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Dislexia: Distúrbio de Leitura e Escrita

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DISLEXIA
DIS - LEXIA linguagem(grego)
 leitura(latim)
 
 distúrbio
ETIOLOGIA
DISTÚRBIO DE LEITURA
Atinge somente 2% dos casos de 
Dislexia
DISTÚRBIO DE LEITURA 
 
 E ESCRITA
DISLEXIA
CONCEITO
Dificuldade que ocorre no processo de leitura, escrita, 
soletração e ortografia.
Não é uma doença, mas um distúrbio com uma série de 
características.
Evidente na época de alfabetização, embora já estejam 
presentes em fases anteriores.
 
Sem distúrbios cognitivos fundamentais 
Falha no processo de aquisição da linguagem.
Independe de causas intelectuais, emocionais graves 
e culturais
 Hereditária e sua incidência é maior em meninos, 
numa proporção de 3 por 1.
CONCEITO
SERÁ QUE SEU FILHO É 
DISLÉXICO ?
ENTRE 3 E 6 ANOS 
1. Ele persiste em falar como um bebê?
2. Freqüentemente pronuncia palavras de forma 
errada?
3. Não consegue reconhecer as letras que soletram 
seu nome?
4. Tem dificuldade em lembrar o nome de letras, 
números e dias da semana?
5. Leva muito tempo para aprender novas 
palavras?
6. Tem dificuldade em aprender rimas infantis?
ENTRE 6 E 7 ANOS
1. Tem dificuldade em dividir palavras em 
sílabas?
2. Não consegue ler palavras simples e 
monossilábicas, tais como “rei” ou “bom”?
3. Comete erros de leitura que demonstram uma 
dificuldade em relacionar letras a seus 
respectivos sons?
4. Tem dificuldade em reconhecer fonemas?
5. Reclama que ler é muito difícil?
6. Freqüentemente comete erros quando escreve 
e soletra palavras? 
7. Memoriza textos sem compreendê-los?
ENTRE 7 E 12 ANOS
1. Comete erros ao pronunciar palavras 
longas ou complicadas?
2. Confunde palavras de sonoridade 
semelhante, como “tomate” e “tapete”, 
“loção” e “canção”?
3. Utiliza excessivamente palavras vagas 
como “coisa”?
4. Tem dificuldade para memorizar datas, 
nomes ou números de telefone?
5. Pula partes de palavras quando estas têm 
muitas sílabas?
ENTRE 7 E 12 ANOS
6. Costuma substituir palavras difíceis por 
outras mais simples quando lê em voz alta; 
por exemplo, lê “carro” invés de 
“automóvel”?
7. Comete muitos erros de ortografia?
8. Escreve de forma confusa?
9. Não consegue terminar as provas de sala-
de-aula?
10. Sente muito medo de ler em voz alta?
A PARTIR DOS 12 ANOS
1. Comete erros na pronúncia de palavras longas ou 
complicadas?
2. Seu nível de leitura está abaixo de seus colegas de sala-
de-aula?
3. Inverte a ordem das letras – “bolo” por “lobo”, “lago” 
por “logo”?
4. Tem dificuldades em soletrar palavras? Soletra a mesma 
palavra de formas diferentes numa mesma página?
5. Lê muito devagar?
6. Evita ler e escrever ?
7. Tem dificuldade em resolver problemas de matemática 
que requeiram leitura?
8. Tem muita dificuldade em aprender uma língua 
estrangeira?
 Educação Infantil
 Falar tardiamente
Dificuldade para pronunciar alguns fonemas
Demorar a incorporar palavras novas ao seu 
vocabulário
Dificuldade para rimas
Dificuldade para aprender cores, formas, números 
e escrita do nome
Dificuldade para seguir ordens e seguir rotinas
Dificuldade na habilidade motora fina
Dificuldade de contar ou recontar uma história na 
seqüência certa
Dificuldade para lembrar nomes e símbolos.
