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MED5 – T4 - HEMATO J O Ã O C O S T A HEMOSTASIA A hemostasia é um processo para que o sangue fique fluido na circulação para que não haja nem sangramento patológico e nem trombose sem motivo aparente. PRIMÁRIA SECUNDÁRIA Plaquetas Fatores de coagulação Sangramento cutâneo- mucoso Não para de sangrar Sangramento mais profundo (músculos e articulações) Para, mas volta a sangrar Contagem de plaquetas Tempo de sangramento (TS) – avalia a função das plaquetas (avaliação qualitativa) TAP (tempo de protrombina) PTTa (tempo de tromboplastina parcialmente ativada) Contagem: 150-450 mil TS: 3-7 min ** TS só avalia função se plaquetometria normal! TAP (via extrínseca): 10 s Ativ. de protrombina >70% INR <1,5 PPTa (via intrínseca): 30s Relação paciente/ controle < 1,5 HEMOSTASIA TERCIÁRIA: Fibrinólise HEMOSTASIA PRIMÁRIA Etapa O QUE É ? MOLECULAS IMPORTANTES COMENTARIOS ADESÃO A plaqueta gruda no colágeno subendotelial exposto, diretamente ou através do FvWB GP Ia e GP VI (colágeno) GP Ib ( FVWB) O fator de Von Willebrand (Fvwb) é indispensável para manter o tampão hemostático grudado na lesão na lesão vascular! ATIVAÇÃO A plaqueta estimulada pela adesão secretada de mediadores que recrutam ouitras plaquetas ADP(degranulado) Tromboxane A2 (sintetizaodo) Fator plaquetrario (degranulado) O fator plaquetario (fator III ou fosfatildisserina) será exposto na superficie, servindo como gancho para o ancoramento de enzimas da coagulação! AGREGAÇÃO As plaquetas ativadas também grudam umas nas outras GP IIb/IIa Fibrinogenio A GP IIb/IIIa se liga a outra molécula de GP IIb/IIIa de uma plaqueta vizinha utilizando o fibrinogênio como ponte! FASE VASCULAR HEMOSTASIAV PRIMARIA HEMOSTASIA SECUNDARIA ⤦ ⤥ Miogênica Reação humoral ADESÃO ----------------------------> ATIVAÇÃO ----------------------------> AGREGAÇÃO (Fator de Von Willebrand) (ADP/ TXA2/) (GPIIb/IIIa) TROMBOCITOPENIA (quantidade) DISFUNÇÃO (qualidade) TROMBOCITOPENIA DISFUNÇÃO Quantidade Qualidade Aumento da destruição: PTI PTT Hereditária: Doença de von Willebrand Outros: Sequestro produção Adquirida: Uremia/ antiplaquetários MED5 – T4 - HEMATO J O Ã O C O S T A PTI Púrpura Trombocitopênica Imune PLAQUETOPENIA E MAIS NADA! - Idiopática (crianças): infecção respiratória prévia - Secundária: HIV, LES, droga (heparina). – a principal causa de trombocitopenia por droga é a heparina Tratamento: - Maioria – observar! - Plaquetas < 20 mil ou <30mil + sangramento mucoso: corticóide VO (prednisona 1-2mg/kg/dia) - Sangramento grave (SNC, GI): Corticóide IV + Ig polivalente IV (em casos extremos: plaquetas – mas lembrar que as plaquetas não são a base do tratamento – a plaqueta transfundida é logo destruída pelos anticorpos circulantes) - Refratários: esplenectomia/ rituximab MECANISMO CLINICA E DIAGNOSTICO TRATAMENTO PTI IDIOPATICA Plaquetas opsonizadas por auto-anticorpos são destruídos no Baço. Causa desconhecida As plaquetas ficam grandes (aumenta o VPM) e com índice de anisocitose (PDW) aumentado. MAIORIA – CRIANCAS ATE 4 ANOS. Geralmente ocorre após IVAS. Petequias, equimoses, púrpuras, gengivorragia, epistaxe... PTI aguda < 6-12 meses, resolução espontânea, inicio após infecção viral ou vacina em crianças. PTI crônica < geralmente em adultos ( mulheres 20-40 a ) não resolve espontaneamente. Ambas são os diagnósticos de exclusão! Aspirado de medula = aumento da serie megacariocitica Prednisona se houver sangramento mucoso com plaquetometria< 30.000 ( 50.000 em adultos) ou < 20.000 plaquetas sem sangramento. Evitar traumas. Outros tratamentos: Casos graves: Imunoglobulina 4 Metilprednisolona, transfundir plaquetas em ultimo caso (serão destruídas!). Casos refratários: Tentar imunoglobulina 4, anticorpo anti-D, fator 7ª recombinante, imunossupressores, rituximab, esplenectomia.. PTI SECUNDARIA IDEM(mesmas coisa). Porem, uma causa é identificável: LES, LLC,HIV, Dengue, drogas LES- clinica da doença. LLC-plaquetopenia pode ser autoimune (bom prognostico) versus invasão medular (mau prognostico). HIV- sorologia faz parte da rotina de investigação de