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Conhecimento Básicos de fiscal Táxi

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Conhecimentos 
Básicos de 
Fiscal de Táxi
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 656.022.31
Curso on-line – Conhecimentos Básicos de Fiscal de 
Táxi – Brasília: SEST/SENAT, 2016.
146 p. :il. – (EaD)
1.Serviço de táxi. 2. Fiscal de táxi. I. Serviço Social
do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do 
Transporte. III. Título.
3
Sumário
Apresentação 7
Módulo 1 9
Unidade 1 | Introdução à Fiscalização dos Serviços de Táxi 10
1 Uma Breve História do Táxi 12
2 Conceitos e Definições Iniciais 12
3 Documentação de Porte Obrigatório 14
4 Noções da Fiscalização dos Serviços de Táxi 15
Glossário 18
Atividades 19
Referências 20
Unidade 2 | O Poder Público e os Serviços de Táxi 23
1 O Papel do Poder Público na Prestação dos Serviços de Transporte por meio de Táxi 25
2 A Regulamentação dos Serviços de Táxi – Um Entendimento Preliminar 25
3 Cursos de Aperfeiçoamento Profissional 28
Glossário 29
Atividades 30
Referências 31
Unidade 3 | O Serviço de Transporte de Passageiros por Meio de Táxi 34
1 Entendendo os Serviços de Transporte de Passageiros por meio de Táxi 36
2 Os Principais Tipos de Serviços de Táxi 36
3 Os Pontos de Estacionamento 37
4 O Que é o Taxímetro e Quais São os Tipos de Tarifas para os Serviços de Táxi? 38
5 Qual a Imagem dos Condutores de Táxi na Sociedade? 39
6 Entendimento Inicial da Legislação Aplicável 40
6.1 A Lei Federal no 12.468/2011 e Demais Instrumentos Legais 40
4
Glossário 44
Atividades 45
Referências 46
Módulo 2 49
Unidade 4 | Introdução à Legislação dos Serviços de Transporte por Meio de Táxi 50
1 Regulamentos Municipais dos Serviços de Transporte por meio de Táxi 52
2 A Organização Administrativa dos Serviços de Táxi 53
3 Tipos de Serviços Previstos 54
4 Requisitos Mínimos para a Prestação do Serviço de Táxi 55
4.1 Taxistas Autonômos e Auxiliares 56
4.2 Empresas Prestadoras de Serviços de Táxi 57
Glossário 59
Atividades 60
Referências 61
Unidade 5 | Deveres e Direitos nos Serviços de Transporte por Meio de Táxi 64
1 Entendendo os Deveres dos Prestadores de Serviços de Táxi 66
1.1 Deveres dos Taxistas Autônomos e Auxiliares 66
1.2 Deveres das Empresas Prestadoras de Serviços de Táxi 68
2 Direitos dos Prestadores de Serviços de Táxis 70
2.1 Direitos dos Taxistas Autônomos 70
2.2 Direitos das Empresas Prestadoras de Serviços de Táxi 70
Glossário 71
Atividades 72
Referências 73
Módulo 3 76
Unidade 6 | Normas e Procedimentos da Fiscalização dos Serviços de Táxi 77
5
1 Cassação da Autorização e Registro 79
2 Requisitos dos Veículos 80
3 Vistorias 82
4 Taxímetros e Aferições 82
5 Tarifas 83
6 Penalidades 83
Glossário 85
Atividades 86
Referências 88
Unidade 7 | Noções Básicas da Atividade do Agente de Fiscalização 
dos Serviços de Táxi 91
1 O Que É a Atividade de Fiscalização? 93
2 Principais Atividades de Fiscalização Relativas aos Serviços de Táxi 93
3 Habilidades Requisitadas dos Agentes de Fiscalização 94
4 Como Deve Ser o Comportamento do Agente de Fiscalização? 96
5 O Cuidado no Uso da Credencial de Agente de Fiscalização 98
Glossário 99
Atividades 100
Referências 101
Módulo 4 104
Unidade 8 | Conduta Profissional e Responsabilidades do Agente 
de Fiscalização dos Serviços de Táxi 105
1 Entendendo os Deveres dos Agentes de Fiscalização 107
2 Responsabilizações Penais dos Prestadores de Serviços de 
Táxi e dos Agentes de Fiscalização 108
2.1 Possíveis Crimes Praticados por Prestadores de Serviço de 
Táxi contra a Administração Pública 108
2.1.1 Resistência 108
6
2.1.2 Corrupção Ativa 109
2.1.3 Desobediência 110
2.1.4 Desacato 110
2.1.5 Subtração ou Inutilização de Livro ou Documento 111
2.2 Possíveis Crimes Praticados por Servidor Público contra a Administração Pública 112
2.2.1 Concussão 112
2.2.2 Corrupção Passiva 112
2.2.3 Prevaricação 113
2.2.4 Condescendência Criminosa 114
2.2.5 Violência Arbitrária 114
2.2.6 Violação de Sigilo Funcional 115
Glossário 116
Atividades 117
Referências 118
Unidade 9 | A Prática da Atividade de Fiscalização 121
1 A Atividade de Fiscalização dos Serviços de Táxi na Prática 123
Glossário 139
Atividades 140
Referências 142
Gabarito 145
7
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Conhecimentos Básicos de Fiscal de Táxi! 
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que têm a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo. 
O curso possui carga horária total de 50 horas e foi organizado em 4 módulos e 9 
unidades, conforme a tabela a seguir.
Módulos Unidades
Carga 
Horária
1
Unidade 1 | Introdução à Fiscalização dos Serviços 
de Táxi
5 h
Unidade 2 | O Poder Público e os Serviços de Táxi 5 h
Unidade 3 | O Serviço de Transporte de Passageiros 
por Meio de Táxi
5 h
2
Unidade 4 | Introdução à Legislação dos Serviços de 
Transporte por Meio de Táxi
5 h
Unidade 5 | Deveres e Direitos nos Serviços de 
Transporte por Meio de Táxi
5 h
3
Unidade 6 | Normas e Procedimentos da Fiscalização 
dos Serviços de Táxi
5 h
Unidade 7 | Noções Básicas da Atividade do Agente 
de Fiscalização dos Serviços de Táxi
5 h
4
Unidade 8 | Conduta Profissional e Responsabilidades 
do Agente de Fiscalização dos Serviços de Táxi
5 h
Unidade 9 | A Prática da Atividade de Fiscalização 10 h
8
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat.
org.br.
Bons estudos!
Conhecimentos 
Básicos de 
Fiscal de Táxi
MÓDULO 1
10
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À 
FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS 
DE TÁXI
11
Unidade 1 | Introdução à Fiscalização dos Serviços 
de Táxi
 f Como o táxi apareceu como meio de transporte? Qual é a documentação de porte obrigatório por parte do taxista? Qual é o papel do Poder Público em relação a esse modo de transporte?
Pouco a pouco, os serviços de táxi – que começaram tímidos – deixam suas formas 
tradicionais de atuação e se abrem em serviços cada vez mais diferenciados, atendendo 
às necessidades dos mais variados perfis de usuários.
Na primeira parte desta unidade, apresentaremos uma breve história sobre o táxi. Na 
sequência, abordaremos alguns conceitos e definições iniciais, a documentação de porte 
obrigatório por parte do taxista e noções de fiscalização dos serviços de táxi.
12
1 Uma Breve História do Táxi
De acordo com Borges (2015), os primeiros táxis motorizados surgiram em 1896 
na cidade alemã de Stuttgart, que é a capital e a maior cidade do estado de Baden-
Wurttemberg. Essa sexta maior cidade da Alemanha situa-se às margens do Rio Neckar, 
onde estão sediadas as indústrias automobilísticas da Mercedes-Benz e Porsche, bem 
como a Bosch, outra empresa mundialmente conhecida.
Em 1897, Freidrich Greiner abriu uma empresa concorrente na mesma cidade, porém 
os seus carros estavam equipados com um sistema inovador de cobrança para a época: 
o taxímetro.
Assim, mesmo antes da Primeira Guerra Mundial, todas as grandes cidades europeias 
já dispunham de serviços de táxi legais, com veículos pintadosem esquemas de 
cores diferentes. Desde então, ocorreram alterações dos sistemas de rádio ao ar-
condicionado, e até dos meios de gestão dos serviços.
2 Conceitos e Definições Iniciais
Para Silva (2016) e Hermann (2014), os 
serviços de táxi terrestres são modos de 
transporte público com características 
que os diferenciam dos veículos privados 
e dos ônibus urbanos. Sem uma rota 
regular e contínua, são inacessíveis ao 
público em geral por serem um transporte 
individual com tarifa comparativamente 
alta em relação aos transportes de 
massa, que têm rotas preestabelecidas, 
horários fixos e tarifas publicadas, e que 
são economicamente acessíveis a todos os usuários. 
A seguir, temos alguns conceitos iniciais relacionados a essa atividade de transporte:
• Táxi: é um serviço de transporte público, porém, individual.
13
• Permissão: possui caráter personalíssimo, precário, impenhorável, 
incomunicável, e ainda, as permissões delegadas por meio de licitação pública 
são intransferíveis.
• Permissionário: é a pessoa física detentora da permissão para prestação dos 
serviços de táxi.
• Condutor auxiliar: é o motorista vinculado a um permissionário físico ou empresa 
permissionária. 
 a No caso de permissionário físico, o condutor auxiliar tem a função de complementar a jornada de trabalho do permissionário. 
• Inmetro: é o Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade 
Industrial, que cuida das questões metrológicas.
• IPEM: é o Instituto de Pesos e Medidas, com escritórios em vários estados 
brasileiros, credenciado pelo Inmetro para aferir os taxímetros e demais 
equipamentos.
• CGO: referente a custo de gerenciamento operacional. Remuneração cobrada 
anualmente pelo operador, para administrar o serviço de táxi em um dado 
município.
• JARI-táxi: é a Junta Administrativa de Recursos e Infrações de Táxi. 
 e
Tal órgão julga apenas multas aplicadas com base no regulamento 
do serviço de transporte por táxi em um dado município. 
• Reserva de permissão: é a interrupção temporária da prestação do serviço 
requisitada pelo permissionário ou empresa permissionária.
• Suspensão: é o período de tempo no qual o condutor auxiliar e o permissionário 
ficam proibidos de conduzir o veículo em serviço.
14
• Transferência: é o processo de cessão ou transferência da permissão. 
3 Documentação de Porte Obrigatório
Você sabe quais são os principais documentos de porte obrigatório para o taxista? 
O taxista deve portar, ao dirigir seu veículo pelas ruas das cidades (SILVA, 2016; 
HERMANN, 2014):
• Autorização de Tráfego (AT): é o documento que autoriza o veículo a operar 
no sistema de táxi em um dado município. Deve ser renovada conforme datas 
estabelecidas, pelo órgão competente.
• Registro de Condutor (RC): é o documento que autoriza o permissionário e/ou 
condutor auxiliar a conduzir o veículo ao qual está vinculado. Deve ser renovado 
de acordo com o vencimento do atestado médico e/ou CNH e/ou vencimento do 
Certificado de Segurança Veicular (CSV).
• Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV): é o documento 
expedido pelo Departamento de Trânsito (Detran) do município que autoriza 
o veículo a trafegar. Deve ser renovado anualmente, conforme portaria 
estabelecida pelo Detran municipal.
• Aferição do taxímetro: é o documento expedido pelo IPEM do município, 
comprovando que o taxímetro foi aferido. Deve ser renovado anualmente.
• Certificado de Segurança Veicular (CSV): é o documento expedido por órgão 
credenciado pelo Inmetro para veículos com gás natural veicular (GNV). Esse 
documento deve ser renovado anualmente e garante que o equipamento 
instalado no veículo está funcionando adequadamente.
15
4 Noções da Fiscalização dos Serviços de Táxi 
A fiscalização consiste no acompanhamento permanente da operação do serviço de 
táxi visando ao cumprimento dos dispositivos da legislação federal, da legislação 
municipal e de normas complementares.
Para Hermann (2014), o serviço de táxi é um transporte público, porém individual, e 
apresenta as seguintes funções:
• Atendimento de demandas de transporte individual, com alto grau de conforto 
e rapidez, em rotas e pontos de embarque e desembarque determinados pelo 
passageiro;
• Complementariedade ao transporte público coletivo e substituto do transporte 
individual particular;
• Desempenho de importante papel nas periferias, como transporte emergencial 
para a população de baixa renda.
 g O papel do poder público é regulamentar, gerenciar e fiscalizar a prestação dos serviços de táxi. 
Os objetivos principais do gerenciamento público dos serviços de táxi resumem-se na 
busca de:
• Melhoria da qualidade do serviço;
• Profissionalização do motorista; e
• Equilíbrio entre a oferta e a demanda.
Tais objetivos, estruturados em estratégias e ações do Poder Público em relação aos 
serviços de táxi, podem ser divididos em âmbito político, estratégico e de ações, como 
mostra a Tabela 1, a seguir:
16
Tabela 1: Estratégias e Ações do Poder Público com Relação ao Serviços de Táxi
Política Estratégia
Ações (projetos/
atividades)
Melhoria da qualidade do 
serviço
Melhoria da acessibilidade 
ao modo
Locação/relocação dos 
pontos
Serviço de chamada à 
distância
Serviços não convencionais
Modernização da frota
Melhoria do estado de 
manutenção da frota
Cadastro de veículos
Renovação 
(regulamentação/controle)
Informações gerenciais da 
frota
Vistorias obrigatórias
Regulamentação técnica 
Fiscalização itinerante
Profissionalização do 
motorista
Regulamentação do serviço
Exigências ao 
permissionário
Exigências ao motorista
Atendimento de 
reclamações
Controle de trânsferências
Treinamento do motorista
Treinamento e orientação
Manuais, circulares, jornal
Publicidade no táxi
Aumento da renda do 
motorista
Apoio às cooperativas
Aumento da utilização
Redução da frota
Serviços não convencionais
17
Fonte: adaptado de Silva, 2016, e Hermann, 2014.
 b Assista, por meio do link disponível a seguir, a uma reportagem sobre a falta de fiscalização, que faz crescer o número de táxis clonados em Maceió – AL. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=a3SwxBFRKos 
Equilíbrio entre oferta e 
demanda
Serviço não convencional
Especial, lotação, radiotáxi
Metropolização
Redução do tamanho da 
frota
Congelamento das 
permissões
Não renovação das 
canceladas
Penalidades 
regulamentares
Profissionalização do 
motorista
Aumento de utilização do 
modo
Estabelecimento de tarifas 
realistas
Serviços não convencionais
Melhor localização dos 
pontos
Tarifas atrativas
Acompanhamento 
econômico
Informações gerenciais
Cálculo realista e flexível
Informações aos 
passageiros
18
Resumindo 
 
