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Tópicos Especiais da Logística de Transporte de Cargas APROVADA

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Tópicos Especiais 
da Logística de 
Transporte de 
Cargas
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 656.025.4
45 p. :il. – (EaD)
Curso on-line – Tópicos Especiais da Logística de 
Transporte de Cargas – Brasília: SEST/SENAT, 2016.
1. Transporte de carga. 2. Logística. I. Serviço Social 
do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do 
Transporte. III. Título.
3
Sumário
Apresentação 5
Unidade 1 | Conceito de Logística e de Cadeia Logística 6
1 Logística 7
2 Atividades nas Cadeias Logísticas 8
3 Fluxo de Produtos e Serviços nas Cadeias Logísticas 9
4 O Papel das Empresas e Cooperativas de Transporte de Cargas nas Cadeias Logísticas 11
Atividades 12
Referências 13
Unidade 2 | Organização e Controle da Operação de Transporte 
em Terminais de Cargas e Armazéns 15
1 Importância do Transporte 16
2 Tipos de Terminais e Armazéns 17
3 Atividades Realizadas nos Terminais e Armazéns 18
3.1 Recepção e Conferência de Mercadorias 19
3.2 Expedição de Mercadorias 20
4 Controle de Chegadas e Manobras dos Veículos 20
4.1 Posicionamento Perpendicular à Plataforma 21
4.2 Posicionamento Diagonal à Plataforma 22
Atividades 23
Referências 24
Unidade 3 | Noções de Gestão do Transporte 26
1 Tecnologias para a Gestão da Frota 27
2 Tecnologia para Transmissão de Dados 28
3 Sistemas de Rastreamento e Comunicação 29
4 Gestão da Operação do Veículo 29
4
5 Qualificação e Treinamento de Funcionários e Prestadores de Serviço 31
Atividades 33
Referências 34
Unidade 4 | Adequação e Manutenção de Instalações Operacionais 36
1 Layout das Áreas de Recebimento e Expedição 37
2 Recomendações para o Layout Externo 38
2.1 Portaria 38
2.2 Balança 39
2.3 Espaço para Circulação de Veículos 39
Atividades 41
Referências 42
Gabarito 44
5
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Tópicos Especiais da Logística de Transporte de Cargas! 
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo. 
O curso possui carga horária total de 10 horas e foi organizado em 4 unidades, conforme 
a tabela a seguir.
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat.
org.br.
Bons estudos!
Unidades Carga Horária
Unidade 1 | Conceito de Logística e de Cadeia Logística 2 h
Unidade 2 | Organização e Controle da Operação de 
Transporte em Terminais de Cargas e Armazéns
3 h
Unidade 3 | Noções de Gestão de Transporte 3 h
Unidade 4 | Adequação e Manutenção de Instalações 
Operacionais
2 h
6
UNIDADE 1 | CONCEITO DE 
LOGÍSTICA E DE CADEIA 
LOGÍSTICA
7
Unidade 1 | Conceito de Logística e de Cadeia 
Logística
A logística está presente em grande parte das atividades econômicas, sendo fator de 
influência direta para o sucesso delas. A seguir vamos conhecer melhor as características 
e funções desenvolvidas pela logística.
1 Logística
Você, certamente, já deve ter ouvido a palavra logística diversas vezes. Mas, já parou 
para pensar se realmente sabe o que ela significa?
Segundo definição utilizada pelo Council of Supply Chain Management Professionals 
(BOWERSOX et al., 2003), uma das mais importantes entidades que estudam o assunto,
Logística é o processo de planejamento, implementação e controle 
eficiente e eficaz do fluxo e armazenagem de mercadorias, 
serviços e informações relacionadas desde o ponto de origem até 
o ponto de consumo, com o objetivo de atender às necessidades 
do cliente.
Traduzindo para uma linguagem mais simples, a logística é a arte de comprar, receber, 
armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o produto ou o serviço certo, na 
hora certa, no lugar certo, ao menor custo possível.
 c
A logística é responsável pela movimentação das mercadorias 
entre os pontos de fornecimento e os pontos de consumo. 
Assim, para movimentar e gerenciar as mercadorias, é necessário 
realizar corretamente atividades, como transporte, pedidos, 
estoque, armazenagem, embalagem. 
8
2 Atividades nas Cadeias Logísticas
Qualquer cadeia logística é formada por um conjunto de elementos:
• Fixos: locais onde estão as fontes de matérias-primas (fornecedores), depósitos, 
armazéns, indústrias, lojas, pontos de consumo final.
• Ligações: conectam as partes fixas, estabelecendo a comunicação entre os vários 
pontos fixos da cadeia.
Para você entender melhor as cadeias logísticas, analise a figura a seguir, que representa 
uma cadeia logística genérica e simplificada. Ela é composta por três elementos fixos: 
um fornecedor, uma fábrica/empresa e um cliente, como representado na Figura 1. 
Figura 1: Cadeia logística
 h
Todas as cadeias logísticas devem possuir, no mínimo, um 
fornecedor, uma empresa e um cliente! 
