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Perfil de Usuários de Benzodiazepínicos em CAPS

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UNIVERSIDADE FEEVALE
DAÍSE CRISTINA AMARAL
PERFIL DOS USUÁRIOS DE BENZODIAZEPÍNICOS EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE CAMPO BOM
	
Novo Hamburgo
2018
DAÍSE CRISTINA AMARAL
PERFIL DOS USUÁRIOS DE BENZODIAZEPÍNICOS EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE CAMPO BOM
Projeto apresentado ao curso de Farmácia, como requisito para elaboração do projeto de TCC.
Orientador (a): Prof. Dra. Daniela Fraga de Souza
Novo Hamburgo
2018
SUMÁRIO
	1 TEMA DE ESTUDO ............................................................................................
	04
	
	
	2 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................
	05
	
	
	3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA .......................................................................
	07
	
	
	4 OBJETIVOS ........................................................................................................
	08
	4.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................
	08
	4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .........................................................................
	08
	
	
	5 MÉTODO .............................................................................................................
	09
	5.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO ....................................................................
	09
	5.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA ..........................................................................
	09
	5.3 ASPECTOS ÉTICOS .....................................................................................
	09
	5.4 COLETA DE DADOS .....................................................................................
	10
	5.5 ANÁLISE DOS DADOS .................................................................................
	10
	
	
	6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..........................................................................
	11
	6.1 CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)
	11
	6.2 BENZODIAZEPÍNICOS (BDZs)
	14
	6.2.1 História dos Benzodiazepínicos
	14
	6.2.2 Propriedades Farmacológicas dos Benzodiazepínicos
	15
	6.2.2.1 Farmacocinética
	15
	6.2.2.2 Farmacodinâmica
	17
	6.2.2.3 Principais Interações Farmacológicas
	18
	6.2.2.4 Efeitos Adversos
	18
	6.2.3 Indicações Clínicas
	19
	6.2.4 Perfil Populacional de uso dos Benzodiazepínicos
	20
	6.3 PAPEL DO FARMACÊUTICO
	22
	
	
	7 CRONOGRAMA ..................................................................................................
	24
	
	
	8 ORÇAMENTO .....................................................................................................
	25
	
	
	REFERÊNCIAS ......................................................................................................
	26
	
	
	APÊNDICES ...........................................................................................................
	30
	Apêndice A – Termo de Consentimento Livre Esclarecido....................................
	31
	Apêndice B – Declaração da Instituição Coparticipante........................................
	32
	Apêndice C – Ficha socioeconômica e questionário de conhecimento e perfil de utilização de BDZs...................................................................................................
	33
	Apêndice D – Declaração de Compromisso de Pesquisador Responsável
	34
1 TEMA
Avaliação do perfil dos usuários e análise do uso de benzodiazepínicos em um Centro de Atenção Psicossocial localizado no Município de Campo Bom – RS
2 JUSTIFICATIVA
Distúrbio do sono e ansiedade são problemas comuns e crescentes na sociedade atual, visto que a sociedade moderna vivencia altos níveis de estresse, o que pode levar a um crescimento na utilização de substâncias que produzam bem-estar físico e/ou mental. Nesse contexto, os ansiolíticos, sedativos e hipnóticos são alguns dos fármacos mais utilizados (FORSAN, 2010).
Das classes de medicamentos ansiolíticos, se ressaltam os benzodiazepínicos (BDZs) e barbitúricos, sendo os BDZs medicamento de escolha para o tratamento dos estados de ansiedade e insônia, uma vez que apresentam baixo índice de intoxicação, quando comparados com os barbitúricos, e elevado índice terapêutico (KATZUNG; MASTERS; TREVOR, 2014).Os benzodiazepínicos são fármacos depressores do Sistema Nervoso Central (SNC) que possuem ação ansiolítica, sedativa, miorrelaxante e anticonvulsivante. Entraram no mercado na década de 1960 (AMARAL; MACHADO, 2012). 
Conforme Medeiros (2004), os índices de consumo de BDZs em todo o mundo é crescente, predominando seu uso em mulheres, como tratamento dos estados de ansiedade e em idosos, como indutor do sono. Mesmo apresentando uma alusiva segurança, os BDZs apresentam importantes efeitos adversos, como sonolência, falta de memória, diminuição da atividade psicomotora, entre outros, é indispensável uma atenção maior com o uso de BDZs em idosos, pois estes estão mais vulneráveis aos efeitos adversos devido as suas alterações fisiológicas/ farmacocinéticas (CONSTANTE, 2008).
Uma grande preocupação, são os efeitos mais agressivos causados pelo uso indevido e/ou prolongado desses medicamentos, que quando usados em doses maiores que o recomendado e por um período maior que o necessário para o tratamento, podem gerar tolerância, dependência e crises de abstinência durante a retirada desses medicamentos (NUNES; BASTOS, 2016). 
Devido aos potenciais efeitos decorrentes do uso inadequado desses medicamentos, os BDZs merecem uma atenção especial de profissionais da saúde, especialmente por parte de médicos que os prescrevem e de farmacêuticos que os dispensam (NUNES; BASTOS, 2016).
Diante da elevada prevalência do uso de BDZs no Centro de Atenção Psicossocial localizado no bairro Bela Vista no município de Campo Bom no Rio Grande do Sul, o presente trabalho propõe traçar um perfil destes usuários e assim avaliar, parâmetros como: sexo, faixa etária, renda familiar, tempo de uso se refletem no padrão de utilização de BDZs. A partir dos resultados deste estudo será possível realizar ações de intervenção na prescrição e na prevenção do uso indiscriminado.
3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
- Qual o perfil socioeconômico dos usuários de BDZs?
- Qual o grau de conhecimento dos pacientes a respeito do uso de BDZs?
- Como os pacientes utilizam os BDZs?
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL 
O presente trabalho tem por objetivo avaliar o perfil de uso de BDZs no Centro de Atenção Psicossocial do município de Campo Bom – RS.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	
- Avaliar o perfil socioeconômico e a automedicação dos pacientes;
- Identificar o grau de conhecimento dos usuários acerca dos medicamentos BDZs;
- Avaliar o tempo de uso dos BDZs por esses usuários.
5 MÉTODO	
5.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO
Será realizado um estudo transversal, quantitativo e qualitativo. No Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) no Bairro Bela Vista do município de Campo Bom, utilizando dados primários como coleta de informações, com finalidade de traçar o perfil dos pacientes usuários de BDZs.
5.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA
Serão avaliados 30 pacientes que utilizam BDZs em seu tratamento, como amostra serão incluídos pacientes que retiram seu medicamento na farmácia CAPS, assíduos às consultas médicas com os psiquiatras e que, concomitantemente, frequente os grupos de pacientes graves, de mulheres, álcool e droga (AD), terapia comunitária (TC) ou grupo de famílias. Sendo incluídos no estudo somente usuários maiores de 18 anos, ambos os sexos, que assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), apêndice A. Serão excluídos pacientes menores de 18 anos, que não assinarem o TCLE e pacientes sem condições cognitivas.
5.3 ASPECTOS ÉTICOS
O projeto será executado respeitando os critérios da resolução 510/2016 do conselho nacional de saúde que assegura aos participantes, privacidade, direito ao anonimato, bem como da desistência de participação das pesquisas, se assim desejar, a qualquer momento.Será apresentado aos candidatos da pesquisa um TCLE individualizado, para ler e discutir suas dúvidas quanto a sua participação no projeto (APÊNDICE A), este termo será impresso em duas vias, uma ficará sob posse do participante, e a outra com o pesquisador do projeto.
Juntamente ao projeto de investigação encontra-se, a Declaração da Instituição Coparticipante (APÊNDICE B), todas as informações coletadas serão utilizadas exclusivamente para execução do projeto.
Por se tratar de uma pesquisa com humanos, este, deverá passar pelo comitê de ética de pesquisa (CEP) da Universidade Feevale. Todos os dados coletados neste estudo serão arquivados por 05 (cinco) anos. Após este período, estes documentos serão destruídos.
5.4 COLETA DE DADOS
	
