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resumo neurofisiologia

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João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
09/02/2018 
 
Níveis de organização do organismo humano – 
Célula  tecido  órgão  sistema  organismo. 
4 tecidos básico – 
 Tec. conjuntivo; 
 Tec. muscular; 
 Tec. epitelial; 
 Tec. nervoso; 
Além destes, há outros tecidos, que são especializados e derivados destes. 
Fisiologia Humana – Estudo do funcionamento normal do organismo humano. 
Sistema Nervoso controla diversos sistemas através dos neurônios, que produzem neurotransmissores e estes, por sua vez, são 
encaminhados para uma região denominada “sinapse”. A Neurofisiologia estuda o funcionamento normal do sistema nervoso. 
Funções do Sistema Nervoso – 
 Sensibilidade; 
 Função integrativa; 
 Motricidade. 
Sensibilidade – 
O SN é capaz de captar informações do meio externo e interno. Tem sua região central no encéfalo e medula espinal, que irão 
transmitir as informações para o cérebro, as vezes através da medula e as vezes através do encéfalo. 
As sensações são captadas através de receptores que estão espalhados pelo corpo, por exemplo na pele, nos órgãos de sentidos, 
etc., e após serem captados, os estímulos (sensações) são transmitidos ao centro (encéfalo e medula) do SN através de neurônios 
aferentes. 
Ao receber os estímulos ou sensações, os neurônios efetores podem transmitir reações aos órgãos efetores. Órgãos Efetores – 
músculos e glândulas. 
Os neurônios são divididos em três classes – 
 Aferentes; 
 Eferentes; 
 Associativos. 
Função Integrativa – 
Ao chegar ao centro do SN, os impulsos (estímulos ou sensações) serão interpretados, e o centro é capaz de interpretar e emitir 
respostas. Ainda sobre a função integrativa, é a capacidade do sistema nervoso de armazenagem (memoria), criatividade, 
aprendizagem, etc. 
Motricidade – 
É a capacidade de realização de movimentos. No coração, apesar de receber estímulos do Sistema Nervoso, este é capaz de manter 
o funcionamento mesmo com ausência de inervação, pois possui um marca-passo natural. 
 
Células do Tecido Nervoso – 
Neurônios – é responsável por receber, processar e transmitir impulsos nervosos. Neurônios não se dividem após o nascimento, ou 
seja, o tecido não se renova ou prolifera. 
Celular da Glia ou Neuroglia – são responsáveis por “auxiliar os neurônios”, exercendo a defesa, nutrição, sintetizando a bainha de 
mielina, etc. São menores que os neurônios, e em maior quantidade no organismo. Sofrem mitose mesmo após o nascimento. 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
Neurônio – 
 Corpo celular; 
 Dendritos; 
 Axônio; 
 Porção final do axônio ou télodeno; 
O corpo celular é a região mais fundamental do neurônio, pois contém o núcleo (região que apresenta o DNA) e a maioria das 
organelas, e, se este for lesionado, a célula perece. Se a lesão ocorrer no axônio, pode haver regeneração. 
O conjunto formado pelo axônio e bainha de mielina forma – Fibra Nervosa. Um conjunto de fibras nervosas forma um Nervo. 
A regeneração da inervação está intimamente ligada a idade do indivíduo, sua saúde e etc. 
Células da Glia – 
 Astrócitos – sustentação, nutrição etc., são encontrados ligados aos vasos sanguíneos, são as maiores células da glia; 
 Oligodendrócitos – são responsáveis pela sintetização da bainha de mielina no SNC; 
 Células de Schwann – são responsáveis pela sintetização da bainha de mielina no SNP, e produz maior quantidade de 
mielina que os oligodendrócitos; 
 Micróglia – são responsáveis pela defesa, realizando fagocitose de corpos estranhos; 
 Células Satélites – estão presentes nos gânglios nervosos, e são responsáveis pela sustentação dos corpos celulares dos 
neurônios; 
Bainha de mielina – estrutura lipoproteica (basicamente formada por lipídeos e proteínas), ajuda a conduzir os impulsos nervosos. 
Quanto maior a quantidade de mielina, mais ágil será a função, e, quanto menor a quantidade de mielina, mais lenta será a função. 
A esclerose múltipla causa a destruição da bainha de mielina, prejudicando a transmissão de impulsos nervosos, e 
consequentemente, o desempenho das funções do SN. 
Divisão anatômica do SN – 
SNC – 
 Encéfalo – 
o Cérebro; 
o Cerebelo; 
o Tronco encefálico; 
 Mesencéfalo; 
 Ponte; 
 Bulbo; 
 Medula espinal; 
SNP – 
 Nervos – 
o Espinhais; 
o Cranianos; 
 Gânglios; 
 Terminações nervosas. 
Divisão funcional do sistema nervoso – 
 Somático – voluntario – controla músculos esqueléticos – 
o Aferente; 
o Eferente; 
 Visceral – involuntário – controla músculos liso e cardíaco e glândulas – 
o Aferente; 
o Eferente – SN autônomo – 
 Simpático; 
 Parassimpático. 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
Sinapses – 
É a região de comunicação entre um neurônio e outro, se a comunicação for entre um neurônio e uma célula muscular, também 
será uma sinapse, mas é chamada, neste caso, de junção neuromuscular. 
 Elétricas – as células nervosas unem-se por junções comunicantes, que possibilitam a passagem de íons de uma célula para 
outra, causando a despolarização celular; 
 Químicas – o neurônio que transmite o impulso é chamado de neurônio pré-sináptico, enquanto que, o neurônio que 
recebe o impulso é chamado de neurônio pós-sináptico. As membranas recebem os nomes de pré e pós-sinápticas 
também, e o espaço entre eles, é chamado de fenda sináptica. Para que o neurotransmissor seja exocitado do neurônio 
pré-sináptico, é necessário que ocorra a endocitose de Ca⁺; 
 
 
Tipos de Sinapses – 
As sinapses podem ocorrer entre o axónio de um neurónio e uma dendrite como terminação pós-sináptica (sinapse axodendrítica), 
entre axónios (sinapse axoaxónica) e entre um axónio e o corpo celular do neurónio pós-sináptico (sinapse axossomática). 
 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
Depressão – Possíveis Causa – 
 Formação diminuída do cérebro de norepinefrina ou serotonina, ou ambas; 
 Atividade diminuída dos neurônios secretores de norepinefrina e serotonina. 
Neurônios Serotoninérgicos – neurônios que secretam serotonina. 
Neurônios Noradrenérgicos – neurônios que secretam norepinefrina. 
Exemplos de Antidepressivos – 
 Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (Fluoxetina) – impede que a serotonina retorne ao neurônio pré-sináptico, 
como não retorna, ficará na fenda sináptica, e, como possui grande afinidade por seu receptor, ela se ligará novamente, e, 
quanto mais tempo permanecer ligada ao receptor, mais prolongado será o efeito de bem-estar; 
 Inibidores de monoamina oxidase (MAO); 
Efeitos da Cocaína sobre o Sistema Dopaminérgico – 
 Inibe a recaptação de dopamina pelo neurônio pré-sináptico; 
Efeitos das Anfetaminas sobre o Sistema Dopaminérgico – 
 Inibem competitivamente o transporte de dopamina; 
 Liberam dopamina independente de Ca⁺⁺; 
 Inibem competitivamente a enzima MAO (monoamina oxidase); 
 São drogas excitatórias; 
 Ex.: Ecstasy – função excitatória, promovendo a liberação de neurotransmissores (noradrenalina, dopamina e serotonina) 
sem a endocitose de Ca⁺ no neurônio pré-sináptico; 
Outras drogas e seus efeitos – 
 Álcool – destrói o neurotransmissor glutamato; 
 Maconha – se liga aos receptores da anandamida, imitando seus efeitos, ou seja, causa o efeito duplicado da anandamida 
no organismo, funcionando como se a concentração de anandamida no organismo fosse aumentado, ou até, duplicado; 
 