9
3 Fluxo de Produtos e Serviços nas Cadeias Logísticas
Um dos aspectos importantes nas cadeias logísticas é a forma como se dá o fluxo de 
materiais, possibilitado pelos serviços de transporte, bem como o fluxo financeiro e de 
informações possibilitados por meio dos serviços de comunicação. Veja na Figura 2 a 
seguir como se dão os fluxos nas cadeias.
Figura 2: Fluxo nas cadeias logísticas
Como você sabe, as matérias-primas devem sair dos fornecedores em direção à fábrica, 
onde são processados e transformados em produtos. Estes, por sua vez, devem sair 
das fábricas em direção aos clientes. Esta etapa, chamamos de distribuição física.
Para que esse fluxo de matérias-primas e de produtos acabados ocorra de maneira 
adequada, é preciso cumprir uma sequência de atividades, o que chamamos de Ciclo 
Crítico da Logística.
 e
O Ciclo Crítico é formado pelo conjunto das atividades que são 
indispensáveis para que ocorra a troca de informações e a 
movimentação dos produtos (transporte) entre fornecedores, 
indústria e consumidores. 
10
O Ciclo Crítico funciona assim: primeiro o cliente solicita os produtos que deseja à 
empresa (atividade 1 – processamento de pedidos). A empresa verifica seus estoques 
(atividade 2 – gestão de estoques), processa e monta o pedido e, em seguida, entrega a 
mercadoria a um transportador, que vai levá-la até o cliente (atividade 3 – transporte). 
Como você pode perceber, três atividades devem ser realizadas para que o ciclo crítico 
se complete: (1) processamento de pedidos; (2) gestão de estoques; e (3) transporte. 
Por sua importância elas são chamadas de atividades primárias da logística. Vamos 
detalhar cada uma delas na Tabela 1 a seguir.
Tabela 1: Atividades primárias da logística
Sem uma adequada execução das atividades de processamento de pedidos e gestão de 
estoques não é possível planejar corretamente o transporte, pois são estas atividades 
que definem, dentre outros fatores:
• o que será movimentado; 
• quantos itens serão transportados; 
• qual a origem e o destino dos itens transportados; 
• qual veículo deve ser utilizado; 
• qual o volume dos itens transportados;
• quais os horários de saída e de chegada; 
• quem irá entregar e receber as mercadorias; 
Atividades primárias da logística
Processamento 
de pedidos
É a atividade que inicia a movimentaçãode produtos nas cadeias 
logísticas. Ela resulta de uma necessidade do cliente.
Manutenção de 
estoques
Corresponde ao controle dos itens do estoque da empresa. Quando 
bem executada, ela permite avaliar a necessidade de repor ou 
aumentar os estoques. O desafio é definir a quantidade de produtos 
em estoque para conseguir atender seus clientes.
Transporte
É a atividade que viabiliza a movimentação dos produtos entre os 
pontos de produção e os pontos de consimo nas cadeias logísticas, 
interligando fornecedores, indústrias e consumidores.
11
• qual o custo das mercadorias e do frete.
4 O Papel das Empresas e Cooperativas de Transporte de 
Cargas nas Cadeias Logísticas
Como vimos, o transporte é uma das atividades primárias da logística. Ele é responsável 
por movimentar insumos, mão de obra, matéria-prima e outros elementos para 
viabilizar o processo produtivo, além de garantir o deslocamento do produto final até 
os consumidores. 
Em relação à qualidade do serviço oferecido, são fatores avaliados no transporte: 
pontualidade, tempo de viagem, flexibilidade para o manuseio de vários tipos de 
cargas, gerenciamento dos riscos quanto a roubos, danos e avarias, capacidade do 
veículo, dentre outros.
Por ser tão importante, a administração da atividade de transporte em uma cadeia 
logística envolve muitas ações, tais como:
• Decisões quanto ao modo ou combinação de modos (multimodalidade), que 
serão utilizados para movimentar produtos.
• Definição dos roteiros que os veículos devem seguir para efetuar as entregas de 
mercadorias.
• Dimensionamento do número de veículos da frota e escolha do tipo de veículo 
para compor a frota. 
Você já deve ter percebido que nenhuma empresa pode realizar negócios sem 
movimentar matérias-primas ou produtos de alguma forma. Por esse motivo, o 
transporte é o elemento mais importante no cálculo do custo logístico para a maior 
parte das empresas. 
Por isso, é fundamental de promover a ligação entre os outros agentes da cadeia 
logística (fornecedores, indústrias, centros de distribuição, atacadistas, varejistas 
etc.), deslocando as mercadorias no prazo e na qualidade desejados e com o menor 
custo de transporte possível. Nesse sentido, os transportadores e as cooperativas de 
transporte são elementos essenciais para o sucesso de uma cadeia logística integrada.
