Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
ANATOMIA PATOLOGICA VET-360 SISTEMA DIGESTIVO PROFA. MARLENE ISABEL VARGAS V. CAVIDADE ORAL Estomatites superficiais Causas: Químicos, Desequilíbrio da flora bacteriana Oral, Doença viral sistêmica. Catarral Vesiculares Febre aftosa Estomatite vesicular Doença vesicular dos suínos Exantema vesicular dos suínos Pénfigo vulgar CAVIDADE ORAL Erosiva e ulcerativa estomatite/Glossite ulcerativa gatos Úlcera eosinofílica gato Granuloma eosinofílico oral cães Rinotraqueíte viral felina Estomatite ulcerativa na uremia estomatite/Glossite ulcerativa suíno CAVIDADE ORAL Estomatites Profundas Necrobacilose oral/Difteria (Fusobacterium necrophorum) (borrelia vincentii) Noma Actinobacilose (A. lingnieresii) CAVIDADE ORAL NEOPLASIAS Papilomas Carcinoma células escamosas Melanoma maligno ESÔFAGO Divertículos Por pulsão: pressão intraluminal Por tração: aderência Consequências: Obstrução/Impactação Estenose/Perfuração ESÔFAGO Esofagite Virais Radiação ionizante Químicas Por refluxo Ácidos/Toxinas Fungos (Candidíase) Trichomonas DISFAGIA Disfagia da fase oral Lesões dolorosas da cavidade oral Lesão do nervo Hipogloso (XII) Fendas palatinas DISFAGIA Disfagia faringeal Lesões localizadas na faringe Encefalite medula oblonga Lesão V, IX, X, XII pares craniais Raiva, abscessos cerebrais Garrotilho Língua de pau DISFAGIA Disfagia esofágica Acalasia Megaesôfago Lesões que produzem estenose PRÉ-ESTOMAGOS Dilatação Ruminal/Timpanismo Agudo/Primário/Espumoso Crônico/Secundário Recorrente TIMPANISMO PRIMARIO OU ESPUMOSO Formação excessiva de espuma Alimentação com leguminosas Fatores pró e antiespumantes: Ligados a plantas Ligados ao animal FATORES LIGADOS A PLANTAS Fração I das proteínas solúveis desnaturadas pela flora tornam-se insolúveis/estabilizam a espuma Pectinas: viscosidade/estabilizantes Lipídeos: inibem desnaturação Alimento (ração): fermentação/ produção de gases FATORES LIGADOS AO ANIMAL Não eructação Espuma no esôfago estimula a salivação reflexa /inibe eructação A espuma previne a abertura do cárdias Quantidade e composição saliva / viscosidade Bicarbonato ligado a ácidos do rúmen (cítrico, malônico) forma CO2 favorecendo as bolha de gás FATORES LIGADOS AO ANIMAL Alimento muito concentrado + fibra + salivação altera flora favorece a multiplicação de bactérias mucinolíticas Mucoproteínas: viscosidade ACHADOS ANATOMOPATOLOGICOS Conteúdo ruminal espumoso Cianose de mucosas Hemorragias subcutâneas Hemorragias na traqueia Redistribuição do sangue Isquemia vísceras abdominais Congestão e hemorragias no esôfago cervical e isquemia na porção torácica (sinal patonogmónica) Anoxia Sangue escuro pouco coagulado TIMPANISMO SECUNDÁRIO Defeito funcional ou físico com impedimento da eructação Obstrução esofágica Corpos estranhos Neoplasias Aderências reticulares Abscessos Peritonite o neoplasias Inibem movimentos funcionais Lesão vagal por tumores (linfossarcoma) Indigestão vagal Intoxicação organofosforados ACHADOS ANATOMOPATOLOGICOS RUMENITE E ACIDOSE LÁCTICA Ingestão excessiva carboidratos Grãos altamente fermentáveis súbito quantidade alimento Estresse Acidose no quadro agudo Ruminite quadro subagudo Mecanismos fisiopatológicos do PH ruminal Dissociação de ácidos graxos voláteis Produção de ácido láctico pH 5.5-7.5 Gram (-)/Protozoários pH: de 5.0: morte da flora normal Proliferação streptococcus bovis Proliferação de lactobacilos Mecanismos fisiopatológicos Atonia ruminal ácidos graxos voláteis não dissociados, láctico, propiônico e butírico. Atonia vagal saliva Lactatos: PO intra-ruminal Saída de líquido líquido ruminal Severa desidratação Mecanismos fisiopatológicos Volume plasmático Hemoconcentração Anúria Colapso circulatório (choque) PO intestinal Saída de liquido Diarréia desidratação Mecanismos fisiopatológicos