Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Hipertensão Arterial SEST – Serviço Social do Transporte SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte ead.sestsenat.org.br CDU 616.12-008.331.1 67 p. :il. – (EaD) Curso on-line – Hipertensão Arterial – Brasília: SEST/SENAT, 2016. 1. Hipertensão - prevenção. 2. Doença vascular. I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. Título. 3 Sumário Apresentação 6 Unidade 1 | O Que é Hipertensão Arterial 8 1 O Que é Hipertensão Arterial 9 1.1 Pressão Arterial 9 2 Hipertensão Arterial 9 3 Tipos de Hipertensão Arterial 10 4 Alteração da Pressão Arterial 10 5 Principais Sintomas da Pressão Arterial 11 Glossário 12 Atividades 13 Referências 14 Unidade 2 | Principais Causas da Hipertensão Arterial 16 1 Principais Causas da Hipertensão Arterial 17 1.1 Causa da Hipertensão Arterial 17 2 Consequências da Hipertensão Arterial 17 Glossário 18 Atividades 19 Referências 20 Unidade 3 | Cuidados para Medir a Pressão 22 1 Cuidados para Medir a Pressão 23 1.1 Diagnóstico 23 2 Medida da Pressão Arterial 23 3 Medida Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) 24 4 Medida Residencial da Pressão Arterial (MRPA) 24 5 Ações Pós-Diagnóstico 25 4 Glossário 26 Atividades 27 Referências 28 Unidade 4 | Fatores de Risco 30 1 Principais Fatores de Risco 31 Glossário 33 Atividades 34 Referências 35 Unidade 5 | Exercícios Adequados 37 1 Exercícios Adequados 38 1.1 Efeitos do Exercício Físico 39 2 Exercício Físico no Tratamento da Hipertensão Arterial 39 3 Efeitos do Exercício Físico no Hipertenso 39 4 Recomendações de Exercícios Físicos 40 Glossário 41 Atividades 42 Referências 43 Unidade 6 | Obesidade 45 1 Obesidade 46 1.1 Classificação da Obesidade 46 2 Associação da Obesidade e Hipertensão 47 3 Hipertensão Causada por Obesidade 47 4 Tratamento da Hipertensão Associada à Obesidade 47 Glossário 48 Atividades 49 Referências 50 5 Unidade 7 | Como Evitar 52 1 Como Evitar 53 1.1 Importância da Prevenção da Hipertensão Arterial 53 2 Quando Iniciar a Prevenção? 54 3 Modificações do Estilo de Vida 54 Glossário 56 Atividades 57 Referências 58 Unidade 8 | Como Tratar 60 1 Como Tratar 61 1.1 Tratamentos 61 2 Tratamento Medicamentoso 62 3 Tratamento Não Medicamentoso 62 Atividades 63 Referências 64 Gabarito 66 6 Apresentação Prezado(a) aluno(a), Seja bem-vindo(a) ao curso Hipertensão Arterial! Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e ajudar na compreensão do conteúdo. O curso possui carga horária total de 10 horas e foi organizado em 8 unidades, conforme a tabela a seguir. Unidades Carga Horária Unidade 1 | O Que é Hipertensão Arterial 2h Unidade 2 | Principais Causas da Hipertensão Arterial 1h Unidade 3 | Cuidados para Medir a Pressão 1h Unidade 4 | Fatores de Risco 1h Unidade 5 | Exercícios Adequados 1h Unidade 6 | Obesidade 2h Unidade 7 | Como Evitar 1h Unidade 8 | Como Tratar 1h 7 Fique atento! Para concluir o curso, você precisa: a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas “Aulas Interativas”; b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; c) responder à “Avaliação de Reação”; e d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado. Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat. org.br. Bons estudos! 8 UNIDADE 1 | O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL 9 1 O Que é Hipertensão Arterial 1.1 Pressão Arterial A pressão arterial é o resultado da contração do coração a cada batimento e da contração dos vasos quando o sangue passa por eles. Essa pressão é necessária para que o sangue consiga chegar aos locais mais distantes, como a extremidade dos pés, por exemplo. Vamos entender o que acontece. O coração, órgão do sistema circulatório, é o responsável por bombear o sangue para os demais órgãos do corpo por meio das artérias. A tensão gerada pela parede das artérias é o que estudaremos, ou seja, a denominada pressão arterial. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a medida normal da pressão arterial foi padronizada entre os limites de 120/80 mmHg a 140/90 mmHg, que geralmente é encontrada em pessoas jovens e saudáveis. 2 Hipertensão Arterial A hipertensão arterial, também conhecida como “pressão alta”, é uma doença caracterizada pela elevação da pressão arterial para números acima dos valores considerados normais, ou seja, quando estiver maior ou igual a 140/90 mmHg. Essa elevação anormal pode causar lesões em diferentes órgãos do corpo humano, sendo a hipertensão arterial um dos principais fatores associados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, insuficiência renal e acidente vascular cerebral (AVC). 10 A pressão de uma pessoa normal pode se elevar por alguns momentos durante o dia em determinadas situações como estresse, tensão, dores de qualquer tipo (incluindo dor de cabeça) e prática de exercícios. Alguns profissionais podem estar mais expostos a fatores de risco em seu ambiente de trabalho e, assim, mais propenso a desenvolver a hipertensão. Dentre as profissões que merecem atenção com a hipertensão destacam-se os motoristas, esses profissionais se encontram expostos a fatores de risco como o estresse, devido a tensões provocadas pelas demandas e exigências do trabalho, exposição a fatores ambientais como ruídos e o cumprimento de horários rígidos; bem como a obesidade, em muitos casos, resultante de uma alimentação inadequada rica em sal e gordura, seguida de hábitos sedentários. A soma desses fatores contribui para o surgimento da doença entre os motoristas dos diversos seguimentos. Visto isso, atividades voltadas à promoção da saúde desses profissionais, como o acesso a informações relacionadas à doença, podem contribuir para a prevenção da hipertensão arterial. 3 Tipos de Hipertensão Arterial Existem dois tipos de hipertensão: a primária, chamada de hipertensão arterial sistêmica, e a secundária. De acordo com Nakamoto (2012), a hipertensão arterial sistêmica tem como característica a não identificação de sua causa e representa 90% dos casos. A hipertensão secundária responde pelos outros 10%. Nesta é possível identificar uma causa e pode ser estabilizada por meio de tratamento. Um exemplo é a hipertensão causada por obesidade. 