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PTC3307 - Sistemas e Sinais Lista 2A de Exerc´ıcios Exerc´ıcios Conceituais Professores: Andre´ F. Kohn, Jose´ Carlos Teixeira de Barros Moraes, Henrique T. Moriya e Maria D. Miranda Monitores: Amanda Souza de Paula (2012), Leonardo Elias e Renato Watanabe (2013), Blas Sanchez (2015) e Pedro Rodrigues (2016) EPUSP, PTC, 2016 A presente lista e´ dividida em quatro partes: (1) Convoluc¸a˜o, (2) Resposta ao impulso unita´rio, (3) Func¸a˜o de transfereˆncia e (4) Exerc´ıcios contextualizados. Nota: A func¸a˜o 1(t) corresponde ao degrau unita´rio (func¸a˜o de Heaviside) e a func¸a˜o δ(t) representa o impulso unita´rio (delta de Dirac). Parte I: Convoluc¸a˜o Exerc´ıcio 1.1 As figuras abaixo mostram treˆs pares de sinais u(t) e h(t). Para cada par, esboce o sinal y(t) = h(t) ∗ u(t). 1 Refereˆncia: Exerc´ıcio 1.1 adaptado de [1] Exerc´ıcio 1.2 Calcule a convoluc¸a˜o y(t) = u(t) ∗ h(t) para os seguintes pares de sinais: 2 (a) u(t) = { 1, se −a < t ≤ a 0, para demais valores h(t) = { −1, se −a < t ≤ a 0, para demais valores (b) u(t) = { t, se 0 < t ≤ T 0, para demais valores h(t) = { 1, se 0 < t ≤ 2T 0, para demais valores (c) u(t) = 1(t− 1) h(t) = e−3t1(t) Refereˆncia: Exerc´ıcio 1.2 retirado de [1] Exerc´ıcio 1.3 Considere os seguintes sinais: Determine se cada um dos sinais representados abaixo podem ser constru´ıdos a partir da convoluc¸a˜o do sinal (a, b ou c) com o sinal (a, b ou c). Se na˜o for poss´ıvel, marque os retaˆngulos com um X. 3 Refereˆncia: Exerc´ıcio 1.3 retirado de [2] 4 Parte II: Resposta de um sistema ao impulso unita´rio Exerc´ıcio 2.1 Sejam S1 e S2 dois sistemas lineares e invariantes no tempo, com respostas ao impulso unita´rio dadas por g1(t) e g2(t). Considere que associamos S1 e S2 em cascata, como indicado na Figura 1. Sabendo que: g1(t) = e −t · 1(t) Determine a resposta ao impulso unita´rio da associac¸a˜o quando: (a) g2(t) = e −αt · 1(t), α ∈ R e α > 0 (b) g2(t) = te −t · 1(t) Nota: Use a transformada de Laplace e suas propriedades. Figura 1: Diagrama de blocos do sistema Refereˆncia: Exerc´ıcio 2.1 retirado de [9] Exerc´ıcio 2.2 Considere o sinal u(t) = Bδ(t+ 1) + Cδ(t− 3). Seja S um sistema linear e invariante no tempo com a seguinte resposta ao impulso unita´rio: h(t) = A [ 1(t+ 5)− 1(t+ 2) ] em que A,B e C sa˜o constantes. Calcule a resposta deste sistema para o sinal de entrada u(t). Exerc´ıcio 2.3 Considere um SLIT de tempo cont´ınuo cuja resposta ao degrau unita´rio e´ dado por: s(t) = e−t1(t) Determine e esboce a sa´ıda deste sistema para a entrada u(t) apresentada na Figura 2. 5 Figura 2: Sinal u(t) Refereˆncia: Exerc´ıcio 2.3 retirado de [1] Exerc´ıcio 2.4 Seja um sistema linear e invariante no tempo, com resposta impulsiva h(t) e sinal de entrada u(t) indicadas na figura seguinte. (a) Justifique adequadamente se a frase e´ verdadeira ou falsa. “O sistema na˜o e´ causal porque sua sa´ıda tera´ valores diferentes de zero para uma entrada que comec¸a em valores negativos”. (b) Considere os sinais de entrada u1(t) e u2(t) mostrados na figura abaixo. Seja y1(t) a sa´ıda para o sinal de entrada u1(t) e y2(t) o sinal de sa´ıda para a entrada u2(t). Obtenha as expresso˜es relacionando: (b1) y2(t) em func¸a˜o de y1(t). (b2) y(t) em func¸a˜o de y2(t). (b3) y(t) em func¸a˜o de y1(t). (c) Determine a expressa˜o de y(t). Refereˆncia: Exerc´ıcio 2.4 retirado de [4] 6 Exerc´ıcio 2.5 Esboce um diagrama de blocos para o sistema cuja resposta ao impulso unita´rio e´ dada por: h(t) = ( 1− te−t) e−2t1(t) O diagrama de blocos deve conter apenas somadores, multiplicadores e integradores. Exerc´ıcio 2.6 Os sistemas S1 e S2 possuem as respostas ao impulso unita´rio dadas por: h1(t) = (1− t) [ 1(t)− 1(t− 1) ] h2(t) = t [ 1(t+ 2)− 1(t− 2) ] (a) Esboce os sinais h1(t) e h2(t) (b) Esboce a resposta ao impulso unita´rio resultante dos dois sistemas conectados em paralelo. (c) Esboce a resposta ao impulso unita´rio resultante dos dois sistemas conectados em se´rie. Refereˆncia: Exerc´ıcio 2.6 retirado de [7] 7 Parte III: Func¸a˜o de