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ÉLLEN CRISTINA PEREIRA SANTOS
IARA SOARES ROCHA
	
A CIÊNCIA E O MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
2014
ÉLLEN CRISTINA PEREIRA SANTOS
IARA SOARES ROCHA
A CIÊNCIA E O MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO
Artigo científico para um melhor entendimento na execução de trabalhos científicos, como também para a obtenção da última nota para a disciplina de Introdução a Metodologia Científica da professora Maria Inês Carvalho de Araújo.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................03
1. O HOMEM E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO......................................04
2. UM NOVO MÉTODO CIENTÍFICO EM PAUTA.......................................04
CONCLUSÃO....................................................................................................06
REFERÊNCIAS..................................................................................................07
A CIÊNCIA E O MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO
Éllen Cristina Pereira Santos, Iara Soares Rocha[1: Estudantes do curso de bacharelado em química da Universidade Federal do Piauí]
O seguinte trabalho apresenta a ciência e seu modo contemporâneo em relação com o método hipotético dedutivo. Aborda a evolução do homem em relação ao conhecimento científico. Trata da crítica de Karl Popper ao 
indutismo
 e sua teoria para a investigação científica.
INTRODUÇÃO
 À medida que a ciência evolui nós evoluímos também. Pois, uma das principais finalidades da produção de ciência é para a o desenvolvimento da sociedade e o do nosso conhecimento. Mas, apesar disto a ciência não nasceu para resolver todos os problemas que a humanidade enfrenta.
 De fato, essa é uma das preocupações permanentes que estimulam a pesquisa científica é o conhecimento das coisas, dos fatos, dos acontecimentos que nos rodeiam para tentar controlá-los. Com isso, pode-se melhorar sua posição em face ao mundo e criar condições melhores de vida através da tecnologia.
 A ciência possui várias concepções, dentre elas a concepção que foi muito aceita para as ciências empíricas se caracteriza pelos chamados métodos indutivos. É comum dizer que esse método indutivo é conduzido de enunciados particulares (descrições dos resultados de observações) para enunciados universais (hipóteses ou teorias). Alguns defensores do indutismo falavam que este método não deveria ser eliminado da ciência, pois ela perderia seu direito sobre a verdade ou falsidade das teorias. Porém Karl Popper veio com duras críticas a esse método, dizendo que “a totalidade da ciência”, que os indutistas falam que tal totalidade aceita o princípio da indução sem reservas, poderia está errada e que o princípio da indução é supérfluo e deve levar à incoerências lógicas. Com isso, Popper veio desenvolver uma teoria que ele chamou de “teoria do método dedutivo de prova” ou de concepção, na qual uma hipótese só admite prova empírica após ser formulada.
O HOMEM E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO
 É indiscutível que a ciência nos acompanha desde os tempos mais antigos e que a mesma surgiu a partir da nossa necessidade de, como seres pensantes, compreendermos a realidade. Isso leva o homem a produzir benefícios para a sociedade através da aplicação prática da descoberta científica. Esta, por sua vez, passa a ser utilizada na vida diária do ser humano produzindo melhores condições de vida.
 Essas aplicações contribuem para a evolução e o desenvolvimento da nossa sociedade em vários campos, tais como a eletricidade, a telefonia, a informática, a televisão, a aviação, as aplicações tecnológicas no campo da medicina e aos mais diferentes campos do conhecimento que mostram o crescente uso do conhecimento científico no cotidiano.
 Este, gradativamente, nos modifica e nos faz entender que o principal motivo que nos direciona à investigação científica está em nossa curiosidade intelectual e na necessidade de compreendermos o mundo e a nós mesmos.
 Essa tentativa de compreensão da realidade do mundo em que vivemos é o que nos leva a produzir ciência. Esta, segundo Trujillo Ferrari, “É todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação”.[2: Metodologia da ciência (1974:8)]
 Não existe uma única concepção de ciência. Dentre elas nos convém citar a ciência contemporânea que busca um método para a distinção dos diversos tipos de conhecimento, visto que havia a necessidade de distinguir, por algum meio ou algum critério, o que é o correto do não correto, o que é a ciência da não ciência.
UM NOVO MÉTODO CIENTÍFICO EM PAUTA
 O método indutivo defende a tese de que todo conhecimento científico tem a observação como única fonte de percepção. Ele parte da observação de alguns fenômenos de determinada classe para o todo da mesma classe.
 Dentre os autores que colocaram o indutismo como método duvidoso, o mais famoso é Karl Raimund Popper, que lançou as bases do método hipotético-dedutivo e falou de um critério importante em seu método, o de falseabilidade.
