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609 cuidados motofretista 03082017

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Cuidados para o 
Motofretista
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 331:656.053.432-051
72 p. :il. – (EaD)
Curso on-line – Cuidados para o Motofretista – Brasília: 
SEST/SENAT, 2017.
1. Motorista. 2. Segurança no trânsito. I. Serviço 
Social do Transporte. II. Serviço Nacional de 
Aprendizagem do Transporte. III. Título.
3
Sumário
Apresentação 5
Unidade 1 | Contextualizando a Profissão 6
1 A Motocicleta 7
2 Quem é o Profissional de Motofrete? 8
3 Imagem do Motociclista Profissional na Sociedade 9
4 A Importância Socioeconômica da Profissão 10
5 Qualidade do Serviço Prestado 11
Atividades 13
Referências 14
Unidade 2 | Planejamento de Rotas 17
1 Planejamento de Rotas 18
2 A Importância do Planejamento de Rotas 18
2.2 Como Planejar Rotas 20
2.3 Critérios que Orientam o Planejamento de Rotas 20
2.4 Criando o Itinerário 23
2.5 Sistemas de Roteirização 24
Atividades 27
Referências 28
Unidade 3 | Principais Legislações 31
1 Principais Legislações 32
1.1 Legislação de Trânsito – Normas Gerais de Circulação e Conduta 32
1.2 Lei de Regulamentação do Exercício Profissional 36
Atividades 38
Referências 39
4
Unidade 4 | Condições de Segurança 42
1 O Transporte de Carga 43
2 Orientações sobre a Segurança do Motofretista 44
2.1 Capacete 45
2.2 Roupa 46
2.3 Botas 46
2.4 Luvas 47
2.5 Postura Corporal 47
2.6 Consumo de Álcool e Outras Drogas 48
2.7 Estresse 49
3 Inspeção da Motocicleta 50
Atividades 54
Referências 55
Unidade 5 | Direção Segura 58
1 Pilotagem Segura 59
2 Humanização no Trânsito 62
3 Em Caso de Acidentes 63
Atividades 65
Referências 66
Gabarito 69
5
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Cuidados para o Motofretista!
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que têm a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo.
Este curso possui carga horária total de 20 horas e foi organizado em 5 unidades, 
conforme a tabela a seguir.
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60;
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato através do e-mail suporteead@sestsenat.org.br.
Bons estudos!
Unidades Carga Horária
Unidade 1 | Contextualizando a Profissão 3h
Unidade 2 | Planejamento de Rotas 6h
Unidade 3 | Principais Legislações 3h
Unidade 4 | Condições de Segurança 5h
Unidade 5 | Direção Segura 3h
6
UNIDADE 1 | 
CONTEXTUALIZANDO A 
PROFISSÃO
7
Unidade 1 | Contextualizando a Profissão
1 A Motocicleta
A motocicleta, também conhecida por moto, é originária das bicicletas. É um veículo 
de duas rodas, com motor que propicia sua movimentação. A primeira bicicleta com 
motor foi construída na Alemanha.
No Brasil, as primeiras motocicletas foram importadas no início do século XX. A 
primeira motocicleta foi fabricada aqui em 1951. Nos anos de 1970, fábricas japonesas 
instalaram-se no Brasil e iniciaram um processo de produção em larga escala.
Devido ao baixo custo de aquisição, manutenção e consumo de combustível, a 
motocicleta tem sido muito utilizada como meio de transporte. Mas o crescimento do 
uso de motocicletas aconteceu de maneira muito rápida e desordenada, demonstrando 
que o espaço de circulação viária está saturado nas cidades.
A motocicleta facilita a travessia no trânsito pesado dos carros, ônibus e caminhões. 
Porém, como a moto só se equilibra quando está em movimento e sua estrutura é 
frágil, a condução exige obediência às normas de trânsito e de segurança. A sua 
aproximação rápida torna-se um fator surpresa que assusta e, muitas vezes, desequilibra 
emocionalmente motoristas e pedestres que transitam nas vias.
O emprego da velocidade, além dos limites permitidos, inibe os reflexos do condutor. 
Mas, dirigindo defensivamente, o motociclista profissional realiza seu trabalho com 
segurança, atendendo às necessidades de nossa sociedade.
8
2 Quem é o Profissional de Motofrete?
Ao serviço de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas é 
dado o nome de motofrete. Este serviço é uma realidade em nosso País. A motocicleta, 
além de alternativa de transporte, passou a ser também uma opção de negócio ou 
solução para o desemprego.
Antes, as pessoas iam até os locais para buscar documentos, fazer compras, ou mesmo 
comer. Hoje os produtos e serviços é que vão até a empresa, escritório ou casa, sendo o 
tempo de entrega um dos principais itens para a competitividade deste serviço. É uma 
tendência atual utilizar motocicleta no transporte de pequenas cargas, tornando essa 
profissão essencial para muitos setores da economia.
O motofretista, ou popularmente conhecido “motoboy”, é o profissional que utiliza 
uma motocicleta ou motoneta para realizar o transporte de pequenas mercadorias, 
documentos, valores e serviços.
 h
O profissional de motofrete possui registro no Código Brasileiro 
de Ocupações (CBO), sob nº 5191-10.
Essa profissão surgiu no Brasil na década de 1980 com a necessidade de realizar o 
transporte de mercadorias de forma rápida, ágil e econômica nos grandes centros 
urbanos, tornando-se inevitável a sua existência nos dias de hoje.
Ao mesmo tempo em que aumentou o 
número de motocicletas no trânsito, os 
acidentes envolvendo esse tipo de veículo 
cresceram, trazendo a necessidade de 
disciplinar o seu uso profissionalmente, 
surgindo, assim, a Lei nº 12.009/2009, 
regulamentando o exercício da atividade 
envolvendo o transporte de pessoas, 
mercadorias e serviços.
9
3 Imagem do Motociclista Profissional na Sociedade
A não exigência de experiência, a flexibilidade de horário e as facilidades de ingresso são 
algumas características da profissão, que atraem muitos motociclistas, principalmente 
jovens que estão iniciando no mercado de trabalho.
A estabilidade econômica trouxe muitas possibilidades de aquisição do veículo para 
ingressar na profissão de motofretista, isso fez com que a quantidade de profissionais 
na área ampliasse, atraindo muitos trabalhadores para essa atividade.
Os motofretistas muitas vezes são vistos pelas pessoas como motociclistas que 
arriscam a vida nos estreitos corredores de carros nas avenidas das cidades, 
desrespeitando as regras de trânsito, para cumprir sua tarefa de chegar o mais rápido 
possível ao seu destino.
Para mudar essa visão que se tem do motociclista 
profissional, o motofretista deve agir como um 
profissional responsável, respeitando as regras de 
trânsito, pilotando sempre com segurança e ter, acima 
de tudo, um comportamento ético.
O comportamento do motofretista no trânsito reflete 
o quanto ele é profissional durante parte de seu 
trabalho. No entanto, suas atitudes não são avaliadas 
pela população somente durante o seu deslocamento, 
mas também no seu trato com os clientes e colegas de 
profissão.
Além da boa aparência, para um atendimento eficiente 
é preciso também prestar atenção ao cliente, ser 
educado, atender um pedido ou solicitação, ser 
responsável, cuidar da limpeza e ordem de sua motocicleta, cumprir as normas da 
empresa para quem presta serviços e relacionar-se bem com os colegas de trabalho.
Além de vender a imagem da empresa, o motofretista vende a imagem da sua categoria 
profissionale também sua imagem pessoal.
Amigo motofretista, não se
esqueça de que ao realizar uma
entrega ou serviço contratado,
faça-o com educação e contesia!
Lembre-se de que o cliente deve
ser bem tratado para que
sempre utilize seus serviços.
10
Apresentação pessoal é essencial em qualquer profissão e não seria diferente para 
os motociclistas profissionais. Para isso, existem pequenas observações que são 
importantes, tais como:
• cuidar da aparência e da higiene pessoal;
• manter cabelos limpos e aparados:
• barbear-se regularmente;
• aparar as unhas e mantê-las limpas;
• usar roupas limpas e passadas;
• apresentar-se devidamente uniformizado e com os equipamentos de segurança 
necessários.
4 A Importância Socioeconômica da Profissão
Como vimos, a profissão de motofretista hoje é essencial, principalmente nas grandes 
cidades.
Essa atividade está tão presente nos dias de hoje que fica difícil não relacionar alguns 
serviços a esse profissional. Você já pediu uma pizza para ser entregue em sua 
residência? Quem foi o entregador?
Ao pedir um remédio na farmácia, um 
lanche, um documento ou mesmo o 
chaveiro que precisou quando trancou 
o carro com a chave dentro dele, lá está 
ele, o motofretista. Shopping centers, 
farmácias, comércios, bancos, bancas 
de jornal, indústrias, lojas em geral, 
escritórios de advocacia, de engenharia 
ou de arquitetura, pizzarias, padarias 
e restaurantes, floriculturas, hospitais e laboratórios são alguns exemplos de 
estabelecimentos que utilizam os serviços de motofretista.