Em relação ao perfil do paciente, será utilizada uma ficha socioeconômica e questionário de conhecimento e perfil de utilização de BDZs (APÊNDICE C), adotando método de resposta objetiva com intuito de tornar a pesquisa mais dinâmica. As variáveis são: idade, sexo, escolaridade, renda familiar, estado civil, medicamentos utilizados, tempo de uso do medicamento, conhecimento acerca do medicamento e automedicação.
As entrevistas ocorrerão nas segundas-feiras a tarde no horário das 14:00 às 15:00 para o grupo de pacientes graves e grupo de famílias; nas terças-feiras no horário das 13:00 às 14:00 para o grupo de mulheres; nas quartas-feiras das 14:00 às 15:00 para o grupo de terapia comunitária e nas quintas-feiras das 18:00 às 19:00 para o grupo AD. A coleta dos dados será realizada pelo pesquisador do projeto de pesquisa. Ocorrerá duas (02) entrevistas em cada grupo para aplicação da ficha socioeconômica e questionário de conhecimento e perfil de utilização de BDZs.
5.5 ANÁLISE DOS DADOS
Os dados registrados no questionário serão lançados em planilhas do Software Microsoft Excel®, será analisado percentual para observar as frequências absolutas, além de médias e desvio padrão.
6 REFERENCIAL TEÓRICO
6.1 CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)
	