 Popper se diz um realista crítico, no sentido de acreditar que um mundo material existe independentemente da experiência; como também, se declara racionalista crítico, pois seu método é enunciar e examinar de modo crítico as soluções propostas para o problema apresentado. Ele defende que as hipóteses lançadas sobre algo devem passar por tentativas de refutação e falseamento. É preciso uma postura racional e crítica para que tais hipóteses sejam levadas à testes de discussão e publicidade críticas, deve haver um confronto com os fatos.
 Uma nova teoria do conhecimento sobre método científico vem surgindo a partir dessa posição de Popper. Uma teoria que é essencialmente conjectural, com opiniões, controlada pela discussão crítica. Assim, a ciência não será mais episteme (conhecimento definitivo), como propôs o empirismo, ela é hipotética e provisória.
 No entendimento de Popper a indução vem como algo já dado simplesmente aceito, sem necessidade de ser justificada. A indução vem a ser de caráter psicológico e não lógico. Ele diz que uma teoria não pode ser deduzida de enunciados particulares, pois a sua conclusão vai além das proposições lançadas, assim não se falará da verdade sobre o assunto, mas da probabilidade do tal. 
 O método que Popper vem propor é o método hipotético-dedutivo. Toda pesquisa científica tem origem num problema para o qual se devem procurar soluções por meio de conjecturas, hipóteses, tentativas para eliminar o erro. Portanto, seu método fica sendo chamado por alguns de método de tentativas e eliminação de erros, mostrando que não existe uma certeza, a velha episteme é desconsiderada, a metodologia é agora uma arma de busca para mostrar como detectar e eliminar o erro, criticando teorias e opiniões alheias, como também as próprias.
 Depois de seus estudos sobre discussão científica, Popper veio propor um esquema, que são as etapas do método hipotético-dedutivo, dizendo que a ciência começa e termina com problemas. O problema, primeira etapa, aparece nas tentativas que fazemos para compreender o mundo das nossas experiências que vem das expectativas ou teorias, e em certa parte de algumas observações feitas.
 A segunda etapa é a conjectura, uma solução proposta sempre dedutivamente (Se… então). Se o antecedente “se” é verdadeiro, o consequente “então” é deduzido dele, pois o antecedente é uma lei geral. A conjectura vem para explicar ou prever algo que despertou a curiosidade intelectual ou a dificuldade teórica e/ou prática. As condições dessas tais hipóteses são a “compatibilidade” com o conhecimento existente e a “falseabilidade”.
 A terceira etapa do método, tentativa de falseamento, consistena eliminação de erros por meio de testes. Um desses meios é a observação e a experimentação, que se resumem em falsear as consequências vindas da hipótese pelo argumento modus tollens, proposto no método dedutivo, ou seja, “se p, então q; ora, não q, então, não p”. Um é dedutível do outro. E quanto mais falseável for uma conjectura, mais científica será, e será mais falseável se for muito informativa. É somente verificando a falsidade das suposições que ficamos em contato com a realidade.
 Para Popper toda hipótese deve se submeter ao teste empírico e intersubjetivo de falseamento. Segundo ele a objetividade não existe por isso os enunciados devem ser testados intersubjetivamente, isto é, por meio da crítica.
CONCLUSÃO
 A evolução humana é inerente ao desenvolvimento da nossa inteligência. Pois, as explicações mágicas sobre determinadas coisas não bastavam e o mesmo foi em busca de respostas através de caminhos que podiam ser comprovados. Desta forma surgiu a ciência metódica que busca sempre aproximação com a lógica. E a partir daí passou-se a produzir ciência. A necessidade de produzir ciência é tão grande que onde não há ciência o homem cria mitos.
 Segundo Karl Popper, a ciência não é feita de enunciados estabelecidos e certos, e ela não vai em direção a uma finalidade, ela não é conhecimento (episteme), assim não poderá alcançar a verdade ou a probabilidade de um fato. Embora a ciência não consiga chegar à verdade, o esforço para alcançar tal busca sempre vai ser uma das suas fortes razões.
 A ciência contemporânea, para Popper, é constituída por conjecturas que devem ser contestadas através de meios lógicos, técnicos e matemáticos, que estão à disposição, procurando sempre demonstrar sua falsidade.
 “A ciência jamais persegue o objetivo ilusório de tornar finais ou mesmo prováveis suas respostas. Ela avança, antes, rumo a um objetivo remoto e, não obstante, atingível: o de sempre descobrir problemas novos, mais profundos e mais gerais, e de sujeitar suas respostas, sempre provisórias, a testes sempre renovados e sempre mais rigorosos.” (POPPER; 1973).
REFERÊNCIAS
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 30 ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. 10. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.

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