Absorção de lactatos: Acidose (D-isomerase) Falha circulatória periférica Anaerobiose Produção endógena de acido láctico Hipofunção renal Histamina Laminite e encefalopatia Achados anatomopatológicos CORPOS ESTRANHOS NOS PRÉ-ESTOMAGOS Tricobezoários Fitobezoários Os que dissolvem causam intoxicação (Chumbo) Corrosivos Pontiagudos RETICULOPERITONITE TRAUMÁTICA Incompleta Reticulite granulomatosa Antero-ventral completa Peritonite local /pericardite traumática Abscessos subcutâneos perto do xifoides (ventral) Ruptura de grandes vasos Perfuração do miocárdio ruptura da coronária Cavidade torácica: pneumonia/pleurite RETICULOPERITONITE TRAUMÁTICA Lateral direita Abscessos na parede do abomaso abscessos metastáticos ao fígado e baço Inflamação supurativa entre retículo/abomaso Indigestão vagal Atonia ruminal persistente Distenção e impactação do abomaso (estenose pilórica ou estase abomasal) impactação do abomaso com ingesta seca Distenção ruminal com conteúdo líquido sem fermentação nem cheiro RUMINITE E OMASITE MICÓTICA F. necrophorum, Mucor, Rhizopus, Absidia. Severa e fatal: Ruminite necrobacilar Lesão devida a trombose venular na submucosa . Peritonite fibrino-hemorrágica Refluxo abomasal -Consequência de septicemia -Consequência da diarreia viral bovina ESTÓMAGO E ABOMASO Desordens funcionais Estenose pilórica: comum em cães . Lesão no plexo mio-entérico . Excesso de gases Em gatos (rara) associada a dilatação esofágica Obstrução pilórica funcional: hipomotilidade e conseqüente impactação. Obstrução/Estenose: causas físicas – úlceras, feridas, corpos estranhos, pólipos, neoplasias. DILATAÇÃO GÁSTRICA/DESLOCAMENTO DILATAÇÃO GÁSTRICA EQUINOS Primária: . Excesso de carboidratos fermentáveis . Acesso súbito pastagem verdejante . Ingestão excessiva de água - Secundária: . Obstrução do intestino delgado . Cólica íleo-paralítico . Na síndrome “doença do pasto” . Ingestão de sementes de Datura spp. contém alcalóide parasimpático-lítico causando íleo-paralítico e conseqüente dilatação Datura stramonium (trombeteira, figueira do diabo) A dilatação gástrica por consumo excessivo de carboidratos é semelhante ao timpanismo dos bovinos. Mecanismos fisiopatológicos: Saliva e secreção gástrica volume da ingesta Formação de gases e ácidos orgânicos (láctico) por fermentação bacteriana ocorre na porção cranial do estômago PO/influxo de água/dilatação Desidratação sistêmica Morte/Laminite RUPTURA GÁSTRICA Dilatação primária ou secundária Curvatura maior do estômago Liberação de conteúdo omento/peritoneal. Morte súbita/choque e peritonite LESÕES ANATOMOPATOLÓGICAS: Margens da laceração hemorrágicas Congestão esôfago cervical/isquemia esôfago torácico “linha da dilatação” Ruptura/Perfuração (úlceras) rara, parasitismo, neoplasias. Dilatação simples esôfago obstrução não completa, baço permanece sobre o lado esquerdo e o duodeno desloca levemente para cima em direção à linha média. DILATAÇÃO GÁSTRICA E VÓLVULO Cães (simples ou completa) Comum em raças de grande porte Associada com alimentação e aerofagia Fatores predisponentes relaxamento do ligamento gastro-hepático. Mecanismos fisiopatológicos Acúmulo de alimento, líquido e gases no estômago produzem dilatação e alteram sua posição intra-abdominal – Rotação do eixo maior de uma orientação transversa direita-esquerda a uma que vai paralela à do abdome (270 – 3600). VÓLVULO: Mecanismos fisiopatológicos A curvatura maior se movimenta ventral e caudalmente com rotação dorsal à direita puxa o piloro e duodeno cranialmente à direita ao redor do esôfago, ficando à esquerda da linha média e ventrais sendo comprimidos pelo esôfago e o estômago dilatado. O baço que segue o ligamento gastroesplênico fica em posição ventral direita entre o estômago e o fígado ou diafragma. O baço em forma de V fica muito congesto e pode