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Extensões do Mendelismo Universidade Federal do Piauí Campus Ministro Reis Velloso – Parnaíba Curso Biomedicina Disciplina Genética Básica Profa. Renata Canalle Extensões do Mendelismo � Gregor Mendel (1822-1884) - para cada uma das sete características identificou dois alelos: dominante e recessivo SimplificaçãoPesquisas Século XX Extensões do Mendelismo Extensões do Mendelismo � Um gene pode existir em muitos estados alélicos diferentes, e cada alelo pode ter um efeito diferente no fenótipo (alelos múltiplos) → interação alélica (genes/ alelos em um locus) - Dominância Incompleta - Co-dominância - alelos múltiplos - Alelos letais � Um gene em particular pode afetar várias características diferentes (pleiotropia) � Uma determinada característica pode ser afetada por vários genes diferentes→ interação gênica ou não-alélica - Penetrância; Expressividade; Influência do ambiente; epistasia Extensões do Mendelismo � Mendel não estava errado, mas os princípios de Mendel não são, por si sós, suficientes para explicar a herança de todas as características genéticas � Genética Moderna: enriquecida pela descoberta de várias modificações e ampliações dos princípios básicos de Mendel � Essas modificações raramente alteram o modo pelo qual os genes são herdados. Em vez disso, elas afetam os modos pelos quais os genes determinam o fenótipo (interações alélicas e não-alélicas – gênicas) Extensões do Mendelismo Dominância incompleta Quando um alelo é dominante? � Um heterozigoto tem um fenótipo diferente (intermediário) de ambos os homozigotos � Ex. Cor das flores em boca-de-leão, Antirrhinum majus � Importância: a dominância afeta o fenótipo que os genes produzem, mas não o modo pelo qual os genes são herdados Variação alélica e funcionamento do gene se tiver o mesmo efeito fenotípico em heterozigotos que um dos homozigotos, isto é, os genótipos Aa a AA são fenotipicamente indistinguíveis Dominância incompleta X WW ww Ww (rosa) � Ex. Cor das flores em boca-de-leão, Antirrhinum majus Variação alélica e funcionamento do gene vermelha branca Dominância incompleta � Ex. Cor das flores em boca-de-leão, Antirrhinum majus O alelo para cor vermelha (W ) é incompletamente, ou parcialmente, dominante em relação ao alelo para cor branca (w) Ww (rosa) X WW ww vermelha branca Variação alélica e funcionamento do gene Extensões do Mendelismo Dominância incompleta � A intensidade da pigmentação, nesta espécie, depende da quantidade de um produto feito pelo gene da cor � Ex. Cor das flores em boca-de-leão, Antirrhinum majus Variação alélica e funcionamento do gene Alelo W = faz o produto Alelo w = não faz o produto Dominância incompleta – Genética Humana Variação alélica e funcionamento do gene Acondroplasia é um conhecido distúrbio esquelético incompletamente dominante, que se manifesta como um nanismo de membros curtos e cabeça grande; maioria inteligência normal Indivíduos homozigotos para acondroplasia são muito mais gravemente afetados do que os heterozigotos e comumente não sobrevivem ao período pós- natal imediato (letal em homozigose). Outro exemplo: hipercolesterolemia familial Em termos práticos, só a união entre dois heterozigotos precisa ser considerada, porque os homozigotos D/D são muito raros e, geralmente, muito gravemente afetados para se reproduzirem A natureza do fenótipo deve ser considerada Co-dominância � Ex.: Tipo sangüíneo MN � O heterozigoto apresenta características (fenótipos) encontradas em ambos os homozigotos (expressão dos dois alelos) Variação alélica e funcionamento do gene aglutinação Co-dominância Variação alélica e funcionamento do gene aglutinação 2 alelos 1) Permite que o antígeno M seja produzido 2) Permite que o antígeno N seja produzido O conceito Mendeliano de que os gene existem em não mais que 2 estados teve que ser modificado quando foram descobertos 