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SUMÁRIO 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 4 
HISTÓRIA DA PRF 8 
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 16 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 249 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 317 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL 337 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL 406 
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA 504 
PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA 577 
 
 
VADE MECUM – Policial Rodoviário Federal 
4 de 597 
Ética no Serviço Público 
DECRETO Nº 1.171/1994 
Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor 
Público Civil do Poder Executivo Federal. 
Art. 1º Fica aprovado o Código de Ética Profissional 
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, 
que com este baixa. 
Art. 2º Os órgãos e entidades da Administração 
Pública Federal direta e indireta implementarão, em 
sessenta dias, as providências necessárias à plena 
vigência do Código de Ética, inclusive mediante a 
constituição da respectiva Comissão de Ética, 
integrada por três servidores ou empregados 
titulares de cargo efetivo ou emprego permanente. 
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética 
será comunicada à Secretaria da Administração 
Federal da Presidência da República, com a indicação 
dos respectivos membros titulares e suplentes. 
Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua 
publicação (22/06/1994) 
ANEXO 
Código de Ética Profissional do Servidor Público 
Civil do Poder Executivo Federal 
CAPÍTULO I 
Seção I - Das Regras Deontológicas 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a 
consciência dos princípios morais são primados 
maiores que devem nortear o servidor público, seja 
no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que 
refletirá o exercício da vocação do próprio poder 
estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão 
direcionados para a preservação da honra e da 
tradição dos serviços públicos. 
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o 
elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que 
decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o 
injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno 
e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto 
e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 
37, caput, e § 4º, da Constituição Federal. 
III - A moralidade da Administração Pública não se 
limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser 
acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem 
comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, 
na conduta do servidor público, é que poderá 
consolidar a moralidade do ato administrativo. 
IV- A remuneração do servidor público é custeada 
pelos tributos pagos direta ou indiretamente por 
todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como 
contrapartida, que a moralidade administrativa se 
integre no Direito, como elemento indissociável de 
sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como 
conseqüência em fator de legalidade. 
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público 
perante a comunidade deve ser entendido como 
acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como 
cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse 
trabalho pode ser considerado como seu maior 
patrimônio 
VI - A função pública deve ser tida como exercício 
profissional e, portanto, se integra na vida particular 
de cada servidor público. Assim, os fatos e atos 
verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida 
privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom 
conceito na vida funcional. 
VII - Salvo os casos de segurança nacional, 
investigações policiais ou interesse superior do 
Estado e da Administração Pública, a serem 
preservados em processo previamente declarado 
sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer 
ato administrativo constitui requisito de eficácia e 
moralidade, ensejando sua omissão 
comprometimento ético contra o bem comum, 
imputável a quem a negar. 
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor 
não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária 
aos interesses da própria pessoa interessada ou da 
Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer 
ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito 
do erro, da opressão ou da mentira, que sempre 
aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto 
mais a de uma Nação. 
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo 
dedicados ao serviço público caracterizam o esforço 
pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus 
tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe 
dano moral. Da mesma forma, causar dano a 
qualquer bem pertencente ao patrimônio público, 
 
 
VADE MECUM – Policial Rodoviário Federal 
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deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não 
constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às 
instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de 
boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu 
tempo, suas esperanças e seus esforços para 
construí-los. 
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à 
espera de solução que compete ao setor em que 
exerça suas funções, permitindo a formação de 
longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na 
prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude 
contra a ética ou ato de desumanidade, mas 
principalmente grave dano moral aos usuários dos 
serviços públicos. 
XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às 
ordens legais de seus superiores, velando 
atentamente por seu cumprimento, e, assim, 
evitando a conduta negligenteOs repetidos erros, o 
descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, 
difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo 
imprudência no desempenho da função pública. 
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu 
local de trabalho é fator de desmoralização do 
serviço público, o que quase sempre conduz à 
desordem nas relações humanas. 
XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a 
estrutura organizacional, respeitando seus colegas e 
cada concidadão, colabora e de todos pode receber 
colaboração, pois sua atividade pública é a grande 
oportunidade para o crescimento e o 
engrandecimento da Nação. 
SEÇÃO II - Dos Principais Deveres do Servidor 
Público 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, 
função ou emprego público de que seja titular; 
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e 
rendimento, pondo fim ou procurando 
prioritariamente resolver situações 
procrastinatórias, principalmente diante de filas ou 
de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos 
serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, 
com o fim de evitar dano moral ao usuário; 
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a 
integridade do seu caráter, escolhendo sempre, 
quando estiver diante de duas opções, a melhor e a 
mais vantajosa para o bem comum; 
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, 
condição essencial da gestão dos bens, direitos e 
serviços da coletividade a seu cargo; 
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, 
aperfeiçoando o processo de comunicação e contato 
com o público; 
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por 
princípios éticos que se materializam na adequada 
prestação dos serviços públicos; 
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e 
atenção, respeitando a capacidade e as limitações 
individuais de todos os usuários do serviço público, 
sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de 
raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho 
político e posição social, abstendo-se, dessa forma, 
de causar-lhes dano moral; 
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum 
temor de representar contra qualquer 
comprometimento indevido da estrutura em que se 
funda o Poder Estatal; 
i) resistir a todas as pressões de superiores 
hierárquicos, de contratantes, interessados e outros 
que visem obter quaisquer favores, benesses ou 
vantagens indevidas em decorrência de ações 
morais, ilegais ou aéticas e denunciá-las; 
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas 
exigências específicas da defesa da vida e da 
segurança coletiva; 
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de 
que sua ausência provoca danos ao trabalho 
ordenado, refletindo negativamente em todo o 
sistema; 
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo 
e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, 
exigindo as providências cabíveis; 
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de 
trabalho, seguindo os métodos mais adequados à 
sua organização e distribuição; 
o) participar dos movimentos e estudos que se 
relacionem com a melhoria do exercício de suas 
funções, tendo por escopo a realização do bem 
comum; 
 
 
VADE MECUM – Policial Rodoviário Federal 
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p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas 
adequadas ao exercício da função; 
q) manter-se atualizado com as instruções, as 
normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão 
onde exerce suas funções; 
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as 
instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou 
função, tanto quanto possível, com critério, 
segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa 
ordem. 
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por 
quem de direito; 
t) exercer, com estrita moderação, as prerrogativas 
funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de 
fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos 
usuários do serviço público e dos jurisdicionados 
administrativos; 
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua 
função, poder ou autoridade com finalidade estranha 
ao interesse público, mesmo que observando as 
formalidades legais e não cometendo qualquer 
violação expressa à lei; 
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua 
classe sobre a existência deste Código de Ética, 
estimulando o seu integral cumprimento. 
SEÇÃO III - Das Vedações ao Servidor Público 
XV - É vedado ao servidor público; 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, 
tempo, posição e influências, para obter qualquer 
favorecimento, para si ou para outrem; 
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros 
servidores ou de cidadãos que deles dependam; 
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, 
conivente com erro ou infração a este Código de 
Ética ou ao Código de Ética de sua profissão; 
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o 
exercício regular de direito por qualquer pessoa, 
causando-lhe dano moral ou material; 
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos 
ao seu alcance ou do seu conhecimento para 
atendimento do seu mister; 
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, 
caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal 
interfiram no trato com o público, com os 
jurisdicionados administrativos ou com colegas 
hierarquicamente superiores ou inferiores; 
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber 
qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, 
prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer 
espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para 
o cumprimento da sua missão ou para influenciar 
outro servidor para o mesmo fim; 
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva 
encaminhar para providências; 
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite 
do atendimento em serviços públicos; 
j) desviar servidor público para atendimento a 
interesse particular; 
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente 
autorizado, qualquer documento, livro ou bem 
pertencente ao patrimônio público; 
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no 
âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, 
de parentes, de amigos ou de terceiros; 
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele 
habitualmente; 
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que 
atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade 
da pessoa humana; 
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu 
nome a empreendimentos de cunho duvidoso. 
CAPÍTULO II - DAS COMISSÕES DE ÉTICA 
XVI - Em todos os órgãos e entidades da 
Administração Pública Federal direta, indireta 
autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou 
entidade que exerça atribuições delegadas pelo 
poder público, deverá ser criada uma Comissão de 
Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a 
ética profissional do servidor, no tratamento com as 
pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe 
conhecer concretamente de imputação ou de 
procedimento susceptível de censura. 
XVII - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 1º/2/2007) 
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos 
organismos encarregados da execução do quadro de 
carreira dos servidores, os registros sobre sua 
conduta Ética, para o efeito de instruir e 
fundamentar promoções e para todos os demais 
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2007/decreto-6029-1-fevereiro-2007-550363-publicacaooriginal-66313-pe.html
 