A história de isolamento e a falta de auxílio a pessoas com transtornos mentais foram deflagrados pelo Movimento Nacional da Luta Antimanicomial no Brasil onde se percebeu as melindrosas condições de trabalho que eram ofertadas aos profissionais e as crueldades aos pacientes das instituições psiquiátricas (GUIMARÃES, et al., 2010; TAVARES; SOUSA, 2009).
Dessa forma, foi implantado um novo modelo de cuidar em saúde mental, adepto aos princípios da reforma sanitária e de redemocratização da saúde, sob as convicções de um atendimento global, integro, descentralizado e que esteja sob a gestão social, como está ilustrado pela Constituição Federal e pelo Sistema Único de Saúde (SUS) (BORGES; BAPTISTA, 2008).
Hoje em dia, a Política Nacional de Saúde Mental tem por objetivo a diminuição sucessiva dos leitos psiquiátricos e de sua ampliação e da consolidação da rede de serviços substitutivos, composta em especial pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Neste seguimento, outras propostas criadas abrangem a inclusão das ações de saúde mental junto à atenção primária e atenção integral aos usuários de substâncias psicoativas (BERLINK et al., 2008; VIDAL et al., 2007).
Sendo assim, segundo o Ministério da Saúde (2004), Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é um lugar de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e demais quadros, cuja severidade e/ou persistência justifiquem sua permanência num dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e promotor de vida.
 Os CAPS são unidades locais e regionais que oferecem atendimento diário aos pacientes portadores de sofrimento psíquico, permitindo que o usuário permaneça junto aos familiares e à comunidade, apoiando iniciativas de autonomia e bom convívio social (KANTORSKI, 2011). Nesse seguimento, a implantação dos CAPS representou um novo olhar para a dinâmica de cuidado com esse paciente, uma vez que tais centros constatam novas formas de terapêutica; não somente a, tão inalterável, terapêutica medicamentosa, mas sim uma proposta perspicaz e aliada a outras formas de acolhimento, como oficinas terapêuticas, visitas domiciliares, grupos educativos entre outros (CORREIA; GONDIM, 2014).
Segundo a portaria nº 336, de 19 de fevereiro de 2005 do Ministério da Saúde os CAPS devem seguir as seguintes modalidades:
· CAPS I: Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 20 a 70 mil habitantes.
· CAPS II: Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 a 200 mil habitantes.
· CAPS III: Atendimento com até 5 vagas de acolhimento noturno e observação; todas faixas etárias; transtornos mentais graves e persistentes inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões acima de 200 mil habitantes.
· CAPS i: Atendimento a crianças e adolescentes, para transtornos mentais graves e   persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões acima de 200 mil habitantes.
· CAPS ad Álcool e Drogas: Atendimento a todas faixas etárias, especializado em transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões acima de 100 mil habitantes.
Dentre as principais atividades prestadas ao paciente pelo CAPS I inclui-se: atendimento individual (medicamentoso, psicoterápico, de orientação, entre outros), atendimento em grupos (psicoterapia, grupo operativo, atividades de suporte social, entre outras), atendimento em oficinas terapêuticas executadas por profissional de nível superior ou nível médio, visitas domiciliares, atendimento à família, atividades comunitárias enfocando a integração do paciente na comunidade e sua inserção familiar e social (Ministério da Saúde, 2005).
Sendo assim o CAPS do município de Campo Bom possui todas as atividades exigidas pela portaria nº 336 de fevereiro de 2005, além de oferecer também aos pacientes uma farmácia CAPS onde são fornecidos todos os medicamentos psicotrópicos segundo a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) dentre as medicações que mais são prescritas pelos médicos psiquiatras observou-se uma demanda muito grande da classe de BDZs.
O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 07h às 17h exceto em quintas-feiras onde funciona das 07h às 19h - horário do trabalhador - e realiza o atendimento de adultos com transtornos psiquiátricos graves e persistentes, AD e crianças e adolescentes. A equipe multiprofissional é composta por quatro médicos psiquiatras, um médico clínico geral, uma enfermeira, dois técnicos de enfermagem, uma terapeuta ocupacional, uma assistente social, quatro psicólogas, uma coordenadora, quatro auxiliares administrativo, uma auxiliar de farmácia, uma professora de educação de jovens e adultos (EJA) e outra para oficinas de artesanato, e três funcionárias responsáveis pela limpeza e alimentação e um vigia.
O CAPS conta com os seguintes atendimentos em grupos:
Grupo de pacientes graves: tem por objetivo compreender a história e a identidade dos pacientes tanto singularmente (subjetividade dos participantes) como coletivamente (os significados e sentidos historicamente construídos em torno da vida das pessoas com transtornos mentais graves, por vezes com histórico de internações seguidas ou anos de vida em instituições fechadas).
Grupo de mulheres: propõe um resgate das forças e talentos naturais da mulher para que ela possa se colocar no seu lugar e, através desta nova postura, lidar com tudo isso que faz parte de sua vida, sem perder o ânimo, a energia, a alegria, a força e a criatividade, para que seus sonhos e projetos possam, realmente, florescer.
Grupo de terapia comunitária (TC): é uma ferramenta de fortalecimento do vínculo entre comunidade e Atenção Básica.Promover melhoria da autoestima e da resiliência dos sujeitos envolvidos. Durante a execução das rodas de TC os participantes verbalizam suas angústias e sofrimentos, falam de si, daquilo que lhe tiravam o sono. Revelando um potencial transformador, de reconhecimento pessoal, de partilha, que os mesmos referiram desconhecer. Através dessa compreensão de si e do outro podem desenvolver um poder resiliente frente aos problemas, assim como a capacidade de empoderamento. Através da TC foi possível iniciar o enfrentamento das angústias e sofrimentos, além do fortalecimento dos vínculos com a Estratégia de Saúde da Família, melhorando o atendimento e facilitando a implantação de estratégias na área da saúde.
Grupo de família: desenvolve ações dirigidas à família de usuários, estruturadas para favorecer e potencializar a relação familiar/profissional/serviço, compreendendo o familiar como parceiro singular e fundamental no cuidado dispensado ao usuário. Consideramos o grupo de familiares um recurso terapêutico indispensável, pois promove a preparação do familiar para lidar com o novo contexto vivenciado, bem como é uma estratégia facilitadora para a construção de uma prática assistencial humanizada e acolhedora.
Grupo AD: atende adolescentes e adultos que fazem uso de álcool e outras drogas. O objetivo é auxiliar o indivíduo e a família que buscam o tratamento para a desintoxicação, para a manutenção da abstinência e para a busca de uma melhor qualidade de vida. Procura facilitar e favorecer o processo da abstinência não retirando o paciente do seu meio e buscando integrá-lo ao mesmo.
Essas informações foram fornecidas pelos responsáveis por cada grupo do CAPS.
6.2 BENZODIAZEPÍNICOS (BDZs)	
6.2.1 HISTÓRIA DE BENZODIAZEPÍNICOS
	