16/02/18 
 
Receptores Sensoriais – 
Bases da fisiologia sensorial – por que conseguimos perceber algumas coisas do mundo e outras não? 
Nem todos os estímulos são perceptíveis por nossos receptores, por exemplo, em um exame de raio-x não conseguimosperceber 
as ondas de radiação penetrando nosso organismo. 
Os seres humanos possuem receptores sensoriais especiais capazes de detectar formas específicas de energia do ambiente, por 
exemplo, a energia luminosa. 
Enquanto alguns destes receptores detectam estímulos do ambiente externo, outros, detectam estímulos originados no interior do 
organismo, nem sempre estes estímulos são conscientes, como por exemplo, quando se tratando da homeostasia corporal. 
Embora cada receptor seja extremamente sensível a seu estimulo adequado, os receptores podem responder a outras formas de 
energia se a intensidade for suficientemente alta, por exemplo, os fotorreceptores (cones e bastonetes) da retina podem responder 
a um “soco” muito forte em sua região, fazendo com que o indivíduo veja flashes de luz, portanto, apesar de ser um receptor 
especializado em luminosidade, o estimulo mecânico, quando forte, pode estimula-los. 
 
Classificação do Sistema Sensorial – 
 Classificação anatômica – 
o Sistemas sensoriais especiais – olfativo, visual, vestibular, auditivo e gustativo; 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
o Sistema sensorial geral (somático) – exterorreceptivo (exterior – percepção dos estímulos externos, presentes na 
pele ou na superfície corporal), propriorreceptivo (propriocepção – localização do próprio corpo, estar em pé, 
sentado, etc.) e interorreceptivo (presentes nas vísceras); 
 Classificação biofísica – 
o Mecanorreceptivos – respondem a estímulos mecânicos, quando pisam em nosso dedo; 
o Quimiorreceptivos – respondem a estímulos químicos, presentes na cavidade nasal, na língua, na epiglote e nessas 
regiões; 
o Termorreceptivos – respondem a estímulos térmicos, presentes na pele; 
o Fotorreceptivos – respondem a estímulos luminosos (cones e bastonetes); 
o Nocirreceptivos – respondem a estímulos mecânicos, químicos e térmicos, quando estes causam dor; 
Recepção e Transdução da Informação Sensorial – 
 A função dos receptores sensoriais é a transdução – conversão de uma forma de energia em outra; 
 Na transdução sensorial, os receptores convertem a energia de um estimulo sensorial em alterações do potencial de 
membrana, denominadas potenciais receptores ou potenciais geradores; 
 Os diferentes receptores podem ser excitados de várias maneiras para causar um potencial receptor – 
o Pelos efeitos da radiação eletromagnética – fotorreceptores; 
o Pela aplicação de uma substancia química na membrana – quimiorreceptores; 
o Por deformação mecânica do receptor – mecanorreceptores; 
o Pela alteração da temperatura da membrana – termorreceptores; 
Como um estimulo físico ou químico é convertido em uma alteração no potencial de membrana? 
Precisa haver a entrada de íons com carga positiva, pois em repouso, a carga no interior da célula é positiva, esses íons são mais 
comumente sódio e cálcio. 
O estimulo abre ou fecha canais iônicos no receptor de membrana, pois podem haver estímulos excitatórios ou inibitórios, 
portanto, a célula pode ser despolarizada ou polarizada. 
 
Tipos de receptores sensoriais – 
 Terminação especializada de um neurônio aferente (transporta impulsos nervosos da periferia para o centro) – a 
terminação já está acoplada ao neurônio, quando há o estímulo, ocorre a despolarização – presente na pele; 
 Receptor sensorial – não está acoplado ao neurônio, portanto, quando ocorre o estímulo, deve haver uma sinapse para que 
então ocorra um estímulo no neurônio aferente – cones e bastonetes; 
Codificação da Informação Sensorial – 
Quando um estimulo atua sobre um receptor sensorial, como o sistema nervoso identifica o tipo, a intensidade, a duração e a 
localização desses estímulos? 
Essas tarefas são possibilitadas pela codificação da informação sensorial. Se houver qualquer problema no SN, seja no receptor, na 
via, no neurônio, etc., não é possível chegar a este nível de identificação precisa. 
O tipo de estimulo é codificado pelo (a) – 
 Receptor;  Via ativada; 
A intensidade do estimulo é codificada pelo (a) – 
 Número de receptores ativados – um estimulo mais intenso ativa um maior número de receptores; 
 Frequência dos potenciais de ação – estímulos mais intensos produzem uma maior frequência de potenciais de ação; 
 
Campo Receptivo – 
Os neurônios sensoriais somáticos e visuais são ativados pelos estímulos que ocorrem dentro de uma área física específica, o 
campo receptivo do neurônio. 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
Campo Receptivo – qualquer parte do receptor sensorial ou 
a terminação especializada que possa ser estimulada e 
excitar ou inibir a ação do receptor. 
 
Organização Topográfica do Processamento Sensorial – do 
Neurônio Primário ao Córtex Sensorial – 
Do local onde ocorrem os estímulos até o SNC há três 
neurônios, que transmitem o estimulo do local de percepção 
até o córtex, são eles – 
 1ª ordem – tronco encefálico; 
 2ª ordem – tálamo (localizado no diencéfalo); 
 3ª ordem – córtex; 
Exceção – Via Olfativa, pois não faz sinapse no tálamo. 
 Os sistemas sensoriais e motores tem a informação codificada em mapas neurais – 
o Somatotopia; 
o Retinotopia ou visuotopia; 
o Tonotopia coclear; 
Para se identificar e mapear a área do cérebro utilizada, é usado o exame de ressonância magnética funcional, para identificar 
através de exercícios, qual área do cérebro é utilizada mediante determinado estimulo. 
 
Homúnculo de Penfield – 
Dois cientistas, Penfield e Rasmussen criaram um “homúnculo sensitivo”. Representado no giro pós-central do córtex cerebral, 
indicando que determinadas áreas, se lesadas, causarão a perda da sensibilidade local correspondente. 
 