 
VADE MECUM – Policial Rodoviário Federal 
7 de 597 
procedimentos próprios da carreira do servidor 
público. 
XIX - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 1º/2/2007) 
XX - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 1º/2/2007) 
XXI - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 1º/2/2007) 
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela 
Comissão de Ética é a de censura e sua 
fundamentação constará do respectivo parecer, 
assinado por todos os seus integrantes, com ciência 
do faltoso. 
XXIII - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 1º/2/2007) 
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento 
ético, entende-se por servidor público todo aquele 
que, por força de lei,contrato ou de qualquer ato 
jurídico, preste serviços de natureza permanente, 
temporária ou excepcional, ainda que sem 
retribuição financeira, desde que ligado direta ou 
indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, 
como as autarquias, as fundações públicas, as 
entidades paraestatais, as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista, ou em qualquer setor 
onde prevaleça o interesse do Estado. 
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2007/decreto-6029-1-fevereiro-2007-550363-publicacaooriginal-66313-pe.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2007/decreto-6029-1-fevereiro-2007-550363-publicacaooriginal-66313-pe.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2007/decreto-6029-1-fevereiro-2007-550363-publicacaooriginal-66313-pe.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2007/decreto-6029-1-fevereiro-2007-550363-publicacaooriginal-66313-pe.html
 
 
VADE MECUM – Policial Rodoviário Federal 
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História da PRF 
A Policia Rodoviária Federal (PRF) foi criada pelo presidente 
Washington Luís no dia 24 de julho de 1928, através do 
Decreto no 18.323 – que definia as regras de trânsito à época, 
com a denominação inicial de “Policia de Estradas”. 
No ano de 1926, Washington Luiz é eleito presidente da 
República e dois anos depois, em 1928, com pensamento de 
modernidade e objetivando melhorar a segurança na 
circulação de automóveis, institui o embrião da Polícia 
Rodoviária Federal: Polícia das Estradas de Rodagem. 
DECRETO N. 18.323 – DE 24 DE JULHO DE 1928 
Aprova o regulamento para a circulação internacional de automóveis, no território brasileiro e para a 
sinalização, segurança do trânsito e policia das estradas de rodagem O Presidente da República dos 
Estados Unidos do Brasil, usando da autorização constante do decreto n. 5.372, de 9 de dezembro de 1927, 
DECRETA: 
Art. 1º – Fica aprovado o regulamento, que com este baixa, estabelecendo regras para a circulação 
internacional de automóveis, no território brasileiro, de conformidade com o decreto n. 5.252 A, de 9 de 
setembro de 1927, e para a sinalização, segurança do trânsito e policia das estradas de rodagem, de acordo 
com as últimas convenções internacionais. 
Mas, somente em 1935, Antônio Félix Filho, o “Turquinho”, como 
ficou conhecido dentro da PRF, e considerado o primeiro patrulheiro 
rodoviário federal, foi chamado pelo administrador Natal Crosato, a 
mando do engenheiro-chefe da Comissão de Estradas de Rodagem, 
Yeddo Fiúza, para organizar os serviços de vigilância das rodovias 
Rio-Petrópolis, Rio-São Paulo e União Indústria. Naquela época, as 
fortes chuvas exigiam uma melhor sinalização e desvio de trechos, 
inclusive com a utilização de lampiões vermelhos durante a noite. 
Apresentado ao Yeddo Fiúza, Turquinho recebeu a missão de zelar 
pela segurança das rodovias federais e foi nomeado Inspetor de 
Tráfego, com a missão inicial de percorrer e fiscalizar as ditas rodovias, usando duas motocicletas Harley Davidson. 
Para tal, contava com cerca de 450 “vigias” da Comissão de Estradas de Rodagem (CER). 
Importante destacar que desde 1927 Turquinho já defendia a criação da Policia de Estradas, surgindo daí seu 
aproveitamento como primeiro Inspetor deTráfego. Ainda em 1935, Yeddo Fiúza indicou Carlos Rocha Miranda 
para organizar a estrutura da Policia das Estradas, auxiliado por Turquinho. Juntos criaram, no dia 23 de julho de 
1935, o primeiro quadro de policiais da hoje Policia Rodoviária Federal, denominados, a época, “Inspetores de 
Tráfego”. Eram eles: Antônio Wilbert Sobrinho, Alizue Galdino Neves, Ranulpho Pereira de Carvalho, Manoel 
Fonseca Soares, Nicomedes Rosa e Silva, Waldemar Barreto, Adelson José dos Santos, Manoel Gomes Guimarães, 
Pedro Luiz Plum, Mário Soares, Luciano Alves e Nelson Azevedo Barbosa. 
Antônio Felix Filho ficou com a plaqueta nº 1. Ele foi incumbido de chefiar uma equipe com 13 componentes e, 
ainda, ficou responsável pelo primeiro posto de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, que foi construído na 
estrada Rio-Petrópolis, numa localidade denominada Castanhinha. 
 
 
VADE MECUM – Policial Rodoviário Federal 
9 de 597 
Da época de sua criação até meados de 1939, o Sistema Rodoviário 
incluía apenas as rodovias Rio-Petrópolis, Rio-São Paulo, Rio-Bahia e 
União Indústria. Somente em 1943, no estado do Paraná, foi criado um 
Núcleo da Policia das Estradas, com o objetivo de exercer o policiamento 
de trânsito em rodovias em construção naquele estado. Daí em diante, 
foi-se ampliando a área de atuação da Policia Rodoviária Federal até os 
dias de hoje, quando a malha rodoviária federal fiscalizada chega a mais 
de 71 mil quilômetros de rodovias e estradas, de Norte a Sul, e de Leste a 
Oeste do Brasil. 
Um passo importante para o exercício das atividades da Polícia das 
Estradas foi a transformação da Comissão Nacional de Estradas de Rodagem no Departamento Nacional de 
Estradas de Rodagem – DNER, conforme a Lei nº 467 de 31 de julho de 1937. No segundo artigo que trata da 
competência do DNER, na alínea “d” especifica a incumbência da fiscalização da circulação e exercer o poder de 
Polícia das Estradas Nacionais, gerando a denominação POLÍCIA DAS ESTRADAS. 
Um dos grandes acontecimentos que marcou a época e foi de grande importância para o policiamento rodoviário 
foi a criação do primeiro Código Nacional de Trânsito, instituído pelo Decreto-Lei nº 2.994 de 28 de janeiro de 
1941. 
No mês de setembro de 1941, foi feito uma emenda no Código Nacional de Trânsito que criou o CONTRAN, 
Conselho Nacional de Trânsito, a nível federal e os Conselhos Estaduais de Trânsito, dos estados, subordinado aos 
governadores estaduais. 
No dia primeiro de maio de 1943, o então presidente da república, Getúlio Vargas, Decreta a Consolidação das Leis 
do Trabalho (CLT), Decreto-Lei nº 5.452, com o intuito de dirimir as questões envolvendo patrões e empregados. 
O Departamento Nacional de Estradas de Rodagens adotou para os seus funcionários a CLT, e a primeira turma a 
ser contratada neste regime foi a de 1965. 
Com o Decreto no 8.463 (também conhecido como Lei 
Joppert), de 27 de dezembro de 1945, o qual reorganizou o 
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), 
deu autonomia financeira ao mesmo. Com este decreto, o 
departamento recebeu autorização para gerir seus recursos, 
inclusive para as demandas da Polícia Rodoviária Federal. Foi, 
inclusive, com este decreto que originou a denominação de 
Policia Rodoviária Federal, pois o art. 2º, letra “C”, dava ao 
DNER o direito de exercer o poder de Policia de Tráfego nas rodovias federais. Alguns anos depois o nome “Policia 
Rodoviária Federal” foi sugerido pelo engenheiro Ciro Soares de Almeida e aceito pelo então diretor-geral do 
DNER, Edmundo Régis Bittencourt. 
No dia 5 de setembro de 1947, a Polícia Rodoviária Federal criou o Grupo de Motociclistas com a missão de realizar 
o batedor do, então, presidente dos Estados Unidos da América, Harry S. Truman, que veio a cidade de Petrópolis, 
no Rio de Janeiro, e ficou no hotel Quitandinha. Sua vinda aconteceu por causa da primeira reunião para formação 
da Organização da Nações Unidas – ONU. 
Por aquela ocasião, a Polícia Rodoviária Federal recebeu vinte e cinco motocicletas da marca Harley Davidson. Ao 
término da missão, dez motocicletas ficaram no Rio de Janeiro e o restante foi distribuído para vários estados 
brasileiros. 
Até dezembro de 1957, a Policia Rodoviária Federal era supervisionada pela Divisão de Conservação, 
Pavimentação e Tráfego – DCPT – do DNER. Estavam subordinados a essa divisão os Distritos Rodoviários 
Federais, na forma do Decreto no 31.154, de 19/07/52, art. 15, letras “D” e “H”. Em 12 de dezembro de 1957, com a 
 
