Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PSI 3211 - Circuitos Elétricos I Profa. Elisabete Galeazzo Aula 6 – 22/03/2017 Tópicos da aula: ......Discussão sobre o exercício da última aula 1) REVISÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS 2) DEFINIÇÃO DE FASORES Exercício sobre divisor de corrente Calcule iR(t), iC(t) e i0(t) Cálculo do iR(t): iR(t) = (1/R).es(t) iR(t) = 0,180 cos(2..60.t+30 o) Cálculo do iC(t) 𝑖𝐶 𝑡 = 𝐶 𝑑𝑣(𝑡) 𝑑𝑡 , então: iC(t) = - 1.10 -6.180.2..60.sen(2..60.t+30o), Ou: iC(t) = 0,0679.cos(2..60.t-240 o) io(t) = iR(t)+iC(t) Io(t)=Io.cos(2..60.t + ) Como determinar Io e ? Revisão de Números Complexos • Número imaginário notação usual em Engenharia: j = −𝟏 . Número complexo z é composto por: Parte real e parte imaginária: z= a + jb sendo Re{z} = a e Im{z} = b Complexo conjugado: z* = a - jb Representação Gráfica de um Número Complexo no Plano Complexo Coordenadas retangulares e polares O ponto z no plano complexo pode ser representado como: Em coordenadas polares temos: 𝑟 = 𝑎2 + 𝑏2 𝑎 = 𝑟. cos ∅ 𝑏 = 𝑟. 𝑠𝑒𝑛 ∅ ∅ = arctan(𝑏, 𝑎) Em coordenadas retangulares temos: 𝒛 = 𝒂 + 𝒋𝒃 𝒛 = 𝒓|∅ A função arctan2(b,a) ou arctg2(b,a) • A função arctan (ou arctg) usual não diferencia pontos do 1º quadrante de pontos simétricos do 3º quadrante! • Ela também não diferencia pontos do 2º quadrante de pontos simétricos do 4º quadrante. Exemplo: Dado z = 1 + j1, quanto vale o arctan(1,1)? Dado z = -1 - j1, quanto vale o arctan(-1,-1)? Resposta = 45o Resposta = 45o resposta errada !!!!! Sabemos que deveria ser 225o ou -135o A função arctan2(b,a) ou arctg2(b,a) = arctan(b, a), se a > 0 = arctan(b, a) – sinal (b/a).180o, se a < 0, 𝝓 = arctan2 (b, a) = 90o, se a = 0 e b > 0 = -90o, se a = 0 e b < 0 = 0, se a = b = 0 Exemplo: a = -1 e b = -1 assim temos que: 𝝓 = arctan(-1, -1) - (-1/-1).180o 𝝓 = 45o – 180o = - 135o Operações com números complexos Soma e subtração Dica: OPTE POR COORDENADAS RETANGULARES Exemplo: z1= a1 + jb1 z2 = a2 + jb2 z1 + z2 = (a1 + a2) + j(b1 + b2) Produto e divisão Dica: OPTER POR COORDENADAS POLARES Exemplo: z1 = 𝒓𝟏|∅𝟏 e z2= 𝒓𝟐|∅𝟐 Série de Maclaurin A série de Taylor de uma função f(x) em torno de “a” é: Para o caso especial de a = 0, a função f(x) torna-se uma série de Maclaurin: Representação das funções: seno, co-seno e exponencial em série de Maclaurin Se considerarmos o expoente z = j x, temos: 𝒆𝒋𝒙 = 1 + 𝑗𝑥 + 𝑗𝑥 2 2! + 𝑗𝑥 3 3! + 𝑗𝑥 4 4! … . . = cos (x) + j sen (x) Representação Exponencial de um número complexo Dado o número complexo z = a + jb; Como 𝑎 = 𝑟. cos ∅ e 𝑏 = 𝑟. 𝑠𝑒𝑛 ∅ Temos que z = r.