Linhas rotuladas – Lei das Energias Nervosas Específicas – 
Quando uma determinada população neuronal é ativada, isso origina sempre a mesma percepção consciente, independentemente 
de o estimulo utilizado ter sido o estimulo natural para aquela via ou qualquer outro. Isso também explica a situação do “soco no 
olho”, pois, através deste estimulo, também serão estimulados os fotorreceptores. 
 
Limiar da Detecção – 
 Intensidade mínima de um estimulo necessária para produzir uma sensação; 
 O estimulo mínimo necessário para ativar um receptor é conhecido como limiar; 
 Ex.: descobrir a luminância que um padrão exibido num monitor precisa ter para ser visível ao ser humano. 
 
Limiar de discriminação – 
 Distância mínima que precisa existir entre dois pontos para eles serem percebidos como separados, ou seja, estímulos 
distintos; 
 A discriminação de dois pontos ocorre somente se os dois pontos são aplicados aos campos receptivos de dois diferentes 
neurônios aferentes; 
 Quanto menores são os campos receptivos, maior é a capacidade de discriminação de dois pontos. 
 
 
 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
17/02/18 
Sensações Somáticas I – 
Mecanismos neurais responsáveis pela aquisição de informações sensoriais do que se passa em todo o corpo. 
Classificação das sensações somáticas – 
 Mecanorreceptivas – tato e posição corporal; 
 Nociceptivas; 
 Termorreceptivas. 
Tipos de Receptores Táteis – 
I - Terminações Nervosas Livres – 
 Localização – superficial, toda a pele, córnea; 
 Modalidade – toque leve; 
 Tipo aferente associado - Aẟ, C. 
II - Corpúsculos de Meissner – 
 Localização – superficial, pele glabra, ponta dos dedos, 
lábios; 
 Modalidade – vibração de baixa frequência; 
 Tipo aferente associado – Aβ. 
III - Discos de Merkel – 
 Localização – superficial, toda a pele, ponta dos dedos; 
 Modalidade – pressão; 
 Tipo aferente associado – Aβ. 
IV – Receptores de Folículo Piloso – 
 Localização– superficial, pelo pilosa; 
 Modalidade – encurvamento do pelo; 
 Tipo aferente associado – Aβ. 
V – Corpúsculo de Ruffini – 
 Localização – profunda, pele pilosa, capsulas 
articulares; 
 Modalidade – pressão intensa; 
 Tipo aferente associado – Aβ. 
VI – Corpúsculo de Pacini – 
 Localização – profunda, abaixo da pele 
(podendo estar na hipoderme), fáscia (envolve o músculo – é uma camada de tecido conjuntivo); 
 Modalidade – vibração de alta frequência; 
 Tipo aferente associado – Aβ. 
 
Vias Sensoriais para a Transmissão dos Sinais Somáticos até o SNC – 
 Sistema da coluna dorsal-lemnisco medial – tato fino (tato epicrítico), pressão, vibração, estereognosia (reconhecimento da 
forma dos objetos); 
 Sistema ântero-lateral – tato e pressão grosseiros (tato protopático), cócegas, prurido (coceira), dor, frio, calor, sensações 
sexuais. 
Diferenças entre as vias – 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
 Sensações transmitidas; 
 Na via dorsal-lemnisco medial o impulso não cruza a medula de um lado para o outro – ipsilateral; 
 Enquanto que na via ântero-lateral ocorre o cruzamento de um lado para o outro do impulso na medula – contralateral; 
 
23/02/18 
 
Córtex cerebral – É uma fina camada de substancia cinzenta localizada na periferia do cérebro. Por se tratar de substancia cinzenta, 
o córtex é composto pelos corpos celulares neuronais. 
As informações advindas do lemnisco medial e trato ântero-lateral irão chegar no córtex somatossensorial primário (também 
conhecido como área sensorial primária), e os impulsos serão interpretados. Este córtex fica localizado no lobo parietal, mais 
especificamente, no giro pós-central. 
Córtex Somatossensorial Primário – 
 Classificação Anatômica – Giro Pós-Central; 
 Classificação Funcional – córtex 
somatossensorial primário; 
 Brodmann – área 3, 1 e 2 – Prova. 
 
Funções do Córtex Somatossensorial Primário – 
 Localização das diferentes sensações em 
diferentes partes do corpo; 
o Identificação referentes ao tato; 
o Identificação do local do toque; 
o Percepção de dor; 
 Analise de diferentes graus de pressão sobre o corpo; 
 Avaliação do peso dos objetos; 
 Avaliação dos contornos e das formas dos objetos – estereognosia; 
 Avaliação da textura dos materiais; 
 
Córtex Parietal Posterior de Associação – 
 Brodmann – 5 e 7; 
 
Sensações Somáticas II – Dor e Sensações Térmicas 
Dor – experiência sensorial e emocional desagradável, frequentemente associada a lesões teciduais – 
 A maioria das enfermidades do corpo causam dor; 
 A capacidade de diagnosticar diferentes doenças depende em grande parte do conhecimento do médico; 
 É um mecanismo protetor. 
 Tipos de Dor e suas qualidades – 
o Rápida – também conhecida como aguda – 
 Sinônimos – dor pontual, dor em agulhada, dor aguda e dor elétrica; 
 É sentida dentro de 0.1 segundos após a aplicação de um estimulo doloroso; 
 Desencadeada por estímulos mecânicos ou térmicos (principalmente); 
 Neurotransmissor – glutamato. 
 Conduzida para a medula espinal por fibras Aẟ mielinizadas e de baixo calibre em velocidades entre 6 e 30 
m/s – muito rápida; 
o Lenta – também conhecida como crônica – 
 Sinônimos – dor em queimação, dor persistente, dor pulsátil, dor nauseante; 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
 É sentida dentro de 1 segundo ou mais após a aplicação de um estimulo doloroso; 
 Desencadeada por estímulos químicos ou por estímulos mecânicos e térmicos persistentes; 
 Neurotransmissor – Substância P; 
 Conduzida para a medula espinal por fibras C amielinizadas em velocidades entre 0.5 e 2 m/s; 
Receptores para Dor – Terminações Nervosas Livres. 
Tipos de estímulos que excitam os receptores para a dor – 
 Mecânicos – compressão, estiramento; 
 Térmicos – temperaturas abaixo dos 10ºC ou acima de 45ºC; 
 Químicos – bradicinina, serotonina, histamina, íons K, ácidos, acetilcolina, enzimas proteolíticas; 
Natureza não-adaptativa dos receptores para dor – Os receptores para dor se adaptam muito pouco e algumas vezes não se 
adaptam. 
Outras causas de Dor 
 Isquemia tecidual – ausência de vascularização, podendo acarretar uma necrose (pode ser fatal); 
 Espasmo muscular – após a contração intensa e repetida muscular – causa a liberação de ácido lático; 
Vias duplas para a transmissão dos sinais dolorosos – via ântero-lateral – 
 Trato neoespinotalâmico – dor rápida; 
 Trato paleoespinotalâmico – dor lenta; 
Obs.: levam os impulsos dolorosos para o giro pós-central. 
Capacidade do SNC em localizar a Dor – a dor rápida pode ser localizada com muito mais precisão que a dor crônica. 
Sistema de Analgesia Encefálico e Espinal – o grau de reação de uma pessoa à dor é variável. 
Supressão da Dor 
 Sistema opioides encefálico – endorfinas e encefalinas; 
 Morfinas – causas de dor extrema – câncer avançado; 
Inibição da transmissão da dor por sinais sensoriais táteis simultâneos – 
A estimulação das fibras sensoriais do tipo Aβ originada nos receptores táteis periféricos pode reduzir a transmissão dos sinais da 
dor originados da mesma área corporal. As fibras Aβ, por serem mais espessas que as Aẟ, transmitem o estímulo mais rapidamente, 
e por isso podem levar os impulsos mais rapidamente suprimindo o segundo impulso, que seria da dor. 
Estimulação Elétrica – 
Eletródios estimuladores podem ser colocados em áreas especificas: pele, medula espinal, tálamo ou diencéfalo. Ou seja, a dor 
pode ser suprimida por estímulos químicos (fármacos), mecânicos e elétricos. 
Dor Referida 
Uma pessoa sente dor em uma parte do corpo que fica distante do tecido causador da dor, ex.: a dor em um dos órgãos viscerais é 
referida a uma área na superfície do corpo. 
Mecanismos da Dor Referida – 
Exemplo de Caso – Infarto agudo do miocárdio, onde a lesão é no miocárdio, mas a dor é sentida no tórax, no ombro esquerdo e 
parte do braço. 
 
