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ELETRÓLISE IGNEA

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ELETRÓLISE IGNEA 
 
Como sabemos, a electrólise é contrária das pilhas pois não é 
espontânea. Para que ocorram reacções de electrólise é necessário forçá-las 
a correr por meio da corrente eléctrica. 
 
Definição 
 
Electrólise ígnea – é a reacção provocada pela passagem da corrente 
através de um composto iónico fundido. 
 
 
 
Portanto para realizarmos a electrólise ígnea, primeiro temos que derreter, 
ou seja, submeter um composto iónico ao processo de fusão. Isto significa 
que o composto iónico vai mudar de estado físico, de sólido vai tornar-se 
líquido. 
 
Na electrólise, precisamos dos iões, portanto, ao se fundir o composto 
iónico este se dissocia, ou seja, os iões que compõem o composto iónico se 
separam. Para melhor entendimento consideremos como exemplo, o 
Cloreto de sódio, NaCl fundido. 
 
NaCl (s )→ Na + (l) + Cl - (l) 
 
 
Como vemos pela equação, o que estava no estado sólido tornou-se líquido, 
por isso temos o Na + e Cl - no estado líquido. 
 
Tendo o composto iónico fundido numa cuba electrolítica, então são 
introduzidos os eléctrodos , onde vão ocor rer as reacções de oxirredução 
(ou Redox ). 
 
Esquema da electrólise íg n e a 
 
 
 
Os eléctrodos são dois, ligados aos pólos de um gerador, ou qualquer outra 
fonte de energia eléctrica, como por exemplo, a pilha. Então vamos ter um 
eléctrodo positivo, que é aquele que est ar á ligado ao pólo positivo do 
gerador e o eléctrodo negativo, que é aquele que estará ligado ao pólo 
negativo do gerador. 
Como num composto iónico fundido há iões positivos (catiões) e negativos 
(aniões), o que vai acontecer aqui será a atracç ão recíproca entrecargas com 
sinais opostos. Logo, nopólo positivo ( ânodo ) vão ser atraídos os iões 
negativos (aniões),neste caso , Cl - . E no cátodo ( pólo negativo) vão ser 
atraídos iões positivos ou catiões, neste caso , Na + . 
Como já sabemos, no cátodo (pólo negativo) ocorre a redução e no pólo 
positivo ou ânodo ocorre a oxidação. 
Como podemos ver no esquema acima , n o pólo positivo (ânodo) 
observa m-se bolhas do gás clor o (Cl 2) e no cátodo (pólo negativo) observa-
se a formação do metal sólido, o sódio (Na). 
Semi-reacções 
As semi-reacções que ocorrem nos eléctrodos serão apresentadas abaixo, 
mas há que salientar o seguinte: 
- A semi-reacção que ocorre no cátodo chama-se semi-reacção catódica 
- A semi-reacção que ocorre no â nodo chama-se semi-reacção anódica. 
 
 
 
 
Equação global 
Para escrevermos a equação global, é importante somarmos as duas semi-
reacções como se fossem equações matemáticas e “cortar” os electrões. 
Mas os electrões devem ser iguais em ambas sem i -reac çõe s, ou seja, se 
temos dois electrõe s na semi-reacção catódica temos que ter também dois 
electrões na semi-reacção anódica. 
Para obtermos esta igualdade de electrões basta multiplicar a semi-reacção 
catódica pelo número de electrões da semi-reacção anódica e vice-versa. 
 
 
 
A ddp da pilha 
Como a electrólise não é espontânea, portanto é preciso forçá-la a ocorrer, 
então é importante sabermos que quantidade de electricidade é necessária 
para ocorra este processo, para isso consideremos os potenciais de redução 
e oxidação de Na + e Cl - respectivamente: 
Na + + 1e- → Na 0 (s ) E 0 = - 2,71V 
2Cl - → Cl 2(g ) + 2e- E 0 = + 1,36V 
. ddp = E 0 maior - E 0 menor 
. ddp = + 1,36 – (-2,71) 
. ddp = 4,07V 
Então para ocorrer esta electrólise é necessário fornecer 4,07 Volts. 
 
A ddp da electrólise 
Como sabemos, quando: 
- A ddp é positivo a reacç ão é espontânea 
- A ddp é negativo a reacção não é espontânea. 
Então quando se pede para calcular a ddp da electrólise é só ter em mente 
os conceitos acima. Como já sabemos a electrólise não éespontânea, logo 
a ddp é negativa, nesta caso é ddp = - 4,07V . 
Observe que o valor aqui é o mesmo que se deve fornecer ao si stema para 
ocorra a electrólise, só que a ddp da electrolise deve ser negativa , -4,07V.

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