M AIORES D IFICU LD AD ES 
ENCONTRAD AS N O D ISL X ICOS É
• Organização Temporal – ritmo lento;
• Atraso na fala;
• Lateralidade – mista ou indefinida;
• Disgrafia;
• Seqüência lógica ( e produção);
• Rima e aliteração;
• Leitura de fonemas e logatomas;
• Leitura de Textos;
• Cópia;
• Escrita espontânea;
• Ditado;
• Dificuldade com outro idioma. 
1. Confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis de 
grafia: a-o; c-o; e-c; f-t; h-n; i-j; m-n; v-u etc.;
2. Confusão entre letras que possuem um ponto de articulação comum 
e cujos sons são acusticamente próximos: f-v; t-d; p-b;
3. Confusão entre letras, sílabas ou palavras com grafia similar, mas 
com diferente orientação no espaço: b-d; p-b; b-q; d-b; d-p; n-u; 
w-m; a-e;
4. Inversões parciais ou totais de sílabas ou palavras: me-em; sol-los; 
som-mos; sal-las; pal-pla;
5. Substituição de palavras por outras de estrutura mais ou menos 
similar ou criação de palavras, porém com diferentes significados: 
soltou-salvou; era-ficava;
6. Adições ou omissões de sons, sílabas ou palavras: famoso por fama, 
casa por casaco; 
LEITURA E ESCRITA 
7. Repetições de sílabas, palavras ou frases;
2. Pular uma linha, retroceder para linha anterior e perder a linha ao 
ler;
3. Excessiva fixação do olho na linha;
4. Soletração defeituosa; reconhece letras isoladamente; porém, sem 
poder organizar a palavra como um todo, ou então lê a palavra 
sílaba por sílaba, ou ainda lê o texto “palavra por palavra”;
5. Problemas de compreensão;
6. Leitura e escrita em espelho em casos excepcionais;
7. Ilegibilidade;
8. Em geral, as dificuldades do disléxico no reconhecimento das 
palavras obrigam-no a realizar uma leitura decifratória. Como 
dedica seu esforço à tarefa de decifrar o material, diminuem 
significativamente a velocidade e a compreensão necessárias para a 
leitura normal. 
NA ALFABETIZAÇÃO
 Dificuldade em aprender o alfabeto
Dificuldade no planejamento motor de letras e 
números
Dificuldade para separar e sequenciar sons 
(ex: p – a – t – o )
Dificuldade com rimas (habilidades auditivas)
Dificuldade em discriminar fonemas 
homorgânicos (p-b, t-d, f-v, k-g, x-j, s-z)
Dificuldade em seqüência e memória de 
palavras
NA ALFABETIZAÇÃO
 Dificuldade para aprender a ler, escrever e 
soletrar
Dificuldade em orientação temporal (ontem – 
hoje – amanhã, dias da semana, meses do ano)
Dificuldade em orientação espacial (direita – 
esquerda, embaixo, em cima...)
Dificuldade na execução da letra cursiva
Dificuldade na preensão do lápis
Dificuldade de copiar do quadro
DA 2ª. A 8ª. SÉRIE DO EF
 Nível de leitura abaixo do esperado para sua 
série
Dificuldade na sequenciação de letras em palavras
Dificuldade em soletração de palavras
Não gostar de ler em voz alta diante da turma
Dificuldade com enunciados de problemas 
matemáticos
Dificuldade na expressão através da escrita
Dificuldade na elaboração de textos escritos
Dificuldade na organização da escrita
Podem ter dificuldade na compreensão de textos
DA 2ª. A 8ª. SÉRIE DO EF
 Podem ter dificuldade em aprender outros idiomas
Dificuldade na compreensão de piadas, provérbios e gírias
 Presença de omissões, trocas e aglutinações de grafemas
Dificuldade de planejar e organizar (tempo) tarefas
Dificuldade em conseguir terminar as tarefas dentro do 
tempo
Dificuldade na compreensão da linguagem não verbal
Dificuldade em memorizar a tabuada
Dificuldade com figuras geométricas
Dificuldade com mapas 
NO ENSINO MÉDIO
 Leitura vagarosa e com muitos erros
 Permanência da dificuldade em soletrar palavras mais 
complexas
Dificuldade em planejar e fazer redações
Dificuldade para reproduzir histórias
Dificuldade nas habilidades de memória
Dificuldade de entender conceitos abstratos
Dificuldade de prestar atenção em detalhes ou, ao 
contrário, atenção demasiada a pequenos detalhes
Vocabulário empobrecido
Criação de subterfúgios para esconder sua dificuldade 
EM ADULTOS
 Permanência da dificuldade em escrever 
em letra cursiva
Dificuldade em planejamento e organização
Dificuldade com horários (adiantam-se, 
chegam tarde ou esquecem)
Falta do hábito de leitura
Normalmente tem talentos espaciais 
(engenheiros, arquitetos, artistas)
O QUE FAZER ?