24/02/18 
Cefaleia 
Tipo de dor referida para a superfície da cabeça a partir de estruturas profundas da mesma. 
Áreas de cefaleia resultantes de diferentes causas – 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
 Calota cerebral; 
 Tronco cerebral e da calota cerebelar; 
 Seio nasal e oculares – se for o seio nasal, a dor referida será sobre os olhos, se for o seio maxilar, a dor referida será na 
área lateral do nariz; 
Podendo ser – 
 Aguda; 
 Crônica. 
Tipo de cefaleia intracraniana – 
 Cefaleia da meningite – inflamação das meninges, causada normalmente por vírus ou bactérias; 
 Enxaqueca; 
 Cefaleia alcóolica; 
 Cefaleia causada por constipação. 
Tipos de cefaleia extracraniana – 
 Cefaleias resultantes de espasmos musculares; 
 Cefaleias resultantes de irritação nasal e de estruturas nasais acessórias (mucosa por exemplo); 
 Cefaleias causadas por distúrbios visuais. 
Dor do Membro Fantasma 
Mais de 50% dos amputados percebem algum tipo de dor do membro fantasma. Os neurônios de 2ª ou 3ª ordem transmissores de 
dor, que não mais recebem aferência do membro faltante, tornam-se mais sensíveis a outros tipos de aferência sináptica. 
 
Sensações Térmicas 
Receptores térmicos – termorreceptores – 
 Detectam a temperatura e suas variações; 
 Constituídos por terminações nervosas livres, assim como os nociceptores; 
 Distribuídos por toda a superfície corporal. 
Tipos de receptores térmicos – 
 Receptores para frio – sensibilidade maior por temperaturas estáveis próximas de 25ºC. Estão associados a fibras do tipo 
Aẟ; 
 Receptores para calor – sensíveis às elevações de temperatura, com uma sensibilidade máxima por temperaturas estáveis 
entre 40ºCe 45ºC. Estão associados a fibras do tipo C. 
Transmissão dos sinais térmicos no sistema nervoso – 
 Os sinais térmicos são transmitidos nas vias paralelas às vias da dor (ântero-lateral). 
 
Olfação 
Importância Funcional da Olfação – 
 Reconhecimento dos sabores; 
 Proteção; 
 Respostas emocionais. 
Recepção, transdução (transformar um tipo de energia em impulso nervoso) e codificação de odores. 
Os receptores olfatórios são compostos por neurônios bipolares. 
A Via olfatória possui uma particularidade, ela não passa pelo tálamo. 
Transdução dos Sinais Olfatórios – 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
Odorante ou molécula odorífera  receptor  ativa a proteína G  ativa a adenilato ciclase  sintetiza o AMPc  ativa os 
canais de cátions  entram Na⁺ e Ca²⁺  despolarização celular. 
Via Nervosa da Olfação – 
Neurônios bipolares (receptores)  atravessam a lâmina cribriforme, fazendo sinapse com o neurônio de 2ª ordem, e chegam ao 
bulbo olfatório  no bulbo olfatório forma-se o nervo olfatório  formando o nervo, forma-se o trato olfatório  tubérculo 
olfatório  córtex olfatório (onde ocorre a interpretação do odor). 
Código combinatorial para a discriminação de odores – 
 Temos 350 receptores olfatórios; 
 Identificamos 400.000 odores; 
 Um receptor olfatório pode reconhecer mais de um odor; 
 Um odor pode ser reconhecido por mais de um receptor. 
 
02/03/18 
 
Gustação 
Importância Funcional da Gustação – 
 Reconhecimento dos sabores; 
 Proteção; 
Modalidades gustativas básicas ou primarias – 
 Doce; 
 Salgado; 
 Azedo; 
 Amargo; 
 Umami. 
Papilas gustativas – 
Na papila gustativa há o corpúsculo gustativo, também 
chamado de botão gustativo, e este é formado por 
receptores gustativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transdução dos Sabores 
Sabor Salgado – o Na⁺ entra na célula pelo canal de Na⁺ causando a despolarização e a exocitose do neurotransmissor. 
Sabor Ácido – o H⁺ penetra na célula pelos canais de K⁺ causando a despolarização e a exocitose do neurotransmissor especifico. 
Sabores Doce, Amargo e Umami – Estas substancias não conseguem penetrar na célula, e, portanto, se ligam a receptores de 
membrana ligados a proteína G dando sequência na despolarização e a exocitose do receptor específico. 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
Integração Central da Percepção Gustativa 
 VII – nervo facial; 
 IX – Nervo glossofaríngeo; 
 X – Nervo vago. 
Fisiologia da Visão 
Partes do Olho – 
 Camada – 
o Túnica externa; 
o Túnica media; 
o Túnica interna ou retina. 
 Câmaras – 
o Anterior; 
o Posterior; 
o Vítrea; 
 Lente ou cristalino – 
 