	Os primeiros BDZs foram sintetizados pelo Dr. Leo Sternbach em meados da década de 1950. Um composto foi sintetizado acidentalmente, o Clordiazepóxido, que foi aprovado para uso médico em 1960. Posteriormente, ele desenvolveu uma versão melhorada e segura chamada diazepam em 1963. O diazepam tornou-se amplamente popular e entre 1969 e 1982 e foi o medicamento mais prescrito nos Estados Unidos, com mais de 2,3 bilhões de doses vendidas em seu ano de pico em 1978 (Kang; Ghassemzadeh, 2018).
A efetividade ansiolítica e hipnótica dos BDZs e diminuídos efeitos adversos que representam risco de vida ou de toxicidade na superdosagem deram a esta classe de medicamentos grande aceitabilidade no meio da classe médica (DOBLE, 1998). Três décadas depois da descoberta destes fármacos, mais de cinquenta novas substâncias químicas relacionadas foram introduzidas na terapêutica (BERNIK, 1999).
Os BDZs permanecem entre os medicamentos mais usados em todo o mundo, no Brasil ocupa o terceiro lugar de medicamentos mais prescritos, sendo que 5,6% da população já fizeram uso desses medicamentos alguma vez na vida (NORDON; HUBNER, 2009). Cerca de 50% de medicamentos psicotrópicos prescritos, são BDZs (CALAIS et al., 2013).
6.2.2 PROPRIEDADES FARMACOLOGICAS DOS BENZODIAZEPÍNICOS
6.2.2.1 FARMACOCINÉTICA
Os BDZs apresentam variações em sua farmacocinética, desde a absorção até sua excreção, mas no geral todos são rapidamente absorvidos, independente da via de administração,é devido a sua alta lipossolubilidade. característica, que confere ainda, extensa distribuição pelos tecidos e fácil travessia pela barreira hematoencefálica. Além disso, eles ainda ultrapassam a barreira placentária e são excretados no leite materno (RANG; DALE, 2007).
Após a administração oral, a absorção da maioria dos BDZs é praticamente completa, apesar de um tempo de ação variado, de acordo com a taxa de absorção (UHDE; TANCER, 1999). Logo após a absorção, os BDZs passam por intensa transformação metabólica gerando, em alguns casos, metabólitos farmacologicamente ativos e com meias-vidas prolongadas (TREVOR; WAY, 2005). 
Hollister e Csernansky (1990) ressaltam a importância do conhecimento por parte dos prescritores a respeito das vias de metabolização e meia-vida dos BDZs, pois são fatores determinantes tanto para a escolha terapêutica, quanto para o manejo de intercorrências como intoxicações e síndrome de abstinência.
Com exceção do clorazepato, todos os BDZs são completamente absorvidos de forma inalterada pelo trato gastrintestinal. A absorção, o tempo necessário para atingir o pico das concentrações e o início da ação são mais rápidos para o diazepam, o lorazepam, o alprazolam, o triazolam e o estazolam. O início rápido dos efeitos é importante para pessoas que usam uma única dose de benzodiazepínicos a fim de acalmar um surto episódico de ansiedade ou para adormecer rapidamente (SADOCK; SADOCK, 2007).
Os farmácos são divididos em 4 categorias, conforme sua meia-vida de eliminação: ação ultrarrápida, ação curta (meia-vida menor que 6 horas), ação intermediária (meia-vida de 6-24 horas) e ação prolongada (meia-vida maior que 24 horas) (MARIANO, 2014).
Os benzodiazepínicos de ação prolongada, clorazepato, diazepam, clordiazepóxido, prazepam, e halazepam, são desalquilados, dando origem ao composto ativo N-desmetildiazepam (nordiazepam). Este composto possui uma meia-vida de eliminação de 30 a 200 horas, e é responsável pela prolongada duração da ação desses compostos. O N-desmetildiazepam é hidroxilado a oxazepam, que forma um glicuronídeo conjugado. O alprazolam sofre hidroxilação seguida de glicuronidação, e o lorazepam é diretamente glicuronidado (MINNEMAN et al., 2006). Os benzodiazepínicos sofrem intenso metabolismo hepático pelo sistema citocromo P-450. As principais reações de biotransformação são a N-desalquilação e hidroxilação alifática, seguidas de conjugação a glicuronídeos inativos que são excretados na urina (RANG et al., 2004).
Os BDZs de duração mais curta, como midazolam, flunitrazepam e oxazepam, são usados mais enquanto indutores do sono, porque não têm efeito de sonolência ao acordar. Os de duração mais longa, como clordiazepóxido, lorazepam, alprazolam, diazepam, clonazepam e bromazepam, são mais usados como ansiolíticos, pois permanecem por mais tempo no organismo (BRUNTON et al., 2012).
