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Legislação de Trânsito


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CURSO A DISTÂNCIA 1
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Versão 10.10.01
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
MÓDULO IV - PARTE A
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Versão 10.10.01
SUMÁRIO: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
APRESENTAÇÃO ............................................................................9
ORIENTAÇÕES PARA ESTUDO ...................................................... 11
UNIDADE I
LEGISLAÇÃO E O TRÂNSITO......................................................... 15
1. Os contextos histórico, social, econômico e jurídico .............................................. 15
2. Elementos do trânsito........................................................................................... 16
2.1. O homem ........................................................................................................ 16
2.2. O veículo ......................................................................................................... 17
2.3. A via ............................................................................................................... 17
3. As leis de trânsito ................................................................................................ 17
4. Outras definições ................................................................................................ 19
5. Tratados e convenções internacionais .................................................................... 21
ATIVIDADE I ............................................................................................................ 22
UNIDADE II
ADMINISTRAÇÃO DE TRÂNSITO .................................................. 25
1. São órgãos normativos ........................................................................................ 25
1.1. CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito ...................................................... 25
1.2. CETRAN - Conselho Estadual de Trânsito ........................................................... 25
1.3. CONTRANDIFE - Conselho de Trânsito do Distrito Federal .................................. 26
2. São órgãos executivos ......................................................................................... 26
2.1. DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito .............................................. 26
2.2. DETRAN - Departamentos de Trânsito ................................................................ 26
2.3. Entidades executivas de trânsito dos municípios .................................................. 26
3..Órgãos rodoviários - DNIT, DER, DMER, Polícia Rodoviária ................................... 27
4. Polícia Rodoviária Federal .................................................................................... 27
5. Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal ................................................ 27
6. JARI - Junta Administrativas de Recursos de Infrações ............................................ 27
ATIVIDADE II ........................................................................................................... 38
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UNIDADE III
EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO ........................................................... 43
1. Educação de trânsito ........................................................................................... 43
2. Aspectos de formação do educador e da educação do condutor ........................... 43
3. A atenção e os acidentes no trânsito ..................................................................... 44
4. Aspectos negativos do condutor ........................................................................... 45
4.1. A imprudência.................................................................................................. 45
4.2. A negligência ................................................................................................... 46
4.3. A imperícia ...................................................................................................... 46
5. O educador e as vias: aspectos legais das vias..................................................... 46
6. O pedestre e a via .............................................................................................. 46
7. O pedestre nas calçadas ..................................................................................... 47
8. O pedestre nas estradas ...................................................................................... 47
9. A travessia das vias ............................................................................................. 48
10. Dos pedestres e condutores de veículos não motorizados ............................. 48
ATIVIDADE III .......................................................................................................... 51
UNIDADE IV
SISTEMÁTICA DA HABILITAÇÃO .................................................. 55
1. As Controladorias Regionais de Trânsito - CRTs ..................................................... 55
2. Os Centros de Formação de Condutores - CFCs ................................................... 56
3. A Rede Nacional de Formação e Habilitação de Condutores - RENFOR................. 57
4. O Código de Acesso Eletrônico a Rede - CAER ..................................................... 59
5. A Base de Índice para Condutores - BINCO ......................................................... 60
ATIVIDADE IV .......................................................................................................... 61
UNIDADE V
OBTENÇÃO DA CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO ............... 65
1. Pré-requisitos para obter a CNH .......................................................................... 65
2. Categorias de habilitação.................................................................................... 66
3. Exames para a obtenção da CNH ........................................................................ 67
3.1. Exame de capacidade física e mental ................................................................ 67
3.1.1. Acuidade visual ............................................................................................. 68
3.1.2. Visão de profundidade .................................................................................. 68
3.1.3. Campo visual horizontal ................................................................................ 69
3.1.4. Senso cromático ............................................................................................ 69
3.1.5. Acuidade auditiva ......................................................................................... 70
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3.1.6. Deficiência física ........................................................................................... 70
3.2. Avaliação psicológica ..................................................................................... 72
3.3. Exame teórico-técnico ....................................................................................... 72
3.4. Licença para aprendizagem de direção veicular - LADV ..................................... 72
3.5. Exame prático de direção veicular ..................................................................... 734. Permissão para dirigir .......................................................................................... 77
5. Renovação da CNH............................................................................................. 77
6. Informações complementares sobre o processo de habilitação............................... 78
7. Informações importantes ...................................................................................... 80
8. Modelo da Carteira Nacional de Habilitação ....................................................... 81
ATIVIDADE V ........................................................................................................... 82
UNIDADE VI
SISTEMÁTICA DE VEÍCULO .......................................................... 87
1. CRV - Certificado de Registro de Veículo ............................................................... 87
2. CRLV - Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo ..................................... 88
3. Junção dos documentos de Transferência e Licenciamento ..................................... 89
4. RENAVAM - Registro Nacional de Veículo Automotor ............................................ 89
5. BIN - Base de Índice Nacional ............................................................................. 90
6. IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores ................................ 90
7. DPVAT - Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores
de Vias Terrestres ..................................................................................................... 90
8. Vistoria do veículo ............................................................................................... 90
9. Equipamentos obrigatórios................................................................................... 91
10. Placas de identificação ...................................................................................... 97
11. Inspeção técnica de veículos .............................................................................. 97
ATIVIDADE VI .......................................................................................................... 98
UNIDADE VII
VIAS PÚBLICAS ......................................................................... 101
1. Definição de vias ............................................................................................... 101
2. Classificação das vias ........................................................................................ 102
3. Vias urbanas ..................................................................................................... 102
3.1. Vias de trânsito rápido.................................................................................... 102
3.2. Vias arteriais .................................................................................................. 102
3.3. Vias coletoras ................................................................................................. 103
3.4. Vias locais ..................................................................................................... 103
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4. Vias rurais ......................................................................................................... 103
4.1. Estradas ......................................................................................................... 103
4.2. Rodovias ........................................................................................................ 103
5. Velocidades das vias sob o aspecto legal ........................................................... 104
6. Vias e áreas de pedestres .................................................................................. 105
7. Uso diferenciado das vias .................................................................................. 105
ATIVIDADE VII ....................................................................................................... 106
UNIDADE VIII
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO ...................................................... 109
1. Sinalização de trânsito ....................................................................................... 109