(cos ∅ + j 𝑠𝑒𝑛 ∅ ) Logo: z = r e j𝝓 representação exponencial de um número complexo, muito útil para C.E.!!!! Note que | e j𝝓 | = 𝒄𝒐𝒔𝝓𝟐 + 𝒔𝒆𝒏𝝓𝟐= 1, para qualquer 𝝓. Círculo unitário e o valor de e j𝝓 no plano complexo Fórmulas de Moivre • Funções senos e co-senos podem ser escritas em função da forma exponencial complexa: z1 + z1* = 2 Re {z1} z1 - z1* = 2 Im {z1} Retomando o exercício... iC(t) = 0,0679.cos(2..60.t-240 o) iR(t) = 0,180.cos(2..60.t+30 o) Vamos reescrever iR(t) e ic(t) utilizando-se as fórmulas de Moivre: iR(t) = {0,18e j(2 60 t + 30o)} = {0,18. ej30o . e j260t} iC(t) = {0,06786. e j(2 60 t - 240o)} = = {0,06786. e-j240o . e j260t} Do exercício, io(t) = iR(t) + iC(t), então: Lembrando-se que: soma de números complexos coordenadas retangulares io(t) ={ ( 0,18e j 30o + 0,06786 e –j 240 o ).(e j 2 60 t) } (0,18e j30 o + 0,06786 e – j240 o ) = (0,18(cos(30o) + j.sen(30o)) + 0,06786(cos(240o) –j.sen(240o))) = 0,1220 + j.0,1488 Após efetuar a soma, representar o resultado em coordenada polar..... io(t) = { ( 0,1924 e j 50,65o).(e j 2 60 t) } io(t) = 0,1924 cos (2 60 t + 50,65 o) Definição de fasor • io(t) = Io.cos (t + ) io(t) = {Io .e j . e jt} i1(t) = I1.cos (t + 1) i1(t) = {I1 .e j1 . e jt} i2(t) = I2.cos (t + 2) i2(t) = {I2 .e j2 . e jt} Assumindo que io(t) = i1(t) + i2(t) temos então: {Io .e j . e jt} = {(I1 .e j1 + I2 .e j2). e jt} 𝐼 𝑜 𝐼 1 𝐼 2 𝑰 𝒐= 𝑰 𝟏+ 𝑰 𝟐 Fasor • f(t) = An.cos (t + ) ; An 0 e = graus O fasor associado à função f(t) será: 𝑭 = An .e j = An Para que f(t) possa ser representada pelo seu fasor, necessita: ter amplitude positiva e ser co-senoidal Real Im An Exemplo: 1) Encontre a representação fasorial da função: i(t) = -10 sen(10t + 45o) Usando - sen() = sen( - 180o), temos: i(t) = 10 sen(10t - 135o) Usando sen(x) = cos(x - 90), temos i(t) = 10 cos (10t - 135o -90o) = 10 cos (10 t - 225o) 𝑰 = 10-225o ou 𝑰 = 10135o ou 𝑰 = 10 e j135o Exercício: represente o fasor associado a função: 2) i(t) = - 8 cos (10t + 240o) Resposta Como – cos(x) = cos (x – 180o), então: – cos(10t + 240o)= cos(10t + 240o - 180o) ou i(t) = 8 cos (10t +60o) 𝐼 = 860o Exercício: Dado v(t) = 10 sen (10t) + 20 cos(20t) • Por que não há fasor associado à função v(t)? Resposta: Para a função v(t) ter uma representação fasorial, as frequências da soma devem ser iguais! Relações entre senos e co-senos sen(x) = cos(x - 90o) - sen (x) = sen (x - 180o) ou - sen (x) = sen (x + 180o) - sen (x) = cos (x - 270o) = cos (x + 90o) - cos (x) = cos (x -180o) 90o 270o 180o sinal atrasado Deslocamento angular Dados: v1(t) = 10 cos(500t+30 o) e v2(t) = 5 cos(500 t -45 o) Efetue v(t) = v1(t) + v2(t) = 500 rad/s para v1(t) e v2(t) 𝑉 1 = 1030 o e 𝑉 2 = 5-45 o v(t) = 10cos(30o) + j.10sen(30o) + 5cos(-45o) – j.5sen(-45o) = v(t)= (10cos(30o) + 5cos(-45o)) + j.(10 sen(30o) – 5 sen(-45o)) = v(t) = 12,1958 + j 1,4645 v(t)= 12,28346,8473o v(t) = 12,2834 cos (500t + 6,8473o)
Compartilhar