11
O surgimento dessa profissão veio trazer muitos benefícios à sociedade, um deles foi 
proporcionar o conforto às pessoas, as quais recebem em suas residências as pequenas 
encomendas de forma rápida e acessível. Além disso, essa atividade proporcionou o 
surgimento de empresas de transporte de pequenas mercadorias, que levou à redução 
do desemprego, tido hoje, como um problema social e econômico dos grandes centros 
urbanos.
5 Qualidade do Serviço Prestado
Para o bom desempenho do serviço de entrega, é necessário que a pessoa responsável 
por coletar as informações junto ao cliente obtenha detalhadamente:
• Endereço de entrega com pontos de referência;
• Destinatário;
• Informações do serviço/produto.
Também é preciso coletar informações sobre os horários em que o trânsito é mais 
lento e sobre rotas alternativas que podem ser adotadas.
Desta forma, será possível organizar adequadamente a entrega, definindo roteiros e 
prazos adequados.
O trajeto a ser percorrido tem influência direta no consumo de combustível e no 
desgaste da motocicleta.
12
Com algumas ações, obtemos maior economia nos percursos:
1. Revisões periódicas na motocicleta;
2. Troca periódica de peças essenciais para o bom desempenho da motocicleta, 
como pneus e regulagem;
3. Escolha do melhor caminho a ser percorrido;
4. Uso de uma velocidade constante, que contribui com a segurança e propicia 
também economia de combustível.
Controle diariamente a quilometragem percorrida e a quantidade de litros de 
combustível que usou para abastecer.
13
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. No Brasil, as primeiras 
motocicletas foram importadas no início do século XIX. A 
primeira motocicleta foi fabricada aqui em 1861. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Um dos benefícios decorrentes 
da profissão dos motofretistas foi proporcionar o conforto 
às pessoas, as quais recebem em suas residências as pequenas 
encomendas de forma rápida e acessível. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
14
Referências
ABRAMET. Noções de Primeiros Socorros no Trânsito. São Paulo: ABRAMET, 2005.
BALLOU, R. H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993.
BALLOU, R. R. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização 
e Logística Empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001.
BANZATO, E. Tecnologia da informação aplicada à logística. São Paulo: IMAM, 2005.
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão logística de cadeias de 
suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BOZOCA. Sobrevivência no trânsito para motocilistas. Portal da internet, 2017. 
Disponível em: <https://bozoka.com.br/>. Acesso em: 29 jun. 2017.
BRASIL. Lei nº 12.009, de 29 de julho de 2009. Regulamenta o exercício das atividades 
dos profissionais em transporte de passageiros, “mototaxista”, em entrega de 
mercadorias e em serviço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de motocicleta, 
altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre regras de segurança 
dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas 
– moto-frete –, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras 
providências. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2007-2010/2009/lei/l12009.htm>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Ministério do Trabalho e Emprego. CBO – Classificação Brasileira de 
Ocupações. Brasília, 2002. Disponível em: <http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/
home.jsf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
L9503.htm>. Acesso em: 29 jun. 2017.
CETSP. Manual do Profissional de Motofrete. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://
www.cetsp.com.br/media/146982/cartilha_site2.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
CONTRAN. Resolução nº 410, de 02 de agosto de 2012. Regulamenta os cursos 
especializados obrigatórios destinados a profissionais em transporte de passageiros 
(mototaxista) e em entrega de mercadorias (motofretista) que exerçam atividades 
15
remuneradas na condução de motocicletas e motonetas. Brasília, 2012. Disponível 
em: <https://www.detran.sp.gov.br/wps/wcm/connect/01261993-0f02-467d-b2e2-
e9591dd4e0f4/Res.+Contran+410-12+.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Resolução nº 378, de 06 de abril de 2011. Dá nova redação ao § 2º do artigo 3º 
da Resolução CONTRAN nº 356/2010, que estabelece requisitos mínimos de segurança 
para o transporte remunerado de passageiros (mototaxi) e de cargas (motofrete) em 
motocicleta e motoneta. Brasília, 2011. Disponível em: <https://www.legisweb.com.
br/legislacao/?id=114906>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Resolução nº 356, de 2 de agosto de 2010. Estabelece requisitos mínimos 
de segurança para o transporte remunerado de passageiros (mototáxi) e de cargas 
(motofrete) em motocicleta e motoneta, e dá outras providências. Brasília, 2010. 
Disponível em: <http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_
CONTRAN_356_10.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Resolução nº 203, de 29 de setembro de 2006. Disciplina o uso de capacete 
para condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado 
e quadriciclo motorizado, e dá outras providências. Brasília, 2006. Disponível em: 
<https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=104261>. Acesso em: 29 jun. 2017.
DINIZ, Eugénio P. H. et al. Recomendações técnicas para a prevenção de acidentes 
no setor de motofrete. São Paulo: Fundacentro, 2006.
HONDA. Centro Educacional de Trânsito Honda. Portal oficial, 2017. Disponível 
em: <https://www14.honda.com.br/harmonianotransito/paginas/SobreCeth.aspx>. 
Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Regras Gerais de Segurança – Motociclista. Portal da internet, 2012. 
Disponível em: <https://www14.honda.com.br/motos/pos-venda/seguranca/Paginas/
regras-gerais-de-seguranca.aspx>. Cesso em: 29 jun. 2017.
_______. Antes de Pilotar – Motociclista. Portal da internet, 2012. Disponível em: 
<https://www14.honda.com.br/motos/pos-venda/seguranca/Paginas/antes-de-
pilotar.aspx>. Cesso em: 29 jun. 2017.
INCT. Crescimento da frota de automóveis e motocicletas nas metrópolesbrasileiras 2001/2011. Documento da internet, 2017. Disponível em: <http://
observatoriodasmetropoles.net/download/relatorio_automotos.pdf>. Acesso em: 29 
jun. 2017.
16
LEONI, Guilherme Petri. Não tenha mais dores em cima de sua motocicleta. 
Documento da internet, 2017. Disponível em: <http://livrozilla.com/doc/605374/
n%C3%A3o-tenha-mais-dores-em-cima-de-sua-motocicleta>. Acesso em: 29 jun. 2017.
PARANÁ. Detran. Curso de Reciclagem – Direção defensiva. Portal da internet, 2017. 
Disponível em: <http://www.detran.pr.gov.br/modules/catasg/servicos-detalhes.
php?tema=detran&id=342>. Acesso em: 29 jun. 2017.
PAULUS, Adílson Antônio; WALTER, Edison Luís. Manual de Legislação de Trânsito. 
São Paulo: Nova Geração, 2015.
RODRIGUES, Marcos; CUGNASCA, Carlos; QUEIROZ, Alfredo. Rastreamento de 
Veículos. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
SALVARO, João Carlos. Direção Defensiva para Motociclista: Como Aumentar 
sua Segurança. 2. Ed. Florianópolis: Vias Seguras, 2012. Disponível em: <http://vias-
seguras.com/documentacao/arquivos/salvaro_joao_carlos_direcao_defensiva_para_
motociclistas>. Acesso em: 29 jun. 2017.
SINDIMOTOSP. Manual de Regulamentação do Motofrete e empresas Contratantes. 
São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.sindimotosp.com.br/pdfemgeral/
cartilhasindimotosp.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
SOUZA NETO, Pio Marinheiro; BEZERRA, Vitor. In: SIMPOI 2011. Modelo de 
Roteirização de Veículos com Auxílio do Sistema de Posicionamento Global – GPS. 
São Carlos, 2011. Disponível em: <http://www.simpoi.fgvsp.br/arquivo/2011/artigos/
E2011_T00231_PCN70867.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
17
UNIDADE 2 | PLANEJAMENTO 
DE ROTAS
18
Unidade 2 | Planejamento de Rotas
1 Planejamento de Rotas
O aumento da demanda pelo transporte em motocicletas impulsionou o surgimento 
de novas tecnologias incorporadas às motocicletas, melhorando o desempenho, o 
consumo de combustível, manutenção, velocidade e conforto. Também surgiram novos 
equipamentos e ferramentas com as quais os motociclistas podem contar para facilitar 
o dia a dia, como, por exemplo, o GPS (Global Positioning System, ou, em português, 
Sistema de Posicionamento Global).
Os motociclistas profissionais precisam estar atualizados quanto às inovações 
tecnológicas, as características e os custos operacionais do seu equipamento de 
trabalho (motocicleta), para um melhor aproveitamento econômico e agilidade no 
serviço prestado.
2 A Importância do Planejamento de Rotas
O transporte de cargas, em pequenos 
trajetos, realizado por motociclistas 
profissionais, é sinônimo de rapidez 
e eficiência. É cada vez mais latente, 
nos dias de hoje, a necessidade de um 
planejamento de rotas, principalmente 
por conta do crescimento da distribuição 
de bens e serviços.