 
VADE MECUM – Policial Rodoviário Federal 
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assinatura do Decreto no 42.799, a PRF passou a fazer parte da Divisão de Trânsito, órgão incumbido de concentrar 
todos os serviços técnicos e administrativos ligados à administração do trânsito. Desligou-se, assim, do DCPT e 
concentrou seu comandona área central do DNER, uniformizando seus procedimentos no âmbito dos distritos. 
Em 1958, o então deputado federal Colombo de Souza 
apresentou um Projeto de Lei que propunha a extinção da 
Policia Rodoviária Federal. O projeto, que se arrastou até 
1963, foi rejeitado pelo Senado e transformou-se no 
Substitutivo 3.832-C/58, que extinguia a Policia Rodoviária 
Federal, mas criava a Patrulha Rodoviária Federal. O projeto, 
que teve a liderança do deputado José Damião de Souza Rio, 
foi aprovado na Câmara por unanimidade e remetido ao 
Senado, que acabou por rejeitar o projeto em julho de 1964. 
Em 1965, entretanto, o DNER, antecipando-se a qualquer outra medida, determinou o uso da nova denominação 
– Patrulha Rodoviária Federal, na mesma época em que era criado o Serviço de Policia Rodoviária Federal do 
Departamento Federal de Segurança Pública (Decreto no 56.510, de 28 de junho de 1965, art. 184). Evitava-se, 
dessa forma, confundir duas corporações com denominação semelhante na esfera federal e a superposição no 
policiamento. 
Houve vários acordos entre o antigo Departamento Federal de Segurança Pública – DFSP e o Departamento 
Nacional de Estradas de Rodagem, inclusive com a realização de um convênio, em 19 de dezembro de 1967, 
assinado pelos diretores Florimar Campello e Elizeu Resende, respectivamente, do DFSP e DNER, tratando da 
cooperação entre os dois órgãos. Mais tarde, esse convênio se transformou no Decreto no 62.384, de 11 de março 
de 1968. 
Em 21 de março de 1969, foi assinado o Decreto Lei no 512, regulando a Política Nacional de Viação Rodoviária, 
fixando diretrizes para a reorganização do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, em conseqüência ao 
policiamento de trânsito das rodovias federais, executado pela Policia Rodoviária Federal. 
Com a assinatura do Decreto no 74.606, de 24 de setembro de 1974, que dispôs sobre a estrutura básica do 
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, foi criada a Diretoria de Trânsito e, integrada a ela, a Divisão de 
Policia Rodoviária Federal. Esse mesmo Decreto, no art. 30, definia as competências da Divisão de Policia 
Rodoviária Federal, da seguinte forma: 
“À Divisão de Polícia Rodoviária Federal compete: a programação, a organização, e o controle das 
atividades de policiamento, orientação de trânsito e fiscalização do cumprimento da legislação de trânsito 
nas rodovias federais; preparar, coordenar, orientar e fazer executar planos de policiamento e esquemas 
de segurança especiais; colaborar com as Forças Armadas, órgãos de Segurança Federais, Estaduais e 
demais órgãos similares em articulação com a Assessoria de Segurança e Informações – ASI/DG; colaborar 
nas campanhas educativas de trânsito; programar e supervisionar a execução de comandos de fiscalização; 
fornecer dados sobre acidentes do trânsito, cabendo-lhes, ainda, assegurar regularidade, segurança e 
fluência no trânsito nas rodovias federais, proteger os bens patrimoniais a elas incorporados, bem como 
fazer respeitar os regulamentos relativos à faixa de domínio.” 
Em 1978, cinquenta anos após sua fundação, a PRF recebeu as primeiras policiais em seus quadros. No concurso 
realizado naquele ano, com vagas distribuídas para todo Brasil, cinco mulheres foram aprovadas. O edital 
publicado à época não fazia distinção quanto ao gênero dos candidatos. Era a oportunidade que muitas 
desejavam. 
 
 
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Foram inúmeras inscrições e, após a prova de conhecimentos específicos, algumas candidatas seguiram as fases, 
passando pelo treinamento prático com aproveitamento adequado, sagrando-se aptas ao cargo. 
De acordo com a Inspetora Roseli, hoje aposentada, o treinamento foi feito em instalações do Exército Brasileiro. 
Elas participavam das mesmas atividades que os demais candidatos, sem diferenciação por serem mulheres. 
Com o advento da Constituição de 1988, a Polícia Rodoviária Federal foi institucionalizada e integrada ao Sistema 
Nacional de Segurança Pública. Inserida no Art. 144, no Título V – Da Defesa do Estado e das Instituições 
Democráticas, Capítulo III – Da Segurança Pública, a PRF ganha definitivamente o status de instituição 
permanente de Estado, atuando no policiamento e na fiscalização de rodovias e de áreas de interesse da União. 
Foi por intermédio da atuação eficaz de organizações associativas, tais como a União do Policial Rodoviário 
Federal “Casa do Inspetor”, Associação da Patrulha Federal do Paraná e Associação Nacional da Polícia Rodoviária 
Federal, e com grande apoio popular (subscrição de 175.623 eleitores) que a estrutura da época foi elevada à 
condição de Instituição Policial. 
Sob essa nova ótica, a Polícia Rodoviária Federal passou a ter também como missão parte das responsabilidades 
do Poder Executivo Federal para com a segurança pública, além das atribuições normais de prestar segurança aos 
usuários das rodovias federais, socorro às vítimas de acidentes de trânsito, zelar pela proteção do patrimônio da 
União, etc. 
Por meio da Lei no 8.028, de 12 de abril de 1990, e do Decreto 
no 11, de 18/01/91, a Polícia Rodoviária Federal passou a 
integrar a estrutura organizacional do Ministério da Justiça 
como Departamento de Polícia Rodoviária Federal, tendo sua 
estrutura e competência definidas no art. 23 do supracitado 
Decreto e no Regimento Interno, aprovado pela Portaria 
Ministerial no 237, de 10/03/91. 
Posteriormente, o Departamento de Polícia Rodoviária 
Federal, através do Decreto no 761, de 19/02/93, passou a 
integrar a estrutura regimental da Secretaria de Trânsito do 
Ministério da Justiça. Posteriormente, através do Decreto no 1.796, de 24/01/96, o DPRF passou a integrar a 
estrutura regimental da Secretaria de Planejamento de Ações Nacionais de Segurança Pública do Ministério da 
Justiça. 
Em 3 de outubro de 1995, a Polícia Rodoviária Federal tem suas atribuições definidas com a publicação do Decreto 
no 1.655, o qual possui validade e dita as competências até os dias de hoje. 
Após ter sido integrada à estrutura organizacional do 
Ministério da Justiça, a Polícia Rodoviária Federal teve oito 
diretores. Inicialmente, durante a transição, 1991/1992, o 
órgão foi dirigido por Ítalo Mazoni da Silva, servidor do 
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem; 
posteriormente, em 1993, passou a ser dirigido pelo 
Patrulheiro Mauro Ribeiro Lopes, primeiro servidor de 
carreira a chegar ao cargo máximo da instituição, onde 
permaneceu até 1994, quando se afastou da função para se 
candidatar a Deputado Federal, assumindo, interinamente, o 
Patrulheiro Adair Marcos Scorsin. Em 1995, foi nomeado o Patrulheiro Lorival Carrijo da Rocha, que permaneceu 
até 1999. Em 1999, foi nomeado o General Álvaro Henrique Vianna de Moraes, que permaneceu até 2003. Em 
2003, assumiu a função de Diretor Geral o Patrulheiro Rodoviário Federal Helio Cardoso Derenne, o qual 
permaneceu até o ano de 2011. Nesse ano, então, assumiu a Policial Rodoviário Federal Maria Alice Nascimento 
 