As vantagens dos medicamentos de meia-vida longa sobre os de meia-vida curta incluem doses menos frequentes, menos variação nas concentrações no plasma e fenômenos de abstinência menos graves. As desvantagens incluem acúmulo do medicamento, aumento do risco de comprometimento psicomotor diurno e aumento da sedação diurna. A insônia de rebote e a amnésia anterógrada são consideradas mais problemáticas com os medicamentos de meia-vida curta do que com os de meia-vida longa (FREITAS; CHANG; MICHELE, 2011).
6.2.2.2 FARMACODINÂMICA
Os BDZs possuem cinco propriedades principais: sedativos, hipnóticos, ansiolíticos, relaxantes musculares e anticonvulsivantes, sendo hoje, mais indicado para tratar os estados de ansiedade e insônia pela sua eficácia terapêutica (PINTO, 2013).
Seu mecanismo de ação baseia-se no aumento da atividade de um importante neurotransmissor inibitório no cérebro, o Ácido Gama Aminobutírico (GABA), atuando seletivamente nos receptores GABAa, onde os BDZs vão se ligar a um sítio regulatório específico do receptor, diferente do sítio de ligação ao GABA , promovendo um aumento da freqüência de abertura dos canais de cloreto e maior influxo de íons cloreto, hiperpolarizando os neurônios pós-sinápticos, inibindo a excitação celular (RANG; DALE, 2007).
O uso de um BDZ como medicamento de escolha no tratamento dos transtornos de ansiedade se deve a algumas vantagens que apresentam em relação a outros ansiolíticos, como: alto índice terapêutico; baixo risco de interações farmacológicas, devido a indução de enzimas hepáticas que aceleram o metabolismo impedindo que os fármacos permaneçam mais tempo no organismo causando possíveis interações entre eles; e seus efeitos sobre as funções cardiovasculares e autônomas são mínimos (KATZUNG; MASTERS; TREVOR, 2014).
Como indutores do sono, os BDZs atuam reduzindo o tempo que se leva para dormir e aumentam a duração total do sono, porém esses efeitos tendem a cair quandoesses medicamentos são usados por mais de duas semanas. Sua ação anticonvulsivante é dada principalmente pelo clonazepam, que possui longa duração e eficácia comprovada no tratamento de eplepsia. Já a sua atividade como relaxante muscular ocorre independente do seu efeito sedativo, através de uma ação central (RANG; DALE, 2007).
Toda a classe de benzodiazepínicos compartilha o mecanismo de ação e as propriedades terapêuticas, diferindo quanto ao início, intensidade e duração de seus efeitos, o que pode ser explicado na maioria dos casos pelas propriedades farmacocinéticas de cada medicamento dessa classe (GORENSTEIN et al., 1993).
6.2.2.3 PRINCIPAIS INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS
Alguns relatos na literatura mostram que a interação entre a amitriptilina ou fluoxetina e o diazepam pode provocar aumento nas concentrações séricas dos BDZs, levando à a prejuízos psicomotores e na atenção (MARCOLIN et al., 2004). Isto porque o diazepam é substrato da isoenzima do citocromo P450 (CYP) 2C19, e muitos antidepressivos inibem está isoforma, como é o caso dos fármacos anteriormente citados (BACHMANN et al., 2006; SPROULE et al., 1997).
Esta interação parece mais significativa com o uso contínuo do antidepressivo. Portanto, é recomendável que o diazepam seja substituído por outro BDZ metabolizado por outras isoenzimas, como oxazepam ou temazepam (BACHMANN et al., 2006).
Os anticonvulsivantes são outra classe de fármacos que também apresentam alto risco de interações medicamentosas (BACHMANN et al., 2006; SANDSON et al., 2006), porém a frequência de uso foi menor.
Os BDZs quando associados com outras substâncias como álcool, barbitúricos e analgésicos opioides podem potencializar uma ação depressora no SNC (SILVA, 2012).
6.2.2.4 EFEITOS ADVERSOS
A segurança dos BDZs é comprovada pelo seu baixo risco de toxicidade, alto índice terapêutico e raros casos de overdose, que ainda podem ser revertidos devido à existência de um eficaz antagonista, o flumazenil, que neutraliza os efeitos de uma superdosagem. Entretanto, os seus efeitos adversos são acentuados na maioria dos seus usuários, principalmente pelo uso inadequado desses medicamentos (NETO; AMARAL, 2009).
Os principais efeitos adversos encontrados na literatura foram: diminuição da atividade psicomotora e cognitiva, especialmente em idosos, seu uso aumenta as chances de queda fraturas nessa faixa etária além de possuir interações medicamentosas que potencializam a depressão do SNC (COELHO et al., 2006; NASTASY et al., 2008).
Prejuízo na memória: em especial, a memória anterógrada. Um estudo recente de Quebec, Canadá, demonstrou a potencialização de risco de Alzheimer pelo uso indiscriminado de BDZs (SOPHIE et al., 2014).