O táxi se inseriu na vida cotidiana das cidades e se tornou um serviço 
essencial. Cada vez mais cresce o número de táxis nas vias, em todas as 
modalidades (comum, luxo, especial, lotação). 
 
As estratégias do Poder Público com relação ao serviços de táxi ocorrem no 
âmbito político, estratégico e de ações. 
 
A fiscalização consiste no acompanhamento permanente da operação do 
serviço de táxi, visando ao cumprimento dos dispositivos da legislação 
federal, da legislação municipal e de normas complementares.
Glossário
Gerenciamento: ato de organizar, dirigir.
Impenhorável: aquilo de que não se pode dispor como garantia de cumprimento de 
compromisso financeiro. 
19
 a
1) Permissionário é a pessoa física detentora da permissão 
para prestação dos serviços de táxi. 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
2) Entre os documentos de porte obrigatório por parte do 
taxista, podemos citar, exceto: 
 
a. ( ) Autorização de Tráfego (AT).b. ( ) Registro de Condutor (RC). 
 
c. ( ) Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo 
(CRLV). 
 
d. ( ) Jornal diário. 
 
3) Inmetro é o Instituto Nacional de Metrologia, Normatização 
e Qualidade Industrial, que cuida das questões metrológicas, 
como aquelas relacionadas aos taxímetros. 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
4) Entre as políticas do Poder Público em relação aos serviços 
de táxi, podemos citar: 
 
a. ( ) Melhoria da qualidade do serviço. 
 
b. ( ) Profissionalização do motorista. 
 
c. ( ) Equilíbrio entre oferta e demanda. 
 