 
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de Souza, a qual permaneceu na função até o ano de 2017. Já em 2017, o PRF Renato Antônio Borges Dias assumiu 
o cargo de diretor-geral, sendo o atual gestor máximo da instituição. 
No ano de 2018, por ordem do presidente da república, Michel Temer, foi instituído o Ministério Extraordinário da 
Segurança Pública, logo deixando o status de extraordinário e se tornando Ministério da Segurança Pública, o qual 
arrastou para sua estrutura organizacional os órgãos de segurança pública que antes estavam subordinados ao 
Ministério da Justiça, dentre os quais, a Polícia Rodoviária Federal. 
Grandes eventos esportivos– os grandes eventos esportivos no Brasil exigiram alta performance das instituições 
de segurança pública. E, nesse cenário, a PRF saiu vitoriosa! 
O primeiro desafio em um grande evento ocorreu no ano de 2007, quando a PRF foi 
protagonista nos Jogos Pan-americanos e Parapan-americanos. Em seguida, veio a 
Copa das Confederações e JornadaMundial da Juventude em 2013. Na sequência, a 
Copa Fifa de Futebol 2014, chegando aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. As 
ações foram realizadas em ritmo de competição: rápido e preciso. 
A PRF atuou fazendo ações de policiamento, utilizando a estratégia de gerar “cinturões 
de segurança” em todos os estados da federação onde ocorreram competições. Essas 
ações visavam garantir a segurança de todos os envolvidos nos eventos, desde 
comissão organizadora, atleta e, sobretudo, torcedores. 
Reforçando o policiamento desde as fronteiras, a PRF atuou com grande empenho para 
evitar a entrada de drogas, armas e indivíduos em restrições judiciais. Tudo para levar segurança aos brasileiros e 
estrangeiros que acompanharam de perto as competições esportivas. 
Dentre as atividades desenvolvidas, a PRF destacou-se, também, naquela em que tem reconhecida excelência: as 
escoltas. Chefes de Estado, delegações de atletas, competições de rua, como os casos de corridas ciclísticas e 
maratonas e, um dos pontos altos, a escolta da Tocha Olímpica, um dos maiores símbolos da integração entre 
povos. 
Treinar para não falhar – Para atingir um alto grau de proficiência, a PRF manteve ao longo desses últimos anos 
um programa de treinamento de todo o efetivo empregado nos grandes eventos. Uma das áreas mais exigidas foi 
a dos motociclistas batedores. Diversos policiais foram capacitados para o emprego de motocicletas, tanto no 
serviço de escolta e batedor, como também no de motopoliciamento. Foram eles que escoltaram as seleções de 
futebol, equipes de vôlei, basquete, estrelas do atletismo e de outras modalidades, dos mais diversos países 
participantes. Escoltaram o Papa Francisco, na Jornada Mundial da Juventude, dentre outras missões. Policiais das 
áreas de Controle de Distúrbio Civil (choque); Pronto Emprego; Operações com Cães; Atendimento Pré-Hospitalar 
(APH); Inteligência também passaram por treinamentos constantes. 
ATUALIDADE 
A PRF é uma instituição que age com a visão calcada na 
garantia dos direitos humanos. Sua atuação está sempre 
estruturada por um consistente modelo de gestão, baseado 
em constante modernização, buscando efetividade e 
celeridade. 
A instituição opera num dos principais ambientes utilizados 
pela criminalidade, a rodovia. Em função disso, a PRF exerce 
forte presença na prevenção e repressão ao crime, 
especialmente no combate ao roubo e furto de veículos e 
cargas, ao tráfico de drogas e armas, ao contrabando e 
descaminho, à sonegação fiscal, à exploração sexual de crianças e adolescentes e ao tráfico de pessoas. 
 
 
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Em sua estratégia de atuação, a instituição planeja um extenso 
calendário de operações em épocas de grande fluxo de veículos 
nas rodovias federais. Cumpre, ainda, comandos voltados à 
educação para o trânsito, fiscalização do transporte de produtos 
perigosos, transporte coletivo de passageiros, transporte de 
produtos ambientais, executando, também, serviços de escolta e 
batedor de cargas de dimensões excepcionais, além de escolta e 
segurança de autoridades brasileiras e/ ou estrangeiras. 
Outra característica notável da PRF é sua atuação articulada com 
outros órgãos de governo, tais como Polícia Federal, polícias Civil 
e Militar nos estados, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal, Receita Federal, Fundação 
Nacional de Saúde, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Departamento 
Nacional de Infraestrutura de Transporte, Agência Nacional de Transporte Terrestre, órgãos de trânsito estaduais, 
Secretarias Estaduais de Fazenda e numerosos outros órgãos que atuam em ações de justiça, policiamento e/ou 
fiscalização. 
E esse vigor na atuação articulada não se resume ao cenário nacional. 
Nos últimos anos, a Polícia Rodoviária Federal assinou acordos de 
cooperação com duas organizações internacionais que são 
referências no segmento de segurança pública: Immigration and 
Customs Enforcement (ICE) e Drug Enforcement Agency (DEA). Além 
disso, mantém relacionamento estreito com instituições de 
segurança da Espanha e Portugal, além de ser membro 
da International Association of Chiefs of Police (IACP – América Latina) 
e da UNECE (Economic Commission for Europe). 
Tecnologia – sistemas informatizados e dispositivos móveis têm auxiliado os policiais rodoviários federais a 
diminuírem o tempo de resposta no enfrentamento às suas demandas, seja de fiscalização do trânsito ou 
enfrentamento ao crime. 
Economia de tempo e recursos humanos são os principais fatores para a adoção de tecnologia. Com a substituição 
de servidores em processos automatizados, agora realizados por sistemas, o policial tem mais tempo disponível 
para concentrar seu trabalho em ações que efetivamente geram impacto positivo. 
Aplicativos de acesso a câmeras de monitoramento, informações sobre 
pessoas e veículos com restrições judiciais, mapas de localização das viaturas 
mais próximas, sinalizadores de tráfego automatizados e inteligência policial: 
tudo isso para aumentar a eficiência dos resultados institucionais, adaptando a 
PRF ao cenário desafiador em que atua. 
Atualmente a PRF conta com sistemas que filtram informações por um Núcleo 
de Ciência de Dados. O conhecimento produzido é utilizado nas ações, gerando 
resultados continuamente aperfeiçoados. Os recursos tecnológicos são 
variados, com destaque para softwares de big data, que relacionam conteúdos 
extraído dos sistemas corporativos, ou mesmo da internet, gerando insumos 
relevantes para a atuação policial. 
Trânsito – entre as mais diversas atividades exercidas pela Polícia Rodoviária Federal, a fiscalização de trânsito é 
a principal delas, pois foi com esse propósito que a instituição foi estabelecida. 
Ao longo dos mais de 70 mil quilômetros de rodovias federais, a PRF é responsável pela fluidez e organização do 
tráfego e pela segurança de veículos e usuários da 4a maior malha viária do planeta. 
 
 
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É através da fiscalização de trânsito que o policial rodoviário federal, ao 
fiscalizar uma enorme variedade de elementos e documentos, coíbe a 
circulação de veículos irregulares e reprime as mais diversas 
modalidades criminosas. Muito além da fiscalização de irregularidades 
administrativas, a atividade de fiscalização de trânsito tem caráter de 
segurança e saúde pública, coíbe a circulação de ilícitos e previne a 
ocorrência de acidentes, contribuindo para a diminuição dos custos 
sociais a eles relacionados. 
A polícia Rodoviária Federal mantém ações sistemáticas de educação 
para o trânsito, com projetos que buscam transmitir, além dos preceitos 
legais, aspectos éticos e de cidadania. 
A PRF ministra aulas em escolas, empresas e órgãos públicos por todo Brasil, distribuindo material didático e, ao 
mesmo tempo, promovendo a inserção do tema dentro do dia a dia desses setores. E para tornar o assunto mais 
atrativo, foram desenvolvidos dois grandes programas muito bem aceitos pelo público: o Cinema Rodoviário, onde 
o profissional de transporte de cargas e passageiros é convidado para uma rodada de palestras e vídeos sobre o 
trânsito, e o Fetran, que é um festival temático infantil sobre trânsito, aproximando as futuras gerações do tema 
trânsito de uma forma leve e lúdica 
Capacitação – no ano de 1999, com a edição da portaria MJ no 308, foi criado um novo Regimento Interno para a 
PRF, estruturando o ensino como atribuição do Núcleo de Normas e Capacitação na sede do DPRF e nas 
Superintendências dos Setores de Legislação de Pessoal. 
A partir daí, sucessivos eventos de capacitação foram realizados, 
sendo os primeiros na área de atendimento pré–hospitalar. E para que 
as atividades pudessem ser desenvolvidas com o foco específico no 
trabalho da Polícia Rodoviária Federal, em 2004 foi realizado o 
primeiro Curso de Formação de Instrutores (CFI) com gestão da 
própria instituição, fato que alavancou a multiplicação do ensino nainstituição. 
Em 2012, a PRF deu início a uma nova etapa em sua produção de conhecimento, criando um local exclusivo para 
ações de capacitação. A criação da Academia Nacional da PRF (ANPRF) foi um marco dentro da instituição e 
dentro do serviço público brasileiro. Estrutura, metodologia e técnicas de ensino daquele ambiente têm sido 
utilizadas para formar novos policiais e para aperfeiçoamento técnico dos servidores da PRF. Além disso, o 
ambiente é constantemente requisitado e utilizado por outras instituições públicas, como Ministério Público 
Federal, Polícias Civis, dentre outras. 
Ação especializada – o esforço de especialização na PRF tem colocado a instituição numa condição de 
protagonista na segurança pública. 
Todos os policiais rodoviários federais podem, ao longo da carreira, se 
especializar em uma ou mais área, de acordo com suas habilidades e 
interesse. Policiamento especializado, choque, cinotecnia, 
fiscalização de produtos perigosos. Todos esses vetores de atuação 
exigem especialização e o policial recebe o conhecimento necessário 
nos cursos específicos. Esse é o caminho para incrementar o 
profissionalismo da instituição, colocando-a num patamar de 
desempenho mais eficiente, mais responsável e mais efetivo na 
condução da ordem e da segurança pública. 
 
