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* Hemorragia anteparto Sangramento que ocorre antes do início do parto 08.05.08 * Hemorragia anteparto Etiologia Placenta prévia Descolamento placentário Rotura de cicatriz uterina Rotura de vasa prévia * Hemorragia anteparto Diagnóstico diferencial Pólipo cervical Sangramento espontâneo Cervicite ou ectopia cervical Trauma vaginal Câncer cervical * Hemorragia anteparto Placenta prévia Formas de implantação Baixa Marginal ► subtotal Completa ► total * Placenta Prévia Prevalência Ocorre em 1:200 gestações que chegam ao 3º trimestre Observa-se inserção baixa em 50% dos US entre 16 e 20 semanas * 90% terão implantação normal em novo US > 30 semanas * Placenta Prévia Fatores de risco Cesárea anterior Intervenção uterina anterior Alta paridade Idade materna avançada Tabagismo Gestação múltipla * Placenta Prévia Morbidade Hemorragia materna Complicações operatórias no parto Prematuridade Placenta acreta, increta ou percreta Transfusão * Placenta Prévia Anamnese Sangramento indolor 2º ou 3º trimestre Frequente após o coito Podem acontecer contrações prematuras Sangramento sentinela * Placenta Prévia Exame físico Sinais vitais Altura uterina Manobra de Leopold Ausculta de BCF Exame especular delicado NÃO REALIZAR TOQUE VAGINAL * Placenta Prévia Exames laboratoriais Hemograma completo Tipagem sanguinea e Fator Rh Coagulograma * Placenta Prévia Ultrassonografia Pode confirmar o diagnóstico Ultrasson transvaginal – pode localizar a borda da placenta e o OCI * Placenta Prévia Tratamento Sem sangramento ativo Conduta espectante Evitar relação sexual Evitar toque Com sangramento ativo Avaliar estado geral Transferência materna se prematuro Corticóide se necessário * Descolamento prematuro de placenta (DPP) Separação prematura da placenta da parede uterina Parcial ou completa Separação do seio marginal ou rotura do seio marginal Sangra, porém o diagnóstico permanece incerto (DPP ou implantação anormal) * Descolamento prematuro de placenta (DPP) Epidemiologia Ocorre em 1 a 2% das gestações Fatores de risco DHEG Trauma Tabagismo Hiperdistensão uterina História anterior de DPP Insuficiência placentária * Descolamento prematuro de placenta (DPP) Sangramento no DPP Hemorragia externa Líquido amniótico sanguinolento Coágulo retroplacentário 20% são ocultos Útero de “Couvelaire” Pesquisar coagulopatias * Descolamento prematuro de placenta (DPP) Quadro clínico Dor = sintoma patognomônico De cólica leve a dor intensa Lombalgia Sangramento Rotura de membranas * Descolamento prematuro de placenta (DPP) Exame físico Sinais de instabilidade circulatória Taquicardia Alteração do tônus uterino Identificar ponto de sensibilidade dolorosa DIAGNÓSTICO É CLÍNICO * Descolamento prematuro de placenta (DPP) Classificação de Sher Grau I: leve, coágulo retroplacentário pequeno Grau II: abdomen dolorido, tenso, feto vivo Grau III: óbito fetal III a: sem coagulopatia III b: com coagulopatia * * Rotura uterina Epidemiologia Deiscência oculta x rotura sintomática 0,03-0,08% de todas as mulheres 0,3-1,7% das mulheres com cicatriz uterina Incisão de cesárea anterior é a causa mais comum para deiscência da cicatriz Uso inpropiado de ocitócitos, curetagem uterina anterior e trauma * Rotura uterina Fatores de risco Cirurgia uterina anterior Anomalia uterina congenita Hiperdistensão uterina Neoplasia trofoblastica gestacional Adenomiosa Anomalia fetal Aumento da pressão uterina Placenta increta ou percreta * Rotura uterina Morbidade na rotura uterina Materna Hemorragia uterina Rotura de bexiga Histerectomia Óbito materno * Rotura uterina Morbidade na rotura uterina Fetal Desconforto respiratório Hipóxia Acidemia Morte neonatal * Rotura uterina História clinica Sangramento vaginal Dor Parada das contrações Ausência de batimentos cardíacos fetais Mudança de posição fetal Partes fetais palpaveis no abadomen materno Taquicardia materna profunda e hipotensão * Rotura uterina Conduta Solicitar ajuda Puncionar vaso calibroso Sonda vesical Acompanhamento do bcf rigoroso Parto via alta de urgência * Vasa prévia Causa rara de hemorragia Início com a rotura das membranas Perda sanguínea é fetal, com 50% de mortalidade Ocorre em inserção baixa da placenta,inserção anomala do cordão ou lobo sucenturiado * Vasa prévia Diagnóstico no pré parto Amnioscopia Ultra-som colorido