sofrer torção, enfarte e ruptura. Retorno venoso reduzido ..choque hipovolêmico..CID... Ruptura...morte DESLOCAMENTO DO ABOMASO Comum em vacas leiteiras de alta produção submetidas a manejo intensivo. Ocorre geralmente próximo do parto. O deslocamento é ventral e à esquerda do rume. Problemas associados: cetose, hipocalcemia, metrite, retenção placentária Mecanismos fisiopatológicos Atonia do abomaso e produção aumentada de gases causas predisponentes Hipomotilidade: ácidos graxos voláteis + hipocalcemia de gases pela fermentação de carboidratos. VÓLVULO 3600 Alcalose metabólica/obstrução duodeno Obstrução de vasos sanguíneos omaso Lesão do nervo vago Abomaso distendido com mucosa hemorrágica e conteúdo com sangue e gás. O infarto da mucosa leva ruptura próxima ao orifício omaso-abomasal/peritonite Motilidade abomasal comprometida pelo dano vagal. ESTÔMAGO ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS: Edema Hipoproteinemia Hipertensão portal Intoxicação por arsênico (bovinos) Intoxicação ácido tânico (ovinos) Doença do edema (suínos) Hiperemia Ingestão de substâncias químicas Focal corpos estranhos Lesões focais doenças virais (abomaso) Congestão Hipertensão portal/cirrose Choque (cães) Gastrite urémica Severa congestão/ hemorragia do corpo do estômago associado hematemese e melena em alguns cães Infarto venoso gástrico Endotoxemia Septicemias por salmonela e E. coli (todas as espécies) Disenteria, erisipela, doença de Glasser GASTRITE Gastrite/Abomasite Químicas Arsênico, tálio, formalina, anti-inflamatórios esteroidais e não esteroidais, fertilizantes orgânicos. Zinco mortalidade aguda bovinos Gastrite mecânica: cães e gatos Gastrite/Abomasite associada a agentes infecciosos: H. pylori? Clostridium septicum, C. perfringes ULCERAÇÃO GASTRODUODENAL Desequilíbrio entre efeitos necrotizantes dos ácidos gástricos/pepsina Capacidade manter integridade. Hipersecreção ácida: Secreção basal expansão células parietais efeito trófico da gastrina 2. Comprometimento dos mecanismos protetores AINES: aspirina, indometacina, fenilbutasona . Efeito direto sobre a mucosa (aspirina) . Efeito tóxico sobre endotélio (fenilbutasona) . Inibição PGE2 e óxido nítrico/bicarbonato 3. Refluxo conteúdo duodenal/sais biliares . solubilidade em pH ácido/[H+] . Liposolubilidade e dano membrana celular 4. Álcool /permeabilidade alterada/difusão ácido 5. Glicocorticoides/estresse 6. Perfusão reduzida/isquemia da mucosa 7. Úlcera duodenal: próxima ductos pancreático e biliar 8. Síndrome de Zollinger-Ellison .úlcera péptica: tumor de células das ilhotas pancreáticas secretor de gastrina/gastrinoma CONSEQUÊNCIAS DAS ÚLCERAS Lesões Anatomopatológicas ÚLCERA GÁSTRICA SUÍNOS . Restrita à pars esophagea . Alta prevalência . Estresse/ manejo . Rações finamente granuladas/ulcerogênicos Paraceratose/fissuras/erosão/úlcera/perfuração ÚLCERA GÁSTRICA EQUINOS INTESTINOS Introdução Anomalias congênitas segmentares .Estenose/Atresia Persistência divertículo de Meckel Obstrução Intestinal .Aguda: porção inicial e média intestino delgado .Crônica: íleo e intestino grosso Obstrução Intestinal Bloqueio do lume Estenose Lesão da parede intestinal Oclusão por massas intra-luminais Compressão extrínseca Obstrução funcional/pseudo obstrução Íleo adinâmico (íleo paralítico)/peritonite/dor Comprometimento vascular DESLOCAMENTOS INTESTINAIS VOLVULO/VOLVO ENCARCERAÇÃO/ENCARCERAMENTO ESTRANGULAMENTO DE HÉRNIA INTUSUSCEPÇÃO TROMBO EMBOLISMO ARTÉRIA MESENTÉRICA ANTERIOR EVENTRAÇÃO HÉRNIA INTERNA Hérnia omental Hérnia mesentérica HÉRNIA EXTERNA: Saco herniário Anel herniário Conteúdo da hérnia Conseqüências : -fixação do conteúdo (encarceramento) -estrangulamento MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DA OBSTRUÇÃO INTESTINAL SEM ISQUEMIA 2. COM ISQUEMIA: Infarto venoso – torção do eixo