• capacidades de linguagem 
• capacidadesoral e escrita (em termos de processamento - o 
mecanismo da leitura e da escrita; e de uso em contexto - 
interpretação ou elaboração de textos). 
• funções cognitivas superiores como a atenção, memória e 
percepção (sobretudo auditiva e visual). 
• aspectos psicomotores e grafomotores (relacionados, por 
exemplo, aos sintomas como dificuldade de orientação ou 
lateralidade e às alterações gráficas da escrita). 
• histórico familiar (há estudos que relatam alterações 
linguísticas diversas, alcoolismo, problemas de tireóide, e 
outras, em ascendentes de disléxicos). 
COMO OS PAIS PODEM 
AJUDAR
• SEJA POSITIVO 
• Descubra tudo que você puder sobre o 
desempenho de seu filho e os melhores 
caminhos para ele. 
• Procure o profissional adequado para ajuda-
lo. Pai e mãe devem participar juntos desta 
tarefa. 
COMO OS PAIS PODEM 
AJUDAR
• SEJA PACIENTE E PERSEVERANTE 
• Tente desenvolver um bom relacionamento com seus professores e 
discuta se possível o problema com eles. 
• Sempre se pergunte: “O que eu estou fazendo: estou ajudando meu 
filho ou somente estou dando vazão à minha frustração?” 
• Tente ficar calmo ao receber alguma notificação escolar. 
• Ensine seu filho a fazer coisas por si próprio, dando-lhe autonomia. 
• Ensine a ele como se organizar, usando seu tempo da melhor maneira. 
• Seja paciente com os progressos que ele fizer, quando estiver tendo 
atendimento apropriado. Não vão acontecer milagres. Tudo isto leva 
tempo. É necessário muita determinação e esforço. 
COMO OS PAIS PODEM 
AJUDAR
• SEJA ATENTO 
• Ele poderá ter muitos desapontamentos como: ser chamado de bobo 
ou preguiçoso, chegar atrasado em compromissos, ter frustrações nos 
trabalhos escolares. Mas vocês como pais podem ajudá-lo a vencer a 
maioria deles, desde que percebam a tempo. Preste atenção nos sinais 
de stress, como enurese ou introversão. Não pense que 
necessariamente todos esses sinais são por causa da dislexia. Seu filho 
está crescendo e pode ter problemas como qualquer adolescente. Tem 
que haver uma intervenção gentil, mas com firmeza. 
• Vários professores, psicólogos, clínicos e outros profissionais, de 
alguma maneira compreendem e são solidários aos disléxicos. 
COMO OS PAIS PODEM 
AJUDAR
• SEJA ATENTO 
• Não o deixe desistir. 
• Ele poderá ficar tão cansado com o esforço que faz na 
escola, que precisará, eventualmente, ter um dia mais 
folgado. 
• Sua criança é disléxica e depende muito de sua atenção. 
Mas não dê mais atenção a ela do que aos outros membros 
da família. 
• Nunca compare crianças. 
• Você pode se tornar neurótico(a) ou super protetor(a), o 
que é um perigo. 
COMO OS PAIS PODEM 
AJUDAR
• SEJA PRÁTICO 
• Qualquer que seja a idade de seu filho, leia para ele. Muitos 
disléxicos não compreendem o que estão lendo e é quando você 
deve agir. 