3, 4, ou mais alelos. Variação alélica e funcionamento do gene � Herança determinada por 3 ou mais alelos que condicionam um só caráter, obedecendo os padrões mendelianos. � Cada indivíduo tem, no genótipo, apenas dois alelos, um de origem paterna e outro de origem materna. � Novos alelos surgem por mutações que provocam alterações na proteína original. Alelos múltiplos (Polialelia) Extensões do Mendelismo Alelos múltiplos � Ex.: Os tipos sanguíneos A, B, AB e O • Os alelos IA e IB são co-dominantes • O alelo IO é recessivo em relação aos alelos IA e IB • Alelo I é polimórfico, do grego “com muitas formas” Variação alélica e funcionamento do gene Alelos múltiplos � Ex.: Os tipos sanguíneos A, B, AB e O Variação alélica e funcionamento do gene � Mesmo havendo mais de dois alelos, o genótipo de cada indivíduo diplóide ainda consiste em apenas dois alelos � É possível uma variedade maior de genótipos e fenótipos, mas a herança de características codificadas por alelos múltiplos não é diferente da codificada por dois alelos Alelos múltiplos Variação alélica e funcionamento do gene Ex: fenilcetonúria (PKU) – proteína totalmente ausente: profundamente retardado Mais de 300 alelos mutantes - combinam-se para formar quatro fenótipos básicos: - PKU clássica, profundo retardo mental - PKU moderada - PKU branda - simples excesso de excreção do aa na urina Alelos Letais Extensões do Mendelismo Os genes são identificados por mutações que alteram o fenótipo de modo um tanto visível � Ex.: Uma mutação pode: • Alterar a cor ou forma dos olhos • Alterar o comportamento • Causar esterilidade • Mesmo a morte � Mutações visíveis � Mutações de esterelidade � Mutações letais Variação alélica e funcionamento do gene Alelo letal: é aquele que causa a morte em um estágio inicial do desenvolvimento, geralmente antes do nascimento, e assim alguns genótipos podem não aparecer entre a prole → alelo letal em homozigose Mutações letais � Letais dominantes que atuam cedo na vida são perdidos uma geração após sua ocorrência, pq indivíduos morrem antes da reprodução � Letais recessivos podem durar um longo tempo, escondem-se nos heterozigotos • Detectadas observando-se proporções incomuns de segregação na prole de portadores heterozigotos • Ex.: Mutação amarelo-letal, Yl, no camundongo Variação alélica e funcionamento do gene 2/3 : 1/33/4 : 1/4 1:2:1 Mendeliana recessivo letal 2:1 Ex. humanos: acondroplasia Acondroplasia é um conhecido distúrbio esquelético incompletamente dominante, que se manifesta como um nanismo de membros curtos e cabeça grande; maioria inteligência normal Indivíduos homozigotos para acondroplasia são muito mais gravemente afetados do que os heterozigotos e comumente não sobrevivem ao período pós- natal imediato (letal em homozigose). Outro exemplo: hipercolesterolemia familial Em termos práticos, só a união entre dois heterozigotos precisa ser considerada, porque os homozigotos D/D são muito raros e, geralmente, muito gravemente afetados para se reproduzirem Variação alélica e funcionamento do gene Mutações letais Os genes agem: � No contexto de um ambiente � Em conjunto com outros genes � Genes diferentes podem agir em uma única característica � Um determinado gene pode influenciar muitas características diferentes Efeitos ambientais na expressão dos genes humanos Penetrância e Expressividade Interações gênicas Epistasia Pleiotropia Imprinting genômico (epigenética) Ação gênica: do genótipo ao fenótipo Efeitos ambientais na expressão dos genes humanos � Fenilcetonúria�distúrbio recessivo do metabolismo de aminoácidos • Ex.: Como um fator ambiental físico, a dieta, pode ser manipulado para modificar o fenótipo Extensõesdo Mendelismo Ação gênica: do genótipo ao fenótipo � Calvície • Ex.: Fator ambiental biológico relevante, o sexo • Homens tanto homozigotos quanto heterozigotos; mulheres homozigotas • Hormônio masculino - testosterona