12
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. A logística é responsável pela 
movimentação das mercadorias entre os pontos de 
fornecimento e os pontos de consumo. Assim, para 
movimentar e gerenciar as mercadorias, é necessário realizar 
corretamente atividades, como transporte, pedidos, estoque, 
armazenagem, embalagem. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Você já deve ter percebido que 
nenhuma empresa pode realizar negócios sem movimentar 
matérias-primas ou produtos de alguma forma. Por esse 
motivo, os suprimentos são o elemento mais importante no 
cálculo do custo logístico para a maior parte das empresas. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
13
Referências
ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.
BOMBEIROS. Glossário do Incêndio. Portal da internet, 2015. Disponível em: <http://
www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 18 fev. 2017.
BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply 
Chain Integration A Reality. Michigan: CSCMP, 2003. 
BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão 
de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do 
motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015.
______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário 
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual 
- EPI, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal.
mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 12 jan. 2015.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 7 – Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível 
em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso 
em: 5 jan. 2015.
CASA OLIVETTI. Equipamentos contra incêndio. Classes de Fogo. Disponível em: 
<http://www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: 5 mar. 2015.
CENTODUCATO, Darcio. O Sonho de Dez entre Dez gestores de Logística. Revista 
Tecnologística – Especial TI, agosto/2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary.
com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 5 mar. 2015.
CNT – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 
2014. Brasília, 2014.
CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução n° 36, de 21 de maio 
de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em 
situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do 
Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1998.
14
DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Dados 
estatísticos de acidentes de trânsito – Ano 2011 — número de pessoas envolvidas 
por estado físico. Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/
operacoes-rodoviarias/estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-
envolvidas-por-estado-fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2015.
MASCARELLO. Cabines Especiais. Cuidados com a coluna do motorista. Portal 
da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/
cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 5 mar. 2015.
MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: 
IMAM, 1989.
PORTAL DO TRÂNSITO. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no 
Brasil. Publicado por Mariana Czerwonka, em 12/11/2013. Disponível em: <http://
portaldotransito.com.br/noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-
causa-de-acidentes-e-mortes-no-transito-no-brasil>. Acesso em: 12 jan. 2015.
15
UNIDADE 2 | ORGANIZAÇÃO E 
CONTROLE DA OPERAÇÃO DE 
TRANSPORTE EM TERMINAIS DE 
CARGAS E ARMAZÉNS
16
Unidade 2 | Organização e Controle da Operação 
de Transporte em Terminais de Cargas e Armazéns 
Nesta unidade, conheceremos melhor as atividades realizadas nestes pontos das 
cadeias logísticas.
1 Importância do Transporte
Vamos começar falando do papel do transporte para as operações em terminais 
e armazéns de mercadorias. Não é preciso muito esforço para compreender sua 
importância, pois sem transporte, a mercadoria não chega e nem sai dos terminais e 
armazéns.
O transporte tem papel importante na movimentação das mercadorias entre os pontos 
de fornecimento e os pontos de consumo. Veja na Figura 3 um esquema que liga uma 
fábrica a um armazém e a seus clientes. 
Figura 3: O transporte e suas operações
17
É o transporte que promove a conexão entre eles, garantindo que a carga seja 
movimentada entre os pontos da cadeia.
2 Tipos de Terminais e Armazéns
Os terminais e armazéns de mercadorias podem ser classificados de várias formas. A 
seguir, na Tabela 2, vamos conhecer algumas delas.
Tabela 2: Classificação dos Terminais
Classificação dos terminais
Quanto à propriedade (quem é dono)
• do transportados
• de uma empresa usuária
• de órgãos públicos
• de empresas de armazenagem
• de empresas produtoras
de distribuidoras comerciais
Quanto ao tipo de carga movimentada os 
armazenada
• cargas gerais (para qualquer tipo de 
carga)
• carga típica
• carga específica
Quanto à sua função
• concentradores de produção (ficam em 
áreas produtoras)
• beneficiadores (armazename 
transformam os produtos antes do 
embarque, melhorando a sua qualidade)
• reguladores / estocadores (garantem 
que um produto esteja desponível mesmo 
fora da época)
• pontos de passagem e rearranjo 
(exemplos: centros de distribuição, pontos 
de trânsito e terminais de cross - docking)
18
 e
Nos terminais que realizam o cross-docking, a carga coletada 
chega em veículos de grande capacidade, é separada por rota de 
entrega e consolidada em carros menores que realizam a sua 
distribuição. 
Figura 4: Cross-docking
3 Atividades Realizadas nos Terminais e Armazéns
As principais atividades são: recebimento, conferência, estocagem e expedição de 
mercadorias. 
Recebimento = entrada de produtos no terminal/armazém 
 
Expedição = saída de produtos do terminal/armazém 
19
Figura 5: Atividades nos terminais e armazéns
3.1 Recepção e Conferência de Mercadorias
Antes de começar a descarga do caminhão, é necessário fazer um exame rápido da 
Nota Fiscal de entrega e do Manifesto de Transporte, para verificar se os documentos 
estão de acordo com o pedido de compra de materiais. 
