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AP_v3_Hipertensao Arterial_31032017

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Prévia do material em texto

Hipertensão 
Arterial
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 616.12-008.331.1
67 p. :il. – (EaD)
Curso on-line – Hipertensão Arterial – Brasília: 
SEST/SENAT, 2016.
1. Hipertensão - prevenção. 2. Doença vascular. I. 
Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de 
Aprendizagem do Transporte. III. Título.
3
Sumário
Apresentação 6
Unidade 1 | O Que é Hipertensão Arterial 8
1 O Que é Hipertensão Arterial 9
1.1 Pressão Arterial 9
2 Hipertensão Arterial 9
3 Tipos de Hipertensão Arterial 10
4 Alteração da Pressão Arterial 10
5 Principais Sintomas da Pressão Arterial 11
Glossário 12
Atividades 13
Referências 14
Unidade 2 | Principais Causas da Hipertensão Arterial 16
1 Principais Causas da Hipertensão Arterial 17
1.1 Causa da Hipertensão Arterial 17
2 Consequências da Hipertensão Arterial 17
Glossário 18
Atividades 19
Referências 20
Unidade 3 | Cuidados para Medir a Pressão 22
1 Cuidados para Medir a Pressão 23
1.1 Diagnóstico 23
2 Medida da Pressão Arterial 23
3 Medida Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) 24
4 Medida Residencial da Pressão Arterial (MRPA) 24
5 Ações Pós-Diagnóstico 25
4
Glossário 26
Atividades 27
Referências 28
Unidade 4 | Fatores de Risco 30
1 Principais Fatores de Risco 31
Glossário 33
Atividades 34
Referências 35
Unidade 5 | Exercícios Adequados 37
1 Exercícios Adequados 38
1.1 Efeitos do Exercício Físico 39
2 Exercício Físico no Tratamento da Hipertensão Arterial 39
3 Efeitos do Exercício Físico no Hipertenso 39
4 Recomendações de Exercícios Físicos 40
Glossário 41
Atividades 42
Referências 43
Unidade 6 | Obesidade 45
1 Obesidade 46
1.1 Classificação da Obesidade 46
2 Associação da Obesidade e Hipertensão 47
3 Hipertensão Causada por Obesidade 47
4 Tratamento da Hipertensão Associada à Obesidade 47
Glossário 48
Atividades 49
Referências 50
5
Unidade 7 | Como Evitar 52
1 Como Evitar 53
1.1 Importância da Prevenção da Hipertensão Arterial 53
2 Quando Iniciar a Prevenção? 54
3 Modificações do Estilo de Vida 54
Glossário 56
Atividades 57
Referências 58
Unidade 8 | Como Tratar 60
1 Como Tratar 61
1.1 Tratamentos 61
2 Tratamento Medicamentoso 62
3 Tratamento Não Medicamentoso 62
Atividades 63
Referências 64
Gabarito 66
6
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Hipertensão Arterial! 
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo. 
O curso possui carga horária total de 10 horas e foi organizado em 8 unidades, conforme 
a tabela a seguir.
Unidades Carga Horária
Unidade 1 | O Que é Hipertensão Arterial 2h
Unidade 2 | Principais Causas da Hipertensão Arterial 1h
Unidade 3 | Cuidados para Medir a Pressão 1h
Unidade 4 | Fatores de Risco 1h
Unidade 5 | Exercícios Adequados 1h
Unidade 6 | Obesidade 2h
Unidade 7 | Como Evitar 1h
Unidade 8 | Como Tratar 1h
7
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat.
org.br.
Bons estudos! 
8
UNIDADE 1 | O QUE É 
HIPERTENSÃO ARTERIAL
9
1 O Que é Hipertensão Arterial
1.1 Pressão Arterial
A pressão arterial é o resultado da contração do coração a cada 
batimento e da contração dos vasos quando o sangue passa por eles. 
Essa pressão é necessária para que o sangue consiga chegar aos 
locais mais distantes, como a extremidade dos pés, por exemplo.
Vamos entender o que acontece. 
O coração, órgão do sistema 
circulatório, é o responsável por 
bombear o sangue para os demais 
órgãos do corpo por meio das 
artérias. A tensão gerada pela parede 
das artérias é o que estudaremos, ou 
seja, a denominada pressão arterial.
Segundo a Organização Mundial da 
Saúde (OMS) a medida normal da 
pressão arterial foi padronizada entre os limites de 120/80 mmHg a 140/90 mmHg, 
que geralmente é encontrada em pessoas jovens e saudáveis. 
2 Hipertensão Arterial
A hipertensão arterial, também conhecida como “pressão alta”, é uma doença 
caracterizada pela elevação da pressão arterial para números acima dos valores 
considerados normais, ou seja, quando estiver maior ou igual a 140/90 mmHg. Essa 
elevação anormal pode causar lesões em diferentes órgãos do corpo humano, sendo 
a hipertensão arterial um dos principais fatores associados ao desenvolvimento de 
doenças cardiovasculares, insuficiência renal e acidente vascular cerebral (AVC).
10
A pressão de uma pessoa normal pode se elevar por alguns momentos durante o dia 
em determinadas situações como estresse, tensão, dores de qualquer tipo (incluindo 
dor de cabeça) e prática de exercícios. Alguns profissionais podem estar mais expostos 
a fatores de risco em seu ambiente de trabalho e, assim, mais propenso a desenvolver 
a hipertensão. 
Dentre as profissões que merecem atenção com a hipertensão destacam-se os 
motoristas, esses profissionais se encontram expostos a fatores de risco como o 
estresse, devido a tensões provocadas pelas demandas e exigências do trabalho, 
exposição a fatores ambientais como ruídos e o cumprimento de horários rígidos; bem 
como a obesidade, em muitos casos, resultante de uma alimentação inadequada rica 
em sal e gordura, seguida de hábitos sedentários. 
A soma desses fatores contribui para o surgimento da doença entre os motoristas dos 
diversos seguimentos. Visto isso, atividades voltadas à promoção da saúde desses 
profissionais, como o acesso a informações relacionadas à doença, podem contribuir 
para a prevenção da hipertensão arterial. 
3 Tipos de Hipertensão Arterial
Existem dois tipos de hipertensão: a primária, chamada de hipertensão arterial 
sistêmica, e a secundária. De acordo com Nakamoto (2012), a hipertensão arterial 
sistêmica tem como característica a não identificação de sua causa e representa 90% 
dos casos. A hipertensão secundária responde pelos outros 10%. Nesta é possível 
identificar uma causa e pode ser estabilizada por meio de tratamento. Um exemplo é a 
hipertensão causada por obesidade.
4 Alteração da Pressão Arterial
A elevação da pressão arterial é uma maneira de o corpo dizer que o coração está 
trabalhando além da sua capacidade. Essa quantidade de esforço extra sobrecarrega o 
órgão, que com o tempo vai ficando sem forças para realizar o bombeamento do sangue 
11
e isso faz com que o coração aumente de tamanho. Com o seu tamanho aumentado, é 
necessário mais energia para bombear sangue da forma que o resto do corpo precisa, 
o que prejudica o seu funcionamento como um todo.
5 Principais Sintomas da Pressão Arterial
A hipertensão é uma doença “silenciosa”, pois nos primeiros anos ela pode ser 
assintomática, ou seja, não apresentar qualquer sintoma. Os únicos sinais são os valores 
de pressão arterial, geralmente mais alto que o normal, por isso é fundamental medir a 
pressão regularmente. No entanto, quando o coração já se encontra sobrecarregado pela 
alteração da pressão ocorrem alguns sintomas que poderão indicar a doença. São eles: 
• Falta de ar ou dificuldade de respirar;• Cansaço;
• Inchaço do corpo;
• Dor no peito;
• Cefaleia (dor de cabeça);
• Tonturas; e
• Irritabilidade.
 e
Esses sinais podem ser partilhados com muitas outras doenças, 
o que dificulta a descoberta da hipertensão arterial. Essa 
dificuldade pode contribuir para o avanço da doença, levando a 
ocorrer lesões (ou mau funcionamento) nos vasos sanguíneos e 
em órgãos com função importante na irrigação sanguínea, 
como o coração, o cérebro e os rins. 
12
 g Assista ao vídeo disponível no link a seguir para entender melhor como funciona a pressão arterial e outras curiosidades sobre hipertensão. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=oSub-7EZucg 
 