4 Alteração da Pressão Arterial A elevação da pressão arterial é uma maneira de o corpo dizer que o coração está trabalhando além da sua capacidade. Essa quantidade de esforço extra sobrecarrega o órgão, que com o tempo vai ficando sem forças para realizar o bombeamento do sangue 11 e isso faz com que o coração aumente de tamanho. Com o seu tamanho aumentado, é necessário mais energia para bombear sangue da forma que o resto do corpo precisa, o que prejudica o seu funcionamento como um todo. 5 Principais Sintomas da Pressão Arterial A hipertensão é uma doença “silenciosa”, pois nos primeiros anos ela pode ser assintomática, ou seja, não apresentar qualquer sintoma. Os únicos sinais são os valores de pressão arterial, geralmente mais alto que o normal, por isso é fundamental medir a pressão regularmente. No entanto, quando o coração já se encontra sobrecarregado pela alteração da pressão ocorrem alguns sintomas que poderão indicar a doença. São eles: • Falta de ar ou dificuldade de respirar;• Cansaço; • Inchaço do corpo; • Dor no peito; • Cefaleia (dor de cabeça); • Tonturas; e • Irritabilidade. e Esses sinais podem ser partilhados com muitas outras doenças, o que dificulta a descoberta da hipertensão arterial. Essa dificuldade pode contribuir para o avanço da doença, levando a ocorrer lesões (ou mau funcionamento) nos vasos sanguíneos e em órgãos com função importante na irrigação sanguínea, como o coração, o cérebro e os rins. 12 g Assista ao vídeo disponível no link a seguir para entender melhor como funciona a pressão arterial e outras curiosidades sobre hipertensão. https://www.youtube.com/watch?v=oSub-7EZucg Assista ao vídeo do Dr. Dráuzio Varella, disponível no link a seguir, para ver como ele explica o surgimento da hipertensão. https://www.youtube.com/watch?v=bE2AI8zNctw Glossário Acidente Vascular Cerebral (AVC): também conhecido como derrame, caracteriza-se por alteração no fluxo de sangue no cérebro. Artérias: são vasos sanguíneos que carregam sangue a partir dos ventrículos do coração para todas as partes do nosso corpo. Insuficiência renal: é a perda repentina da capacidade dos rins, podendo ser aguda ou crônica. Irrigação sanguínea: é o movimento do sangue originado pelo bombeamento do coração que o envia para as artérias. Lesões: perturbação causada ao tecido de um órgão, como ferida, contusão, inflamação, tumor etc. Sedentário: aquele que não se movimenta muito, que anda e/ou se exercita pouco. Vasos sanguíneos: órgãos em forma de tubos que se ramificam por todo o organismo da maior parte dos seres vivos, como o ser humano, por onde circula o sangue: artérias, arteríolas, vênulas, veias e capilares. 13 a 1) A pressão arterial é o resultado da contração do coração a cada batimento e da contração dos vasos quando o sangue passa. Qual a importância dessa pressão? Assinale a alternativa correta. a. ( ) É importante para manter os batimentos do coração. b. ( ) É importante para manter a pressão normal 12/8 mmHg a 14/9 mmHg. c. ( ) É importante para que o sangue consiga chegar até as extremidades do corpo. d. ( ) É importante para que não haja hipertensão. 2) Dentre os principais sintomas de hipertensão podemos citar, EXCETO: Assinale a alternativa correta. a. ( ) Tonturas e falta de ar. b. ( ) Dor de cabeça e cansaço. c. ( ) Dor no peito e náuseas. d. ( ) Tontura e dificuldade de respirar. Atividades 14 Referências AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013. AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. Revista Brasileira de Medicina, 1996. BARRETO-FILHO, J. A. S. et al. Hipertensão arterial e obesidade: causa secundária ou sinais independentes da síndrome plurimetabólica? Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. CASTRO, M. E. et al. Prevenção da hipertensão e sua relação com o estilo de vida de trabalhadores. Acta Paulista de Enfermagem, v. 18, 2005. DIRETRIZES Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 89, n. 3, 2007. GALVÃO, R.; KOHLMANN JR., O. Hipertensão arterial do paciente obeso. Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002. KHOLMANN JR., O. et al. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 4, 1999. MAGALHÃES, M. E. C. et al. Prevenção da hipertensão arterial: para quem e quando começar? Revista Brasileira de Hipertensão, v. 17, 2010. MION JR, D.; PIERIN, A. M. G.; GUIMARÃES, A. Tratamento da hipertensão arterial: respostas de médicos brasileiros a um inquérito. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 47, n. 3, 2001. MONTEIRO, M. F.; SOBRAL FILHO, D. C. Exercícios físicos e o controle da pressão arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, 2004. MOULATLET, E. M. et al. Hipertensão arterial sistêmica em motoristas de caminhão. Cadernos Saúde Coletiva, v. 18, n. 2, p. 252-258, 2010. 15 NAKAMOTO, A. Y. K. Como diagnosticar e tratar hipertensão arterial. Systemic hypertension, v. 69, n. 4, 2012. SILVEIRA, M. G. et al. Exercício físico como fator de prevenção e tratamento da hipertensão arterial. EFDesportes Revista Digital, n. 215, 2016. SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Portal Oficial. Disponível em: <http:// www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 5 abr. 2016. 16 UNIDADE 2 | PRINCIPAIS CAUSAS DA HIPERTENSÃO ARTERIAL 17 1 Principais Causas da Hipertensão Arterial 1.1 Causa da Hipertensão Arterial A causa da hipertensão primária não é claramente identificada, mas alguns fatores de risco como hereditariedade, fatores ambientais e estilo de vida podem contribuir para o surgimento da doença, principalmente a hipertensão secundária. As causas podem ser também devido ao uso de medicamentos, gravidez, doença cardiovascular, doença renal e doença das glândulas suprarrenais. A obesidade também vem sendo apontada como uma das causas da hipertensão. 2 Consequências da Hipertensão Arterial Se não tratada, a pressão alta pode levar a várias consequências, muitas vezes, bastante graves, podendo atingir órgãos como o cérebro, os olhos e os rins. Dentre algumas das complicações da hipertensão podemos citar: • Infarto; • Angina (dor no peito); • Insuficiência cardíaca; • Insuficiência renal; • Derrame cerebral (AVC); 18 • Tromboses; e • Alterações na visão que podem levar à cegueira. Glossário Derrame cerebral: também conhecido como Acidente Vascular Cerebral (AVC) que é a obstrução que reduz subitamente o fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro, provocando falta de circulação e diminuição da função neurológica. Glândulas suprarrenais: glândulas situadas sobre os rins que possuem a função de regular o metabolismo e reações do corpo humano por meio da liberação de hormônios. Insuficiência cardíaca: é a perda das funções do coração, podendo ser aguda ou crônica. Trombose: é a solidificação do sangue (trombo) dentro do sistema cardiovascular de um indivíduo vivo. 19 a 1) Assinale a alternativa correta. A hipertensão arterial quando não tratada pode trazer graves consequências, como: a. ( ) Infarto e AVC. b. ( ) Insuficiência renal e tumores benignos. c. ( ) Insuficiência respiratória e cegueira. d. ( ) AVC e fadiga muscular. 