Retina – 
 Papila óptica – ponto cego da retina – não há fotorreceptores nesta região, pois é a região de saída do nervo óptico. O 
nervo óptico é responsável por conduzir as imagens para o córtex; 
 Fóvea – contém apenas os cones, maior acuidade visual; 
 Distúrbios que podem afetar a retina – diabetes (retinopatia diabética); 
Regiões especializadas da Retina – Mácula Lútea – 
 Área que circunda a fóvea; 
 Tem bastonetes em sua periferia; 
Trajeto da Luz – 
O olho precisa estar em perfeitas condições, a via precisa estar intacta e o córtex precisar estar em pleno funcionalmente. 
Córnea  Câmara Anterior  Pupila  Câmara Posterior  Cristalino  Câmara Vítrea  Retina  excita outros 
fotorreceptores. 
Cones e Bastonetes – São os fotorreceptores, ambos possuem três partes – 
 Segmento externo; 
 Segmento interno; 
 Terminal sináptico – ocorre a exocitose de neurotransmissores e 
sinapse com os neurônios bipolares. 
Bastonetes – 
 Único dendrito fotossensível; 
 Extremamente sensíveis à luz; 
 Principais receptores para baixos níveis de luz; 
 Ocorrência – aproximadamente 120 milhões – maior concentração 
na periferia da mácula; 
Cones – 
 Único dendrito fotossensível; 
 Elementos de percepção da luz em intensidade normal – não são excitados com baixa intensidade luminosa; 
 Possibilitam grande acuidade visual; 
 Ocorrência – aproximadamente 6 milhões – maior concentração da fóvea. 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
Fototransdução 
A luz é uma forma de energia – especificamente, ondas eletromagnéticas, e fototransdução é a conversão de energia luminosa em 
sinais elétricos. O estímulo adequado para os cones e bastonetes compreende radiação eletromagnética com o comprimento de 
onda do violeta ao vermelho (380 a 780 nm). 
As opsinas (proteínas) são os elementos fotossensíveis dos cones e 
bastonetes, na retina humana existem quatro tipos de opsinas – 
 Rodopsina – bastonetes – branco e preta; 
 Opsina S (azul), M (verde) e L (vermelho) – presentes nos 
cones. 
 
A cascata de fototransdução é semelhante em todos os cones e 
bastonetes da retina do homem e dos demais vertebrados. 
Fototransdução – no claro – 
1. O fóton ativa um elétron na porção de 11-cis retinal da 
rodopsina; isso leva à formação de metarrodopsina II, que é a 
forma ativa da rodopsina, já discutida e mostrada na Figura 50-5. 
2. A rodopsina ativada funciona como enzima, para ativar muitas 
moléculas de transducina, proteína presente em forma inativa 
nas membranas dos discos e na membrana celular do bastonete. 
3. A transducina ativada ativa muito mais moléculas de 
fosfodiesterase. 
4. A fosfodiesterase ativada é outra enzima; ela hidrolisa 
imediatamente muitas moléculas de monofosfato-cíclico de 
guanosina (GMPc), as destruindo. Antes de ser destruído, o 
GMPc estava ligado à proteína do canal de sódio da membrana 
externa do bastonete de modo a mantê-lo “imobilizado” no 
estado aberto. Mas, na luz, quando a fosfodiesterase hidrolisa o 
GMPc, isso remove a imobilização e permite que os canais de 
sódio se fechem. Várias centenas de canais se fecham para cada 
molécula originária ativada de rodopsina. Como o fluxo de sódio 
através de cada um desses canais foi extremamente rápido, o 
fluxo de mais de um milhão de íons sódio é bloqueado pelo 
fechamento dos canais antes que o canal se abra novamente. 
Essa diminuição de fluxo dos íons sódio é o que gera o potencial 
receptor do bastonete, como já discutido. 
5. Em cerca de 1 segundo, outra enzima, a rodopsinocinase que está sempre presente no bastonete, inativa a rodopsina 
ativada (a metarrodopsina II), e a cascata inteira reverte ao estado normal com canais de sódio abertos. 
Obs.: O glutamato é inibitório. 
Deste modo, os bastonetes desenvolveram cascata química importante que amplifica o efeito de um só fóton de luz, causando o 
movimento de milhões de íons sódio. Isso explica a extrema sensibilidade dos bastonetes, sob condições de baixa luminosidade. 
Os cones são cerca de 30 a 300 vezes menos sensíveis que os bastonetes, mas mesmo assim permitem a visão colorida em qualquer 
intensidade de luz, acima da penumbra extrema. 
 
Distúrbios Visuais 
Cegueira Noturna – 
 Deficiência grave de vitamina A; 
 Em todas as opsinas de mamíferos, inclusive as humanas, o retinal (fica acoplado com as opsinas) é derivado da vitamina A; 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
Daltonismo – 
 Cegueira para cores; 
 O tipo mais comum de daltonismo é a cegueira para as cores verde e vermelha; 
 Defeito genético nos fotopigmentos dos cones verdes ou vermelhos; 
 Os genes que codificam os fotopigmentos (opsinas) vermelhos e verdes são recessivos e se localizam no cromossomo X; 
 A cegueira para o azul também existe, mas é rara e não está ligada ao cromossomo X. 
 Obs.: o fato do daltonismo estar ligado com o cromossomo X acarreta uma preferênciada patologia pelo sexo masculino, 
pois, para que uma mulher seja daltônica ela deve herdar genes alterados de seu pai E de sua mãe, enquanto o homem 
precisa herdar apenas da mãe. 
 Quadro para teste de cores – 
o Método rápido para determinar cegueira para cores se baseia no uso de quadros de manchas; 
 