Assista ao vídeo do Dr. Dráuzio Varella, disponível no link a 
seguir, para ver como ele explica o surgimento da hipertensão. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=bE2AI8zNctw
Glossário 
Acidente Vascular Cerebral (AVC): também conhecido como derrame, caracteriza-se 
por alteração no fluxo de sangue no cérebro. 
Artérias: são vasos sanguíneos que carregam sangue a partir dos ventrículos do 
coração para todas as partes do nosso corpo.
Insuficiência renal: é a perda repentina da capacidade dos rins, podendo ser aguda ou 
crônica.
Irrigação sanguínea: é o movimento do sangue originado pelo bombeamento do 
coração que o envia para as artérias.
Lesões: perturbação causada ao tecido de um órgão, como ferida, contusão, inflamação, 
tumor etc.
Sedentário: aquele que não se movimenta muito, que anda e/ou se exercita pouco.
Vasos sanguíneos: órgãos em forma de tubos que se ramificam por todo o organismo 
da maior parte dos seres vivos, como o ser humano, por onde circula o sangue: artérias, 
arteríolas, vênulas, veias e capilares.
13
 a
1) A pressão arterial é o resultado da contração do coração a 
cada batimento e da contração dos vasos quando o sangue 
passa. Qual a importância dessa pressão? Assinale a 
alternativa correta. 
 
a. ( ) É importante para manter os batimentos do coração. 
 
b. ( ) É importante para manter a pressão normal 12/8 mmHg a 
14/9 mmHg. 
 
c. ( ) É importante para que o sangue consiga chegar até as 
extremidades do corpo. 
 
d. ( ) É importante para que não haja hipertensão. 
 
2) Dentre os principais sintomas de hipertensão podemos 
citar, EXCETO: Assinale a alternativa correta. 
 
a. ( ) Tonturas e falta de ar. 
 
b. ( ) Dor de cabeça e cansaço. 
 
c. ( ) Dor no peito e náuseas. 
 
d. ( ) Tontura e dificuldade de respirar.
Atividades
14
Referências 
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013.
AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. 
Revista Brasileira de Medicina, 1996.
BARRETO-FILHO, J. A. S. et al. Hipertensão arterial e obesidade: causa secundária ou 
sinais independentes da síndrome plurimetabólica? Revista brasileira de hipertensão, 
v. 9, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. 
Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Projeto de Profissionalização dos 
Trabalhadores da Área de Enfermagem. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; Rio de 
Janeiro: Fiocruz, 2003.
CASTRO, M. E. et al. Prevenção da hipertensão e sua relação com o estilo de vida de 
trabalhadores. Acta Paulista de Enfermagem, v. 18, 2005.
DIRETRIZES Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 
v. 89, n. 3, 2007.
GALVÃO, R.; KOHLMANN JR., O. Hipertensão arterial do paciente obeso. Revista 
brasileira de hipertensão, v. 9, 2002.
KHOLMANN JR., O. et al. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Arquivos 
Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 4, 1999.
MAGALHÃES, M. E. C. et al. Prevenção da hipertensão arterial: para quem e quando 
começar? Revista Brasileira de Hipertensão, v. 17, 2010.
MION JR, D.; PIERIN, A. M. G.; GUIMARÃES, A. Tratamento da hipertensão arterial: 
respostas de médicos brasileiros a um inquérito. Revista da Associação Médica 
Brasileira, v. 47, n. 3, 2001.
MONTEIRO, M. F.; SOBRAL FILHO, D. C. Exercícios físicos e o controle da pressão 
arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, 2004. 
MOULATLET, E. M. et al. Hipertensão arterial sistêmica em motoristas de caminhão. 
Cadernos Saúde Coletiva, v. 18, n. 2, p. 252-258, 2010. 
15
NAKAMOTO, A. Y. K. Como diagnosticar e tratar hipertensão arterial. Systemic 
hypertension, v. 69, n. 4, 2012.
SILVEIRA, M. G. et al. Exercício físico como fator de prevenção e tratamento da 
hipertensão arterial. EFDesportes Revista Digital, n. 215, 2016.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Portal Oficial. Disponível em: <http://
www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 5 abr. 2016.
16
UNIDADE 2 | PRINCIPAIS 
CAUSAS DA HIPERTENSÃO 
ARTERIAL
17
1 Principais Causas da Hipertensão Arterial
1.1 Causa da Hipertensão Arterial
A causa da hipertensão primária não 
é claramente identificada, mas alguns 
fatores de risco como hereditariedade, 
fatores ambientais e estilo de vida 
podem contribuir para o surgimento da 
doença, principalmente a hipertensão 
secundária. 
As causas podem ser também devido ao 
uso de medicamentos, gravidez, doença 
cardiovascular, doença renal e doença 
das glândulas suprarrenais. A obesidade também vem sendo apontada como uma 
das causas da hipertensão. 
2 Consequências da Hipertensão Arterial
 Se não tratada, a pressão alta pode levar a várias consequências, muitas vezes, bastante 
graves, podendo atingir órgãos como o cérebro, os olhos e os rins. Dentre algumas das 
complicações da hipertensão podemos citar:
• Infarto;
• Angina (dor no peito);
• Insuficiência cardíaca;
• Insuficiência renal;
• Derrame cerebral (AVC);
18
• Tromboses; e
• Alterações na visão que podem levar à cegueira.
Glossário
Derrame cerebral: também conhecido como Acidente Vascular Cerebral (AVC) que 
é a obstrução que reduz subitamente o fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro, 
provocando falta de circulação e diminuição da função neurológica. 
Glândulas suprarrenais: glândulas situadas sobre os rins que possuem a função de 
regular o metabolismo e reações do corpo humano por meio da liberação de hormônios.
Insuficiência cardíaca: é a perda das funções do coração, podendo ser aguda ou 
crônica.
Trombose: é a solidificação do sangue (trombo) dentro do sistema cardiovascular de 
um indivíduo vivo.
19
 a
1) Assinale a alternativa correta. A hipertensão arterial 
quando não tratada pode trazer graves consequências, 
como: 
 