• Digite suas anotações escolares. 
• Algumas matérias podem ser gravadas em fita cassete. 
• Desenvolva o interesse dele por arte de um modo geral ( teatro, 
música, arte e música ). 
• Assista TV, vídeos com ele e depois converse sobre o que viram. 
• Incentive as atividades livres. 
• Elogie, motive, informe e estimule sua auto confiança e sua auto-
estima. 
COMO OS PAIS PODEM 
AJUDAR
• BOTÕES E LAÇOS 
• Não é simples ensiná-los a amarrar cordões em sapatos e a abotoar. 
• Sapatos sem cadarços com elástico, ou velcro, podem diminuir o 
problema, apesar não o resolver. 
• Uma pessoa canhota, exercita tarefas de maneira diferente da pessoa 
destra. Por isso se você e seu filho não usam o mesmo lado das mãos 
(a mesma lateralidade), você deve ensinar essas tarefas em frente a 
ele. Caso vocês usem o mesmo lado, isto é, ambos são destros ou 
ambos são canhotos, você deve ficar atrás dele para ensiná-lo. 
• Para ensinar a abotoar, sempre comece da parte inferior do botão e 
não em cima, pois fica embaixo de seu queixo e ele não poderá ver 
bem. 
• Explique à criança o que você está fazendo, enquanto está executando 
a tarefa. 
PROFESSORES
A escola tem papel fundamental 
no trabalho com os alunos que 
apresentam dificuldades de 
linguagem.
MELHORANDO A AUTO-
ESTIMA:
• Incentive o aluno a restaurar o confiança em si 
próprio, valorizando o que ele gosta e faz bem 
feito;
• Ressalte os acertos, ainda que pequenos, e não 
enfatize os erros;
• Valorize o esforço e interesse do aluno;
• Atribua-lhe tarefas que possam fazê-lo sentir-se 
útil;
• Evite usar a expressão "tente esforçar-se" ou 
outras semelhantes, pois o que ele faz é o que ele é 
capaz de fazer no momento;
MELHORANDO A AUTO-
ESTIMA:
• Fale francamente sobre suas dificuldades sem, 
porém, fazê-lo sentir-se incapaz, mas auxiliando-o a 
superá-las;
• Respeite o seu ritmo, pois a criança com 
dificuldade de linguagem tem problemas de 
processamento da informação. Ela precisa de mais 
tempo para pensar, para dar sentido ao que ela viu e 
ouviu;
• Um professor pode elevar a auto-estima de um 
aluno estando interessado nele como pessoa;
 Nós não aprendemos pelo 
fracasso, mas sim pelos 
sucessos. 
MONITORANDO AS 
ATIVIDADES:
• Certifique-se de que as tarefas de casa foram compreendidas e 
anotadas corretamente;
• Certifique-se de que seu aluno pode ler e compreender o 
enunciado ou a questão. Caso contrário, leia as instruções para ele;
• Leve em conta as dificuldades específicas do aluno e as 
dificuldades da nossa língua quando corrigir os deveres;
• Estimule a expressão verbal do aluno;
• Dê instruções e orientações curtas e simples que evitem 
confusões;
• Dê "dicas" específicas de como o aluno pode aprender ou estudar a 
sua disciplina;
MONITORANDO AS 
ATIVIDADES:
• Oriente o aluno sobre como organizar-se no tempo e no espaço;
• Não insista em exercícios de fixação repetitivos e numerosos, pois 
isso não diminui a sua dificuldade;
• Dê explicações de "como fazer" sempre que possível, posicionando-
se ao seu lado;
• Utilize o computador, mas certifique-se de que o programa é 
adequado ao seu nível. Crianças com dificuldade de linguagem são 
mais sensíveis às críticas, e o computador, quando usado com 
programas que emitem sons estranhos cada vez que a criança erra, só 
reforçará as idéias negativas que elas tem de si mesmas e aumentará 
sua ansiedade 
MONITORANDO AS 
ATIVIDADES:
• Permita o uso de gravador;
• Esquematize o conteúdo das aulas quando o assunto for muito 
difícil para o aluno. Assim, a professora terá a garantia de que ele está 
adquirindo os principais conceitos da matéria através de esquemas 
claros e didáticos;
• "Uma imagem vale mais que mil palavras": demonstrações e 
filmes podem ser utilizados para enfatizar as aulas, variar as 
estratégias e motivá-los. Auxiliam na integração da modalidade 
auditiva e visual , e a discussão em sala que se segue auxilia o aluno 
organizar a informação. Por exemplo: para explicar a mudança do 
estado físico da água líquida para gasosa, faça-o visualizar uma 
chaleira com a água fervendo;
• Não insista para que o aluno leia em voz alta perante a turma, 
pois ele tem consciência de seus erros. A maioria dos textos de seu 
nível é difícil para ele;
Alunos disléxicos podem ser bem sucedidos 
em uma classe regular. O sucesso 
dependerá do cuidado em relação à sua 
leitura e das estratégias usadas. 