2. A utilização da sinalização de trânsito ................................................................ 110
3. Sinalização vertical ............................................................................................ 111
3.1. Sinalização de regulamentação....................................................................... 111
3.1.1. Informações complementares ....................................................................... 113
3.2. Sinalização de advertência ............................................................................. 113
3.2.1. Sinalização Especial de Advertência ............................................................ 115
3.2.2. Informações Complementares ...................................................................... 116
3.3. Sinalização de indicação ................................................................................ 116
3.3.1. Placas de identificação ................................................................................ 116
3.3.2. Placas de orientação de destino ................................................................... 118
3.3.3. Placas Educativas ........................................................................................ 118
3.3.4. Placas de serviços auxiliares ......................................................................... 119
3.3.5. Placas de Atrativos Turísticos ........................................................................ 119
4. Sinalização horizontal ........................................................................................ 121
4.1. Marcas viárias ................................................................................................ 121
4.2. Características da sinalização horizontal .......................................................... 122
4.2.1. Padrão de traçado ...................................................................................... 122
4.2.2. Cores.......................................................................................................... 122
4.3. Classificação da sinalização horizontal ............................................................ 123
4.3.1. Marcas longitudinais.................................................................................... 123
4.3.2. Marcas transversais...................................................................................... 124
4.3.3. Marcas de canalização ................................................................................ 124
4.3.4. Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada ................ 124
4.3.5. Inscrições no pavimento ............................................................................... 125
4.4. Convenções quanto ao padrão de traçado e cor.............................................. 125
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5. Dispositivos auxiliares à sinalização .................................................................... 126
5.1. Dispositivos delimitadores ............................................................................... 127
5.2. Dispositivos de canalização ............................................................................ 128
5.3. Dispositivos de sinalização de alerta ............................................................... 128
5.3.1. Marcação de obstáculos ..............................................................................128
5.3.2. Marcadores de perigo ................................................................................. 129
5.3.3. Marcadores de alinhamento ........................................................................ 129
5.4. Alterações nas características do pavimento ..................................................... 129
5.5. Dispositivos de proteção contínua ................................................................... 130
5.6. Dispositivos luminosos .................................................................................... 130
5.6.1. Painel eletrônico .......................................................................................... 130
5.6.2. Barreira eletrônica ....................................................................................... 131
5.7. Dispositivos de uso temporário ........................................................................ 132
6. Sinalização semafórica ...................................................................................... 133
6.1. Semáforo veicular........................................................................................... 133
6.2. Semáforo para pedestres ................................................................................ 134
6.3. Preferência de passagem ................................................................................ 134
7. Sinalização de obras ......................................................................................... 135
8. Sinais por gestos ............................................................................................... 135
8.1. Sinais por gestos do agente da autoridade de trânsito ..................................... 135
8.2. Sinais por gestos do motorista ........................................................................ 136
9. Sinais sonoros ................................................................................................... 137
9.1. Sinais sonoros do agente da autoridade de trânsito ......................................... 137
9.2. Sinais sonoros feitos pelos motoristas .............................................................. 137
10. Ordem de prevalência de sinalização .............................................................. 137
ATIVIDADE VIII ...................................................................................................... 138
UNIDADE IX
REGRAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA........................................ 153
1. Condições básicas ............................................................................................. 153
2. Da utilização pelo condutor ............................................................................... 153
3. O trânsito ......................................................................................................... 154
4. O sistema de trânsito......................................................................................... 154
5. O homem ......................................................................................................... 155
6. Objetivos das regras de circulação..................................................................... 156
7. Das normas gerais de circulação e conduta ........................................................ 156
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8. Regras para conversões ..................................................................................... 165
8.1. Conversões à direita ....................................................................................... 166
8.2. Conversões à esquerda ................................................................................... 166
9. Regras de segurança ......................................................................................... 169
ATIVIDADE IX ........................................................................................................ 170
UNIDADE X
INFRAÇÕES, PENALIDADES E CRIMES DE TRÂNSITO .................. 181
1. Multas............................................................................................................... 181
2. Pontuação ......................................................................................................... 181
3. Penalidades ...................................................................................................... 182
3.1. Inaplicabilidade das penalidades .................................................................... 182
4. A Suspensão do direito de dirigir ....................................................................... 183
5. Medidas Administrativas .................................................................................... 183
6. Apreensão do veículo ........................................................................................ 184
7. Cassação da Carteira Nacional de Habilitação .................................................. 184
8. Cassação da permissão para dirigir ................................................................... 185
9. O infrator será submetido a curso de reciclagem ................................................ 186
10. Recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e da permissão para dirigir . 186
11. Listagem geral das infrações, penalidades e medidas administrativas: ............... 186
12. Crimes de trânsito ........................................................................................... 203
12.1. Dos crimes de trânsito .................................................................................. 203
12.2. Dos crimes em espécie ................................................................................. 204
ATIVIDADE X ......................................................................................................... 206
UNIDADE XI
COMPLEMENTAÇÃO DA LEGISLAÇÃO.......................................... 209
1. Resolução Nº 168 - CONTRAN, de 14 de dezembro de 2004. ........................... 209
2. Resoluções No 267/08 - CONTRAN, de 15 de fevereiro de 2008 ........................ 252
3. Resolução Nº 358 - CONTRAN, de 13 de agosto de 2010 ................................. 284
4. Portaria Nº 47/99 - DENATRAN, de 18 de março de 1999. ................................ 314
ATIVIDADE XI ........................................................................................................ 326
RESPOSTAS DAS ATIVIDADES.................................................... 335
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................ 347
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APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO
Seja bem vindo ao Programa de Ensino a Distância para Formação,
Capacitação e/ou Reciclagem de Recursos Humanos da Área de Trânsito.
Este Programa foi elaborado especialmente para você, que pretende
ser uma pessoa capacitada na área de trânsito.
Ao elaborarmos este Programa de Ensino a Distância, bem como o
material didático a ser usado, tivemos o cuidado e a seriedade de fazê-lo
atendendo às suas necessidades e, acreditamos que você poderá ter sucesso
se, efetivamente, estudar e seguir as orientações apresentadas aqui.
Cada um dos Cursos a Distância possui várias disciplinas, este mate-
rial que você está recebendo é da disciplina de Legislação de Trânsito, nela
você terá oportunidade de conhecer as características da legislação de trân-
sito do nosso país, bem como suas normas de circulação e conduta, até al-
gumas normas de segurança.
Antes de iniciar esta disciplina, leia todas as informações sobre o Pro-
grama de Ensino a Distância para Formação, Capacitação e/ou Reciclagemde Recursos Humanos da Área de Trânsito, em especial as Orientações para
Estudo, que se encontra nas páginas seguintes.
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ORIENTAÇÕES PARA ESTUDOORIENTAÇÕES PARA ESTUDO
Leia com atenção !
Neste Curso você será capaz de aprender, assimilando por si só todos
os conteúdos necessários à sua formação.
.
Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!
Como você ira estudar sozinho, antes de iniciar os seus estudos, pro-
cure tomar todas as providências descritas abaixo.
Horário
Escolha de preferência, sempre o mesmo horário
para estudar e na medida do possível, isto deve ser feito de
segunda-feira a sábado.