a. ( ) Infarto e AVC. 
 
b. ( ) Insuficiência renal e tumores benignos. 
 
c. ( ) Insuficiência respiratória e cegueira. 
 
d. ( ) AVC e fadiga muscular. 
 
2) Nem sempre é possível identificar a causa da hipertensão 
arterial, porém em alguns casos isso é possível. Marque a 
alternativa abaixo que NÃO representa causa da 
hipertensão. 
 
a. ( ) Hereditariedade e gravidez. 
 
b. ( ) Uso de medicamentos e doença cardiovascular. 
 
c. ( ) Doença renal e doença respiratória. 
 
d. ( ) Doença nas glândulas suprarrenais e estilo de vida.
Atividades
20
Referências
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013.
AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. 
Revista Brasileira de Medicina, 1996.
BARRETO-FILHO, J. A. S. et al. Hipertensão arterial e obesidade: causa secundária ou 
sinais independentes da síndrome plurimetabólica? Revista brasileira de hipertensão, 
v. 9, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. 
Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Projeto de Profissionalização dos 
Trabalhadores da Área de Enfermagem. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; Rio deJaneiro: Fiocruz, 2003.
CASTRO, M. E. et al. Prevenção da hipertensão e sua relação com o estilo de vida de 
trabalhadores. Acta Paulista de Enfermagem, v. 18, 2005.
DIRETRIZES Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 
v. 89, n. 3, 2007.
GALVÃO, R.; KOHLMANN JR., O. Hipertensão arterial do paciente obeso. Revista 
brasileira de hipertensão, v. 9, 2002.
KHOLMANN JR., O. et al. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Arquivos 
Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 4, 1999.
MAGALHÃES, M. E. C. et al. Prevenção da hipertensão arterial: para quem e quando 
começar? Revista Brasileira de Hipertensão, v. 17, 2010.
MION JR, D.; PIERIN, A. M. G.; GUIMARÃES, A. Tratamento da hipertensão arterial: 
respostas de médicos brasileiros a um inquérito. Revista da Associação Médica 
Brasileira, v. 47, n. 3, 2001.
MONTEIRO, M. F.; SOBRAL FILHO, D. C. Exercícios físicos e o controle da pressão 
arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, 2004. 
MOULATLET, E. M. et al. Hipertensão arterial sistêmica em motoristas de caminhão. 
Cadernos Saúde Coletiva, v. 18, n. 2, p. 252-258, 2010. 
21
NAKAMOTO, A. Y. K. Como diagnosticar e tratar hipertensão arterial. Systemic 
hypertension, v. 69, n. 4, 2012.
SILVEIRA, M. G. et al. Exercício físico como fator de prevenção e tratamento da 
hipertensão arterial. EFDesportes Revista Digital, n. 215, 2016.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Portal Oficial. Disponível em: <http://
www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 5 abr. 2016.
22
UNIDADE 3 | CUIDADOS PARA 
MEDIR A PRESSÃO
23
1 Cuidados para Medir a Pressão
1.1 Diagnóstico
Como você já sabe, a hipertensão é uma doença silenciosa que quase sempre, não 
apresenta qualquer sintoma, o que dificulta o diagnóstico e o tratamento. Com isso, 
a medida da pressão arterial é o elemento-chave para sua descoberta e tratamento.
2 Medida da Pressão Arterial
A medida da pressão arterial deve ser 
realizada em toda avaliação clínica por 
médicos e demais profissionais da saúde. 
Médica usando o esfigmomanômetro e 
do estetoscópio em uma paciente – alt 
(tirar da apostila)
Ao medir a pressão arterial, dois 
números são anotados. Esses números 
representam o valor da pressão calibrada 
em milímetros de mercúrio (mmHg). O primeiro número, ou o de maior valor, é 
chamado de pressão arterial sistólica ou máxima, que é a pressão do sangue nos vasos 
quando o coração se contrai (sístole) para impulsionar o sangue para o resto do corpo. 
O segundo número, ou o de menor valor, é chamado de pressão arterial diastólica ou 
mínima, nesse caso o coração está na fase de relaxamento (diástole). 
O local mais comum para medir a pressão arterial é o braço, usando como ponto de 
ausculta a artéria braquial. O equipamento utilizado é o esfigmomanômetro e, para 
auscultar os batimentos, usa-se o estetoscópio.
24
Como é comum haver ocasiões em que a pressão se eleva acima do normal, para fins 
de diagnóstico, devem-se fazer várias medições em ocasiões e tempos separados para 
determinar se o problema é ocasional ou recorrente. 
 e
Pode-se considerar uma pessoa hipertensa após três medições 
consecutivas com valores elevados.
3 Medida Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA)
Um dos métodos utilizados para distinguir a hipertensão ocasional de um problema 
crônico é o exame denominado MAPA (Monitoração Ambulatorial da Pressão Arterial). 
Ele irá monitorar a pressão arterial durante 24 horas por meio de um aparelho de 
medição que registrará os valores várias vezes durante esse tempo ao longo de suas 
atividades habituais, inclusive durante o sono. 
Após esse período, o aparelho utilizado será entregue ao médico que irá verificar 
os dados registrados e, a partir de sua interpretação, fazer o diagnóstico. Se mais 
da metade dos registros forem acima dos valores normais, ou seja, acima de 140/90 
mmHg, considera-se esta pessoa hipertensa. Se estiverem entre 20% a 40%, há o risco 
da doença se desenvolver. Abaixo de 20% considera-se normal.
O MAPA pode ser realizado para diagnosticar casos em que existe dúvida, mas também 
para acompanhar o tratamento de doentes hipertensos.
4 Medida Residencial da Pressão Arterial (MRPA) 
A Medida Residencial da Pressão Arterial (MRPA) é o registro da pressão arterial por 
método indireto, que é aquele realizado com o esfigmomanômetro. São realizadas três 
medidas pela manhã e três à noite, durante cinco dias podendo ser realizada durante 
o sono pelo próprio paciente ou outra pessoa treinada, pode ser feita no domicílio ou 
25
no trabalho. Esse exame permite a obtenção de uma amostra de medidas da pressão 
arterial de modo simples, eficaz e pouco dispendioso, contribuindo para o diagnóstico 
da hipertensão. As medidas devem ser realizadas sistematicamente de acordo com a 
orientação do médico ao paciente.
5 Ações Pós-Diagnóstico 
Se for diagnosticado como hipertenso, o paciente deverá aderir ao tratamento para o 
controle da pressão arterial, que poderá ser medicamentoso ou não medicamentoso, 
conforme orientação médica. Além da pressão arterial controlada, o tratamento 
poderá beneficiar o paciente tendo em vista as mudanças saudáveis no seu estilo de 
vida.
As variações diárias de pressão, seja para cima ou para baixo, são comuns como já 
vimos. Por isto não adianta após ser diagnosticado com pressão alta passar a medi-la 
várias vezes ao dia. Seu médico lhe explicará como deve ser feito o tratamento, o que 
incluirá novas aferições de sua pressão.
 g Saiba mais sobre este assunto acessando o link disponível a seguir para assistir ao vídeo Como Medir a Pressão Arterial. 
https://www.youtube.com/watch?v=njId2Db3Ots
26
Glossário
Artéria braquial: é a artéria do braço. Esta é a que é usada para medir a pressão arterial.
Ausculta: ato de escutar os ruídos internos do organismo, para controlar o 
funcionamento de um órgão ou perceber uma anomalia; auscultação.
Esfigmomanômetro: instrumento que mede a pressão sanguínea.
Estetoscópio: instrumento para auxiliar a escuta de ruídos internos do organismo.
Sistematicamente: de acordo com regras e normas estabelecidas previamente.
27
 a
1) Assinale a alternativa correta. A medida da pressão arterial 
é essencial para diagnosticar e tratar a hipertensão arterial. 
Porém necessita de métodos adequados de medição. Quais 
são esses métodos? 
 