transfereˆncia e resposta em frequeˆncia Exerc´ıcio 3.1 A partir das equac¸o˜es diferenciais abaixo, determine, se poss´ıvel, as func¸o˜es de trans- fereˆncia dos sistemas correspondentes. Nos casos em que seja poss´ıvel definir uma func¸a˜o de transfereˆncia, determine os po´los do sistema. (a) y¨(t) + 2y˙(t) + 5y(t) = u(t) (b) y¨(t) + 7y˙(t) + 10y(t) = 2u(t) (c) y¨(t) + 7y(t)y˙(t) + 9y(t) = u(t) (d) ... y (t) + 7y¨(t) + 12y˙(t) + 8y(t) = 5u˙(t) + u(t) Determine o sinal y(t) que se obte´m na sa´ıda do sistema do item (a) quando aplicamos um sinal u(t) dado por (e) u(t) = e−t1(t) (f) u(t) = 1(t) Considere condic¸o˜es iniciais nulas. Considerando agora o sistema dado pelo item (b), pede-se: (g) A resposta ao impulso unita´rio do sistema. (h) A sa´ıda y(t) no caso em que a entrada e´ dada por u(t) = 1(t). Considere condic¸o˜es iniciais iguais a: y(0) = 1 e y˙(0) = 2. Exerc´ıcio 3.2 Considere o sistema linear invariante no tempo (SLIT), com entrada u(t) e sa´ıda y(t), constitu´ıdo pelo arranjo em cascata de dois outros SLIT’s com func¸o˜es de transfereˆncia H1(s) e H2(s), conforme a figura abaixo: H1(s) = 1 s+ 1 H2(s) = s+ 2 s2 + 2s+ 2 (a) Determine a resposta ao impulso unita´rio do sub-sistema com func¸a˜o de transfereˆncia H1(s). (b) Determine a equac¸a˜o diferencial que rege o sistema completo. (c) Determine os modos naturais do sistema completo. (d) Determine a sa´ıda y(t) quando a entrada e´ u(t) = 12 sin ( 2pit− pi 8 ) . 8 Exerc´ıcio 3.3 Deseja-se estudar as propriedades de diferentes sistemas lineares invariantes no tempo (SLIT) por meio de um sinal de entrada u(t) = cos(ωmt). Determine o valor de ωm que maximiza o mo´dulo da resposta em frequeˆncia de cada um dos sistemas, descritos por meio de suas func¸o˜es de transfereˆncia: (a) H1(s) = 1 1+s+s2 (b) H2(s) = s 1+s+s2 (c) H3(s) = s2 1+s+s2 Compare os valores obtidos em cada item e explique qualitativamente as diferenc¸as e semelhanc¸as dos resultados. Observac¸a˜o: Lembre-se que |H(jω)| = √H(jω)H∗(jω). Refereˆncia: Exerc´ıcio 3.3 retirado de [2] Exerc´ıcio 3.4 Um sistema dinaˆmico causal possui uma curva de resposta em frequeˆncia definida como na figura a seguir: O seguinte sinal e´ aplicado na entrada do sistema: u(t) = 2 sin (100t− 30◦)− cos2 (200t+ 45◦) Pede-se o sinal de sa´ıda y(t) do sistema nas seguintes condic¸o˜es: (a) a = 0, b = 300 (b) a = 0, b = 500 (c) a = 150, b = 1000 (d) a = 500, b = 1000 9 Exerc´ıcio 3.5 Um sistema de quarta ordem e´ realizado pela associac¸a˜o se´rie de dois sub-sistemas de segunda ordem, com numeradores constantes e ganhos DC iguais a 2.5 e 4.0, respecti- vamente. Os dois sub-sistemas teˆm ζ = 2 e ωn = 1333pi. Determine, usando as curvas do Cap´ıtulo 2 da apostila, qual a expressa˜o do sinal y(t) de sa´ıda quando a entrada do sistema e´ um sinal u(t) tal que u(t) = 3.9 sin(2000pit+ pi 6 ) Impreciso˜es na leitura dos gra´ficos sa˜o esperadas. Observac¸a˜o: Um dos exerc´ıcios computacionais dispon´ıveis no site da disciplina envolve leituras de gra´ficos como esse que voceˆ usou neste exerc´ıcio. E´ importante que o aluno seja capaz de escrever uma equac¸a˜o diferencial em uma forma padra˜o, usando paraˆmetros comumente utilizados na literatura da a´rea de vibrac¸o˜es mecaˆnicas. Exerc´ıcio 3.6 Deseja-se avaliar o comportamento de dois sistemas LIT de tempo cont´ınuo com func¸o˜es de transfereˆncia dadas por H1(s) = 13 s2 + 23s+ 100 H2(s) = 13 s2 + 2s+ 16 (a) Utilizando as curvas de mo´dulo e fase normalizadas das figuras do Cap´ıtulo 2 da apostila, expressea forma da resposta ao impulso unita´rio em termos de ζ e ωn para cada sistema. (b) Considere que as func¸o˜es de transfereˆncia H1(s) e H2(s) sa˜o provenientes de uma equac¸a˜o diferencial de segunda ordem usada para descrever o sistema de teste de amortecedor de um carro, ou seja my¨(t) + βy˙ + ky(t) = f(t) Fornec¸a os valores de m (massa do sistema concentrada na roda), β (constante do amortecedor) e k (constante da mola) para cada um dos sistemas. (c) Qual dos sistemas representa o carro com melhor sistema de amortecimento? Justi- fique sua resposta. (d) Considere que o sinal de entrada u(t) = 170 cos(3t+ pi 6 ) t ∈ (−∞,+∞) e´ aplicado no sistema H(s) = s− 3 s2 + 2s+ 16 Determine a sa´ıda do sistema. 