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* DIABETE MELITO IÂNDORA TIMM SCLOWITZ * DIABETE MELITO Antes insulina Mortalidade materna 30% Perinatal 65% Após insulina Mortalidade materna <1% Perinatal 30% Anormalidade congênitas * DIABETE MELITO Conceito Distúrbio metabólico de etiologia múltipla Hiperglicemia: Secreção deficiente de insulina e/ou Capacidade deficiente da insulina de exercer adequadamente as suas ações periféricas em diferentes órgãos Diabete na gestação I) DM prévio à gestação II) DM diagnosticado na gestação – DM gestacional * DIABETE MELITO Alterações metabólicas na gestação 1ª metade gestação Deposição de gordura Poucas alterações no metabolismo basal Gravidez avançada Aumenta liberação de energia Aumenta resistência a insulina Por aumento de hPL – pico nas últimas 4 sem, progesterona, cortisol e prolactina * DIABETE MELITO Alterações metabólicas na gestação Efeito diabetogênico do hPL Mobiliza lipídeo na forma de ácido graxo livre Ácido graxo vai ser fonte energia para mãe Poupa glicose e aminoácido para o feto * DIABETE MELITO Metabolismo glicídico Concepto consome glicose Mãe: demanda de glicose aumentada Jejum: feto extrai glicose e aminiácidos Para manter suprimento de glicose e aminoácidos Gestação avança e diminui utilização periférica de glicose Pq: placenta produz hormônios contra-insulares _ hPL, estrogênios, progesterona e cortisol * DIABETE MELITO Metabolismo glicídico Glicose é transferida ao feto por difusão 3º trimestre pós consumo de glicose Hiperinsulinismo Por conta de fatores contra-insulares: hPL Diabete Hiperinsulinismo ausente Pacientes com limitação de produção de hPL * DIABETE MELITO Metabolismo glicídico Resistência à Insulina No 3º trim a sensibilidade periférica à insulina 40-50% Responsáveis: hPL Hormônio de crescimento placentário Cortisol Progesterona e estrogênio * DIABETE MELITO Metabolismo glicídico Gravidez avançada Mudança metabolismo Preserva glicose Para utilizar lipídio Liberação de ácidos graxos Reduz utilização da glicose materna para o feto * DIABETE MELITO Classificação ADA – American Diabetes Association Diabetes tipo 1 Destruição células β Diabetes tipo 2 Resistência à insulina Defeito secreção insulina + resistência Outros tipos Diabetes gestacional * DIABETE MELITO Classificação na gestação – modificada de White Classes A – H Permite estabelecer prognóstico materno Fetal Terapêutica 90% A Somente durante a gestação A1: sem insulina; A2: com insulina 10% B Diabete recente Sem vasculopatias D a T Vasculopatias * * DIABETE GESTACIONAL Conceito É a intolerância aos carboidratos de qualquer intensidade que inicia ou é reconhecida, pela primeira, vez na gestação OMS classifica como diabete gestacional DM propriamente Intolerância diminuída à glicose * DIABETE GESTACIONAL Fisiopatologia Não está totalmente determinada Pico de resposta à sobrecarga de glicose está diminuída Diminuída sensibilidade à insulina Disfunção células β pancreáticas Estrogênio, progesterona e cortisol: sensibilidade à insulina hLP: tolerância à glicose * DIABETE GESTACIONAL Incidência EUA 3-8% Reino Unido 2% Canadá 3,8% Brasil 1-5% * DIABETE GESTACIONAL Rastreamento Não é unânime Ministério da Saúde recomenda ADA e OMS Rastreamento se FR Entre 24- 28 semanas Época de início do efeito diabetogênico * DIABETE GESTACIONAL Rastreamento Fatores de risco Não são confiáveis Idade> 25 anos IMC> 25 Raça não caucasiana Diabete em parente de 1º grau História de DM gestacional História obstétrica de MF, poliidrâmnio, macrossomia, malformação, pré-eclâmpsia ou eclâmpsia * DIABETE GESTACIONAL Rastreamento Teste de tolerância à glicose oral de 50G (1h) – TTGO 50g - ADA 24-28 semanas Ponto de corte de 140 mg/dl Sensibilidade 80% Ponto de corte de 130 mg/dl Sensibilidade 90% Teste positivo Elegíveis para o teste diagnóstico * DIABETE GESTACIONAL Rastreamento Grupo de Trabalho em Diabete e Gestação – critérios OMS GJ primeira consulta e universal 24-28 semanas * Rastreamento GJ – 1ª consulta < 85 mg/dl (90) ≥ 85 mg/dl (90) GJ pós 20 sem Rastreamento + < 85 mg/dl (90) ≥ 85 mg/dl (90) Rastreamento - Rastreamento + Suspeita repete com 32 sem * DIABETE GESTACIONAL Rastreamento Teste de tolerância à glicose oral de 75G (2h) – TTGO 75g – GTDG – critérios OMS 24-28 semanas GJ ≥ 110 mg/dl, repetir, se manter= DG GJ < 110 mg/dl e TTG 75g 2h: ≥ 140 mg/dl = DG * DIABETE GESTACIONAL