Sonolência excessiva diurna, que, em conjunto com a alteração da coordenação motora fina, aumenta o risco de acidentes automobilísticos e de trabalho (NASTASY et al., 2008); Embotamento afetivo, causando uma indiferença afetiva em relação a eventos de vida e interações sociais (COELHO et al, 2006; NASTASY et al., 2008).
Reação paradoxal: Consiste de excitação, agressividade e desinibição. É mais frequente em crianças, idosos e em deficientes mentais (NASTASY et al., 2008); Maior risco de interação medicamentosa em idosos (COELHO et al, 2006; NASTASY et al., 2008).
A tolerância e dependência o risco de dependência é considerável, pois cerca de metade dos usuários que utilizaram os BDZs por mais de um ano chegaram a continuar seu uso por cinco a dez anos. Por isso, é fundamental que o médico prescreva a droga em dosagens mínimas e por períodos de tratamentos curtos. Caso contrário, a tolerância pode ocorrer e o paciente sentir redução dos efeitos do medicamento em longo prazo (COELHO et al, 2006; NASTASY et al., 2008).
6.2.3 INDICAÇÕES CLÍNICAS
Ansiolíticos, sedativos/hipinóticos e anticonvulsivante são umas de suas principais indicações, potanto são utilizados para transtornos ansiosos ou outros transtornos que apresentem sintomas de ansiedade. No tratamento da epilepsia, são indicados nas crises agudas ou no tratamento profilático. Também são usados na abstinência alcoólica, agitação psicomotora, tensão muscular- agem como relaxante de músculo esquelético - e para provocar amnésia em procedimentos invasivos (QUARANTINI, et al., 2011; TAN, et al., 2011).
Algumas precausões são necessárias quando se resolve iniciar o uso do BDZs, como: (GUIDELINES, 2008; SADOCK; SADOCK, 2007).
· Estabelecer por quanto tempo o medicamento será utilizado. Em geral, limita-se o emprego de BDZs a 4-6 semanas, pois, quando o tratamento é mais prolongado, o risco de tolerância e dependência à droga aumenta;
· Evitar a utilização de BDZs em indivíduos com mais de 65 anos, devido ao risco maior de queda, tontura, disfunção cognitiva e efeito paradoxal. Caso seja necessário o uso, iniciar com metade da dose prescrita para adultos jovens;
· Evitar a utilização de BDZs em indivíduos com história de abuso a outras substâncias psicotrópicas;
· Evitar ao máximo o emprego de BDZs em gestantes e lactantes, uma vez que esses fármacos atravessam a placenta e são excretados com o leite materno.
Em limitadas situações, os BDZs deverão ser prescritos cronicamente: transtornos de ansiedade graves não responsivos a outros medicamentos; epilepsia refratária a outras drogas antiepilépticas. Esses são casos, nos quais os benefícios superam claramente os riscos (VEENA, 2010).
Dentre os farmácos que são mais prescritos, está o diazepam, indicado para a ansiedade, epilepsia, relaxamento muscular e pré anestésico com meia-vida de 43 horas. Clonazepam é indicado para epilepsia, mania aguda, distúrbios do movimento e também causa tolerância aos efeitos anticonvulsivantes, com meia-vida de 23 horas. Alprazolam é utilizado para ansiedade e agorafobia, sua abstinência pode ser grave e meia-vida de 12 horas. Bromazepam é indicado para transtorno generalizado de ansiedade com meia-vida de 20 horas (MARIANO, 2014).
6.2.4 PERFIL POPULACIONAL DE USO DOS BENZODIAZEPÍNICOS
O estudo realizado por Lira e colaboradores (2014), observou que a utilização de BDZs por mais de 12 meses seguidos é mais requente em mulheres ,71% com idade média de 52 anos, e estas, se mostraram usuárias crônicas. Características como estas são observadas com frequência em muitos estudos pelo mundo afora, que explicam o difícil manejo destes pacientes quando o assunto é, diminuição e retirada das posologias utilizadas. Dentre os sintomas mais comuns apresentados como motivo para o uso de ansiolíticos, a insônia representou 42,6% das pessoas entrevistadas; sendo que a prescrição inicial foi feita por médico clínico geral em 66,2% dos casos.
O serviço municipal de saúde da cidade de Coronel Fabricio – MG teve no ano de 2011 aproximadamente 75% de suas prescrições médicas destinadas a mulheres e indivíduos adultos com idade média de 49 anos, sendo que 25% destas receitas eram medicamentos ansiolíticos do grupo BDZs. As mulheres possuem uma auto percepção e preocupação com a saúde e procuram os serviços especializados numa percentagem bem maior que os homens o que justifica os altos índices encontrados nas pesquisas (FIRMINO et. al., 2011).
