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Brasil indígena e extrativismo

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Instituto de Economia - UFRJ
Formação Econômica do Brasil
Profª: Leonarda Musumeci
2014
O Brasil indígena e o extrativismo
Brasil Colônia
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Viagem de Cabral – 1500
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_%C3%81lvares_Cabral#mediaviewer/File:Cabral_voyage_1500_PT.png
ida
volta
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A armada de Cabral
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/17/Cabral_armada_of_1500_(Livro_das_Armadas).jpg/
http://acervo.oglobo.globo.com/incoming/9573458-f16-671/imagemHorizontalFotogaleria/2005-635386567-2013080767010.jpg_20130807.jpg
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Carta de Pero Vaz de Caminha
http://www.historia-brasil.com/descobrimento/carta-caminha-imagem.htm
Recomendações:
 Colonização e cultivo
 Pouso para a carreira da Índia
 Catequização dos nativos
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http://www.novomilenio.inf.br/santos/mapas/mapa25ag.jpg
Mapa de 1519
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Matriz extrativista
 Definição de extrativismo
 
 Orientação mercantil X extrativismo de subsistência
 Mercado externo (“sentido” econômico da colonização) –
 demanda por fontes de pigmento vermelho na Europa
 Feitoria e arrendamento
 Relação econômica com população nativa – “escambo”
 Não há apropriação da terra em si, nem submissão política ou cultural efetiva (domínio virtual X domínio real)
 Permanência da matriz – outros produtos
 Importância para conquista e manutenção do território
“Matriz” X “Ciclo” e “Precolonização”
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A economia do pau-brasil
 Mercado “concorrencial” na Europa
 Substitutos perfeitos: sappan asiático, campeche caribenho, pigmentos das Canárias etc.
 Contrabando (especialmente francês) 
 Manufatura holandesa
 Extração intensiva em mão-de-obra
 Árvores de 20 a 30 m de altura
 Troncos com 1 m de diâmetro na base e com espinhos 
 Derrubada, desbaste do tronco, corte em toras de 1,5 m e cerca de 30 kg cada
 Transporte até a feitoria – distância de até 20 km
 Proteção do estoque, fiscalização do embarque etc.
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Pau Brasil 
(Caesalpinia echinata)
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http://inventabrasilnet.t5.com.br/paubras.htm
http://www.arvoresdf.com.br/images/exoticas/pau-brasil5.jpg
http://www.arara.fr/Pau-BrasilCortes.jpg
http://pitadela.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/05/pau-brasil-2.jpg
Pau Brasil 
Tronco e núcleo
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http://inventabrasilnet.t5.com.br/paubras.htm
Fabricação do pigmento
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http://patriciamourabiojoias.blogspot.com.br/2011/06/2-primas.html
Tingindo de vermelho
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http://wwwchem.uwimona.edu.jm/courses/CHEM2402/Textiles/Dyeing_BritLibRoyal.jpg
Tingindo de vermelho
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http://arvoresdesaopaulo.files.wordpress.com/2010/07/frutos-do-urucum-foto-de-ricardo-cardim-direitos-reservados.jpg
http://belezadacaatinga.blogspot.com.br/2012/07/urucu-bixa-orellana.html
http://guaranature.blogspot.com.br/2013/02/urucum.html
U
R
U
C
U
M
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http://ahimainy.wordpress.com/category/uncategorized/
http://diariodoverde.com/wp-content/uploads/2011/11/retrato-indio-Kayapo.jpg
URUCUM
http://trabalho-artes.blogspot.com.br/2009/09/arte-dos-indios-brasileiros.html
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Pode evoluir para atividade 
produtiva (algodão, cacau, gado, mate)
Coleta 
venda ou 
escambo
Mercado final
Ponto de concentração, 
estoque, embarque
Transporte
Abastecimento
Defesa
Orientação mercantil
Sistema subsidiário de
abastecimento e defesa
Núcleo de
povoamento
Núcleo administrativo,
fiscalização
Pode evoluir para aldeia, vila, cidade
Contrabando, sonegação, descaminho
Pirataria, concorrência na extração
Feitoria, entreposto
Matriz extrativista