com doppler Palpação dos vasos no exame vaginal * Vasa prévia Testes diagnósticos “Apt test” – baseado na resposta colorimétrica da hemoglobina fetal Corante de Wright para sangue vaginal – para hemácias nucleadas * Vasa prévia Conduta Cesárea imediata se batimentos cardíacos fetais não estiverem estáveis Administrar 10-20 ml/kg de soro fisiológico em bolus para o bebê, se tiver sinais de choque no pós-parto * Hemorragia Pós-parto * Hemorragia Pós-parto 3 – 5 % dos partos vaginais Definição: > 500 ml de perda de sangue Possível gravidade materna Mundialmente é causa comum de morbidade e mortalidade materna * Fatores de risco HPP Pré-parto Pré-eclâmpsia Nuliparidade Gestação múltipla História anterior de HPP Cicatriz de cesárea prévia Intraparto Terceiro período prolongado (>30 min.) Parada de progressão Episiotomia Lacerações: cervical, vaginal, perineal Parto assistido: fórcipe, extração à vácuo Condução do trabalho de parto * Hemorragia Pós-parto Prevenção Cuidados pré-natais: tratar a anemia Evitar episiotomia de rotina Conduta ativa no terceiro período Cuidados pós-parto: exame * Cuidados no 3º período Expectante Aguarde a dequitação Clampleamento tardio Dequitação espontânea Ocitócito/ amamentação após a dequitação da placenta Ativo Ocitócico após o desprendimento do ombro Clampeamento precoce Tração controlada do cordão * Hemorragia Pós-parto Manobras ressuscitativas Pedir ajuda Airway (vias aéreas), Breathing (respiração), Circulation (circulação) Dois acessos venosos de grande calibre Oxigênio Exames: ABO-Rh, Hb, coagulograma Reserva de sangue * Hemorragia Pós-parto Abordagem terapêutica Massagem uterina Verificar a presença de lacerações Ocitócitos Intervenção cirúrgica * Hemorragia Pós-parto Etiologia: 4 “T” Tônus (70%) Trauma (20%) Tecido (10%) Trombina (1%) * Hemorragia Pós-parto Tônus – Atonia Uterina Causa mais comum de HPP Procedimento inicial = massagem uterina bimanual e compressão Agentes ocitócitos Ocitocina Metilergonovina prostaglandinas * * Hemorragia Pós-parto Ocitócico Droga de escolha 10 – 40 UI em 1 litro, a 250 ml/h IM (10 UI) ou IV Sem outras contra-indicações Hipotensão com o uso IV * Hemorragia Pós-parto Alcalóides do Ergot Metilergonovina (0,2 mg) Ergometrina (0,25 mg) Uso IM exclusivo Contra-indicado na hipertensão * Hemorragia Pós-parto Prostaglandinas 15-metilprostaglandina F2α Carboprost, hemabate 0,25 mg IM ou intramiometrial Efeitos colaterais: naúsea, diarréia, hiperemia, cefaléia Contra-indicação: hipersensibilidade Precauções: asma, hipotensão, patologias cardiopulmonares * Hemorragia Pós-parto Novos ocitócicos Carbetocina Misoprostol Gemeprost Prostadyl * Hemorragia Pós-parto Trauma Inversão uterina Rotura uterina Lacerações vaginais ou cervicais Hematomas * Hemorragia Pós-parto Inversão uterina Evento raro, porém o diagnóstico deve ser imediato Suspeita no choque com pouca perda de sangue Relocar o útero imediatamente Atenção ao reflexo vagal * * * Hemorragia Pós-parto Rotura uterina Cicatriz uterina anterior (?) Suspeita diagnóstica: Mudança súbita no traçado (BCF) Sangramento vaginal Dor ou sensibilidade abdominal Taquicardia materna Sinais de choque não proporcionais à perda visível de sangue * Hemorragia Pós-parto Tecido Retenção placentária 30 minutos sem dequitação 3% dos partos Retenção de fragmentos placentários Acretismo placentário * * * Hemorragia Pós-parto Ocitócico Intraumbilical Redução da taxa de remoção manual e demais consequências da retenção placentária 2 ml (20 UI) diluídos em 20 ml SF Injete no cordão clampeado * Hemorragia Pós-parto Remoção manual da placenta Interrompa a massagem uterina Identifique o plano de clivagem Cubra os cotilédones com a palma da mão Examine a cavidade uterina Ocitócico * * Hemorragia Pós-parto Trombina – coagulopatia Condições pré-existentes Síndrome de “von Willebrand” Comemorativos obstétricos Hipertensão, síndrome HELLP DPP Perda fetal Septicemia Drogas (ex. aspirina) * Hemorragia Pós-parto Exames laboratoriais Hemograma com plaquetas TP, INR, TTPA Fibrinogênio Derivados da fibrina / Dímero D * Hemorragia Pós-parto Protocolo de conduta Trate a patologia de base Mantenha: Fibrinogênio > 100 mg/dl com plasma fresco congelado Plaquetas > 50.000 com concentrado de plaquetas Hematócrito > 30% com concentrado de hemácias
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