Na sequência, você deve conduzir o caminhão para a doca de descarga, para que as 
cargas sejam retiradas (descarga do caminhão).
 h
Nas docas, um conferente realiza um exame de avarias e a 
conferência das mercadorias conferidas. Caso ele encontre 
irregularidades significativas, poderá recusar a carga. Por isso, é 
importante que você acompanhe todo o processo. Se estiver 
tudo certo, inicie a descarga das mercadorias. 
20
3.2 Expedição de Mercadorias
A expedição refere-se à saída das mercadorias do terminal ou do armazém para serem 
distribuídas aos clientes. Quando um pedido é recebido, a mercadoria é separada 
e levada para uma área de preparação dos pedidos, onde eles serão agrupados por 
cliente.
Antes de carregar o caminhão, os pedidos devem ser conferidos pelo responsável pela 
expedição. Esse procedimento evita erros no envio dos pedidos e complicações na 
entrega ao cliente, o que geraria um alto custo de retorno da mercadoria, além de 
desagradar o cliente.
 h
As cargas colocadas em primeiro lugar na carroceria do caminhão 
são as que sairão por último! 
4 Controle de Chegadas e Manobras dos Veículos
Quando o veículo chega na portaria, o profissional responsável pelo seu recebimento 
deverá ter em mãos uma relação das entregas programadas. Ele irá encaminhar o 
veículo para a doca pré-definida para a descarga. Em alguns terminais existem docas 
separadas para cada tipo de carga, facilitando sua movimentação após o desembarque.
 h
Enquanto você não recebe a autorização para seguir até a doca, 
é possível adiantar o processo de soltura de amarras e tomar as 
outras providências para o desembarque. 
Fique atento às instruções para a circulação do portão até a doca, assim pode evitar 
congestionamentos dentro do terminal ou armazém!
Ao chegar nas docas, você vai encontrar as plataformas de acostagem. Em geral, elas 
permitem (ALVARENGA; NOVAES, 2000):
21
• Posicionamento dos veículos perpendicularmente à plataforma, ou seja, a 90 
graus (veículo para reto);
• Posicionamento dos veículos diagonalmente à plataforma, ou seja, a 45 graus 
(veículo para inclinado).
Vejamos cada uma delas!
4.1 Posicionamento Perpendicular à Plataforma
Conhecida como acostagem a 90 graus. Nesse caso, a plataforma forma uma linha 
reta e contínua e a descarga é realizada pela traseira do veículo. Caminhões-baú, por 
exemplo, são descarregados pela traseira.
Recomenda-se um espaço de no mínimo 33,5 m para as manobras, sendo que o ideal é 
dispor de 35,0 m.
Figura 6: Acostagem à 90 graus
22
Quando há um grande movimento de veículos na área das docas, plataformas estreitas 
podem prejudicar as manobras e causar esperas. Por este motivo, a prática recomenda 
docas de 3,50 m de largura. Os equipamentos utilizados para descarga de mercadorias 
dos caminhões (empilhadeiras, carrinhos, paletes) podem exigir uma largura maior, 
podendo chegar a mais de 5,0 m.
A área de descarga é o local usado para que as pessoas tenham acesso ao caminhão 
e possam fazer a descarga, sendo 5,0 m a largura mínima recomendada. Logo atrás 
deve haver uma área de acumulação da carga que foi retirada dos veículos, onde a 
mercadoria passará pela primeira triagem. Recomenda-se uma faixa de 12,0 m para 
acomodar provisoriamente as cargas.
4.2 Posicionamento Diagonal à Plataforma
É a forma mais usada quando a descarga dos veículos é feita não só pela parte traseira, 
mas também pela lateral. O espaço de manobra de veículos pode ser menor, com 
dimensão de aproximadamente 25,0 m.
Figura 7: Acostagem à 45 graus
23
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Na atividade de expedição da 
mercadoria, antes de carregar o caminhão, não é necessária a 
conferência das mercadorias. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Quando o veículo chega na 
portaria, o profissional responsável pelo seu recebimento 
deverá ter em mãos uma relação das entregas programadas. 
Ele irá encaminhar o veículo para a doca pré-definida para a 
descarga. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
24
Referências
ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.
BOMBEIROS. Glossário do Incêndio. Portal da internet, 2015. Disponível em: <http://
www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 18 fev. 2017.
BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply 
Chain Integration A Reality. Michigan: CSCMP, 2003. 
BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão 
de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do 
motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015.
______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário 
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual 
- EPI, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal.
mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 12 jan. 2015.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 7 – Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível 
em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso 
em: 5 jan. 2015.
CASA OLIVETTI. Equipamentos contra incêndio. Classes de Fogo. Disponível em: 
<http://www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: 5 mar. 2015.
CENTODUCATO, Darcio. O Sonho de Dez entre Dez gestores de Logística. Revista 
Tecnologística – Especial TI, agosto/2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary.
com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 5 mar. 2015.
CNT – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 
2014. Brasília, 2014.
CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução n° 36, de 21 de maio 
de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em 
situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do 
Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1998.
