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CURSO A DISTÂNCIA 1 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO MÓDULO IV - PARTE A 2 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA 3 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 SUMÁRIO: LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO APRESENTAÇÃO ............................................................................9 ORIENTAÇÕES PARA ESTUDO ...................................................... 11 UNIDADE I LEGISLAÇÃO E O TRÂNSITO......................................................... 15 1. Os contextos histórico, social, econômico e jurídico .............................................. 15 2. Elementos do trânsito........................................................................................... 16 2.1. O homem ........................................................................................................ 16 2.2. O veículo ......................................................................................................... 17 2.3. A via ............................................................................................................... 17 3. As leis de trânsito ................................................................................................ 17 4. Outras definições ................................................................................................ 19 5. Tratados e convenções internacionais .................................................................... 21 ATIVIDADE I ............................................................................................................ 22 UNIDADE II ADMINISTRAÇÃO DE TRÂNSITO .................................................. 25 1. São órgãos normativos ........................................................................................ 25 1.1. CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito ...................................................... 25 1.2. CETRAN - Conselho Estadual de Trânsito ........................................................... 25 1.3. CONTRANDIFE - Conselho de Trânsito do Distrito Federal .................................. 26 2. São órgãos executivos ......................................................................................... 26 2.1. DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito .............................................. 26 2.2. DETRAN - Departamentos de Trânsito ................................................................ 26 2.3. Entidades executivas de trânsito dos municípios .................................................. 26 3..Órgãos rodoviários - DNIT, DER, DMER, Polícia Rodoviária ................................... 27 4. Polícia Rodoviária Federal .................................................................................... 27 5. Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal ................................................ 27 6. JARI - Junta Administrativas de Recursos de Infrações ............................................ 27 ATIVIDADE II ........................................................................................................... 38 4 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 UNIDADE III EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO ........................................................... 43 1. Educação de trânsito ........................................................................................... 43 2. Aspectos de formação do educador e da educação do condutor ........................... 43 3. A atenção e os acidentes no trânsito ..................................................................... 44 4. Aspectos negativos do condutor ........................................................................... 45 4.1. A imprudência.................................................................................................. 45 4.2. A negligência ................................................................................................... 46 4.3. A imperícia ...................................................................................................... 46 5. O educador e as vias: aspectos legais das vias..................................................... 46 6. O pedestre e a via .............................................................................................. 46 7. O pedestre nas calçadas ..................................................................................... 47 8. O pedestre nas estradas ...................................................................................... 47 9. A travessia das vias ............................................................................................. 48 10. Dos pedestres e condutores de veículos não motorizados ............................. 48 ATIVIDADE III .......................................................................................................... 51 UNIDADE IV SISTEMÁTICA DA HABILITAÇÃO .................................................. 55 1. As Controladorias Regionais de Trânsito - CRTs ..................................................... 55 2. Os Centros de Formação de Condutores - CFCs ................................................... 56 3. A Rede Nacional de Formação e Habilitação de Condutores - RENFOR................. 57 4. O Código de Acesso Eletrônico a Rede - CAER ..................................................... 59 5. A Base de Índice para Condutores - BINCO ......................................................... 60 ATIVIDADE IV .......................................................................................................... 61 UNIDADE V OBTENÇÃO DA CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO ............... 65 1. Pré-requisitos para obter a CNH .......................................................................... 65 2. Categorias de habilitação.................................................................................... 66 3. Exames para a obtenção da CNH ........................................................................ 67 3.1. Exame de capacidade física e mental ................................................................ 67 3.1.1. Acuidade visual ............................................................................................. 68 3.1.2. Visão de profundidade .................................................................................. 68 3.1.3. Campo visual horizontal ................................................................................ 69 3.1.4. Senso cromático ............................................................................................ 69 3.1.5. Acuidade auditiva ......................................................................................... 70 CURSO A DISTÂNCIA 5 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 3.1.6. Deficiência física ........................................................................................... 70 3.2. Avaliação psicológica ..................................................................................... 72 3.3. Exame teórico-técnico ....................................................................................... 72 3.4. Licença para aprendizagem de direção veicular - LADV ..................................... 72 3.5. Exame prático de direção veicular ..................................................................... 734. Permissão para dirigir .......................................................................................... 77 5. Renovação da CNH............................................................................................. 77 6. Informações complementares sobre o processo de habilitação............................... 78 7. Informações importantes ...................................................................................... 80 8. Modelo da Carteira Nacional de Habilitação ....................................................... 81 ATIVIDADE V ........................................................................................................... 82 UNIDADE VI SISTEMÁTICA DE VEÍCULO .......................................................... 87 1. CRV - Certificado de Registro de Veículo ............................................................... 87 2. CRLV - Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo ..................................... 88 3. Junção dos documentos de Transferência e Licenciamento ..................................... 89 4. RENAVAM - Registro Nacional de Veículo Automotor ............................................ 