a. ( ) Medida ambulatorial e clínica da pressão arterial. 
 
b. ( ) Medida residencial e exame de sangue. 
 
c. ( ) Medida ambulatorial e residencial da pressão arterial. 
 
d. ( ) Medida residencial e interpretação dos dados pelo 
médico. 
 
2) Para que um paciente seja diagnosticado como hipertenso, 
as medidas da pressão arterial devem apresentar: 
 
a. ( ) 40% dos registros da pressão acima do normal. 
 
b. ( ) 50% ou mais de registros da pressão acima do normal. 
 
c. ( ) Até 20% dos registros da pressão acima do normal. 
 
d. ( ) Pressão acima do normal em qualquer momento que 
realizar a medição.
Atividades
28
Referências
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013.
AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. 
Revista Brasileira de Medicina, 1996.
BARRETO-FILHO, J. A. S. et al. Hipertensão arterial e obesidade: causa secundária ou 
sinais independentes da síndrome plurimetabólica? Revista brasileira de hipertensão, 
v. 9, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. 
Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Projeto de Profissionalização dos 
Trabalhadores da Área de Enfermagem. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; Rio de 
Janeiro: Fiocruz, 2003.
CASTRO, M. E. et al. Prevenção da hipertensãoe sua relação com o estilo de vida de 
trabalhadores. Acta Paulista de Enfermagem, v. 18, 2005.
DIRETRIZES Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 
v. 89, n. 3, 2007.
GALVÃO, R.; KOHLMANN JR., O. Hipertensão arterial do paciente obeso. Revista 
brasileira de hipertensão, v. 9, 2002.
KHOLMANN JR., O. et al. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Arquivos 
Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 4, 1999.
MAGALHÃES, M. E. C. et al. Prevenção da hipertensão arterial: para quem e quando 
começar? Revista Brasileira de Hipertensão, v. 17, 2010.
MION JR, D.; PIERIN, A. M. G.; GUIMARÃES, A. Tratamento da hipertensão arterial: 
respostas de médicos brasileiros a um inquérito. Revista da Associação Médica 
Brasileira, v. 47, n. 3, 2001.
MONTEIRO, M. F.; SOBRAL FILHO, D. C. Exercícios físicos e o controle da pressão 
arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, 2004. 
MOULATLET, E. M. et al. Hipertensão arterial sistêmica em motoristas de caminhão. 
Cadernos Saúde Coletiva, v. 18, n. 2, p. 252-258, 2010. 
29
NAKAMOTO, A. Y. K. Como diagnosticar e tratar hipertensão arterial. Systemic 
hypertension, v. 69, n. 4, 2012.
SILVEIRA, M. G. et al. Exercício físico como fator de prevenção e tratamento da 
hipertensão arterial. EFDesportes Revista Digital, n. 215, 2016.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Portal Oficial. Disponível em: <http://
www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 5 abr. 2016.
30
UNIDADE 4 | FATORES DE RISCO
31
1 Principais Fatores de Risco
A combinação dos fatores de risco apresentados na figura acima pode aumentar os 
casos de hipertensão arterial. 
Além da predisposição genética, outros fatores relativos a hábitos de vida, como os 
descritos a seguir, podem levar ao aumento da pressão arterial.
Os fatores de risco mais conhecidos, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia 
(2007), são: 
• Histórico familiar (genético): pessoas com histórico de familiares com pressão 
arterial elevada possuem maior chance de serem hipertensas. 
• Idade: à medida que se avança a faixa etária também aumenta a possibilidade de 
adquirir a doença. Na população idosa, mais da metade apresenta a doença.
32
• Sal: a ingestão excessiva de sal contribui para o desenvolvimento da hipertensão 
arterial. Pessoas em que a dieta possui valor reduzido de sal sofrem menos de 
hipertensão e a pressão arterial não aumenta com a idade. 
• Obesidade: o excesso de peso aumenta a probabilidade de desenvolver a doença, 
podendo ser responsável por 20% a 30% dos casos de hipertensão arterial. 
Apesar do ganho de peso estar fortemente associado ao aumento da pressão 
arterial, nem todos os indivíduos obesos tornam-se hipertensos. 
• Diabetes: pessoas com diabetes muitas vezes também sofrem de hipertensão. 
A combinação “diabetes + hipertensão” aumenta o risco de doenças 
cardiovasculares. 
• Álcool: o consumo elevado de bebidas alcoólicas como cerveja, vinho e destilado 
aumenta a pressão arterial.
• Sedentarismo: o sedentarismo aumenta a incidência de hipertensão arterial, 
elevando o risco para 30% de chance.
• Tabagismo: o hábito de fumar contribui para elevação da pressão arterial.
• Estresse: o estresse pode causar picos de pressão. Excesso de trabalho, 
preocupação e angústia podem contribuir para o seu aumento. Por isso é 
importante aprender controlar o estresse.
33
Glossário 
Genética: ciência voltada para o estudo da hereditariedade, bem como da estrutura e 
das funções dos genes.
Sedentarismo: falta de atividade física.
34
 a
1) Assinale a alternativa correta. Como os fatores de risco 
podem contribuir para descontrolar a pressão arterial? 
 