Diagnóstico Não são uniformes ADA :TTGO 100 g ou 75 g OMS: TTGO 75g 2h GTDG por critérios da OMS: TTGO 75 g 2h TTGO 100g: padrão-ouro Alterado: 2 valores alcançados * DIABETE GESTACIONAL Diagnóstico * DIABETE GESTACIONAL Tratamento Dieta Limitar ingesta de carboidratos Limitação exagerada Cetose materna retardo psicomotor e no QI do RN Exercício * DIABETE GESTACIONAL Tratamento Insulina Se não atingir nível glicêmico adequado Jejum: 105 mg/dl 1 hora: 155 mg/dl 2 horas: 130 mg/dl Obstétrico Peso fetal> 4500g PC * DIABETE GESTACIONAL Controle metabólico Perfil glicêmico Após 14 dias de dieta Glicemia 5 pontos Jejum 2h pós café 2 h pós almoço Antes jantar 2 h pós jantar Hb glicosilada 2 ou 3 meses * DIABETE GESTACIONAL Tratamento Aconselhamento A gravidez é marcador precoce para DM tipo 2 Avaliação anual pela TTGO 75g Mudar hábitos de vida * DIABETE MELITO Efeitos tardios 35-50% repetem DM na gestação subseqüente Maior incidência de DM tipo 2 9% caucasianos 25% asiáticos 50% hispânicos Crianças Risco tardio de DM tipo 2 Obesidade * DIABETE PRÉ-GESTACIONAL Avaliação pré-concepcional Controle metabólico na fecundação e organogênese PQ Malformação fetal * DIABETE PRÉ-GESTACIONAL Malformação fetal Principalmente se os níveis glicêmicos são insatisfatórios na periconcepção até 8ª sem de gestação – insulto teratogênico Teratogenicidade Hiperglicemia na fase de desenvolvimento Por alteração da vesícula vitelínica Por aumento de radicais livres de oxigênio Afeta gene PAX-3 - fechamento tubo neural * DIABETE PRÉ-GESTACIONAL Malformações: 5% Devido ao mau acompanhamento Hg glicosilada > 9,5% 30% defeito do tubo neural e da espinha 30% cardíacas Grandes vasos Genitourinárias Esqueléticas * DIABETE PRÉ-GESTACIONAL Rastreamento e estadiar complicações Avaliar risco reprodutivo Exame fundo olho Pesquisa microalbuminúria – sem nefropatia Tireóide ECG repouso e esforço Função renal: creatinina, depuração creatinina Pressão arterial * DIABETE PRÉ-GESTACIONAL Medidas Reavaliar peso Reajuste insulina Dieta Substituir antibiabético oral por insulina Hipertensas: Metildopa, Nifedipina Ácido fólico: 1mês pré-concepcional até 8ª sem Imunidade vacinal * DIABETE PRÉ-GESTACIONAL Diagnóstico - OMS GJ ≥126 mg/dl Glicemia ao acaso ≥200 mg/dl Intolerância: GJ entre 110 e 125 mg/dl * CONDIÇÕES ASSOCIADAS AO DM Maternas Hipoglicemia Retinopatia Relacionada ao tempo de evolução Hiperglicemia Nefropatia Associada à hipertensão Aceleração de doença prévia à gestação Tocotraumatismo * CONDIÇÕES ASSOCIADAS AO DM Materna Cetoacidose DM não-tratado Nociva par o feto (90% mortalidade) Hiperventilação Hálito cetônico Desidratação Coma Glicosúria Cetonúria Hiperglicemia * CONDIÇÕES ASSOCIADAS AO DM Materna Doença hipertensiva da gestação 25% Obesas e resistentes à insulina Poliidrâmnio 25-30% ITU Pielonefrite * CONDIÇÕES ASSOCIADAS AO DM Fetais Malformação congênita Morte perinatal DM preexistente Macrossomia fetal PN > 4000g ou 4500g Tipo 1 e 2: 35-70% Classe A a C sem vasculopatia Visceromegalia, massa muscular e adipose * CONDIÇÕES ASSOCIADAS AO DM Neonatais Hipoglicemia neonatal Síndrome angústia respiratória 20-30% Retardo da MPF Poliglobulia Aumento insulina no feto – eritropoese extramedular * CONDIÇÕES ASSOCIADAS AO DM Neonatais Morte fetal intra-uterina Tardia DM mal acompanhado Feto macrossômico DM com doença vascular Óbito por disfunção placentária e CIUR Incremento metabolismo Aumento consumo de O2 e dificuldade de liberação Hipóxia tecidual e morte * TRATAMENTO OBSTÉTRICO Quinzenais Até 36 sem Semanal Pós 36 sem Usuárias de insulina Perfil glicêmico: 2 semanas Avaliação risco infecção US 1º trimestre para IG e medida nucal US 20 e 22 sem: morfológico Ecocardiofetal 22-24 sem US 4-6 semanas para avaliar crescimento fetal * TRATAMENTO OBSTÉTRICO Hospitalizações Alterações no pré-natal 34 sem para corticóide Entre 36 e 37 sem para programar interrupção, avaliação da maturidade fetal e cuidado rigoroso da saúde fetal * AVALIAÇÃO BEM ESTAR FETAL Controle MF MAP Perfil biofísico fetal Dopller Paciente com complicação vascular * MOMENTO E VIA DE PARTO Avaliação riscos maternos e fetais Sem complicações 38-39 sem Macrossomia PC Evitar: distócia de ombro, fratura de clavícula e lesão plexo braquial * COMO EVITAR AS REPERCUSSÕES? MANTER OS NÍVEIS GLICÊMICOS DENTRO DA NORMALIDADE
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