d. ( ) Todas as respostas anteriores estão corretas.
Atividades
20
Referências
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15284:2005. Estabelece 
os resultados esperados e as competências mínimas para condutores de veículos tipo 
táxi que atuam em cidades turísticas. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
ANTP – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES PÚBLICOS. Manual 10: 
administração dos serviços de táxi. São Paulo, 2003.
BORGES, A. Curiosidades dos transportes. Uberlândia: Secretaria Municipal de 
Trânsito e Transportes, 2015.
BRASIL. Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível 
em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Lei n° 9.009, de 23 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais 
Cíveis e Criminais e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. 
Acesso em: jun. 2016. 
______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. 
Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Lei n° 12.468, de 26 de agosto de 2011. Regulamenta a profissão de taxista e 
dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Lei n° 13.154, de 2 de março de 2015. Altera o CTB, a CLT e dá outras 
providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Lei n° 13.097, de 19 de janeiro de 2015. Altera a Lei n° 9.503/1997, entre 
outros. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de 
motorista, entre outros. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: jun. 2016. 
CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução no 168/2004. Disponível 
em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Resolução no 310/2009. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 
jun. 2016. 
21
______. Resolução no 432/2013. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 
jun. 2016.
______. Resolução no 456/2013. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 
jun. 2016.
______. Resolução no 493/2014. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 
jun. 2016. 
______. Resolução no 556/2015. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 
jun. 2016. 
DENATRAN – DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO. Manual Brasileiro de 
Fiscalização de Trânsito. Brasília, 2010.
DER-MG – DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE MINAS 
GERAIS. Manual de Fiscalização de Transporte e Trânsito. Belo Horizonte, 2008.
FERRAZ, A. C. P.; TORRES, I. G. E. Transporte público urbano. São Carlos: Rima, 2004.
GDF – GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL. Lei nº 5.323, de 17 de março de 2014. 
Dispõe sobre a prestação do serviço de táxi no Distrito Federal e dá outras 
providências. Disponível em: <http://www.tc.df.gov.br/SINJ/Arquivo.ashx?id_norma_
consolidado=76389>. Acesso em: jul. 2016.
HERMANN. D. G. Os condutores taxistas. São Paulo, 2014. 
PMMA – PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS. Lei no 2.088, de dezembro de 2015. 
Dispõe sobre os serviços de transporte individual de passageiros em veículos de aluguel 
na cidade de Manaus, e dá outras providências. Disponível em: <leismunicipais.com.
br/a2/am/m/manaus/lei-ordinaria/2015/208/2088/lei-ordinaria-n-2088-2015-dispoe-
sobre-os-servicos-de-transporte-individual-de-passageiros-em-veiculos-de-aluguel-
na-cidade-de-manaus-e-da-outras-providencias>. Acesso em: jul. 2016.
______. Decreto no 3.286, de 11 de março de 2016. Regulamenta o serviço de 
táxi no município de Manaus, e dá outras providências. Disponível em: <https://
leismunicipais.com.br/a2/am/m/manaus/decreto/2016/329/3286/decreto-n-3286-
2016-regulamenta-o-servico-de-taxi-de-que-trata-a-lei-n-2088-de-30-de-dezembro-
de-2015-no-ambito-do-municipio-de-manaus-e-da-outras-providencias>. Acesso em: 
jul. 2016.
22
PMPA – PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Lei no 11.582, de 21 de fevereiro 
de 2014. Institui o Serviço Público de Transporte Individual por Táxi no Município de 
Porto Alegre (...) e dá outras providências. Disponível em: <https://www.legisweb.com.
br/legislacao/?id=265947>. Acesso em: jul. 2016.
PMRE – PREFEITURA MUNICIPAL DO RECIFE. Lei no 17.537, de 16 de janeiro de 2009. 
Fixa normas para a exploração do Sistema Municipal de táxi no Município do Recife 
- SMTX/Recife. Disponível em: <http://www.legiscidade.recife.pe.gov.br/lei/17537>. 
Acesso em: jul. 2016.
PMRJ – PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO. Decreto no 38.242, de 26 
de dezembro de 2013. Aprova o regulamento e o código disciplinar do Serviço de 
Transporte Individual de Passageiros em Veículos de Aluguel a Taxímetro do Município. 
Disponível em: <smaonline.rio.rj.gov.br/ConLegis/ato.asp?45692>. Acesso em: jun. 
2016. 
PMSP – PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Lei Municipal nº 10.308, de 22 
de abril de 1987. Introduz alterações na Lei no 7.329, de 11 de julho de 1969, e dá 
outras providências. Disponível em: <www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/
transportes>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Lei Municipal no 7.329, de 11 de julho de 1969. Estabelece normas para 
execução de serviço de transporte individual de passageiros em veículos de aluguel 
taxímetro, e dá outras providências. Disponível em: <www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/
secretarias/transportes>. Acesso em: jun. de 2016. 
______. Portaria nº 007/2016 DTP.GAB, de 20 de janeiro de 2016. Institui o Curso 
de Taxista no Município de São Paulo e dá outras providências. Disponível em: <www.
prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/transportes>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Manual de Normas e Procedimentos de Fiscalização do Transporte Público. 
Disponível em: <www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/transportes>. Acesso 
em: jun. 2016. 
SILVA, F. G. S. Manual técnico de fiscalização de trânsito. Cascavel: Atlas, 2016.
23
UNIDADE 2 | O PODER PÚBLICO 
E OS SERVIÇOS DE TÁXI
24
Unidade 2 | O Poder Público e os Serviços de Táxi
 f Qual o papel do Poder Público na prestação dos serviços de táxi? Quais os principais objetos da regulamentação dos serviços de táxi? Qual a importância da capacitação dos prestadores desse 
tipo de serviço?
Como o transporte de passageiros por meio de táxi constitui um serviço público, os 
prestadores deste tipo de serviço subordinam-se aos ditames do poder público. Nesse 
contexto, está presente o Agente de Fiscalização, a quem cabe zelar pela conformidade 
dos serviços prestados.
Na presente unidade, falaremos do papel do Poder Público na prestação dos serviços 
de táxi, do entendimento preliminar da regulamentação dos serviços e da necessária 
capacitação profissional.
25
1 O Papel do Poder Público na Prestação dos Serviços de 
Transporte por meio de Táxi
De acordo com Hermann (2014), a prestação de serviços de transporte de passageiros 
por meio de táxi caracteriza-se, no âmbito da Administração Pública, como uma função 
essencialmente administrativa em que se destacam as seguintes atividades:
• Planejamento e programação; 
• Regulamentação; 
• Controle e fiscalização;
• Acompanhamento econômico e administração tarifária;
• Informações gerenciais;
• Capacitação de recursos humanos;
• Relacionamento institucional; e 
• Atendimento à comunidade(reclamações, informações, sugestões).
2 A Regulamentação dos Serviços de Táxi – Um Entendimento 
Preliminar
Para Silva (2016) e PMRJ (2016), a regulamentação dos serviços de táxi abrange 
determinados objetos, conforme apresentados e descritos a seguir:
• Delegação; 
• Permissionários;
• Veículos;
• Pontos;
26
• Obrigações dos permissionários; e 
• Infrações e penalidades.
A delegação constitui-se da permissão ou autorização (alvará). 
Para tanto, o poder concedente municipal deve estabelecer um 
processo de seleção pública e adjudicação, em que, normalmente, 
há a limitação do número de permissionários. 
Os permissionários abrangem:
• Pessoas físicas / motoristas profissionais autônomos;
• Pessoas jurídicas / empresas de táxi; e
• Condutores auxiliares.
 e
Os veículos devem ser caracterizados por categoria (carros de 
passeio); potência do motor; ano de fabricação; inscrições 
internas / externas; cor; taxímetro (aprovação pelo Inmetro e 
aferição pelo IPEM); número de portas; banco dianteiro de 
passageiro; capacidade máxima. 
O ponto de táxi caracteriza e disciplina o local de trabalho dos operadores e representa 
o local onde se consegue esse modo de transporte. 
Os pontos devem levar em consideração os aspectos de sua localização, posicionamento 
em relação à via e ao fluxo de veículos, sua capacidade, sua extensão e tipos de serviços 
que vai oferecer (táxis convencionais, luxo e especiais). Podem ser, ainda, classificados 
segundo o acesso dos motoristas como sendo pontos livres, pontos fixos ou pontos 
semilivres.
O controle dos serviços é feito, basicamente, pela verificação do cadastro de 
permissionários, condutores e veículos, administração das permissões, fiscalização e 
vistoria.
27
A administração das permissões consiste em: 
• Transferências; 
• Reservas; 
• Alterações de veículos (substituição 
e permuta); 
• Relacionamento com órgão de 
trânsito (informações dos veículos); 
• Registro de ocorrências em 
cadastros (penalidades e 
reclamações); e 
• Acompanhamento de processos e 
recursos.
 c
A fiscalização ocorre em duas esferas: a fiscalização externa (em 
pontos de estacionamento, itinerantes, nas empresas de 
prestação dos serviços) e interna (análise de reclamações, 
apurações). 
Atente-se ao fato de que a fiscalização também compreende as atividades de 
planejamento das ações, de inteligência estratégica, e de apuração e avaliação de 
indicadores, que podem retroalimentar e aperfeiçoar os regulamentos existentes.
 a
A vistoria pode ocorrer de diferentes maneiras, sendo elas: 
vistoria programada obrigatória; vistoria eventual exigida pela 
fiscalização ou em função de transferência, permuta ou 
substituição de veículo; expedição do certificado de autorização 
do veículo; em blitz. 
28
3 Cursos de Aperfeiçoamento Profissional 
Segundo Hermann (2014), a formação profissional é considerada fundamental para 
os taxistas. Recomendam-se, além dos conhecimentos previstos na legislação, noções 
de ética profissional, primeiros socorros, direção defensiva, relações públicas, pontos 
turísticos, noções de inglês e, principalmente, conhecer muito bem a cidade onde se 
opera.
 h
Existe uma relação direta entre eventos e necessidade de 
taxistas. Mas, além das preocupações relacionadas com oferta e 
demanda, é preciso haver fiscalização. 
Vários são os itens a cargo dos agentes de fiscalização, entre os quais destacamos 
preliminarmente: limpeza, placas, vidros, pneus, instalação elétrica. Em caso de se 
encontrar alguma irregularidade, o taxista pode não receber o selo que autoriza suas 
operações, porém, contará com um prazo para adequar o veículo às normas legais.
Algumas cidades estão se adiantando na capacitação dessa categoria para garantir um 
serviço de atendimento com qualidade. Assim, vários órgãos estão capacitando esses 
profissionais de transporte com cursos de informações turísticas e inglês básico. O 
objetivo, nesse caso, é contribuir para a prestação de serviços de informações turísticas 
para os visitantes que fazem uso dos serviços de táxi na cidade. 
Com isso, ao concluir as capacitações, o taxista estará mais preparado em relação aos 
demais pouco qualificados e poderão atender o visitante de forma educada e eficiente, 
seja ele do Brasil ou do exterior. Por conseguinte, o agente de fiscalização também 
passa a ter enfoque não mais em ações básicas, mas em atividades mais complexas, 
como o monitoramento de indicadores de desempenho dos serviços prestados.
 b Assista, por meio do link disponível a seguir, a uma reportagem que mostra a fiscalização encontrando armas brancas em táxis no município de São Paulo-SP. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=cCY-cQ_W4AQ
29
Resumindo 
 