89 5. BIN - Base de Índice Nacional ............................................................................. 90 6. IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores ................................ 90 7. DPVAT - Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres ..................................................................................................... 90 8. Vistoria do veículo ............................................................................................... 90 9. Equipamentos obrigatórios................................................................................... 91 10. Placas de identificação ...................................................................................... 97 11. Inspeção técnica de veículos .............................................................................. 97 ATIVIDADE VI .......................................................................................................... 98 UNIDADE VII VIAS PÚBLICAS ......................................................................... 101 1. Definição de vias ............................................................................................... 101 2. Classificação das vias ........................................................................................ 102 3. Vias urbanas ..................................................................................................... 102 3.1. Vias de trânsito rápido.................................................................................... 102 3.2. Vias arteriais .................................................................................................. 102 3.3. Vias coletoras ................................................................................................. 103 3.4. Vias locais ..................................................................................................... 103 6 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 4. Vias rurais ......................................................................................................... 103 4.1. Estradas ......................................................................................................... 103 4.2. Rodovias ........................................................................................................ 103 5. Velocidades das vias sob o aspecto legal ........................................................... 104 6. Vias e áreas de pedestres .................................................................................. 105 7. Uso diferenciado das vias .................................................................................. 105 ATIVIDADE VII ....................................................................................................... 106 UNIDADE VIII SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO ...................................................... 109 1. Sinalização de trânsito ....................................................................................... 109 2. A utilização da sinalização de trânsito ................................................................ 110 3. Sinalização vertical ............................................................................................ 111 3.1. Sinalização de regulamentação....................................................................... 111 3.1.1. Informações complementares ....................................................................... 113 3.2. Sinalização de advertência ............................................................................. 113 3.2.1. Sinalização Especial de Advertência ............................................................ 115 3.2.2. Informações Complementares ...................................................................... 116 3.3. Sinalização de indicação ................................................................................ 116 3.3.1. Placas de identificação ................................................................................ 116 3.3.2. Placas de orientação de destino ................................................................... 118 3.3.3. Placas Educativas ........................................................................................ 118 3.3.4. Placas de serviços auxiliares ......................................................................... 119 3.3.5. Placas de Atrativos Turísticos ........................................................................ 119 4. Sinalização horizontal ........................................................................................ 121 4.1. Marcas viárias ................................................................................................ 121 4.2. Características da sinalização horizontal .......................................................... 122 4.2.1. Padrão de traçado ...................................................................................... 122 4.2.2. Cores.......................................................................................................... 122 4.3. Classificação da sinalização horizontal ............................................................ 123 4.3.1. Marcas longitudinais.................................................................................... 123 4.3.2. Marcas transversais...................................................................................... 124 4.3.3. Marcas de canalização ................................................................................ 124 4.3.4. Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada ................ 124 4.3.5. Inscrições no pavimento ............................................................................... 125 4.4. Convenções quanto ao padrão de traçado e cor.............................................. 125 CURSO A DISTÂNCIA 7 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 5. Dispositivos auxiliares à sinalização .................................................................... 126 5.1. Dispositivos delimitadores ............................................................................... 127 5.2. Dispositivos de canalização ............................................................................ 128 5.3. Dispositivos de sinalização de alerta ............................................................... 128 5.3.1. Marcação de obstáculos ..............................................................................128 5.3.2. Marcadores de perigo ................................................................................. 129 5.3.3. Marcadores de alinhamento ........................................................................ 129 5.4. Alterações nas características do pavimento ..................................................... 129 5.5. Dispositivos de proteção contínua ................................................................... 130 5.6. Dispositivos luminosos .................................................................................... 130 5.6.1. Painel eletrônico .......................................................................................... 130 5.6.2. Barreira eletrônica ....................................................................................... 131 5.7. Dispositivos de uso temporário ........................................................................ 132 6. Sinalização semafórica ...................................................................................... 133 6.1. Semáforo veicular........................................................................................... 133 6.2. Semáforo para pedestres ................................................................................ 134 6.3. Preferência de passagem ................................................................................ 134 7. Sinalização de obras ......................................................................................... 135 8. Sinais por gestos ............................................................................................... 135 8.1. Sinais por gestos do agente da autoridade de trânsito ..................................... 135 8.2. Sinais por gestos do motorista ........................................................................ 136 9. Sinais sonoros ................................................................................................... 137 9.1. Sinais sonoros do agente da autoridade de trânsito ......................................... 137 9.2. Sinais sonoros feitos pelos motoristas .............................................................. 