Degeneração macular relacionada com a idade – Provável causa é a idade. 
Retinite Pigmentosa – Doença hereditária caracterizada por degeneração progressiva de fotorreceptores na região periférica da 
retina – visão em túnel. 
Catarata - é a anormalidade especialmente comum no olho e que ocorre principalmente em idosos. A catarata é área ou áreas 
nubladas ou opacas no cristalino. No primeiro estágio de formação da catarata, as proteínas em algumas das fibras do cristalino se 
desnaturam. Mais tarde, essas mesmas proteínas coagulam e formam áreas opacas, no lugar das fibras proteicas transparentes. 
Quando uma catarata obscurece a transmissão da luz tão intensamente que comprometa gravemente a visão, a patologia poderá 
ser corrigida por remoção cirúrgica do cristalino. Quando isso é feito, o olho perde grande parte de seu poder refrativo que precisa 
ser substituído por lente convexa poderosa à frente do olho; geralmente, contudo, implanta-se lente plástica artificial no olho, no 
lugar do cristalino removido. 
Glaucoma - é uma das causas mais comuns de cegueira. É doença do olho em que a pressão intraocular fica patologicamente alta, 
algumas vezes se elevando agudamente até 60 a 70 mmHg. Pressões acima de 25 a 30 mmHg podem causar perda de visão quando 
mantidas por longos períodos. Pressões extremamente altas podem causar cegueira em dias ou até horas. À medida que a pressão 
se eleva, os axônios no nervo óptico são comprimidos no ponto de saída do globo ocular, no disco óptico. Acredita-se que essa 
compressão bloqueie o fluxo axônico de citoplasma dos corpos celulares neuronais da retina nas fibras do nervo óptico que levam 
ao cérebro. O resultado é a falta de nutrição apropriada das fibras, o que finalmente causa morte das fibras envolvidas. É possível 
que a compressão da artéria da retina, que penetra no globo ocular pelo disco óptico, também se acrescente à lesão neuronal, por 
redução da nutrição à retina. Na maioria dos casos de glaucoma, a pressão anormalmente alta resulta de aumento da resistência à 
saída de líquido passando pelos espaços trabeculares e para o canal de Schlemm (seio venoso da esclera) na junção iridocórnea. Por 
exemplo, na inflamação aguda do olho, leucócitos e detritos teciduais podem bloquear esses espaços trabeculares e causar 
aumento agudo da pressão intraocular. Em condições crônicas, especialmente, em indivíduos mais velhos, a oclusão fibrosa dos 
espaços trabeculares parece ser a provável culpada. O glaucoma algumas vezes pode ser tratado por colocação, no olho, de colírio 
que contenha fármaco que se difunda para o globo ocular e reduza a secreção ou aumente a absorção do humor aquoso. Quando a 
terapia medicamentosa falha, técnicas cirúrgicas, para abrir os espaços das trabéculas ou para fazer canais que permitam que o 
líquido flua diretamente do espaço líquido do globo ocular para o espaço subconjuntival fora do globo ocular, podem reduzir com 
eficácia a pressão. 
Trajeto do Humor Aquoso – 
Processos ciliados  câmara posterior  abertura da pupila  
câmara anterior  passa por uma série de espaços (espaços de 
Fontana)  seio venoso da esclera  circulação sanguínea. 
Ilusões de Óptica – 
 As ilusões de óptica demonstram que nossa percepção 
nem sempre é precisa; 
 Parte de nossa percepção se baseia em experiências 
anteriores. 
 
 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
09/03/18 
Orelha 
 
Orelha Externa 
Pavilhão da Orelha – Função – captação das ondas sonoras. Após serem captadas, as ondas são transmitidas para o meato acústico 
externo. 
Meato Acústico Externo – função – ligação até a membrana timpânica, e, além disso, é responsável pela defesa do ouvido. Nesta 
região há presença de cerume (cera) produzidas por glândulas residentes nesta região. 
Membrana Timpânica – quando ela vibra, acarreta vibrações nos três ossículos que estão em contato com a mesma. 
Orelha Média 
Ossículos – Martelo, Estribo e Bigorna, recebem a vibração 
através da membrana timpânica e a transmitem. 
Orelha Interna ou Labirinto 
Labirinto Ósseo – formado por ossos, forma um tubo, que 
contém outro tubo (o labirinto membranoso). 
Labirinto Membranoso – formado por membranas, 
Há liquido dentro da orelha interna, no labirinto ósseo, o 
liquido contido é denominado perilinfa (rico em potássio), 
enquanto que, no labirinto membranoso há o liquido chamado 
endolinfa. 
Cóclea ou Caracol – 
 Porção Óssea – escalas vestibular e 
timpânica; 
 Porção Membranosa – escala média – onde 
reside o Órgão de Corti – no órgão de Corti 
são encontrados os receptores auditivos. 
 
Vestíbulo – órgão responsável pelo equilíbrio. 
 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
Mecanotransdução Auditiva 
Acima da membrana tectorial há a endolinfa, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Via Auditiva 
Cóclea  Núcleos Cocleares (bulbo)  Núcleo Olivar Superior (ponte)  Colículo Inferior (Mesencéfalo)  Corpo Geniculado 
Medial (tálamo)  Córtex Auditivo (lóbulo temporal). 
 
10/03/2018 
 
Funções Motoras da Medula Espinal 
Reflexo Pupilar – 
Reflexo Fotomotor. Quando a luz incide sobre os olhos, as pupilas se contraem, reação 
chamada reflexo fotomotor. A via neuronal, para esse reflexo, é demonstrada pelas duas 
setas negras superiores na Figura 51-11. Quando a luz invade a retina, alguns dos impulsos 
resultantes passam dos nervos ópticos para os núcleos prétectais. Daí, impulsos 
secundários passam para o núcleo de Edinger-Westphal e, por fim, voltam pelos nervos 
parassimpáticos para a contração do esfíncter da íris. Inversamente, na escuridão, o reflexo 
é inibido, o que resulta em dilatação da pupila. 
A função do reflexo luminoso é a de ajudar o olho a se adaptar, de forma extremamente 
rápida, às mudanças das condições de luminosidade, como explicado no Capítulo 50. Os 
limites do diâmetro pupilar são de cerca de 1,5 milímetro, no lado pequeno e de 8 
milímetros, no lado grande. Portanto, como o brilho da luz na retina aumenta com o 
quadrado do diâmetro pupilar, a faixa de adaptação à luz e ao escuro que pode ser 
ocasionada pelo reflexo pupilar é de cerca de 30 para 1 — isto é, até 30 vezes mais de 
variação da quantidade de luz que entra no olho. 
 
Representação Esquemática de um Arco Reflexo – 
Estímulo  Receptor Sensitivo  Neurônio Aferente  Centro de Integração (SNC)  
Neurônio Eferente  Órgão Efetor (músculo ou glândula)  Resposta. 
 
 
 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
Funções Motoras da Medula Espinhal (Motricidade) 
Movimento (recebimento de impulsos elétricos vindos do centro - encéfalo e medula) 
M. estriado esquelético (precisa de enervação para se contrair) 
M. estriado cardíaco (pode se contrair sem enervação; nódulo sinoatrial). 
 
Medula espinal 
 Fica alojado no corno vertebral, protegida pelas vértebras e pelo liquido cefalorraquidiano (circula pelo encéfalo e pela 
medula). 
 Inicia-se após o bulbo, á partir do forame magno. 
 Termina no nível de L1/L2. 
 Dividida em 5 partes: - Cervical 
 - Torácica 
 - Lombar 
 - Sacral 
 - Coccégea 
 
 31 pares de nervos espinais: - 8 Cervicais 
 - 12 Torácicos 
 - 5 Lombares 
 - 5 Sacrais 
 - 1 Coccégeo 
 
 Calda equina: filamentos dos nervos 
 Dura-mater: membrana,mas externa. 
 Pia-mater: Contato com a medula, muito vascularizada. 
 Aracnóide-mater: Intermediaria 
 Cone medular: Final da medula, acima da calda. 
 