A prestação de serviços de táxi caracteriza-se, no âmbito da Administração 
Pública, como tendo função essencialmente administrativa, na qual se 
destacam atividades que vão desde o planejamento até a regulamentação 
e fiscalização. 
 
A fiscalização ocorre em duas esferas: a externa, em pontos de 
estacionamento, itinerantes e nas empresas de prestação dos serviços; a 
interna, para análise de reclamações e apurações. 
 
Há uma relação direta entre eventos e necessidade de taxistas. Mas, além 
de preocupar-se somente com a relação entre oferta e demanda, lembre-
se de que é preciso ter a presença da fiscalização.
Glossário
Ditame: regra, determinação.
Itinerante: que se desloca.
Retroalimentar: retornar automaticamente da informação processada ao ponto inicial.
30
 a
1) O acompanhamento econômico e administração tarifária 
constituem uma das funções da Administração Pública no 
que tange aos serviços de táxi. 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
2) Sobre os pontos de estacionamento de táxi, é correto 
afirmar, exceto: 
 
a. ( ) O ponto de táxi caracteriza e disciplina o local de trabalho 
dos prestadores de serviço e representa o local onde se 
consegue esse modo de transporte. 
 
b. ( ) Os pontos não consideram a capacidade e localização. 
 
c. ( ) Podem ser ainda classificados, segundo o acesso dos 
motoristas, como sendo pontos livres, pontos fixos ou pontos 
semilivres. 
 
d. ( ) Devem ser previstos levando-se em conta os tipos de 
serviços que vão ofertar, como, por exemplo, táxis convencionais, 
luxo e especiais. 
 
3) A vistoria dos táxis pode ocorrer de diferentes maneiras, 
entre elas: vistoria programada obrigatória e vistoria 
eventual exigida pela fiscalização ou em função de 
transferência, permuta ou substituição de veículo. 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
4) Constituem atividades relacionadas à administração das 
permissões pela Administração Pública: 
 
a. ( ) Transferências. 
 
b. ( ) Reservas. 
 
c. ( ) Alterações de veículos. 
 