AVALIAÇÃO:
• As crianças com dificuldade de linguagem têm 
problemas com testes e provas:
Em geral, não conseguem ler todas as palavras 
das questões do teste e não estão certas sobre o 
que está sendo solicitado.
- Elas têm dificuldade de escrever as respostas;
- Sua escrita é lenta, e não conseguem terminar 
dentro do tempo estipulado
AVALIAÇÃO:
• Recomendamos que, ao elaborar, aplicar e corrigir as avaliações do 
alunodisléxico, especialmente as realizadas em sala de aula, adote os 
seguintes procedimentos:
- Leia as questões/problemas junto com o aluno, de maneira que ele 
entenda o que está sendo perguntado;
- Explicite sua disponibilidade para esclarecer-lhe eventuais dúvidas 
sobre o que está sendo perguntado;
- Dê-lhe tempo necessário para fazer a prova com calma;
- Ao recolhê-la, verifique as respostas e, caso seja necessário, 
confirme com o aluno o que ele quis dizer com o que escreveu, 
anotando sua(s) resposta(s)
- Ao corrigi-la, valorize ao máximo a produção do aluno, pois frases 
aparentemente sem sentido e palavras incompletas ou 
gramaticalmente erradas não representam conceitos ou informações 
erradas;
- Você pode e deve realizar avaliações orais também. 
 Se o disléxico não pode aprender do jeito 
que ensinamos, temos que ensinar do jeito 
que ele aprende. 
FICHA INDIVIDUAL
DE OBSERVAÇÃO DE ALUNOS
COM DIFICULDADES DE 
LEITURA 
(S)para SIM
(N) para Não.
Assinale um X no quadrinho [?] no 
caso de dúvida 
I - SINTOMATOLOGIA 
ESSENCIAL: 
 [ ] [ ? ] Tem oito anos ou mais.
[ ] [ ? ] Tem atraso na leitura de dois ou mais anos com 
relação às crianças da
mesma idade
[ ] [ ? ] Sua velocidade na leitura é inferior a 50/60 
palavras por minuto.
[ ] [ ? ] Comete erros freqüentes na leitura (omissões, 
substituições, inversões
de fonemas - vogais e consoantes sonoras)
[ ] [ ? ] Sua compreensão de texto é muito pobre.
[ ] [ ? ] Seu quociente de inteligência (Q.I) é normal ou 
superior. 
[ ] [ ? ] Não apresenta perturbação sensorial 
II - SINTOMATOLOGIA 
ASSOCIADA: 
 [ ] [ ? ] Apresenta um baixo rendimento na área de ortografia.
[ ] [ ? ] Tem um rendimento baixo no cálculo matemático, 
especialmente a
multiplicação.
[ ] [ ? ] Apresenta movimentos involuntários associados, 
especialmente
quando lê e escreve)
[ ] [ ? ] Não gosta de ir à escola (Fracassa nas avaliações 
parciais, não gosta
do meio escolar, falta de motivação para aprendizagem)
[ ] [ ? ] Apresenta ansiedade e medo na hora de ler em voz alta.
