que corroboram positivamente para a inclusão e aplicações dos conceitos ligados a ela, faz com que as empresas unifiquem seus métodos de produtividade visando a visibilidade externa e automaticamente tenham maiores lucros nos processos. O ganho de valor que envolve a percepção humanística dentro do ambiente de trabalho, e as filosofias aplicadas dentro deste contexto, de certa forma mostra a importância que é dada ao funcionário não só pela sua capacidade produtiva, mas, sim pelo que o indivíduo representa além da sua força de trabalho para organização. Representar e significar é a consistência que diferem as empresas na atualidade, pois a força de trabalho que move a máquina organizacional atribui critérios positivos para o trabalhador e de maneira automática acaba trazendo os benefícios que rege o termo capacidade produtiva e prazer para todos. Silva e Matos (2003) afirmam que Taylor, um dos representantes da Administração Científica e pioneiro em estudos sobre o comportamento no ambiente de trabalho, priorizou as tarefas e as formas de obter eficiência, estudando os tempos e movimentos. Afirmando que qualidade de vida no trabalho teve seus primeiros conceitos na década de 50 do século passado; toda via ao longo de inúmeras etapas e observações de critérios que destacava o lado humano e produtivo, o fator social, e o bem-estar ficava de fora. Levando em consideração a linha do tempo e a importância dos estudos mostrados, o desempenho humano foi colocado em evidencia, obteve-se eficiência no quesito trabalho e a qualidade de vida não foi incluso como termo de melhoria. A abordagem comportamental – também denominada behaviorista (em função do behaviorismo na psicologia) – marca a mais forte ênfase nas ciências do comportamento na teoria administrativa e a busca de soluções democráticas pela sociologia – e mais especificamente pela sociologia organizacional e Comportamental.(MCGREGOR, 1999, p.126). 8 Analisando as mudanças globais no período e citando as teorias comportamentais, foi percebido a transparência e delicadeza ao tratar de assuntos que moviam as melhorias na época. Simbolizando a Teoria comportamental, que de maneira objetiva e preocupada inseriu melhorias significativas na área de Administração. Para Bartoski e Stefano (2007), a QVT passou a despertar interesse novamente nos Estados Unidos, a partir do ano de 1979, em razão de se comprovar que a teoria oriental, voltada para a valorização da pessoa e do trabalho em equipe, evidenciava maior comprometimento dos funcionários para com o trabalho, proporcionando evolução dos níveis de produtividade nas respectivas organizações. O assunto “Qvt” e suas tecnologias existentes na atualidade é vista como aplicação de valores que proporcionam visibilidade empresarial, preocupação com os seus trabalhadores, melhoria do aspecto sócio familiar, bem-estar, fomentação da Motivação e crescimento da produção empresarial e aumento significativo dos lucros. 3 MODELOS TEÓRICOS DA (QVT) Segundo o modelo de Hackman e Oldham (1975), os estados psicológicos críticos são criados pela presença de cinco dimensões ‘básicas’ do trabalho, descritas da seguinte forma: Variedade de Habilidades, Identidade da Tarefa, Significado da Tarefa, Autonomia e Feedback. Baseando-se na variedade de habilidades que o cargo possui dirigindo- se as várias habilidades e conhecimentos e responsabilidades que o colaborador possui dentro da organização. O apoio da qualidade de vida compõe toda uma parte física, comportamental, psicologia e de convivência para melhor aplicabilidade. A Identidade do colaborador surge como a importância que o mesmo tem dentro das expectativas da empresa, pois ao aplicar o modelo é necessário possuir um cronograma de etapas até a sua conclusão e a percepção das melhorias de forma mutua, apareça como forma de resultado. O Modelo de Hackman e Oldham (1975), eleva a condição humana e a importância do mesmo para a movimentação da máquina empresarial. 9 O nível de trabalho fica bastante percebido no conceito, pois, nem todos os modelos podem ser aplicados de maneira igual e logicamente as consequências ocorrem de maneira distinta de cada trabalhador. A função de motivar ajuda o aprendiz a mobilizar maiores esforços para a realização da tarefa. O feedback fornecido durante tarefas repetitivas, cansativas e de longa duração pode levar a um imediato aumento da proficiência, o que mostra que age como um tipo de estimulante para a ação (MAGILL, 1993). O feedback pode ter funções diferenciadas de acordo com a interação do indivíduo com o ambiente na realização de uma determinada tarefa, tais como motivar, reforçar ou informar. O Modelo mostra todo o planejamento de tarefas e especificações que incluem desde a autonomia como fator que pode ser desenvolvido para cada colaborador como forma de autoconhecimento e habilidade da empresa; e surge neste contexto o uso do Feedback para elevação de melhoria e ampliação de resultado na busca da motivação do colaborador na organização. 