Ambiente
Escolha o local para estudar que seja do seu agrado, mas lembre-se:
televisão deve estar sempre desligada;
rádio, aparelho de som, etc, também sempre desligados;
não atenda ao telefone, campainha, etc;
alimente-se antes de iniciar seus estudos, mas sem exageros,
você precisa de concentração máxima para estudar;
vá ao banheiro antes de iniciar os estudos.
Material pedagógico
Feito isso, leve para o local escolhido de estudo:
a apostila, lápis, caneta, borracha, régua;
dicionário, enciclopédia, livros que possam auxiliá-lo, etc.;
não esqueça de levar também o Código de Trânsito Brasileiro.
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Atenção!Atenção!Atenção!Atenção!Atenção!
Para estudar prefira os Códigos de Trânsito que contenham seus
Anexos bem como as Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito -
CONTRAN.
Como estudar
1) Faça uma leitura global de cada unidade para se familiarizar com
o vocabulário (palavras, expressões, etc.) e conteúdos (matéria a
ser estudada).
2) Faça uma segunda leitura, bem mais detalhada, sublinhando con-
ceitos, definições e palavras que não são do seu
entendimento e anote-as ao lado da página.
3) As palavras ou expressões de difícil entendimento
devem ser anotados em uma folha e, com o au-
xílio de um dicionário ou enciclopédia, procure
seus significados. Desta forma, você estará cons-
truindo um amplo vocabulário que irá auxiliá-lo em seus estudos.
4) Após a segunda leitura, você deverá ter entendido conceitos, defi-
nições, palavras e expressões.
5) Isto feito, você com certeza terá compreendido melhor os textos,
as definições e os conceitos. Enfim, você já iniciou o seu próprio
processo de aprendizagem.
6) Antes de avançar para a próxima unidade, resolva as atividades
propostas, sempre com bastante atenção. Certamente, você não
terá dúvidas.
7) Para conferir as respostas dos exercícios, há uma folha de respos-
tas ao final da apostila.
8) Confira as respostas; se houver algum erro, refaça com atenção e
lembre-se de que só estudando com muita atenção é que você
conseguirá sucesso em seus estudos e em sua vida profissional.
Atenção!Atenção!Atenção!Atenção!Atenção!
Estude no mínimo quatro horas por dia, de segunda a sábado, com
um intervalo de vinte minutos a cada duas horas.
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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
MÓDULO IV - PARTE A
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UNIDADE I
LEGISLAÇÃO E O TRÂNSITO
1. Os contextos histórico, social, econômico e jurídico
É de extrema necessidade saber o que é a Legislação de Trânsito, bem
como sobre seus contextos histórico, social, econômico e, principalmente, o
jurídico.
O veículo automotor surge em1884, na Europa, quando os france-
ses Edouard Delanare-Deboutteville e Léon Malandin patenteiam um veículo
de quatro rodas, dotado de motor de combustão interna de quatro tempos.
Os estudos concernentes aos
automotores datam de dois séculos antes
de 1884, mas é no patenteamento do pri-
meiro veículo que se tem este marco histó-
rico.
O veículo automotor chega ao Bra-
sil com maior representatividade no início
do século XX, nos anos 10 e, somente
em1950, com o advento do processo da
industrialização se inicia a expansão, a
massificação do seu uso.
No contexto econômico, são indiscutíveis os benefícios trazidos (e
que ainda trarão) ao país, as fábricas, as montadoras e os muitos empregos
gerados de forma direta ou indireta.
Tal alternativa se concretiza mediante a crescente instalação de fábri-
cas e montadoras entre 1957 e 1964 com o ápice das montadoras em
1997 - estando atualmente com uma produção e venda de mais de dois mi-
lhões de veículos por ano.
Este mesmo veículo, vem se tornando um símbolo de “status” para o
ser humano, que no contexto social muitas vezes não pratica o que foi
aprendido quando do exame que prestou para obter a Carteira Nacional de
Trânsito.
E é neste contexto social que se verifica a triste realidade brasileira, no
ano de 2000, os Departamentos de Trânsito registraram 278.342 acidentes
com vítimas e 19.756 com vítimas fatais (morte ocorridas apenas no local
do acidente).
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Versão 10.10.01
Acredita-se então que um programa de educação de trânsito que en-
globe toda a nação brasileira é o mais importante, e é dever do instrutor ter
sólidos conhecimentos teórico-científicos e práticos para poder realmente
ensinar os futuros condutores de veículos.
Não cabe somente aos órgãos oficiais tomar providências relativas à
educação e sistematização do trânsito; nós, enquanto sociedade brasileira,
devemos nos posicionar como educadores de trânsito, pois trânsito pressu-
põe condutores de veículos e pedestres.
Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!
A Legislação de Trânsito como um todo, tem por finalidade assegurar
a integridade de seus participantes, ou seja, cada indivíduo, condutor
ou pedestre, deve alcançar sua meta, seu objetivo, sem sofrer dano
algum.
2. Elementos do trânsito
Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e ani-
mais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação,
parada, estacionamento e operação de
carga e descarga.
Os elementos do trânsito são:
a) o homem;
b) o veículo;
c) a via.
Nesse sentido, o trânsito é a associação destes três elementos, que
tem como fenômeno, um desencadear de problemas, que na atualidade são
os congestionamentos, os acidentes, o estresse, etc.
Este enfoque nos leva a crer que teremos que, cada vez mais, sermos
tendenciosos para o conhecimento, para a educação.
2.1. O homem
O homem reage de formas diferentes diante de
uma situação de perigo, porém as reações mais co-
muns são as de ansiedade e de medo.
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O comportamento no trânsito reflete o padrão de conduta social do
dia-a-dia dos condutores e pedestres. O homem reproduz no trânsito o que
faz na sua vida diária. Um indivíduo ajustado socialmente tem mais capaci-
dade de aceitar as regras e expressar um comportamento seguro no trânsito.
Um indivíduo desajustado socialmente é passível de cometer infrações e pro-
vocar acidentes.
2.2.O veículo
Os veículos foram criados por
pessoas para transportá-las e para
transportar coisas - criados e
construídos, sobretudo, para atender a necessidade vital e o direito de ir e
vir: de transitar.
2.3. A via
A via é a superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais,
compreendendo a pista de rolamento, a calçada, o acostamento, ilhas e
canteiro central.
Nesse sentido, o trânsito é a associação desses elementos que tem
como fenômeno problemas da atualidade-congestionamento, acidentes,
estresse, etc.
3. As leis de trânsito
É com o advento do veículo automotor que surge a Legislação de
Trânsito, pois este elemento foi introduzido na sociedade urbana sem haver
um preparo, uma estrutura humana e física para comportá-lo.