Mas, afinal, o que é planejamento de rotas e qual sua importância?
19
O planejamento de rotas consiste em elaborar o roteiro de transporte e/ou entregas 
utilizando as vias mais adequadas, visando à agilidade, à praticidade, à redução do 
consumo de combustíveis, facilidade para o estacionamento, entre outros fatores. É 
uma atividade de grande importância e que faz uma enorme diferença no dia a dia de 
quem lida com o motofrete.
Ter um planejamento de rotas é essencial para que empresas de logística e motofretistas 
possam explorar ao máximo as vantagens desse meio de transporte, otimizar os 
ganhos financeiros e ainda cuidar da segurança dos profissionais envolvidos.
Esse planejamento leva o profissional 
a otimizar o seu tempo de trabalho, 
conseguindo, através de alguns 
mecanismos, realizar um maior número 
de tarefas em um menor tempo possível 
e, caso o número de tarefas seja o 
mesmo todo dia, ele consegue diminuir 
os riscos a que é submetido diariamente 
no trânsito.
Também é objetivo do planejamento de rotas otimizar o uso dos veículos, reduzindo as 
distâncias percorridas e os custos operacionais.
É importante entender que a escolha de uma rota, feita por meio de um planejamento, 
impacta diretamente nos custos das empresas especializadas em entregas por 
motocicletas ou empresas do setor de logística, que também utilizam o serviço de 
motociclistas para suas entregas.
 h
Recentemente, alguns aplicativos de celular foram criados para 
chamar um motociclista profissional. Um exemplo do grande 
crescimento na procura desse tipo de serviço foi o surgimento, 
em poucos meses, de várias ferramentas para realizar essa 
tarefa.
20
2.2 Como Planejar Rotas
Já sabemos que o planejamento de rotas consiste em verificar a melhor alternativa de 
trajeto entre o seu ponto de partida (origem) e o ponto de chegada (destino), podendo 
também contemplar múltiplos destinos, com o objetivo de otimizar o tempo necessário 
para tais viagens.
No entanto, é preciso saber quais fatores são relevantes para a composição do 
planejamento das rotas, a fim de satisfazer todas as necessidades existentes, visto que 
é difícil prever situações atípicas nos trajetos.
Os profissionais que realizam o 
planejamento de suas rotas devem levar 
em consideração aspectos importantes, 
como a distância entre dois ou mais 
destinatários, distância entre o local de 
distribuição e os destinatários, horários 
de coletas e entregas, fluxo do trânsito, 
situações de impedimento ou retenção do 
tráfego (como reformas nas vias, desvios, 
acidentes etc.)
2.3 Critérios que Orientam o Planejamento de Rotas
O planejamento de rotas deve ser orientado 
por critérios relacionados aos trajetos e às 
paradas onde serão realizadas as entregas. As 
paradas para as entregas podem ser agrupadas 
da seguinte forma:
• por setores, áreas de abrangência, 
cidades ou bairros;
• por tipo de carga;
21
• por sequência lógica;
• por sequência cronológica;
• por horário de coleta e entrega;
• por tipo de cliente;
• por prioridade ou urgência de entrega;
• pelo valor da carga ou serviço a ser prestado.
A segurança deve ser o primeiro 
fator a ser levado em consideração 
no planejamento de rotas, para 
evitar prejuízos à saúde (lesões por 
acidentes) e prejuízos financeiros 
(conserto da motocicleta, danificação 
da mercadoria e dias sem produção).
A atenção com a segurança no trânsito 
pode reduzir os riscos na atividade, 
desde que o motociclista esteja atento 
aos seguintes fatores:
• evitar determinadas regiões que apresentam interferências, tais como 
alagamentos, congestionamentos, acidentes e outros;
• optar por vias com menor movimento;
• optar por vias sem curvas perigosas;
• procurar trafegar em vias de boa qualidade, sem subidas ou descidas 
acentuadas;
• escolher áreas onde haja facilidade de estacionar;
• observar as condições climáticas e utilizar os equipamentos de segurança 
necessários.
22
 c
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), no 
Brasil, o número de motociclistas mortos em acidentes subiu 
932,1%, no período de 1996 a 2011.
Após estabelecer os critérios relacionados ao trajeto, deve-se definir quais serão os 
locais de destino, a partir do agendamento pré-existente de entregas e/ou de coletas.
Uma vez definidos os destinos, deve ser feita a escolha de um ou mais possíveis 
caminhos a serem percorridos. Alguns aplicativos permitem a simulação desses 
trajetos nos mais variados horários do dia, o que pode auxiliar na previsão de vias 
congestionadas.
Todavia, deve-se realizar uma consulta aos aplicativos que monitoram as vias, 
momentos antes da saída do motociclista, para certificar-se se a escolha da rota foi a 
mais adequada.
Para as empresas que oferecem 
o transporte por motocicletas, é 
importante manter contato com o 
motociclista durante o tempo dispendido 
com as entregas, visto que pode ser 
necessária uma alteração de rota em 
virtude de problemas de interrupção devias, por exemplo, ou facilitar a prestação 
de socorro, em caso de acidente.
Na escolha da rota também deve ser considerada a região percorrida, evitando, dessa 
forma, transitar por locais perigosos e sem possibilidade de um ponto de apoio ao 
motociclista, em caso de necessidade.
É fundamental conhecer as particularidades das rotas a serem seguidas e suas possíveis 
alterações momentâneas, que podem indicar uma possível mudança de percurso. 
Isso ajuda a prever o tempo e os insumos gastos, ou seja, a composição dos custos 
operacionais (variáveis) que envolvem o consumo de combustíveis, lubrificantes, pneus, 
e todos os outros que incidam no custo do transporte em função da quilometragem 
rodada pelo veículo.
23
2.4 Criando o Itinerário
Após definir os destinos do dia, deve-se regionalizar esses destinos. Determinar o 
ponto de partida e decidir se o primeiro ponto será o mais próximo ou será o mais 
longo, para então, determinar a logística do deslocamento.
Tomando-se por base o ponto mais próximo, determinar a distância a ser percorrida 
até o último ponto. A partir desses dados, calcular as distâncias, para saber se será 
preciso realizar um abastecimento durante o deslocamento.
Se for necessário reabastecer durante o trajeto, é necessário realizar pesquisa sobre 
postos de combustíveis localizados ao longo do itinerário, de preferência, próximos ao 
local de entrega, para otimizar o tempo de parada.
Deve-se sempre verificar as 
condições do trânsito nas principais 
vias a serem utilizadas, para combinar 
o caminho mais curto, com menos 
congestionamentos.
O motociclista profissional precisa 
identificar, ao longo da rota, possíveis 
pontos de manutenção para seu 
equipamento, para sanar alguns 
imprevistos que possam ocorrer 
durante seu dia de trabalho, como 
por exemplo, um pneu furado.
É necessário levar em conta a necessidade ou não de alimentação durante o trajeto, 
para determinar o local de parada. A mesma observação vale para a necessidade de 
utilização de banheiro.
Além de observar todos esses aspectos, também é necessário considerar o 
conhecimento que o profissional tem da região, para otimizar a roteirização.
Quanto maior a quantidade de entregas, mais complexa será a tarefa de planejar 
as rotas. Porém, existem regras práticas que podem ser adotadas para iniciar um 
planejamento eficiente na criação de um itinerário de rotas, garantindo uma locação 
racional dos recursos e conseguindo bons resultados:
24
a) Inicie agrupando os clientes por região, identificando o ponto de parada mais 
distante do depósito, orientando-se pelo mapa da localidade.
b) Em seguida, identifique os demais pontos em direção do depósito e trace uma 
rota de maneira que as paradas tenham a forma aproximada de gota d’água, 
até que a capacidade do baú tenha sido atingida.
c) Faça o mesmo com o restante do mapa, até incluir todos os pontos em 
diferentes roteiros, chegando a um formato semelhante ao de “pétalas de 
uma margarida”.
2.5 Sistemas de Roteirização
A roteirização nada mais é do que traçar o itinerário a ser percorrido para realizar as 
atividades de coleta e distribuição com a melhor sequência para minimizar tempo e 
custos com maior índice de segurança. A roteirização é o produto final do planejamento 
da rota.
Essa atividade ganha precisão e 
qualidade quando realizada por meio de 
sistemas e aplicativos informatizados, 
principalmente os que se beneficiam 
dos dados provindos da tecnologia 
do GPS. Logo, dentro do processo de 
profissionalização da atividade de 
planejamento de rotas, a tecnologia tem 
muito a contribuir.
Aplicativos gratuitos para celulares podem ser utilizados (exemplos: Google Maps, 
Waze, Copilot GPS, Here Maps, entre outros), pois mostram os mapas das localidades, 
traçam rotas, informam as condições do tráfego, pontos de acidentes, postos de 
abastecimento, cálculo de rota mais curta e mais rápida, entre outros interessantes 
recursos.