a. ( ) Eles expõem as pessoas ao estresse que altera a pressão 
arterial. 
 
b. ( ) Eles prejudicam os mecanismos de regulação da pressão 
arterial. 
 
c. ( ) Eles alteram a pressão arterial quando se combinam. 
 
d. ( ) Eles só descontrolam a pressão arterial se a pessoa tiver 
predisposição genética. 
 
2) Assinale a alternativa correta. Muitos fatores de risco 
podem ser evitados a fim de melhorar a qualidade de vida e 
diminuir o risco de hipertensão. Dentre eles alguns não 
podem ser eliminados e deixam a pessoa vulnerável, como: 
 
a. ( ) Obesidade. 
 
b. ( ) Sedentarismo. 
 
c. ( ) Sal. 
 
d. ( ) Hereditariedade.
Atividades
35
Referências 
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013.
AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. 
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Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Projeto de Profissionalização dos 
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brasileira de hipertensão, v. 9, 2002.
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Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 4, 1999.
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começar? Revista Brasileira de Hipertensão, v. 17, 2010.
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respostas de médicos brasileiros a um inquérito. Revista da Associação Médica 
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arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, 2004. 
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Cadernos Saúde Coletiva, v. 18, n. 2, p. 252-258, 2010. 
36
NAKAMOTO, A. Y. K. Como diagnosticar e tratar hipertensão arterial. Systemic 
hypertension, v. 69, n. 4, 2012.
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www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 5 abr. 2016.
37
UNIDADE 5 | EXERCÍCIOS 
ADEQUADOS
38
1 Exercícios Adequados
A prática de exercícios físicos é fundamental para a prevenção de diversas doenças e, 
no caso de quem sofre de hipertensão arterial, esse hábito pode ajudar a controlá-la. 
Com prática de exercícios, além de melhorar o condicionamento físico, diminui a perda 
de massa óssea e muscular, aumenta a força, a coordenação, o equilíbrio e contribui 
para o bem-estar geral.
 e
Para realizar qualquer tipo de atividade física é essencial o 
acompanhamento de especialistas, pois exercícios realizados de 
forma incorreta podem causar lesões graves. 
39
1.1 Efeitos do Exercício Físico
A atividade física libera substâncias que causam a dilatação e o fortalecimento dos 
vasos sanguíneos, causando redução da pressão arterial, além de contribuir para o 
combate de outros fatores de risco como a obesidade, altos níveis de açúcar no sangue 
(glicemia), triglicerídeos (gordura) e colesterol. Seus efeitos também alcançam a 
diminuição do estresse e da ansiedade, todos esses fatores causadores de hipertensão. 
2 Exercício Físico no Tratamento da Hipertensão Arterial
A prática de exercíciofísico no tratamento da hipertensão arterial é uma das 
modificações recomendadas no estilo de vida do hipertenso, uma vez que promove 
sensível efeito na redução dos níveis de pressão arterial. O exercício físico também é 
importante para a redução da dosagem dos medicamentos anti-hipertensivos ou, até 
mesmo, para controlar a pressão arterial sem adotar medidas farmacológicas.
3 Efeitos do Exercício Físico no Hipertenso
A prática regular de exercício físico é recomendada para todas as pessoas, inclusive, 
os hipertensos em tratamento medicamentoso. Os efeitos do exercício físico reduzem 
a pressão arterial, além de diminuir o risco de doença arterial coronária, acidentes 
vasculares cerebrais e mortalidade.
A redução da pressão arterial após uma sessão de atividade física ocorre basicamente 
devido a dois mecanismos: 
1) Diminuição do débito cardíaco, que está associado ao decréscimo da frequência 
cardíaca; ou
2) Diminuição da resistência vascular sistêmica e, consequentemente, da pressão 
arterial. 
40
4 Recomendações de Exercícios Físicos
 h
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (2007) recomenda que 
indivíduos hipertensos iniciem programas de exercício físico 
regular, desde que submetidos à avaliação clínica prévia. Os 
exercícios devem ser de intensidade moderada, de três a seis 
vezes por semana, com sessões de 30 a 60 minutos de duração, 
realizadas com frequência cardíaca entre 60% e 80% da máxima 
ou 50% e 70% do consumo máximo de oxigênio. Existem 
academias em que os aparelhos indicam essa frequência, outra 
sugestão seria o uso de relógios que possuem tal função. 
41
A escolha do tipo de atividade física deverá ser orientada de acordo com as preferências 
individuais, respeitando as limitações impostas pela idade ou por restrições físicas. 
Respeitando essas recomendações, o hipertenso poderá praticar exercícios de 
musculação e exercícios aeróbicos como:
• caminhada; 
• corrida; 
• ciclismo; 
• dança; e
• natação. 
Glossário
Doença arterial coronária: é uma doença cardíaca que causa um fornecimento 
inadequado de sangue ao músculo cardíaco.
Exercícios aeróbicos: são as atividades que envolvem múltiplos grupos musculares, 
de forma ritmada, contínua e por um longo período de tempo. 
Farmacológica: aquele que se baseia em pesquisa relacionada à farmacologia, que é a 
ciência que estuda as drogas (remédios).
Frequência cardíaca: número de batimentos do coração por unidade de tempo.
42
 a
1) Assinale a alternativa correta. Exercícios físicos regulares 
contribuem para a saúde e controle da pressão arterial, 
porém alguns cuidados devem ser tomados ao iniciar essa 
prática. Sobre esses cuidados, as alternativas seguintes 
estão corretas, exceto: 
 
a. ( ) Respeitar limitação da idade. 
 
b. ( ) Realizar uma avaliação clínica prévia. 
 
c. ( ) Experimentar apenas as atividades de alta intensidade 
física e depois escolher por afinidade. 
 
d. ( ) Manter a frequência cardíaca entre 60% e 80%. 
 