Sendo assim, as sociedades criaram as
suas próprias Legislações de Trânsito. No Bra-
sil, o primeiro Código de Trânsito, foi instituí-
do em 28 de janeiro de 1941 e em 21 de se-
tembro de 1966 foi instituído o Código Naci-
onal de Trânsito, veja abaixo o cronograma
da legislação de trânsito brasileira:
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AIGOLONORC OTNEMUCOD AIRÉTAM
6581/raM/21 337.1oterceD
araponabruetropsnartedoãssecnocariemirpaazirotuA
,siaminaropodaxupesohlirtmemevomocoleseuqsolucíev
.orienaJedoiRon
0191/tuO/72 423.8oterceD
edodanoisivrepusoçivresoarapotnemalugeroavorpA
edoiemropsairodacremuosoriegassapedetropsnart
adsodatsEsiamuosiododnagil,siairtsudnisievómotua
.odatsEósmuedortneduooãinU
1291/zeD/62 C-538.1ieL
edairoteriDamu,sacilbúPsarbOedairoteriDanairC
,odutseoarapsamronodnecelebatse,megadoReadartsE
sadotnemaicilopeaçnaruges,oãçavresnoceoãçurtsnoc
.)"acifíngaMieL"(snegadoredsadartse
8291/luJ/42 323.81oterceD otisnârtedsargersaenifede"sadartsEedaicíloP"aairC .acopéadoiráivodor
9291/zeD/71 830.91oterceD edoãçalucricàavitalerlanoicanretnioãçnevnocaaglumorP .6291edlirbaed42asiraPmeadamrif,sievómotua
1491/naJ/82 499.2ieL-oterceD .otisnârTedlanoicaNogidóCoriemirpoiutitsnI
1491/teS/52 156.3ieL-oterceD
maciF.otisnârTedlanoicaNogidóCoaoãçaderavonáD
moc,NARTNOC-otisnârTedlanoicaNohlesnoCosodairc
oaetnemateridodanidrobuselaredeFotirtsiDonedes
sohlesnoCsoe,seroiretnIsoicógeNeaçitsuJedortsiniM
,sodatsEsodsiatipacsan,TRC-otisnârTedsianoigeR
.sonrevogsovitcepsersoasodanidrobus
5491/zeD/72 364.8oterceD
-snegadoReasdartsEedlanoicaNotnematrapeDoairC
íadritrapaegruS.siaredeFsoiráivodoRsotirtsiDsoe,REND
oeuqzevamu,laredeFairáivodoRaicíloPoãçanimoneda
edredoporecrexeedotieridoRENDoaedecnocº2ogitra
.ogefártedaicílop
8491/ogA/31 203ieL
odnuFonsoipícinimsodoãçapicitrapaecelebatsE
oãçurtsnocàadanitsedatieceraodnes,lanoicaNoiráivodoR
.siapicinumsaivodoredoãçavresnocàe
7591/zeD/21 997.24oterceD
adaroprocniajeslaredeFairáivodoRaicíloPaeuqanimreteD
soleplevásnopseroãgró(RENDodotisnârTedoãsiviDalep
oãçartsinimdaàsodagilsovitartsinimdaesocincétsoçivres
.)otisnârtod
5691/nuJ/82 015.65oterceD
odlaredeFairáivodoRaicíloPedoçivreSoairC
aicíloPA.acilbúPaçnarugeSedlaredeFotnematrapeD
ahlurtaPedadanimonedresaassaplaredeFairáivodoR
saudsaertnesocovíuqerativeedmifa,laredeFairáivodoR
seõçaroproc
6691/teS/12 801.5ieL .otisnârTedlanoicaNogidóCodnugesoiutitsnI
7691/veF/32 732ieL-oterceD
oairceotisnârTedlanoicaNogidóCoacifidoM
etnargetni,NARTANED-otisnârTedlanoicaNotnematrapeD
.seroiretnIsoicógeNeaçitsuJadoirétsiniMod
7691/tuO/02 653.5ieL .oãçaiVedlanoicaNonalPoairC
8691/naJ/61 721.26ieL-oterceD .otisnârTedlanoicaNogidóCoatnemalugeR
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Todas essas normas, que têm por objetivo disciplinar a ordem no
trânsito, integram e fazem parte da Legislação de Trânsito que é constituída
de Leis, Decretos, Resoluções, Portarias e outros.
4. Outras definições
Vejamos agora, o significado das palavras Lei, Decreto-Lei, Decreto,
Resolução, Partaria e outros:
a) lei: norma jurídica obrigatória, de efeito social, emanada do po-
der legislativo que elabora, vota e sancionada pelo Presidente da
República. Ex: Lei 9.503/97 – de 23/09/97 institui o CTB;
b) decreto: são atos administrativos da competência exclusiva dos
chefes do executivo (federal, estadual e municipal) é normativo e
geral podendo ser específico ou individual. Como ato administra-
tivo, o decreto está sempre em situação inferior à da lei e, por isso
mesmo, não a pode contrariar. Ex: Decreto nº 2.327/97 de 23/
09/97 – dispõe sobre a Coordenação do Sistema Nacional de
Trânsito, composição do CONTRAN e de outras providências;
AIGOLONORC OTNEMUCOD AIRÉTAM
8691/voN/80 oãçnevnoC
,airtsuÁan,aneiVedoãçnevnoCadapicitraplisarB
esianoicanretnisargermocoiráivetropsnartoaetnerefer
.otisnârtedoãçazilanisedoãçazinordap
9691/raM/12 215ieL-oterceD
axifeairáivodoRoãçaiVedlanoicaNacitíloPaalugeR
lanoicaNotnematrapeDodoãçazinagroeraarapsezirterid
.megadoResadartsEed
4791/teS/42 606.47oterceD odoãsiviDaaleaargetnieRENDodairoteriDaairC .airáivodoRaicíloPedoçivreS
1891/zeD/01 417.68oterceD .oiráiVotisnârTerbosaneiVedoãçnevnoCaaglumorP
8891/tuO/50 oãçiutitsnoC laredeF
odavitaredeFacilbúpeRadoãçiutitsnoCadoãçaglumorP
laredeFairáivodoRaicíloPaargetnieazilanoicutitsni,lisarB
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0991/rbA/21 820.8ieL
àlaredeFairáivodoRaicíloPadoãçargetniaanimreteD
omoc,açitsuJadoirétsiniModlanoicazinagroaruturtse
.laredeFairáivodoRaicíloPedotematrapeD
3991/tuO/72 167oterceD
amocaçitsuJadoirétsiniModotisnârTedairaterceSaairC
acitílopadelortnocorecrexeeranedroocededadilanif
-otisnârTedlanoicaNotnematrapeDO.otisnârtedlanoican
aicíloPaeFRP-laredeFairáivodoRaicíloPa,NARTANED
aruturtsearargetniamassap,FFP-laredeFairáivorreF
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6991/naJ/42 697.1oterceD
àlaredeFairáivodoRaicíloPedotnematrapeDoargetnI
sianoicaNseõçAedotnemajenalPedairaterceSadaruturtse
.açitsuJadoirétsiniModacilbúPaçnarugeSed
7991/teS/32 305.9ieL .orielisarBotisnârTedogidóClautaoiutitsnI
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c) decreto – lei: está extinto na nova Constituição, sendo substituído
pela Medida Provisória, que poderá ser expedida pelo Presidente
da República, em caso de relevância e urgência, devendo ser con-
vertida em lei no prazo de 30 dias, sob pena de perder eficácia
(art.62 – Constituição) podendo ser renovada;
d) resolução: são atos administrativos normativos expedidos pelas
altas autoridades do Executivo (mas não pelo Chefe do Executivo,
que só deve expedir decretos) ou pelos presidentes de tribunais, ór-
gãos legislativos e colegiados adminis-
trativos, ministros, secretários de esta-
do, para disciplinar matéria de sua
competência específica. Por exceção
admitem se resoluções individuais. As
resoluções, normativas ou individuais,
são sempre atos inferiores ao regula-
mento e ao regimento, não podendo
