Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE PSICOLOGIA LILYANE PIRES DE MORAIS GOIÂNIA/GO 2016 O presente trabalho visa demostrar e comprovar alguns tipos de exclusão social por meio de observações do cotidiano de pessoas que, por algum motivo, lhes foram introjetado um sentimento de inferioridade em decorrência de cor, de deficiência física, de condição econômico-social ou ate mesmo devido a sua aparência física não condizer com os padrões estéticos vigentes. Desde a antiguidade, a exclusão, a discriminação e o preconceito se refletem na cultura de cada povo, e por isso estas pessoas são tratadas de forma desigual; o diferente passa a ser, muitas vezes, considerado como patológico. As implicações do preconceito vão além da exclusão social, afetando as relações afetivas e despertando no individuo sentimentos como medo, raiva e angústia que são desencadeados pela manifestação do preconceito dos outros com relação a ele, e do preconceito de si próprio em relação a sua condição ou a sua deficiência e ao seu fracasso pessoal. Segundo Michael Foucault, o sujeito não é pré-determinado, mas sim construído por uma evolução histórica, onde sua subjetividade está ligada às relações de poder. As diversas formas de poder que se exercem numa sociedade é que produzirão a subjetivação do individuo excluído. E é neste sentido que esse trabalho irá demonstrar que é o comportamento da sociedade, frente às diferenças, que provocará no indivíduo o sentimento de inferioridade e a auto-exclusão.
Compartilhar