2) Nem sempre é possível identificar a causa da hipertensão arterial, porém em alguns casos isso é possível. Marque a alternativa abaixo que NÃO representa causa da hipertensão. a. ( ) Hereditariedade e gravidez. b. ( ) Uso de medicamentos e doença cardiovascular. c. ( ) Doença renal e doença respiratória. d. ( ) Doença nas glândulas suprarrenais e estilo de vida. Atividades 20 Referências AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013. AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. Revista Brasileira de Medicina, 1996. BARRETO-FILHO, J. A. S. et al. Hipertensão arterial e obesidade: causa secundária ou sinais independentes da síndrome plurimetabólica? Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; Rio deJaneiro: Fiocruz, 2003. CASTRO, M. E. et al. Prevenção da hipertensão e sua relação com o estilo de vida de trabalhadores. Acta Paulista de Enfermagem, v. 18, 2005. DIRETRIZES Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 89, n. 3, 2007. GALVÃO, R.; KOHLMANN JR., O. Hipertensão arterial do paciente obeso. Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002. KHOLMANN JR., O. et al. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 4, 1999. MAGALHÃES, M. E. C. et al. Prevenção da hipertensão arterial: para quem e quando começar? Revista Brasileira de Hipertensão, v. 17, 2010. MION JR, D.; PIERIN, A. M. G.; GUIMARÃES, A. Tratamento da hipertensão arterial: respostas de médicos brasileiros a um inquérito. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 47, n. 3, 2001. MONTEIRO, M. F.; SOBRAL FILHO, D. C. Exercícios físicos e o controle da pressão arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, 2004. MOULATLET, E. M. et al. Hipertensão arterial sistêmica em motoristas de caminhão. Cadernos Saúde Coletiva, v. 18, n. 2, p. 252-258, 2010. 21 NAKAMOTO, A. Y. K. Como diagnosticar e tratar hipertensão arterial. Systemic hypertension, v. 69, n. 4, 2012. SILVEIRA, M. G. et al. Exercício físico como fator de prevenção e tratamento da hipertensão arterial. EFDesportes Revista Digital, n. 215, 2016. SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Portal Oficial. Disponível em: <http:// www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 5 abr. 2016. 22 UNIDADE 3 | CUIDADOS PARA MEDIR A PRESSÃO 23 1 Cuidados para Medir a Pressão 1.1 Diagnóstico Como você já sabe, a hipertensão é uma doença silenciosa que quase sempre, não apresenta qualquer sintoma, o que dificulta o diagnóstico e o tratamento. Com isso, a medida da pressão arterial é o elemento-chave para sua descoberta e tratamento. 2 Medida da Pressão Arterial A medida da pressão arterial deve ser realizada em toda avaliação clínica por médicos e demais profissionais da saúde. Médica usando o esfigmomanômetro e do estetoscópio em uma paciente – alt (tirar da apostila) Ao medir a pressão arterial, dois números são anotados. Esses números representam o valor da pressão calibrada em milímetros de mercúrio (mmHg). O primeiro número, ou o de maior valor, é chamado de pressão arterial sistólica ou máxima, que é a pressão do sangue nos vasos quando o coração se contrai (sístole) para impulsionar o sangue para o resto do corpo. O segundo número, ou o de menor valor, é chamado de pressão arterial diastólica ou mínima, nesse caso o coração está na fase de relaxamento (diástole). O local mais comum para medir a pressão arterial é o braço, usando como ponto de ausculta a artéria braquial. O equipamento utilizado é o esfigmomanômetro e, para auscultar os batimentos, usa-se o estetoscópio. 24 Como é comum haver ocasiões em que a pressão se eleva acima do normal, para fins de diagnóstico, devem-se fazer várias medições em ocasiões e tempos separados para determinar se o problema é ocasional ou recorrente. e Pode-se considerar uma pessoa hipertensa após três medições consecutivas com valores elevados. 3 Medida Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) Um dos métodos utilizados para distinguir a hipertensão ocasional de um problema crônico é o exame denominado MAPA (Monitoração Ambulatorial da Pressão Arterial). Ele irá monitorar a pressão arterial durante 24 horas por meio de um aparelho de medição que registrará os valores várias vezes durante esse tempo ao longo de suas atividades habituais, inclusive durante o sono. Após esse período, o aparelho utilizado será entregue ao médico que irá verificar os dados registrados e, a partir de sua interpretação, fazer o diagnóstico. Se mais da metade dos registros forem acima dos valores normais, ou seja, acima de 140/90 mmHg, considera-se esta pessoa hipertensa. Se estiverem entre 20% a 40%, há o risco da doença se desenvolver. Abaixo de 20% considera-se normal. O MAPA pode ser realizado para diagnosticar casos em que existe dúvida, mas também para acompanhar o tratamento de doentes hipertensos. 4 Medida Residencial da Pressão Arterial (MRPA) A Medida Residencial da Pressão Arterial (MRPA) é o registro da pressão arterial por método indireto, que é aquele realizado com o esfigmomanômetro. São realizadas três medidas pela manhã e três à noite, durante cinco dias podendo ser realizada durante o sono pelo próprio paciente ou outra pessoa treinada, pode ser feita no domicílio ou 25 no trabalho. Esse exame permite a obtenção de uma amostra de medidas da pressão arterial de modo simples, eficaz e pouco dispendioso, contribuindo para o diagnóstico da hipertensão. As medidas devem ser realizadas sistematicamente de acordo com a orientação do médico ao paciente. 5 Ações Pós-Diagnóstico Se for diagnosticado como hipertenso, o paciente deverá aderir ao tratamento para o controle da pressão arterial, que poderá ser medicamentoso ou não medicamentoso, conforme orientação médica. Além da pressão arterial controlada, o tratamento poderá beneficiar o paciente tendo em vista as mudanças saudáveis no seu estilo de vida. As variações diárias de pressão, seja para cima ou para baixo, são comuns como já vimos. Por isto não adianta após ser diagnosticado com pressão alta passar a medi-la várias vezes ao dia. Seu médico lhe explicará como deve ser feito o tratamento, o que incluirá novas aferições de sua pressão. g Saiba mais sobre este assunto acessando o link disponível a seguir para assistir ao vídeo Como Medir a Pressão Arterial. https://www.youtube.com/watch?v=njId2Db3Ots 26 Glossário Artéria braquial: é a artéria do braço. Esta é a que é usada para medir a pressão arterial. Ausculta: ato de escutar os ruídos internos do organismo, para controlar o funcionamento de um órgão ou perceber uma anomalia; auscultação. Esfigmomanômetro: instrumento que mede a pressão sanguínea. Estetoscópio: instrumento para auxiliar a escuta de ruídos internos do organismo. Sistematicamente: de acordo com regras e normas estabelecidas previamente. 