2) Assinale a alternativa correta. Dentre os efeitos do 
exercício físico em pessoas hipertensas, podemos citar como 
exemplo, EXCETO: 
 
a. ( ) Liberação de substâncias vasodilatadoras. 
 
b. ( ) Diminuição do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. 
 
c. ( ) Diminuição do débito cardíaco. 
 
d. ( ) Diminuição da resistência vascular sistêmica.
Atividades
43
Referências
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013.
AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. 
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MAGALHÃES, M. E. C. et al. Prevenção da hipertensão arterial: para quem e quando 
começar? Revista Brasileira de Hipertensão, v. 17, 2010.
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www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 5 abr. 2016.
45
UNIDADE 6 | OBESIDADE
46
1 Obesidade
A obesidade é caracterizada quando 
o índice de massa corpórea (IMC) é 
maior que 30 kg/m². Estudos apontam 
que o ganho de peso ao longo da vida 
contribuiu para o desenvolvimento da 
hipertensão arterial (BARRETO-FILHO et 
al., 2002). Em contrapartida a perda de 
peso é associada à diminuição dos níveis 
de pressão arterial. Assim, a redução e o 
controle do peso são importantes para 
reduzir a pressão alta e o aparecimento 
de outras doenças.
1.1 Classificação da Obesidade
O número elevado de obesos tem 
sido relatado em todos os grupos 
étnicos, faixas etárias, classes 
sociais e em ambos os sexos, 
sendo que os maiores índices são 
encontrados entre adolescentes 
do sexo masculino. Considerada 
uma doença crônica e um problema 
de saúde pública, (MONTEIRO, 
1998 apud GALVÃO; KOHLMANN 
JR., 2002), o grau de obesidade é 
classificado de acordo com o IMC. 
47
2 Associação da Obesidade e Hipertensão
A relação entre obesidade e hipertensão ocorre devido ao aumento dos níveis de 
insulina no sangue e a retenção de sódio pelos rins, sem contar o acúmulo de gordura 
(ou colesterol) em excesso nas artérias. Com isso, alterações no metabolismo são 
geradas contribuindo para que os vasos sanguíneos se contraiam e a pressão aumente. 
Chega-se a esse quadro principalmente devido à alimentação inadequada (rica em 
açúcares, gorduras e sódio) e ao sedentarismo.
3 Hipertensão Causada por Obesidade
A obesidade é causadora de diversas doenças, dentre elas a hipertensão. O 
indivíduo obeso tem maior absorção de sódio e água, seus batimentos cardíacos são 
diferenciados, pois apresentam débito cardíaco e frequência cardíaca alterada. Esses 
fatores comprometem a circulação do sangue e, com isso pode haver alteração da 
pressão arterial, gerando a hipertensão causada pela obesidade.
4 Tratamento da Hipertensão Associada à Obesidade
Como você já viu, a hipertensão e obesidade têm relação direta. Então, para que 
possamos tratar a hipertensão, é preciso tratar também a obesidade. Por isso, a 
mudança de hábitos, como alimentação saudável e a prática de atividadesfísicas, é de 
extrema importância. 
 e
Tratando a obesidade, você também pode estar livre da pressão 
alta, deixando, até mesmo, de fazer uso de medicamentos.
48
 g Assistir ao vídeo disponível no link a seguir, que ilustra o efeito do colesterol dentro das artérias de hipertensos. 
https://www.youtube.com/watch?v=qPiVDpaNxOw
Glossário
Débito cardíaco: é o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto.
Faixa etária: que diz respeito à idade.
Grupos étnicos: é um grupo de pessoas que se identificam umas com as outras, ou são 
identificadas como tal por terceiros, com base em semelhanças culturais ou biológicas, 
ou ambas, reais ou presumidas.
IMC (Índice de massa corpórea): é um sistema de medida usado para o cálculo do 
peso ideal. 
Sódio: é um elemento de origem mineral que unido a outro elemento, o cloro, forma o 
cloreto de sódio, ou sal, como o conhecemos de forma comum. 
49
 a
1) Assinale a alternativa correta. A obesidade é um fator de 
risco para hipertensão. Acerca disso, podemos afirmar: 
 
a. ( ) O ganho de peso é proporcional aos anos de vida. 
 
b. ( ) O ganho de peso é um preditor para hipertensão. 
 
c. ( ) É considerado obeso se o IMC for até 30 Kg/m². 
 
d. ( ) O obeso deve tomar medicamentos para não ficar 
hipertenso. 
 
2) Assinale a alternativa correta. Dos mecanismos apontados 
como causa da hipertensão em obesos podemos citar, 
EXCETO: 
 
a. ( ) Reabsorção de água. 
 
b. ( ) Resistência a insulina. 
 
c. ( ) Reabsorção de sódio. 
 