plaquetopenia!!! DROGAS- historia de uso (EX: heparina). Tratar doença de base... No LES: as mesmas medidas do PTI IDIOPATICA podem ser tomadas. No HIV: Boa resposta a TARV! DROGAS: melhora das plaquetas após uma semana sem droga culpada. PTT Púrpura Trombocitopênica Trombótica ADAMTS13 --> FvWB”gigantes” --> microangiopatia trombótica P – Plaquetopenia E – Esquizócitos N - Neurológicas T – Temperatura elevada A – Anúria Diagnóstico: depósitos hialinos subendoteliais (em até 50% dos casos) Tratamento: plasmaferese. NÃO REPOR PLAQUETAS !! (seria mais “combustível” para a trombose) ** Grande diagnóstico diferencial: SÍNDROME HEMOLÍTICO-URÊMICA PTT SHU Adulto Mulheres Crianças Etiologia ADAMST13 E. coli O157:H7 Clínica Anemia hemolítica, Trombocitopenia, Alterações neurológicas, Insuficiência renal aguda e Febre Anemia hemolítica Trombocitopenia e Insuficiência renal Pródromos Dor abdominal, náuseas que evolui para pêntade clássica. Diarreia Tratamento Plasmaferese (troca de plasma) Suporte clinico MED5 – T4 - HEMATO J O Ã O C O S T A DOENÇA DE VON WILLEBRAND Distúrbio hereditário mais comum da hemostasia! Tipo I (80%): deficiência parcial/ exames normais Tipo II: níveis normais – distúrbio qualitativo/ TS alargado Tipo III (<5%): redução intensa/ TS alargado e PPTa alargado Tratamento: Inicialmente: Desmopressina (DDAVP) Nos casos mais graves: Fator 8/ Crioprecipitado/ Plasma HEMOSTASIA SECUNDÁRIA EXTRÍNSECA (TAP) COMUM (TAP+PTTa) INTRÍNSECA (PTTa) VIA EXTRÍNSECA (TAP) ------------------ FATOR 7 CUMARÍNICO (WARFARIN) fatores vitamina K dependentes (2,7,9 e 10) – dentre estes fatores, o mais sensível é o 7 (meia-vida mais curta),assim, o TAP altera mais rapidamente do que o PPTa diante do uso de warfarin. proteínas C e S (anticoagulantes endógenos) – pode ter efeito pró-trombótico Necrose cutânea hemorrágica Efeito pró-trombótico do Warfarin: warfarin inibe a síntese das proteínas C e S (anticoagulantes endógenos) Para evitar: iniciar heparina junto com o warfarin (neutraliza o efeito pró-coagulante) Qual a trombofilia hereditária frequentemente associada a essa condição: deficiência de proteína C VIA INTRÍNSECA (PTTa) ------------FATORES 8, 9 e 11 HEMOFILIA A (8)/ HEMOFILIA B (9)/ HEMOFILIA C (11) Anticorpo antifator 8 (LES, câncer,..) Heparina (via antitrombina III) VIA COMUM (TAP+PTTa) FATORES 5 e 10 Protrombina (fator 2) trombina Fibrinogênio (fator 1) fibrina Doença hepática, heparina, afibrinogenemia CIVD Obs.: laboratorialmente, a CIVD é o oposto da doença de von Willebrand. Obs: Paciente com sangramento por fatores de coagulação, mas com TAP e PTTa normais FATOR 13 estabiliza a rede de fibrina, porém, é um fator que “vem de fora”, ou seja, não faz parte nem da via intrínseca, nem da via extrínseca. Trombocitopenia induzida por Heparina (HIT) Ac contra complexo “heparina/fator 4 plaquetário(PF4)” 5-14 dias de heparina Pode ocorrer com qualquer heparina (heparina não fracionada: risco maior!) e com qualquer dose Trombose: até 50% dos casos Suspender heparina e iniciar: inibidor de trombina (argatroban)/ inibidor do fator X (fondaparinux) Alteração laboratorial Distúrbio da hemostasia Exemplos TS alargado e plaquetas normais Disfunção plaquetária Uremia, doença de von Willebrand TS alargado e plaquetas baixas Plaquetopenia PTI, PTT TAP alargado e PTTa normal Via extrínseca (fator 7) Cumarínico TAP normal e PTTa alargado Via intrínseca (fatores 8,9,11) Com sangramento: hemofilias, doença de Von Willebrand, heparina Sem sangramento: fatores Perda FATOR 8 MED5 – T4 - HEMATO J O Ã O C O S T A de contato (ex.: pré- calicreína) TAP e PTTa alargados Via intrínseca + extrínseca ou via comum CIVD Paciente com sangramento secundário com TAP e PTTa normais Fator 13 Deficiência de fator 13 TROMBOFILIAS Tríade de Virchow: estase + lesão endotelial + hipercoagulabilidade Adquiridas: câncer, puerpério, síndrome nefrótica, SAF Hereditárias: o Fator V de Leiden (resistência à proteína C – mais comum) o Mutação no gene da protrombina o Deficiência de anticoagulantes (ATII, ptn C,S) o Hiperhomocisteinemia (arterial e venosa)
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