maior do mesentério (bovinos); vólvulos; hérnias; intussuscepção. Tromboembolismo arterial artéria mesentérica cranial ou anterior strongylus vulgaris Perfusão reduzida BVD 2. Febre catarral maligna 3. Gastrenterite transmissível dos suínos (coronavírus) uma das entidades etiológicas mais importantes em diarréia contagiosa de suínos. qualquer idade, vômito, diarréia severa, mortalidade elevada leitões. É mais prevalente no inverno. Atinge as células das vilosidades do duodeno e jejuno que são responsáveis pela digestão e absorção, levando a atrofia das vilosidades. Morte por desequilíbrio eletrolítico, desidratação e acidose metabólica. 4. Parvovirose canina: parvovírus canino 2, replica-se somente em células que estão na fase S da divisão mitótica, por isso há afinidade pelas células das criptas intestinais e células da medula óssea. ENTERITES ENTERITES VIRAIS 5. Coronavirose em caninos caninos de todas as idades. A replicação viral ocorre nos enterócitos da porção média superior das vilosidades do intestino delgado, ocorrendo atrofia moderada e fusão das vilosidades, lesões são mais severa s no íleo. 6. Panleucopenia felina Causada pelo parvovírus. É similar à parvovirose dos caninos mas pode levar a malformações encefálicas congênitas. 7. Peste suína clássica Doença altamente infecciosa, com morbidade e mortalidade elevadas, causada por um Togavírus, gênero Pestivírus. O vírus tem afinidade por células endoteliais e ocorrem edema e hemorragias petequiais em tecidos e órgãos rins, bexiga, laringe, coração, epiglote, mucosa intestinal, pele e membranas serosas e mucosas. ENTERITES BACTERIANAS 1. Colibacilose Há várias manifestações de doenças causadas pela Escherichia coli dependem da cepa envolvida na infecção, conseqüência das toxinas produzidas por diferentes cepas . Também uma preocupação em saúde pública por ser uma importante causa de toxiinfecção alimentar . Em animais recém-nascidos há a forma denominada enterotoxigênica, uma das principais causas de diarréia neonatal, que afeta bezerros, leitões e cordeiros. Os dois principais fatores que conferem virulência às cepas desta forma são a capacidade de colonização do intestino (devido adesão à superfície dos enterócitos do intestino delgado por meio de pili ou fímbrias) e de produção de toxinas. A forma septicêmica ocorre mais comumente em bezerros. A Doença do edema ocorre em suínos, na semana após o desmame. Morte súbita ou desenvolvimento de sinais nervosos, associados à colonização entérica por sorotipos hemolíticos de E. coli (cepa produtora de Verotoxina-2ε). 2. Salmonelose: Salmonella cholerasuis e S. typhimurium Acomete todas as espécies animais. As enterocolites por Salmonella sp. resultam em diarréia com perda de fluido e má absorção devido à inflamação e necrose da mucosa. Tromboses microvasculares e necrose endotelial na submucosa e lâmina própria do intestino são constantes nas lesões por salmonela, em resposta à produção local de endotoxinas. 3. Enterotoxemia dos ovinos: Clostridium perfringens tipo D tem distribuição mundial e é uma doença importante em ovinos e caprinos ,ocasionalmente em bovinos. C. perfringens tipo D é um habitante normal do trato digestório. Na substituição da dieta de leite por rações concentradas ou pasto de boa qualidade e ricos em glicídios, parte desses glicídios pode passar não digerida ao intestino delgado. Nessas condições o agente pode multiplicar-se rapidamente produzindo grande quantidade de toxina épsilon que são responsáveis pelos sinais clínicos e lesões observados. 4. Paratuberculose (Doença de Johne´s): Mycobacterium paratuberculosis Doença de ruminantes adultos, esporádica, diarréia profusa e caquexia. Lesões no íleo, cólon e linfonodos, espessamento difuso com aspecto cerebróide. BVD 2. Febre catarral maligna 3. Gastrenterite transmissível dos suínos (coronavírus) prevalente no inverno. Afeta vilosidades duodeno e jejuno responsáveis digestão e absorção, ocorrendo atrofia das vilosidades. Morte desequilíbrio eletrolítico, desidratação e acidose metabólica. 