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* * TUMORES RENAIS Adilson Rego da Silva Junior * * INTRODUÇÃO O tumor renal maligno mais comum é o carcinoma de células renais Nefroblastoma (Tumor de Wilms): segundo mais comum Os tumores de bexiga são mais comuns que os dos rins * * CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS Derivam do epitélio tubular renal 40% dos pacientes morrem Mais comum entre a sexta e sétima décadas de vida Fatores de risco: tabagismo, hipertensão e obesidade Doença policística renal pela diálise crônica: aumenta 30 vezes o risco de ter câncer * * CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS Pode ser de 3 tipos: Carcinoma de células claras: mais comum (70 a 80%); citoplasma claro; massas volumosas (3 a 15 cm); podem invadir a veia renal Carcinoma de células papilíferas renais: 10 a 15%; em formato de papila; podem ser bilaterais; apresentam necrose e hemorragia Carcinoma renal cromofóbico: 5%; a partir de células dos ductos coletores; são menos claros (amarronzados) * * QUADRO CLÍNICO Geralmente é assintomático Hematúria Dor lombar Massa palpável *Metástases: pulmão e ossos * * TUMOR DE WILMS Acomete mais crianças com menos de 10 anos * * TUMORES DE BEXIGA, CÁLICES RENAIS, PELVE RENAL, URETER E URETRA * * ANATOMIA RENAL * * INTRODUÇÃO Todo o epitélio da pelve renal até a uretra é do tipo de transição Por isso, os tumores dessas regiões assumem padrões similares Os tumores do sistema coletor acima da bexiga são pouco comuns Na bexiga podem se manifestar desde pequenos papilomas benignos até grandes tumores invasivos * * CARCINOMA DE CÉLULAS TRANSICIONAIS Variam: De papilíferos a planos De invasivos a não-invasivos De baixo grau a alto grau Os papilíferos são pouco invasivos, mas podem recidivar após remoção Os de alto grau podem invadir mais profundamente e apresentar necrose na superfície tumoral * * CARCINOMA DE CÉLULAS TRANSICIONAIS Afetam três vezes mais os homens Entre 50 e 70 anos de idade Dependem da profundidade da invasão Podem causar obstruções urinárias quando acometem ureter Podem invadir a veia renal * * QUADRO CLÍNICO Hematúria indolor Dor lombar Hidronefrose * * NEOPLASIAS TESTICULARES * * INTRODUÇÃO Maior causa de aumento indolor do testículo Acomete homens entre 20 e 35 anos 95% dos tumores se originam das células germinativas Criptorquidia aumenta o risco em 5 vezes de desenvolver câncer * * TIPOS DE TUMORES Seminomas: grandes, branco-acinzentados, moles, presença de necrose Carcinomas embrionários: massas invasivas, com hemorragia e necrose Teratomas: presença de outros tecidos (osso, epitélio, cartilagem, tecido adiposo), benignos * * CARACTERÍSTICAS Aumento indolor do testículo Seminomas e coriocarcinomas: aumento de hCG AFP: alfa-feto proteína * * PRÓSTATA * * DOENÇAS DA PRÓSTATA Prostatite Hiperplasia nodular (hipertrofia prostática benigna) Carcinoma * * PROSTATITE Pode ser aguda ou crônica Bacteriana aguda: Escherichia coli Crônica: após vários episódios agudos; pode ser abacteriana, somente com presença de leucócitos * * MORFOLOGIA Prostatite aguda: neutrófilos, congestão, edema e microabscessos Prostatite crônica: infiltrado, destruição tecidual e fibrose * * QUADRO CLÍNICO Disúria Frequência urinária aumentada Lombalgia Dor pélvica Próstata aumentada e dolorosa ao toque * * HIPERPLASIA NODULAR Muito comum na terceira idade Proliferação tecidual Aumento da glândula com obstrução urinária e consequente hidronefrose Estímulo através da diidrotestosterona Morfologia: pode chegar a 300g, com aspecto sólido, podendo haver cistos * * CARCINOMA DE PRÓSTATA É o câncer mais comum em homens Acomete mais entre 65 e 75 anos Desenvolvimento por estímulo androgênico Morfologia: 70 a 80% se originam das células periféricas; nódulos palpáveis irregulares; metástases para linfonodos pélvicos, para a bexiga e ossos * * CARACTERÍSTICAS Podem ser silenciosos Desconforto local e obstrução urinária Ao toque retal: próstata fixa e dura Tratamento com cirurgia e radioterapia Dosagem de PSA * * PSA Antígeno prostático específico Serve em parte como diagnóstico e como acompanhamento Normal: abaixo de 4,0 ng/mL As células tumorais produzem mais PSA Hiperplasia nodular e prostatismo aumentam PSA Complementar diagnóstico com toque retal, USG de próstata e biópsia
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