 
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Na PRF, o Comando de Operações Especializadas é a unidade responsável por subsidiar a Coordenação-Geral de 
Operações – CGO, produzindo análise criminal e propondo diretrizes para o policiamento ostensivo rodoviário e 
especializado na prevenção e enfrentamento ao crime, planejando, fomentando e supervisionando essas 
atividades. 
Áreas especializadas 
Escolta, batedor, e motopoliciamento – a Polícia Rodoviária Federal, 
desde sua criação, em 1928, tem sua imagem vinculada ao serviço com 
motocicletas. Naquela época, já oferecia à sociedade vigilância e 
inspeção das estradas brasileiras utilizando a motocicleta como 
ferramenta de trabalho. 
Operações de em controle de distúrbios – é uma atividade na qual o 
policial deve utilizar ferramentas psicomotoras e cognitivas em 
situações complexas, que forçam a tomadas de decisão rápidas e assertivas, em meio a cenários conflituosos, sob 
demasiado estresse. 
Pronto emprego – a Polícia Rodoviária Federal, face à complexidade dos cenários em que atua, tem dedicado 
cada vez mais atenção à prevenção e ao combate ao crime. 
Respondendo a diversas situações críticas, a PRF viu-se impelida a criar 
o Grupo de Resposta Rápida (GRR), com foco em ocorrências criminais 
complexas, em todo o Brasil. O GRR é situado em Brasília e subordinado 
ao Comando de Operações Especializa- das da PRF (COE). Seu 
acionamento é pautado na resposta rápida a situações especiais, 
operações de grande sensibilidade, relevância e urgência. A rotina das 
equipes táticas, quando não estão realizando missões, compreende 
treinamento físico, operacional, instruções táticas individuais e 
coletivas, que mantém a capacidade operacional dos policiais. 
Policiamento com cães – o trabalho dos cães policiais farejadores da PRF é bastante 
desafiador. Os animais precisam ser dóceis e bastante sociáveis. O equilíbrio e o 
destemor também são características marcantes nos cães utilizados pela instituição 
para este fim, uma vez que os locais de fiscalização são bem diversificados, e vão desde 
um acostamento de uma rodovia até um movimentado terminal rodoviário. 
Operações aéreas – a Divisão de Operações 
Aéreas (DOA) da Polícia Rodoviária Federal 
foi estabelecida em junho de 1999 por meio 
da Portaria n° 308 do Ministério da Justiça, 
assinada pelo Ministro Interino Paulo 
Affonso Martins de Oliveira e publicada no DOU do dia 01/07/1999. 
Atendimento pré-hospitalar – o Atendimento Pré-Hospitalar consiste 
na pronta resposta a urgências e emergências a acidentados, fora do 
ambiente hospitalar, visando à estabilização clínica da vítima até a remoção para uma unidade hospitalar 
adequada. 
Perícia – desde a sua implantação em 2013 até os dias atuais, a atividade de perícia tem evoluído de forma notória, 
com os integrantes cada vez mais aptos, com expertise em investigação de acidentes de trânsito e estudos de 
segurança viária. 
 
 
 
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Legislação de Trânsito 
LEI Nº 9.503/1997 
Institui o Código de Trânsito Brasileiro. 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias 
terrestres do território nacional, abertas à circulação, 
rege-se por este Código. 
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por 
pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, 
conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, 
estacionamento e operação de carga ou descarga. 
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito 
de todos e dever dos órgãos e entidades 
componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a 
estes cabendo, no âmbito das respectivas 
competências, adotar as medidas destinadas a 
assegurar esse direito. 
§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema 
Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das 
respectivas competências, objetivamente, por danos 
causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão 
ou erro na execução e manutenção de programas, 
projetos e serviços que garantam o exercício do 
direito do trânsito seguro. 
§ 4º (VETADO) 
§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes 
no Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em 
suas ações à defesa da vida, nela incluída a 
preservação da saúde e do meio-ambiente. 
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as 
avenidas, os logradouros, os caminhos, as 
passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu 
uso regulamentado pelo órgão ou entidade com 
circunscrição sobre elas, de acordo com as 
peculiaridades locais e as circunstâncias especiais. 
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são 
consideradas vias terrestres as praias abertas à 
circulação pública, as vias internas pertencentes aos 
condomínios constituídos por unidades autônomas e 
as vias e áreas de estacionamento de 
estabelecimentos privados de uso coletivo. (Parágrafo 
único com redação dada pela Lei nº 13.146, de 6/7/2015, publicada 
no DOU de 7/7/2015, em vigor 180 dias após sua publicação) 
Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a 
qualquer veículo, bem como aos proprietários, 
condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e 
às pessoas nele expressamente mencionadas. 
Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para 
os efeitos deste Código são os constantes do Anexo 
I. 
CAPÍTULO II - DO SISTEMA NACIONAL DE 
TRÂNSITO 
SEÇÃO I - Disposições Gerais 
Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto 
de órgãos e entidades da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios que tem por 
finalidade o exercício das atividades de 
planejamento, administração, normatização, 
pesquisa, registro e licenciamento de veículos, 
formação, habilitação e reciclagem de condutores, 
educação, engenharia, operação do sistema viário, 
policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e 
de recursos e aplicação de penalidades. 
Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de 
Trânsito: 
I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de 
Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao 
conforto, à defesa ambiental e à educação para o 
trânsito, e fiscalizar seu cumprimento; 
II - fixar, mediante normas e procedimentos, a 
padronização de critérios técnicos, financeiros e 
administrativos para a execução das atividades de 
trânsito; 
III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes 
de informações entre os seus diversos órgãos e 
entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a 
integração do Sistema. 
SEÇÃO II - Da Composição e da Competência do 
Sistema Nacional de Trânsito 
Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os 
seguintes órgãos e entidades: 
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2015/lei-13146-6-julho-2015-781174-publicacaooriginal-147468-pl.htmlhttp://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2015/lei-13146-6-julho-2015-781174-publicacaooriginal-147468-pl.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2015/lei-13146-6-julho-2015-781174-publicacaooriginal-147468-pl.html
 
 
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I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, 
coordenador do Sistema e órgão máximo normativo 
e consultivo; 
II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o 
Conselho de Trânsito do Distrito Federal - 
CONTRANDIFE, órgãos normativos, consultivos e 
coordenadores; 
III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios; 
IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios; 
V - a Policia Rodoviária Federal; 
VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito 
Federal; e 
VII - as Juntas Administrativas de Recursos de 
Infrações - JARI. 
Art. 7º-A A autoridade portuária ou a entidade 
concessionária de porto organizado poderá celebrar 
convênios com os órgãos previstos no art. 7º, com a 
interveniência dos Municípios e Estados, 
juridicamente interessados, para o fim específico de 
facilitar a autuação por descumprimento da 
legislação de trânsito. 
§ 1º O convênio valerá para toda a área física do porto 
organizado, inclusive, nas áreas dos terminais 
alfandegados, nas estações de transbordo, nas 
instalações portuárias públicas de pequeno porte e 
nos respectivos estacionamentos ou vias de trânsito 
internas. 
§ 2º e 3º (VETADO) 
Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
organizarão os respectivos órgãos e entidades 
executivos de trânsito e executivos rodoviários, 
estabelecendo os limites circunscricionais de suas 
atuações. 
Art. 9º O Presidente da República designará o 
ministério ou órgão da Presidência responsável pela 
coordenação máxima do Sistema Nacional de 
Trânsito, ao qual estará vinculado o CONTRAN o 
subordinado o órgão máximo executivo de trânsito 
da União. 
Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), 
com sede no Distrito Federal e presidido pelo 
dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da 
União, tem a seguinte composição: (“Caput” do artigo 
com redação dada pela Lei nº 12.865, de 9/10/2013) 
I - (VETADO) 
II-A - Ministro de Estado da Infraestrutura, que o 
presidirá; 
III - Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e 
Inovações; 
IV - Ministro de Estado da Educação; 
V - Ministro de Estado da Defesa; 
VI - Ministro de Estado do Meio Ambiente; 
VII - (revogado); 
VIII a XIX - (VETADOS) 
XX – (revogado); 
XXI - (VETADO) 
XXII - Ministro de Estado da Saúde; 
XXIII - Ministro de Estado da Justiça e Segurança 
Pública; 
XXIV - Ministro de Estado das Relações Exteriores; 
XXV - (revogado); 
XXVI - Ministro de Estado da Economia; e 
XXVII - Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento. 
§ 1º (VETADO) 
§ 2º (VETADO) 
 § 3º (VETADO) 
§ 4º Os Ministros de Estado deverão indicar suplente, 
que será servidor de nível hierárquico igual ou 
superior ao nível 6 do Grupo-Direção e 
Assessoramento Superiores - DAS ou, no caso do 
Ministério da Defesa, alternativamente, Oficial-
General. 
§ 5º Compete ao dirigente do órgão máximo 
executivo de trânsito da União atuar como 
Secretário-Executivo do Contran. 
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2013/lei-12865-9-outubro-2013-777235-publicacaooriginal-141416-pl.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2013/lei-12865-9-outubro-2013-777235-publicacaooriginal-141416-pl.html
 