Organização da substancia branca e cinzenta da medula espinal 
 Subst. Branca: Periferia 
 Subst. Cinzenta: Centro 
(Obs.: Quanto mais superior, menos subst. Cinzenta). 
 H. Medular: Subst. Cinzenta 
 Canal Medular: Onde passa o liquido cefalorraquidiano 
 Corno Posterior ou Dorsal 
 Corno Anterior ou Vertical: parte um neurônio motor (motricidade) 
 Corno Lateral: Só no nível torácico e lombar 
((Saem neurônios simpáticos (torácico - lombar); não aparece nas cervicais)) 
 Substancia Cinzenta: Corpos celulares de neurônios e células da glia. 
 Substancia Branca: Axônios mielinizados (fibras nervosas mielinizadas). 
- (Onde passam tratos (conjuntos de fibras nervosas mielinizadas) ou vias). 
 - Ascendestes 
 - Descendentes 
 Funículo posterior: grácil e cuneiforme (fascículos) 
 Funículo anterior 
 Funículo lateral 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
 Raiz Dorsal: Impulsos sensitivos chegam à medula pelo corno dorsal ou posterior; (Se levar, a informação não chega ao 
córtex, perde a sensibilidade). 
 Raiz Ventral 
 Gânglio Sensitivo: Neurônio pseudounipolar 
 Corno celular de neurônio 
 Prolongamento que capta sensação e estímulos da periferia 
 Prolongamento que entra pelo corno dorsal 
(Obs.: lesão medular é comum – acidente) 
 Interneurônio: Entre 1 neurônio sensitivo e 1 motor (roxo na figura) 
 Neurônio motor: axônio vai para o músculo 
 Neurônio autônomo simpático - (Toracolombar) – só da medula 
Parassimpático – (Sacral) 
 Nervos Motores Somáticos: vai para o m. estriado esquelético (vermelho) 
 Neurônio motor autônomo: vai para o m. estriado cardíaco, glândulas, m. liso (verde). 
 Neurônio entra no corno dorsal, sobe ipsi ou contralateralmente ou com interneurônio (sinapse). 
 
Tipos de Reflexos 
 
 Nível de processamento mural: - Espinal (medula) – estiramento de fuso neuromuscular- “Teste do Martelo”. 
- Cranial – reflexo pupilar (mesencéfalo) – colículo superior. 
 Divisão eferente que controla o efeito (Glândulas ou músculos): - Somática – reflexo de estiramento De fuso 
neuromuscular 
- Autônoma: reflexo de barorreceptores para controle da pressão arterial 
 Padrão de desenvolvimento: - Inato – reflexo de estiramento de fuso neuromuscular( nasce como o reflexo) 
 - Condicionador – reflexo da salivação dos cães de pavor. (com o tempo) 
 Nº de sinapses na via: - Monossimpático – reflexo de estiramento de fuso neuromuscular 
 - Polissimpático – todos os outros reflexos 
 
Representação Esquemática de um arco reflexo 
 
Receptor sensitivo (1) – Neurônio aferente (2) – Centro de integração (neurônio aferente ou motor) (SNC) (3) – 
Neurônio eferente (4) - Órgão efetor (músculo, glândula) – resposta (5). 
 
 Teste do martelo: resposta esperada – extensão da perna (joelho) – (no nível do tendão patelar) 
 Reflexo Pupilar: integração no mesencéfalo (algumas fibras vão para o corpo geniculado lateral – córtex, algumas vão para 
o mesencéfalo – sinapse com neur. Motores). 
 Córtex: inf. Consciente 
 
Reflexo pupilar 
 
Luz (estímulos)  cones e bastonetes (retina) (1)  nervo óptico (2)  mesencéfalo (3)  neurônio eferente (4)  M. 
construtor da pupila (5)  miose (resposta) 
 
 
Reflexo Patelar (prova) – Monossimpático 
 
Estímulo mecânico - fuso neuromuscular (1) (Receptores sensoriais no m. quadríceps)  neurônio aferente leva para 
medula (3) - sinapse com um neurônio eferente (4) - eferente leva impulso para o mesmo músculo (quadríceps) (5) 
- quadríceps contrai - extensão da perna. 
 
 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
Funções Motoras do Córtex Cerebral 
 
É a substancia cinzenta localizada na periferia do cérebro – constituída de 
corpos celulares de axônios. 
Classificação Citoarquitetural do Córtex Cerebral – áreas de Brodmann. 
 
 
 
 
 
 
Áreas Corticais Relacionadas com a Motricidade 
Córtex Motor Primário – classificação funcional – localizado no giro pré-central – classificação anatômica, ou ainda, área 4 de 
Brodmann. 
Homúnculo Motor 
As regiões com maior delicadeza de movimento ocupam uma maior área 
cortical – mãos, dedos, etc. – que realizam movimentos finos. 
 
 
 
 
 
 
Fisiologia do Movimento 
1. A ideia do movimento começa na região pré central (lobo frontal); 
2. Posteriormente, a ideia chega a região da área motora suplementar; 
3. Por último, o pensamento chega ao giro pré central, na área do córtex motor primário, e então, é dado o comando aos 
músculos para executar tal movimento. 
Lesões da Área Pré Motora 
Se essa área for lesada, o indivíduo terá uma PARESIA. Pode ocorrer devido – 
 A um tumor; 
 A um aneurisma – deixa de chegar oxigênio na área; 
 A um traumatismo; 
Lesões da Área Motora Suplementar 
Se essa área for lesada, o indivíduo terá uma APRAXIA – dificuldade de realizar movimentos que exigem planejamento e exatidão, 
movimentos finos. 
O indivíduo não consegue – 
 Pentear os cabelos; 
 Escovar os dentes; 
 Amarrar os sapatos; 
 Segurar o garfo e levar até a boca. 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
Áreas Relacionadas com a Linguagem 
Linguagem é a capacidade de reconhecer e interpretar as palavras faladas ou ouvidas e responder de forma falada ou escrita. 
Sensorial – Wernicke – compreensão da linguagem – 
 Auditivo; 
 Visual; 
Motor – Broca – execução da linguagem – área 44 e 45 de Brodmann – giro frontal inferior – 
 Fala; 
 Escrita. 
Obs.: Só existem em um dos hemisférios. Portanto, se tal hemisfério for lesado, o indivíduo perderá a capacidade de 
comunicação. Na maioria das pessoas está presente no hemisfério esquerdo. 
Lesão da área de Broca resulta em – afasia motora ou afasia de expressão – o indivíduo perde a capacidade de expressar a fala e 
escrita. 
Lesão da área de Wernicke resulta em – afasia de compreensão – o indivíduo perde a capacidade de compreender e contextualizar 
a linguagem. 
 