25
Deve-se também considerar o uso de avançados sistemas de roteirização. A utilização 
desses recursos gera inúmeros benefícios, pois buscará otimizar custos e minimizar 
o risco de acidentes e de outras situações perigosas, além de gerar diferenciais 
competitivos para os serviços de entrega rápida.
As grandes transportadoras não abrem mão do uso de bons sistemas automatizados, 
pois os mais completos costumam incluir o monitoramento da frota de veículos, 
informações para elaboração do plano de manutenção, métodos para racionalização 
do uso de mão de obra e para dimensionamento de carga e frota, entre outros 
importantes serviços que facilitam e profissionalizam a gestão das atividades da 
transportadora.
A empresa ou o próprio motofretista 
autônomo deve avaliar a sua necessidade 
para definir qual o sistema mais 
adequado. Todavia, como regra, quanto 
mais complexa a atividade de coleta e 
distribuição, maior deve ser o controle 
dos processos.
Observe que não vale a pena investir em um sistema de roteirização robusto e caro 
quando a empresa executa o serviço diário com rotas fixas e com a utilização de poucas 
motocicletas. Nesse caso, o uso de sistemas mais simples pode atender bem, sem 
comprometer a qualidade dos serviços prestados.
Em contrapartida, quando a demanda por serviços de coleta pode surgir em qualquer 
ponto da cidade, e a entrega deve ocorrer em outros pontos diversos, envolvendo 
dezenas de motofretistas, o investimento em um bom sistema de roteirização, de 
preferência com recursos de gestão, torna-se imprescindível para se oferecer um 
serviço que gere fidelização dos clientes e que seja rentável para a empresa.
26
 e
Em 27 de julho de 1974, faleceu o motociclista Marcus Bernardi, 
ex-mecânico de uma fábrica de motocicletas. Bernardi era um 
motociclista e mecânico querido por todos. Em homenagem a 
ele, em 1982, a data foi instituída como Dia do Motociclista pelo 
deputado Alcides Franciscatto, após receber uma recomendação 
de Rogério Gonçalves, na época dono de uma concessionária em 
Sorocaba/SP, onde Bernardi trabalhava. Como essa data já 
constava em algumas agendas, a ABRAM adotou o dia 27 de 
julho como o Dia Nacional do Motociclista.
O motociclista profissional que quer ter sucesso na carreira precisa ficar atento 
à qualidade da prestação de seus serviços e à sua própria segurança. Cuidar da sua 
apresentação pessoal e da sua interatividade com as demais pessoas é fundamental, 
pois o motofretista, por estar em contato direto com os clientes, torna-se o cartão de 
visitas da empresa.
27
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. O planejamento de rotas 
consiste em elaborar o roteiro de transporte e/ou entregas 
utilizando as vias mais adequadas, visando à agilidade, à 
praticidade, à redução do consumo de combustíveis e 
facilidade para o estacionamento. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Dentro do processo de 
profissionalização da atividade de planejamento de rotas, a 
tecnologia tem muito a contribuir. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
28
Referências
ABRAMET. Noções de Primeiros Socorros no Trânsito. São Paulo: ABRAMET, 2005.
BALLOU, R. H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993.
BALLOU, R. R. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização 
e Logística Empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001.
BANZATO, E. Tecnologia da informação aplicada à logística. São Paulo: IMAM, 2005.
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão logística de cadeias de 
suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BOZOCA. Sobrevivência no trânsito para motocilistas. Portal da internet, 2017. 
Disponível em: <https://bozoka.com.br/>. Acesso em: 29 jun. 2017.
BRASIL. Lei nº 12.009, de 29 de julho de 2009. Regulamenta o exercício das atividades 
dos profissionais em transporte de passageiros,“mototaxista”, em entrega de 
mercadorias e em serviço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de motocicleta, 
altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre regras de segurança 
dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas 
– moto-frete –, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras 
providências. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2007-2010/2009/lei/l12009.htm>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Ministério do Trabalho e Emprego. CBO – Classificação Brasileira de 
Ocupações. Brasília, 2002. Disponível em: <http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/
home.jsf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
L9503.htm>. Acesso em: 29 jun. 2017.
CETSP. Manual do Profissional de Motofrete. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://
www.cetsp.com.br/media/146982/cartilha_site2.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
CONTRAN. Resolução nº 410, de 02 de agosto de 2012. Regulamenta os cursos 
especializados obrigatórios destinados a profissionais em transporte de passageiros 
(mototaxista) e em entrega de mercadorias (motofretista) que exerçam atividades 
29
remuneradas na condução de motocicletas e motonetas. Brasília, 2012. Disponível 
em: <https://www.detran.sp.gov.br/wps/wcm/connect/01261993-0f02-467d-b2e2-
e9591dd4e0f4/Res.+Contran+410-12+.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Resolução nº 378, de 06 de abril de 2011. Dá nova redação ao § 2º do artigo 3º 
da Resolução CONTRAN nº 356/2010, que estabelece requisitos mínimos de segurança 
para o transporte remunerado de passageiros (mototaxi) e de cargas (motofrete) em 
motocicleta e motoneta. Brasília, 2011. Disponível em: <https://www.legisweb.com.
br/legislacao/?id=114906>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Resolução nº 356, de 2 de agosto de 2010. Estabelece requisitos mínimos 
de segurança para o transporte remunerado de passageiros (mototáxi) e de cargas 
(motofrete) em motocicleta e motoneta, e dá outras providências. Brasília, 2010. 
Disponível em: <http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_
CONTRAN_356_10.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Resolução nº 203, de 29 de setembro de 2006. Disciplina o uso de capacete 
para condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado 
e quadriciclo motorizado, e dá outras providências. Brasília, 2006. Disponível em: 
<https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=104261>. Acesso em: 29 jun. 2017.
DINIZ, Eugénio P. H. et al. Recomendações técnicas para a prevenção de acidentes 
no setor de motofrete. São Paulo: Fundacentro, 2006.
HONDA. Centro Educacional de Trânsito Honda. Portal oficial, 2017. Disponível 
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_______. Regras Gerais de Segurança – Motociclista. Portal da internet, 2012. 
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_______. Antes de Pilotar – Motociclista. Portal da internet, 2012. Disponível em: 
<https://www14.honda.com.br/motos/pos-venda/seguranca/Paginas/antes-de-
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INCT. Crescimento da frota de automóveis e motocicletas nas metrópoles 
brasileiras 2001/2011. Documento da internet, 2017. Disponível em: <http://
observatoriodasmetropoles.net/download/relatorio_automotos.pdf>. Acesso em: 29 
jun. 2017.
30
LEONI, Guilherme Petri. Não tenha mais dores em cima de sua motocicleta. 
Documento da internet, 2017. Disponível em: <http://livrozilla.com/doc/605374/
n%C3%A3o-tenha-mais-dores-em-cima-de-sua-motocicleta>. Acesso em: 29 jun. 2017.
PARANÁ. Detran. Curso de Reciclagem – Direção defensiva. Portal da internet, 2017. 
Disponível em: <http://www.detran.pr.gov.br/modules/catasg/servicos-detalhes.
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PAULUS, Adílson Antônio; WALTER, Edison Luís. Manual de Legislação de Trânsito. 
São Paulo: Nova Geração, 2015.
RODRIGUES, Marcos; CUGNASCA, Carlos; QUEIROZ, Alfredo. Rastreamento de 
Veículos. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
SALVARO, João Carlos. Direção Defensiva para Motociclista: Como Aumentar 
sua Segurança. 2. Ed. Florianópolis: Vias Seguras, 2012. Disponível em: <http://vias-
seguras.com/documentacao/arquivos/salvaro_joao_carlos_direcao_defensiva_para_
motociclistas>. Acesso em: 29 jun. 2017.
SINDIMOTOSP. Manual de Regulamentação do Motofrete e empresas Contratantes. 
São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.sindimotosp.com.br/pdfemgeral/
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SOUZA NETO, Pio Marinheiro; BEZERRA, Vitor. In: SIMPOI 2011. Modelo de 
Roteirização de Veículos com Auxílio do Sistema de Posicionamento Global – GPS. 
São Carlos, 2011. Disponível em: <http://www.simpoi.fgvsp.br/arquivo/2011/artigos/
E2011_T00231_PCN70867.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
31
UNIDADE 3 | PRINCIPAIS 
LEGISLAÇÕES
32
Unidade 3 | Principais Legislações
1 Principais Legislações
Para um bom desenvolvimento profissional, o motofretista precisa ter conhecimento 
sobre as leis e regulamentos que regem a profissão e saber de seus direitos e deveres. 
Para ele, é muito importante conhecer a legislação de trânsito e as legislações específicas 
para essa atividade.
1.1 Legislação de Trânsito – Normas Gerais de Circulação e 
Conduta
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) tem por objetivo principal promover a preservação 
da vida, da saúde, do meio ambiente e da educação contínua para o trânsito, zelando 
pela segurança individual e coletiva ao que diz respeito à mobilidade e à cidadania.