Em um estudo realizado por Alvin (2017) a prevalência de uso de benzodiazepínicos na população foi de 18,3% (IC95% 15,2-21,6) (73/400), sendo clonazepam, bromazepam e alprazolam os benzodiazepínicos mais utilizados. Além disso, 4,1% (3/73) dos idosos utilizavam dois benzodiazepínicos. A maioria dos benzodiazepínicos utilizados pelos idosos do estudo possui meia vida de eliminação longa (meia-vida maior que 24 horas, 59,2%). O tempo de uso de benzodiazepínicos foi superior a seis meses em 85,5% dos usuários.
No Brasil, os adultos e os idosos são os que mais fazem uso de ansiolíticos. Pode-se dizer que os adultos se deparam com diferentes situações de estresse no relacionamento enquanto casal, na criação dos filhos, na necessidade de manter o emprego, entre outras. Já as pessoas de meia idade passam por estresse quando chegam à aposentaria, uma vez que vivenciam uma sensação de perda, principalmentepela diminuição da renda e das relações sociais, o que pode desencadear os sintomas da ansiedade e a depressão (AUCHEWSKI et al., 2004; TELLES et al., 2011). Estudos apontam o aumento nas taxas de acidentes, quedas e fraturas entre os idosos que fazem uso de benzodiazepínicos por longos períodos, além de evidências de que as doses terapêuticas prejudicam suas funções cognitivas mesmo após a suspensão do medicamento (TELLES et al., 2011).
No que se refere aos fatores socioeconômicos dos participantes em um estudo realizado por Kantorski e colaboradores (2011), estes tinham fonte de renda financeira proveniente de: aposentadoria 23,6% (274 usuários), renda familiar 19,6% (228 usuários), auxílio-doença 19,0% (221 usuários), emprego 9,9% (115) e como pensionistas 77% (90 usuários), sendo que, ainda, 296 usuários mencionaram (26,84%) não possuírem fonte de renda.
6.3 PAPEL DO FAMACÊUTICO
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (IVAMA, 2002), a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu o papel do profissional farmacêutico como indispensável para formação do sistema de saúde, uma vez que suas ações deixam de ser voltadas unicamente no medicamento, e englobam sua atuação junto ao usuário, além do desenvolvimento de recursos humanos em farmácia, e promoção do uso racional dos medicamentos. Observa-se, durante a prática farmacêutica evidenciada em diferentes estudos, que a prescrição de BDZs é expressiva, necessitando de atenção direcionada ao usuário. O profissional farmacêutico, atuando de forma integrada às equipes de saúde da família e saúde mental, presta apoio especializado (CORREIA; GONDIM, 2014).
A falta de informações ou a não-compreensão das informações transmitidas pelos profissionais da saúde aos pacientes podem trazer consequências como: não-adesão ao tratamento, com o consequente insucesso terapêutico; retardo na administração do medicamento, agravando o quadro clínico do paciente; aumento da incidência de efeitos adversos, por inadequado esquema de administração e/ou duração do tratamento; dificuldades na diferenciação entre manifestações da doença e efeitos adversos da terapêutica; e incentivo à automedicação, bem como outras sérias consequências, que podem piorar o estado de saúde do paciente (SILVA; SCHENKEL; MENGUE, 2000).
A automedicação é um problema que deve ser visto pelos órgãos de saúde pública como um desfio constante. A incansável busca da conscientização da população quanto ao perigo da automedicação pelos profissionais de saúde é de suma importância para que nos tornemos país modelo em utilização de medicamentos de forma responsável, ou seja, sob orientação médica. O farmacêutico, dentre suas habilitações, é o profissional capacitado para prestar assistência farmacêutica, cujo objetivo principal é conscientizar o paciente que os medicamentos são utilizados corretamente e sob orientação médica propiciam alívio de males que afetam a sua saúde (SOUSA; SILVA; S. NETO, 2008).
Diante dos problemas ocasionados pelo mau uso de BDZs se faz necessário uma maior atuação profissional dos farmacêuticos a fim de amenizar os riscos que podem vir a ser ocasionados, sendo assim o farmacêutico deve avaliar e orientar os pacientes em relação à farmacoterapia indicada pelo médico, analisando suas necessidades e detectando problemas relacionados ao tratamento. Para isso os profissionais devem sempre estar atualizando seus conhecimentos e manter a responsabilidade sobre seus atos (AMARAL; MACHADO, 2012).
7 CRONOGRAMA
A seguir, apresenta-se o plano de execução das atividades:
	