25
DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Dados 
estatísticos de acidentes de trânsito – Ano 2011 — número de pessoas envolvidas 
por estado físico. Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/
operacoes-rodoviarias/estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-
envolvidas-por-estado-fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2015.
MASCARELLO. Cabines Especiais. Cuidados com a coluna do motorista. Portal 
da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 5 mar. 2015.
MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: 
IMAM, 1989.
PORTAL DO TRÂNSITO. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no 
Brasil. Publicado por Mariana Czerwonka, em 12/11/2013. Disponível em: <http://
portaldotransito.com.br/noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-
causa-de-acidentes-e-mortes-no-transito-no-brasil>. Acesso em: 12 jan. 2015.
26
UNIDADE 3 | NOÇÕES DE 
GESTÃO DO TRANSPORTE 
27
Unidade 3 | Noções de Gestão do Transporte 
A qualidade da informação pode ser o diferencial de um processo decisório. Em função 
disso, vêm sendo desenvolvidas e aplicadas no setor do transporte as chamadas 
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
1 Tecnologias para a Gestão da Frota 
A obtenção de informação com qualidade, na precisão requerida e em tempo hábil para 
que o tomador de decisão possa desenvolver suas atividades é, atualmente, uma das 
grandes preocupações nas cadeias logísticas e na atividade de transporte de cargas. 
Muitas tecnologias estão disponíveis para que o uso do caminhão seja otimizado. Não 
importa se sua empresa tem uma frota grande ou pequena – a gestão dos veículos 
permitirá uma economia de tempo e dinheiro.
Nos casos de grandes transportadoras, as centrais de controle podem estar instaladas 
na sede da empresa. É possível, também, subcontratar uma outra empresa, apenas para 
fazer o controle da frota, que vai operar coletando e fornecendo dados dos caminhões 
para a transportadora.
As empresas especializadas em fornecer serviços de monitoramento auxiliam as 
empresas de transporte a cuidar de sua frota. Elas proporcionam:
• Controle do vencimento de documentos, como CHN e outros.
• Auxílio na localização do veículo em caso de furto ou roubo.
• Monitoramento do botão de pânico.
• Controle de restrição de horários do trânsito de seu caminhão.
• Registro do consumo de combustível.
• Relatórios de histórico por período. 
Porém, para que haja a comunicação entre a central de monitoramento e o caminhão, os 
equipamentos instalados nos veículos devem permitir o monitoramento, rastreamento 
e comunicação entre os veículos e com a equipe técnica na central.
28
2 Tecnologia para Transmissão de Dados
As principais tecnologias utilizadas para transmissão de dados entre o caminhão e 
a central são: via satélite, via rádio, via celular e os chamados sistemas híbridos, que 
reúnem, por exemplo, tecnologia de satélite e de telefonia móvel GSM/GPRS. 
Um satélite é um equipamento construído pelo homem e 
colocado no espaço ao redor da Terra para permitir a comunicação 
entre dois ou mais pontos distantes de forma rápida. 
Para a transmissão de dados via satélite, é necessário que seja instalado no caminhão 
um dispositivo receptor de sinais dos satélites (aquele equipamento muitas vezes visto 
sobre a cabine). Esse tipo de tecnologia assemelha-se à utilizada pelas antenas 
parabólicas nos locais onde não existe TV a cabo.
A comunicação entre o caminhão e a 
central de monitoramento de frota é 
realizada por códigos pré-definidos, 
criados para impedir que criminosos 
possam entender todo o conteúdo 
das mensagens, e para facilitar o 
entendimento entre o motorista e a 
central. 
O GPS (do inglês Global Positioning 
System), ou Sistema de Posicionamento 
Global, permite que o veículo obtenha 
sua localização em qualquer local do planeta. O dispositivo utiliza satélites para fazer 
os cálculos com exatidão.
Figura 8: Transmissão de dados via satélite
29
3 Sistemas de Rastreamento e Comunicação
Essa tecnologia permite maior segurança nas viagens, pois possibilita a localização 
do veículo onde quer que ele esteja, e garante a comunicação entre a central de 
monitoramento e o motorista. 
Em caso de emergência, é possível enviar comandos para o veículo e controlar o seu 
funcionamento. Assim, quando a central é avisada do roubo de um caminhão, por 
exemplo, é possível interromper a alimentação do motor (o veículo para de funcionar) 
ou travar as portas. Tais mecanismo podem ser classificados em bloqueadores e 
rastreadores de veículos.
Tabela 4: Sistemas de rastreamento
4 Gestão da Operação do Veículo
O computador de bordo é um equipamento que possibilita ao motorista saber, em 
tempo real, dados como: 
• distância percorrida
• velocidade máxima e mínima
• alertas de excesso de velocidade em chuva 
Bloqueadores
São dispositivos de segurança que permitem o bloqueio do 
veículo a distância. Eles não fornecem a localização do veículo e 
são indicados para evitar e dificultar o furto e roubo de veículos.
Rastreadores
Funções básicas:
Comunicação emtre a central de monitoramento da frota da 
empresa e os caminhões;
localização on-line de veículos;
Controle da frota, permitindo monitorar: nível de combustível, 
velocidade do veículo durante as viagens, abertura das portas, 
temperatura, presençã de caronas, entre outros.
