Introdução à Inspeção de Aeronaves SEST – Serviço Social do Transporte SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte ead.sestsenat.org.br CDU 629.73 92 p. :il. – (EaD) Curso on-line – Introdução à Inspeção de Aeronaves – Brasília: SEST/SENAT, 2016. 1. Aeronave - controle. 2. Aeronave - vistoria. I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. Título. 3 Sumário Apresentação 7 Unidade 1 | Tipos de Inspeção 8 1 Introdução 9 2 Inspeções Obrigatórias 9 3 Inspeções Especiais 11 4 Inspeção Devido à Pouso com Impacto 11 5 Inspeção Devido à Turbulência Severa 12 6 Inspeção por Impacto de Raio 13 7 Inspeção por Partida Quente 13 8 Inspeções Preventivas 14 9 Parciais 14 10 Gerais 14 11 Inspeções Corretivas 15 12 Inspeções Qualitativas 15 13 Ensaios Não Destrutíveis 16 14 Ensaios Destrutíveis 16 Glossário 17 Atividades 18 Referências 19 Unidade 2 | Inspeções Preventivas Parciais 20 1 Introdução 21 2 Preditivas 21 3 Progressivas 21 4 Condition Monitoring (CM) 22 5 On Condition (OC) 23 4 6 Pré-Voo 23 7 Pós-Voo 23 8 Ocasionais 24 9 Estruturais 24 Glossário 25 Atividades 26 Referências 27 Unidade 3 | Inspeções por Ensaios Não Destrutíveis 28 1 Introdução 29 2 Inspeção Visual 29 3 Inspeção Dimensional 30 4 Inspeção por Líquidos Penetrantes 30 5 Inspeção por Eddy Current 33 6 Inspeção Ultrassônica 34 7 Inspeção por partículas magnéticas e líquidos penetrantes 37 8 Inspeção por Partículas Magnéticas 37 9 Indicações 38 10 Descontinuidades 40 11 Fluxo 41 12 Magnetização 43 13 Inspeção por Partículas Magnéticas Fluorescente 44 14 Inspeção por Raio-X 44 Glossário 47 Atividades 48 Referências 49 Unidade 4 | Equipamentos para Magnetização e Desmagnetização 50 5 1 Introdução 51 2 Unidade Fixa 51 3 Unidade Portátil 52 4 Materiais Indicadores 53 5 Desmagnetização 54 6 Método Padrão 54 Glossário 55 Atividades 56 Referências 57 Unidade 5 | Documentação 58 1 Introdução 59 2 Ficha de Inspeção 59 3 Documentação do Avião 60 4 Publicações 60 4.1 Manual de Manutenção 61 4.2 Manual de Revisão 61 4.3 Manual de Reparos Estruturais 61 4.4 Catálogo Ilustrado de Peças 61 4.5 Regulamentos 62 4.6 Diretrizes de Aeronavegabilidade 62 4.7 Boletins de Serviço 62 4.8 Ordens de Engenharia 64 4.9 Certificação de Aprovação de Aeronave 64 Glossário 65 Atividades 66 Referências 67 6 Unidade 6 | Sistema ATA-100 68 1 Introdução 69 2 Grupos 69 3 Numeração da Norma ATA-100 70 Glossário 74 Atividades 75 Referências 76 Unidade 7 | Diagonal de Manutenção 77 1 Introdução 78 2 Fatores da Diagonal de Manutenção 78 3 Planejamento das Inspeções 79 4 Diagonal de Célula 81 5 Diagonal de Motor 82 Glossário 83 Atividades 84 Referências 85 Gabarito 86 7 Apresentação Prezado(a) aluno(a), Seja bem-vindo(a) ao curso Introdução à Inspeção de Aeronaves! Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e ajudar na compreensão do conteúdo. O curso possui carga horária total de 20 horas e foi organizado em 7 unidades, conforme a tabela a seguir. Fique atento! Para concluir o curso, você precisa: a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas “Aulas Interativas”; b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; c) responder à “Avaliação de Reação”; e d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado. Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat. org.br. Bons estudos! Unidades Carga Horária Unidade 1 | Tipos de Inspeção 4 h Unidade 2 | Inspeções Preventivas Parciais 2 h Unidade 3 | Inspeções por Ensaios Não Destrutíveis 5 h Unidade 4 | Equipamentos para Magnetização e Desmagnetização 2 h Unidade 5 | Documentação 3 h Unidade 6 | Sistema ATA-100 2 h Unidade 7 | Diagonal de Manutenção 2 h 8 UNIDADE 1 | TIPOS DE INSPEÇÃO 9 1 Introdução As inspeções são exames, visuais ou por equipamentos, que determinam as condições das aeronaves e seus componentes, possibilitando prolongar suas vidas, mantendo a segurança operacional e suas condições aeronavegáveis. São vários os tipos de inspeções realizadas para assegurar as boas condições de voo, que vão desde uma simples caminhada em torno da aeronave, até uma desmontagem completa desta para serem observados, substituídos ou reparados todos os componentes que as compõem e a faz voar. Não se pode deixar de enfatizar a importância das inspeções e da utilização correta das tasks e dos manuais de manutenção dos fabricantes, que são os norteadores de um trabalho realizado de forma correta e segura, tanto na utilização de ferramentas como com a utilização de produtos e métodos aplicados na manutenção. As falhas operacionais e defeitos dos componentes são apreciavelmente reduzidos se o desgaste ou pequenos defeitos forem detectados ou solucionados o mais cedo possível. Logo, são utilizadas as inspeções preventivas e corretivas para alcançarem esse objetivo. 2 Inspeções Obrigatórias As inspeções obrigatórias são definidas pelos fabricantes das aeronaves/equipamentos e pelos órgãos regulamentadores do governo, que estipulam o tipo e o período que as inspeções devem ser realizadas, bem como definem o método de controle. Os métodos de controle das inspeções obrigatórias poderão ser: a) Horárias – são inspeções realizadas conforme as horas dos equipamentos, podendo ser divididas em horas de utilização e em horas de voo. As horas de utilização são as computadas desde o início do funcionamento do motor até sua parada total, enquanto as horas de voo são computadas quando da decolagem do avião e encerradas quando do pouso deste. 10 e Os minutos do controle horário são sempre encerrados em zero ou cinco, caso contrário, efetua-se o arredondamento. Exemplo: 1h03 (uma hora e três minutos), deve ser arredondado para 1h05 (uma hora e cinco minutos) ou 1h08 (uma hora e oito minutos). Logo será 1h10 (uma hora e dez minutos). b) Calendárias – são as inspeções realizadas por data (dias, semanas, meses ou anos). c) Ciclos – são as inspeções realizadas por período determinado de utilização, como exemplo número de pousos, pressurizações e até mesmo por número de partidas no motor. h O ciclo de motor é uma porcentagem da hora voada determinada pelo fabricante ou o ciclo completo de uma partida com aceleração, decolagem, pouso e corte do motor. As inspeções obrigatórias são divididas em relação à aeronave em quatro grupos: a) Grupo motor – são as inspeções relacionadas aos motores e seus componentes. Possuem controle horário, calendário e por ciclos. b) Grupo célula – são as inspeções da estrutura, interior, sistemas e comandos de voo da aeronave (os instrumentos e os equipamentos eletrônicos de rádio e navegação, fazem parte deste grupo). Possuem controle horário e calendário; c) Grupo do trem de pouso – são as inspeções relacionadas a trem de pouso, incluindo rodas e pneus. Possuem controle por ciclo. d) Grupo unidade auxiliar de força (APU) – são as inspeções relacionadas ao APU e seus componentes. Possuem controle horário. e A APU não é fornecedora de força propulsiva, apenas fornece energia elétrica e pneumática para a aeronave. 11 3 Inspeções Especiais As inspeções especiais tornam-se