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TRABALHO SUPER EU

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FACULDADES INTEGRADAS VALE DO IGUAÇU – UNIGUAÇU
ALUNA: FABIULA SCHRAN SLEDZ E MARINA CORDEIRO
PROFESSOR: GEOVANE ZARPELON
PSICOLOGIA N2
COMO SURGE O SUPER- EU?
Segundo o que vimos no texto de Freud (1923), o surgimento do super – eu é o fato de nossa parcela do eu ter relação menos estreita com nossa consciência, e bem na fase primitiva oral é que o indivíduo tem o investimento objetal e identificação que provavelmente não se distinguem um do outro e que mais tarde o investimentos procedem do Id, que sente como necessidades os impulsos eróticos, o eu ainda frágil toma conhecimento dos investimentos objetais que podem ser aprovados ou afastados se sofrer o processo de repressão.
 No caso de ter que deixar ou abandonar um objeto sexual não é raro ter a alteração do eu, e que sucede a melancolia e não se conhece as circunstancias exatas dessa substituição. Em outro modo de ver, essa transformação de uma escolha erótica de objeto numa alteração do Eu é também uma via pela qual o Eu pode controlar do Id e aprofundar suas relações com ele, e se meu Eu assume os traços do objeto, como que se oferece ele próprio ao Id como objeto de amor, e procura compensa-lo com sua perda dizendo a seguinte frase: Veja você pode amar a mim também eu sou tão semelhante ao objeto. E assim se transformando de libido objetal em nascísica que ocorre, e assim acarreta em um abandono das metas sexuais, que seria uma espécie de sublimação e que o mesmo surge por intermediação do Eu, que converte a libido objetal sexual em libido narcísica, e assim dar lhe outra meta.
Com a dissolução do complexo de Édipo, a criança se identificaria ao pai, que é visto como ideal porque é esse pai que tem a mãe, objeto de desejo da criança. O pai estabelece a posição de ideal do eu para a criança, e é o super- eu que se apropria e exige o cumprimento deste ideal pelo sujeito. Sendo assim nessa perspectiva, o super- eu é um conceito muito próximo ao do ideal do eu, que é esse ideal que os pais transmitem para o sujeito e ao qual ele procura ser reciproco para tentar conseguir se realizar. Freud, inclusive, usa super- eu e ideal do eu como sinônimos, muitas vezes, durante sua obra. Portanto, o super- eu, ainda que de forma dura, por suas ligações com o isso, teria uma função de proibir e regular as ações do sujeito que não fossem adequadas ao ideal estabelecido. Em sua vertente de herdeiro do complexo de Édipo, diz Freud:
“O superego é para nós o representante de todas as restrições morais, o advogado de um esforço tendente à perfeição – é, em resumo, tudo o que pudemos captar psicologicamente daquilo que é catalogado como o aspecto mais elevado da vida do homem. Como remonta à influência dos pais, educadores, etc., aprendemos mais sobre seu significado se nós voltamos para aqueles que são sua origem” (FREUD 1923)
PORTO UNIÃO, 23 DE SETEMBRO DE 2017

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