30
• alerta de frenagem brusca
• se as portas estão abertas ou fechadas 
• se a carreta está engatada ou desengatada 
• se o motor está ligado ou não 
• a temperatura no baú 
Além de auxiliar o motorista para uma condução mais eficiente e segura, o computador 
de bordo permite extrair um relatório final contendo dados de desempenho e consumo. 
Exemplos:
• Consumo de combustível
• Tempo da viagem nas faixas de rotações do motor
• Tempo do veículo parado com a ignição ligada
• Tempo de carreta engatada e desengatada
• Tensão de bateria
• Número de vezes que o motorista pisou no freio e na embreagem
• Tempo de viagem
Outro equipamento importante é o botão de pânico, utilizado em casos de emergência 
para estabelecer a comunicação imediata com a central de controle. Basta um toque 
no botão para que a empresa seja notificada de que algo errado está acontecendo 
(roubo, sequestro, acidente etc.), podendo tomar as providências necessárias.
Botão do pânico é a nomenclatura dada ao dispositivo instalado 
em local discreto e de fácil acesso, dentro de um veículo, para 
acionamento em casos de emergência. 
Além do interior de veículos, o botão do pânico pode ser instalado em porta- malas 
e nos baús de caminhões. O botão estabelece contato com a central via telefones 
cadastrados no sistema. 
31
Estes equipamentos e sistemas permitem que a central de monitoramento da empresa 
possa tomar conhecimento imediato de qualquer situação não programada e, assim, 
tomar decisões a distância, buscando a segurança e o controle das operações de 
transporte de cargas.
5 Qualificação e Treinamento de Funcionários e Prestadores 
de Serviço 
Finalmente, é importante conhecer os programas existentes no mercado para realizar 
a qualificação, tanto dos funcionários das empresas e das cooperativas de transporte, 
quanto dos prestadores de serviços que é o caso dos transportadores autônomos 
contratados pelas empresas e cooperativas. 
De acordo com o parágrafo 1º do artigo 15 da Resolução 4.799/2015 “O Responsável 
Técnico responde solidariamente com a ETC ou CTC pela adequação e manutenção 
de veículos, equipamentos e instalações, bem como pela qualificação e treinamento 
profissional de seus empregados e prestadores de serviço.”
Empresas que capacitam seus funcionários podem oferecer seus produtos e serviços 
com qualidade, reduzem os índices de reclamações, otimizam o tempo e fidelizam 
clientes. 
A qualificação em qualquer área é importante por que prepara o funcionário para 
atender melhor e para desempenhar da melhor forma suas atividades. Seu objetivo 
principal é a incorporação de conhecimentos teóricos, técnicos e operacionais 
relacionados à produção de bens e serviços, por meio de processos educativos 
desenvolvidos em diversas instâncias(escolas, sindicatos, empresas, associações). 
Neste sentido, o maior, mais completo e amplo programa de capacitação de mão de 
obra qualificada em transporte rodoviário de cargas no Brasil é oferecido pelo Serviço 
Nacional de Aprendizagem do Transporte – SENAT, em praticamente todo o território 
nacional, por meio de suas Unidades Operacionais (ver www.sestsenat. org.br). 
32
O SENAT oferece cursos de capacitação e de qualificação sobre diversos temas do 
setor de transporte rodoviário de cargas, alguns na modalidade de ensino presencial e 
outros na modalidade de ensino a distância. Os cursos são destinados tanto ao pessoal 
do nível operacional quanto aos profissionais das empresas de transporte de nível 
gerencial. 
Cabe destacar a oferta dos cursos especializados obrigatórios por exigência do 
Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, para qualificar condutores de veículos de 
transporte de produtos perigosos e de carga indivisível.
33
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. As principais tecnologias 
utilizadas para transmissão de dados entre o caminhão e a 
central são: via satélite, via rádio, via celular e os chamados 
sistemas híbridos, que reúnem, por exemplo, tecnologia de 
satélite e de telefonia móvel GSM/GPRS. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. De acordo com o parágrafo 1º 
do artigo 15 da Resolução 4.799/2015 “O Responsável Técnico 
responde solidariamente com a ETC ou CTC pela adequação e 
manutenção de veículos, equipamentos e instalações, bem 
como pela qualificação e treinamento profissional de seus 
empregados e prestadores de serviço.” 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
34
Referências
ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.
BOMBEIROS. Glossário do Incêndio. Portal da internet, 2015. Disponível em: <http://
www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 18 fev. 2017.
BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply 
Chain Integration A Reality. Michigan: CSCMP, 2003. 
BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão 
de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do 
motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015.
______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário 
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual 
- EPI, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal.
mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 12 jan. 2015.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 7 – Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível 
em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso 
em: 5 jan. 2015.
CASA OLIVETTI. Equipamentos contra incêndio. Classes de Fogo. Disponível em: 
<http://www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: 5 mar. 2015.