27 a 1) Assinale a alternativa correta. A medida da pressão arterial é essencial para diagnosticar e tratar a hipertensão arterial. Porém necessita de métodos adequados de medição. Quais são esses métodos? a. ( ) Medida ambulatorial e clínica da pressão arterial. b. ( ) Medida residencial e exame de sangue. c. ( ) Medida ambulatorial e residencial da pressão arterial. d. ( ) Medida residencial e interpretação dos dados pelo médico. 2) Para que um paciente seja diagnosticado como hipertenso, as medidas da pressão arterial devem apresentar: a. ( ) 40% dos registros da pressão acima do normal. b. ( ) 50% ou mais de registros da pressão acima do normal. c. ( ) Até 20% dos registros da pressão acima do normal. d. ( ) Pressão acima do normal em qualquer momento que realizar a medição. Atividades 28 Referências AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013. AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. Revista Brasileira de Medicina, 1996. BARRETO-FILHO, J. A. S. et al. Hipertensão arterial e obesidade: causa secundária ou sinais independentes da síndrome plurimetabólica? Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. CASTRO, M. E. et al. Prevenção da hipertensãoe sua relação com o estilo de vida de trabalhadores. Acta Paulista de Enfermagem, v. 18, 2005. DIRETRIZES Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 89, n. 3, 2007. GALVÃO, R.; KOHLMANN JR., O. Hipertensão arterial do paciente obeso. Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002. KHOLMANN JR., O. et al. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 4, 1999. MAGALHÃES, M. E. C. et al. Prevenção da hipertensão arterial: para quem e quando começar? Revista Brasileira de Hipertensão, v. 17, 2010. MION JR, D.; PIERIN, A. M. G.; GUIMARÃES, A. Tratamento da hipertensão arterial: respostas de médicos brasileiros a um inquérito. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 47, n. 3, 2001. MONTEIRO, M. F.; SOBRAL FILHO, D. C. Exercícios físicos e o controle da pressão arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, 2004. MOULATLET, E. M. et al. Hipertensão arterial sistêmica em motoristas de caminhão. Cadernos Saúde Coletiva, v. 18, n. 2, p. 252-258, 2010. 29 NAKAMOTO, A. Y. K. Como diagnosticar e tratar hipertensão arterial. Systemic hypertension, v. 69, n. 4, 2012. SILVEIRA, M. G. et al. Exercício físico como fator de prevenção e tratamento da hipertensão arterial. EFDesportes Revista Digital, n. 215, 2016. SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Portal Oficial. Disponível em: <http:// www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 5 abr. 2016. 30 UNIDADE 4 | FATORES DE RISCO 31 1 Principais Fatores de Risco A combinação dos fatores de risco apresentados na figura acima pode aumentar os casos de hipertensão arterial. Além da predisposição genética, outros fatores relativos a hábitos de vida, como os descritos a seguir, podem levar ao aumento da pressão arterial. Os fatores de risco mais conhecidos, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2007), são: • Histórico familiar (genético): pessoas com histórico de familiares com pressão arterial elevada possuem maior chance de serem hipertensas. • Idade: à medida que se avança a faixa etária também aumenta a possibilidade de adquirir a doença. Na população idosa, mais da metade apresenta a doença. 32 • Sal: a ingestão excessiva de sal contribui para o desenvolvimento da hipertensão arterial. Pessoas em que a dieta possui valor reduzido de sal sofrem menos de hipertensão e a pressão arterial não aumenta com a idade. • Obesidade: o excesso de peso aumenta a probabilidade de desenvolver a doença, podendo ser responsável por 20% a 30% dos casos de hipertensão arterial. Apesar do ganho de peso estar fortemente associado ao aumento da pressão arterial, nem todos os indivíduos obesos tornam-se hipertensos. • Diabetes: pessoas com diabetes muitas vezes também sofrem de hipertensão. A combinação “diabetes + hipertensão” aumenta o risco de doenças cardiovasculares. • Álcool: o consumo elevado de bebidas alcoólicas como cerveja, vinho e destilado aumenta a pressão arterial. • Sedentarismo: o sedentarismo aumenta a incidência de hipertensão arterial, elevando o risco para 30% de chance. • Tabagismo: o hábito de fumar contribui para elevação da pressão arterial. • Estresse: o estresse pode causar picos de pressão. Excesso de trabalho, preocupação e angústia podem contribuir para o seu aumento. Por isso é importante aprender controlar o estresse. 33 Glossário Genética: ciência voltada para o estudo da hereditariedade, bem como da estrutura e das funções dos genes. Sedentarismo: falta de atividade física. 34 a 1) Assinale a alternativa correta. Como os fatores de risco podem contribuir para descontrolar a pressão arterial? a. ( ) Eles expõem as pessoas ao estresse que altera a pressão arterial. b. ( ) Eles prejudicam os mecanismos de regulação da pressão arterial. c. ( ) Eles alteram a pressão arterial quando se combinam. d. ( ) Eles só descontrolam a pressão arterial se a pessoa tiver predisposição genética. 2) Assinale a alternativa correta. Muitos fatores de risco podem ser evitados a fim de melhorar a qualidade de vida e diminuir o risco de hipertensão. Dentre eles alguns não podem ser eliminados e deixam a pessoa vulnerável, como: a. ( ) Obesidade. b. ( ) Sedentarismo. c. ( ) Sal. d. ( ) Hereditariedade. Atividades 35 Referências AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013. AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. Revista Brasileira de Medicina, 1996. BARRETO-FILHO, J. A. S. et al. Hipertensão arterial e obesidade: causa secundária ou sinais independentes da síndrome plurimetabólica? Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. CASTRO, M. E. et al. Prevenção da hipertensão e sua relação com o estilo de vida de trabalhadores. Acta Paulista de Enfermagem, v. 18, 2005. DIRETRIZES Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 89, n. 3, 2007. GALVÃO, R.; KOHLMANN JR., O. Hipertensão arterial do paciente obeso. Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002. KHOLMANN JR., O. et al. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 4, 1999. MAGALHÃES, M. E. C. et al. Prevenção da hipertensão arterial: para quem e quando começar? Revista Brasileira de Hipertensão, v. 17, 2010. MION JR, D.; PIERIN, A. M. G.; GUIMARÃES, A. Tratamento da hipertensão arterial: respostas de médicos brasileiros a um inquérito. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 47, n. 3, 2001. MONTEIRO, M. F.; SOBRAL FILHO, D. C. Exercícios físicos e o controle da pressão arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, 2004. MOULATLET, E. M. et al. Hipertensão arterial sistêmica em motoristas de caminhão. Cadernos Saúde Coletiva, v. 18, n. 2, p. 252-258, 2010. 36 NAKAMOTO, A. Y. K. Como diagnosticar e tratar hipertensão arterial. Systemic hypertension, v. 69, n. 4, 2012. SILVEIRA, M. G. et al. Exercício físico como fator de prevenção e tratamento da hipertensão arterial. EFDesportes Revista Digital, n. 215, 2016. SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Portal Oficial. Disponível em: <http:// www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 5 abr. 2016. 37 UNIDADE 5 | EXERCÍCIOS ADEQUADOS 38 1 Exercícios Adequados A prática de exercícios físicos é fundamental para a prevenção de diversas doenças e, no caso de quem sofre de hipertensão arterial, esse hábito pode ajudar a controlá-la. Com prática de exercícios, além de melhorar o condicionamento físico, diminui a perda de massa óssea e muscular, aumenta a força, a coordenação, o equilíbrio e contribui para o bem-estar geral. e Para realizar qualquer tipo de atividade física é essencial o acompanhamento de especialistas, pois exercícios realizados de forma incorreta podem causar lesões graves. 39 1.1 Efeitos do Exercício Físico A atividade física libera substâncias que causam a dilatação e o fortalecimento dos vasos sanguíneos, causando redução da pressão arterial, além de contribuir para o combate de outros fatores de risco como a obesidade, altos níveis de açúcar no sangue (glicemia), triglicerídeos (gordura) e colesterol. Seus efeitos também alcançam a diminuição do estresse e da ansiedade, todos esses fatores causadores de hipertensão. 2 Exercício Físico no Tratamento da Hipertensão Arterial A prática de exercíciofísico no tratamento da hipertensão arterial é uma das modificações recomendadas no estilo de vida do hipertenso, uma vez que promove sensível efeito na redução dos níveis de pressão arterial. O exercício físico também é importante para a redução da dosagem dos medicamentos anti-hipertensivos ou, até mesmo, para controlar a pressão arterial sem adotar medidas farmacológicas. 3 Efeitos do Exercício Físico no Hipertenso A prática regular de exercício físico é recomendada para todas as pessoas, inclusive, os hipertensos em tratamento medicamentoso. Os efeitos do exercício físico reduzem a pressão arterial, além de diminuir o risco de doença arterial coronária, acidentes vasculares cerebrais e mortalidade. A redução da pressão arterial após uma sessão de atividade física ocorre basicamente devido a dois mecanismos: 1) Diminuição do débito cardíaco, que está associado ao decréscimo da frequência cardíaca; ou 2) Diminuição da resistência vascular sistêmica e, consequentemente, da pressão arterial. 40 4 Recomendações de Exercícios Físicos h A Sociedade Brasileira de Cardiologia (2007) recomenda que indivíduos hipertensos iniciem programas de exercício físico regular, desde que submetidos à avaliação clínica prévia. Os exercícios devem ser de intensidade moderada, de três a seis vezes por semana, com sessões de 30 a 60 minutos de duração, realizadas com frequência cardíaca entre 60% e 80% da máxima ou 50% e 70% do consumo máximo de oxigênio. Existem academias em que os aparelhos indicam essa frequência, outra sugestão seria o uso de relógios que possuem tal função. 41 A escolha do tipo de atividade física deverá ser orientada de acordo com as preferências individuais, respeitando as limitações impostas pela idade ou por restrições físicas. Respeitando essas recomendações, o hipertenso poderá praticar exercícios de musculação e exercícios aeróbicos como: • caminhada; • corrida; • ciclismo; • dança; e • natação. Glossário Doença arterial coronária: é uma doença cardíaca que causa um fornecimento inadequado de sangue ao músculo cardíaco. Exercícios aeróbicos: são as atividades que envolvem múltiplos grupos musculares, de forma ritmada, contínua e por um longo período de tempo. Farmacológica: aquele que se baseia em pesquisa relacionada à farmacologia, que é a ciência que estuda as drogas (remédios). Frequência cardíaca: número de batimentos do coração por unidade de tempo. 42 a 1) Assinale a alternativa correta. Exercícios físicos regulares contribuem para a saúde e controle da pressão arterial, porém alguns cuidados devem ser tomados ao iniciar essa prática. Sobre esses cuidados, as alternativas seguintes estão corretas, exceto: a. ( ) Respeitar limitação da idade. b. ( ) Realizar uma avaliação clínica prévia. c. ( ) Experimentar apenas as atividades de alta intensidade física e depois escolher por afinidade. d. ( ) Manter a frequência cardíaca entre 60% e 80%. 2) Assinale a alternativa correta. Dentre os efeitos do exercício físico em pessoas hipertensas, podemos citar como exemplo, EXCETO: a. ( ) Liberação de substâncias vasodilatadoras. b. ( ) Diminuição do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. c. ( ) Diminuição do débito cardíaco. d. ( ) Diminuição da resistência vascular sistêmica. Atividades 43 Referências AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013. AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. Revista Brasileira de Medicina, 1996. BARRETO-FILHO, J. A. S. et al. Hipertensão arterial e obesidade: causa secundária ou sinais independentes da síndrome plurimetabólica? Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. CASTRO, M. E. et al. Prevenção da hipertensão e sua relação com o estilo de vida de trabalhadores. Acta Paulista de Enfermagem, v. 18, 2005. DIRETRIZES Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 89, n. 3, 2007. GALVÃO, R.; KOHLMANN JR., O. Hipertensão arterial do paciente obeso. Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002. KHOLMANN JR., O. et al. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 4, 1999. MAGALHÃES, M. E. C. et al. Prevenção da hipertensão arterial: para quem e quando começar? Revista Brasileira de Hipertensão, v. 17, 2010. MION JR, D.; PIERIN, A. M. G.; GUIMARÃES, A. Tratamento da hipertensão arterial: respostas de médicos brasileiros a um inquérito. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 47, n. 3, 2001. MONTEIRO, M. F.; SOBRAL FILHO, D. C. Exercícios físicos e o controle da pressão arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, 2004. MOULATLET, E. M. et al. Hipertensão arterial sistêmica em motoristas de caminhão. Cadernos Saúde Coletiva, v. 18, n. 2, p. 252-258, 2010. 44 NAKAMOTO, A. Y. K. Como diagnosticar e tratar hipertensão arterial. Systemic hypertension, v. 69, n. 4, 2012. SILVEIRA, M. G. et al. Exercício físico como fator de prevenção e tratamento da hipertensão arterial. EFDesportes Revista Digital, n. 215, 2016. SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Portal Oficial. Disponível em: <http:// www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 5 abr. 2016. 45 UNIDADE 6 | OBESIDADE 46 1 Obesidade A obesidade é caracterizada quando o índice de massa corpórea (IMC) é maior que 30 kg/m². Estudos apontam que o ganho de peso ao longo da vida contribuiu para o desenvolvimento da hipertensão arterial (BARRETO-FILHO et al., 2002). Em contrapartida a perda de peso é associada à diminuição dos níveis de pressão arterial. Assim, a redução e o controle do peso são importantes para reduzir a pressão alta e o aparecimento de outras doenças. 1.1 Classificação da Obesidade O número elevado de obesos tem sido relatado em todos os grupos étnicos, faixas etárias, classes sociais e em ambos os sexos, sendo que os maiores índices são encontrados entre adolescentes do sexo masculino. Considerada uma doença crônica e um problema de saúde pública, (MONTEIRO, 1998 apud GALVÃO; KOHLMANN JR., 2002), o grau de obesidade é classificado de acordo com o IMC. 47 2 Associação da Obesidade e Hipertensão A relação entre obesidade e hipertensão ocorre devido ao aumento dos níveis de insulina no sangue e a retenção de sódio pelos rins, sem contar o acúmulo de gordura (ou colesterol) em excesso nas artérias. Com isso, alterações no metabolismo são geradas contribuindo para que os vasos sanguíneos se contraiam e a pressão aumente. Chega-se a esse quadro principalmente devido à alimentação inadequada (rica em açúcares, gorduras e sódio) e ao sedentarismo. 3 Hipertensão Causada por Obesidade A obesidade é causadora de diversas doenças, dentre elas a hipertensão. O indivíduo obeso tem maior absorção de sódio e água, seus batimentos cardíacos são diferenciados, pois apresentam débito cardíaco e frequência cardíaca alterada. Esses fatores comprometem a circulação do sangue e, com isso pode haver alteração da pressão arterial, gerando a hipertensão causada pela obesidade. 4 Tratamento da Hipertensão Associada à Obesidade Como você já viu, a hipertensão e obesidade têm relação direta. Então, para que possamos tratar a hipertensão, é preciso tratar também a obesidade. Por isso, a mudança de hábitos, como alimentação saudável e a prática de atividadesfísicas, é de extrema importância. e Tratando a obesidade, você também pode estar livre da pressão alta, deixando, até mesmo, de fazer uso de medicamentos. 48 g Assistir ao vídeo disponível no link a seguir, que ilustra o efeito do colesterol dentro das artérias de hipertensos. https://www.youtube.com/watch?v=qPiVDpaNxOw Glossário Débito cardíaco: é o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto. Faixa etária: que diz respeito à idade. Grupos étnicos: é um grupo de pessoas que se identificam umas com as outras, ou são identificadas como tal por terceiros, com base em semelhanças culturais ou biológicas, ou ambas, reais ou presumidas. IMC (Índice de massa corpórea): é um sistema de medida usado para o cálculo do peso ideal. Sódio: é um elemento de origem mineral que unido a outro elemento, o cloro, forma o cloreto de sódio, ou sal, como o conhecemos de forma comum. 49 a 1) Assinale a alternativa correta. A obesidade é um fator de risco para hipertensão. Acerca disso, podemos afirmar: a. ( ) O ganho de peso é proporcional aos anos de vida. b. ( ) O ganho de peso é um preditor para hipertensão. c. ( ) É considerado obeso se o IMC for até 30 Kg/m². d. ( ) O obeso deve tomar medicamentos para não ficar hipertenso. 2) Assinale a alternativa correta. Dos mecanismos apontados como causa da hipertensão em obesos podemos citar, EXCETO: a. ( ) Reabsorção de água. b. ( ) Resistência a insulina. c. ( ) Reabsorção de sódio. d. ( ) Diminuição do débito cardíaco. Atividades 50 Referências AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013. AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. Revista Brasileira de Medicina, 1996. BARRETO-FILHO, J. A. S. et al. Hipertensão arterial e obesidade: causa secundária ou sinais independentes da síndrome plurimetabólica? Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. CASTRO, M. E. et al. Prevenção da hipertensão e sua relação com o estilo de vida de trabalhadores. Acta Paulista de Enfermagem, v. 18, 2005. DIRETRIZES Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 89, n. 3, 2007. GALVÃO, R.; KOHLMANN JR., O. Hipertensão arterial do paciente obeso. Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002. KHOLMANN JR., O. et al. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 4, 1999. MAGALHÃES, M. E. C. et al. Prevenção da hipertensão arterial: para quem e quando começar? Revista Brasileira de Hipertensão, v. 17, 2010. MION JR, D.; PIERIN, A. M. G.; GUIMARÃES, A. Tratamento da hipertensão arterial: respostas de médicos brasileiros a um inquérito. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 47, n. 3, 2001. MONTEIRO, M. F.; SOBRAL FILHO, D. C. Exercícios físicos e o controle da pressão arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, 2004. MOULATLET, E. M. et al. Hipertensão arterial sistêmica em motoristas de caminhão. Cadernos Saúde Coletiva, v. 18, n. 2, p. 252-258, 2010. 51 NAKAMOTO, A. Y. K. Como diagnosticar e tratar hipertensão arterial. Systemic hypertension, v. 69, n. 4, 2012. SILVEIRA, M. G. et al. Exercício físico como fator de prevenção e tratamento da hipertensão arterial. EFDesportes Revista Digital, n. 215, 2016. SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Portal Oficial. Disponível em: <http:// www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 5 abr. 2016. 52 UNIDADE 7 | COMO EVITAR 53 1 Como Evitar 1.1 Importância da Prevenção da Hipertensão Arterial A prevenção é definida por ações que precedem o surgimento de doenças de forma a impedir ou retardar o seu desenvolvimento. Diante da relevância dos problemas causados pela hipertensão arterial, é importante prevenir o aparecimento dessa doença por meio do diagnóstico precoce feito por médicos especialistas. Bacalhau salgado cru 13.585mg/100g Salgadinho industrializado 1.450mg/100g Cereal matinal (milho) 655/100g Pão francês 648/100g Extrato de tomate 498mg/100g Salame 1.150mg/100g Biscoito salgado (Cream-cracker) 854mg/100g Azeitona verde 2.983mg/100g Macarrão instantâneo 1.516mg/100g 54 h Faça consultas regulares ao seu médico de confiança. 