inová-los ou contrariá-los, mas unicamente complementa-los. Ex:
Resoluções do CONTRAN e CETRAN;
e) portaria: documento de ato administrativo de qualquer autoridade
pública, que contém instruções acerca da aplicação de leis ou re-
gulamentos, recomendações de caráter geral, normas de execu-
ção de serviço, nomeações, demissões. Ex: Portarias do
DENATRAN;
f) deliberação: são atos administrativos normativos ou decisórios
emanados de órgãos colegiados. Quando normativos, são atos
gerais, quando decisórios, são atos individuais. As deliberações
gerais são sempre superiores de modo que o órgão que as expe-
diu não pode contrariá-las nas decisões subseqüentes: uma deli-
beração normativa; nunca por uma deliberação individual do
mesmo órgão. Ex: Deliberação do CONTRAN;g) circular: são ordens escritas, de caráter uniforme, expedidas a de-
terminados funcionários ou agentes administrativos incumbidos de
certo serviço, ou do desempenho de certas atribuições em cir-
cunstâncias especiais. São atos de menor generalidade que as ins-
truções, embora colimem o mesmo objetivo: o ordenamento do
serviço;
h) instrução: são ordens escritas e gerais a respeito do modo e forma
de execução de determinado serviço público, expedidas pelo supe-
rior hierárquico com o escopo de orientar os subalternos no de-
sempenho das atribuições que lhes estão afetas e assegurar a uni-
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dade de ação no organismo administrativo. As instruções não po-
dem contrariar a lei, o decreto, o regulamento, o regimento ou o
estatuto do serviço, uma vez que são atos inferiores, de meio
ordenamento administrativo.
5. Tratados e convenções internacionais
É importante você saber que o Brasil participou em 1968 da Conven-
ção de Viena, referente ao transporte viário,
realizada em Viena, na Áustria, em 08 de
novembro de 1968 e aprova o texto através
do decreto legislativo nº33 de 13/05/80 e
promulgado no decreto nº 86.714 de 10/
12/81 pelo Presidente da República João
Figueiredo.
A Convenção de Viena tem caráter
internacional e o Brasil como parte contra-
tante desta convenção baseia-se em suas disposições para legislar sobre
trânsito.
Entre os pontos principais aceitos pelo Brasil, é possível destacar que
a sinalização de trânsito está em concordância com os demais países que
participam da Convenção de Viena, ou seja, quanto ao uso da mesma sina-
lização.
Existem também tratados sobre Circulação Internacional de Veículos
dos quais o Brasil faz parte e ainda com o Mercosul.
Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!
Onde encontrar a Convenção de Viena: nas livrarias de todo país,
DETRANs, CIRETRANs, Bibliotecas e Centro de Formação de
Condutores.
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ATIVIDADE I
01) RESPONDA
Qual a finalidade das Leis de Trânsito?
02) DEFINA
a) Lei.
b) Decreto.
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c) Resolução.
d) Portaria.
e) Deliberação.
f) Instrução.
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03) REDAÇÃO
Baseando-se no texto “Legislação e o Trânsito”, faça uma redação.
Principais Idéias:
a) surgimento do veículo automotor; sua chegada ao Brasil; o con-
texto econômico;
b) o contexto social; programa de educação de trânsito; Legislação
de Trânsito.
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UNIDADE II
ADMINISTRAÇÃO DE TRÂNSITO
Em conformidade com a Lei no. 9.503, de
23 de setembro de 1997, que aprova o Código de
Trânsito Brasileiro, em seu Capítulo II - do Sistema
Nacional de trânsito - a partir do artigo 5º , descre-
ve a Administração de Trânsito, atribuindo seus obje-
tivos e definindo seus componentes:
1. São órgãos normativos
São órgão que estabelece normas que permi-
tam explicitar e formas de execução da lei.
1.1. CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito
É o órgão máximo normativo e coordenador da Política e do Sistema
Nacional de Trânsito.
É subordinado ao Ministério das Cidades.
Sede: Brasília, DF.
Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se-
ção II, Artigo 12.
São também órgãos normativos:
1.2. CETRAN - Conselho Estadual de Trânsito
É o órgão máximo normativo do Sistema Nacional de Trânsito na
área do respectivo Estado, sendo que deverá existir um Conselho para cada
Estado da Federação.
Sedes: cada Estado da Federação possue o seu Conselho, e a sede
de cada Conselho é na capital do respectivo Estado.
Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se-
ção II, Artigos 14 e 15.
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1.3. CONTRANDIFE - Conselho de Trânsito do
Distrito Federal
É o órgão máximo normativo do Sistema Nacional de Trânsito com
atuação apenas no Distrito Federal.
Sede: Brasília, DF.
Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se-
ção II, Artigos 14 e 15.
2. São órgãos executivos
2.1. DENATRAN - Departamento Nacional de
Trânsito
É o órgão máximo executivo do Sistema Nacional de Trânsito, tem
autonomia administrativa e técnica, e jurisdição sobre todo o território na-
cional.
Sede: Brasília, DF.
Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se-
ção II, Artigo 19.
2.2. DETRAN - Departamentos de Trânsito
Órgãos executivos com jurisdição sobre a área do respectivo Estado.
Sedes: cada Estado da Federação possue o seu DETRAN, e a sede de
cada DETRAN é na capital do respectivo Estado.
Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se-
ção II , Artigo 22.
2.3. Entidades executivas de
trânsito dos municípios
São orgãos municipais, destinados a fazer
cumprir a legislação, no ambito de suas circunscri-
ção.
Sedes: em cada município
Funções: verifique no Código de Trânsito
Brasileiro, Capítulo II, Seção II, artigo 24.
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3. Órgãos rodoviários - DNIT, DER, DMER, Polícia
Rodoviária
São os órgãos rodoviários, isto nas esferas federal, estadual e munici-
pal, que exercerão a jurisdição sobre as estradas de seu domínio.
Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se-
ção II, artigo 21, ou leia no final desta unidade.
4. Polícia Rodoviária Federal
São os órgãos com âmbito das rodovias e estradas
federais.
Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro,
Capítulo II, Seção II, artigo 20, ou leia no final desta unida-
de.
5. Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal
Além de suas outras atribuições, as Polícias Militares devem:
Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal:
III- executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado,
como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos
rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados;
6. JARI - Junta Administrativas de Recursos de In-
frações
Com as funções de julgamento dos recursos de infrações definidas no
artigo 17.
Leia com atenção esta Unidade, pois é necessário entender bem:
o que é de competência da União;
o que é de competência dos Estados e do Distrito Federal;
o que é de competência dos Municípios.
Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!
Verifique estes artigos. Você precisa sabê-los!
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Transcrevemos agora, os artigos citados no item anterior:
Art. 12. Compete ao CONTRAN:
I - estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretri-
zes da Política Nacional de Trânsito;
II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a
integração de suas atividades;
III - (VETADO);
IV - criar Câmaras Temáticas;
V - estabelecer seu regimento interno e as diretrizes parao funcionamento
dos CETRAN e CONTRANDIFE;
VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI;
VII - zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste Códi-
go e nas resoluções complementares;
VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para a imposição, a arreca-
dação e a compensação das multas por infrações cometidas em unidade
da Federação diferente da do licenciamento do veículo;
IX - responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação
da legislação de trânsito;
X - normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedi-
ção de documentos de condutores, e registro e licenciamento de veículos;
XI - aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dis-
positivos e equipamentos de trânsito;
XII - apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias inferio-
res, na forma deste Código;
XIII - avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de competên-
cia ou circunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões adminis-
trativas; e
XIV - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito
da União, dos Estados e do Distrito Federal.
Art. 13. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao CONTRAN, são in-
tegradas por especialistas e têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e
embasamento técnico sobre assuntos específicos para decisões daquele colegiado.
§ 1º. Cada Câmara é constituída por especialistas representantes de órgãos e
entidades executivos da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, em
igual número, pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito, além de especialistas repre-
sentantes dos diversos segmentos da sociedade relacionados com o trânsito, todos indica-
dos segundo regimento específico definido pelo CONTRAN e designados pelo ministro ou
dirigente coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito.
§ 2º. Os segmentos da sociedade, relacionados no parágrafo anterior, serão re-
presentados por pessoa jurídica e devem atender aos requisitos estabelecidos pelo
CONTRAN.
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§ 3º. Os coordenadores das Câmaras Temáticas serão eleitos pelos respectivos
membros.
§ 4º. (VETADO);
Art. 14. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e ao Conselho de
Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE:
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
das respectivas atribuições;
II - elaborar normas no âmbito das respectivas competências;
III - responder a consultas relativas à aplicação da legislação e dos procedi-
mentos normativos de trânsito;
IV - estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trânsito;
V - julgar os recursos interpostos contra decisões:
a) das JARI;
b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos de inaptidão
permanente constatados nos exames de aptidão física, mental ou psicoló-
gica;
VI - indicar um representante para compor a comissão examinadora de can-
didatos portadores de deficiência física à habilitação para conduzir veí-
culos automotores;
VII - (VETADO)
VIII - acompanhar e coordenar as atividades de administração, educação, en-
genharia, fiscalização, policiamento ostensivo de trânsito, formação de
condutores, registro e licenciamento de veículos, articulando os órgãos
do Sistema no Estado, reportando-se ao CONTRAN;
IX - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito
dos Municípios; e
X - informar o CONTRAN sobre o cumprimento das exigências definidas nos
§§ 1º e 2º do art. 333.
XI - designar, em caso de recursos deferidos e na hipótese de reavaliação dos
exames, junta especial de saúde para examinar os candidatos à habilita-
ção para conduzir veículos automotores.
Parágrafo único. Dos casos previstos no inciso V, julgados pelo órgão, não cabe
recurso na esfera administrativa.
Art. 15. Os presidentes dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados pelos
Governadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente, e deverão ter reconheci-
da experiência em matéria de trânsito.
§ 1º. Os membros dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados pelos Gover-
nadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente.
§ 2º. Os membros do CETRAN e do CONTRANDIFE deverão ser pessoas de reco-
nhecida experiência em trânsito.
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§ 3º. O mandato dos membros do CETRAN e do CONTRANDIFE é de dois anos,
admitida a recondução.
Art. 16. Junto a cada órgão ou entidade executivos de trânsito ou rodoviário funci-
onarão Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARIS, órgãos colegiados respon-
sáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades por eles impostas.
Parágrafo único. As JARIS têm regimento próprio, observado o disposto no inciso
VI do art. 12, e apoio administrativo e financeiro do órgão ou entidade junto ao qual fun-
cionem.
Art. 17. Compete às JARI:
I - julgar os recursos interpostos pelos infratores;
II - solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodo-
viários informações complementares relativas aos recursos, objetivando
uma melhor análise da situação recorrida;
III - encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos
rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e
apontados em recursos, e que se repitam sistematicamente.