Penetrância e Expressividade Extensões do Mendelismo Ação gênica: do genótipo ao fenótipo Penetrância: mede a porcentagem de organismos em uma dada população que exibem evidências do fenótipo mutante correspondente; é a probabilidade de que um gene venha, de fato, a possuir uma expressão fenotípica Quando tem-se ausência de manifestação do gene no fenótipo (falta total de expressão no fenótipo), ou a freqüência de expressão de um genótipo é de menos de 100% - penetrância reduzida Penetrância e Expressividade � Penetrância: presença ou não • Quando os indivíduos não mostram uma característica, mesmo tendo o genótipo apropriado, diz-se que a característica exibe penetrância incompleta Extensões do Mendelismo Polidactilia (mutação dominante) deve ser portador; gene não está se expressando problema grave na análise de heredogramas Ação gênica: do genótipo ao fenótipo Penetrância e Expressividade Extensões do Mendelismo Ação gênica: do genótipo ao fenótipo Expressividade: mede a extensão da variação da expressão fenotípica de um dado genótipo; refere-se à gravidade com que um gene se manifesta no fenótipo Expressividade variável: quando a gravidade da doença difere em pessoas que possuem o mesmo genótipo Penetrância e Expressividade � Expressividade: grau de variação (de leve a mais grave) • Se uma característica não se manifestar uniformemente entre as pessoas que a apresentam, diz-se que tal característica possui expressividade variável � Neurofibromatose do tipo 1; polidactilia (MD e ME; 6 dedos / 7 dedos) • Intensidade da expressão do fenótipo da doença Ação gênica: do genótipo ao fenótipo Neurofibromatose (NF1): distúrbio comum do sistema nervoso, olhos e pele (incidência - 1:3.500 nascimentos); manifestação clínica típica: crescimento de múltiplos tumores carnosos benignos (neurofibromas) na pele Penetrância e Expressividade � Expressividade: grau de variação (de leve a mais grave) • Se uma característica não se manifestar uniformemente entre as pessoas que a apresentam, diz-se que tal característica possui expressividade variável � Neurofibromatose do tipo 1; polidactilia (MD e ME; 6 dedos / 7 dedos) • Intensidade da expressão do fenótipo da doença Ação gênica: do genótipo ao fenótipo Expressão branda – não sabem que a têm; podem transmitir o alelo causador e a criança apresentar expressividade severa Penetrância e Expressividade Fatores que alteram: Genes modificadores, genes epistáticos, genes supressores, modificação ambiental, idade variável na manifestação da doença Ação gênica: do genótipo ao fenótipo Interações gênicas: vários pares de genes determinam um só caráter � Bateson e Punnet • 1º evidências de que uma característica pode ser influenciada por mais de 1 gene • estudo de cruzamentos com galinhas domésticas: formas diferentes de crista (4) Rose (rosa), Wyandottes Pea (ervilha), Brahmas Walnut (noz), rose x pea Single (simples), Leghorns Ação gênica: do genótipo ao fenótipo 1 característica → controlada por 2 genes que segregam independentemente Interações gênicas Noz (walnut) Pleiotropia Um gene também pode influenciar muitos fenótipos 1 gene afeta muitos fenótipos → gene pleiotrópico, do grego “ter muitas voltas” � 1 gene→ muitos fenótipos � Ex.: O gene para fenilcetonúria em humanos • Causa o acúmulo de substâncias tóxicas no cérebro, levando a um dano mental • Também interferem na síntese do pigmento melanina, clareando os cabelos Ação gênica: do genótipo ao fenótipo Pleiotropia � 1 gene→ muitos fenótipos Ação gênica: do genótipo ao fenótipo � Síndrome de Marfan: efeito primário - defeito nas fibras elásticas do tecido conjuntivo; efeitos secundários: defeitos nos sistemas ocular (problemas visuais), esquelético e cardiovascular � Herança autossômica dominante dedos finos e compridos membros longos depressão no tórax Tais condições podem ser difíceis de acompanhar nas famílias porque pessoas com