[ ] [ ? ] Apresenta erros freqüentes na escrita (omissões, 
substituições,
adições e inversões de letras) 
III - FATORES DE PRÉ-
DISPOSIÇÃO PARA DISLEXIA: 
 [ ] [ ? ] Apresenta problemas de lateralidade: esquerdo-direita, acima 
- abaixo
[ ] [ ? ] A Escola em que estuda não tem métodos eficientes e 
professores
habilidades. Diversas formas de dispedagogias ( Método ruim,
professor desqualificado)
[ ] [ ? ] Os professores têm detectado mais ou menos rápidos as 
dificuldades
de leitura do (a) aluno(a)
[ ] [ ? ] Não há uma orientação pedagógica ou Psicopedagógico 
adequada, na
escola, para a reeducação lingüística do(a) aluno(a)
[ ] [ ? ] Sua aprendizagem de leitura e escrita foi precoce, isto é, a 
verificou-se no período da educação infantil..
III - FATORES DE PRÉ-
DISPOSIÇÃO PARA DISLEXIA: 
 [ ] [ ? ] O(a) aluno(a) tem apresentado alterações na fala (articulação 
de
fonemas e palavras), baixo nível de vocabulário, pobreza de expressão
oral e se comunica mais com gestos.
[ ] [ ? ] O meio familiar é desfavorável à aprendizagem da leitura.
[ ] [ ? ] Verificam-se dificuldades semelhantes em familiares.
[ ] [ ? ] Seu esquema corporal não é adequado à sua idade.
[ ] [ ? ] Apresenta dificuldades de concentração ou atenção durante as
atividades escolares, na escola e em casa. 
[ ] [ ? ] Apresenta problemas de conduta escolar (indisciplinado, troca 
de escolas, escolaridade insuficiente, distorção série/idade e 
internações)
 
IV - DIFERENCIAIS 
IMPORTANTES
 [ ] [ ? ] Não existe diagnóstico nem evidência 
médica de retardo mental
[ ] [ ? ] Não existe diagnóstico nem evidência 
médica de transtorno
neurológico
[ ] [ ? ] Não existe diagnóstico nem evidência 
fonoaudiológica de problemas
de audição.
[ ] [ ? ] Não existe diagnóstico nem evidência 
médica de defeitos de visão
 
 APRESENTAR OUTRAS 
INFORMAÇÕES QUE SÃO 
CONSIDERADAS RELEVANTES
A quantidade de resposta "SIM" 
determina o grau de dislexia encontrado.
DISLEXIA
SINAIS NA PRÉ-ESCOLA:
•Histórico familiar
•Fraco desenvolvimento da atenção
•Imaturidade ,sem capacidade de brincar com outras crianças.
•Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem.
•Disnomias
•Atraso no desenvolvimento visual
•Dificuldades para aprender rimas e canções
• Falta de coordenação motora /grossa 
•Dificuldade com quebra-cabeças
•Falta de interesse por livros impressos.
•Dificuldade em seguir histórias
•Dificuldade em aprender o alfabeto.
•Dificuldade em aprender relação grafema-fonema
(letra-som), apenas com a explicação explícita.
•Dificuldade na memória imediata.
SINAIS NA PRÉ-ESCOLA
SINAIS NA IDADE ESCOLAR:
•Histórico Escolar
•Dificuldade na aquisição e desenvolvimento das habilidade lingüísticas 
•Pobre reconhecimento de rimas e aliteração (rima no início: bola, 
boca, bossa.)
•Dificuldade com análise e síntese das palavras(dificuldade juntar com 
– migo )
• Dificuldade na linguagem e na fala, pobre vocabulário.
•Sentenças curtas e imaturas, com estrutura de linguagem simples.
•Sentenças longas e vagas. Pobre vocabulário expressivo
•Dificuldade de copiar do livro ou do quadro
•Dificuldade na coordenação motora fina, disgrafia- desenho- pintura 
pobre.