d. ( ) Diminuição do débito cardíaco.
Atividades
50
Referências
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013.
AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. 
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v. 89, n. 3, 2007.
GALVÃO, R.; KOHLMANN JR., O. Hipertensão arterial do paciente obeso. Revista 
brasileira de hipertensão, v. 9, 2002.
KHOLMANN JR., O. et al. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Arquivos 
Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 4, 1999.
MAGALHÃES, M. E. C. et al. Prevenção da hipertensão arterial: para quem e quando 
começar? Revista Brasileira de Hipertensão, v. 17, 2010.
MION JR, D.; PIERIN, A. M. G.; GUIMARÃES, A. Tratamento da hipertensão arterial: 
respostas de médicos brasileiros a um inquérito. Revista da Associação Médica 
Brasileira, v. 47, n. 3, 2001.
MONTEIRO, M. F.; SOBRAL FILHO, D. C. Exercícios físicos e o controle da pressão 
arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, 2004. 
MOULATLET, E. M. et al. Hipertensão arterial sistêmica em motoristas de caminhão. 
Cadernos Saúde Coletiva, v. 18, n. 2, p. 252-258, 2010. 
51
NAKAMOTO, A. Y. K. Como diagnosticar e tratar hipertensão arterial. Systemic 
hypertension, v. 69, n. 4, 2012.
SILVEIRA, M. G. et al. Exercício físico como fator de prevenção e tratamento da 
hipertensão arterial. EFDesportes Revista Digital, n. 215, 2016.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Portal Oficial. Disponível em: <http://
www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 5 abr. 2016.
52
UNIDADE 7 | COMO EVITAR
53
1 Como Evitar
1.1 Importância da Prevenção da Hipertensão Arterial
A prevenção é definida por ações que precedem o surgimento de doenças de forma a 
impedir ou retardar o seu desenvolvimento. 
Diante da relevância dos problemas causados pela hipertensão arterial, é importante 
prevenir o aparecimento dessa doença por meio do diagnóstico precoce feito por 
médicos especialistas. 
Bacalhau
salgado cru
13.585mg/100g
Salgadinho
industrializado
1.450mg/100g
Cereal matinal
(milho)
655/100g
Pão francês
648/100g
Extrato de tomate
498mg/100g
Salame
1.150mg/100g
Biscoito salgado
(Cream-cracker)
854mg/100g
Azeitona verde
2.983mg/100g
Macarrão
instantâneo
1.516mg/100g
54
 h Faça consultas regulares ao seu médico de confiança.
2 Quando Iniciar a Prevenção?
A prevenção poderá ser iniciada por qualquer pessoa de qualquer idade, por meio da 
implantação de hábitos mais saudáveis de vida. Porém, grupos suscetíveis e com maior 
risco de desenvolver hipertensão devem ter maior atenção. Incluem-se nessa categoria 
os portadores de histórico familiar de hipertensão e aqueles com níveis de pressão na 
faixa normal-alta, consideradas como pré-hipertensão.
 c
As modificações de estilo de vida têm demonstrado serem 
eficazes em prevenir ou retardar o início da hipertensão.
3 Modificações do Estilo de Vida
Dentre as medidas preventivas à hipertensão destacam-se a adoção de hábitos 
alimentares saudáveis, a prática de atividade física e o abandono do tabagismo. Veja a 
seguir algumas recomendações importantes em relação às modificações do estilo de 
vida.
• Alimentação saudável: a adoção de hábitos alimentares saudáveis é um 
componente muito importante na prevenção da hipertensão arterial, sendo 
necessário manter o peso adequado, reduzir o consumo de sal, moderar no 
consumo de álcool e gorduras e incluir alimentos como frutas, legumes, vegetais, 
fibras solúveis, grãos e proteína de origem vegetal.
55
• Peso corporal: a manutenção do índice de massa corporal entre 18,5 e 24,9 kg/m2 
é o ideal. Também é importante que a circunferência da cintura não seja superior 
a 102 cm para os homens e 88 cm para as mulheres.
• Sal: recomenda-se reduzir o sal adicionado aos alimentos, evitar o saleiro à mesa, 
dar preferência a temperos naturais como limão, alho, cebola e ervas naturais. 
Abolir ou reduzir os alimentos industrializados, como enlatados, conservas, frios, 
embutidos, sopas, temperos, molhos prontos e salgados. 
• Álcool: o consumo de bebida alcoólica deve ser limitado ou evitado.
• Gordura: deve ser de no máximo, 30% do valor calórico total da dieta diária. 
Deve-se evitar a gordura vegetal hidrogenada contida em biscoitos recheados, 
margarinas duras, produtos com massa folhada. Dê preferência ao uso dos óleos 
vegetais insaturados e fazer uso de margarinas cremosas ou light. 
• Potássio: deve-se garantir o consumo de potássio utilizando-se verduras, 
legumes, frutas, principalmente cruas, e leguminosas como feijão, ervilha, 
lentilha, grão-de-bico e soja. A hipertensão arterial tem causa no desequilíbrio 
entre sódio e potássio. É por isso que quando existe excesso de sódio no 
organismo, é necessário compensar com um aumento de potássio, de modo a 
manter o equilíbrio existente entre os dois minerais em todos os líquidos do 
corpo. 
• Tabagismo: Evitar o hábito de fumar é um grande desafio em razão da dependência 
química causada pela nicotina. A redução do consumo individual se associa à 
diminuição de mortes cardiovasculares.
• Estresse: há uma relação entre estresse emocional e aumento da pressão arterial. 
Com isso, deve ser considerado o controle do estresse em indivíduos por meio 
de técnicas de relaxamento que incluem atividades de lazer, prática de esportes, 
jardinagem, técnicas de meditação, entre outros. O importante é praticar alguma 
atividade que ajude no relaxamento. 
• Exercícios físicos: praticaratividades físicas regulares contribui para prevenção 
da hipertensão, assim como de outras doenças.
56
Glossário
Leguminosas: são os grãos produzidos em vagens como feijões, lentilha, grão-de-bico, 
soja, ervilha, fava e amendoim. 
Light: produto que tem pelo menos 25% de redução de algum nutriente ou das 
“calorias” em comparação com os similares do mercado ou com outra versão dele 
mesmo.
Potássio: é um mineral, elemento químico, de extrema importância para o bom 
funcionamento do organismo humano. É encontrado em diversos alimentos de origem 
animal e vegetal.
Precedem: permanecer à frente de; acontecer antes de; ocorrer anteriormente a; 
anteceder. 
57
 a
1) A prevenção da hipertensão é indicada para qualquer 
indivíduo e idade, porém em alguns grupos ela merece maior 
atenção. São eles: Assinale a alternativa correta. 
 
a. ( ) Hipertensos e pré-hipertensos. 
 
b. ( ) Pessoas com histórico familiar e adolescentes. 
 
c. ( ) Pré-hipertensos e grávidas. 
 
d. ( ) Pré-hipertensos e com histórico familiar de hipertensos. 
 
2) Assinale a alternativa correta. A eficácia das medidas 
preventivas são comprovadas por estudos e elas visam: 
 
a. ( ) Evitar a hipertensão. 
 
b. ( ) Retardar o início da hipertensão. 
 
c. ( ) Controlar a hipertensão. 
 