Normas Gerais de Circulação e Conduta estão dispostas no Capítulo III do CTB, e 
relacionamos as principais que envolvem uma direção segura para o motociclista 
profissional. Vamos conferir!
Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, 
o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de 
funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como 
assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar 
ao local de destino.
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu 
veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à 
segurança do trânsito.
 (BRASIL, 1997)
33
O Artigo 29 do CTB traz várias regras de circulação, entre elas vale citar:
• manter distância de segurança lateral e frontal entre o seu veículo e os demais, 
considerando as condições de local, trânsito e clima;
• em pista com várias faixas de trânsito de mesmo sentido, a da esquerda 
é destinada à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior 
velocidade;
• não é permitido o trânsito de veículos nos passeios, calçadas e nos 
acostamentos, a não ser para adentrar e sair de imóveis ou áreas especiais 
de estacionamento;
• a ultrapassagem deverá ser feita pela esquerda, obedecendo à sinalização, 
exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de 
entrar à esquerda.
Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um 
deslocamento lateral, o condutor deverá indicar seu propósito de 
forma clara e com a devida antecedência, por meio da luz indicadora 
de direção de seu veículo, ou fazendo gesto convencional de braço.
Parágrafo único. Entende-se por deslocamento lateral a 
transposição de faixas, movimentos de conversão à direita, à 
esquerda e retornos.
 (BRASIL, 1997)
Respeite as regras de preferência de vias e lembre-se de que os veículos de maior 
porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos 
não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
Com relação aos ciclos motorizados,os motofretistas deverão sempre estar com o 
farol dos seus veículos em luz baixa e acionados durante o dia e à noite.
34
Art. 54. Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores 
só poderão circular nas vias:
 I – utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos 
protetores;
 II – segurando o guidom com as duas mãos;
 III – usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações 
do CONTRAN.
 (BRASIL, 1997)
Você sabe qual a velocidade máxima permitida para uma via?
A regra do artigo nº 61 do CTB (BRASIL, 1997) é explícita: a velocidade máxima será a 
indicada pela sinalização, e somente quando não houver tal sinalização de velocidade 
máxima é que se usa a regra abaixo:
• Nas vias urbanas:
- 80 km/h, nas vias de trânsito rápido:
- 60 km/h, nas vias arteriais;
- 40 km/h, nas vias coletoras;
- 30 km/h, nas vias locais.
• Nas vias rurais
• Nas rodovias (de pista simples e dupla):
- 110 km/h (dupla) e 100 km/h (simples) para automóveis, camionetas 
e motocicletas;
- 90 km/h para os demais veículos.
• Nas estradas:
- 60 km/h.
35
Algumas infrações de trânsito são muito frequentes para motociclistas e devem ser 
evitadas.
Art. 191. Forçar passagem entre veículos que, transitando em 
sentidos opostos, estejam na iminência de passar um pelo outro 
ao realizar operação de ultrapassagem: [...]
[...]
Art. 231. Transitar com o veículo:
VIII – efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, 
quando não for licenciado para esse fim, salvo casos de força 
maior ou com permissão da autoridade competente: [...]
( BRASIL, 1997)
Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:
I – sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de 
proteção e vestuário de acordo com as normas e especificações 
aprovadas pelo CONTRAN;
II – transportando passageiro sem o capacete de segurança, 
na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento 
suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral;
III – fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma 
roda;
IV – com os faróis apagados;
V – transportando criança menor de sete anos ou que não tenha, 
nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança:
VI – rebocando outro veículo;
VII – sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo 
eventualmente para indicação de manobras;
[...]
36
§ 3o A restrição imposta pelo inciso VI do caput deste artigo 
não se aplica às motocicletas e motonetas que tracionem semi-
reboques especialmente projetados para esse fim e devidamente 
homologados pelo órgão competente.
 (BRASIL, 1997)
1.2 Lei de Regulamentação do Exercício Profissional
A partir da publicação da Lei nº 12.009, em 29 de julho de 2009, os motofretistas 
tiveram um avanço muito importante na regulamentação de sua atividade, mas o que 
diz a lei?
Em resumo, a referida lei, além de regulamentar o exercício da atividade, dispõe 
também sobre as regras de segurança e estabelece as regras gerais para a regulação 
desse serviço, exigindo que o motociclista seja aprovado em curso especializado.
Conforme a Resolução nº 410/2012 do CONTRAN, para realizar o curso especializado 
previsto na lei, que tem duração de 30 horas/aula, o motociclista deverá preencher os 
seguintes requisitos:
• ter 21 anos completos;
• estar habilitado, no mínimo, há 2 anos na categoria A;
• não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir;
• não estar com a Carteira Nacional de Habilitação cassada, decorrente de crime 
de trânsito, ou estar impedido judicialmente de exercer seus direitos.
Já a Resolução nº 356/2010 do Contran estabelece os requisitos mínimos de segurança 
para o transporte remunerado de passageiros e de cargas em motocicleta e motoneta.
De acordo com essa resolução, o veículo deverá:
• ser registrado na categoria de aluguel;
37
• possuir dispositivo de proteção para pernas e motor (mata-cachorro) 
fixado em sua estrutura;
• possuir também dispositivo aparador de linha, fixado no guidom do veículo;
• possuir dispositivo de fixação permanente ou removível, devendo, em qualquer 
hipótese, ser alterado o registro do veículo para a espécie carga (motofrete);
• possuir equipamento do tipo fechado (baú), instalado no veículo, que deve 
conter faixas retrorrefletivas.
Para o condutor:
• deverá estar vestido com colete de segurança dotado de dispositivos 
retrorrefletivos;
• deverá utilizar capacete motociclístico, com viseira ou óculos de proteção, nos 
termos da Resolução 203, de 29 de setembro de 2006, dotado de dispositivos 
retrorrefletivos.
 e
Não se esqueça! As motocicletas ou motonetas dos profissionais 
motofretistas somente poderão circular nas vias com autorização 
emitida pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do 
Distrito Federal.
BAULETE
No máximo,
60cm de largura
e 70cm de altura
REGISTRO
Veículos são
registrados no
Detran na
categoria
“aluguel”
PROTETOR
DE MOTOR
INSPEÇÃO
SEMESTRAL
CORTA-PIPA
Dispositivo aparador
de linha no guidão
CURSO
Transporte seguro
para a prática da
profissão
IDADE
Pelo menos
21 anos de
idade
HABILITAÇÃO
Categoria A
por pelo menos
dois anos
COLETE
Retrorrefletivo
38
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. O Artigo 29 do CTB traz várias 
regras de circulação, como a que estabelece que a 
ultrapassagem deverá ser feita pela direita, obedecendo à 
sinalização. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. A Lei nº 12.009 além de 
regulamentar o exercício da atividade, dispõe também sobre 
as regras de segurança e estabelece as regras gerais para a 
regulação desse serviço, exigindo que o motociclista seja 
aprovado em curso especializado. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
39
Referências
ABRAMET. Noções de Primeiros Socorros no Trânsito. São Paulo: ABRAMET, 2005.
BALLOU, R. H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993.
BALLOU, R. R. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização 
e Logística Empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001.
BANZATO, E. Tecnologia da informação aplicada à logística. São Paulo: IMAM, 2005.
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão logística de cadeias de 
suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BOZOCA. Sobrevivência no trânsito para motocilistas. Portal da internet, 2017. 
Disponível em: <https://bozoka.com.br/>. Acesso em: 29 jun. 2017.
BRASIL. Lei nº 12.009, de 29 de julho de 2009. Regulamenta o exercício das atividades 
dos profissionais em transporte de passageiros, “mototaxista”, em entrega de 
mercadorias e em serviço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de motocicleta, 
altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre regras de segurança 
dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas 
– moto-frete –, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras 
providências. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2007-2010/2009/lei/l12009.htm>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Ministério do Trabalho e Emprego. CBO – Classificação Brasileira de 
Ocupações. Brasília, 2002. Disponível em: <http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/
home.jsf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
L9503.htm>. Acesso em: 29 jun. 2017.
CETSP. Manual do Profissional de Motofrete. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://
www.cetsp.com.br/media/146982/cartilha_site2.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
CONTRAN. Resolução nº 410, de 02 de agosto de 2012. Regulamenta os cursos 
especializados obrigatórios destinados a profissionais em transporte de passageiros 
(mototaxista) e em entrega de mercadorias (motofretista)que exerçam atividades 
40
remuneradas na condução de motocicletas e motonetas. Brasília, 2012. Disponível 
em: <https://www.detran.sp.gov.br/wps/wcm/connect/01261993-0f02-467d-b2e2-
e9591dd4e0f4/Res.+Contran+410-12+.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Resolução nº 378, de 06 de abril de 2011. Dá nova redação ao § 2º do artigo 3º 
da Resolução CONTRAN nº 356/2010, que estabelece requisitos mínimos de segurança 
para o transporte remunerado de passageiros (mototaxi) e de cargas (motofrete) em 
motocicleta e motoneta. Brasília, 2011. Disponível em: <https://www.legisweb.com.
br/legislacao/?id=114906>. Acesso em: 29 jun. 2017.