137 10. Ordem de prevalência de sinalização .............................................................. 137 ATIVIDADE VIII ...................................................................................................... 138 UNIDADE IX REGRAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA........................................ 153 1. Condições básicas ............................................................................................. 153 2. Da utilização pelo condutor ............................................................................... 153 3. O trânsito ......................................................................................................... 154 4. O sistema de trânsito......................................................................................... 154 5. O homem ......................................................................................................... 155 6. Objetivos das regras de circulação..................................................................... 156 7. Das normas gerais de circulação e conduta ........................................................ 156 8 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 8. Regras para conversões ..................................................................................... 165 8.1. Conversões à direita ....................................................................................... 166 8.2. Conversões à esquerda ................................................................................... 166 9. Regras de segurança ......................................................................................... 169 ATIVIDADE IX ........................................................................................................ 170 UNIDADE X INFRAÇÕES, PENALIDADES E CRIMES DE TRÂNSITO .................. 181 1. Multas............................................................................................................... 181 2. Pontuação ......................................................................................................... 181 3. Penalidades ...................................................................................................... 182 3.1. Inaplicabilidade das penalidades .................................................................... 182 4. A Suspensão do direito de dirigir ....................................................................... 183 5. Medidas Administrativas .................................................................................... 183 6. Apreensão do veículo ........................................................................................ 184 7. Cassação da Carteira Nacional de Habilitação .................................................. 184 8. Cassação da permissão para dirigir ................................................................... 185 9. O infrator será submetido a curso de reciclagem ................................................ 186 10. Recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e da permissão para dirigir . 186 11. Listagem geral das infrações, penalidades e medidas administrativas: ............... 186 12. Crimes de trânsito ........................................................................................... 203 12.1. Dos crimes de trânsito .................................................................................. 203 12.2. Dos crimes em espécie ................................................................................. 204 ATIVIDADE X ......................................................................................................... 206 UNIDADE XI COMPLEMENTAÇÃO DA LEGISLAÇÃO.......................................... 209 1. Resolução Nº 168 - CONTRAN, de 14 de dezembro de 2004. ........................... 209 2. Resoluções No 267/08 - CONTRAN, de 15 de fevereiro de 2008 ........................ 252 3. Resolução Nº 358 - CONTRAN, de 13 de agosto de 2010 ................................. 284 4. Portaria Nº 47/99 - DENATRAN, de 18 de março de 1999. ................................ 314 ATIVIDADE XI ........................................................................................................ 326 RESPOSTAS DAS ATIVIDADES.................................................... 335 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................ 347 CURSO A DISTÂNCIA 9 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO Seja bem vindo ao Programa de Ensino a Distância para Formação, Capacitação e/ou Reciclagem de Recursos Humanos da Área de Trânsito. Este Programa foi elaborado especialmente para você, que pretende ser uma pessoa capacitada na área de trânsito. Ao elaborarmos este Programa de Ensino a Distância, bem como o material didático a ser usado, tivemos o cuidado e a seriedade de fazê-lo atendendo às suas necessidades e, acreditamos que você poderá ter sucesso se, efetivamente, estudar e seguir as orientações apresentadas aqui. Cada um dos Cursos a Distância possui várias disciplinas, este mate- rial que você está recebendo é da disciplina de Legislação de Trânsito, nela você terá oportunidade de conhecer as características da legislação de trân- sito do nosso país, bem como suas normas de circulação e conduta, até al- gumas normas de segurança. Antes de iniciar esta disciplina, leia todas as informações sobre o Pro- grama de Ensino a Distância para Formação, Capacitação e/ou Reciclagemde Recursos Humanos da Área de Trânsito, em especial as Orientações para Estudo, que se encontra nas páginas seguintes. 1 0 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA 1 1 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 ORIENTAÇÕES PARA ESTUDOORIENTAÇÕES PARA ESTUDO Leia com atenção ! Neste Curso você será capaz de aprender, assimilando por si só todos os conteúdos necessários à sua formação. . Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se! Como você ira estudar sozinho, antes de iniciar os seus estudos, pro- cure tomar todas as providências descritas abaixo. Horário Escolha de preferência, sempre o mesmo horário para estudar e na medida do possível, isto deve ser feito de segunda-feira a sábado. Ambiente Escolha o local para estudar que seja do seu agrado, mas lembre-se: televisão deve estar sempre desligada; rádio, aparelho de som, etc, também sempre desligados; não atenda ao telefone, campainha, etc; alimente-se antes de iniciar seus estudos, mas sem exageros, você precisa de concentração máxima para estudar; vá ao banheiro antes de iniciar os estudos. Material pedagógico Feito isso, leve para o local escolhido de estudo: a apostila, lápis, caneta, borracha, régua; dicionário, enciclopédia, livros que possam auxiliá-lo, etc.; não esqueça de levar também o Código de Trânsito Brasileiro. 1 2 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 Atenção!Atenção!Atenção!Atenção!Atenção! Para estudar prefira os Códigos de Trânsito que contenham seus Anexos bem como as Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN. Como estudar 1) Faça uma leitura global de cada unidade para se familiarizar com o vocabulário (palavras, expressões, etc.) e conteúdos (matéria a ser estudada). 2) Faça uma segunda leitura, bem mais detalhada, sublinhando con- ceitos, definições e palavras que não são do seu entendimento e anote-as ao lado da página. 3) As palavras ou expressões de difícil entendimento devem ser anotados em uma folha e, com o au- xílio de um dicionário ou enciclopédia, procure seus significados. Desta forma, você estará cons- truindo um amplo vocabulário que irá auxiliá-lo em seus estudos. 4) Após a segunda leitura, você deverá ter entendido conceitos, defi- nições, palavras e expressões. 5) Isto feito, você com certeza terá compreendido melhor os textos, as definições e os conceitos. Enfim, você já iniciou o seu próprio processo de aprendizagem. 6) Antes de avançar para a próxima unidade, resolva as atividades propostas, sempre com bastante atenção. Certamente, você não terá dúvidas. 7) Para conferir as respostas dos exercícios, há uma folha de respos- tas ao final da apostila. 