10 Exerc´ıcio 3.7 Existem va´rias definic¸o˜es para a estabilidade de um sistema, sendo uma delas a estabili- dade BIBO (Bounded Input - Bounded Output), que nos diz que: “Um sistema e´ BIBO esta´vel se, ao aplicarmos um sinal de entrada limitado, o sinal de sa´ıda tambe´m e´ limi- tado”. Um SLIT com func¸a˜o de transfereˆncia H(s) dada por H(s) = N(s) D(s) sera´ BIBO esta´vel se qualquer uma das seguintes afirmac¸o˜es for verdadeira: • Os zeros do polinoˆmio D(s) teˆm todos parte real negativa. • Se todos os po´los de H(S) tiverem parte real negativa. • Todos os modos naturais do sistema tendem a zero quando t→ +∞. Dito isso, pede-se que o aluno determine se as func¸o˜es de transfereˆncia representadas abaixo sa˜o associadas a sistemas BIBO esta´vel ou na˜o. (a) Ha(s) = 1 s2+4s+3 (b) Hb(s) = 1 s2+2s+2 (c) Hc(s) = 1 s2+s−2 Para responder os itens (d), (e) e (f), considere o sistema com realimentac¸a˜o negativa da figura abaixo, em que fixaremos a func¸a˜o de transfereˆncia H(s) como sendo H(s) = Hc(s). O ganho de realimentac¸a˜o K e´ uma constante real. (d) Mostre que a func¸a˜o de transfereˆncia G(s) do sistema realimentado e´ dada por: G(s) = Y (s) U(s) = H(s) 1 +KH(s) (e) Determine os valores de K para os quais o sistema realimentado e´ BIBO esta´vel. (f) Determine os valores de K para os quais os po´los do sistema realimentado sa˜o reais. Refereˆncia: Exerc´ıcio 3.7 retirado de [2] 11 Exerc´ıcio 3.8 Considere que desejamos analisar o sistema S1, cuja entrada e´ denotada pelo sinal u(t) e a sa´ıda e´ dada por y(t). A relac¸a˜o de entrada-sa´ıda do sistema pode ser descrita pela seguinte equac¸a˜o diferencial: y¨(t) + 4y(t) = u(t) Pede-se: (a) Qual e´ a func¸a˜o de transfereˆncia do sistema? E a resposta ao impulso unita´rio? (b) Qual e´ a resposta em frequeˆncia deste sistema? Suponha que temos um sinal senoidal na entrada do sistema S1, isto e´: u(t) = sin(ωt) (c) Qual e´ a poteˆncia do sinal u(t)? E a do sinal y(t)? (d) Qual deve ser o valor da frequeˆncia ω em u(t) para que a poteˆncia do sinal de sa´ıda y(t) seja ma´xima? A frequeˆncia obtida no item (d) e´ chamada de frequeˆncia de ressonaˆncia do sistema S1 e iremos denota´-la por ωr1. Considere agora um outro sistema, que chamaremos de S2. A relac¸a˜o de entrada-sa´ıda deste sistema pode ser descrita pela equac¸a˜o diferencial: y¨(t) + 2y˙(t) + 4y(t) = u(t) (e) Qual e´ a func¸a˜o de transfereˆncia do sistema? E a resposta ao impulso unita´rio? (f) Qual e´ a resposta em frequeˆncia deste sistema? (g) Quais semelhanc¸as voceˆ nota entre os sistemas S1 e S2? E diferenc¸as? Considerando novamente um sinal senoidal na entrada do sistema, pede-se: (h) Qual e´ a poteˆncia do sinal y(t), na sa´ıda do sistema S2, em func¸a˜o da frequeˆncia ω? (i) Qual deve ser o valor da frequeˆncia ω em u(t) para que a poteˆncia do sinal de sa´ıda y(t) seja ma´xima? Denote este valor por ωr2. As frequeˆncias de ressonaˆncia ωr1 e ωr2 sa˜o grandezas bastante para a compreensa˜o do comportamento dos sistemas S1 e S2. Por meio destes valores, um projetista tem a informac¸a˜o de qual frequeˆncia o sinal de entrada deve ter para que haja a melhor trans- missa˜o de poteˆncia poss´ıvel atrave´s do sistema. 12 Parte IV: Exerc´ıcios contextualizados Observac¸a˜o: Os exerc´ıcios desta parte da lista podem ser resolvidos com aux´ılio compu- tacional. As listas 1B e 2B, dispon´ıveis no site da disciplina, podera˜o ser u´teis aos alunos que na˜o sabem como usar o Matlab para resolver equac¸o˜es diferenciais e/ou analisar sistemas lineares invariantes no tempo. Exerc´ıcio 4.1 Neste exerc´ıcio iremos utilizar um modelo simplificado de um sino para tentar de entender o que acontece quando usamos um martelo para fazeˆ-lo soar. Considere que o modelo simplificado do sino em questa˜o e´ dado pela pela seguinte equac¸a˜o diferencial: y¨(t) + 0.2y˙(t) + 100.01y(t) = u(t) em que y(t) representa a amplitude de vibrac¸a˜o