d. ( ) Todas as respostas anteriores estão corretas.
Atividades
31
Referências
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15284:2005. Estabelece 
os resultados esperados e as competências mínimas para condutores de veículos tipo 
táxi que atuam em cidades turísticas. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
ANTP – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES PÚBLICOS. Manual 10: 
administração dos serviços de táxi. São Paulo, 2003.
BORGES, A. Curiosidades dos transportes. Uberlândia: Secretaria Municipal de 
Trânsito e Transportes, 2015.
BRASIL. Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível 
em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Lei n° 9.009, de 23 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais 
Cíveis e Criminais e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. 
Acesso em: jun. 2016. 
______. Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. 
Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: jun. 2016.______. Lei n° 12.468, de 26 de agosto de 2011. Regulamenta a profissão de taxista e 
dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Lei n° 13.154, de 2 de março de 2015. Altera o CTB, a CLT e dá outras 
providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Lei n° 13.097, de 19 de janeiro de 2015. Altera a Lei n° 9.503/1997, entre 
outros. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de 
motorista, entre outros. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: jun. 2016. 
CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução no 168/2004. Disponível 
em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Resolução no 310/2009. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 
jun. 2016. 
32
______. Resolução no 432/2013. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 
jun. 2016.
______. Resolução no 456/2013. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 
jun. 2016.
______. Resolução no 493/2014. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 
jun. 2016. 
______. Resolução no 556/2015. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 
jun. 2016. 
DENATRAN – DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO. Manual Brasileiro de 
Fiscalização de Trânsito. Brasília, 2010.
DER-MG – DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE MINAS 
GERAIS. Manual de Fiscalização de Transporte e Trânsito. Belo Horizonte, 2008.
FERRAZ, A. C. P.; TORRES, I. G. E. Transporte público urbano. São Carlos: Rima, 2004.
GDF – GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL. Lei nº 5.323, de 17 de março de 2014. 
Dispõe sobre a prestação do serviço de táxi no Distrito Federal e dá outras 
providências. Disponível em: <http://www.tc.df.gov.br/SINJ/Arquivo.ashx?id_norma_
consolidado=76389>. Acesso em: jul. 2016.
HERMANN. D. G. Os condutores taxistas. São Paulo, 2014. 
PMMA – PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS. Lei no 2.088, de dezembro de 2015. 
Dispõe sobre os serviços de transporte individual de passageiros em veículos de aluguel 
na cidade de Manaus, e dá outras providências. Disponível em: <leismunicipais.com.
br/a2/am/m/manaus/lei-ordinaria/2015/208/2088/lei-ordinaria-n-2088-2015-dispoe-
sobre-os-servicos-de-transporte-individual-de-passageiros-em-veiculos-de-aluguel-
na-cidade-de-manaus-e-da-outras-providencias>. Acesso em: jul. 2016.
______. Decreto no 3.286, de 11 de março de 2016. Regulamenta o serviço de 
táxi no município de Manaus, e dá outras providências. Disponível em: <https://
leismunicipais.com.br/a2/am/m/manaus/decreto/2016/329/3286/decreto-n-3286-
2016-regulamenta-o-servico-de-taxi-de-que-trata-a-lei-n-2088-de-30-de-dezembro-
de-2015-no-ambito-do-municipio-de-manaus-e-da-outras-providencias>. Acesso em: 
jul. 2016.
33
PMPA – PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Lei no 11.582, de 21 de fevereiro 
de 2014. Institui o Serviço Público de Transporte Individual por Táxi no Município de 
Porto Alegre (...) e dá outras providências. Disponível em: <https://www.legisweb.com.
br/legislacao/?id=265947>. Acesso em: jul. 2016.
PMRE – PREFEITURA MUNICIPAL DO RECIFE. Lei no 17.537, de 16 de janeiro de 2009. 
Fixa normas para a exploração do Sistema Municipal de táxi no Município do Recife 
- SMTX/Recife. Disponível em: <http://www.legiscidade.recife.pe.gov.br/lei/17537>. 
Acesso em: jul. 2016.
PMRJ – PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO. Decreto no 38.242, de 26 
de dezembro de 2013. Aprova o regulamento e o código disciplinar do Serviço de 
Transporte Individual de Passageiros em Veículos de Aluguel a Taxímetro do Município. 
Disponível em: <smaonline.rio.rj.gov.br/ConLegis/ato.asp?45692>. Acesso em: jun. 
2016. 
PMSP – PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Lei Municipal nº 10.308, de 22 
de abril de 1987. Introduz alterações na Lei no 7.329, de 11 de julho de 1969, e dá 
outras providências. Disponível em: <www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/
transportes>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Lei Municipal no 7.329, de 11 de julho de 1969. Estabelece normas para 
execução de serviço de transporte individual de passageiros em veículos de aluguel 
taxímetro, e dá outras providências. Disponível em: <www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/
secretarias/transportes>. Acesso em: jun. de 2016. 
______. Portaria nº 007/2016 DTP.GAB, de 20 de janeiro de 2016. Institui o Curso 
de Taxista no Município de São Paulo e dá outras providências. Disponível em: <www.
prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/transportes>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Manual de Normas e Procedimentos de Fiscalização do Transporte Público. 
Disponível em: <www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/transportes>. Acesso 
em: jun. 2016. 
SILVA, F. G. S. Manual técnico de fiscalização de trânsito. Cascavel: Atlas, 2016.
34
UNIDADE 3 | O SERVIÇO DE 
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS 
POR MEIO DE TÁXI
35
Unidade 3 | O Serviço de Transporte de Passageiros 
por Meio de Táxi
 f Quais os principais tipos de serviço de táxi a serem fiscalizados? Como se classificam os pontos de estacionamento? Quais os tipos de tarifas praticadas? Qual é a legislação aplicável?
O transporte de passageiros por meio de táxi contribui sobremaneira com a mobilidade 
urbana. E para que esta contribuição seja de fato positiva, é imprescindível a atuação 
zelosa do agente de fiscalização.
Na presente unidade, vamos destacar os principais tipos de serviço, pontos de 
estacionamento, taxímetro, tarifas, a imagem dos taxistas na sociedade e o entendimento 
inicial da legislação aplicável a essa modalidade de transporte de passageiros.
36
1 Entendendo os Serviços de Transporte de Passageiros por 
meio de Táxi
Para Ferraz e Torres (2004), o serviço de táxi constitui um modo 
de transporte de grande relevância para a sociedade à medida 
que, além da flexibilidade de horários e rotas de um automóvel 
particular, incorpora outras comodidades importantes, tais 
como a de o cliente não precisar dirigir ou estacionar por não ser 
o propretário do veículo. 
Qual o objetivo primordial do serviço de táxi? O propósito é suprir o público de uma 
alternativa mais conveniente, e com maior eficiência, que o transporte público regular. 
Sendo considerado de utilidade pública, compete ao Poder Público municipal seu 
planejamento e regulamentação. 
 a De maneira geral, a operação é delegada a terceiros, por meio de procedimento de concessão de serviço público. 
2 Os Principais Tipos de Serviços de Táxi
De acordo com Hermann (2014), há várias formas de prestação de serviços de táxi e, 
dentre elas, elencamos as mais básicas:
Figura 6: inserir imagem dos vários tipos de táxis.
• Serviços convencionais: são aqueles que atendem aos passageiros mediante 
solicitação direta no ponto em que está estacionado ou por chamada de telefone 
ou rádio;
37
• Serviços não convencionais: são aqueles que possuem características distintas 
daquelas dos serviços convencionais, por exemplo:
– Táxis especiais ou de luxo: são aqueles que prestam serviços com qualidade 
diferenciada (condutores bem trajados, bilíngues) e cujos usuários-alvo são a 
população de média e alta renda, executivos, turistas, entre outros;
 c
A remuneração do serviço de táxi especial é maior do que a do 
convencional e é mais procurado nas grandes capitais. 
– Táxi-lotação: são aqueles que prestam atendimento simultâneo a dois ou mais 
passageiros independentes, até o limite da capacidade nominal do veículo, que 
tenham interesses comuns de deslocamento no que tange a horário, itinerário e 
destino previamente estabelecido.
Mais adiante, veremos alguns dos principais serviços de táxi regulamentados em 
algumas capitais brasileiras.
3 Os Pontos de Estacionamento
Para a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP, 2003), cabe ao Poder 
Público municipaldeterminar a localização dos pontos de táxi, as categorias dos 
serviços encontrados em cada ponto e o número de vagas disponíveis.
Os principais tipos de estacionamento destinados aos serviços de táxi são os seguintes:
• Ponto privativo ou fixo: é aquele utilizado exclusivamente pelo permissionário, 
com cadastro;
• Ponto semiprivativo: é aquele utilizado por qualquer permissionário, porém 
obedecendo à capacidade estabelecida para o número de veículos estacionados;
• Ponto livre: é aquele utilizado temporariamente por qualquer permissionário, 
não possuindo limite sobre número de veículos; e
38
• Ponto de táxi com telefone: é aquele que possui um telefone fixo para contato 
com os clientes.
4 O Que é o Taxímetro e Quais São os Tipos de Tarifas para 
os Serviços de Táxi?
Taxímetro é um aparelho de medida, mecânico ou eletrônico, 
semelhante a um odômetro. Mede o valor cobrado pelo serviço, 
com base em uma combinação entre distância percorrida e 
tempo gasto no percurso. Foi inventado desde o século XIX pelo 
alemão Wilhelm Bruhn (HERMANN, 2014). 
O taxímetro deve ser aprovado pela rede acreditada do Instituto Nacional de 
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), e receber o lacre e o selo 
de verificação com o ano de validade. O taxímetro deve ser fixado no veículo em local 
visível, possibilitando aos passageiros verificarem seu funcionamento. 
 e
Somente quando o veículo iniciar o movimento, estando o 
passageiro embarcado, é que se deve acionar o taxímetro. 
As tarifas dos serviços de transporte de passageiros por meio de táxi são fixadas pelo 
Poder Público municipal.
Mas, quais categorias de tarifa existem? Basicamente, as elencadas em seguida são as 
principais (HERMANN, 2014):
• Bandeirada: representa o valor fixo inicial que o passageiro paga ao embarcar no 
táxi;
39
• Bandeira 2: é aquela que, normalmente, é cobrada pelas viagens realizadas à 
noite, em feriados e finais de semana, e em alguns trajetos específicos, tais como 
o do aeroporto ao centro da cidade, principalmente para algumas capitais; e
• Quilômetro rodado: é o valor pago pelo passageiro a cada quilômetro rodado.
 g
É importante ressaltar que os preços e as cobranças de taxas 
adicionais — tais como pedágios e viagens intermunicipais – 
variam de acordo com o local, sendo regulamentados por 
legislação específica. 
5 Qual a Imagem dos Condutores de Táxi na Sociedade?
É importante que os agentes de 
fiscalização saibam que os condutores 
de táxi, por prestarem um serviço de 
transporte público, estão sempre em 
contato com as pessoas e, para uma 
boa convivência, devem saber respeitar 
as diferenças individuais e colocar em 
prática a ética profissional (aplicação do 
conjunto dos valores morais no ambiente 
de trabalho).
Para construir a imagem de profissional exemplar diante do cliente e do mercado em 
geral, o taxista precisa externar as suas qualidades e cidadania. A cidadania deve ser 
empregada para a convivência em sociedade, englobando ações desde o cumprimento 
das regras de trânsito até a maneira respeitosa de tratar o cliente.
 a
A boa imagem do taxista é percebida quando ele cuida de sua 
postura profissional, do jeito de se vestir, de se comunicar, de 
cuidar do veículo e de se manter informado. 
40
6 Entendimento Inicial da Legislação Aplicável
6.1 A Lei Federal no 12.468/2011 e Demais Instrumentos 
Legais
O agente de fiscalização dos serviços de táxi deve estar consciente de que a Lei no 
12.468/2011 regulamenta a profissão de taxista no território nacional e define o 
serviço de táxi (BRASIL, 2016).
Serviço de táxi é a atividade privativa dos profissionais taxistas 
por meio da utilização de veículo automotor, próprio ou de 
terceiros, para o transporte público individual remunerado de 
passageiros, cuja capacidade será de, no máximo, 7 (sete) 
pessoas (BRASIL, 2016). 
De acordo com o mencionado instrumento legal, a atividade de taxista somente poderá 
ser exercida por profissional que atenda aos seguintes requisitos e condições: 
• Habilitação para conduzir veículo automotor, em uma das categorias B, C, D ou E; 
• Capacitação no curso especializado de condução de táxi;
• Veículo com as características exigidas pela autoridade de trânsito; 
• Certificação específica para exercer a profissão, emitida pelo órgão competente 
da localidade da prestação do serviço; 
• Inscrição como segurado do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), ainda 
que exerça a profissão na condição de taxista autônomo, taxista auxiliar de 
condutor autônomo ou taxista locatário; e
• Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), para o profissional taxista 
empregado. 
41
E quanto aos deveres? Quais são os deveres legais exigidos? Os deveres legais dos 
condutores de táxi são:
• Atender ao cliente com presteza e polidez; 
• Trajar-se adequadamente para a função; 
• Manter o veículo em boas condições de funcionamento e higiene; 
• Manter em dia a documentação do veículo exigida pelas autoridades competentes; 
e
• Obedecer ao CTB, bem como à legislação da localidade da prestação do serviço. 
 c
Você, como agente de fiscalização, deve saber que: 
 
• A Lei no 13.103/2015 – conhecida como a Lei dos Motoristas 
Profissionais – acrescentou o art. 148-A na Lei no 9.503/1997 
(CTB), estabelecendo que os condutores das categorias C, D e E 
deverão submeter-se a exames toxicológicos para a habilitação 
e renovação da Carteira Nacional de Habilitação. 
 