3.1 MODELOS DE QUALIDADE DE VIDA: NADLER E LAWLER (1983) As aplicações do modelo de qualidade de vida esboçada por Nadler e Lawler(1983) são: Participação dos funcionários, Reestruturação do trabalho, Inovação do sistema de recompensa e Melhoria no ambiente de trabalho. A reestruturação utilizada como norte dentro da empresa faz com que os colaboradores conheçam seus limites e atuem de forma autônoma de forma individual o em grupo e possuindo em seu sistema a participação dos funcionários em diversas decisões. As pessoas dependem de certos impulsos para atingir a alta qualidade de produtos e serviços, dentre eles é identificado às motivações para a realização, afiliações, poder e para a competência, como pode ser visto no quadro abaixo, que identifica os impulsos motivacionais. Além de enriquecer e encurtar os laços da linha hierárquica, soma nível de valor para aqueles que estão inclusos no processo de evolução e consequentemente na melhoria da qualidade do produto e serviço. 10 Para Werther & Davis (1983), o crescente interesse em melhorar a qualidade de vida no trabalho demonstra claramente a evolução da sociedade em geral e o nível de instrução das pessoas. A inovação na criação de recompensas para mostrar para os funcionários outros tipos de compensação pelo seu trabalho, mesmo lidando com valores financeiros e o tempo que todo o planejamento envolve, o lado humanístico e racional da qualidade de vida fica lado a lado no critério da produção empresarial. Segundo Chiavenato (1988) esclarece ainda, que as políticas de Recursos Humanos, hoje, devem estar adequadas à filosofia e à política da organização e de forma geral devem abranger cinco subsistemas, a saber: suprimento de recursos humanos com atividades de recrutamento, seleção e integração de pessoal. Com isso a criação de melhorias como: plano de cargos e salários, investimento em mão de obra, qualificação, e a fomentação de melhorias físicas e psicologias na cadeia produtiva soma para o enriquecimento psicossocial e atrativo como diferencial nos tempos atuais deve ser feito de tal forma que pactuem todos os setores da empresa. 3.2 MODELOS DE QUALIDADE DE VIDA: WALTON(1973) Os modelos que qualidades vida sofrem destaques nas organizações. Um dos modelos mais aplicados na atualidade possui categorias de promoção da qualidade de vida, e segmentos que possibilitam o estudo das características na linha da qualidade de vida. Seguindo a linha das 8 posições abaixo, citadas por Walton(1973) como promoção da saúde, bem-estar e produção dentro das organizações. São eles: 3.2.1 Remuneração: Aponta a forma que o trabalhador vive em condições dignas e esteja satisfeito com o que ganha, proporcionando satisfação para sua família e fomentação de seus sonhos através do mesmo, Tendo Visibilidade interna e externa de forma fixa para os inclusos na organização no quesito remuneração. 11 3.2.2 Condições de Trabalho: Esboça a importância da jornada de trabalho na promoção da saúde e bem-estar do funcionário, respeitando o número de horas, e melhoria no desempenho profissional. Aponta o Ambiente físico como fator fundamental para as atividades do funcionário, proporcionando conforto e aumentando o desempenho, demonstrando Preocupação com a segurança do colaborador e elevando o ambiente saudável dentro das instalações e diminuindo o estresse que o dia a dia causa dentro das organizações. 3.2.3 Uso e desenvolvimento de capacidades: O Desenvolvimento da qualidade de vida na criação de oportunidades para o empregador aparece como ponto positivo no investimento da mão de obra dentro da empresa. A autonomia que permite ao indivíduo ter total liberdade e independência total no seu trabalho, aumentando sua relevância e visibilidade na empresa. 3.2.4 Oportunidades de crescimento: Desenvolvimento dentro da empresa de um plano de carreira possibilitando para o funcionário promover sua promoção dentro da organização e acrescentando experiência nos processos. O crescimento pessoal é algo que envolve a vontade e a motivação intrínseca do indivíduo, a empresa aparece neste contexto com aplicações de delegação de tarefas e acompanhamento do fluir profissional. 3.2.5 Integração social na organização: A promoção da igualdade como Ausência de preconceito, melhoria no relacionamento e reciprocidade empresarial, melhoria do emocional, desenvolvimento do inter-relacionamento e o respeitoas oportunidades. 