Art. 18. (VETADO)
Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União:
I - cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e a execução das normas
e diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN, no âmbito de suas atribuições;
II - proceder à supervisão, à coordenação, à correção dos órgãos delega-
dos, ao controle e à fiscalização da execução da Política Nacional de
Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito;
III - articular-se com os órgãos dos Sistemas Nacionais de Trânsito, de Trans-
porte e de Segurança Pública, objetivando o combate à violência no
trânsito, promovendo, coordenando e executando o controle de ações
para a preservação do ordenamento e da segurança do trânsito;
IV - apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a fé
pública, o patrimônio, ou a administração pública ou privada, referentes
à segurança do trânsito;
V - supervisionar a implantação de projetos e programas relacionados com
a engenharia, educação, administração, policiamento e fiscalização do
trânsito e outros, visando à uniformidade de procedimento;
VI - estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem e habilitação de con-
dutores de veículos, a expedição de documentos de condutores, de regis-
tro e licenciamento de veículos;
VII - expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação, os
Certificados de Registro e o de Licenciamento Anual mediante delegação
aos órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal;
VIII - organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras de Habilitação -
RENACH;
IX - organizar e manter o Registro Nacional de Veículos Automotores -
RENAVAM;
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X - organizar a estatística geral de trânsito no território nacional, definindo
os dados a serem fornecidos pelos demais órgãos e promover sua divul-
gação;
XI - estabelecer modelo padrão de coleta de informações sobre as ocorrênci-
as de acidentes de trânsito e as estatísticas do trânsito;
XII - administrar fundo de âmbito nacional destinado à segurança e à educa-
ção de trânsito;
XIII - coordenar a administração da arrecadação de multaspor infrações ocor-
ridas em localidade diferente daquela da habilitação do condutor infra-
tor e em unidade da Federação diferente daquela do licenciamento do
veículo;
XIV - fornecer aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito infor-
mações sobre registros de veículos e de condutores, mantendo o fluxo
permanente de informações com os demais órgãos do Sistema;
XV - promover, em conjunto com os órgãos competentes do Ministério da Edu-
cação e do Desporto, de acordo com as diretrizes do CONTRAN, a ela-
boração e a implementação de programas de educação de trânsito nos
estabelecimentos de ensino;
XVI - elaborar e distribuir conteúdos programáticos para a educação de trânsi-
to;
XVII - promover a divulgação de trabalhos técnicos sobre o trânsito;
XVIII - elaborar, juntamente com os demais órgãos e entidades do Sistema Naci-
onal de Trânsito, e submeter à aprovação do CONTRAN, a
complementação ou alteração da sinalização e dos dispositivos e equi-
pamentos de trânsito;
XIX - organizar, elaborar, complementar e alterar os manuais e normas de pro-
jetos de implementação da sinalização, dos dispositivos e equipamentos
de trânsito aprovados pelo CONTRAN;
XX - expedir a permissão internacional para conduzir veículo e o certificado
de passagem nas alfândegas, mediante delegação aos órgãos executivos
dos Estados e do Distrito Federal;
XXI - promover a realização periódica de reuniões regionais e congressos na-
cionais de trânsito, bem como propor a representação do Brasil em con-
gressos ou reuniões internacionais;
XXII - propor acordos de cooperação com organismos internacionais, com vis-
tas ao aperfeiçoamento das ações inerentes à segurança e educação de
trânsito;
XXIII - elaborar projetos e programas de formação, treinamento e especializa-
ção do pessoal encarregado da execução das atividades de engenharia,
educação, policiamento ostensivo, fiscalização, operação e administra-
ção de trânsito, propondo medidas que estimulem a pesquisa científica e
o ensino técnico-profissional de interesse do trânsito, e promovendo a sua
realização;
XXIV - opinar sobre assuntos relacionados ao trânsito interestadual e internacio-
nal;
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XXV - elaborar e submeter à aprovação do CONTRAN as normas e requisitos
de segurança veicular para fabricação e montagem de veículos, conso-
ante a sua destinação;
XXVI - estabelecer procedimentos para a concessão do código marca-modelo
dos veículos para efeito de registro, emplacamento e licenciamento;
XXVII - instruir os recursos interpostos das decisões do CONTRAN, ao ministro ou
dirigente coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito;
XXVIII - estudar os casos omissos na legislação de trânsito e submetê-los, com
proposta de solução, ao Ministério ou órgão coordenador máximo do
Sistema Nacional de Trânsito;
XXIX - prestar suporte técnico, jurídico, administrativo e financeiro ao
CONTRAN.
§ 1º. Comprovada, por meio de sindicância, a deficiência técnica ou administrati-
va ou a prática constante de atos de improbidade contra a fé pública, contra o patrimônio
ou contra a administração pública, o órgão executivo de trânsito da União, mediante
aprovação do CONTRAN, assumirá diretamente ou por delegação, a execução total ou
parcial das atividades do órgão executivo de trânsito estadual que tenha motivado a in-
vestigação, até que as irregularidades sejam sanadas.
§ 2º. O regimento interno do órgão executivo de trânsito da União disporá sobre
sua estrutura organizacional e seu funcionamento.
§ 3º. Os órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios fornecerão, obrigatoriamente,
mês a mês, os dados estatísticos para os fins previstos no inciso X.
Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas
federais:
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
de suas atribuições;
II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas
com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem,
incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;
III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medi-
das administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e re-
moção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas
superdimensionadas ou perigosas;
IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de
atendimentos, socorro e salvamento de vítimas;
V - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de seguran-
ça relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de
carga indivisível;
VI - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao
órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cum-
primento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, promoven-
do a interdição de construções e instalações não autorizadas;
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VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e
suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e
encaminhando-os ao órgão rodoviário federal;
VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação
de Trânsito;
IX - promover e participar de projetos e programas de educação e seguran-
ça, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
X - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito
para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de
sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplifica-
ção e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de
condutores de uma para outra unidade da Federação;
XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veícu-
los automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art.
66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos ór-
gãos ambientais.
Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
de suas atribuições;
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedes-
tres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da se-
gurança de ciclistas;
III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os
equipamentos de controle viário;
IV - coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas
causas;
V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de policiamento ostensivo de
trânsito, as respectivas diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsi-
to;
VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as penalidades de ad-
vertência, por escrito, e ainda as multas e medidas administrativas cabí-
veis, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;
VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e obje-
tos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;
VIII - fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas administrativas cabí-
veis, relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos
veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar;
IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as pena-
lidades e arrecadando as multas nele previstas;
X - implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa
Nacionalde Trânsito;
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XI - promover e participar de projetos e programas de educação e seguran-
ça, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
XII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito
para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de
sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplifica-
ção e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de
condutores de uma para outra unidade da Federação;
XIII - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veícu-
los automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art.
66, além de dar apoio às ações específicas dos órgãos ambientais lo-
cais, quando solicitado;
XIV - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e
estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação
desses veículos.
Parágrafo único. (VETADO)
Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do
Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição:
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
das respectivas atribuições;
II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, aperfeiçoamento,
reciclagem e suspensão de condutores, expedir e cassar Licença de
Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilita-
ção, mediante delegação do órgão federal competente;
III - vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, registrar,
emplacar, selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o Certificado de
Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegação do órgão federal
competente;
IV - estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares, as diretrizes para o
policiamento ostensivo de trânsito;
V - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas adminis-
trativas cabíveis pelas infrações previstas neste Código, excetuadas aque-
las relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, no exercício regular do
Poder de Polícia de Trânsito;
VI - aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código, com exce-
ção daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24, notificando os
infratores e arrecadando as multas que aplicar;
VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e obje-
tos;
VIII - comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a suspensão e a cas-
sação do direito de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional de Ha-
bilitação;
IX - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e
suas causas;
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X - credenciar órgãos ou entidades para a execução de atividades previstas
na legislação de trânsito, na forma estabelecida em norma do
CONTRAN;
XI - implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa
Nacional de Trânsito;
XII - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança
de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito
para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de
sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplifica-
ção e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de
condutores de uma para outra unidade da Federação;
XIV - fornecer, aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodo-
viários municipais, os dados cadastrais dos veículos registrados e dos
condutores habilitados, para fins de imposição e notificação de penali-
dades e de arrecadação de multas nas áreas de suas competências;
XV - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veícu-
los automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art.