• A Lei nº 13.154/2015 estabeleceu que os condutores das 
categorias C, D ou E que estejam exercendo atividade 
remunerada em veículo, deverão fazer um curso de reciclagem 
sempre que, no período de um ano, atingirem quatorze pontos 
pela regulamentação do Contran. Após concluir seu curso, o 
condutor terá seus pontos eliminados e, pelo período de um ano 
após a conclusão do curso de reciclagem, não poderá ser 
convocado para realização de um novo curso. 
E quais são os direitos legais do profissional taxista empregado? São os seguintes: 
• Piso remuneratório ajustado entre os sindicatos da categoria; e
• Aplicação, no que couber, da legislação que regula o direito trabalhista e daquela 
do regime geral da previdência social.
42
 g
Em municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes, 
de acordo com a Lei no 12.468/2011, é obrigatório o uso de 
taxímetro, anualmente auferido pelo órgão metrológico 
competente, conforme legislação em vigor (BRASIL, 2016). 
Por sua vez, a Resolução CONTRAN no 456/2013 estabeleceu a carga horária (28 horas-
aula) e o conteúdo programático mínimo para o curso de condutor de táxi em todo o 
país.
A Lei Federal no 12.587/2012, que institui as diretrizes da Política Nacional de 
Mobilidade Urbana, modificada pelas Leis Federais no 12.865/2013 e no 13.146/2015, 
estabelece:
Art. 12-A. O direito à exploração de serviços de táxi poderá ser 
outorgado a qualquer interessado que satisfaça os requisitos 
exigidos pelo poder público local.
Art. 12-B. Na outorga de exploração de serviço de táxi, reservar-
se-ão 10% (dez por cento) das vagas para condutores com 
deficiência.
Por isso, o agente de fiscalização dos serviços de táxi deve estar atento ao fato de que 
os municípios possuem papel importante nas normas estabelecidas para o exercício 
da profissão de taxista, determinando vários aspectos desse serviço, tais como: rotas, 
tarifas, padronização dos veículos e condições de trabalho. Os municípios também 
podem estabelecer limites e obrigações, ampliar fiscalização da atividade e proceder 
vistorias para o cumprimento dos dispositivos legais.
Perceba que os preços estabelecidos para os serviços de táxi, controle da frota e 
entrada e saída do mercado são questões que devem ser gerenciadas em funçãodas 
características de cada localidade, visto que, em caso de um mercado desregulado, 
pode-se gerar aumento das tarifas, congestionamentos e elevação da poluição nos 
municípios.
Já a norma técnica NBR 15.284:2005, da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT), estabelece os resultados esperados e as competências mínimas para 
condutores de veículos tipo táxi que atuam em cidades turísticas. Em linhas gerais, a 
referida norma técnica aborda sobre a inspeção e adequação dos veículos, o cuidado 
43
da apresentação pessoal do condutor de táxi, a manutenção da postura profissional, a 
condução do veículo no percurso solicitado, a garantia do bem-estar do passageiro, a 
finalização do atendimento e a atenção ao meio ambiente. 
 b Assista, por meio dos links disponíveis a seguir, a duas reportagens: a primeira mostra como funciona o taxímetro e a outra apresenta um colecionador de vários tipos deste 
aparelho. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=BF_iT_UzKlU 
 
https://www.youtube.com/watch?v=bSuefy9Boi0 
Resumindo 
 
O táxi constitui um modo de transporte de grande relevância para a 
sociedade, é de utilidade pública, disponibiliza diferentes tipos de serviço, 
e deve ser fiscalizado para garantir a conformidade de seu desempenho, 
como os demais modos de transporte público. 
 
O direito à exploração de serviços de táxi pode ser outorgado a qualquer 
interessado que satisfaça aos requisitos exigidos pelo Poder Público local. 
Por isso, o agente de fiscalização deve conhecer os normativos legais do 
município. 
 
Em municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes, é obrigatório 
o uso de taxímetro, anualmente auferido pelo órgão metrológico 
competente, conforme legislação vigente.
44
Glossário
Bilíngue: que fala ou que é escrito em duas línguas.
Comodidade: conforto, adequação.
45
 a
1) Os serviços convencionais de táxi são aqueles que atendem 
aos passageiros mediante solicitação direta no ponto em que 
está estacionado ou por chamada de telefone ou rádio. 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
2) Quanto aos deveres legais dos profissionais taxistas, 
podemos citar, exceto: 
 
a. ( ) Atender ao cliente com presteza e polidez. 
 
b. ( ) Trajar-se de qualquer forma para a função. 
 
c. ( ) Manter o veículo em boas condições de funcionamento e 
higiene. 
 
d. ( ) Manter em dia a documentação do veículo exigida pelas 
autoridades competentes. 
 
3) De acordo com a legislação vigente, na outorga de 
exploração de serviço de táxi, deverão ser reservados 5% 
(cinco por cento) das vagas para condutores com deficiência. 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
4) A atividade de taxista somente pode ser exercida por 
profissional que atenda aos requisitos e às condições abaixo 
relacionadas, exceto: 
 
a. ( ) Habilitação para conduzir veículo automotor, apenas nas 
categorias B e D. 
 
b. ( ) Capacitação no curso especializado de condução de táxi. 
 
c. ( ) Veículo com as características exigidas pela autoridade de 
trânsito. 
 