 
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§ 6º O quórum de votação e de aprovação no Contran 
é o de maioria absoluta.” (NR) 
Art. 10-A. Poderão ser convidados a participar de 
reuniões do Contran, sem direito a voto, 
representantes de órgãos e entidades setoriais 
responsáveis ou impactados pelas propostas ou 
matérias em exame.” 
Art. 11. (VETADO) 
Art. 12. Compete ao CONTRAN: 
I - estabelecer as normas regulamentares referidas 
neste Código e as diretrizes da Política Nacional de 
Trânsito; 
II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de 
Trânsito, objetivando a integração de suas 
atividades; 
III - (VETADO) 
IV - criar Câmaras Temáticas; 
V - estabelecer seu regimento interno e as diretrizes 
para o funcionamento dos CETRAN e 
CONTRANDIFE; 
VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI; 
VII - zelar pela uniformidade e cumprimento das 
normas contidas neste Código e nas resoluções 
complementares; 
VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos 
para o enquadramento das condutas expressamente 
referidas neste Código, para a fiscalização e a 
aplicação das medidas administrativas e das 
penalidades por infrações e para a arrecadação das 
multas aplicadas e o repasse dos valores 
arrecadados; 
IX - responder ás consultas que lhe forem 
formuladas, relativas à aplicação da legislação de 
trânsito; 
X - normatizar os procedimentos sobre a 
aprendizagem, habilitação expedição de 
documentos de condutores, e registro e 
licenciamento de veículos; 
XI - aprovar, complementar ou alterar os dispositivos 
de sinalização e os dispositivos e equipamentos de 
trânsito; 
XII - (revogado); 
XIII - avocar, para análise e soluções, processos sobre 
conflitos de competência ou circunscrição, ou, 
quando necessário, unificar as decisões 
administrativas; e 
XIV - dirimir conflitos sobre circunscrição e 
competência de trânsito no âmbito da União, dos 
Estados e do Distrito Federal. 
XV - normatizar o processo de formação do 
candidato à obtenção da Carteira Nacional de 
Habilitação, estabelecendo seu conteúdo didático-
pedagógico, carga horária, avaliações, exames, 
execução e fiscalização. (acrescido pela Lei nº 13.281/2016, 
publicada no DOU de 5/5/2016, em vigor 180 dias após a 
publicação) 
§ 1º As propostas de normas regulamentares de que 
trata o inciso I do caput deste artigo serão 
submetidas a prévia consulta pública, por meio da 
rede mundial de computadores, pelo período 
mínimo de 30 (trinta) dias, antes do exame da 
matéria pelo Contran. 
§ 2º As contribuições recebidas na consulta pública 
de que trata o § 1º deste artigo ficarão à disposição 
do público pelo prazo de 2 (dois) anos, contado da 
data de encerramento da consulta pública. 
§ 3º Em caso de urgência e de relevante interesse 
público, o Presidente do Contran poderá editar 
deliberação, ad referendum do Conselho e com 
prazo de validade máximo de 90 (noventa) dias, para 
estabelecer norma regulamentar prevista no inciso I 
do caput, dispensado o cumprimento do disposto 
nos §§ 1º e 2º deste artigo, vedada a reedição. 
§ 4º Encerrado o prazo previsto no § 3º deste artigo 
sem o referendo do Contran, a deliberação perderá a 
sua eficácia, e permanecerão válidos os efeitos dela 
decorrentes. 
§ 5º Norma do Contran poderá dispor sobre o uso de 
sinalização horizontal ou vertical que utilize técnicas 
de estímulos comportamentais para a redução de 
acidentes de trânsito.” (NR) 
 
Art. 13. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos 
vinculados ao CONTRAN, são integradas por 
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13281-4-maio-2016-782997-publicacaooriginal-150248-pl.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13281-4-maio-2016-782997-publicacaooriginal-150248-pl.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13281-4-maio-2016-782997-publicacaooriginal-150248-pl.html
 
 
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especialistas e têm como objetivo estudar e oferecer 
sugestões e embasamento técnico sobre assuntos 
específicos para decisões daquele colegiado. 
§ 1º Cada Câmara é constituída por especialistas 
representantes de órgãos e entidades executivos da 
União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos 
Municípios, em igual número, pertencentes ao 
Sistema Nacional de Trânsito, além de especialistas 
representantes dos diversos segmentos da 
sociedade relacionados com o trânsito, todos 
indicados segundoregimento específico definido 
pelo CONTRAN e designados pelo ministro ou 
dirigente coordenador máximo do Sistema Nacional 
de Trânsito. 
§ 2º Os segmentos da sociedade, relacionados no 
parágrafo anterior, serão representados por pessoa 
jurídica e devem atender aos requisitos estabelecidos 
pelo CONTRAN. 
§ 3º A coordenação das Câmaras Temáticas será 
exercida por representantes do órgão máximo 
executivo de trânsito da União ou dos Ministérios 
representados no Contran, conforme definido no ato 
de criação de cada Câmara Temática. 
Art. 14. Compete aos Conselhos Estaduais de 
Trânsito - CETRAN e ao Conselho de Trânsito do 
Distrito Federal - CONTRANDIFE: 
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de 
trânsito, no âmbito das respectivas atribuições; 
II - elaborar normas no âmbito das respectivas 
competências; 
III - responder a consultas relativas à aplicação da 
legislação e dos procedimentos normativos de 
trânsito; 
IV - estimular e orientar a execução de campanhas 
educativas de trânsito; 
V - julgar os recursos interpostos contra decisões: 
a) das JARI; 
b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos 
casos de inaptidão permanente constatados nos 
exames de aptidão física, mental ou psicológica; 
VI - indicar um representante para compor a 
comissão examinadora de candidatos portadores de 
deficiência física à habilitação para conduzir veículos 
automotores; 
VII - (VETADO) 
VIII - acompanhar e coordenar as atividades de 
administração, educação, engenharia, fiscalização, 
policiamento ostensivo de trânsito, formação de 
condutores, registro e licenciamento de veículos, 
articulando os órgãos do Sistema no Estado, 
reportando-se ao CONTRAN; 
IX - dirimir conflitos sobre circunscrição e 
competência de trânsito no âmbito dos Municípios; e 
X - informar o CONTRAN sobre o cumprimento das 
exigências definidas nos §§ 1º e 2º do art. 333. 
XI - designar, em caso de recursos deferidos e na 
hipótese de reavaliação dos exames, junta especial 
de saúde para examinar os candidatos à habilitação 
para conduzir veículos automotores. (Inciso acrescido 
pela Lei nº 9.602, de 21/1/1998) 
Parágrafo único. Dos casos previstos no inciso V, 
julgados pelo órgão, não cabe recurso na esfera 
administrativa. 
Art. 15. Os presidentes dos CETRAN e do 
CONTRANDIFE são nomeados pelos Governadores 
dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente, 
e deverão ter reconhecida experiência em matéria de 
trânsito. 
§ 1º Os membros dos CETRAN e do CONTRANDIFE 
são nomeados pelos Governadores dos Estados e do 
Distrito Federal, respectivamente. 
§ 2º Os membros do CETRAN e do CONTRANDIFE 
deverão ser pessoas de reconhecida experiência em 
trânsito. 
§ 3º O mandato dos membros do CETRAN e do 
CONTRANDIFE é de dois anos, admitida a 
recondução. 
Art. 16. Junto a cada órgão ou entidade executivos 
de trânsito ou rodoviário funcionarão Juntas 
Administrativas de Recursos de Infrações - JARI, 
órgãos colegiados responsáveis pelo julgamento dos 
recursos interpostos contra penalidades por eles 
impostas. 
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1998/lei-9602-21-janeiro-1998-374807-norma-pl.html
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1998/lei-9602-21-janeiro-1998-374807-norma-pl.html
 
