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asma Prof. Ramon Mayller Definição A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que ataca o sistema respiratório, e resulta na redução ou até mesmo obstrução no fluxo de ar. Sua fisiopatologia está relacionada a interação entre fatores genéticos e ambientais que se manifestam como crises de falta de ar devido ao edema da mucosa brônquica, a hiperprodução de muco e a contração da musculatura lisa das vias aéreas, com consequente diminuição de seu diâmetro (broncoespasmo). Ação das células que causam inflamação, como mastócito, neutrófilo eosinófilo e linfócitos – liberação de substancias químicas - mediadores Equilíbrio entre receptores alfa adrenérgicos ( broncostriçao) e beta2-adrenérgico ( broncodilatação) pelo monofosfato cíclico de adenosina (AMPc). A estimulação dos receptores alfa promovem broncostriçao. sinais e sintomas Dentre os principais sinais e sintomas estão: Tosse, que pode ou não estar acompanhada de alguma expectoração; Dificuldade respiratória, com dor ou no peito (dispnéia); Chiado(sibilância). Podem aparecer a qualquer momento do dia, mas tendem a predominar pela manhã ou à noite ( agravamento). Sinais de exacerbação: Expiração prolongada; Sudorese; Taquicardia; Hipoxemia e cianose central. Fatores desencadeantes (exemplos) Processo inflamatório Diagnóstico História clínica : para determinar a presença de sintomas e as suas características, relacionados com exposições a fatores de agressão; Exames: escarro e sangue (eosinófilos), aumento de imunoglobulina E, gasometria arterial e oximetria de pulso. Avaliação funcional respiratória : para comprovação de obstrução brônquica, da presença de hiperreatividade brônquica e de limitação variável do fluxo aéreo; Avaliação de atopia: Exclusão de situações que podem confundir-se com a asma. Classificação Asma leve Intermitente: sintomas menos de 2x por semana; crises de curta duração (leves); sintomas noturnos esporádicos (não mais do que 2x ao mês); provas de função pulmonar normal no período entre as crises. Asma Persistente Leve: presença de sintomas pelo menos 2x por semana, porém, menos de 1x ao dia; presença de sintomas noturnos mais de 2x ao mês, provas de função pulmonar normal no período entre as crises. Asma Persistente Moderada: sintomas diários; crises podem afetar as atividades diárias e o sono; presença de sintomas noturnos pelo menos 1x por semana; provas de função pulmonar: pico do fluxo expiratório (PFE) ou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF) >60% e < 80% do esperado. Asma Persistente Grave: sintomas diários; crises continuas; sintomas noturnos frequentes; provas de função pulmonar: (PFE) ou (VEF) > 60% do esperado tratamento Leve intermitente: sem medicação – β2 -agonista de ação curta (salbutamol, fenoterol ou formoterol) crises exacerbações - corticosteroide sistêmico (metilprednisolona, prednisolona e prednisona. Leve persistente: Corticosteroides inalatório de dose baixa – (budesonida, fluticasona). Alternativa – antileucotrieno (montelucaste, zafirlucaste) ou teofilina. Moderada persistente: Tratamento: Corticosteroides inalatórios em dose baixa ou média (budesonida). β2 –agonista inalatória ação prolongada (salmeterol, formoterol) Alternativa: aumentar dose dentro da faixa media, ou Corticosteroides inalatórios em dose baixa ou media e antileucotrieno (montelucaste, zafirlucaste) ou teofilina. Exacerbações graves recorrentes: aumentar dose dentro da faixa media e adicionar β2 –agonista inalatória ação prolongada. Grave persistente: Tratamento: Corticosteroides inalatórios em dose alta e β2 –agonista inalatória ação prolongada ( salmeterol, formoterol) ou teofilina. quando necessário: comprimidos ou xarope de corticosteroides de uso prolongado. Tratamento complicações Educação Redução a fatores Seguir tratamento farmacológico; Prevenir complicações. Estado asmático; Falência respiratória; Pneumonia; Atelectasia prevenção Pacientes que possuem asma recorrente devem submeter a exames que detectam as substancias que precipitam os sintomas; Pacientes devem ser instruídos a evitarem agentes causadores como poeiras, ácaros, tecidos, carpetes, mofo, polens dentre outros. Ação crise aguda ou exacerbação Ao primeiro sinal de crise: salbutamol, fenoterol ou terbutalina em aerossol Oxigenoterapia; Broncodilatadores de curta ação – nebulização – salbutamol. Corticoides sistêmicos – prednisolona, prednisona, hidrocrtisona. Adrenalina (0,3ml/dose) ou terbutalina 0,5ml/dose. Ipratrópio – 2ml solução. Processo de enfermagem Discussão em sala
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