3.2.6 Constitucionalismo: A lei surge nas obrigações que a empresa tem com o funcionário. O seguimento à risca do direito do trabalhador, a privacidade, nada que fira a moral do indivíduo. A liberdade de expressão: Faz com que o empregado expresse suas opiniões e não sofra represálias devido as mesmas. As normas e rotinas que as empresas possui deve ser bem estabelecida para que o trabalho não seja prejudicado e desenvolvido perfeitamente no dia a dia organizacional. 12 3.2.7 Trabalho e espaço total da vida: Totalmente envolvido com os aspectos de qualidade de vida, a mensuração do balanceamento entre a vida pessoal do empregado e o trabalho. O papel de nivelamento entre jornada de trabalho e as exigências que acompanham a carreira e a família. 3.2.8 Relevância social da vida no trabalho: A imagem da instituição: Todo o aspecto interno e externo que volta para instituição como Marketing positivo na divulgação da promoção da saúde e visibilidade profissional, pois, acaba sendo um ponto de referência para profissionais e o tendo respeito na sociedade. Responsabilidade social Toda a expressão percebida pelo empregado no que tange a instituição, a importância para o meio social, satisfação pessoal em fazer parte de uma instituição que tem em seus indicadores a aplicação da qualidade de vida. 4 ESTRESSE E ORGANIZAÇÃO – INFLUÊNCIA NA QVT O estresse, de acordo com Lipp (1998, apud WISNIENSKI e STEFANO, 2008), significa uma reação do corpo humano, que pode ocorrer no nível físico ou psicológico, causada por situações que extrapolam a capacidade e habilidade de enfrentamento do indivíduo. Segundo (GOLEMAN, 1997) O desgaste físico e emocional ao qual as pessoas são submetidas nas relações com o ambiente de trabalho é um fator muito significativo na determinação de transtornos de saúde relacionados ao estresse, como é o caso das depressões, ansiedade, transtorno do pânico, fobias e doenças psicogênicas. Logo, toda clareza que aponta como forma de adaptação de um ser a uma situação diferente, gera automaticamente uma reação desafiadora. O acumulo de atividade na maioria das empresas, juntamente com a grande necessidade de produzir, força o trabalhador a extrapolar suas atividades no exercício de sua função. O estresse destaca-se como um dos males da rotina de profissionais em diversos setores desde primários, secundários e serviços. Condensa o estilo de vida das pessoas que corroboram para o estabelecimento de doenças e com o 13 passar do tempo deixa sua saúde debilitada levando à tona a qualidade de vida do próprio. Conceitua estresse como uma reação do organismo com componentes físicos e/ou psicológicos, causada pelas alterações psicofisiológicas que ocorrem quando a pessoa se confronta com uma situação que, de um modo ou de outro, a irrite, amedronte, excite ou confunda, ou mesmo que a faça imensamente feliz. É nítido, que diante dos apontamentos negativos do cotidiano empresarial, os mesmos são responsáveis por situações em que o trabalhador não está acostumado a viver. Nas relações do trabalho, algumas situações estariam relacionadas com as pressões ou transtornos formados pela sobra de trabalho e pela coerção dos superiores, ainda que pela má convivência com colegas de trabalho que aparece como um dos principais problemas dentro das organizações. 5 QUALIDADE DE VIDA VERSUS PRODUTIVIDADE Ao longo dos anos dos diversos desafios existentes no mundo que envolve à Administração, na atualidade, a qualidade de vida entra diretamente na vida pessoa e indiretamente nas próximas a ela devido aos impactos que as organizações causam. Levering (1995) considera que a característica principal da melhor organização para se trabalhar é a qualidade de seus relacionamentos. Para o autor“ o lugar excelente é aquele onde os funcionários confiam uns nos outros, sentem orgulho do que fazem e gostam das pessoas com quem trabalham” (LEVERING, 1995, p. 16). Aponta que o convívio entre os seres no recinto de uma organização impacta de forma significativamente na vida da pessoa. O estimulo da Confiabilidade entre a empresa e o funcionário e a execução das atividades nadam na mesma direção. Segundo Levering (1995, p. 18) existem vários fatores que influenciam a QVT no sentido de gerar uma maior produtividade: (I) a questão salarial; (II) a liberdade de expressão; (III) a confiança nos chefes; (IV) a amizade com os colegas de trabalho; (V) o trabalho em si; (VI) a responsabilidade social da organização; (VII) a equidade salarial; (VIII) a abertura a novas políticas; 14 (IX) a possibilidade de ascensão profissional e pessoal; (X) as condições físicas do ambiente de trabalho; (XI) o respeito; (XII) a auto realização; (XIII) o status; (XIV) a segurança; (XV) o uso de várias habilidades; (XVI) o feedback; (XVII) o envolvimento com o trabalho; (XVIII) o incentivo ao