 
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Parágrafo único. As JARI têm regimento próprio, 
observado o disposto no inciso VI do art. 12, e apoio 
administrativo e financeiro do órgão ou entidade 
junto ao qual funcionem. 
Art. 17. Compete às JARI: 
I - julgar os recursos interpostos pelos infratores; 
II - solicitar aos órgãos e entidades executivos de 
trânsito e executivos rodoviários informações 
complementares relativas aos recursos, objetivando 
uma melhor análise da situação recorrida; 
III - encaminhar aos órgãos e entidades executivos de 
trânsito e executivos rodoviários informações sobre 
problemas observados nas autuações e apontados 
em recursos, e que se repitam sistematicamente. 
Art. 18. (VETADO) 
Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de 
trânsito da União: 
I - cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e a 
execução das normas e diretrizes estabelecidas pelo 
CONTRAN, no âmbito de suas atribuições; 
II - proceder à supervisão, à coordenação, à correição 
dos órgãos delegados, ao controle e à fiscalização da 
execução da Política Nacional de Trânsito e do 
Programa Nacional de Trânsito; 
III - articular-se com os órgãos dos Sistemas 
Nacionais de Trânsito, de Transporte e de Segurança 
Pública, objetivando o combate à violência no 
trânsito, promovendo, coordenando e executando o 
controle de ações para a preservação do 
ordenamento e da segurança do trânsito; 
IV - apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de 
improbidade contra a fé pública, o patrimônio, ou a 
administração pública ou privada, referentes à 
segurança do trânsito; 
V - supervisionar a implantação de projetos e 
programas relacionados com a engenharia, 
educação, administração, policiamento e 
fiscalização do trânsito e outros, visando à 
uniformidade de procedimento; 
VI - estabelecer procedimentos sobre a 
aprendizagem e habilitação de condutores de 
veículos, a expedição de documentos de condutores, 
de registro e licenciamento de veículos; 
VII - expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira 
Nacional de Habilitação, os Certificados de Registro 
e o de Licenciamento Anual mediante delegação aos 
órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal; 
VIII - organizar e manter o Registro Nacional de 
Carteiras de Habilitação - RENACH; 
IX - organizar e manter o Registro Nacional de 
Veículos Automotores - RENAVAM; 
X - organizar a estatística geral de trânsito no 
território nacional, definindo os dados a serem 
fornecidos pelos demais órgãos e promover sua 
divulgação; 
XI - estabelecer modelo padrão de coleta de 
informações sobre as ocorrências de acidentes de 
trânsito e as estatísticas do trânsito; 
XII - administrar fundo de âmbito nacional destinado 
à segurança e à educação de trânsito; 
XIII - coordenar a administração do registro das 
infrações de trânsito, da pontuação e das 
penalidades aplicadas no prontuário do infrator, da 
arrecadação de multas e do repasse de que trata o § 
1º do art. 320; (Inciso com redação dada pela Lei nº 13.281, de 
4/5/2016, publicada no DOU de 5/5/2016, em vigor 180 dias após a 
publicação) 
XIV - fornecer aos órgãos e entidades do Sistema 
Nacional de Trânsito informações sobre registros de 
veículos e de condutores, mantendo o fluxo 
permanente de informações com os demais órgãos 
do Sistema; 
XV - promover, em conjunto com os órgãos 
competentes do Ministério da Educação e do 
Desporto, de acordo com as diretrizes do CONTRAN, 
a elaboração e a implementação de programas de 
educação de trânsito nos estabelecimentos de 
ensino; 
XVI - elaborar e distribuir conteúdos programáticos 
para a educação de trânsito; 
XVII - promover a divulgação de trabalhos técnicos 
sobre o trânsito; 
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13281-4-maio-2016-782997-publicacaooriginal-150248-pl.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13281-4-maio-2016-782997-publicacaooriginal-150248-pl.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13281-4-maio-2016-782997-publicacaooriginal-150248-pl.html
 
 
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XVIII - elaborar, juntamente com os demais órgãos e 
entidades do Sistema Nacional de Trânsito, e 
submeter à aprovação do CONTRAN, a 
complementação ou alteração da sinalização e dos 
dispositivos e equipamentos de trânsito; 
XIX - organizar, elaborar, complementar e alterar os 
manuais e normas de projetos de implementação da 
sinalização, dos dispositivos e equipamentos de 
trânsito aprovados pelo CONTRAN; 
XX - expedir a permissão internacional para conduzir 
veículo e o certificado de passagem nas alfândegas 
mediante delegação aos órgãos executivos dos 
Estados e do Distrito Federal ou a entidade habilitadapara esse fim pelo poder público federal; (Inciso com 
redação dada pela Lei nº 13.258, de 8/3/2016) 
XXI - promover a realização periódica de reuniões 
regionais e congressos nacionais de trânsito, bem 
como propor a representação do Brasil em 
congressos ou reuniões internacionais; 
XXII - propor acordos de cooperação com organismos 
internacionais, com vistas ao aperfeiçoamento das 
ações inerentes à segurança e educação de trânsito; 
XXIII - elaborar projetos e programas de formação, 
treinamento e especialização do pessoal 
encarregado da execução das atividades de 
engenharia, educação, policiamento ostensivo, 
fiscalização, operação e administração de trânsito, 
propondo medidas que estimulem a pesquisa 
científica e o ensino técnico-profissional de interesse 
do trânsito, e promovendo a sua realização; 
XXIV - opinar sobre assuntos relacionados ao trânsito 
interestadual e internacional; 
XXV - elaborar e submeter à aprovação do CONTRAN 
as normas e requisitos de segurança veicular para 
fabricação e montagem de veículos, consoante sua 
destinação; 
XXVI - estabelecer procedimentos para a concessão 
do código marca-modelo dos veículos para efeito de 
registro, emplacamento e financiamento; 
XXVII - instruir os recursos interpostos das decisões 
do CONTRAN, ao ministro ou dirigente coordenador 
máximo do Sistema Nacional de Trânsito; 
XXVIII - estudar os casos omissos na legislação de 
trânsito e submetê-los, com proposta de solução, ao 
Ministério ou órgão coordenador máximo do 
Sistema Nacional de Trânsito; 
XXIX - prestar suporte técnico, jurídico, 
administrativo e financeira ao CONTRAN. 
§ 1º Comprovada, por meio de sindicância, a 
deficiência técnica ou administrativa ou a prática 
constante de atos de improbidade contra a fé 
pública, contra o patrimônio ou contra a 
administração pública, o órgão executivo de trânsito 
da União, mediante aprovação do CONTRAN, 
assumirá diretamente ou por delegação, a execução 
total ou parcial das atividades do órgão executivo de 
trânsito estadual que tenha motivado a investigação, 
até que as irregularidades sejam sanadas; 
XXX – organizar e manter o Registro Nacional de 
Infrações de Trânsito (Renainf). (Inciso acrescido pela Lei 
nº 13.281, de 4/5/2016, publicada no DOU de 5/5/2016, em vigor 
180 dias após a publicação) 
§ 2º O regimento interno do órgão executivo de 
trânsito da União disporá sobre sua estrutura 
organizacional e seu funcionamento. 
§ 3º Os órgãos e entidades executivos de trânsito e 
executivos rodoviários da União, dos Estados, do 
Distrito Federal dos Municípios fornecerão, 
obrigatoriamente, mês a mês, os dados para os fins 
previstos no X. 
§ 4º (VETADO na Lei nº 13.281, de 4/5/2016) 
XXXI - organizar, manter e atualizar o Registro 
Nacional Positivo de Condutores (RNPC). 
Art. 20. Compete à Policia Rodovia Federal no 
âmbito das rodovias e estradas federais: 
I - cumprir e fazer cumprir a televisão e as normas de 
trânsito, no âmbito de suas atribuições; 
II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando 
operações relacionadas com a segurança pública, 
com o objetivo de preservar a ordem incolumidade 
das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; 
III - executar a fiscalização de trânsito, aplicar as 
penalidades de advertência por escrito e multa e as 
medidas administrativas cabíveis, com a notificação 
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13258-8-marco-2016-782484-publicacaooriginal-149636-pl.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13258-8-marco-2016-782484-publicacaooriginal-149636-pl.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13281-4-maio-2016-782997-publicacaooriginal-150248-pl.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13281-4-maio-2016-782997-publicacaooriginal-150248-pl.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13281-4-maio-2016-782997-publicacaooriginal-150248-pl.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13281-4-maio-2016-782997-veto-150249-pl.html
 