d. ( ) Contribuir com o tratamento da hipertensão.
Atividades
58
Referências
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013.
AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. 
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DIRETRIZES Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 
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respostas de médicos brasileiros a um inquérito. Revista da Associação Médica 
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MONTEIRO, M. F.; SOBRAL FILHO, D. C. Exercícios físicos e o controle da pressão 
arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, 2004. 
MOULATLET, E. M. et al. Hipertensão arterial sistêmica em motoristas de caminhão. 
Cadernos Saúde Coletiva, v. 18, n. 2, p. 252-258, 2010. 
59
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SILVEIRA, M. G. et al. Exercício físico como fator de prevenção e tratamento da 
hipertensão arterial. EFDesportes Revista Digital, n. 215, 2016.
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www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 5 abr. 2016.
60
UNIDADE 8 | COMO TRATAR
61
1 Como Tratar
1.1 Tratamentos
O tratamento da hipertensão, 
inicialmente, era concentrado no uso 
de medicamentos. Porém, estudos 
(AMODEU; LIMA, 1996) têm demonstrado 
a correlação entre os fatores de risco 
com o estilo de vida do paciente. Com 
isso, o tratamento pode ser diferenciado 
de acordo com o grau de hipertensão de 
cada pessoa.
Para o hipertenso grau I (leve), a pressão pode ser controlada com uma dieta equilibrada, 
diminuição da ingestão de sal, a prática regular de atividade física, controle do peso 
corporal, abandono do consumo de cigarro, álcool e outras drogas, quando for o caso.
Os hipertensos graus II e III 
(moderado e grave), além 
do controle utilizado pelos 
hipertensos no grau leve, 
necessitam da utilização de 
medicamentos. A prescrição 
do medicamento deve ser feita 
por um médico especialista e 
dependerá de fatores como a 
idade do portador, as doenças 
associadas, os efeitos colaterais 
e a experiência clínica.
62
2 Tratamento Medicamentoso
Os medicamentos anti-hipertensivos servem para reduzir a pressão arterial. 
Alguns aspectos devem ser observados na escolha do medicamento. Veja algumas 
características importantes:
• Ser eficaz por via oral;
• Ser bem tolerado pelo paciente;
• Preferência para dose única diária; e
• Iniciar sempre com menores doses, podendo ser aumentadas gradativamente 
ou associadas a outros medicamentos, pois quanto maior a dose, maiores são as 
chances de apresentar efeitos colaterais.
3 Tratamento Não Medicamentoso
O tratamento não medicamentoso tem como objetivo a prevenção de consequências 
mais graves, como por exemplo, lesões em órgãos. É preciso orientar e conscientizar 
o hipertenso que, embora não haja cura, um controle adequado da pressão arterial é 
eficiente para prevenção de complicações. A adoção de um estilo de vida mais saudável 
é fundamental no tratamento de hipertensos. 
Veja algumas formas de tratamento não medicamentoso:
• Restrição de sal;
• Redução do peso e do consumo de álcool;
• Abandonar o tabagismo;
• Praticar exercícios físicos; e
• Reduzir o estresse.
63
 a
1) Assinale a alternativa correta. Ao receitar um medicamento 
a um paciente hipertenso de grau moderado, o médico deverá 
observar algumas situações para que a escolha seja 
apropriada. Como: 
 
a. ( ) Custo, idade e se há algum tipo de vício. 
 
b. ( ) Efeitos colaterais, marca do medicamento e idade. 
 
c. ( ) Idade, efeitos colaterais e doenças associadas. 
 
d. ( ) Doenças associadas, sexo e idade. 
 
2) Sobre o tratamento da hipertensão, assinale a afirmativa 
correta. 
 
a. ( ) Os medicamentos anti-hipertensivos diminuem somente 
a pressão arterial e não o risco de problemas cardiovasculares. 
 
b. ( ) O tratamento deve ser iniciado com menores doses, 
podendo aumentar gradativamente. 
 
c. ( ) O tratamento medicamentoso não deve ser associado ao 
não medicamentoso. 
 
d. ( ) O tratamento não medicamentoso não é suficiente para 
tratar um paciente com pré-hipertensão.
Atividades
64
Referências
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013.
AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. 
Revista Brasileira de Medicina, 1996.
BARRETO-FILHO, J. A. S. et al. Hipertensão arterial e obesidade: causa secundária ou 
sinais independentes da síndrome plurimetabólica? Revista brasileira de hipertensão, 
v. 9, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. 
Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Projeto de Profissionalização dos 
Trabalhadores da Área de Enfermagem. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; Rio de 
Janeiro: Fiocruz, 2003.
CASTRO, M. E. et al. Prevenção da hipertensão e sua relação com o estilo de vida de 
trabalhadores. Acta Paulista de Enfermagem, v. 18, 2005.
DIRETRIZES Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 
v. 89, n. 3, 2007.
GALVÃO, R.; KOHLMANN JR., O. Hipertensão arterial do paciente obeso. Revista 
brasileira de hipertensão, v. 9, 2002.KHOLMANN JR., O. et al. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Arquivos 
Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 4, 1999.
MAGALHÃES, M. E. C. et al. Prevenção da hipertensão arterial: para quem e quando 
começar? Revista Brasileira de Hipertensão, v. 17, 2010.
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respostas de médicos brasileiros a um inquérito. Revista da Associação Médica 
Brasileira, v. 47, n. 3, 2001.
MONTEIRO, M. F.; SOBRAL FILHO, D. C. Exercícios físicos e o controle da pressão 
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Gabarito
Questão 1 Questão 2
Unidade 1 C C
Unidade 2 A C
Unidade 3 C B
Unidade 4 C D
Unidade 5 D C
Unidade 6 B D
Unidade 7 D B
Unidade 8 C B
	Apresentação
	Unidade 1 | O Que é Hipertensão Arterial
	1 O Que é Hipertensão Arterial
	1.1 Pressão Arterial
	2 Hipertensão Arterial
	3 Tipos de Hipertensão Arterial
	4 Alteração da Pressão Arterial
	5 Principais Sintomas da Pressão Arterial
	Glossário 
	Atividades
	Referências 
	Unidade 2 | Principais Causas da Hipertensão Arterial
	1 Principais Causas da Hipertensão Arterial
	1.1 Causa da Hipertensão Arterial
	2 Consequências da Hipertensão Arterial
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 3 | Cuidados para Medir a Pressão
	1 Cuidados para Medir a Pressão
	1.1 Diagnóstico
	2 Medida da Pressão Arterial
	3 Medida Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA)
	4 Medida Residencial da Pressão Arterial (MRPA) 
	5 Ações Pós-Diagnóstico 
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 4 | Fatores de Risco
	1 Principais Fatores de Risco
	Glossário 
	Atividades
	Referências 
	Unidade 5 | Exercícios Adequados
	1 Exercícios Adequados
	1.1 Efeitos do Exercício Físico
	2 Exercício Físico no Tratamento da Hipertensão Arterial
	3 Efeitos do Exercício Físico no Hipertenso
	4 Recomendações de Exercícios Físicos
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 6 | Obesidade
	1 Obesidade
	1.1 Classificação da Obesidade
	2 Associação da Obesidade e Hipertensão
	3 Hipertensão Causada por Obesidade
	4 Tratamento da Hipertensão Associada à Obesidade
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 7 | Como Evitar
	1 Como Evitar
	1.1 Importância da Prevenção da Hipertensão Arterial
	2 Quando Iniciar a Prevenção?
	3 Modificações do Estilo de Vida
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 8 | Como Tratar
	1 Como Tratar
	1.1 Tratamentos
	2 Tratamento Medicamentoso
	3 Tratamento Não Medicamentoso
	Atividades
	Referências
	Gabarito

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