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http://cienciahoje.uol.com.br/materia/view/2782
Incidência do pau-brasil 
Mata atlântica em 1500
Pau-brasil hoje (pontos amarelos)
A costa do pau-brasil (séc. XVI)
http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo01/top02.html
Séc XVI: derrubada de 2 milhões de árvores de pau-brasil, cerca de 50 por dia
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Giacomo Gastaldi — Brasil (1556)
http://terrabrasilis.revues.org/715
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O que garantiu lucratividade 
à economia do pau-brasil? 
Relativa proximidade do mercado e relativa facilidade de navegação
Monopólio do comércio
Isenção fiscal decrescente nos primeiros 3 anos: 0, 1/6 e 1/4
“Escambo” com a população nativa
Valores de uso X valores de troca
Introdução de serras e machados metálicos – aumento de produtividade
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“Modos indígenas”: 
Os tupis da costa brasileira
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http://img.socioambiental.org/d/329683-9/biomas2peq.jpg
http://4.bp.blogspot.com/_sECTDN_Ut-8/Sn7p3DB3e2I/AAAAAAAACec/EMTL288rV10/s1600-h/TRIBOS+IND%C3%8DGENAS+SECULO+XVI.jpg
Povos indígenas em 1500
Cerca de 5 milhões de pessoas, sendo 2,5 milhões de tupis-guaranis
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http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/38/Slide27.JPG/500px-Slide27.JPG
Povos indígenas na costa – 1500 
Tremembé
Aimoré
Goitacaz
Charrua
“Tapuia”
Tupi
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Tupi
 Povos primitivos, em estado de natureza
 Não têm Estado ou chefia centralizada
 Não têm escrita nem leis
 Não têm cidades
 Não têm mercado
 Povos “selvagens” e pagãos
 Andam nus
 Praticam poligamia, incesto e canibalismo
 Vivem em “promiscuidade” – casas coletivas
 São politeístas e idólatras
Aos olhos europeus:
“Sem Fé, sem Lei, sem Rei”
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Aldeia 
Tupinambá
http://newjr.tripod.com/hans_staden.htm
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Aldeia Kamaiurá (Tupi – Alto Xingu, MT)
Casa Yawalapiti (Aruak – Alto Xingu, MT)
Aldeia e casa Xavante (Jê – MT)
http://pib.socioambiental.org/pt
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Aldeia Kaiabi (Tupi – Alto Xingu, MT)
http://4.bp.blogspot.com/-2BNZBDGn1tY/Te_WLxO3noI/AAAAAAAAIuE/ZGqCu_eVqdE/s1600/kaiabi2.jpg
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Aldeia Krahô (Jê – Tocantins)
http://4.bp.blogspot.com/-2BNZBDGn1tY/Te_WLxO3noI/AAAAAAAAIuE/ZGqCu_eVqdE/s1600/kaiabi2.jpg
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Tupi
 Organização em aldeias e tribos, com chefes e conselhos
 Ausência de centralização política
 Primazia dos laços de parentesco
 Economia de subsistência, sem mercado
 abundância de recursos naturais - extrativismo
 agricultura de coivara, seminômade e sustentável
 ausência de propriedade privada
 artesanato de fibras, madeira, algodão, cerâmica, farinha
 ausência de metalurgia e de criação de animais
 importância do trabalho feminino
 poligamia dos guerreiros e redistribuição
 existência de excedente e de “recursos ociosos”
Algumas características dos tupis:
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 Economia primitiva, mas eficiente
 Baixa densidade demográfica
 Ausência de classes sociais e de trabalho compulsório
 Culto aos ancestrais, guerra e canibalismo ritual
 Fragmentação política: tribos aliadas e inimigas
 Guerras para vingar ancestrais mortos
 Incorporação das qualidades de quem é comido
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A guerra e a antropofagia 
entre os tupis
http://2.bp.blogspot.com/-HUaPByVqJpo/ULfT7r8uMBI/AAAAAAAADvY/Tr4uf09XbmA/s640/CANIBALISMO-TRIBO.jpg
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http://martaiansen.blogspot.com.br/2011/08/dormir-em-redes-parte-1.html
“Ócio: oficina do diabo”
http://noamazonaseassim.com/wp-content/uploads/2013/05/Tupinamba.jpg
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http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/brasil-o-pai-do-vampiro
Gravura do século XVI

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