subgrupos diferentes de sintomas parecem ter distúrbios diferentes Algumas anomalias contradizem o dogma central da biologia : � Algumas doenças são herdáveis, mas surgem de modo imprevisível, mesmo em gêmeos idênticos; � Genes são ligados e desligados em neoplasias sem que ocorram mutações na seqüência gênica; � Os clones, na imensa maioria, apresentam morte intra-útero. DNA RNA proteína Doenças de origem genética : alterações no DNA resultam em RNA alterado e proteína ineficiente. São herdáveis e apresentam padrões de herança (autossômica ou ligada ao X, dominante ou recessiva, etc.) Ação gênica: do genótipo ao fenótipo Além da informação no DNA dos genes codificando proteínas, a informação genética pode residir em : 1) Genes codificando para RNA somente 2) Marcas químicas no DNA e em proteínas Epigenética Mecanismos que agem sobre o DNA modificando o seu estado, mas não alteram a sequência de bases; marcas químicas que podem ser herdadas com os cromossomos Ação gênica: do genótipo ao fenótipo Epigenética � O termo epigenética refere-se a todas as mudanças reversíveis e herdáveis no genoma funcional que não alteram a sequência de nucleotídeos do DNA. � Inclui: - o estudo de como os padrões de expressão são passados para os descendentes; - como ocorre a mudança de expressão espaço temporal de genes durante a diferenciação de um tipo de célula; - como fatores ambientais podem mudar a maneira como os genes são expressos. � A pesquisa na área da epigenética alcança implicações na agricultura, na biologia e doenças humanas, incluindo o entendimento sobre células tronco, câncer e envelhecimento. Epigenética � As mudanças epigenéticas são fortemente influenciadas pelo ambiente: - tipo de alimentação - hábito de fumar � Podem acarretar em mudanças epigenéticas, pois interagem química ou fisicamente com o DNA. � A epigenética está intimamente relacionada com o aumento de variabilidade fenotípica dos indivíduos. � Inúmeras funções normais e alteradas consistem em modificações epigenéticas de determinadas partes do genoma Variações no fenótipo que não são baseadas em alterações da sequência de bases nucleotídicas. Epigenética TRÊS MECANISMOS PRINCIPAIS: 1. Metilação do DNA (ilhas CpG; região promotora do gene) 2. Modificações de histonas (acetilação; eucromatina/ heterocromatina) 3. Ação de RNAs não codificadores – micro-RNAs modificações específicas que as contribuições genéticas dos genitores sofrem ao passar pela linhagem germinativa, tanto paterna quanto materna Imprinting genômico ou impressão genômica Expressão diferente de uma informação genética potencialmente igual, dependendo se for herdado do pai ou da mãe (1% dos genes) • Imprinting→ alteração na cromatina → na expressão de um gene, mas não sua sequência de DNA •É reversível e não é uma mutação •Metilação diferencial do DNA •Expressão monoalélica Imprinting genômico ou impressão genômica Refere-se a características codificadas por genes autossômicos cuja expressão é afetada pelo sexo do genitor que transmite os genes • Imprinting→ alteração na cromatina → na expressão de um gene, mas não sua sequência de DNA •É reversível e não é uma mutação •Metilação diferencial do DNA •Expressão monoalélica Regulação Gênica Epigenética: imprinting genômico Funcionalmente estes genes serão “haplóides” � O gene A tem somente expressão “materna” (alelo paterno inexpressivo), enquanto o C somente “paterna” (alelo materno inexpressivo).O produto de ambos é o normal e suficiente para o funcionamento da célula � O gene B tem expressão em ambos os alelos, e seu produto também é normal para o funcionamento da célula MP � Síndrome de Prader-Willi (deleção no pai) � Síndrome de Angelman (deleção na mãe) mesma característica citogenética: del 15q11-13; expressão diferente SPW - obesidade - mãos e pés pequenos, - baixa estatura, - hipogonadismo - retardo mental SA - aspecto facial incomum - baixa estatura - grave retardo mental - Pouca coordenação muscular - convulsões Informação 15q11-13 apenas da mãe (imprintingmaterno) Informação 15q11-13 apenas do pai (imprinting paterno) Imprinting genômico Marca alguns genes como sendo da mãe ou do pai Metilação (CH3) diferencial do DNA Imprinting genômico → gametogênese Regulação Gênica CATAGACGTACGCGATCGATCGTACGATACGATCGTACCTAGC Proteínas envolvidas na transcrição A metilação da região promotora interfere com a transcrição do gene (silenciamento de genes) Metilação das citosinas na região promotora � Muitos genes são inativados por metilação em um padrão paterno-específico - imprinting � Hipermetilação e/ou hipometilação podem acompanhar o processo neoplásico Epigenética: metilação do DNA Ilhas CpG 5-metil citosina Adição grupo metila –CH3 (metiltransferases) Regulação Gênica Epigenética: metilação do DNA citosina Regulação Gênica Epigenética: imprinting genômico Funcionalmente estes genes serão “haplóides” � O gene A tem somente expressão “materna” (alelo paterno inexpressivo), enquanto o C somente “paterna” (alelo materno inexpressivo). O produto de ambos é o normal e suficiente para o funcionamento da célula � O gene B tem expressão em ambos os alelos, e seu produto também é normal para o funcionamento da célula MP Síndromes: imprinting genômico Deleção no pai 75% causadas por uma deleção no cromossomo 15q11-q13 Prider-Willi Angelman Deleção na mãe 75% causadas por uma deleção no cromossomo 15q11-q13 Regulação Gênica Epigenética: imprinting genômico Genes localizados na região da síndrome de Prader-Willi/Angelman Extensões do Mendelismo DNA mitocondrial � Genoma circular com 16.569 pares de bases � Não contém íntrons � Taxa de mutação 10x maior que o DNA nuclear � Ausência de sistema de reparo??????? reparo por excisão de bases - BER � Codifica (37 genes) • 2 rRNA • 22 tRNA • 13 proteínas envolvidas na fosforilação oxidativa (produção de ATP) Herança Mitocondrial ou Citoplasmática DNA mitocondrial Herança Mitocondrial ou Citoplasmática Herança Mitocondrial ou Citoplasmática DNA mitocondrial �Heteroplasmia: células que apresentam moléculas com mutação no mtDNA e moléculas sem mutação no mtDNA. �características herdadas citoplasmaticamente em geral exibem ampla variação fenotípica (Expressividade variável), pois as células e a prole individual contêm várias proporções de genes citoplasmáticos �Quanto maior a proporção de células mutantes mtDNA, mais grave o fenótipo Herança Mitocondrial ou Citoplasmática n N Proliferação mtDNA e Citocinese Segregação Randomizada 90% 70% 50% 30% 10% Limiar para a expressão fenotípica FENÓTIPO FENÓTIPO DNA mitocondrial Extensões do Mendelismo Transmissão de característica � Mãe→ filhos � Homens herdam mtDNA, mas não transmitem Herança Mitocondrial ou Citoplasmática Herança Mitocondrial ou Citoplasmática Heredograma Extensões do Mendelismo DNA mitocondrial � Neuropatia óptica hereditária de Leber (LHON) • Rápida perda da visão de campo central • Morte do nervo óptico • Processo irreversível • Sintomas por volta dos 30 anos •Expressividade relativamente uniforme � Epilepsia mioclônica com fibras vermelhas anfracturadas (MERRF) • Epilepsia • Demência • Ataxia (movimentos musculares descoordenados) • Miopatia (desordem muscular) • Surdez Mutações de ponto em um dos genes codificantes de tRNA Mutações de sentido trocado em genes mitocondriais do complexo I (produz NADH desidrogenase) homoplásmicos ou heteroplásmicos (raro) Heteroplasmia altamente variável em expressão Extensões do Mendelismo DNA mitocondrial � Doença de Kearns-Sayre • Fraqueza muscular • Danos cerebelares • Insuficiência cardíaca • Perda de visão e audição � Diabetes mellitus adulto (tipo II) • Deleção no mtDNA�10.4 Kb • Substituição do par 3.243 no gene do tRNAleu Deleções ou duplicações em vários pontos de mtDNA
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