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de segurança para o transporte remunerado de passageiros (mototáxi) e de cargas 
(motofrete) em motocicleta e motoneta, e dá outras providências. Brasília, 2010. 
Disponível em: <http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_
CONTRAN_356_10.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Resolução nº 203, de 29 de setembro de 2006. Disciplina o uso de capacete 
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e quadriciclo motorizado, e dá outras providências. Brasília, 2006. Disponível em: 
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DINIZ, Eugénio P. H. et al. Recomendações técnicas para a prevenção de acidentes 
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41
LEONI, Guilherme Petri. Não tenha mais dores em cima de sua motocicleta. 
Documento da internet, 2017. Disponível em: <http://livrozilla.com/doc/605374/
n%C3%A3o-tenha-mais-dores-em-cima-de-sua-motocicleta>. Acesso em: 29 jun. 2017.
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PAULUS, Adílson Antônio; WALTER, Edison Luís. Manual de Legislação de Trânsito. 
São Paulo: Nova Geração, 2015.
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Veículos. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
SALVARO, João Carlos. Direção Defensiva para Motociclista: Como Aumentar 
sua Segurança. 2. Ed. Florianópolis: Vias Seguras, 2012. Disponível em: <http://vias-
seguras.com/documentacao/arquivos/salvaro_joao_carlos_direcao_defensiva_para_
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Roteirização de Veículos com Auxílio do Sistema de Posicionamento Global – GPS. 
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E2011_T00231_PCN70867.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
42
UNIDADE 4 | CONDIÇÕES DE 
SEGURANÇA
43
Unidade 4 | Condições de Segurança
1 O Transporte de Carga
A mercadoria ou o documento transportado deverão ser entregues em perfeita 
condição. É preciso ter cuidado com a carga, evitando danos e sujeiras. O material 
transportado deve ser adequadamente colocado no baú, na grelha, alforjes, bolsas 
ou caixas laterais. Algumas dicas de como transportar as cargas autorizadas pela 
legislação:
• verifique as condições do baú, o qual deve estar devidamente fixado 
na motocicleta e com seu interior limpo (confira também os adesivos 
retrorrefletivos). O baú deve possuir faixas retrorrefletivas, até 60 cm de 
largura e 70 cm de altura, não ultrapassando a extremidade traseira da moto, 
nem a altura do motociclista. A grelha deve ter as mesmas dimensões máximas 
para largura e comprimento e a carga possuir até 40 cm de altura. A carga não 
pode extrapolar a largura e comprimento da grelha.
• observe se não há incompatibilidade entre as cargas que serão transportadas 
juntas (alimentos, produtos químicos, medicamentos). Alguns produtos 
exigem transporte em compartimento térmico;
• para preservar o equilíbrio, acomode a carga de maneira uniforme. Não 
transporte nada além do peso permitido pelo fabricante, considerando, 
inclusive, o peso do motociclista. Concentre o peso em um lugar baixo e perto 
do centro da moto, mantendo o peso igualmente distribuído lado a lado.
• verifique se a carga a ser transportada é compatível com o transporte por 
motofrete e se possui os equipamentos adequados;
• procure adequar a mercadoria que irá transportar para protegê-la das 
condições climáticas que poderá enfrentar.
44
• registre a motocicleta juntou aos Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados 
e do Distrito Federal na categoria aluguel, quando utilizada para transporte 
remunerado de cargas.
• não amarre objetos nos guidões, no garfo dianteiro ou no para-lama dianteiro 
podem provocar instabilidade da moto.
• evite que os itens fiquem soltos, correndo o risco de prender a corrente de 
tração, travando a roda.
Veja, o que diz a Resolução nº 356/2010 do CONTRAN:
Art. 12. É proibido o transporte de combustíveis inflamáveis ou 
tóxicos, e de galões nos veículos de que trata a Lei 12.009 de 29 
de julho de 2009, com exceção de botijões de gás com capacidade 
máxima de 13 kg e de galões contendo água mineral, com 
capacidade máxima de 20 litros, desde que com auxílio de sidecar.
 (CONTRAN, 2010)
2 Orientações sobre a Segurança do Motofretista
Além dos itens de segurança obrigatórios para o motofretista, os quais estão descritos 
na Resolução nº 356/2010 do CONTRAN, o motociclista deverá ter atenção aos 
seguintes itens:
45
2.1 Capacete
Utilizar sempre o capacete afivelado, esse é um dos equipamentos mais importantes 
para a segurança do motociclista, além de ser obrigatório por lei.
O motociclista só poderá circular nas vias utilizando capacete de segurança com viseira 
ou óculos protetores específicos, não sendo permitido o uso de óculos comuns. Os 
passageiros de motocicletas também deverão utilizar este equipamento de segurança.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o capacete reduz em 40% o risco de 
morte e em 67% de traumatismo craniano entre os motociclistas (OMS,2009).
O uso do capacete deve atender as seguintes regras:
• Estar afixado à cabeça;
• Possuir selo de certificação do INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia;
• Possuir adesivos reflexivos de segurança de pelo menos 18 cm² colados na 
frente, nas laterais e na parte traseira;
• O capacete do motociclista que exerce a atividade remunerada deverá possuir 
faixa refletiva com 40 cm de comprimento, 3,5 cm de largura e a inscrição: 
“APROVADO DENATRAN”.
• Usar a viseira de padrão cristal quando dirigir à noite.
O não atendimento destas regras é uma infração gravíssima, sujeita à multa de R$ 
191,54. Além disso, o motociclista tem o direito de dirigir suspenso e a carteira de 
habilitação recolhida.
Recomendações:
• O capacete e a viseira devem ser sempre limpos.O correto é utilizar água e 
sabão neutro;
• Nunca exponha o capacete a uma fonte de calor intenso (acima de 60ºC);
• O capacete deve ser trocado após três anos de uso ou então após uma queda 
ou acidente;
46
• Use sempre o capacete afivelado;
• A cinta jugular deve passar sob seu queixo, a qual deverá estar com apenas um 
dedo de folga.
• Não pendure o capacete nos espelhos retrovisores da moto, nas barras de 
pisca-pisca ou na alça traseira da motocicleta, pois o acolchoamento interno 
pode ser danificado, diminuindo a sua proteção.
 h
Após uma queda, o capacete que sofreu um impacto deverá ser 
trocado, pois poderá haver danos em sua estrutura, diminuindo 
ou anulando sua eficácia.
2.2 Roupa
As roupas têm a função de proteger o corpo contra insolação, chuva, calor e de partes 
da motocicleta, como escapamento. Elas devem ser confortáveis e justas na região do 
pulso, cintura e tornozelo.
A calça e o casaco devem ser de tecido resistente, como brim ou couro. Também é 
importante que tenham cores vivas para oferecerem maior visibilidade. É necessário o 
uso de colete com faixas retrorrefletivas e fluorescentes, o qual deverá estar vestido 
externamente, mesmo utilizando-se de capa de chuva.
2.3 Botas
Além de protegerem as pernas e os tornozelos em caso de acidentes, as botas oferecem 
maior firmeza aos pés para o condutor acionar os comandos. Devem ser rígidas na 
região do tornozelo para evitar torções e fraturas. Utilize botas, de preferência com 
cano alto, e cuidado com cadarços, estes podem enroscar na corrente de transmissão 
ou aros.
47
2.4 Luvas
Têm como função proteger as mãos, pois quando ocorre uma queda, instintivamente a 
mão busca apoio a fim de proteger a cabeça e demais membros do corpo. Recomenda-
se a utilização de luvas que não interfiram na sensibilidade.
2.5 Postura Corporal
A postura correta quando estiver 
pilotando uma motocicleta é importante 
para que haja um bom desempenho 
da atividade, evitando sintomas 
desagradáveis, como dores e tensão.
Não é raro observar motociclistas 
dirigindo totalmente despreocupados 
com a postura, dessa forma, estarão 
no caminho de problemas de saúde, 
principalmente com relação à coluna 
vertebral.
As lesões mais comuns em motociclistas são: tendinites (inflamação dos tendões por 
esforços repetitivos); dor cervical (dores no pescoço e regiões ao redor); dor lombar 
(parte inferior das costas).
Veja algumas dicas para manter uma boa postura durante a pilotagem:
• a cabeça precisa ser mantida alta e os olhos atentos ao que acontece ao redor;
• as costas numa posição ereta, nunca arqueada;
• os ombros relaxados e os braços levemente flexionados, com os cotovelos 
ligeiramente voltados para dentro;
• as mãos posicionadas no centro das manoplas com os punhos abaixados em 
relação às mãos;
48
• os joelhos encostados, pressionando levemente o tanque de combustível;
• os pés paralelos ao solo, apontados para frente, com o salto do calçado 
encaixado nas pedaleiras.
