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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
Sonilda proença da costa
PROJETO DE AÇÃO DO INSTITUTO TERAPÊUTICO filadélfia “emanuel”
PROJETO DE AÇÃO DO INSTITUTO TERAPÊUTICO filadélfia “emanuel”
PROJETO DE AÇÃO DO INSTITUTO TERAPÊUTICO filadélfia “emanuel”
Santa Maria
2017/1
SONILDA PROENÇA DA COSTA
PROJETO DE AÇÃO DO INSTITUTO TERAPÊUTICO FILADÉLFIA “EMANUEL”
Trabalho disciplinar apresentado ao Curso de Serviço Social à Universidade Norte do Paraná-UNOPAR, para a disciplina ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II.
Orientadora: Professora Valquíria Aparecida Dias Caprioli.
 Santa Maria
 2017
Projeto de Ação: 
A importância da família na prevenção, tratamento e ressocialização do usuário prevenindo a recaída
1. APRESENTAÇÃO
O território deste projeto de ação é o Instituto Terapêutico Filadélfia Emanuel, uma instituição que trabalha com o atendimento de usuários de dependência química, HIV/AIDS e outras patologias. Inaugurado em 2013 no Rio Grande do Sul, na cidade de Santa Maria, é uma ONG não-governamental. O Instituto tem uma equipe multidisciplinar para proporcionar um suporte necessário aos dependentes químicos e seus familiares com trabalho, oração e disciplina (tripé em quais os dependentes se baseiam para ficarem de pé), grupo de autoajuda, grupo pedagógico, grupo de educação física.
Após observações nas reuniões foi identificado a falta de uma necessidade da participação familiar no processo de recuperação e ressocialização do dependente químico. Um dos maiores problemas encontrado no local é a falta de interesse de alguns familiares quando o usuário está no âmbito da fazenda (local onde é realizado parte do tratamento). Pois não cumprem com o combinado de realizar o acompanhamento do usuário mesmo estando distante. Acabam por não frequentar as reuniões semanais marcadas em grupo, estas onde é relatado por usuários e familiares como estão sendo recebidos pela sociedade novamente, o que estão passando e sentindo após o início do tratamento, pois este é um processo continuo, evitando assim a recaída.
 Nas reuniões em grupo ocorrem o acolhimento da família e do dependente químico, momento onde ocorre o encontro de várias pessoas diferentes mas com problemas ou com uma doença em comum. Os dependentes fazem a abertura de sentimento momento em que todos no grupos escutam e depois alguns deles dão o retorno, algo que é dito de construtivo para que ele se mantenha se sóbrio. Familiares quando vão trocam ideias, experiências e ensinam como eles devem ser recebidos quando é descoberto, com acolher depois de uma recaída e principalmente aconselhar a não profetizar coisas ruins para os seus entes queridos (adjetivos feios), pois termina com o auto estima além de magoar. 
Porem para ser resolvido devemos se empenhar juntos, familiares, dependentes químicos e profissionais capacitados, trabalhar interdisciplinarmente para informar a sociedade.
 Quando os usuários resolvem deixar o uso das drogas ou álcool passam por várias mudanças na sua rotina por exemplo, evitar locais e situações que se relacionem ao como devem agir com as situações diversas que acontecem no dia a dia. Pois quando o uso, devendo reaprender a encontrar outras ‘fontes de prazer’ que não estejam relacionados ao consumo.
2. JUSTIFICATIVA
Vários fatores contribuem significativamente para o uso das drogas e de proteção: Fatores de risco: genética, transtornos psiquiátricos, falta de monitoramento dos pais, disponibilidade de bebidas alcoólicas, más companhias entres outros. Fatores protetores: religião, controle do impulsividade, supervisão dos pais, bom desempenho acadêmico, Políticas sobre Drogas.
Por esse motivo, é importante manter os familiares bem informados, preparados para os problemas cotidianos e sempre em alerta para prevenir, identificar e adotar iniciativas quando necessárias, antes mesmo que o transtorno possa afetar todos os integrantes da mesma. Sem os devidos esclarecimentos quanto a importância da participação ativa da família no processo de recuperação e ressocialização do dependente químico se torna mais difícil, pois primeiramente os integrantes da família começam a negar o teor do problema e passam a assumir papeis de outros atores na sociedade. O usuário por sua vez perde a ocasião para perceber as consequências geradas por suas ações, e a família acaba em esgotamento emocional, surgindo vários problemas de saúde e as vezes causam a desestruturação familiar.