CENTODUCATO, Darcio. O Sonho de Dez entre Dez gestores de Logística. Revista 
Tecnologística – Especial TI, agosto/2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary.
com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 5 mar. 2015.
CNT – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 
2014. Brasília, 2014.
CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução n° 36, de 21 de maio 
de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em 
situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do 
Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1998.
35
DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Dados 
estatísticos de acidentes de trânsito – Ano 2011 — número de pessoas envolvidas 
por estado físico. Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/
operacoes-rodoviarias/estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-
envolvidas-por-estado-fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2015.
MASCARELLO. Cabines Especiais. Cuidados com a coluna do motorista. Portal 
da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/
cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 5 mar. 2015.
MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: 
IMAM, 1989.
PORTAL DO TRÂNSITO. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no 
Brasil. Publicado por Mariana Czerwonka, em 12/11/2013. Disponível em: <http://
portaldotransito.com.br/noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-
causa-de-acidentes-e-mortes-no-transito-no-brasil>. Acesso em: 12 jan. 2015. 
36
UNIDADE 4 | ADEQUAÇÃO E 
MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES 
OPERACIONAIS
37
Unidade 4 | Adequação e Manutenção de Instalações 
Operacionais
O planejamento e a organização das áreas externas do terminal definem o que 
chamamos de layout das áreas externas. Seu objetivo é contribuir para a redução de 
custos e, também, para o aumento da produtividade por meio de: 
• Melhor utilização do espaço disponível;
• Redução da movimentação de material e pessoal;
• Fluxo mais racional;
• Menor tempo para o desenvolvimento dos processos; 
• Melhores condições de trabalho.
Nesta unidade focaremos nossa atenção na definição do layout das áreas externas dos 
terminais e armazéns.
1 Layout das Áreas de Recebimento e Expedição
Quando o veículo chega na portaria, o profissional responsável pelo seu recebimento 
deverá ter em mãos uma relação das entregas programadas. Ele irá encaminhar o 
veículo para a doca pré-definida para a descarga. Em alguns terminais existem docas 
separadas para cada tipo de carga, facilitando sua movimentação após o desembarque.
 h
Enquanto o motorista não recebe a autorização para seguir até 
a doca, é possível adiantar o processo de soltura de amarras e 
tomar outras providências para o desembarque. 
O motorista deve estar atento às instruções para circulação do portão até a doca, assim 
contribuindo para evitar congestionamentos dentro do terminal ou armazém!
38
2 Recomendações para o Layout Externo
Veja algumas recomendações úteis para o projeto das áreas de circulação e plataformas 
de um terminal ou armazém.
2.1 Portaria
É o ponto de contato do terminal ou armazém com o ambiente externo. Quanto mais 
portarias houver no terminal ou armazém, mais “aberto” ele será para o ambiente 
externo. 
Moura (1998) cita diversos motivos para utilizar somente uma portaria, mas também 
menciona os inconvenientes desta escolha: 
• Centralização do controle de entradas e saídas do pessoal e de visitantes, bem 
como dos veículos de carga;
• Maior segurança devido à facilidade de controle de entrada e saída;
• Diminuição do número de funcionários (porteiros) necessários.
Porém o autor cita alguns inconvenientes a respeito do uso de somente uma portaria, 
como vemos a seguir:
• Congestionamento de veículos nos horários de início e fim de expediente de 
trabalho;
• Confusão entre a circulação de veículos de passeio (visitantes e funcionários) e 
veículos de carga;
• Confusão entre veículos entrando e saindo do terminal ou armazém.
39
 h
Uma sugestão é dispor de: uma portaria de entrada para veículos 
que chegam dos fornecedores; uma portaria de saída para 
veículos que farão a distribuição aos clientes; e uma portaria 
para funcionários e visitantes. 
2.2 Balança 
Deve ficar próxima à portaria para permitir a conferência do peso do veículo antes e 
depois de descarregado, permitindo a verificação da quantidade de carga que ficou no 
armazém.
2.3 Espaço para Circulação de Veículos
Os veículos, após adentrarem o terminal, deverão circular naárea do terreno até o 
estacionamento na doca de recebimento e, após a descarga, circular até a saída. 
Algumas sugestões para as áreas de circulação:
• As vias devem ter largura mínima de 
4,0 metros por sentido de tráfego.
• Os portões de entrada devem ter 
aproximadamente 6,0 metros de 
largura para uma via de direção, e 
9,0 m no caso de entrada e saída 
pelo mesmo portão.
• Caso haja circulação de pedestres 
no portão de passagem de veículos, 
aumentar aproximadamente 2,0 
metros na sua largura.
Figura 9: Área de circulação
40
• As vias devem permitir uma movimentação fácil do veículo, sem necessidade de 
manobras para fazer curvas ou para mudar de direção.
 c
A elaboração adequada do layout do pátio externo é fundamental 
para que o prazo de preparação dos pedidos e os tempos de 
carga e descarga das mercadorias sejam minimizados. Isso 
contribui com a melhoria do nível de serviço logístico. 