 
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dos infratores e a arrecadação das multas aplicadas e 
dos valores provenientes de estadia e remoção de 
veículos, objetos e animais e de escolta de veículos 
de cargas superdimensionadas ou perigosas; 
IV - efetuar levantamento dos locais de acidente de 
trânsito e dos serviços de atendimento, socorro e 
salvamento de vitimas; 
V - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e 
adotar medidas de segurança relativas aos serviços 
de remoção de veículos, escolta e transporte de 
carga indivisível; 
VI - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, 
podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de 
medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das 
normas legais relativas ao direito de vizinhança, 
promovendo a interdição de construções e 
instalações não autorizadas; 
VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos 
sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando 
ou indicando medidas operacionais preventivas e 
encaminhando-os ao órgão rodoviário federal; 
VIII - implementar as medidas da Política Nacional de 
Segurança e Educação de Trânsito; 
IX - promover e participar de projetos e programas de 
educação e segurança, de acordo com as diretrizes 
estabelecidas pelo CONTRAN; 
X - integrar-se a outros órgãos e entidades do 
Sistema Nacional de Trânsito para fins de 
arrecadação e compensação de multas impostas na 
área de sua competência, com vistas à unificação do 
licenciamento, à simplificação e à celeridade das 
transferências de veículos e de prontuários de 
condutores de uma para outra unidade da 
Federação; 
XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído 
produzidos pelos veículos automotores ou pela sua 
carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além 
de dar apoio, quando solicitado, às ações especificas 
dos órgãos ambientais. 
XII - aplicar a penalidade de suspensão do direito de 
dirigir, quando prevista de forma específica para a 
infração cometida, e comunicar a aplicação da 
penalidade ao órgão máximo executivo de trânsito 
da União. 
Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos 
rodoviários da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, no âmbito de sua 
circunscrição: 
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de 
trânsito, no âmbito de suas atribuições; 
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o 
trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e 
promover o desenvolvimento da circulação e da 
segurança de ciclistas; 
III - Implantar, manter e operar o sistema de 
sinalização, os dispositivos e os equipamentos de 
controle viário; 
IV - coletar dados e elaborar estudos sobre os 
acidentes de trânsito e suas causas; 
V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de 
policiamento ostensivo de trânsito, as respectivas 
diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito; 
VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar 
as penalidades de advertência, por escrito, e ainda as 
multas e medidas administrativas cabíveis, 
notificando os infratores e arrecadando as multas 
que aplicar; 
VII - arrecadar valores provenientes de estada e 
remoção de veículos e objetos, e escolta de veículos 
de cargas superdimensionadas ou perigosas; 
VIII - fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e 
medidas administrativas cabíveis, relativas a 
infrações por excesso de peso, dimensões e lotação 
dos veículos, bem como notificar e arrecadar as 
multas que aplicar; 
IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no 
art. 95, aplicando as penalidades e arrecadando as 
multas nele previstas; 
X - implementar as medidas da Política Nacional de 
Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito; 
XI - promover e participar de projetos e programas de 
educação e segurança, de acordo com as diretrizes 
estabelecidas pelo CONTRAN; 
 
 
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XII - integrar-se a outros órgãos e entidades do 
Sistema Nacional de Trânsito para fins dearrecadação e compensação de multas impostas na 
área de sua competência, com vistas à unificação do 
licenciamento, à simplificação e à celeridade das 
transferências de veículos e de prontuários de 
condutores de uma para outra unidade da 
Federação; 
XIII - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído 
produzidos pelos veículos automotores ou pela sua 
carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além 
de dar apoio às ações específicas dos órgãos 
ambientais locais, quando solicitado; 
XIV - vistoriar veículos que necessitem de 
autorização especial para transitar e estabelecer os 
requisitos técnicos a serem observados para a 
circulação desses veículos; 
XV - aplicar a penalidade de suspensão do direito de 
dirigir, quando prevista de forma específica para a 
infração cometida, e comunicar a aplicação da 
penalidade ao órgão máximo executivo de trânsito 
da União. 
Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades 
executivos de trânsito dos Estados e do Distrito 
Federal, no âmbito de sua circunscrição: 
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de 
trânsito, no âmbito das respectivas atribuições; 
II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de 
formação, de aperfeiçoamento, de reciclagem e de 
suspensão de condutores e expedir e cassar Licença 
de Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira 
Nacional de Habilitação, mediante delegação do 
órgão máximo executivo de trânsito da União; 
III - vistoriar, inspecionar as condições de segurança 
veicular, registrar, emplacar e licenciar veículos, com 
a expedição dos Certificados de Registro de Veículo e 
de Licenciamento Anual, mediante delegação do 
órgão máximo executivo de trânsito da União; 
 
IV - estabelecer, em conjunto com as Policias 
Militares, as diretrizes para o policiamento ostensivo 
de trânsito; 
V - executar fiscalização de trânsito, autuar e aplicar 
as medidas administrativas cabíveis pelas infrações 
previstas neste Código, excetuadas aquelas 
relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, no 
exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito; 
VI - aplicar as penalidades por infrações previstas 
neste Código, com exceção daquelas relacionadas 
nos incisos VII e VIII do art. 24, notificando os 
infratores e arrecadando as multas que aplicar; 
VII - arrecadar valores provenientes de estada e 
remoção de veículos e objetos; 
VIII - comunicar ao órgão executivo de trânsito da 
União a suspensão e a cassação do direito de dirigir e 
o recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação; 
IX - coletar dados estatísticos e elaborar estudos 
sobre acidentes de trânsito e suas causas; 
X - credenciar órgãos ou entidades para a execução 
de atividades previstas na legislação de trânsito, na 
forma estabelecida em norma do CONTRAN; 
XI - implementar as medidas da Política Nacional de 
Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito; 
XII - promover e participar de projetos e programas 
de educação e segurança de trânsito de acordo com 
as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN; 
XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do 
Sistema Nacional de Trânsito para fins de 
arrecadação e compensação de multas impostas na 
área de sua competência, com vistas à unificação do 
licenciamento, à simplificação e à celeridade das 
transferências de veículos e de prontuários de 
condutores de uma para outra unidade da 
Federação; 
XIV - fornecer, aos órgãos e entidades executivos de 
trânsito e executivos rodoviários municipais, os 
dados cadastrais dos veículos registrados e dos 
condutores habilitados, para fins de imposição e 
notificação de penalidades e de arrecadação de 
multas nas áreas de suas competências; 
XV - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído 
produzidos pelos veículos automotores ou pela sua 
carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além 
 
 
VADE MECUM – Policial Rodoviário Federal 
24 de 597 
de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas 
dos órgãos ambientais locais; 
XVI - articular-se com os demais órgãos do Sistema 
Nacional de Trânsito no Estado, sob coordenação do 
respectivo CETRAN; 
XVII - criar, implantar e manter escolas públicas de 
trânsito, destinadas à educação de crianças e 
adolescentes, por meio de aulas teóricas e práticas 
sobre legislação, sinalização e comportamento no 
trânsito. 
Parágrafo único. As competências descritas no inciso 
II do caput deste artigo relativas ao processo de 
suspensão de condutores serão exercidas quando: 
I - o condutor atingir o limite de pontos estabelecido 
no inciso I do art. 261 deste Código; 
II - a infração previr a penalidade de suspensão do 
direito de dirigir de forma específica e a autuação 
tiver sido efetuada pelo próprio órgão executivo 
estadual de trânsito. 
Art. 23. Compete às Policias Militares dos Estados e 
do Distrito Federal: 
I e II - (VETADO) 
III - executar a fiscalização de trânsito, quando e 
conforme convênio firmado, como agente do órgão 
ou entidade executivos de trânsito ou executivos 
rodoviários, concomitantemente com os demais 
agentes credenciados; 
IV a VII - (VETADOS) 
Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos 
de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua 
circunscrição: 
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas 
trânsito, no âmbito de suas atribuições; 
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o 
trânsito de veículos, de pedestres e de animais e 
promover o desenvolvimento, temporário ou 
definitivo, da circulação, da segurança e das áreas de 
proteção de ciclistas; 
III - implantar, manter e operar o sistema de 
sinalização, os dispositivos e os equipamentos de 
controle viário; 
IV - coletar dados estatísticos e elaborar estudos 
sobre os acidentes de trânsito e suas causas; 
V - estabelecer, em conjunto com os órgão de polícia 
ostensiva de trânsito, as diretrizes para o 
policiamento ostensivo de trânsito; 
VI - executar a fiscalização de trânsito em vias 
terrestres, edificações de uso público e edificações 
privadas de uso coletivo, autuar e aplicar as medidas 
administrativas cabíveis e as penalidades de 
advertência por escrito e multa, por infrações de 
circulação, estacionamento e parada previstas neste 
Código, no exercício regular do poder de polícia de 
trânsito, notificando os infratores e arrecadando as 
multas que aplicar, exercendo iguais atribuições no 
âmbito de edificações privadas de uso coletivo, 
somente para infrações de uso de vagas reservadas 
em estacionamentos; (Inciso acrescido pela Lei nº 13.281, de 
4/5/2016, publicada no DOU de 5/5/2016, em vigor 180 dias após a 
publicação) 
VII - aplicar as penalidades de advertência por escrito 
e multa, por infrações de circulação, estacionamento 
e parada previstas neste Código, notificando os 
infratores e arrecadando as multas que aplicar; 
VIII - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e 
medidas administrativas cabíveis relativas a 
infrações por excesso de peso, dimensões e lotação 
dos veículos, bem como notificar e arrecadar as 
multas que aplicar; 
IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no 
art. 95, aplicando as penalidades arrecadando as 
multas nele previstas; 
X - implantar, manter e operar sistema de 
estacionamento rotativo pago nas vias; 
XI - arrecadar valores provenientes de estada e 
remoção de veículos e objetos, e escolta de veículos 
de cargas superdimensionadas ou perigosas; 
XII - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e 
adotar medidas de segurança relativas aos serviços 
de remoção de veículos, escolta e transporte de 
carga indivisível; 
XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do 
Sistema Nacional de Trânsito para fins de 
arrecadação e compensação de multas impostas na 
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13281-4-maio-2016-782997-publicacaooriginal-150248-pl.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13281-4-maio-2016-782997-publicacaooriginal-150248-pl.html
http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2016/lei-13281-4-maio-2016-782997-publicacaooriginal-150248-pl.html