Portanto, é necessário que a família cumpra com as propostas adquiridas quando procuram recursos para salvar as vidas de seus entes queridos. Devem se manter sempre atualizados em relação as drogas antigas e novas que estão surgindo, estar de vigia quanto as companhias (amigos) para evitar as recaídas. E fazer com que o dependente químico não abandone o instituto, mesmo depois de ficar um período sem o uso, deve se manter sempre em tratamento continuo, as vezes eles pensam que superaram ou se curaram da doença acabam largando o acompanhamento dos profissionais e então surge a recaída.
3. OBJETIVOS
3.1 GERAL	
Realizar um projeto de ação, em forma de acolhimento e proporcionar a orientação e apoio aos familiares dos dependentes químicos, contribuindo para melhorar a qualidade de vida e possibilitar uma oportunidade para o recomeço dessas vidas com equilíbrio e dignidade. As reuniões possuem uma grande importância devido as experiências trocadas entre as pessoas que convivem na mesma realidade possibilitando uma maior clareza e informando a importância de manterem se de pé.
Ocorrem muitos casos em que os familiares não querem ver o que está acontecendo ao redor para evitar brigas e incômodos ou até mesmo ficam imaginando o que a sociedade vai pensar e falar do membro dependente químico da família, acabam prejudicando ainda mais o usuário tardando o atendimento do profissional. Evitar constantes brigas, críticas severas ou castigos, quando é descoberto que a pessoa está usando substancia (drogas) não faz com que ela pare. Apenas fara com que eles escondam e não comentem mais nada o que está acontecendo.
Os familiares devem ser informados de como tratar o dependente químico por exemplo, não deve ser criado uma imagem de pessoa modelo e comparar com o usuário, causando a irritabilidade do mesmo. Sempre deve ser usado o diálogo, a escuta, orientar a procura de um profissional especializado para começar o tratamento que por sua vez é continuo. Quando a pessoa faz uso de algumas substancias, a mesma termina por causar vários outros problemas (sociais, escolares, interpessoais, jurídicos, entre outros.
Não esquecendo da continuidade do que já vem sendo realizado no instituto, o atendimento e acompanhamento individual e grupal, encaminhamentos psicológicos, assistenciais, médicos, psiquiátricos e procurar fazer com que ocorra a realização do envolvimento familiar com o dependente s químicos tentando resolver as dúvidas e problemas entre eles. Eles tem que aprender como lidar depois que ocorre a recaída como receber e acolher o usuário, para que ele resolva fazer o tratamento sem intervalos até o fim.
3.2 ESPECÍFICOS
 Apresentar a importância do papel da família no tratamento de recuperação e ressocialização do usuário, em relação ao uso abusivo de drogas e álcool. Manter informado e atualizado os coo dependentes sobre o tratamento continuo da doença. Mostrar em reuniões como serão feitas as ressocializações na sociedade, fazer com que ocorra mais participações nos encontros que são realizados semanalmente na instituição. 
E continuar com os atendimentos individuais, coletivos e abordagens educativas e reflexíveis visando orientar os filhos dos usuários quando existirem. Além de informar sobre o tratamento dialogar sobre os seus direitos
e deveres, prosseguir com o acompanhamento pós fazenda para evitar a reincidência, direitos previdenciários e jurídicos.
Estudos comprovam que o adequado relacionamento com a família constitui um dos principais fatores na prevenção da recaída. Deve se trazer as famílias para dentro do instituto, explicar, analisar e transmitir para elas a importância que o amor familiar faz na vidas das pessoas quando estão desesperadas, transtornadas e abandonadas independente de ser um dependente ou não. Realizar novas atividades em grupos para que haja o entrosamento entre usuário e família junto aos demais.
Fazer uma buscaria de pessoas próximas do dependente para que seja sanado as dúvidas que existam no meio familiar, trabalhar mais a prevenção tanto para evitar que entrem nas drogas e para evitar a recaída. Elas passam em alguns casos a tranquilidade de que o usuário precisa, aquela sensação boa de que alguém ainda se importa com você. 
4. PÚBLICO ALVO
 O presente projeto de ação está direcionado ás famílias dos dependentes químicos, pacientes portadores de HIV/AIDS e suas patologias, independente da faixa etária, sexo, gênero, cor, escolaridade ou classe social. O projeto será posto na pratica em grupo, nas reuniões realizadas semanalmente com familiares, amigos e usuários. Informar todas as pessoas que frequentarem o local sobre como se prevenir e combater o uso abusivo de drogas elícitas e licitas, para que a sociedade consiga ser abrangida de uma forma ou outra.
 A prevenção de problemas relacionados as drogas é muito importante, devendo ser anexada nas abordagens baseadas em evidencias culturalmente apropriada com prioridade para jovens, crianças e adolescentes, gestantes e populações em situações de vulnerabilidade. Agora em relação à prevenção de novas recaídas aconselha se que o dependente químico mantenha se sempre no acompanhamento com os profissionais capacitados do instituto, manter se frequentando as sessões de psicoterapia e as reuniões marcadas semanalmente com os familiares e usuários.
