CTSP LRF E03 REV APROV

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CURSO TÉCNICO EM 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL 
(LRF) E PRESTAÇÃO DE CONTAS 
 
Encontro n° 03 
 
CRISTHIAN CARLA B. DE 
ALBUQUERQUE 
Professora Conferencista 
 
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ENCONTRO n° 03 
 
 
TEMA: A TRANSPARÊNCIA E A LEI DE 
RESPONSABILIDADE FISCAL 
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OBJETIVO DA AULA 
 
 
• Deixar clara a diferença entre 
TRANSPARÊNCIA e PUBLICIDADE de 
forma a incentivar o controle social. 
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REVENDO O ENCONTRO ANTERIOR 
 
 
• PLANEJAMENTO 
• Leis orçamentárias: PPA, LDO, LOA 
• São leis ordinárias, cuja iniciativa é do chefe 
do poder executivo 
• São leis voltadas ao planejamento da gestão 
pública, tanto de longo como de curto prazo 
• Previstas na CF/88 e incrementadas pela 
LRF. 
TRANSPARÊNCIA X PUBLICIDADE 
A TRANSPARÊNCIA é um princípio decorrente 
do princípio republicano e do Estado 
Democrático de Direito (República: forma de 
governo em que o Chefe de Estado é eleito 
pelos representantes dos cidadãos ou pelos 
próprios cidadãos, e exerce a sua função 
durante um tempo limitado). 
ASSEGURA A POSSIBILIDADE DE CONTROLE 
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS. 
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TRANSPARÊNCIA X PUBLICIDADE 
PUBLICIDADE é um princípio Constitucional da 
Administração Pública (art. 37 da CF). 
É a divulgação oficial do ato para conhecimento 
público e início de seus efeitos externos. 
 
PUBLICIDADE É REQUISITO DE EFICÁCIA DOS 
ATOS ADMINISTRATIVOS (órgão oficial, sites 
das entidades etc.) 
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TRANSPARÊNCIA X PUBLICIDADE 
Como ensina Celso Antônio, consagra-se, no 
princípio da publicidade, “o dever 
administrativo de manter plena transparência 
em seus comportamentos. Não pode haver em 
um Estado Democrático de Direito, no qual o 
poder reside no povo, ocultamento aos 
administrados dos assuntos que a todos 
interessam e muito menos em relação aos 
sujeitos individualmente afetados por alguma 
medida” (p. 59). 
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TRANSPARÊNCIA 
Ainda, Regis Fernandes de Oliveira enfatiza que 
“transparência é fundamentar as decisões e 
atos que as seguem, é motivar os 
comportamentos, é não agir de forma 
tresloucada, é utilizar-se de raciocínio 
persuasivo, é demonstrar as razões de sua 
conduta, é subordinar suas decisões aos 
controles instituídos na Constituição e nas leis, é 
respeitar o diálogo [...]” (p.596). 
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Fonte: http://fernandocaldeira.com.br/2015/2015/12/11/paraiba-
ocupa-quinta-posicao-no-ranking-nacional-de-transparencia/ 
INSTRUMENTOS DE TRANSPARÊNCIA 
• Leis Orçamentárias 
• Relatório Resumido da Execução 
Orçamentária 
• Relatório de Gestão Fiscal 
• Prestação de Contas e o 
• Parecer Prévio 
 
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INSTRUMENTOS DE TRANSPARÊNCIA 
• Não basta a simples divulgação ampla e 
pela internet, a lei exige que sejam 
divulgados as “versões simplificadas” 
desses instrumentos, ou seja, versões 
mais concisas em linguagem simples, 
menos tecnicistas para fins de atingir o 
cidadão médio propiciando formas 
EFETIVAS de controle social 
 
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LEI COMPLEMENTAR 131/2009 
• Esta LC trouxe um grande reforço à 
transparência da gestão fiscal. Passou a exigir 
que dados pormenorizados referentes à 
execução orçamentária e financeira de 
receitas e despesas públicas sejam 
disponibilizados em TEMPO REAL para toda a 
sociedade 
• Surgem os “PORTAIS DE TRANSPARÊNCIA” 
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LEI COMPLEMENTAR 131/2009 
- PRAZOS - 
• União, Estados, Distrito Federal e Municípios 
com mais de 100.000 habitantes – 01 ano 
• Municípios que tenham entre 50.000 e 
100.000 habitantes – 02 anos 
• Municípios que tenham ate 50.000 habitantes 
– 04 anos 
 
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PORTAL DE TRANSPARENCIA 
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SANÇÃO INSTITUCIONAL 
• Os entes que não implantarem as medidas 
previstas na LC 131/2009 ficarão impedidos 
de receber transferências voluntárias 
• ATENÇÃO: as transferências destinadas às 
áreas de educação, saúde e assistência social 
não integram o rol das sanções institucionais, 
logo estes repasses não poderão ser 
suspensos ou vedados 
 
 
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CONSOLIDAÇÃO DAS CONTAS PÚBLICAS 
• Em sintonia com o princípio da transparência, 
a LRF tratou da consolidação das contas 
públicas nacionais. O Poder Executivo da 
União promoverá até o dia 30 de junho, a 
consolidação nacional por esfera de governo 
das contas dos entes da Federação, relativas 
ao exercício anterior e a sua divulgação, 
inclusive por meio eletrônico de acesso ao 
público (Município 30/04 e Estado 31/05) 
 
 
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RELATÓRIOS FISCAIS 
RREO 
 
RGF 
Previsão art. 165, §3º. da CF e 
arts. 52 e 53 da LRF 
arts. 54 e 55 da LRF 
Prazo 30 dias após 
encerramento de 
cada bimestre 
30 dias após 
encerramento de 
cada quadrimestre 
Teor * Fazer leitura dos artigos da LRF acima 
indicados. 
 Fonte: Elaborada pela autora (2016) 
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TRANSPARÊNCIA E LEI DE ACESSO À 
INFORMAÇÃO – LEI 12.527/2011 
• Esta Lei regulamenta o acesso à informação 
previsto na CF/88, e começou a produzir 
efeitos a partir de 16 de maio de 2012 
• Qualquer cidadão poderá solicitar ao Estado 
dados de interesse coletivo, exceto os 
confidenciais, sem apresentar justificativas 
• A resposta deverá ser dada, se possível, 
imediatamente ou em 20 dias, prorrogáveis 
por mais 10 
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PORTAL INFORMAÇÃO PARA TODOS 
-PIT- 
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RESUMO 
• TRANSPARÊNCIA X PUBLICIDADE 
• INSTRUMENTOS DE TRANSPARENCIA 
PÚBLICA 
• PORTAIS DE TRANSPARÊNCIA 
• CONTROLE SOCIAL 
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REFERÊNCIAS 
• BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 4. ed. São Paulo: 
Malheiros, 1993. 
• BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em: 
25 out. 2016. 
• _____. Lei Complementar n. 101 de 04 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças 
públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário 
Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 05 de maio de 2000. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ lcp/lcp101.htm>. Acesso em: 25 out. 2016. 
• OLIVEIRA, Regis Fernandes de. Curso de Direito Financeiro. 5. ed. São Paulo: Editora Revista 
dos Tribunais, 2013. 
• PASCOAL, Valdecir Fernandes; MOTTA, Sylvio (coord.). Direito Financeiro e controle externo. 
9. ed. São Paulo: Método, 2015. 
• TONET, Helena. ANDRADE, Rui Otavio Bernardes de; MELLO, Sebastião Luiz de. A Lei de 
Responsabilidade Fiscal: Uma abordagem gerencial. Brasília: Conselho Federal de 
Administração. 2001. 
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