2.6 Consumo de Álcool e Outras Drogas
Após a publicação da Lei nº 11.705/2008, que alterou 
o Código de Trânsito Brasileiro, ficou definido que 
qualquer concentração de álcool no organismo do 
condutor é considerada infração de trânsito, não 
havendo limites de tolerância.
O álcool no organismo provoca alteração dos 
reflexos e na coordenação motora, dificuldade de 
concentração, sonolência, além de provocar atitudes 
imprudentes.
Além do álcool, a lei proíbe a utilização de qualquer outra substância psicoativa como 
drogas (cocaína, maconha, anfetaminas).
Dependendo da quantidade de álcool no organismo, poderá ainda responder por crime 
de trânsito capitulado no Artigo nº 306 do CTB.
 e
O motorista que for flagrado dirigindo sob a influência de álcool 
ou qualquer substância psicoativa que determine dependência 
terá sua habilitação suspensa por 12 meses, além de multa 
gravíssima multiplicada por cinco.
49
2.7 Estresse
A necessidade de rapidez na entrega somada à dificuldade de driblar o trânsito pode 
afetar emocionalmente o profissional de motofrete, levando ao estresse.
O estresse é um dos fatores de acidentes de trânsito, principalmente no meio urbano. 
Evite sair desesperadamente ou atrasado, seja tranquilo e pense na segurança. Sofrer 
um acidente é sempre pior que chegar alguns minutos atrasado.
 h
No trânsito, não revide provocações! O motociclista profissional 
deve ignorar essas provocações e não se deixar levar por 
exibicionismos dos outros motociclistas (geralmente novos e 
imprudentes). Seja defensivo no trânsito, isto é, maduro, sério, 
habilidoso, consciente e responsável, você não precisa provar 
nada para ninguém!
Algumas dicas sobre como melhorar a carga de estresse:
• ao acordar, pense em coisas boas, imagine que o dia será bom. Seja otimista!
• planeje seu tempo, organize-se;
• não discuta no trânsito;
• seja cortês, trate todos com educação e simpatia, você terá reciprocidade;
• tenha um tempo para relaxar, 
faça exercícios físicos ou procure 
uma atividade relaxante.
• o cansaço também é um fator de 
risco aos condutores em geral, 
não é diferente ao motofretista, 
que deverá estar sempre alerta 
em sua atividade. Portanto, 
50
descanse bem antes de iniciar sua jornada de trabalho para evitar a falta de 
atenção e a fadiga, podendo prejudicar seus reflexos, colocando-o em risco de 
acidente.
 h
Antes de iniciar sua jornada de trabalho e nos intervalos, faça 
exercícios de alongamento. A atividade de motofrete exige que 
o profissional planeje seu dia para cumprir suas entregas no 
horário. Por isso, é importante que o motofretista faça um 
roteiro, reservando os horários para alimentação e descanso. 
 
A pior consequência para o profissional de motofrete é o 
acidente de trânsito, pois está em jogo sua integridade física e 
até sua vida. Pense nisso!
3 Inspeção da Motocicleta
Além do próprio CTB, que orienta sempre verificar as boas condições do veículo, a 
Resolução nº 410/2012 do CONTRAN institui a obrigatoriedade de verificação 
e manutenção do veículo para a pilotagem segura no transporte de cargas pelo 
motofretista.
Veja, o que diz a Resolução nº 410/2012 do CONTRAN:
Verificação e manutenção permanentes do veículo para a pilotagem segura no 
transporte de cargas:
– suspensão, freio, embreagem, acelerador, nível de 
combustível, óleo de freio e motor, bateria, sistema de transmissão, 
pneus, sistema elétrico;
– condições e fixação do baú ou da grelha, do dispositivo 
retrorrefletivo e demais dispositivos e requisitos de segurança;
– transporte de diferentes tipos de carga (avaliação de peso e 
tamanho).
 (CONTRAN, 2012)
51
Essa verificação deverá ser feita pelo motofretista toda vez que for iniciar sua atividade 
profissional. Recomenda-se que todos os itens sejam verificados diariamente e que se 
tenha atenção especial ao sistema de freios e de transmissão (coroa dentada, corrente 
e pião), os quais devem estar regulados e lubrificados.
Os pneus devem estar em boas condições de uso e devidamente calibrados, mas como 
saber a hora de trocar o pneu?
Observe a marca indicativa de desgaste do pneu. Todo pneu possui um ressalto no sulco 
da banda de rodagem, sua localização está indicada pelas marcas: TWI ou ∆, na lateral 
do pneu. Quando o desgaste chegar ao indicativo, revela a necessidade da troca do 
pneu, como explicado na Resolução nº 558/1980 do CONTRAN, na passagem a seguir.
Art. 4º Fica proibida a circulação de veículo automotor equipado 
com pneu cujo desgaste da banda de rodagem tenha atingido 
os indicadores ou cuja profundidade remanescente da banda de 
rodagem seja inferior a 1,6 mm.
§ 1º – A profundidade remanescente será constatada visualmente 
através de indicadores de desgaste.
 (BRASIL, 1980)A vistoria diária na motocicleta antes de utilizá-la é fundamental para garantir uma 
pilotagem segura e também econômica. Com a revisão de apenas alguns itens, é 
possível prevenir problemas em comandos e manter as peças e acessórios em ótimo 
estado.
A revisão leva poucos minutos e deve ser feita, preferencialmente, com o motor em 
funcionamento para verificar ruídos estranhos, vazamentos ou parafusos soltos. Essa 
prática diária assegura excelente conservação da motocicleta.
Mas, o que revisar?
52
Pneus e 
Rodas
– Observar cortes na borracha e a presença de objetos presos, 
como cacos de vidro e pedras nos pneus.
 – Verificar se os raios estão soltos, frouxos ou empenados. Se 
necessário, reapertar raios soltos e alinhar as rodas se estiverem 
empenadas.
 – Verificar se algum raio da roda está quebrado, pois pode 
perfurar a câmara de ar.
 – Calibrar pneus semanalmente, sempre com pneus frios, de 
acordo com a pressão recomendada pelo fabricante.
 – Se for trafegar com pessoa na garupa, o pneu traseiro deve 
receber pressão maior para compensar o peso extra.
Observação: Use sempre os pneus recomendados pelo 
fabricante de sua moto.
Cabos
– Lubrificar os cabos colocando óleo em seu interior. Com o 
tempo, os cabos acumulam sujeira dentro da capa, dificultando 
a movimentação interna.
 – Verificar se os cabos não estão dobrados ou fazendo 
curvas desnecessárias, pois, com o tempo os cabos desfiam e 
endurecem, acabando por se partir.
Freios
– Empurrar a moto desligada e acionar um dos freios suavemente 
– a moto deve parar de imediato. Tão logo o freio seja solto, não 
deve ficar agarrando. Repetir o procedimento com outro freio.
 – Verificar folgas dos freios dianteiro e traseiro.
 – Regular e lubrificar o sistema de freios.
 – Verificar semanalmente o nível do fluído se o freio for 
hidráulico.
Observação: se o fluido estiver abaixo do mínimo estipulado, 
pode ser vazamento ou desgaste excessivo da pastilha.
53
Luzes e Parte 
Elétrica
– Verificar se todas as luzes (de freio, piscas, lanterna, farol e 
painel) estão funcionando.
Observação: Qualquer problema em um desses equipamentos 
é considerado infração média, segundo o Código de Trânsito 
Brasileiro, sujeita a penalidades.
Filtros de 
óleo e de ar
– Limpar ou substituir o filtro de óleo de acordo com a 
recomendação do fabricante.
 – Limpar o filtro de ar a cada 3000KM. A limpeza é feita com 
gasolina que depois, deve ser retirada com água ensaboada – é 
preciso deixar o filtro secar. Isto evita o desgaste prematuro dos 
anéis e cilindros do motor.
Observação: O motor que anda com sujeira tem o rendimento 
diminuído, consumindo mais combustível.
Óleo e 
Combustível
– Verificar diariamente o nível do óleo lubrificante do motor. Se 
estiver abaixo do nível recomendado, preencher ou realizar a 
troca completa.
 – Verificar se o combustível está chegando normalmente ao 
carburador. Para isso, é necessário desapertar o parafuso de 
drenagem.
Baterias
– No caso de bateria não selada, é necessário verificar o nível da 
água; se estiver baixo, completar com água destilada.
 – Verificar se há acúmulo de detritos nos terminais.
 – Conferir se os terminais estão oxidados, limpando-os com 
uma escova e com uma solução de água e vinagre.
Corrente
– Verificar folgas, que podem ter, no máximo, 20 mm. Se a 
corrente estiver solta ou apertada, ajuste a folga de acordo com 
as especificações do fabricante.