	2018
	2019
	ETAPAS
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Jan
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Elaboração projeto de pesquisa
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão da Literatura
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	Entrega do projeto
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Apresentação do projeto de pesquisa
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Apreciação ao CEP
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	Coleta de dados
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	
	Análise e interpretação de dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	
	Elaboração do Artigo
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Revisão ortográfica
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	Apresentação do Artigo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
8 Orçamento
A seguir, apresenta-se a previsão orçamentária para execução do estudo:
	Recursos Humanos
	Valor em Reais
R$
	· Digitação e Formatação
	0,00
	· Revisão ortográfica
	0,00
	· Versão
	0,00
	Total parcial
	0,00
	
	
	Recursos materiais
	
	· Papel A4
	0,00
	· Tinta para impressora
	0,00
	· Transporte
	100,00
	· Encadernação
	3,25
	· Cópias
	24,00
	· Busca de artigos em banco de dados
	0,00
	· Livros
	0,00
	Total parcial
	127,25
	
	
	Total
	127,25
REFERÊNCIAS
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APÊNDICES
APÊNDICE A – Termo de Consentimento Livre Esclarecido
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
Você está sendo convidado a participar do TCC de graduação intitulado: PERFIL DOS USUÁRIOS DE BENZODIAZEPÍNICOS EM UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE CAMPO BOM. O trabalho será realizado pela acadêmica DAÍSE CRISTINA AMARAL do curso de FARMÁCIA, orientado pelo pesquisador responsável, professor DANIELA FRAGA DE SOUZA. Os objetivos deste estudo são: traçar um perfil destes usuários e assim avaliar, parâmetros como: sexo, faixa etária, renda familiar, tempo de uso se refletem no padrão de utilização de BDZs. Sua participação nesta pesquisa será voluntária e consistirá em entrevista direta quanto ao uso de medicamentos da classe de benzodiazepínicos.
	Os riscos e/o u desconfortos relacionados a sua participação são zero, pois não haverá procedimentos evasivos. Não haverá riscos relacionados à sua participação na pesquisa.
A sua participação nesta pesquisa contribuirá para: Realizar ações de intervenção na prescrição e na prevenção do uso indiscriminado de medicamentos da classe de benzodiazepínicos. Garantimos o sigilo de seus dados de identificação primando pela privacidade e por seu anonimato. Manteremos em arquivo, sob nossa guarda, por 5 anos, todos os dados e documentos da pesquisa. Após transcorrido esse período, os mesmos serão destruídos. Os dados obtidos a partir desta pesquisa não serão usados para outros fins além dos previstos neste documento.
Você tem a liberdade de optar pela participação na pesquisa e retirar o consentimento a qualquer momento. Este Termo de Consentimento Livre e Esclarecido será rubricado em todas as folhas e assinadoem duas vias, permanecendo uma com você e a outra deverá retornar ao pesquisador. Abaixo, você tem acesso ao telefone e endereço eletrônico institucional do pesquisador responsável, podendo esclarecer suas dúvidas sobre o projeto a qualquer momento no decorrer da pesquisa.
Nome do pesquisador responsável: Dra. Daniela Fraga de Souza 
Telefone institucional do pesquisador responsável: (51) 3586 8800
E-mail institucional do pesquisador responsável: danielasouza@feevale.br.
________________________________
Assinatura do pesquisador responsável
Local e data: _________________________, _____ de ___________20_____.
Declaro que li o TCLE: concordo com o que me foi exposto e aceito participar da pesquisa proposta.
_________________________________________
Assinatura do participante da pesquisa
APROVADO PELO CEP/FEEVALE – TELEFONE: (51) 3586-8800 Ramal: 9000
APÊNDICE B – Declaração da Instituição Coparticipante
Declaração da Instituição Coparticipante
Título do Projeto: Perfil dos usuários de benzodiazepínicos em um Centro de Atenção Psicossocial localizado no município de Campo Bom.
Nome do Pesquisador Responsável: Prof. Dra. Daniela Fraga de Souza
Declaro conhecer e cumprir as Resoluções Éticas Brasileiras, em especial a (selecionar apenas uma):
( ) Resolução CNS Nº 466/2012 
( X ) Resolução CNS N°510/2016
Esta instituição está ciente de suas coresponsabilidades como instituição coparticipante do presente projeto de pesquisa, e de seu compromisso no resguardo da segurança e bem-estar dos participantes nela recrutados, dispondo de infraestrutura necessária para a garantia de tal segurança e bem-estar.
Nome da Instituição: Prefeitura Municipal de Campo Bom – Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
Nome do Responsável pela Instituição: Secretária de Saúde Suzana Ambros Pereira
............................................., ......... de..................................... de ...............
_________________________________________
Assinatura e carimbo do responsável institucional
Observação: Este documento deve estar digitado, assinado e anexado na Plataforma Brasil. Somente será aceita a assinatura digital que estiver autenticada em cartório.
APÊNDICE C – Ficha socioeconômica e questionário de conhecimento e perfil de utilização de BDZs
1. Nome: ____________________________________________________________________
2. Data de nascimento: ____/____/_______ Idade: ________ 
3. Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino
4. Escolaridade: 
( ) Não alfabetizado 
( ) Fundamental incompleto ( ) Fundamental completo
( ) Médio incompleto ( ) Médio completo
( ) Ensino superior incompleto ( ) Ensino superior completo
5. Renda familiar: R$______________________
6. Estado Civil: ( ) Solteiro ( ) Casado ( ) Divorciado
7. Mora sozinho: ( ) Sim ( ) Não
Se NÃO, com quem?__________________________________________________________
8. Qual(ais) medicamentos abaixo você utiliza?
( ) Diazepam			( ) Clonazepam
( ) Alprazolam			( ) Bromazepam
( ) Outros
9. Há quanto tempo faz uso desse medicamento?
 ( ) até 4 semanas ( ) até 6 semanas ( ) ou mais
10. Você sabe para que serve este medicamento? ( ) Sim ( ) Não
Se SIM, qual indicação?_________________________________________________________
11. Conhece os efeitos adversos causados? ( ) Sim ( ) Não
12. Já apresentou algum deles? ( ) Sim ( ) Não
13. Já modificou o uso do seu medicamento sem orientação médica? ( ) Sim ( ) Não
14. Como foi:
( ) redução gradualmente		( ) redução total
( ) substituição por outro ( ) aumento de dose
APÊNDICE D – Declaração de Compromisso de Pesquisador Responsável

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