•Dificuldades visuais, postura da cabeça- organização trabalho/ folha
•Dificuldade na matemática (discalculia) e em desenho geométrico 
•Dificuldade na coordenação motora grossa desengonçada – Ginástica 
•Fraco senso de direção, confusão, dificuldade de aprendizagem- 
lateralidade- dicionário- mapas- ginástica
. Problemas de conduta
•Retraído/ Sedutores
•Dá-se muito bem nas provas orais
•Dificuldade na leitura , se nega a ler
•Inversão de palavras “casa” por “saca” e sílabas
•Alterações de grafia “a”por “o”, “e”por “”d”
ADULTO
•Histórico Escolar .
•Continuidade na dificuldade com leitura e escrita.
•Dificuldade de soletrar.
•Memória Imediata prejudicada
•Disnomias.
•Dificuldade para aprendizagem da linguagem.
•Dificuldade na Organização Geral.
•Emocionalmente prejudicado.
•Pode ainda não ter encontrado seu caminho.
Dicas
•Fita de vídeo e texto.
•Listar somente personagens .
•Colar com etiqueta partes importantes de um livro.
•Usar pedaço de cartolina- visor (papel vazado) ou bloqueador de linhas 
inferiores.
•Explicar terminologias novas.
•Vivenciar o tema. Exemplo: Se for história de um órfão discutir sobre o 
assunto, ver fotos, filmes, etc.
•Questionar sobre atos do texto- “ Hum! É estranho o pai do David!? Por que 
será ele fez isso? “
•Calendário, agenda (dificuldade temporal seqüencial), planejamento.
•Estimular a verificação após termino das atividades (automatizar esse ato).
•Lista de palavra pequena por perto usual.
•Estudar oral e escrita.
Uso freqüente de material concreto:
•Relógio digital.
v Calculadora.
v Gravador.
v Confecção do próprio material para alfabetização, como desenhar, montar 
uma cartilha.
v Uso de gravuras, fotografias.(a imagem é essencial para sua aprendizagem).
v Material Curisineire / Material Dourado.
v Folhas quadriculadas para matemática.
v Máscara para leitura de texto.
v Letras com várias texturas.
v Evitar dizer que ela é lenta, preguiçosa ou compará-la aos outros alunos da 
classe .
v Ela não deve ser forçada a ler em voz alta em classe a menos que 
demonstre desejo em fazê-lo.
v Suas habilidades devem ser julgadas mais em sua respostas orais do que 
nas escritas.
v Sempre que possível , a criança deve ser encorajada a repetir o que foi lhe 
dito para fazer, isto inclui mensagens. Sua própria voz é de muita ajuda para 
melhorar a memória.
v Revisões devem ser freqüentes e importantes
v Copiar do quadro é sempre um problema,tente evitar isso, ou dê-lhe mais tempo para 
fazê-lo.
v Demonstre paciência, compreensão e amizade durante todo o tempo, principalmente 
quando você estiver ensinando a alunos que possam ser considerados disléxicos.
v Ensine-a quando for ler palavras longas, a separá-las com uma linha a lápis.
v Dê-lhes menos dever de casa e avalie a necessidade e aproveitamento desta tarefa
v Não risque de vermelho seus erros ou coloque lembretes tipo: estude! precisa estudar 
mais! precisa melhorar ! 
v Procure não dar suas notas em voz alta para toda classe, isso a humilha e a faz 
infeliz.
v Não a force a modificar sua escrita, ela sempre acha sua letra horrível e não gosta de 
vê-la no papel. A modulação da caligrafia é um processo longo.
v Procure não reforçar sentimentos que minimizam sua auto-estima. 
v Dê-lhes um tempo maior para realizar as avaliações escritas. Uma tarefa em que a 
criança não-disléxica leva 20 minutos para realizar, a disléxica pode levar duas horas. 
v Usar sempre uma linguagem clara e simples nas avaliações orais e principalmente 
nas escritas. 
v Uma língua estrangeira é muito difícil para eles, faça suas avaliações sempre em 
termos de trabalhos e pesquisas.
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