41
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Quando o veículo chega na 
portaria, não há a necessidade do profissional responsável 
pelo seu recebimento ter em mãos a relação das entregas 
programadas, pois nesse momento apenas é necessária a 
identificação do motorista. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. A Portaria é o ponto de contato 
do terminal ou armazém com o ambiente externo. Quanto 
menos portarias houver no terminal ou armazém, mais 
“aberto” ele será para o ambiente externo. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
42
Referências
ALVARENGA, A.; NOVAES, A. G. Logística aplicada. São Paulo: Pioneira, 2000.
BOMBEIROS. Glossário do Incêndio. Portal da internet, 2015. Disponível em: <http://
www.bombeiros.com.br/br/bombeiros/glossario.php>. Acesso em: 18 fev. 2017.
BOWERSOX, D. J.; CLOSS D. J.; STANK T. P. 21st Century Logistics: Making Supply 
Chain Integration A Reality. Michigan: CSCMP, 2003. 
BRASIL. Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão 
de motorista, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do 
motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2015.
______. Lei n° 11.442, de 05 de janeiro de 2007. Dispõe sobre o transporte rodoviário 
de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, entre outros. Brasília, 2015.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual 
- EPI, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível em: <http://portal.
mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso em: 12 jan. 2015.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 7 – Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional, publicada em 08 de junho de 1978 e suas alterações. Disponível 
em: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm>. Acesso 
em: 5 jan. 2015.
CASA OLIVETTI. Equipamentos contra incêndio. Classes de Fogo. Disponível em: 
<http://www.casaolivetti.com.br/classes.html>. Acesso em: 5 mar. 2015.
CENTODUCATO, Darcio. O Sonho de Dez entre Dez gestores de Logística. Revista 
Tecnologística – Especial TI, agosto/2010. Disponível em: <http://www.gps-pamcary.
com.br/Tecnologistica_Ed_Especial_-_ago2010.pdf>. Acesso em: 5 mar. 2015.
CNT – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT de Rodovias — 
2014. Brasília, 2014.
CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução n° 36, de 21 de maio 
de 1998. Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em 
situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o art. 46 do 
Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, 1998.
43
DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Dados 
estatísticos de acidentes de trânsito – Ano 2011 — número de pessoas envolvidas 
por estado físico. Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/rodovias/
operacoes-rodoviarias/estatisticas-de-acidentes/quadro-0201-numero-de-pessoas-
envolvidas-por-estado-fisico-ano-de-2011.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2015.
MASCARELLO. Cabines Especiais. Cuidados com a coluna do motorista. Portal 
da internet, 2014. Disponível em: <http://mascarellocabines.com/blog/2014/05/
cuidados-com-a-coluna-do-motorista.html>. Acesso em: 5 mar. 2015.
MOURA, R. A. Logística: suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: 
IMAM, 1989.
PORTAL DO TRÂNSITO. Caminhões: 3ª causa de acidentes e mortos no trânsito no 
Brasil. Publicado por Mariana Czerwonka, em 12/11/2013. Disponível em: <http://
portaldotransito.com.br/noticias/acontecendo-no-transito/caminhoes-sao-a-3-o-
causa-de-acidentes-e-mortes-no-transito-no-brasil>. Acesso em: 12 jan. 2015.
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Gabarito
Questão 1 Questão 2
Unidade 1 V F
Unidade 2 F V
Unidade 3 V V
Unidade 4 F F
	Apresentação
	Unidade 1 | Conceito de Logística e de Cadeia Logística
	1 Logística
	2 Atividades nas Cadeias Logísticas
	3 Fluxo de Produtos e Serviços nas Cadeias Logísticas
	4 O Papel das Empresas e Cooperativas de Transporte de Cargas nas Cadeias Logísticas
	Atividades
	Referências
	Unidade 2 | Organização e Controle da Operação de Transporte em Terminais de Cargas e Armazéns
	1 Importância do Transporte
	2 Tipos de Terminais e Armazéns
	3 Atividades Realizadas nos Terminais e Armazéns
	3.1 Recepção e Conferência de Mercadorias
	3.2 Expedição de Mercadorias
	4 Controle de Chegadas e Manobras dos Veículos
	4.1 Posicionamento Perpendicular à Plataforma
	4.2 Posicionamento Diagonal à Plataforma
	Atividades
	Referências
	Unidade 3 | Noções de Gestão do Transporte 
	1 Tecnologias para a Gestão da Frota 
	2 Tecnologia para Transmissão de Dados
	3 Sistemas de Rastreamento e Comunicação
	4 Gestão da Operação do Veículo
	5 Qualificação e Treinamento de Funcionários e Prestadores de Serviço 
	Atividades
	Referências
	Unidade 4 | Adequação e Manutenção de Instalações Operacionais
	1 Layout das Áreas de Recebimento e Expedição
	2 Recomendações para o Layout Externo
	2.1 Portaria
	2.2 Balança 
	2.3 Espaço para Circulação de Veículos
	Atividades
	Referências
	Gabarito

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