de cada um dos pontos do sino no instante de tempo t e u(t) e´ uma entrada causada por um agente externo. Note que o som caracter´ıstico do sino e´ diretamente relacionado aos valores de y(t) ao longo do tempo. Considerando condic¸o˜es iniciais nulas, pede-se: (a) Qual e´ a resposta ao impulso unita´rio do sistema descrito pela equac¸a˜o diferencial? (b) Considere que um agente externo martelou o sino durante um per´ıodo de tempo bastante curto, de tal modo que possamos modelar seu efeito por meio da func¸a˜o u(t) = 10δ(t). Qual e´ a expressa˜o do sinal y(t)? (c) Ainda nas condic¸o˜es do item anterior, determine quanto tempo levara´ para que a amplitude do sinal de som decaia 95% em relac¸a˜o ao seu valor ma´ximo. Exerc´ıcio 4.2 Em diversos produtos eletroˆnicos atuais, a interface de usua´rio e´ feita usando uma tela sens´ıvel ao toque. Os circuitos eletroˆnicos responsa´veis por tal interface devem ser ca- pazes de mapear a posic¸a˜o na qual o dedo do usua´rio tocou na tela. Existem diversas formas de abordar este problema e neste exerc´ıcio iremos considerar uma poss´ıvel soluc¸a˜o simplificada. Comec¸aremos considerando um circuito RLC. Usando os conceitos aprendidos no curso de circuitos ele´tricos, e´ poss´ıvel obter a seguinte equac¸a˜o diferencial para descrever a carga ele´trica q(t) no circuito: v(t) = Lq¨(t) +Rq˙(t) + 1 C q(t) em que v(t) e´ a tensa˜o de entrada do circuito. Sabe-se, tambe´m, que a corrente ele´trica que circula no circuito e´ dada por i(t) = q˙(t). Pede-se: 13 (a) Considerando a tensa˜o v(t) como entrada e a corrente ele´trica i(t) como sa´ıda do sistema associado ao circuito ele´trico, determine a func¸a˜o de transfereˆncia H(s) do sistema. Determine, tambe´m, a resposta em frequeˆncia H(jω). (b) Suponha que v(t) = A cos(ωt + φ). Para qual valor de ω a amplitude da corrente ele´trica i(t) sera´ ma´xima? Denote esta frequeˆncia por ωr. Considere, agora, que por baixo de uma tela sens´ıvel ao toque, temos diversos circuitos RLC dispostos em uma matriz. Cada circuito desses e´ responsa´vel pela monitorac¸a˜o de uma pequena regia˜o da tela, sendo diretamente interligado a uma entrada de um sistema digital de controle. Sabe-se que, ao tocar em alguma parte da tela, o dedo do usua´rio ira´, de alguma forma, influenciar no valor da capacitaˆncia daquela regia˜o. Sendo assim, uma forma de monitorar qual foi o local da tela tocado pelo usua´rio e´ fazer com o que o circuito RLC de cada regia˜o tenha seu valor de C pass´ıvel de ser alterado ao ser tocado. (c) Suponha que os sinais v(t) aplicados em cada um desses pequenos circuitos RLC seja sempre o mesmo, dado por v(t) = A cos(ωt + φ). Ao variarmos o valor de C neste circuito RLC, espera-se que a amplitude da corrente ele´trica i(t) tambe´m varie. Denotando a amplitude do sinal i(t) por |I(jω)|, mostre que: ∂|I(jω)| ∂C = Aω (Cω)3 [ R2 + ( ω2LC − 1 ωC )2]−32 (1− LCω2) (d) Considere os seguintes valores para os paraˆmetros dos circuitos RLC: • R = 12Ω • L = 0.15H • C = 100µF Considere, tambe´m, A = 1. Usando o Matlab, plote o gra´fico de |I(jω)| e de sua derivadaem relac¸a˜o a C, obtida no item (c). De que forma a corrente ira´ variar quando alteramos C com ω = ωr? Para qual valor de ω a amplitude |I(jω)| tera´ a maior sensibilidade para variac¸o˜es de C? (obtenha esse valor no Matlab, na˜o e´ necessa´rio chegar ao resultado analiticamente). Os resultados que voceˆ obteve neste exerc´ıcio mostram a sensibilidade do circuito RLC em termos da variac¸a˜o do paraˆmetro C, de capacitaˆncia. A partir disso, e´ poss´ıvel construir um sistema digital que monitore as variac¸o˜es de corrente ele´trica em cada ponto da tela, de modo a identificar em qual ponto o usua´rio tocou. Exerc´ıcio 4.3 Os n´ıveis de chuva em Sa˜o Paulo durante os anos de 2014 e 2015 esta˜o entre os mais baixos da histo´ria e a sua soluc¸a˜o representa um desafio para a engenharia. Sabe-se que a seguinte equac¸a˜o modela o n´ıvel de um dos reservato´rio, n(t) + 2 · 106 · dn dt (t) = 40000 · c(t) no qual n(t) representa o n´ıvel do reservato´rio e c(t) e´ proporcional ao volume de chuvas. 