d. ( ) Certificação específica para exercer a profissão, emitida 
pelo órgão competente da localidade da prestação do serviço.
Atividades
46
Referências
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15284:2005. Estabelece 
os resultados esperados e as competências mínimas para condutores de veículos tipo 
táxi que atuam em cidades turísticas. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
ANTP – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES PÚBLICOS. Manual 10: 
administração dos serviços de táxi. São Paulo, 2003.
BORGES, A. Curiosidades dos transportes. Uberlândia: Secretaria Municipal de 
Trânsito e Transportes, 2015.
BRASIL. Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível 
em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Lei n° 9.009, de 23 de setembro de 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais 
Cíveis e Criminais e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. 
Acesso em: jun. 2016. 
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47
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br/a2/am/m/manaus/lei-ordinaria/2015/208/2088/lei-ordinaria-n-2088-2015-dispoe-
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leismunicipais.com.br/a2/am/m/manaus/decreto/2016/329/3286/decreto-n-3286-
2016-regulamenta-o-servico-de-taxi-de-que-trata-a-lei-n-2088-de-30-de-dezembro-
de-2015-no-ambito-do-municipio-de-manaus-e-da-outras-providencias>. Acesso em: 
jul. 2016.
48
PMPA – PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Lei no 11.582, de 21 de fevereiro 
de 2014. Institui o Serviço Público de Transporte Individual por Táxi no Município de 
Porto Alegre (...) e dá outras providências. Disponível em: <https://www.legisweb.com.
br/legislacao/?id=265947>. Acesso em: jul. 2016.
PMRE – PREFEITURA MUNICIPAL DO RECIFE. Lei no 17.537, de 16 de janeiro de 2009. 
Fixa normas para a exploração do Sistema Municipal de táxi no Município do Recife 
- SMTX/Recife. Disponível em: <http://www.legiscidade.recife.pe.gov.br/lei/17537>. 
Acesso em: jul. 2016.
PMRJ – PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO. Decreto no 38.242, de 26 
de dezembro de 2013. Aprova o regulamento e o código disciplinar do Serviço de 
Transporte Individual de Passageiros em Veículos de Aluguel a Taxímetro do Município. 
Disponível em: <smaonline.rio.rj.gov.br/ConLegis/ato.asp?45692>.Acesso em: jun. 
2016. 
PMSP – PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Lei Municipal nº 10.308, de 22 
de abril de 1987. Introduz alterações na Lei no 7.329, de 11 de julho de 1969, e dá 
outras providências. Disponível em: <www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/
transportes>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Lei Municipal no 7.329, de 11 de julho de 1969. Estabelece normas para 
execução de serviço de transporte individual de passageiros em veículos de aluguel 
taxímetro, e dá outras providências. Disponível em: <www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/
secretarias/transportes>. Acesso em: jun. de 2016. 
______. Portaria nº 007/2016 DTP.GAB, de 20 de janeiro de 2016. Institui o Curso 
de Taxista no Município de São Paulo e dá outras providências. Disponível em: <www.
prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/transportes>. Acesso em: jun. 2016. 
______. Manual de Normas e Procedimentos de Fiscalização do Transporte Público. 
Disponível em: <www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/transportes>. Acesso 
em: jun. 2016. 
SILVA, F. G. S. Manual técnico de fiscalização de trânsito. Cascavel: Atlas, 2016.
Conhecimentos 
Básicos de 
Fiscal de Táxi
MÓDULO 2
50
UNIDADE 4 | INTRODUÇÃO À 
LEGISLAÇÃO DOS SERVIÇOS 
DE TRANSPORTE POR MEIO DE 
TÁXI
51
Unidade 4 | Introdução à Legislação dos Serviços 
de Transporte por Meio de Táxi 
 f O que compõe os regulamentos municipais referentes à prestação dos serviços de transporte de táxi? Como se dá a organização administrativa dos serviços? Quais são os requisitos 
mínimos para a prestação do serviço?
O material de base para o trabalho do agente de fiscalização é o arcabouço legal, 
principalmente os regulamentos da localidade em que labora.
Nesta unidade, falaremos sobre os regulamentos municipais dos serviços de transporte 
por meio de táxi, englobando, inicialmente: a organização administrativa dos serviços, os 
tipos de serviço previstos e os requisitos mínimos para a sua prestação.
52
1 Regulamentos Municipais dos Serviços de Transporte por 
meio de Táxi
Como vimos, há uma lei federal específica que regula a profissão de taxista (Lei 
Federal no 12.468/2011), assim como outros instrumentos legais, sendo que cabe aos 
municípios estabelecerem seus próprios regulamentos para esse tipo de serviço de 
transporte.
Como no Brasil existem mais de 5.000 municípios, seria impossível tratar de cada 
regulamento local neste curso. Contudo, para tornar o processo de ensino e 
aprendizagem mais objetivo, em consonância com a realidade que será encontrada 
pelo agente de fiscalização no dia a dia, trabalharemos, quando cabível, com os 
regulamentos de algumas das principais capitais brasileiras, distribuídas pelas cinco 
grandes regiões macroeconômicas, que são:
• Norte: Manaus-AM;
• Nordeste: Recife-PE;
• Sudeste: São Paulo-SP / Rio de Janeiro-RJ;
• Centro-Oeste: Brasília-DF; e
• Sul: Porto Alegre-RS.
Em geral, de acordo com Hermann (2014), os regulamentos municipais acerca dos 
serviços de transporte de táxi abordam, minimamente, os seguintes tópicos:
• Organização administrativa dos serviços;
• Tipos de serviços previstos;
• Requisitos mínimos para a prestação do serviço;
• Os deveres e direitos dos prestadores de serviço;
• Cassação da autorização e registro;
• As características e vistorias dos veículos;
53
• Taxímetros e aferições;
• Tarifas; e
• Penalidades.
Exploraremos, com mais detalhes ao longo das próximas seções, cada um desses 
tópicos.
2 A Organização Administrativa dos Serviços de Táxi
Para Hermann (2014), nos regulamentos municipais, os dispositivos referentes à 
organização administrativa definem, entre outros:
• O órgão público responsável por normatizar, coordenar e fiscalizar os serviços 
de táxi;
• A forma legal de como se dará a autorização para a prestação dos serviços de 
táxi.
Veja, na Tabela 2 alguns exemplos de órgãos responsáveis e formas de autorização 
para a prestação de serviços de táxi em capitais brasileiras.
54
Tabela 2: Exemplos de Órgãos Responsáveis e Formas de Autorização para Prestação de 
Serviços de Táxi em Algumas Capitais Brasileiras
Fonte: PMMA, 2016, PMRE, 2016, PMRJ, 2016, GDF, 2016, e PMPA, 2016.
 a
Podemos verificar que, em muitos municípios brasileiros, as 
atividades normativas de coordenação e fiscalizadoras ficam a 
cargo das Secretarias Municipais de Trânsito e Transporte. 
3 Tipos de Serviços Previstos
De acordo com Hermann (2014), como cabe aos municípios o estabelecimento dos 
serviços de táxi de acordo com a sua política de transporte público, os regulamentos 
municipais trazem as suas definições para os serviços previstos. 
Manaus-AM Recife-PE
Rio de 
Janeiro-RJ
Brasília-DF Porto Alegre- RS
Superintendência 
Municipal de 
Transportes 
Urbanos (SMTU), 
mediante outorga 
por processo 
licitatório sob 
o regime de 
permissão
Companhia 
de Trânsito 
e Transporte 
Urbano 
do Recife 
(CTTU), 
mediante 
delegação 
da permissão 
por meio 
de licitação 
pública
Secretaria 
Municipal de 
Transportes 
(SMTR), 
mediante 
outorga de 
autorização 
por processo 
público
Secretaria 
de Estado de 
Transportes, 
mediante 
outorga 
por meio 
de licitação 
pública
Secretaria 
Municipal dos 
Transportes 
(SMT): 
planejamento, 
regulamentação 
e delegação
Empresa Pública 
de Transporte 
e Circulação 
(EPTC): operação, 
controle e 
fiscalização 
Mediante 
permissão de 
serviço público
55
Para o município de Manaus-AM, são previstos, por exemplo, os serviços de táxi 
convencional, executivo e especial acessível (PMAM, 2116). E os permissionários 
podem organizar-se em associação, cooperativa ou contratar empresa prestadora de 
serviços de apoio ao taxista.
Para o município de Recife-PE, há a previsão legal de dois tipos de serviços de táxi: o 
Serviço Municipal de Táxi Especial e o Serviço Municipal de Táxi Comum (PMRE, 2016). 
 e
É importante que o Agente de Fiscalização conheça todos os 
requisitos normativos referentes à segurança, conforto, higiene, 
qualidade dos serviços e valores máximos das tarifas a serem 
cobradas. 
No caso do Rio de Janeiro (PMRJ, 2016), os serviços previstos são bastante abrangentes. 
Existem os serviços de: táxi comum, táxi por chamada, táxi executivo, as empresas 
prestadoras de serviços e as instituições aglutinadoras.
Em Brasília-DF, os prestadores de serviços de táxi podem ser pessoas físicas (autônomos) 
ou jurídicas, estar aglutinados em cooperativas, associações ou empresas de radiotáxi 
(GDF, 2016).
No município de Porto Alegre-RS, os serviços de táxi dividem-se em duas grandes 
categorias: o comum e o especial. Cada uma dessas categorias possui uma padronização 
e pintura do veículo, sendo que a categoria especial é reservada aos taxistas que 
trabalham nos pontos fixos do Aeroporto Internacional Salgado Filho (PMPA, 2016).
4 Requisitos Mínimos para a Prestação do Serviço de Táxi
Os requisitos mínimos para a prestação de serviços de táxi dependem do tipo de 
prestador de serviço.
56
4.1 Taxistas Autonômos e Auxiliares
Na visão de Hermann (2014), em linhas gerais, os requisitos mínimos comuns 
estabelecidos pelos municípios para a prestação dos serviços de táxi pelos taxistas 
autônomos e auxiliares, abrangem, entre outros:
• Porte de habilitação para conduzir veículo automotor, na categoria B ou superior; 
• Conclusão de curso especializado para a condução de táxi;
• Condução de veículo com as características exigidas pelas autoridades de trânsito 
e inspecionadas pelo órgão competente; e
• Inscrição como segurado do INSS.
 a
Para a Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP, 2016), por 
exemplo, todo taxista precisater o Condutax, que é um cadastro 
pessoal e intransferível que habilita o taxista autônomo a 
exercer essa atividade. O veículo que circulará como táxi também 
necessita de uma licença emitida pelo Poder Municipal, chamada 
Alvará de Estacionamento, que pode ser livre ou privativo. 
Conforme a Lei Municipal no 7.329/1969 (PMSP, 2016), que estabelece as normas para 
execução de serviço de transporte individual de passageiros em veículos de aluguel a 
taxímetro, podem fazer uso do mesmo veículo até 2 (dois) taxistas autônomos, sendo 
que o referido veículo deve ser, necessariamente, de propriedade de um deles ou de 
ambos.
57
4.2 Empresas Prestadoras de Serviços de Táxi
De acordo com Hermann (2014), via 
de regra, as empresas prestadoras dos 
serviços de táxi devem seguir determinados 
requisitos mínimos estabelecidos pelos 
municípios. Vejamos alguns deles:
• Comprovação de registro na Junta 
Comercial do Estado e sede da 
empresa no município de prestação 
dos serviços;
• Apresentação de antecedentes criminais;
• Comprovação de que possuem garagem que atenda às características exigidas 
pelo órgão competente; 
 e
Para o município do Rio de Janeiro – RJ, foram estabelecidas as 
seguintes características para a garagem de veículos: deve ter 
capacidade mínima para recolhimento de 60% da frota, com 
superfície coberta de pelo menos 20% para execução de serviços 
de manutenção (PMRJ, 2016). 
• Declaração de capital social de acordo com os valores estabelecidos pelo órgão 
competente;
• Propriedade de frota de veículos de acordo com o estabelecido pelo órgão 
competente; e
 e
Para o município de São Paulo – SP, a frota deve ter pelo menos 
15 (quinze) veículos de aluguel, devendo os que ainda não 
estejam licenciados como táxi, ter 1 (um) ano de fabricação, no 
máximo (PMSP, 2016). 
58
• Declaração da capacidade operacional da frota.
 b Acesse, no link disponível e a seguir, uma reportagem em que o secretário de Mobilidade Urbana do município de Salvador-BA demonstra a importância do estabelecimento de regulamento 
municipal para os serviços de táxi: 
 