2 Quando Iniciar a Prevenção? A prevenção poderá ser iniciada por qualquer pessoa de qualquer idade, por meio da implantação de hábitos mais saudáveis de vida. Porém, grupos suscetíveis e com maior risco de desenvolver hipertensão devem ter maior atenção. Incluem-se nessa categoria os portadores de histórico familiar de hipertensão e aqueles com níveis de pressão na faixa normal-alta, consideradas como pré-hipertensão. c As modificações de estilo de vida têm demonstrado serem eficazes em prevenir ou retardar o início da hipertensão. 3 Modificações do Estilo de Vida Dentre as medidas preventivas à hipertensão destacam-se a adoção de hábitos alimentares saudáveis, a prática de atividade física e o abandono do tabagismo. Veja a seguir algumas recomendações importantes em relação às modificações do estilo de vida. • Alimentação saudável: a adoção de hábitos alimentares saudáveis é um componente muito importante na prevenção da hipertensão arterial, sendo necessário manter o peso adequado, reduzir o consumo de sal, moderar no consumo de álcool e gorduras e incluir alimentos como frutas, legumes, vegetais, fibras solúveis, grãos e proteína de origem vegetal. 55 • Peso corporal: a manutenção do índice de massa corporal entre 18,5 e 24,9 kg/m2 é o ideal. Também é importante que a circunferência da cintura não seja superior a 102 cm para os homens e 88 cm para as mulheres. • Sal: recomenda-se reduzir o sal adicionado aos alimentos, evitar o saleiro à mesa, dar preferência a temperos naturais como limão, alho, cebola e ervas naturais. Abolir ou reduzir os alimentos industrializados, como enlatados, conservas, frios, embutidos, sopas, temperos, molhos prontos e salgados. • Álcool: o consumo de bebida alcoólica deve ser limitado ou evitado. • Gordura: deve ser de no máximo, 30% do valor calórico total da dieta diária. Deve-se evitar a gordura vegetal hidrogenada contida em biscoitos recheados, margarinas duras, produtos com massa folhada. Dê preferência ao uso dos óleos vegetais insaturados e fazer uso de margarinas cremosas ou light. • Potássio: deve-se garantir o consumo de potássio utilizando-se verduras, legumes, frutas, principalmente cruas, e leguminosas como feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico e soja. A hipertensão arterial tem causa no desequilíbrio entre sódio e potássio. É por isso que quando existe excesso de sódio no organismo, é necessário compensar com um aumento de potássio, de modo a manter o equilíbrio existente entre os dois minerais em todos os líquidos do corpo. • Tabagismo: Evitar o hábito de fumar é um grande desafio em razão da dependência química causada pela nicotina. A redução do consumo individual se associa à diminuição de mortes cardiovasculares. • Estresse: há uma relação entre estresse emocional e aumento da pressão arterial. Com isso, deve ser considerado o controle do estresse em indivíduos por meio de técnicas de relaxamento que incluem atividades de lazer, prática de esportes, jardinagem, técnicas de meditação, entre outros. O importante é praticar alguma atividade que ajude no relaxamento. • Exercícios físicos: praticaratividades físicas regulares contribui para prevenção da hipertensão, assim como de outras doenças. 56 Glossário Leguminosas: são os grãos produzidos em vagens como feijões, lentilha, grão-de-bico, soja, ervilha, fava e amendoim. Light: produto que tem pelo menos 25% de redução de algum nutriente ou das “calorias” em comparação com os similares do mercado ou com outra versão dele mesmo. Potássio: é um mineral, elemento químico, de extrema importância para o bom funcionamento do organismo humano. É encontrado em diversos alimentos de origem animal e vegetal. Precedem: permanecer à frente de; acontecer antes de; ocorrer anteriormente a; anteceder. 57 a 1) A prevenção da hipertensão é indicada para qualquer indivíduo e idade, porém em alguns grupos ela merece maior atenção. São eles: Assinale a alternativa correta. a. ( ) Hipertensos e pré-hipertensos. b. ( ) Pessoas com histórico familiar e adolescentes. c. ( ) Pré-hipertensos e grávidas. d. ( ) Pré-hipertensos e com histórico familiar de hipertensos. 2) Assinale a alternativa correta. A eficácia das medidas preventivas são comprovadas por estudos e elas visam: a. ( ) Evitar a hipertensão. b. ( ) Retardar o início da hipertensão. c. ( ) Controlar a hipertensão. d. ( ) Contribuir com o tratamento da hipertensão. Atividades 58 Referências AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013. AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. Revista Brasileira de Medicina, 1996. BARRETO-FILHO, J. A. S. et al. Hipertensão arterial e obesidade: causa secundária ou sinais independentes da síndrome plurimetabólica? Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. CASTRO, M. E. et al. Prevenção da hipertensão e sua relação com o estilo de vida de trabalhadores. Acta Paulista de Enfermagem, v. 18, 2005. DIRETRIZES Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 89, n. 3, 2007. GALVÃO, R.; KOHLMANN JR., O. Hipertensão arterial do paciente obeso. Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002. KHOLMANN JR., O. et al. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 4, 1999. MAGALHÃES, M. E. C. et al. Prevenção da hipertensão arterial: para quem e quando começar? Revista Brasileira de Hipertensão, v. 17, 2010. MION JR, D.; PIERIN, A. M. G.; GUIMARÃES, A. Tratamento da hipertensão arterial: respostas de médicos brasileiros a um inquérito. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 47, n. 3, 2001. MONTEIRO, M. F.; SOBRAL FILHO, D. C. Exercícios físicos e o controle da pressão arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, 2004. MOULATLET, E. M. et al. Hipertensão arterial sistêmica em motoristas de caminhão. Cadernos Saúde Coletiva, v. 18, n. 2, p. 252-258, 2010. 59 NAKAMOTO, A. Y. K. Como diagnosticar e tratar hipertensão arterial. Systemic hypertension, v. 69, n. 4, 2012. SILVEIRA, M. G. et al. Exercício físico como fator de prevenção e tratamento da hipertensão arterial. EFDesportes Revista Digital, n. 215, 2016. SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Portal Oficial. Disponível em: <http:// www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 5 abr. 2016. 