14 (a) Determine a func¸a˜o de transfereˆncia H(s) = N(s) C(s) . (b) Determine a resposta ao impulso unita´rio do sistema. (c) Determine o comportamento do reservato´rio caso (1) c(t) = 1(t), n(0) = 0. (2) c(t) = 1(t− 2)− 1(t− 10), n(0) = 0. (3) c(t) = 1(t− 7)− 0.5 · 1(t− 15)− 0.5 · 1(t− 23), n(0) = 0. (4) c(t) = 5 · δ(t), n(0) = 5. (d) Qual o n´ıvel ma´ximo assumido pelo reservato´rio caso seja considerado: c(t) = 50 36000 ( 1(t)− 1(t− 36000) ) n(0) = 0 Exerc´ıcio 4.4 As indu´strias automobil´ısticas utilizam prensas em diversas etapas do processo de fa- bricac¸a˜o, visando ganhos de desempenho e qualidade. Uma prensa pode ser modelada, simplificadamente, atrave´s da seguinte figura: F (t) representa a forc¸a aplicada pela prensa e x(t) representa o quanto o material foi prensado. Tal modelo resulta em uma func¸a˜o de transfereˆncia de segunda ordem: H(s) = X(s) F (s) = 202 1000000s2 + 400000s+ 4040000 Pede-se: (a) A equac¸a˜o diferencial que rege o sistema. 15 (b) Os po´los e zeros da func¸a˜o de transfereˆncia. (c) A resposta ao impulso unita´rio do sistema. (d) O deslocamento x(t) quando e´ aplicada uma forc¸a de de 5000 N. (e) O deslocamento x(t) quando F (t) = 1 a ( 1(t+ 0.5a)− 1(t− 0.5a) ) (f) O que acontece no Item (c) quando a→ 0? Nessas condic¸o˜es, qual e´ o x(t) resultante? Refereˆncia: A figura do Exerc´ıcio 4.4 foi retirada de [10] Exerc´ıcio 4.5 No projeto de sistemas de controle, e´ importante que se fac¸a um modelo suficientemente fiel do sistema em estudo, de forma que o controlador a ser projetado desempenhe sua func¸a˜o corretamente. Na disciplina de Laborato´rio de Controle, e´ utilizado um motor ele´trico acoplado a diversos eixos, que resultam em duas sa´ıdas: velocidade angular e posic¸a˜o angular. Seja u(t) a tensa˜o aplicada ao motor, yv(t) a velocidade angular e yp(t) a posic¸a˜o angular. As seguintes func¸o˜es de transfereˆncia sa˜o obtidas a partir de um modelamento do motor: Hv(s) = Yv(s) U(s) = 45 0.25s+ 1 Ha(s) = Ya(s) U(s) = 5 s(0.25s+ 1) Pede-se (a) A equac¸a˜o diferencial que rege a relac¸a˜o entre u(t) e yv(t). (b) As respostas ao impulso unita´rio hv(t) e ha(t). (c) A resposta ao degrau para ambas as sa´ıdas. (d) A constante de tempo do motor. Dica: a constante de tempo e´ o instante de tempo no qual o motor atinge e−1 do valor final de yv(t) quando e´ aplicada um degrau unita´rio na entrada do sistema. (e) Quanto tempo o motor demora para atingir 98% do valor final quando u(t) = 5 ·1(t)? Dica: -ln(1-0.98) ≈ 4 (f) Qual a func¸a˜o de transfereˆncia de yv(t) para ya(t)? Esboce a resposta impulsiva. (g) Uma vez que a velocidade angular e a posic¸a˜o angular sa˜o obtidas em eixos diferentes, determine a relac¸a˜o r entre as velocidades angulares nos dois eixos. 16 Exerc´ıcio 4.6 Na explorac¸a˜o de petro´leo e outros recursos minerais, costuma-se utilizar um modelo em camadas para a Terra. Para caracterizar o modelo e revelar caracter´ısticas locais, e´ utilizado o me´todo da reflexa˜o sismolo´gica, que consiste em: • Uma fonte de energia s´ısmica (por exemplo: explosivos). • Propagac¸a˜o do sinal s´ısmico da fonte pelas diversas camadas. • Reflexa˜o das ondas s´ısmicas nas camadas que dividem um tipo de material e outro. • Gravac¸a˜o dos sinais que retornam a` superf´ıcie. O modelo pode ser visualizado atrave´s da seguinte imagem: Em uma certa regia˜o de Sa˜o Paulo foi verificado que, para um sinal emitido u(t), recebe-se um sinal y(t) = 0.8 · u(t− 0.2) + 0.5 · u(t− 1) + 0.4 · u(t− 1.5) + 0.1 · u(t− 2) Pede-se: 17 (a) A resposta ao impulso unita´rio do sistema S cuja entrada seja u(t) e a sa´ıda y(t). (b) A resposta em frequeˆncia do sistema S. (c) A resposta do sistema S quando u(t) = sin(10pit) · ( 1(t)− 1(t− 0.2) ) . (d) A resposta do sistema S quando u(t) = ( 1(t)− 1(t− 0.1) ) ∗ ( 1(t)− 1(t− 0.1) ) . (e) A resposta em regime permanente senoidal do sistema S quando u(t) = sin(10pit). (f) Determine quantas camadas a regia˜o possui e qual a distaˆncia de cada camada ate´ a superf´ıcie, supondo que a velocidade de propagac¸a˜o