aperfeiçoamento; (XX) a ética profissional; (XXI) recompensas não-financeiras; (XXII) o bom nível de comunicação; (XXIII) uma boa administração; (XIV) o desafio em busca de novas soluções; (XXV) a criatividade entre outros. Logo, é perceptível que dentro de um organismo empresarial são vários fatores que influenciam na qualidade de vida de um colaborador; suas maneiras, forma de agir, suas conclusões que podem existir na forma de segurança e representatividade na saúde, no convívio e no bem-estar. É nítido afirmar que exista alguma empresa que comporte e aplique todas as características, porem existe na atualidade a preocupação para o bem- estar do profissional, pois, isso formula valores positivos para suas realizações tanto para empresa, como na família. Segundo Chiavenato (2010, p. 471), “o ambiente de trabalho em si também pode provocar doenças, uma definição mais ampla de saúde é o estado físico, mental e social de bem-estar”. Infere-se daí que é muito importante a relação entre a mente, o corpo e os padrões sociais, pois a saúde de um indivíduo pode ser atingida não só por doenças, mas também por acidentes e estresse emocional. Podemos com isso concluir que é possível vermos independentemente do nível hierárquico insatisfação devido à ausência de qualidade de vida, alto nível de estresse e outros. A qualidade de vida (QVT) é considerada um os principais fatores que impactam diretamente na produção e elevação da condição de vida de um profissional, independentemente do nível hierárquico, salário e responsabilidade. A ausência de (QVT) pode por dificuldades para empresa e automaticamente a perda consideravel do material humano. Logo a satisfação do funcionário irá evitar essa turbulência e causará ganhos na produção, nos processos, no alcance das metas, no Marketing da empresa, na saude e na redução de custo. Pois a satisfação formula uma equação e seu balanço transcende positivamente para todos os individuos inclusos nas melhorias. 15 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A Qualidade de vida no trabalho (QVT) e o bem estar dos colaboradores possui uma elevação no que orna a gestão de pessoas nas organizações, incluindo um fator relevante para melhoria dos processos produtivos, das mudanças no dia a dia dos colaboradores na família e no ambiente organizacional, fomenta o amor e a valorização dos feitos para representação da empresa no mercado e consequentemente uma modernização da gestão de pessoas. As condições de trabalho e sua representação nas metas da QVT contribuem para que a empresa esteja sempre atingindo seus objetivos, seus apontamentos que compõem o trabalho, mostra as principais aplicaçõesdo que tange a qualidade de vida nos tempos atuais e a relação positiva que isso causa internamente. Os colaboradores esbocem insatisfação com possíveis desacordos que afetem seu dia em maneiras que diminuam a produtividade, visando vetar a insatisfação, desmotivação tanto financeira ou em bem estar no trabalho ou na qualidade de vida, as aplicações surgem efeitos magníficos para o bem estar do corpo da empresa. Analisando os pensamentos aplicados, é possível chegar à conclusão que os níveis de qualidade de vida (QVT) nas organizações são aceitos por todos dentro do recinto, mesmo que gere tempo para tais aplicações as melhorias que aparecem sempre serão somadas e ambos tanto a família, o colaborador e a empresa em geral irá sentir-se feliz com a vivencia em um lugar melhor para trabalhar e conviver. Concluo que boa parte de nosso dia no Trabalho e fazer deste momento algo confortável; é o que as empresas estão buscando, pois, a satisfação acarreta vários fatores que a empresa pode ter a seu favor e sua ausência pode levar a empresa a baixa produção e insatisfação. As formas podem ser visivelmente percebidas nas melhores empresas do mundo e a felicidade e o bem estar de quem faz parte delas. Acredito que um dos fatores para o sucesso da empresa, esteja incluído a Qualidade de vida, pois que indivíduo é o indivíduo que não deseja em trabalhar em um clima propicio positivamente para todas as suas realizações. 16 REFERÊNCIAS BARTOSKI, Cristiane; STEFANO, Silvio Roberto. Qualidade de vida no trabalho em agências bancárias de laranjeiras do sul: um estudo de múltiplos casos. Revista Eletrônica Lato Sensu – Ano 2, nº1, julho de 2007. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: O novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3ª ed. Rio de Janeiro Elsevier, 2010, 487-488 p. CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 1998. FERNANDEZ, C. E. Qualidade de vida no trabalho. Salvador: Casa da qualidade,1996. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006. Goleman, (1997). 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