Contribuições do Cerebelo e dos Núcleos da Base no Controle Motor 
Papel do Cerebelo na Coordenação Motora – 
 Faz correções na força e na direção do movimento sempre que detecta uma discrepância; 
 Mantém o tônus muscular; 
 Armazena memorias e atividades motoras. 
Principais Vias do Fluxo de Informações para o Cerebelo e a Partir dele 
 
Lesão Cerebelar 
Uma pessoa com lesão cerebelar mantém a capacidade de realizar movimentos voluntários? Sim, pois o se o córtex cerebral estiver 
intacto os movimentos voluntários se manterão. 
Tremor de Intenção 
 Sinal característico de lesão cerebelar; 
 Só ocorre quando a pessoa faz um movimento voluntario; 
 Distingue-se do tremor do Parkinson, pois neste o tremor ocorre com a musculatura em repouso, enquanto que no tremor 
de intenção, o tremor aparece no momento exato do movimento voluntário. 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
 Às vezes, os tremores podem advir de fármacos utilizados pelo 
indivíduo – fenômeno chamado de parkinsonismo; 
Núcleos de Base 
São aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados no SNC. 
 Do telencéfalo – núcleo caudado, putame, globo pálido e núcleo 
accumbens; 
 Do mesencéfalo – substancia negra; 
 Do diencéfalo – núcleo subtalâmico. 
Papel dos Núcleos da Base na Coordenação Motora 
 Têm funções similares às do cerebelo; 
 Auxilia o córtex na seleção e iniciaçãode movimentos propositais 
simultaneamente à inibição de movimentos indesejados; 
 Seus efeitos sobre a atividade motora são geralmente inibitórios – 
liberando neurotransmissores que inibem a ação. 
Substancia Negra 
 
 
 
 
Aqueduto Cerebral 
 
Teto do Mesencéfalo 
 
Peguemento do Mesencéfalo 
 
 
Substancia Negra 
 
Base do Pedúnculo Cerebral 
 
 
A substancia negra é forma por corpos celulares dopaminérgicos – produzem dopamina. A substancia negra se conecta ao corpo 
estriado, formando uma via chamada Nigro-estriada. 
Doença de Parkinson 
No Parkinson, a substancia negra é degradada. Atualmente não há cura para o mal de Parkinson, mas há tratamento, com uma 
substancia chamada L-dopa, que possui qualidades similares à dopamina. Ao mal de Parkinson pode ser associado com quadros 
depressivos. 
Sinais – 
 Marcha embaralhada com passos curtos; 
 Inclinação do tronco para a frente; 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
 Rigidez e tremor nas pernas; 
 Movimento de contar dinheiro com as mãos; 
 Rigidez e tremor da cabeça; 
 Redução da oscilação do braço durante a marcha; 
 Face congelada – o paciente perde a capacidade de expressão facial; 
 
Sistema Límbico 
Conjunto de estruturas corticais e subcorticais interligadas morfologicamente e funcionalmente, relacionadas com as emoções e a 
memória. 
Emoção 
Experiência subjetiva acompanhada de manifestações fisiológicas detectáveis. Possui dois componentes – 
 Experiência emocional – subjetiva – podendo ser: ansiedade, felicidade, medo, etc.; 
 Expressão emocional – componentes 
o Respostas comportamentais; 
o Respostas autonômicas – sistema autônomo; 
o Respostas hormonais – cortisol; 
 
 
A amigdala é responsável por disparar o Medo – pessoas que perdem as amigdalas não possuem restrição comportamental, 
atravessam a rua sem olhar, podem se queimar etc. 
Hipotálamo 
Faz parte do diencéfalo. É a principal estrutura do sistema nervoso central responsável pelo controle das funções vegetativas 
(ações que mantém o indivíduo vivo e são básicas), bem como, por muitos aspectos do comportamento emocional, o que faz em 
conjunto com o sistema límbico. 
João Victor Mendes Molina – Fisiologia - 1º Bimestre 
 
É constituído por vários núcleos (formados por corpos celulares de neurônios), que 
ocupam as regiões anterior, posterior, lateral e medial do hipotálamo. Comunica-se 
diretamente com todos os níveis do sistema líbico e, indiretamente, com o córtex 
cerebral, através da formação reticular. 
 O hipotálamo possui receptores 
(osmorreceptores) responsáveis pela 
identificação da quantidade de sais no 
organismo (por exemplo, alto índice de sal na 
comida que acarreta sede). 
 
 
Funções do Hipotálamo 
1. Regulação Cardiovascular - A estimulação do hipotálamo posterior e lateral aumenta a pressão arterial e a frequência 
cardíaca. A estimulação da área pré-óptica do hipotálamo, produz os efeitos opostos; 
2. Regulação da Temperatura – quando a temperatura corporal excede 36º C, o hipotálamo leva a perda de calor, 
promovendo a sudorese e a dilatação dos vasos sanguíneos periféricos. Quando a temperatura corporal é menor que 36º C, 
o hipotálamo evita a perda de calor, através da vasoconstrição dos vasos sanguíneos periféricos; 
3. Regulação da Água Corporal – quando ocorre aumento na concentração de sais no sangue, o centro da sede é ativado e o 
hormônio antidiurético é liberado diminuindo a quantidade de água liberado pela urina. O hormônio ADH (antidiurético) é 
produzido no hipotálamo e armazenado na neuro-hipófise; 
4. Regulação da Alimentação – no hipotálamo estão localizados os centros da fome e da saciedade. No caso dos fármacos 
anorexígenos, o centro da saciedade deverá ser excitado, inibindo a fome, causando a anorexia; 
5. Regulação do Comportamento Emocional – estimulações do hipotálamo lateral provocam além de sede e apetite, raiva e 
luta. Estimulação do hipotálamo medial, acarretam as reações de medo e punição. Estimulações posteriores do hipotálamo 
medial estão ligadas com o desejo sexual; 
6. Regulação da Secreção dos Hormônios Hipofisários – o hipotálamo atua sobre a hipófise anterior levando-a liberar seus 
hormônios – o hipotálamo controla a glândula hipófise anterior; 
7. Regulação da Contratilidade Uterina e da Ejeção de Leite das Mamas – a estimulação do núcleo paraventricular faz com 
que suas células secretem o hormônio ocitocina – e a neuro-hipófise armazena a ocitocina – a ocitocina possui dois órgãos 
alvos: nas glândulas mamárias, promovendo ejeção de leite (a síntese de leite é regulada pelo hormônio pró-lactino) e age 
ainda no miométrio, o musculo liso do útero, promovendo a contração deste músculo, quando a mulher entra em trabalho 
de parto, os níveis de ocitocina vão aumentando, causando maiores contrações, e a expulsão do feto; 
Obs.: Patologia – Diabetes Insipido – pode ser uma lesão no hipotálamo (diabetes insipido central) ou no ducto coletor (diabetes 
insipido renal). No diabetes insipido central – não há produção de ADH, acarretando o aumento grave de água na urina. No 
diabetes insipido renal, o ADH é produzido, mas, não consegue agir sobre seu receptor, acarretando uma grave perda de água pela 
urina. Se o indivíduo urina muito, ele se desidratará mais rapidamente, possuindo boca seca (polidpsia), poliuria (urina muito). 
Obs. II: quando algumas mães dizem que o leite empedrou, é que há pouco hormônio ocitocina sendo produzido, e por isso o leite 
não está sendo expelido, e aí, o médico receita um fármaco aerossol para ser espirrado no nariz para aumentar a quantidade de 
ocitocina. 
Obs. III: quando algumas mulheres, durante o trabalho de parto, estão com os níveis de ocitocina baixo, elas têm dificuldade de 
expulsar o feto, o médico então, deve administrar ocitocina intravenosa para melhorar a expulsão do feto.

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