do sinal s´ısmico seja de 150 m/s. Suponha que o modelo de uma regia˜o com camadas igualmente espac¸adas seja dado por: h(t) = αδ ( t− 2d v ) + α2δ ( t− 2 · 2d v ) + α3δ ( t− 3 · 2d v ) + · · · = N∑ k=1 αkδ ( t− k2d v ) no qual α e´ uma constante (|α| < 1), d representa a distaˆncia entre camadas e v a velocidade de propagac¸a˜o. Pede-se: (g) A func¸a˜o de transfereˆncia H(s) na forma fechada. Dica: M∑ l=L βl = β L−βM+1 1−β (h) A func¸a˜o de transfereˆncia para N →∞. (i) A resposta em frequeˆncia do sistema para N →∞. (j) Um esboc¸o da resposta do sistema para N →∞, α = 0.5, d = 30m, v = 150m/s e u(t) = ( 1(t)− 1(t− 0.1) ) ∗ ( 1(t)− 1(t− 0.1) ) Refereˆncia: A figura do Exerc´ıcio 4.6 foi retirada de [11] 18 Refereˆncias [1] H.P. Hsu, Signals and Systems, McGraw-Hill, 1995. [2] Exerc´ıcio proposto no curso “Signals and Systems”do MIT http://ocw.mit.edu/courses/electrical-engineering-and-computer-science/6-003- signals-and-systems-fall-2011 (Visitado em: 19/01/2014). [3] Exerc´ıcio proposto no curso “Fourier transform and its applications”de Stanford http://see.stanford.edu/materials/lsoftaee261/PS-1-2007.pdf (Visitado em: 19/01/2014). [4] Exerc´ıcio proposto na prova P1 de PTC2307 em 2012 [5] C.T. Chen, Syst. and Signal Analysis, Sounders, 1989. [6] Allan V. Oppenheim, Sinais e Sistemas, Prentice Hall Brasil, 2ed, 2010. [7] B.P. Lathi, Sinais e Sistemas Lineares, 2a Ed., Bookman, 2007. [8] Steiglitz, K., A Digital Signal Processing Primer, Prentice Hall, 1996. [9] Phillips, C., Parr, J. and Riskin, A., Signals, Systems, and Transforms Prentice Hall, 2004. [10] Rao, Singiresu, Vibrac¸o˜es Mecaˆnicas, 4a. Ed, Pearson Prentice Hall, 2008. [11] Haykin, Simon, Adaptive Filter Theory, 3a. Ed, Prentice Hall, 1996 19 PTC3307 - Sistemas e Sinais Lista 2A de Exerc´ıcios Exerc´ıcios Conceituais Respostas Professores: Andre´ F. Kohn, Jose´ Carlos Teixeira de Barros Moraes, Henrique T. Moriya e Maria D. Miranda Monitores: Amanda Souza de Paula (2012), Leonardo Elias e Renato Watanabe (2013), Blas Sanchez (2015) e Pedro Rodrigues (2016) EPUSP, PTC, 2016 Parte I: Convoluc¸a˜o Exerc´ıcio 1.1 Figuras esta˜o na pro´xima pa´gina. Exerc´ıcio 1.2 (a) y(t) = �2a · ✓ 1� | t2a | ◆ · ⇥1(t+ 2a)� 1(t� 2a)⇤ (b) y(t) = 8>>>>>>>>>>><>>>>>>>>>>>: 0 t < 0 t2 2 0 t < T T 2 2 T t < 2T � t22 + 2Tt� 32T 2 2T t 3T 0 t > 3T (c) y(t) = 13 1� exp�3(t�1) � 1(t� 1) 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 −0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 Plot de u(t) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 −0.5 00.5 1 1.5 2 2.5 Plot de h(t) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 −0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 Plot de y(t) Figura 1: Exerc´ıcio 1.1(a) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 −1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 1.5 Plot de u(t) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 −0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 Plot de h(t) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 −0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 Plot de y(t) Figura 2: Exerc´ıcio 1.1(b) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 −1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 1.5 Plot de u(t) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 −0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 Plot de h(t) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 −2 −1 0 1 2 Plot de y(t) Figura 3: Exerc´ıcio 1.1(c)13 Exerc´ıcio 1.3 (1) b(t) ⇤ b(t) (2) a(t) ⇤ b(t) ou b(t) ⇤ a(t) (3) X e X (4) a(t) ⇤ a(t) (5) a(t) ⇤ c(t) ou c(t) ⇤ a(t) (6) X e X Parte II: Resposta de um sistema ao impulso unita´rio Exerc´ıcio 2.1 (a) g(t) = g1(t) ⇤ g2(t) = 1↵�1e�t1(t) + 11�↵e�↵t1(t) (b) g(t) = g1(t) ⇤ g2(t) = 12t2e�t1(t) Exerc´ıcio 2.2 y(t) = B · h(t+ 1) + C · h(t� 3) Exerc´ıcio 2.3 y(t) = s(t� 1)� s(t� 3) Exerc´ıcio 2.4 (a) A frase e´ falsa, pois o sistema e´ causal. (b) y2(t) = �2y1(t), y(t) = y2(t+ 10) e y(t) = �2y1(t+ 10) (c) O sinal y(t) esta´ no gra´fico dispon´ıvel na pro´xima pa´gina. Exerc´ıcio 2.5 