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PERFIL FARMACOEPIDEMIOLÓGICO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS POTENCIAIS EM PRESCRIÇÕES DE PSICOFÁRMACOS.

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Kamila Polisel, Raíssa Soares, Rayana Condack, Talita Colombo e Vanessa Kiill.
Análise crítica do artigo: PERFIL FARMACOEPIDEMIOLÓGICO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS POTENCIAIS EM PRESCRIÇÕES DE PSICOFÁRMACOS.
Trabalho apresentado à Prof
ª
: Danielle Maria de Souza Serio dos Santos
, na disciplina de
 Farmacoepidemiologia 
do Curso de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 
Campus
 UFRJ Macaé, como requisito de avaliação.
Macaé
2017
Introdução 
O trabalho intitulado “Perfil Farmacoepidemiológico das Interações Medicamentosas Potenciais em Prescrições de Psicofármacos” realizado na Universidade Estadual de Feira de Santana, Departamento de Saúde, Bahia, Brasil pelos autores Kaio Vinicius Freitas Andrade e Zenaide Dourado Barreto possui como principal objetivo descrever a frequência e classificar as interações medicamentosas potenciais (IMP) entre fármacos prescritos. Para isso, desenvolveu-se um estudo descritivo e exploratório, que teve como fonte de dados as prescrições de psicofármacos emitidas durante o mês de novembro de 2011, no ambulatório de um hospital especializado em psiquiatria, do município de Feira de Santana, Bahia, Brasil.
Segundo o Ministério da Saúde (2009), interação medicamentosa é:
 “Uma resposta farmacológica ou clínica causada pela interação de medicamento-medicamento, medicamento-alimento, medicamento-substância química, medicamento-exame laboratorial e não laboratorial, medicamento-planta medicinal, medicamento-doença cujo resultado final pode ser a alteração dos efeitos desejados ou a ocorrência de eventos adversos.”	
Essa alteração dos efeitos desejados ou ocorrência de eventos adversos pode ocorrer quando este medicamento/alimento/etc causa uma interferência na absorção, distribuição, biotransformação ou eliminação de um dos medicamentos utilizados. (CEMED, Faculdade de Farmácia UFMG)
A importância de avaliar possíveis erros em prescrições que possam levar à interações medicamentosas se dá por diversos fatores, dentre eles, a possibilidade de hospitalização ou até mesmo óbito de pacientes dependendo da gravidade da interação e da quantidade de fármacos prescritos, já que essa interferência entre substâncias pode levar à um aumento ou diminuição da eficácia de algum dos princípios ativos, ou ainda ao aparecimento de um novo efeito não esperado.
A prescrição é uma ordem escrita por profissionais habilitados direcionada ao farmacêutico, onde o mesmo recebe o delineamento do tratamento, indicando como o fármaco deve ser dispensado para o paciente e quais as condições em que ele deverá ser utilizado. (AGUIAR et al., 2006)
A partir da análise das prescrições, podem-se estabelecer bases para revisar esta prática e desenvolver medidas para o uso racional de medicamentos, diminuindo os problemas relacionados a medicamentos (incluindo as interações medicamentosas), além de poder detectar os erros mais frequentes nas prescrições e desenvolver medidas para diminuí-los. (VAN et al,. 2000).
Resumo
O Artigo “Perfil Farmacoepidemiológico das Interações Medicamentosas Potenciais em Prescrições de Psicofármacos” escrito por Kaio Vinicius Freitas Andrade e Zenaide Dourado Barreto Neta descreve interações medicamentosas potenciais observadas em prescrições emitidas em novembro de 2011 em um ambulatório psiquiátrico de gestão pública de grande porte com 284 leitos em Feira de Santana –BA. As 782 interações analisadas foram classificadas quanto a gravidade, mecanismo de ação, período de latência e conhecimento quanto a interação, foram analisadas apenas prescrições que continham mais de dois fármacos sendo necessárias informações como nome do princípio ativo, grupo farmacológico, frequência de prescrição, tipos e frequência de classificação de interações.
Através deste estudo pode-se realçar os efeitos positivos da monitorização não só do paciente mas também de seus medicamentos com ajustes posológicos e troca e/ou suspensão de medicamento, o que nem sempre ocorre porém os profissionais precisam estar atentos as possíveis interações que podem gerar risco ao paciente. Além disso, o farmacêutico se mostrou indispensável na equipe multiprofissional contribuindo efetivamente para o sucesso do tratamento do paciente sem riscos e com menor custo ao sistema de saúde.
Título
O título do presente artigo se faz coerente ao tema apresentado no mesmo. Uma vez que a epidemiologia estuda o processo saúde-doença na coletividade com análise da distribuição e fatores que determinam as enfermidades bem como os danos à saúde e eventos associado à saúde e propõe medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças gerando indicadores que auxiliam no planejamento, administração e avaliação das ações de saúde. Assim, o título faz referência a pesquisa, seleção de dados e soluções pertinentes a proposta de estudo que são as interações medicamentosas potenciais a psicofármacos.
Referencias 
Ministério da Saúde (Brasil). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada nº 47 de 08 de setembro de 2009. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 08 set. 2009.
http://www.farmacia.ufmg.br/o-que-e-interacao-medicamentosa/ acesso em: 12/11/2017 às 23:31.
AGUIAR, G.; SILVA JÚNIOR, L.A.; FERREIRA, M.A.M. Ilegibilidade e Ausência de Informação nas prescrições médicas: Fatores de risco relacionados a erros de medicação. Rev. Bras. em Prom. da Saú., v.19, n.2, p.84-91, 2006.
VAN, Eijk MEC; BAHRI, P; DEKKER, G; HERINGS, RMC; PORCIUS A; AVORN J et al. Use of pre valence and incidence measures to describe age-related prescribing of antidepressants with and without anticholinergic effects. J Clin Epidemiol; 53: 6 4 5 - 5 1, 2000.

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