4. Parvovirose canina: parvovírus canino 2, replica-se somente em células que estão na fase S da divisão mitótica, por isso há afinidade pelas células das criptas intestinais e células da medula óssea. ENTERITES ENTERITES VIRAIS 5. Coronavirose em caninos caninos de todas as idades. A replicação viral ocorre nos enterócitos da porção média superior das vilosidades do intestino delgado, ocorrendo atrofia moderada e fusão das vilosidades, lesões são mais severa s no íleo. 6. Panleucopenia felina Causada pelo parvovírus. É similar à parvovirose dos caninos mas pode levar a malformações encefálicas congênitas. 7. Peste suína clássica Doença altamente infecciosa, com morbidade e mortalidade elevadas, causada por um Togavírus, gênero Pestivírus. O vírus tem afinidade por células endoteliais e ocorrem edema e hemorragias petequiais em tecidos e órgãos rins, bexiga, laringe, coração, epiglote, mucosa intestinal, pele e membranas serosas e mucosas. Mecanismos fisiopatológicos da lesão intestinal HIPOTROFIA DE VILOSIDADES má absorção/perda de proteínas plasmáticas. Criptas hiperplásicas/vilosidade hipotróficas Aumento da perda do epitélio: coronavírus, rotavírus, coccídeas, bactérias entero-invasivas, isquemia transitória, toxinas necrotizantes clostridium. 2. Hipotrofia vilosidades/hipertrofia de criptas Associada com processos crônicos persistentes: parasitismo por nematódeos, coccidiose crônica, giárdias, enterites granulomatosa ou idiopáticas (doença de Johne, histoplasmose), existe um componente imunomediado. 3. Hipotrofia de vilosidade/dano nas criptas .Radiomiméticas (radiação ionizante) .Agentes quimioterápicos .Micotoxina T2 .Vírus: parvovírus, diarréia viral bovina, cinomose, isquemia prolongada. Alterações anatomopatológicas: Erosão/ulceração, efusão de líquidos e hemorragia, severa má absorção. MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DA DOENÇA ENTÉRICA Mal nutrição por deficiência protéica/energia: quantidade e qualidade, com depleção de gordura e massa muscular. Inapetência/anorexia: inflamações crônicas trato gastrointestinal, IL1 e TNFα – caquexia Hipotrofia serosa dos depósitos de gordura: pericárdica, renal, mesentérica. Má assimilação: digestão/absorção Fase intraluminal mediada sais biliares e secreções pancreáticas Fase epitelial Insuficiência pancreática exócrina: má digestão intraluminal, Perda funcional de superfície intestinal: hipotrofia com enterócitos enzimaticamente deficientes, cirurgias. Assimilação das gorduras: .deficiência de lipase/lipólise insuficiente .hipotrofia de vilosidades com insuficiente produção de colecistocinina/pancreozinina para induzir secreção pancreática .deficiência de sais biliares por obstrução colédoco, colestase intra-hepática .Não ocorre emulsificação das gorduras Má absorção de lipídeos – esteatorrea Cães, deficiência de vitaminas lipossolúveis, má absorção de cálcio, magnésio e zinco (sabão), nefrolitíase (oxalato), diarréia colônica. Má digestão de polissacarídeos – amilase pancreática reduzida, hipotrofia de vilosidades baixa oligossacaridase e má absorção de carboidratos. .efeito osmótico intraluminal aumenta líquido no intestino delgado e hidrólise no colo. Digestão de proteínas semelhante ao anterior 65 DIARRÉIA Perda de água e solutos: . Severa depleção eletrólitos . Desequilíbrio ácido-bâsico . Desidratação No intestino delgado a diarréia é do tipo: . Secretora . Má absorção . Efusiva/aumento da permeabilidade No intestino grosso a diarréia é por redução da capacidade inata do colo de absorver solutos e líquidos procedentes do intestino delgado
Compartilhar