8) Confira as respostas; se houver algum erro, refaça com atenção e lembre-se de que só estudando com muita atenção é que você conseguirá sucesso em seus estudos e em sua vida profissional. Atenção!Atenção!Atenção!Atenção!Atenção! Estude no mínimo quatro horas por dia, de segunda a sábado, com um intervalo de vinte minutos a cada duas horas. CURSO A DISTÂNCIA 1 3 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO MÓDULO IV - PARTE A 1 4 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA 1 5 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 UNIDADE I LEGISLAÇÃO E O TRÂNSITO 1. Os contextos histórico, social, econômico e jurídico É de extrema necessidade saber o que é a Legislação de Trânsito, bem como sobre seus contextos histórico, social, econômico e, principalmente, o jurídico. O veículo automotor surge em1884, na Europa, quando os france- ses Edouard Delanare-Deboutteville e Léon Malandin patenteiam um veículo de quatro rodas, dotado de motor de combustão interna de quatro tempos. Os estudos concernentes aos automotores datam de dois séculos antes de 1884, mas é no patenteamento do pri- meiro veículo que se tem este marco histó- rico. O veículo automotor chega ao Bra- sil com maior representatividade no início do século XX, nos anos 10 e, somente em1950, com o advento do processo da industrialização se inicia a expansão, a massificação do seu uso. No contexto econômico, são indiscutíveis os benefícios trazidos (e que ainda trarão) ao país, as fábricas, as montadoras e os muitos empregos gerados de forma direta ou indireta. Tal alternativa se concretiza mediante a crescente instalação de fábri- cas e montadoras entre 1957 e 1964 com o ápice das montadoras em 1997 - estando atualmente com uma produção e venda de mais de dois mi- lhões de veículos por ano. Este mesmo veículo, vem se tornando um símbolo de “status” para o ser humano, que no contexto social muitas vezes não pratica o que foi aprendido quando do exame que prestou para obter a Carteira Nacional de Trânsito. E é neste contexto social que se verifica a triste realidade brasileira, no ano de 2000, os Departamentos de Trânsito registraram 278.342 acidentes com vítimas e 19.756 com vítimas fatais (morte ocorridas apenas no local do acidente). 1 6 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 Acredita-se então que um programa de educação de trânsito que en- globe toda a nação brasileira é o mais importante, e é dever do instrutor ter sólidos conhecimentos teórico-científicos e práticos para poder realmente ensinar os futuros condutores de veículos. Não cabe somente aos órgãos oficiais tomar providências relativas à educação e sistematização do trânsito; nós, enquanto sociedade brasileira, devemos nos posicionar como educadores de trânsito, pois trânsito pressu- põe condutores de veículos e pedestres. Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se! A Legislação de Trânsito como um todo, tem por finalidade assegurar a integridade de seus participantes, ou seja, cada indivíduo, condutor ou pedestre, deve alcançar sua meta, seu objetivo, sem sofrer dano algum. 2. Elementos do trânsito Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e ani- mais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e descarga. Os elementos do trânsito são: a) o homem; b) o veículo; c) a via. Nesse sentido, o trânsito é a associação destes três elementos, que tem como fenômeno, um desencadear de problemas, que na atualidade são os congestionamentos, os acidentes, o estresse, etc. Este enfoque nos leva a crer que teremos que, cada vez mais, sermos tendenciosos para o conhecimento, para a educação. 2.1. O homem O homem reage de formas diferentes diante de uma situação de perigo, porém as reações mais co- muns são as de ansiedade e de medo. CURSO A DISTÂNCIA 1 7 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 O comportamento no trânsito reflete o padrão de conduta social do dia-a-dia dos condutores e pedestres. O homem reproduz no trânsito o que faz na sua vida diária. Um indivíduo ajustado socialmente tem mais capaci- dade de aceitar as regras e expressar um comportamento seguro no trânsito. Um indivíduo desajustado socialmente é passível de cometer infrações e pro- vocar acidentes. 2.2.O veículo Os veículos foram criados por pessoas para transportá-las e para transportar coisas - criados e construídos, sobretudo, para atender a necessidade vital e o direito de ir e vir: de transitar. 2.3. A via A via é a superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista de rolamento, a calçada, o acostamento, ilhas e canteiro central. Nesse sentido, o trânsito é a associação desses elementos que tem como fenômeno problemas da atualidade-congestionamento, acidentes, estresse, etc. 3. As leis de trânsito É com o advento do veículo automotor que surge a Legislação de Trânsito, pois este elemento foi introduzido na sociedade urbana sem haver um preparo, uma estrutura humana e física para comportá-lo. Sendo assim, as sociedades criaram as suas próprias Legislações de Trânsito. No Bra- sil, o primeiro Código de Trânsito, foi instituí- do em 28 de janeiro de 1941 e em 21 de se- tembro de 1966 foi instituído o Código Naci- onal de Trânsito, veja abaixo o cronograma da legislação de trânsito brasileira: 1 8 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 AIGOLONORC OTNEMUCOD AIRÉTAM 6581/raM/21 337.1oterceD araponabruetropsnartedoãssecnocariemirpaazirotuA ,siaminaropodaxupesohlirtmemevomocoleseuqsolucíev .orienaJedoiRon 0191/tuO/72 423.8oterceD edodanoisivrepusoçivresoarapotnemalugeroavorpA edoiemropsairodacremuosoriegassapedetropsnart adsodatsEsiamuosiododnagil,siairtsudnisievómotua .odatsEósmuedortneduooãinU 1291/zeD/62 C-538.1ieL edairoteriDamu,sacilbúPsarbOedairoteriDanairC ,odutseoarapsamronodnecelebatse,megadoReadartsE sadotnemaicilopeaçnaruges,oãçavresnoceoãçurtsnoc .)"acifíngaMieL"(snegadoredsadartse 8291/luJ/42 323.81oterceD otisnârtedsargersaenifede"sadartsEedaicíloP"aairC .acopéadoiráivodor 9291/zeD/71 830.91oterceD edoãçalucricàavitalerlanoicanretnioãçnevnocaaglumorP .6291edlirbaed42asiraPmeadamrif,sievómotua 1491/naJ/82 499.2ieL-oterceD .otisnârTedlanoicaNogidóCoriemirpoiutitsnI 1491/teS/52 156.3ieL-oterceD maciF.otisnârTedlanoicaNogidóCoaoãçaderavonáD moc,NARTNOC-otisnârTedlanoicaNohlesnoCosodairc oaetnemateridodanidrobuselaredeFotirtsiDonedes sohlesnoCsoe,seroiretnIsoicógeNeaçitsuJedortsiniM ,sodatsEsodsiatipacsan,TRC-otisnârTedsianoigeR .sonrevogsovitcepsersoasodanidrobus 5491/zeD/72 364.8oterceD -snegadoReasdartsEedlanoicaNotnematrapeDoairC íadritrapaegruS.siaredeFsoiráivodoRsotirtsiDsoe,REND oeuqzevamu,laredeFairáivodoRaicíloPoãçanimoneda edredoporecrexeedotieridoRENDoaedecnocº2ogitra .ogefártedaicílop 8491/ogA/31 203ieL odnuFonsoipícinimsodoãçapicitrapaecelebatsE oãçurtsnocàadanitsedatieceraodnes,lanoicaNoiráivodoR .siapicinumsaivodoredoãçavresnocàe 7591/zeD/21 997.24oterceD adaroprocniajeslaredeFairáivodoRaicíloPaeuqanimreteD soleplevásnopseroãgró(RENDodotisnârTedoãsiviDalep oãçartsinimdaàsodagilsovitartsinimdaesocincétsoçivres .)otisnârtod 5691/nuJ/82 015.65oterceD odlaredeFairáivodoRaicíloPedoçivreSoairC aicíloPA.acilbúPaçnarugeSedlaredeFotnematrapeD ahlurtaPedadanimonedresaassaplaredeFairáivodoR saudsaertnesocovíuqerativeedmifa,laredeFairáivodoR seõçaroproc 6691/teS/12 801.5ieL .otisnârTedlanoicaNogidóCodnugesoiutitsnI 7691/veF/32 732ieL-oterceD oairceotisnârTedlanoicaNogidóCoacifidoM etnargetni,NARTANED-otisnârTedlanoicaNotnematrapeD .seroiretnIsoicógeNeaçitsuJadoirétsiniMod 7691/tuO/02 653.5ieL .oãçaiVedlanoicaNonalPoairC 8691/naJ/61 721.26ieL-oterceD .otisnârTedlanoicaNogidóCoatnemalugeR CURSO A DISTÂNCIA 1 9 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 Todas essas normas, que têm por objetivo disciplinar a ordem no trânsito, integram e fazem parte da Legislação de Trânsito que é constituída de Leis, Decretos, Resoluções, Portarias e outros. 4. Outras definições Vejamos agora, o significado das palavras Lei, Decreto-Lei, Decreto, Resolução, Partaria e outros: a) lei: norma jurídica obrigatória, de efeito social, emanada do po- der legislativo que elabora, vota e sancionada pelo Presidente da República. Ex: Lei 9.503/97 – de 23/09/97 institui o CTB; b) decreto: são atos administrativos da competência exclusiva dos chefes do executivo (federal, estadual e municipal) é normativo e geral podendo ser específico ou individual. Como ato administra- tivo, o decreto está sempre em situação inferior à da lei e, por isso mesmo, não a pode contrariar. Ex: Decreto nº 2.327/97 de 23/ 09/97 – dispõe sobre a Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, composição do CONTRAN e de outras providências; AIGOLONORC OTNEMUCOD AIRÉTAM 8691/voN/80 oãçnevnoC ,airtsuÁan,aneiVedoãçnevnoCadapicitraplisarB esianoicanretnisargermocoiráivetropsnartoaetnerefer .otisnârtedoãçazilanisedoãçazinordap 9691/raM/12 215ieL-oterceD axifeairáivodoRoãçaiVedlanoicaNacitíloPaalugeR lanoicaNotnematrapeDodoãçazinagroeraarapsezirterid .megadoResadartsEed 4791/teS/42 606.47oterceD odoãsiviDaaleaargetnieRENDodairoteriDaairC .airáivodoRaicíloPedoçivreS 1891/zeD/01 417.68oterceD .oiráiVotisnârTerbosaneiVedoãçnevnoCaaglumorP 8891/tuO/50 oãçiutitsnoC laredeF odavitaredeFacilbúpeRadoãçiutitsnoCadoãçaglumorP laredeFairáivodoRaicíloPaargetnieazilanoicutitsni,lisarB .acilbúPaçnarugeSedametsisoa 0991/rbA/21 820.8ieL àlaredeFairáivodoRaicíloPadoãçargetniaanimreteD omoc,açitsuJadoirétsiniModlanoicazinagroaruturtse .laredeFairáivodoRaicíloPedotematrapeD 3991/tuO/72 167oterceD amocaçitsuJadoirétsiniModotisnârTedairaterceSaairC acitílopadelortnocorecrexeeranedroocededadilanif -otisnârTedlanoicaNotnematrapeDO.otisnârtedlanoican aicíloPaeFRP-laredeFairáivodoRaicíloPa,NARTANED aruturtsearargetniamassap,FFP-laredeFairáivorreF .5991meatnitxe-otisnârTedairaterceSadlatnemiger 6991/naJ/42 697.1oterceD àlaredeFairáivodoRaicíloPedotnematrapeDoargetnI sianoicaNseõçAedotnemajenalPedairaterceSadaruturtse .açitsuJadoirétsiniModacilbúPaçnarugeSed 7991/teS/32 305.9ieL .orielisarBotisnârTedogidóClautaoiutitsnI 2 0 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 c) decreto – lei: está extinto na nova Constituição, sendo substituído pela Medida Provisória, que poderá ser expedida pelo Presidente da República, em caso de relevância e urgência, devendo ser con- vertida em lei no prazo de 30 dias, sob pena de perder eficácia (art.62 – Constituição) podendo ser renovada; d) resolução: são atos administrativos normativos expedidos pelas altas autoridades do Executivo (mas não pelo Chefe do Executivo, que só deve expedir decretos) ou pelos presidentes de tribunais, ór- gãos legislativos e colegiados adminis- trativos, ministros, secretários de esta- do, para disciplinar matéria de sua competência específica. Por exceção admitem se resoluções individuais. As resoluções, normativas ou individuais, são sempre atos inferiores ao regula- mento e ao regimento, não podendo inová-los ou contrariá-los, mas unicamente complementa-los. Ex: Resoluções do CONTRAN e CETRAN; e) portaria: documento de ato administrativo de qualquer autoridade pública, que contém instruções acerca da aplicação de leis ou re- gulamentos, recomendações de caráter geral, normas de execu- ção de serviço, nomeações, demissões. Ex: Portarias do DENATRAN; f) deliberação: são atos administrativos normativos ou decisórios emanados de órgãos colegiados. Quando normativos, são atos gerais, quando decisórios, são atos individuais. As deliberações gerais são sempre superiores de modo que o órgão que as expe- diu não pode contrariá-las nas decisões subseqüentes: uma deli- beração normativa; nunca por uma deliberação individual do mesmo órgão. Ex: Deliberação do CONTRAN;g) circular: são ordens escritas, de caráter uniforme, expedidas a de- terminados funcionários ou agentes administrativos incumbidos de certo serviço, ou do desempenho de certas atribuições em cir- cunstâncias especiais. São atos de menor generalidade que as ins- truções, embora colimem o mesmo objetivo: o ordenamento do serviço; h) instrução: são ordens escritas e gerais a respeito do modo e forma de execução de determinado serviço público, expedidas pelo supe- rior hierárquico com o escopo de orientar os subalternos no de- sempenho das atribuições que lhes estão afetas e assegurar a uni- CURSO A DISTÂNCIA 2 1 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 dade de ação no organismo administrativo. As instruções não po- dem contrariar a lei, o decreto, o regulamento, o regimento ou o estatuto do serviço, uma vez que são atos inferiores, de meio ordenamento administrativo. 5. Tratados e convenções internacionais É importante você saber que o Brasil participou em 1968 da Conven- ção de Viena, referente ao transporte viário, realizada em Viena, na Áustria, em 08 de novembro de 1968 e aprova o texto através do decreto legislativo nº33 de 13/05/80 e promulgado no decreto nº 86.714 de 10/ 12/81 pelo Presidente da República João Figueiredo. A Convenção de Viena tem caráter internacional e o Brasil como parte contra- tante desta convenção baseia-se em suas disposições para legislar sobre trânsito. Entre os pontos principais aceitos pelo Brasil, é possível destacar que a sinalização de trânsito está em concordância com os demais países que participam da Convenção de Viena, ou seja, quanto ao uso da mesma sina- lização. Existem também tratados sobre Circulação Internacional de Veículos dos quais o Brasil faz parte e ainda com o Mercosul. Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se! Onde encontrar a Convenção de Viena: nas livrarias de todo país, DETRANs, CIRETRANs, Bibliotecas e Centro de Formação de Condutores. 2 2 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 ATIVIDADE I 01) RESPONDA Qual a finalidade das Leis de Trânsito? 02) DEFINA a) Lei. b) Decreto. CURSO A DISTÂNCIA 2 3 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 c) Resolução. d) Portaria. e) Deliberação. f) Instrução. 2 4 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 03) REDAÇÃO Baseando-se no texto “Legislação e o Trânsito”, faça uma redação. Principais Idéias: a) surgimento do veículo automotor; sua chegada ao Brasil; o con- texto econômico; b) o contexto social; programa de educação de trânsito; Legislação de Trânsito. CURSO A DISTÂNCIA 2 5 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 UNIDADE II ADMINISTRAÇÃO DE TRÂNSITO Em conformidade com a Lei no. 9.503, de 23 de setembro de 1997, que aprova o Código de Trânsito Brasileiro, em seu Capítulo II - do Sistema Nacional de trânsito - a partir do artigo 5º , descre- ve a Administração de Trânsito, atribuindo seus obje- tivos e definindo seus componentes: 1. São órgãos normativos São órgão que estabelece normas que permi- tam explicitar e formas de execução da lei. 1.1. CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito É o órgão máximo normativo e coordenador da Política e do Sistema Nacional de Trânsito. É subordinado ao Ministério das Cidades. Sede: Brasília, DF. Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se- ção II, Artigo 12. São também órgãos normativos: 1.2. CETRAN - Conselho Estadual de Trânsito É o órgão máximo normativo do Sistema Nacional de Trânsito na área do respectivo Estado, sendo que deverá existir um Conselho para cada Estado da Federação. Sedes: cada Estado da Federação possue o seu Conselho, e a sede de cada Conselho é na capital do respectivo Estado. Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se- ção II, Artigos 14 e 15. 2 6 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 1.3. CONTRANDIFE - Conselho de Trânsito do Distrito Federal É o órgão máximo normativo do Sistema Nacional de Trânsito com atuação apenas no Distrito Federal. Sede: Brasília, DF. Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se- ção II, Artigos 14 e 15. 2. São órgãos executivos 2.1. DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito É o órgão máximo executivo do Sistema Nacional de Trânsito, tem autonomia administrativa e técnica, e jurisdição sobre todo o território na- cional. Sede: Brasília, DF. Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se- ção II, Artigo 19. 2.2. DETRAN - Departamentos de Trânsito Órgãos executivos com jurisdição sobre a área do respectivo Estado. Sedes: cada Estado da Federação possue o seu DETRAN, e a sede de cada DETRAN é na capital do respectivo Estado. Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se- ção II , Artigo 22. 2.3. Entidades executivas de trânsito dos municípios São orgãos municipais, destinados a fazer cumprir a legislação, no ambito de suas circunscri- ção. Sedes: em cada município Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Seção II, artigo 24. CURSO A DISTÂNCIA 2 7 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 3. Órgãos rodoviários - DNIT, DER, DMER, Polícia Rodoviária São os órgãos rodoviários, isto nas esferas federal, estadual e munici- pal, que exercerão a jurisdição sobre as estradas de seu domínio. Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Se- ção II, artigo 21, ou leia no final desta unidade. 4. Polícia Rodoviária Federal São os órgãos com âmbito das rodovias e estradas federais. Funções: verifique no Código de Trânsito Brasileiro, Capítulo II, Seção II, artigo 20, ou leia no final desta unida- de. 5. Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal Além de suas outras atribuições, as Polícias Militares devem: Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal: III- executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados; 6. JARI - Junta Administrativas de Recursos de In- frações Com as funções de julgamento dos recursos de infrações definidas no artigo 17. Leia com atenção esta Unidade, pois é necessário entender bem: o que é de competência da União; o que é de competência dos Estados e do Distrito Federal; o que é de competência dos Municípios. Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se!Lembre-se! Verifique estes artigos. Você precisa sabê-los! 2 8 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 Transcrevemos agora, os artigos citados no item anterior: Art. 12. Compete ao CONTRAN: I - estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretri- zes da Política Nacional de Trânsito; II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a integração de suas atividades; III - (VETADO); IV - criar Câmaras Temáticas; V - estabelecer seu regimento interno e as diretrizes parao funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE; VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI; VII - zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste Códi- go e nas resoluções complementares; VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para a imposição, a arreca- dação e a compensação das multas por infrações cometidas em unidade da Federação diferente da do licenciamento do veículo; IX - responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da legislação de trânsito; X - normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedi- ção de documentos de condutores, e registro e licenciamento de veículos; XI - aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dis- positivos e equipamentos de trânsito; XII - apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias inferio- res, na forma deste Código; XIII - avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de competên- cia ou circunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões adminis- trativas; e XIV - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal. Art. 13. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao CONTRAN, são in- tegradas por especialistas e têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre assuntos específicos para decisões daquele colegiado. § 1º. Cada Câmara é constituída por especialistas representantes de órgãos e entidades executivos da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, em igual número, pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito, além de especialistas repre- sentantes dos diversos segmentos da sociedade relacionados com o trânsito, todos indica- dos segundo regimento específico definido pelo CONTRAN e designados pelo ministro ou dirigente coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito. § 2º. Os segmentos da sociedade, relacionados no parágrafo anterior, serão re- presentados por pessoa jurídica e devem atender aos requisitos estabelecidos pelo CONTRAN. CURSO A DISTÂNCIA 2 9 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 § 3º. Os coordenadores das Câmaras Temáticas serão eleitos pelos respectivos membros. § 4º. (VETADO); Art. 14. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE: I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das respectivas atribuições; II - elaborar normas no âmbito das respectivas competências; III - responder a consultas relativas à aplicação da legislação e dos procedi- mentos normativos de trânsito; IV - estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trânsito; V - julgar os recursos interpostos contra decisões: a) das JARI; b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos de inaptidão permanente constatados nos exames de aptidão física, mental ou psicoló- gica; VI - indicar um representante para compor a comissão examinadora de can- didatos portadores de deficiência física à habilitação para conduzir veí- culos automotores; VII - (VETADO) VIII - acompanhar e coordenar as atividades de administração, educação, en- genharia, fiscalização, policiamento ostensivo de trânsito, formação de condutores, registro e licenciamento de veículos, articulando os órgãos do Sistema no Estado, reportando-se ao CONTRAN; IX - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito dos Municípios; e X - informar o CONTRAN sobre o cumprimento das exigências definidas nos §§ 1º e 2º do art. 333. XI - designar, em caso de recursos deferidos e na hipótese de reavaliação dos exames, junta especial de saúde para examinar os candidatos à habilita- ção para conduzir veículos automotores. Parágrafo único. Dos casos previstos no inciso V, julgados pelo órgão, não cabe recurso na esfera administrativa. Art. 15. Os presidentes dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados pelos Governadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente, e deverão ter reconheci- da experiência em matéria de trânsito. § 1º. Os membros dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados pelos Gover- nadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente. § 2º. Os membros do CETRAN e do CONTRANDIFE deverão ser pessoas de reco- nhecida experiência em trânsito. 3 0 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 § 3º. O mandato dos membros do CETRAN e do CONTRANDIFE é de dois anos, admitida a recondução. Art. 16. Junto a cada órgão ou entidade executivos de trânsito ou rodoviário funci- onarão Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARIS, órgãos colegiados respon- sáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades por eles impostas. Parágrafo único. As JARIS têm regimento próprio, observado o disposto no inciso VI do art. 12, e apoio administrativo e financeiro do órgão ou entidade junto ao qual fun- cionem. Art. 17. Compete às JARI: I - julgar os recursos interpostos pelos infratores; II - solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodo- viários informações complementares relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise da situação recorrida; III - encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e apontados em recursos, e que se repitam sistematicamente. Art. 18. (VETADO) Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União: I - cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e a execução das normas e diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN, no âmbito de suas atribuições; II - proceder à supervisão, à coordenação, à correção dos órgãos delega- dos, ao controle e à fiscalização da execução da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito; III - articular-se com os órgãos dos Sistemas Nacionais de Trânsito, de Trans- porte e de Segurança Pública, objetivando o combate à violência no trânsito, promovendo, coordenando e executando o controle de ações para a preservação do ordenamento e da segurança do trânsito; IV - apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a fé pública, o patrimônio, ou a administração pública ou privada, referentes à segurança do trânsito; V - supervisionar a implantação de projetos e programas relacionados com a engenharia, educação, administração, policiamento e fiscalização do trânsito e outros, visando à uniformidade de procedimento; VI - estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem e habilitação de con- dutores de veículos, a expedição de documentos de condutores, de regis- tro e licenciamento de veículos; VII - expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação, os Certificados de Registro e o de Licenciamento Anual mediante delegação aos órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal; VIII - organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras de Habilitação - RENACH; IX - organizar e manter o Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM; CURSO A DISTÂNCIA 3 1 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 X - organizar a estatística geral de trânsito no território nacional, definindo os dados a serem fornecidos pelos demais órgãos e promover sua divul- gação; XI - estabelecer modelo padrão de coleta de informações sobre as ocorrênci- as de acidentes de trânsito e as estatísticas do trânsito; XII - administrar fundo de âmbito nacional destinado à segurança e à educa- ção de trânsito; XIII - coordenar a administração da arrecadação de multaspor infrações ocor- ridas em localidade diferente daquela da habilitação do condutor infra- tor e em unidade da Federação diferente daquela do licenciamento do veículo; XIV - fornecer aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito infor- mações sobre registros de veículos e de condutores, mantendo o fluxo permanente de informações com os demais órgãos do Sistema; XV - promover, em conjunto com os órgãos competentes do Ministério da Edu- cação e do Desporto, de acordo com as diretrizes do CONTRAN, a ela- boração e a implementação de programas de educação de trânsito nos estabelecimentos de ensino; XVI - elaborar e distribuir conteúdos programáticos para a educação de trânsi- to; XVII - promover a divulgação de trabalhos técnicos sobre o trânsito; XVIII - elaborar, juntamente com os demais órgãos e entidades do Sistema Naci- onal de Trânsito, e submeter à aprovação do CONTRAN, a complementação ou alteração da sinalização e dos dispositivos e equi- pamentos de trânsito; XIX - organizar, elaborar, complementar e alterar os manuais e normas de pro- jetos de implementação da sinalização, dos dispositivos e equipamentos de trânsito aprovados pelo CONTRAN; XX - expedir a permissão internacional para conduzir veículo e o certificado de passagem nas alfândegas, mediante delegação aos órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal; XXI - promover a realização periódica de reuniões regionais e congressos na- cionais de trânsito, bem como propor a representação do Brasil em con- gressos ou reuniões internacionais; XXII - propor acordos de cooperação com organismos internacionais, com vis- tas ao aperfeiçoamento das ações inerentes à segurança e educação de trânsito; XXIII - elaborar projetos e programas de formação, treinamento e especializa- ção do pessoal encarregado da execução das atividades de engenharia, educação, policiamento ostensivo, fiscalização, operação e administra- ção de trânsito, propondo medidas que estimulem a pesquisa científica e o ensino técnico-profissional de interesse do trânsito, e promovendo a sua realização; XXIV - opinar sobre assuntos relacionados ao trânsito interestadual e internacio- nal; 3 2 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 XXV - elaborar e submeter à aprovação do CONTRAN as normas e requisitos de segurança veicular para fabricação e montagem de veículos, conso- ante a sua destinação; XXVI - estabelecer procedimentos para a concessão do código marca-modelo dos veículos para efeito de registro, emplacamento e licenciamento; XXVII - instruir os recursos interpostos das decisões do CONTRAN, ao ministro ou dirigente coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito; XXVIII - estudar os casos omissos na legislação de trânsito e submetê-los, com proposta de solução, ao Ministério ou órgão coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito; XXIX - prestar suporte técnico, jurídico, administrativo e financeiro ao CONTRAN. § 1º. Comprovada, por meio de sindicância, a deficiência técnica ou administrati- va ou a prática constante de atos de improbidade contra a fé pública, contra o patrimônio ou contra a administração pública, o órgão executivo de trânsito da União, mediante aprovação do CONTRAN, assumirá diretamente ou por delegação, a execução total ou parcial das atividades do órgão executivo de trânsito estadual que tenha motivado a in- vestigação, até que as irregularidades sejam sanadas. § 2º. O regimento interno do órgão executivo de trânsito da União disporá sobre sua estrutura organizacional e seu funcionamento. § 3º. Os órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios fornecerão, obrigatoriamente, mês a mês, os dados estatísticos para os fins previstos no inciso X. Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais: I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições; II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medi- das administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e re- moção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas; IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de atendimentos, socorro e salvamento de vítimas; V - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de seguran- ça relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível; VI - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cum- primento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, promoven- do a interdição de construções e instalações não autorizadas; CURSO A DISTÂNCIA 3 3 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal; VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito; IX - promover e participar de projetos e programas de educação e seguran- ça, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN; X - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplifica- ção e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação; XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veícu- los automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos ór- gãos ambientais. Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições; II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedes- tres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da se- gurança de ciclistas; III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário; IV - coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas; V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de policiamento ostensivo de trânsito, as respectivas diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsi- to; VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as penalidades de ad- vertência, por escrito, e ainda as multas e medidas administrativas cabí- veis, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar; VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e obje- tos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas; VIII - fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas administrativas cabí- veis, relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar; IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as pena- lidades e arrecadando as multas nele previstas; X - implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacionalde Trânsito; 3 4 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 XI - promover e participar de projetos e programas de educação e seguran- ça, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN; XII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplifica- ção e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação; XIII - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veícu- los automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações específicas dos órgãos ambientais lo- cais, quando solicitado; XIV - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses veículos. Parágrafo único. (VETADO) Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição: I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das respectivas atribuições; II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, aperfeiçoamento, reciclagem e suspensão de condutores, expedir e cassar Licença de Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilita- ção, mediante delegação do órgão federal competente; III - vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, registrar, emplacar, selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o Certificado de Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegação do órgão federal competente; IV - estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito; V - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas adminis- trativas cabíveis pelas infrações previstas neste Código, excetuadas aque- las relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito; VI - aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código, com exce- ção daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar; VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e obje- tos; VIII - comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a suspensão e a cas- sação do direito de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional de Ha- bilitação; IX - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas; CURSO A DISTÂNCIA 3 5 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 X - credenciar órgãos ou entidades para a execução de atividades previstas na legislação de trânsito, na forma estabelecida em norma do CONTRAN; XI - implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito; XII - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN; XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplifica- ção e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação; XIV - fornecer, aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodo- viários municipais, os dados cadastrais dos veículos registrados e dos condutores habilitados, para fins de imposição e notificação de penali- dades e de arrecadação de multas nas áreas de suas competências; XV - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veícu- los automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos ór- gãos ambientais locais; XVI - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN. Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal: I - (VETADO) II - (VETADO) III - executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados; IV - (VETADO) V - (VETADO) VI - (VETADO) VII - (VETADO) Parágrafo único. (VETADO) Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições; II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedes- tres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da se- gurança de ciclistas; III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário; 3 6 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 IV - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsi- to e suas causas; V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia ostensiva de trânsito, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito; VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas adminis- trativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsi- to; VII - aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, por infrações de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, notifi- cando os infratores e arrecadando as multas que aplicar; VIII - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas administrativas cabí- veis relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar; IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as pena- lidades e arrecadando as multas nele previstas; X - implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas vias; XI - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e obje- tos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas; XII - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de seguran- ça relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível; XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplifica- ção e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários dos condutores de uma para outra unidade da Federação; XIV - implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito; XV - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN; XVI - planejar e implantar medidas para redução da circulação de veículos e reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes; XVII - registrar e licenciar, na forma da legislação, ciclomotores, veículos de tra- ção e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuando, aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de infrações; XVIII - conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de traçãoanimal; XIX - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN; CURSO A DISTÂNCIA 3 7 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 XX - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruídos produzidos pelos veí- culos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações específicas de órgão ambiental lo- cal, quando solicitado; XXI - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a circulação desses veículos. § 1º. As competências relativas a órgão ou entidade municipal serão exercidas no Distrito Federal por seu órgão ou entidade executivos de trânsito. § 2º. Para exercer as competências estabelecidas neste artigo, os Municípios deve- rão integrar-se ao Sistema Nacional de Trânsito, conforme previsto no art. 333 deste Códi- go. Art. 25. Os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacional de Trânsito pode- rão celebrar convênio delegando as atividades previstas neste Código, com vistas à maior eficiência e à segurança para os usuários da via. Parágrafo único. Os órgãos e entidades de trânsito poderão prestar serviços de capacitação técnica, assessoria e monitoramento das atividades relativas ao trânsito du- rante prazo a ser estabelecido entre as partes, com ressarcimento dos custos apropriados. 3 8 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 ATIVIDADE II 01) CITE a) Dez funções do CONTRAN. b) Dez funções do DENATRAN. CURSO A DISTÂNCIA 3 9 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 c) Dez funções do DETRAN. d) Dez funções do Órgão Executivo de Trânsito dos municípios. 4 0 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 02) ASSINALE COM UM “X” A ALTERNATIVA INCORRETA I. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro são algumas das competências do CONTRAN: a) ( ) Fazer a arrecadação e a compensação das multas por infrações co- metidas em unidade da Federação diferente da do licenciamento do veículo; b) ( ) Proceder à supervisão, à coordenação, à correição dos órgãos dele- gados, ao controle e à fiscalização da execução da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito; c) ( ) Aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dispositivos e equipamentos de trânsito; d) ( ) Apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias in- feriores, na forma deste Código; II. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro são algumas das competências dos DETRANs dos Estados e do Distrito Federal: a) ( ) Vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, re- gistrar, emplacar, selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o Certi- ficado de Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegação do órgão federal competente; b) ( ) Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relaciona- das com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; c) ( ) Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas admi- nistrativas cabíveis pelas infrações previstas neste Código, excetuadas aquelas relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, no exercício re- gular do Poder de Polícia de Trânsito; d) ( ) Aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código, com ex- ceção daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24, notifi- cando os infratores e arrecadando as multas que aplicar. CURSO A DISTÂNCIA 4 1 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 03) ASSINALE AS ALTERNATIVAS CORRETAS I. De acordo com o Artigo 24 do Código de Trânsito Brasileiro, compe- te aos Municípios: a) ( ) Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas admi- nistrativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e pa- rada previstas neste Código, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito; b) ( ) Aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, por infra- ções de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar; c) ( ) Registrar e licenciar, na forma da legislação, ciclomotores, veículos de tração e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuan- do, aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de in- frações; d) ( ) Comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a suspensão e a cassação do direito de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação; 04) PENSE E ESCREVA Sobre a competência das Polícias Militares. 4 2 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 CURSO A DISTÂNCIA 4 3 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO L e g is la ç ã o d e T râ n s it o Versão 10.10.01 UNIDADE III EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO 1. Educação de trânsito Quando nos referimos à educação de trânsito, e no nosso caso, à formação de recursos humanos para a área de trânsito, devemos salientar que este tipo de Educação visa preservar a vida e a integridade física dos seres humanos. Todas as pessoas, conduto- res ou pedestres, devem conhecer, no mínimo, as regras básicas de comportamento e segurança no trânsito, para que todos possam usufruir das perfeitas condições do direito de ir e vir. A educação no trânsito deve, desta forma, ser iniciada pelas crianças, passando pelos adolescentes, adultos e idosos, pois assim, haverá um cons- tante aprimoramento e se conseguirá um trânsito seguro e confiável. 2. Aspectos de formação do educador e da educa- ção do condutor O trânsito por si só é de grande complexidade. A legislação de trânsito vem assegurar aos indivíduos no seu dia-a-dia os seus direitos, deveres e obrigações. Você, como educador, precisa ter a preocupação de informar ao seu aluno (o condutor), que há necessidade dele, além de saber conduzir o veí- culo, possuir noções de mecânica e, é claro conhecer a legislação de trânsi- to, enquanto prevenção e segurança. É de domínio público que um dos fatores de caráter preventivo na se- gurança do trânsito é a educação voltada para este contexto. Quanto mais cedo for iniciada esta educação, mais segurança teremos no trânsito. Em nosso país, desde 1981, é obrigatório o ensino de educação de trânsito em escolas das redes pública e privada, de 1º e 2º graus como tema transversal. 4 4 CURSO A DISTÂNCIA L e g is la ç ã o d e T râ n s it o INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO Versão 10.10.01 A instrução do candidato a Carteira Nacional de Habilitação deve ser orientada no sentido de: a) ele saiba o que é a legislação de trân- sito e sua aplicabilidade; b) ele tenha o controle técnico do veícu- lo e o controle emocional (saiba en- frentar situações de desafio no cotidia- no do trânsito); c) ele obedeça a legislação, faça cumprí- la, em seu favor e dos demais; d) ele sendo bem informado, quanto aos aspectos legais, promova um trânsito seguro e confiável. Conduzir é um todo, ou seja, é o veículo, o conhecimento téorico, o conhecimento prático, as leis, as vias, o condutor e o pedestre. 3. A atenção e os acidentes no