66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos ór-
gãos ambientais locais;
XVI - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no
Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN.
Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal:
I - (VETADO)
II - (VETADO)
III - executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado,
como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos
rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados;
IV - (VETADO)
V - (VETADO)
VI - (VETADO)
VII - (VETADO)
Parágrafo único. (VETADO)
Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no
âmbito de sua circunscrição:
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito
de suas atribuições;
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedes-
tres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da se-
gurança de ciclistas;
III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os
equipamentos de controle viário;
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IV - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsi-
to e suas causas;
V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia ostensiva de trânsito,
as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito;
VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas adminis-
trativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e parada
previstas neste Código, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsi-
to;
VII - aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, por infrações
de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, notifi-
cando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;
VIII - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas administrativas cabí-
veis relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos
veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar;
IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as pena-
lidades e arrecadando as multas nele previstas;
X - implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas
vias;
XI - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e obje-
tos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;
XII - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de seguran-
ça relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de
carga indivisível;
XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito
para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de
sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplifica-
ção e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários dos
condutores de uma para outra unidade da Federação;
XIV - implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa
Nacional de Trânsito;
XV - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança
de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
XVI - planejar e implantar medidas para redução da circulação de veículos e
reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de
poluentes;
XVII - registrar e licenciar, na forma da legislação, ciclomotores, veículos de tra-
ção e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuando,
aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de infrações;
XVIII - conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de
traçãoanimal;
XIX - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no
Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN;
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XX - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruídos produzidos pelos veí-
culos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no
art. 66, além de dar apoio às ações específicas de órgão ambiental lo-
cal, quando solicitado;
XXI - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e
estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação
desses veículos.
§ 1º. As competências relativas a órgão ou entidade municipal serão exercidas no
Distrito Federal por seu órgão ou entidade executivos de trânsito.
§ 2º. Para exercer as competências estabelecidas neste artigo, os Municípios deve-
rão integrar-se ao Sistema Nacional de Trânsito, conforme previsto no art. 333 deste Códi-
go.
Art. 25. Os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacional de Trânsito pode-
rão celebrar convênio delegando as atividades previstas neste Código, com vistas à maior
eficiência e à segurança para os usuários da via.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades de trânsito poderão prestar serviços de
capacitação técnica, assessoria e monitoramento das atividades relativas ao trânsito du-
rante prazo a ser estabelecido entre as partes, com ressarcimento dos custos apropriados.
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ATIVIDADE II
01) CITE
a) Dez funções do CONTRAN.
b) Dez funções do DENATRAN.
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c) Dez funções do DETRAN.
d) Dez funções do Órgão Executivo de Trânsito dos municípios.
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02) ASSINALE COM UM “X” A ALTERNATIVA INCORRETA
I. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro são algumas das
competências do CONTRAN:
a) ( ) Fazer a arrecadação e a compensação das multas por infrações co-
metidas em unidade da Federação diferente da do licenciamento do
veículo;
b) ( ) Proceder à supervisão, à coordenação, à correição dos órgãos dele-
gados, ao controle e à fiscalização da execução da Política Nacional
de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito;
c) ( ) Aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os
dispositivos e equipamentos de trânsito;
d) ( ) Apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias in-
feriores, na forma deste Código;
II. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro são algumas das
competências dos DETRANs dos Estados e do Distrito Federal:
a) ( ) Vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, re-
gistrar, emplacar, selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o Certi-
ficado de Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegação do
órgão federal competente;
b) ( ) Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relaciona-
das com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem,
incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;
c) ( ) Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas admi-
nistrativas cabíveis pelas infrações previstas neste Código, excetuadas
aquelas relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, no exercício re-
gular do Poder de Polícia de Trânsito;
d) ( ) Aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código, com ex-
ceção daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24, notifi-
cando os infratores e arrecadando as multas que aplicar.
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03) ASSINALE AS ALTERNATIVAS CORRETAS
I. De acordo com o Artigo 24 do Código de Trânsito Brasileiro, compe-
te aos Municípios:
a) ( ) Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas admi-
nistrativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e pa-
rada previstas neste Código, no exercício regular do Poder de Polícia
de Trânsito;
b) ( ) Aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, por infra-
ções de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código,
notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;
c) ( ) Registrar e licenciar, na forma da legislação, ciclomotores, veículos de
tração e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuan-
do, aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de in-
frações;
d) ( ) Comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a suspensão e a
cassação do direito de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional
de Habilitação;
04) PENSE E ESCREVA
Sobre a competência das Polícias Militares.
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UNIDADE III
EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO
1. Educação de trânsito
Quando nos referimos à educação de trânsito, e no nosso caso, à
formação de recursos humanos
para a área de trânsito, devemos
salientar que este tipo de Educação
visa preservar a vida e a integridade
física dos seres humanos.
Todas as pessoas, conduto-
res ou pedestres, devem conhecer,
no mínimo, as regras básicas de
comportamento e segurança no
trânsito, para que todos possam
usufruir das perfeitas condições do
direito de ir e vir.
A educação no trânsito deve, desta forma, ser iniciada pelas crianças,
passando pelos adolescentes, adultos e idosos, pois assim, haverá um cons-
tante aprimoramento e se conseguirá um trânsito seguro e confiável.
2. Aspectos de formação do educador e da educa-
ção do condutor
O trânsito por si só é de grande complexidade.
A legislação de trânsito vem assegurar aos indivíduos no seu dia-a-dia
os seus direitos, deveres e obrigações.
Você, como educador, precisa ter a preocupação de informar ao seu
aluno (o condutor), que há necessidade dele, além de saber conduzir o veí-
culo, possuir noções de mecânica e, é claro conhecer a legislação de trânsi-
to, enquanto prevenção e segurança.
É de domínio público que um dos fatores de caráter preventivo na se-
gurança do trânsito é a educação voltada para este contexto. Quanto mais
cedo for iniciada esta educação, mais segurança teremos no trânsito.
Em nosso país, desde 1981, é obrigatório o ensino de educação de
trânsito em escolas das redes pública e privada, de 1º e 2º graus como tema
transversal.
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A instrução do candidato a Carteira Nacional de Habilitação deve ser
orientada no sentido de:
a) ele saiba o que é a legislação de trân-
sito e sua aplicabilidade;
b) ele tenha o controle técnico do veícu-
lo e o controle emocional (saiba en-
frentar situações de desafio no cotidia-
no do trânsito);
c) ele obedeça a legislação, faça cumprí-
la, em seu favor e dos demais;
d) ele sendo bem informado, quanto aos aspectos legais, promova
um trânsito seguro e confiável. Conduzir é um todo, ou seja, é o
veículo, o conhecimento téorico, o conhecimento prático, as leis,
as vias, o condutor e o pedestre.
3. A atenção e os acidentes no