A sociedade deve receber mais informação sobre a doença e o processo de ressocialização, para que de uma oportunidade para o usuário, para que ele tenha um novo recomeço. Assim todos trabalhando juntos ocorrera uma mudança na vida dos indivíduos, primeiramente a família, segundo a sociedade e por terceiro o Estado.
5. METAS A ATINGIR 
 Esse projeto tem como intenção conscientizar as famílias dos dependentes químicos da necessidade de procurar informações em instituições como o Instituto Terapêutico Filadélfia ‘Emanuel ‘sobre como agir, acolher, auxiliar o ente querido quando descobre que está entrando ou já encontrasse num caminho com muitas dificuldades, em relação as drogas, HIV/AIDS e outras doença patológicas.
 Apoio psicossocial e escuta ativa da situação problema apresentada, apoiar no sentido de conscientização dos transtornos e das potencialidades da família para os resolver e promovendo a autonomização. Realizar a buscaria através de ligações, no boca a boca, mensagens nas redes sociais, pensando em analisar o problema vivenciado pelos familiares.
 Expor cartazes pela instituição para ressaltar a importância da família no tratamento, prevenção a recaída e a ressocialização. Sendo concluída a meta quando as reuniões prosseguirem com número grande de familiares e dependentes químicos, pois hoje de cada cinquenta pessoas que frequentavam doze pessoas continuam indo nas reuniões combinadas semanalmente.
 
6. METODOLOGIA
É necessário desenvolver um conjunto de estratégias profissionais e técnicas que provam e imprimam uma maior assertividade e sucesso na ação. Primeiramente ocorre a observação, a escuta e depois o planejamento do projeto de ação, para mais tarde passar por outros procedimento.
Foi analisado através de pesquisas e vivencias em grupos a importância da família, o apoio dela no momento do tratamento e no processo para não deixar que ocorra a recaída. Também sendo observado através de relatórios trabalhados na instituição. Será feita uma intervenção focada na família, através da terapia unifamiliar, ou da terapia multifamiliar está crescendo como uma forma de enfrentar o problema da doença de dependência química. 
7. RECURSOS HUMANOS 
 Neste projeto será envolvida principalmente as famílias dos usuários, os dependentes químicos, os profissionais especializados, assistente social, psicólogo e estagiários visando informar a importância da presença familiar na prevenção, tratamento e ressocialização do ente querido.
 
8. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS 
9. AVALIAÇÃO
 Será implantada uma ficha para controle, sendo analisada a presença dos familiares, informando se foi obtido o resultado desejado. Além da ficha ocorrera uma observação grupal na reuniões semanais. Serão quatro encontros mensais, sendo combinado com os participantes no mínimo três presenças mensais.
Portanto, é necessário que a família cumpra com as propostas adquiridas quando procuram recursos para salvar as vidas de seus entes queridos. Devem se manter sempre atualizados em relação as drogas antigas e novas que estão surgindo, estar de vigia quanto as companhias (amigos) para evitar as recaídas. E fazer com que o dependente químico não abandone o instituto, mesmo depois de ficar um período sem o uso, deve se manter sempre em tratamento continuo, as vezes eles pensam que superaram ou se curaram da doença acabam largando o acompanhamento dos profissionais e então surge a recaída.
10. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
Este projeto tem um tempo determinado para analisar se objetivo lançado foi alcançado, mas deve ter a durabilidade indeterminada pois é importante a participação da família no tratamento, no processo de tratamento, de prevenção e ressocialização do dependente químico pois essa doença tem tratamento continuo com remédios, psicológico, reuniões para trocas de experiências, informações e desabafos individuais ou grupal selando por uma melhora de vida.
O período avaliado para identificar se o projeto ira proceder com a expectativa esperada será de 20 de abril a 20 de junho, prazo para analisar como está sendo aceito pelos familiares e dependentes químicos a proposta.
O projeto será executado nas reuniões semanais realizadas na instituição promovendo trabalhar a educação, o autoconhecimento, ensinar como melhorar a convivência no âmbito familiar, estimular a reflexão sobre os relatos de vidas passadas e a do presente. 
11. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA 
http://www.scielo.br/pdf/epsic/v18n4/a02v18n4.pdf
http://www.uniica.com.br/artigo/a-familia-como-ponto-chave-no-tratamento-terapeutico-de-pacientes-portadores-de-transtornos-psiquiatricos-e-dependentes-quimicos/
http://universidadebrasil.edu.br/portal/o-papel-da-familia-no-tratamento-de-dependentes-de-alcool-e-outras-drogas/
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/dependencia-quimica
Estatuto do Instituto Terapêutico Filadélfia Emanuel

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