60 UNIDADE 8 | COMO TRATAR 61 1 Como Tratar 1.1 Tratamentos O tratamento da hipertensão, inicialmente, era concentrado no uso de medicamentos. Porém, estudos (AMODEU; LIMA, 1996) têm demonstrado a correlação entre os fatores de risco com o estilo de vida do paciente. Com isso, o tratamento pode ser diferenciado de acordo com o grau de hipertensão de cada pessoa. Para o hipertenso grau I (leve), a pressão pode ser controlada com uma dieta equilibrada, diminuição da ingestão de sal, a prática regular de atividade física, controle do peso corporal, abandono do consumo de cigarro, álcool e outras drogas, quando for o caso. Os hipertensos graus II e III (moderado e grave), além do controle utilizado pelos hipertensos no grau leve, necessitam da utilização de medicamentos. A prescrição do medicamento deve ser feita por um médico especialista e dependerá de fatores como a idade do portador, as doenças associadas, os efeitos colaterais e a experiência clínica. 62 2 Tratamento Medicamentoso Os medicamentos anti-hipertensivos servem para reduzir a pressão arterial. Alguns aspectos devem ser observados na escolha do medicamento. Veja algumas características importantes: • Ser eficaz por via oral; • Ser bem tolerado pelo paciente; • Preferência para dose única diária; e • Iniciar sempre com menores doses, podendo ser aumentadas gradativamente ou associadas a outros medicamentos, pois quanto maior a dose, maiores são as chances de apresentar efeitos colaterais. 3 Tratamento Não Medicamentoso O tratamento não medicamentoso tem como objetivo a prevenção de consequências mais graves, como por exemplo, lesões em órgãos. É preciso orientar e conscientizar o hipertenso que, embora não haja cura, um controle adequado da pressão arterial é eficiente para prevenção de complicações. A adoção de um estilo de vida mais saudável é fundamental no tratamento de hipertensos. Veja algumas formas de tratamento não medicamentoso: • Restrição de sal; • Redução do peso e do consumo de álcool; • Abandonar o tabagismo; • Praticar exercícios físicos; e • Reduzir o estresse. 63 a 1) Assinale a alternativa correta. Ao receitar um medicamento a um paciente hipertenso de grau moderado, o médico deverá observar algumas situações para que a escolha seja apropriada. Como: a. ( ) Custo, idade e se há algum tipo de vício. b. ( ) Efeitos colaterais, marca do medicamento e idade. c. ( ) Idade, efeitos colaterais e doenças associadas. d. ( ) Doenças associadas, sexo e idade. 2) Sobre o tratamento da hipertensão, assinale a afirmativa correta. a. ( ) Os medicamentos anti-hipertensivos diminuem somente a pressão arterial e não o risco de problemas cardiovasculares. b. ( ) O tratamento deve ser iniciado com menores doses, podendo aumentar gradativamente. c. ( ) O tratamento medicamentoso não deve ser associado ao não medicamentoso. d. ( ) O tratamento não medicamentoso não é suficiente para tratar um paciente com pré-hipertensão. Atividades 64 Referências AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R., Biologia em contexto. Moderna, 2013. AMODEO, C.; LIMA, N, K, C. Tratamento Não-Medicamentoso da Hipertensão Arterial. Revista Brasileira de Medicina, 1996. BARRETO-FILHO, J. A. S. et al. Hipertensão arterial e obesidade: causa secundária ou sinais independentes da síndrome plurimetabólica? Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde, Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. CASTRO, M. E. et al. Prevenção da hipertensão e sua relação com o estilo de vida de trabalhadores. Acta Paulista de Enfermagem, v. 18, 2005. DIRETRIZES Brasileiras de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 89, n. 3, 2007. GALVÃO, R.; KOHLMANN JR., O. Hipertensão arterial do paciente obeso. Revista brasileira de hipertensão, v. 9, 2002.KHOLMANN JR., O. et al. III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 4, 1999. MAGALHÃES, M. E. C. et al. Prevenção da hipertensão arterial: para quem e quando começar? Revista Brasileira de Hipertensão, v. 17, 2010. MION JR, D.; PIERIN, A. M. G.; GUIMARÃES, A. Tratamento da hipertensão arterial: respostas de médicos brasileiros a um inquérito. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 47, n. 3, 2001. MONTEIRO, M. F.; SOBRAL FILHO, D. C. Exercícios físicos e o controle da pressão arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 6, 2004. MOULATLET, E. M. et al. Hipertensão arterial sistêmica em motoristas de caminhão. Cadernos Saúde Coletiva, v. 18, n. 2, p. 252-258, 2010. 65 NAKAMOTO, A. Y. K. Como diagnosticar e tratar hipertensão arterial. Systemic hypertension, v. 69, n. 4, 2012. SILVEIRA, M. G. et al. Exercício físico como fator de prevenção e tratamento da hipertensão arterial. EFDesportes Revista Digital, n. 215, 2016. SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Portal Oficial. Disponível em: <http:// www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em: 5 abr. 2016. 66 Gabarito Questão 1 Questão 2 Unidade 1 C C Unidade 2 A C Unidade 3 C B Unidade 4 C D Unidade 5 D C Unidade 6 B D Unidade 7 D B Unidade 8 C B Apresentação Unidade 1 | O Que é Hipertensão Arterial 1 O Que é Hipertensão Arterial 1.1 Pressão Arterial 2 Hipertensão Arterial 3 Tipos de Hipertensão Arterial 4 Alteração da Pressão Arterial 5 Principais Sintomas da Pressão Arterial Glossário Atividades Referências Unidade 2 | Principais Causas da Hipertensão Arterial 1 Principais Causas da Hipertensão Arterial 1.1 Causa da Hipertensão Arterial 2 Consequências da Hipertensão Arterial Glossário Atividades Referências Unidade 3 | Cuidados para Medir a Pressão 1 Cuidados para Medir a Pressão 1.1 Diagnóstico 2 Medida da Pressão Arterial 3 Medida Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) 4 Medida Residencial da Pressão Arterial (MRPA) 5 Ações Pós-Diagnóstico Glossário Atividades Referências Unidade 4 | Fatores de Risco 1 Principais Fatores de Risco Glossário Atividades Referências Unidade 5 | Exercícios Adequados 1 Exercícios Adequados 1.1 Efeitos do Exercício Físico 2 Exercício Físico no Tratamento da Hipertensão Arterial 3 Efeitos do Exercício Físico no Hipertenso 4 Recomendações de Exercícios Físicos Glossário Atividades Referências Unidade 6 | Obesidade 1 Obesidade 1.1 Classificação da Obesidade 2 Associação da Obesidade e Hipertensão 3 Hipertensão Causada por Obesidade 4 Tratamento da Hipertensão Associada à Obesidade Glossário Atividades Referências Unidade 7 | Como Evitar 1 Como Evitar 1.1 Importância da Prevenção da Hipertensão Arterial 2 Quando Iniciar a Prevenção? 3 Modificações do Estilo de Vida Glossário Atividades Referências Unidade 8 | Como Tratar 1 Como Tratar 1.1 Tratamentos 2 Tratamento Medicamentoso 3 Tratamento Não Medicamentoso Atividades Referências Gabarito
Compartilhar