H(s) = H1(s)� ⇣ H2(s) ⌘2 = 1s+2 � � 1 s+3 �2 Exerc´ıcio 2.6 As figuras esta˜o dispon´ıveis na pro´xima pa´gina. 2 −10 −9.5 −9 −8.5 −8 −7.5 −7 −6.5 −6 −12 −10 −8 −6 −4 −2 0 2 4 6 8 Plot de y(t) Figura 4: Exerc´ıcio 2.4(a) 14 Figura 5: Exerc´ıcio 2.6(a) Figura 6: Exerc´ıcio 2.6(b) Figura 7: Exerc´ıcio 2.6(c) 15 Parte III: Func¸a˜o de transfereˆncia Exerc´ıcio 3.1 (a) H(s) = 1 s2 + 2s+ 5 Os po´los sa˜o: p1 = �1 + 2j e p2 = �1� 2j (b) H(s) = 2 s2 + 7s+ 10 Os po´los sa˜o: p1 = �2 e p2 = �5 (c) Na˜o e´ um SLIT. (d) H(s) = 5s+ 1 s3 + 7s2 + 12s+ 8 Os po´los sa˜o: p1 = �4.8751, p2 = �1.06244� 0.71569j e p3 = �1.06244+ 0.71569j (e) y(t) = 14e �t ✓ 1� cos(2t) ◆ 1(t) (f) y(t) = ✓ 1 5 � 110e�t ⇥ sin(2t) + 2 cos(2t) ⇤◆ 1(t) (g) h(t) = 23e �2t1(t)� 23e�5t1(t) (h) y(t) = ✓ 1 5 + 2e �2t � 65e�5t ◆ 1(t) Exerc´ıcio 3.2 (a) h(t) = e�t1(t) (b) ... y (t) + 3y¨(t) + 4y˙(t) + 2y(t) = u˙(t) + 2u(t) (c) e�t e�t cos(t) (d) y(t) = 0.3146 · sin(2⇡t� 3.3611) Exerc´ıcio 3.3 (1) !m = q 1 2 (2) !m = 1 (3) !m = p 2 3 Exerc´ıcio 3.4 (a) y(t) = �12 + 2 · sin(100t� 30�) (b) y(t) = u(t) (c) y(t) = �12 · cos(400t+ 90�) (d) y(t) = 0 Exerc´ıcio 3.5 Ambos os sistemas teˆm o mesmo ⇣ e o mesmo !n. y(t) = 1.56 · sin(2000⇡t� 2.9764) Exerc´ıcio 3.6 (a) ⇣1 = 1.15, !n1 = 10 e ganho DC do sistema G1DC = 0.13 ⇣2 = 0.25, !n2 = 4 e ganho DC do sistema G2DC = 0.8125 h1(t) = 0.13 · 8.8045 ⇣ e�5.821t � e�17.179t ⌘ · 1(t) h2(t) = 0.8125 · 4.1314 · e�t · sin(3.8727t) · 1(t) (b) m1 = 1 13 kg, k1 = 100 13 N/m e �1 = 23 13 N/m.s m2 = 1 13 kg, k2 = 16 13 N/m e �2 = 2 13 N/m.s (c) O sistema 1 e´ o melhor, pois tem o valor de ⇣ mais elevado. (d) y(t) = ����3+3j7+j6 ��� · 170 · cos⇣3t+ ⇡6 + arg⇣�3+3j7+j6 ⌘⌘ Exerc´ıcio 3.7 (a) Esta´vel. (b) Esta´vel. (c) Insta´vel. (e) Para K > 2. (f) Para �1 < K < 94 . Exerc´ıcio 3.8 (a) H(s) = 1 s2 + 4 h(t) = 12 sin(2t)1(t) (b) H(j!) = 1 4� !2 4 (c) Pu = 1 2 Py = 1 2 · 1 4� !2 (d) Py sera´ ma´ximo quando ! ! 2. !r1 = 2. (e) H(s) = 1 s2 + 2s+ 4 h(t) = p 3 3 e �t sin( p 3t)1(t) (f) H(j!) = 1 (4� !2) + 2j! (g) Ambos sa˜o sistemas de segunda ordem. A resposta ao impulso do sistema S1 e´ puramente oscilato´ria, ao passo que a do sistema S2 apresenta um amortecimento. (h) y(t) = 1p (4� !2)2 + 4!2 sin(!t+ �) Py = 1 2 · 1 (4� !2)2 + 4!2 (i) !r2 = p 2. Exerc´ıcio 4.1 (a) h(t) = 110e �0.1t sin(10t)1(t) (b) y(t) = 10h(t) (c) t ' 30.12 s Exerc´ıcio 4.2 (a) H(s) = Cs LCs2 +RCs+ 1 H(j!) = jC! (1� LC!2) + jRC! (b) !r = 1p LC (d) O gra´fico esta´ na pro´xima pa´gina. Exerc´ıcio 4.3 a) Tomando a transformada de Laplace em ambos os lados e considerando as condic¸o˜es iniciais nulas N(s) + 2 · 106sN(s) = 4000C(s) (1 + 2 · 106s)N(s) = 4000C(s) Desta forma H(s) = 4000 1 + 2 · 106s = 4000 2 · 106 1 (s+ 12·106 ) b) Utilizando a tabela de pares transformados h(t) = 4000 2 · 106 e ( �t 2·106 )1(t) 5 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 Plot da amplitude de i(t) em funcao de w − | I(w) | w 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 −1000 −500 0 500 1000 1500 Plot da derivada de |I(w)| em relacao a C em funcao de w w Figura 8: Exerc´ıcio 4.2(d) 16 c) 1) A transformada do degrau unita´rio e´ 1 s . Utilizando a propriedade de que a con- voluc¸a˜o no domı´nio do tempo e´ equivalente a` multiplicac¸a˜o no outro domı´nio, temos N1(s) = H(s)C(s) = 4000 2 · 106 ( 1 1 2·106 + s )( 1 s ) = 4000 2 · 106 ( �2 · 106 s+ 12·106 + 2 · 106 s ) = N1(s) = 4000( 1 s � 1 s+ 12·106 ) Utilizando a tabela de pares transformados n1(t) = (4000� 4000e( �t2·106 ))1(t) 2) Utilizando o item anterior n2(t) = n1(t� 2)� n1(t� 10) 3) Utilizando o item anterior n3(t) = n1(t� 7)� 0.5n1(t� 15)� 0.5n1(t� 23) 4) Neste item podemos resolver o problema atrave´s da transformada de Laplace (e posterior inversa˜o) considerando as condic¸o˜es iniciais. n4(t) + 2 · 106dn4(t) dt = 4000c(t) = 4000 · 5�(t) Tomando a transformada de Laplace N4(s) + 2 · 106(sN4(s)� n4(0)) = 4000 · 5 (1 + 2 · 106s)N4(s)� 2 · 106 · 5 = 20000 N4(s) = 107 + 20000 2 · 106 1 1 2·106 + s = 5.01 1 1 2·106 + s Utilizando a tabela de pares transformados n4(t) = 5.01e ( �t 2·106 )1(t) d) O n´ıvel do reservato´rio n(t) e´ dado pela convoluc¸a˜o entre c(t) e h(t). Nota-se que o n´ıvel ma´ximo e´ atingido para t = 36000 max{n(t)} = n(36000) = 36000Z 0 50 36000 h(t)dt = 36000Z 0 50 36000 4000 2 · 106 e ( �t 2·106 )dt max{n(t)} = 50 36000 4000 2 · 106 1 � 12·106 (e �36000 2·106 � 1) = 50 9 (1� e(�18103 )) 6 Exerc´ıcio 4.4 a) Invertendo a func¸a˜o de transfereˆncia 1000000 ¨x(t) + 400000 ˙x(t) + 4040000x(t) = 202F (t) b) Os polos sa˜o obtidos a partir do denominador da func¸a˜o de transfereˆncia. 