https://www.youtube.com/watch?v=KM48To_NzVY
Resumindo 
 
Os regulamentos municipais acerca dos serviços de transporte de táxi 
abordam, minimamente, os seguintes tópicos: organização administrativa 
dos serviços; definições básicas; requisitos mínimos para a prestação do 
serviço; os deveres e direitos dos prestadores de serviço; cassação da 
autorização e registro; as características e vistorias dos veículos; taxímetros 
e aferições; tarifas; penalidades. 
 
Como regra geral, esteja atento ao fato de que o taxista deve conduzir 
veículo com as características exigidas pelas autoridades de trânsito, e 
devidamente inspecionado pelo órgão competente. 
 
A prestação dos serviços de táxi mais especializados requerem algumas 
condições diferenciadas para as quais o agente de fiscalização deve estar 
atento, tais como o conhecimento de uma língua estrangeira por parte do 
taxista e a disponibilização de rede wi-fi gratuita de acesso à internet para 
o usuário.
59
Glossário
Aglutinado: unido, misturado, fundido.
Normatizar: criar normas ou regras, regulamentar.
60
 a
1) Não é necessário que o agente de fiscalização conheça os 
requisitos normativos locais referentes à prestação de 
serviços de táxi, pois eles são iguais para todos os municípios 
brasileiros. 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
2) Os regulamentos municipais acerca dos serviços de 
transporte de táxi abordam, minimamente, os seguintes 
tópicos: 
 
a. ( ) Requisitos mínimos para a prestação do serviço. 
 
b. ( ) Deveres e direitos dos prestadores de serviço. 
 
c. ( ) Características e vistorias dos veículos. 
 
d. ( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
 
3) O serviço de táxi é um serviço de utilidade pública. 
 
( ) Verdadeiro ( ) Falso 
 
4) Em regra, as empresas prestadoras de serviços de táxi 
devem atender aos seguintes requisitos: 
 
a. ( ) Comprovação de registro na Junta Comercial do Estado e 
sede da empresa no município de prestação dos serviços. 
 
b. ( ) Apresentação de antecedentes criminais. 
 
c. ( ) Comprovação de que possuem garagem que atenda às 
características exigidas pelo órgão competente. 
 
d. ( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Atividades
61
Referências
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15284:2005. Estabelece 
os resultados esperados e as competências mínimas para condutores de veículos tipo 
táxi que atuam em cidades turísticas. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
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63
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64
UNIDADE 5 | DEVERES E 
DIREITOS NOS SERVIÇOS DE 
TRANSPORTE POR MEIO DE 
TÁXI
65
Unidade 5 | Deveres e Direitos nos Serviços de 
Transporte por Meio de Táxi
 f Você sabe diferenciar os deveres de um taxista autônomo daqueles de uma empresa prestadora do serviço? Quais são os direitos desses prestadores de serviço? Os condutores de táxi 
necessitam estar bem trajados?
O agente de fiscalização deve ter familiaridade com os regulamentos municipais. Por isso, 
procure sempre organizar os documentos que dizem respeito ao assunto em uma pasta, 
facilitando as consultas diárias.
Nesta unidade, daremos continuidade ao estudo dos regulamentos municipais dos serviços 
de táxi, destacando os deveres e direitos dos prestadores de serviço.
66
1 Entendendo os Deveres dos Prestadores de Serviços de 
Táxi
Os regulamentos municipais abordam os deveres dos prestadores de serviços de táxi, 
desde os trajes a serem utilizados até questões operacionais cotidianas.
1.1 Deveres dos Taxistas Autônomos e Auxiliares
Na visão de Hermann (2014), os taxistas autônomos e auxiliares devem cumprir com 
os deveres estabelecidos nos regulamentos municipais, os quais, em geral, preveem:
• Utilização de traje adequado e dentro dos padrões especificados pelo órgão 
competente;
• Transporte dos passageiros com o taxímetro em operação;
• Execução do serviço por meio do itinerário mais curto, à exceção de determinação 
expressa do passageiro ou autoridade de trânsito;
• Cobrança do valor exato pela corrida, de acordo com o marcado no taxímetro, à 
exceção dos acréscimos previstos em lei e os descontos;
• Porte do documento de autorização do serviço de táxi;
• Manutenção do veículo em condições adequadas de limpeza e conservação;
 a
O taxista é o responsável pelo conserto de defeitos ou 
deficiências de sinalização, sistema de freios, limpadores de 
para-brisa e qualquer falha mecânica do veículo. 
• Zelo com o veículo para tê-lo em adequadas condições de segurança;
• Não ingestão de bebida alcoólica em serviço, nem antes de assumir a direção;
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• Cumprimento dos horários operacionais estipulados pelo órgão competente;
• Não realização de transporte de passageiros, bagagens ou volumes além da 
capacidade do veículo;
• Colocação do taxímetro ou aparelho registrador à vista do passageiro;
• Verificação, ao final de cada corrida, se algum objeto foi deixado no interior do 
veículo, entregando-o ao setor de achados e perdidos do órgão competente;
• Condução do veículo de modo a não prejudicar a segurança e o conforto do 
usuário;
• Abstenção do uso de fumo no interior do veículo, mesmo sem passageiros;
• Manutenção de atitude digna nos pontos de estacionamento, evitando promover 
discussões, jogos, ajuntamentos e algazarras e abstendo-se do uso de palavrões 
e conversas em voz alta;
• Contribuição para a conservação e a limpeza de toda a área de ponto de 
estacionamento onde estiver instalado e, em caso de existência de escala para 
limpeza, cumpri-la;
• Participação em cursos promovidos pelo órgão competente;
• Consulta do destino ao passageiro somente após a acomodação dele no veículo 
e o acionamento do taxímetro;
 a
O agente de fiscalização deve saber que é vedada qualquer 
combinação para a escolha de passageiros por intermédio de 
porteiros ou outras pessoas. 
• Resposta à identificação sempre que demandada pelas autoridades competentes;
• Posse de troco necessário para o serviço de transporte, assumindo a diferença 
quando não dispuser dele;
• Manutenção em fila de espera nos pontos de táxi, permanecendo no interior do 
veículo quando for o primeiro da fila;
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• Comportamento educado e cortês com os usuários;
• Adoção de tratamento especial com gestantes, pessoas idosas ou pessoas com 
necessidades especiais;
• Não uso de telefone celular quando na condução do veículo;
• Diálogo acerca do indispensável, quando em trânsito;
• Desimpedimento do tráfego, quando do embarque ou desembarque de usuários;
• Manutenção da luz, na parte superior do veículo, sempre em operação, para que 
os usuários possam saber sobre sua disponibilidade; e
• Abstenção de se utilizar proteção nos vidros do veículo (insulfim), para permitir a 
visão do interior do veículo.
Quanto à questão do traje do taxista e a título de exemplo, para o município de São 
Paulo-SP (PMSP, 2016), foi estabelecido que o traje social adequado para o trabalho, 
de maneira geral, constitui-se de: camisa social, calça social, sapato social, cinto social, 
uso de blazer ou caban nos dias de clima frio, e traje feminino compatível (tailleur).
 b Acesse, no link indicado, outros tipos de traje cujo uso foi regulamentado pela Prefeitura Municipal de São Paulo: 
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/transportes/
saiba_como_e_e_como_funciona/taxi/index.php?p=209641 
1.2 Deveres das Empresas Prestadoras de Serviços de Táxi
Para Hermann (2014), no que diz respeito às empresas prestadoras de serviços de táxi, 
em linhas gerais, constituem seus deveres:
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• Apresentação de documentação atualizada ao órgão competente, quando 
solicitada, normalmente constituída por: atos societários, inscrição municipal, 
CNPJ ativo e alvará de funcionamento;
• Apresentação dos documentos de habilitação e demais dados solicitados acerca 
dos taxistas auxiliares;
• Designação de membro de sua diretoria e de representante legal habilitado para 
representar a empresa

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