– Lavar e lubrificar o sistema de corrente, coroa e pinhão após a 
utilização em estradas de terra.
Espelhos 
retrovisores
– Ajustar os espelhos de forma que consiga enxergar a ponta 
dos ombros no espelho.
54
Além de revisar estes componentes, tenha sempre em mãos um kit, composto de jogo 
básico de ferramentas, câmara de ar, lâmpada de farol e da lanterna traseira para o 
caso de qualquer imprevisto.
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. O material transportado pelo 
motofretista deve ser adequadamente colocado no baú, na 
grelha, alforjes, bolsas ou caixas laterais. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. O estresse é um dos fatores de 
acidentes de trânsito, principalmente no meio urbano. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
55
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BALLOU, R. H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993.
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e Logística Empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001.
BANZATO, E. Tecnologia da informação aplicada à logística. São Paulo: IMAM, 2005.
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão logística de cadeias de 
suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BOZOCA. Sobrevivência no trânsito para motocilistas. Portal da internet, 2017. 
Disponível em: <https://bozoka.com.br/>. Acesso em: 29 jun. 2017.
BRASIL. Lei nº 12.009, de 29 de julho de 2009. Regulamenta o exercício das atividades 
dos profissionais em transporte de passageiros, “mototaxista”, em entrega de 
mercadorias e em serviço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de motocicleta, 
altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre regras de segurança 
dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas 
– moto-frete –, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras 
providências. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2007-2010/2009/lei/l12009.htm>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Ministério do Trabalho e Emprego. CBO – Classificação Brasileira de 
Ocupações. Brasília, 2002. Disponível em: <http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/
home.jsf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito 
Brasileiro. Brasília, 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
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CETSP. Manual do Profissional de Motofrete. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://
www.cetsp.com.br/media/146982/cartilha_site2.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
CONTRAN. Resolução nº 410, de 02 de agosto de 2012. Regulamenta os cursos 
especializados obrigatórios destinados a profissionais em transporte de passageiros 
(mototaxista) e em entrega de mercadorias (motofretista) que exerçam atividades 
56
remuneradas na condução de motocicletas e motonetas. Brasília, 2012. Disponível 
em: <https://www.detran.sp.gov.br/wps/wcm/connect/01261993-0f02-467d-b2e2-
e9591dd4e0f4/Res.+Contran+410-12+.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Resolução nº 378, de 06 de abril de 2011. Dá nova redação ao § 2º do artigo 3º 
da Resolução CONTRAN nº 356/2010, que estabelece requisitos mínimos de segurança 
para o transporte remunerado de passageiros (mototaxi) e de cargas (motofrete) em 
motocicleta e motoneta. Brasília, 2011. Disponível em: <https://www.legisweb.com.
br/legislacao/?id=114906>. Acesso em: 29 jun. 2017.
_______. Resolução nº 356, de 2 de agosto de 2010. Estabelece requisitos mínimos 
de segurança para o transporte remunerado de passageiros (mototáxi) e de cargas 
(motofrete) em motocicleta e motoneta, e dá outras providências. Brasília, 2010. 
Disponível em: <http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_
CONTRAN_356_10.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2017.
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para condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado 
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DINIZ, Eugénio P. H. et al. Recomendações técnicas para a prevenção de acidentes 
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57
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58
UNIDADE 5 | DIREÇÃO SEGURA
59
Unidade 5 | Direção Segura
1 Pilotagem Segura
Pilotagem segura significa ter comportamentos e adotar procedimentos que resultem 
em segurança tanto para o condutor da motocicleta quanto para os demais usuários da 
via (motoristas e pedestres). Avaliar situações de risco e antecipar possíveis acidentes 
deve fazer parte do comportamento do motociclista profissional.
Dirigir com segurança inclui estar em condições físicas e mentais adequadas, conhecer 
e respeitar as leis de trânsito, ter conhecimento e domínio sobre o veículo, realizar a 
manutenção preventiva regularmente, além da habilidade em controlar a motocicleta 
para não se envolver em acidentes, apesar das ações incorretas dos outros e das 
dificuldades advindas pelas condições de tempo, trânsito, via, etc.
Além dos equipamentos e itens de segurança obrigatórios, já relacionados 
anteriormente, o condutor de motocicleta deve estar sempre atento ao trânsito, 
dirigindo de forma a estar sempre visível aos demais motoristas.
O desenvolvimento do serviço de motofrete, que emprega hoje milhares de pessoas 
em todo o Brasil, é acompanhado de um dado negativo: o grande número de acidentes 
graves envolvendo motociclistas. Para reverter este quadro, algumas atitudes podem 
ser tomadas, veja:
• Observe o perigo
Pense no que poderá acontecer com a maior antecedência possível. Comece a prever 
o perigo muito antes do local de um provável acidente. Antes de iniciar a viagem, 
preveja as condições adversas que poderão ser encontradas no seu caminho e as ações 
incorretas que poderão ser praticadas por outros.
• Planeje o que fazer
Há maneiras mais adequadas para enfrentar cada situação específica. Conheça-as bem 
para poder aplicá-las no momento necessário. Por exemplo, manter distância segura 
do veículo que vai à frente, no caso de pista escorregadia.
60
• Aja a tempo
Uma vez que você conhece o perigo e sabe que defesa deverá empregar, aja. Jamais 
assuma uma atitude de “esperar para ver o que acontece”.
Conforme o exemplo anterior, o motorista do veículo que vai à frente pode frear de 
repente. Mantendo a distância segura você poderá frear a tempo de não bater a sua 
motocicleta na traseira de outro veículo.
Grande parte dos acidentes ocorrem porque o motociclista, mesmo percebendo o 
perigo, espera que o outro envolvido na situação tome a iniciativa.
Com o propósito de assegurar um trânsito mais seguro, com um número menor de 
acidentes e de vítimas, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece normas de circulação 
e conduta, que precisam ser conhecidas e respeitadas por todos os usuários das vias.
Especificamente com relação à circulação de veículos, inclusive motocicletas, em 
todo o território nacional devem ser seguidas regras gerais que visam proporcionar a 
segurança e a fluidez no trânsito.
Essas regras se referem ao lado em que os veículos devem circular nas pistas de 
rolamento; as distâncias de segurança que os condutores de veículos devem guardar 
de outros veículos e da borda das pistas; como devem proceder em manobras de 
ultrapassagens, conversões à direita e à esquerda; retornos; cruzamentos; prioridades 
no trânsito; reduções de velocidade; paradas e estacionamento; utilização de 
equipamentos de segurança, luzes e buzina.
Veja algumas dicas que podem ajudar o motofretista a pilotar com segurança:
• ver e ser visto no trânsito é fundamental para a sua segurança! Portanto, utilize 
sempre o farol aceso e evite pontos cegos ao se aproximar de outro veículo, 
permaneça numa posição e tenha a certeza que está sendo visto;
• procure enxergar além do carro que está a sua frente, dessa forma, terá mais 
tempo para reagir em uma situação de perigo;
• observe o pavimento, pois qualquer problema pode afetar seu equilíbrio, 
assim, veja se não há manchas de óleo, buracos, ondulações e objetos;
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• não se esqueça de sinalizar suas atitudes no trânsito, utilize sinaleiras, piscas, 
sinais de mão e buzinas. Antes de realizar a manobra, tenha certeza de que os 
demais condutores entenderam sua intenção;
• ao transitar atrás de outro veículo, mantenha a distância frontal (distância de 
seguimento) e, ao ultrapassar, a distância lateral. Lembre-se de que o veículo 
que está transitando à frente pode passar por cima de um objeto e, caso esteja 
muito próximo, não terá tempo de reação;
• a ultrapassagem deverá ser feita pela esquerda, ultrapassando pela direita 
somente quando o veículo da frente estiver sinalizando que vai virar à 
esquerda, observando sempre se a sinalização horizontal e vertical permitem 
tal manobra. Nunca ultrapasse quando na faixa de trânsito do sentido contrário 
houver outro veículo na iminência de cruzar;
• durante o percurso não é permitido transitar ao lado de outro veículo na 
mesma faixa de trânsito, mesmo que seja outra motocicleta. Em ambos os 
casos, percurso ou ultrapassagem, a distância lateral deverá ser preservada;
• cuidado com o deslocamento de ar quando for ultrapassado por um veículo de 
grande porte, como caminhões ou ônibus, ou mesmo quando estiver cruzando, 
principalmente em rodovias;
• utilize o farol na fase baixa ao transitar 
atrás ou ao cruzar com outro veículo, o 
farol alto pode ofuscar a visão do outro 
motorista e causar um acidente de 
trânsito. E, ao cruzar com um veículo que 
esteja com o farol alto ou desregulado, 
não olhe diretamente para a luz, isso 
provoca ofuscamento, tente visualizar 
o veículo da frente ou a linha de bordo 
da via, mas nunca perdendo a visão 
periférica do outro veículo.
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