1000000�2 + 400000�+ 4040000 = 0 �1 = �0.2 + j2 �2 = �0.2� j2 Polos: {�0.2 + j2,�0.2� j2} Zeros: {?} c) Podemos ”completar”o quadrado no denominador e encontrar a antitransformada a partir dos pares transformados, ou utilizar a expansa˜o em frac¸o˜es parciais H(s) = 202 106 1 s2 + 0.4s+ 4.04 = 202 106 1 s� (�0.2 + j2) 1 s� (�0.2� j2) H(s) = 202 106 ( 1 j4 s� (�0.2 + j2) + 1 �j4 s� (�0.2� j2)) H(s) = 202 106 1 2 1 j2 ( 1 s� (�0.2 + j2) + �1 s� (�0.2� j2)) Utilizando a tabela de pares transformados h(t) = 202 106 1 2 1 j2 (e(�0.2+j2)t � e(�0.2�j2)t)1(t) = 202 106 1 2 e�0.2t 1 j2 (ej2t � e�j2t)1(t) h(t) = 101 106 e�0.2t sin(2t)1(t) d) A resposta e´ dada pela convoluc¸a˜o entre 50001(t) e h(t). x(t) = tZ 0 5000 101 106 e�0.2x sin(2x)dx1(t) = 0.505 tZ 0 e�0.2x sin(2x)dx1(t) Tal integral pode ser encontrada em uma tabela de integrais, e assim x(t) = ( 5 · 101 1000 5 101 (10� e�0.2t(sin(2t) + 10 cos(2t))))1(t) x(t) = (0.025(10� e�0.2t(sin(2t) + 10 cos(2t))))1(t) e) A resposta ao degrau e´ obtida de forma ana´loga ao exerc´ıcio anterior, e e´ dada por xd(t) = (0.000005(10� e�0.2t(sin(2t) + 10 cos(2t))))1(t) E assim a resposta ao F(t) dado e´ x(t) = 1 a (xd(t+ 0.5a)� xd(t� 0.5a))f) Quando a! 0, pela definic¸a˜o de �(t), F (t)! �(t). Desta forma x(t)! h(t). 7 Exerc´ıcio 4.5 a) Invertendo a func¸a˜o de transfereˆncia 45u(t) = 0.25 ˙yv(t) + yv(t) b) Antitransformando as func¸o˜es de transfereˆncia utilizando a tabela Hv(s) = 45 0.25 1 s+ 4 $ hv(t) = 180e�4t1(t) Ha(s) = 20 1 s(s+ 4) = 20( 1 4 s � 1 4 s+ 4 )$ ha(t) = 5(1� e�4t)1(t) c) ydv(t) = tZ 0 180e�4xdx1(t) = 45(1� e�4t)1(t) yda(t) = tZ 0 5(1� e�4x)dx = (5t+ 5 4 (1� e�4t))1(t) d) O valor final de ydv(t) e´ 45. e�1 e´ atingido para t = 14 = 0.25s. A constante de tempo e´ T = 0.25s. e) A resposta a u(t) e´ dada por yv(t) = 225(1� e�4t)1(t) 225(1� e�4t) = 225 · 0.98 1� e�4t = 0.98 1� 0.98 = e�4t ln(1� 0.98) = �4t �4 = �4t t = 1s O motor demora 1s para atingir 98% da velocidade final. f) Basta dividir as func¸o˜es de transfereˆncia Hav(s) = Ha(s) Hv(s) = 1 9s hav(t) = 1 9 1(t) 8 g) Uma vez que a posic¸a˜o angular se trata da integral da velocidade angular, no eixo da posic¸a˜o angular temos Hv2(s) = Ha(s) · s Para obter a relac¸a˜o entre as velocidades, basta dividir esta func¸a˜o de transfereˆncia pela primeira r = Hv2(s) Hv(s) = 1 9 Exerc´ıcio 4.6 a) h(t) = 0.8�(t� 0.2) + 0.5�(t� 1) + 0.4�(t� 1.5) + 0.1�(t� 2) b) H(j!) = 0.8e�j!0.2 + 0.5e�j!1 + 0.4e�j!1.5 + 0.1e�j!2 c) Os gra´ficos de u(t) e y(t) sa˜o os seguintes 9 d) Os gra´ficos de u(t) e y(t) sa˜o os seguintes 10 e) A resposta em frequeˆncia em ! = 10⇡ e´ H(j10⇡) = 0.8e�j10⇡·0.2 + 0.5e�j10⇡·1 + 0.4e�j10⇡·1.5 + 0.1e�j10⇡·2 H(j10⇡) = 0.8e�j2⇡ + 0.5e�j10⇡ + 0.4e�j15⇡ + 0.1e�j20⇡ H(j10⇡) = 0.8 + 0.5� 0.4 + 0.1 = 1 Desta forma o sistema S na˜o modifica nem a fase e nem o mo´dulo da func¸a˜o de entrada em regime permanente. yp(t) = sin(10⇡t) f) Considerando que o sinal propagada e reflete em um certo ponto, temos a seguinte tabela Camada Tempo de propagac¸a˜o (2d/v) [s] Distaˆncia [m] 1 0.2 15 2 1 75 3 1.5 112.5 4 2 150 g) H(s) = NX k=1 ↵ke�sk 2d v = NX k=1 (↵ · e�s 2dv )k Utilizando a fo´rmula fornecida H(s) = ↵ · e�s 2dv � (↵ · e�s 2dv )N+1 1� ↵ · e�s 2dv h) Para N !1 temos que (↵ · e�s 2dv )N+1 ! 0. Desta forma H(s) = ↵ · e�s 2dv 1� ↵ · e�s 2dv 11 i) Basta substituir s = j! (note que o denominador na˜o possui polos pois |↵| < 1). H(j!) = ↵ · e�j! 2dv 1� ↵ · e�j! 2dv j) Um esboc¸o de u(t) e das 5 primeiras reflexo˜es que aparecem em y(t) e´ dado por 12
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