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SISTEMA DE ENSINO
TRANSPARÊNCIA NA 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA
Transparência na Administração Pública
Livro Eletrônico
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Transparência na Administração Pública
TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Margareth Costa
Sumário
Transparência na Administração Pública .................................................................................. 3
1. Boas Práticas de Transparência no Setor Público ................................................................ 3
1.1. Accountability ............................................................................................................................ 6
1.2. Governança ................................................................................................................................ 8
1.3. Governabilidade ....................................................................................................................... 9
2. Ranking Nacional de Transparência ..................................................................................... 18
2.1. Mapa da Transparência ..........................................................................................................19
3. Lei Complementar n. 131/2009 ...............................................................................................21
3.1. Transparência ..........................................................................................................................21
3.2. Transparência quanto à Despesa e à Receita..................................................................24
3.3. Parte Legítima para Denunciar ao Tribunal de Contas .................................................. 26
3.4. Prazos para Cumprimentos das Determinações ............................................................ 26
3.5. Sanção pelo Não Cumprimento do Prazo Previsto ........................................................ 29
4. Lei n. 101/2000 .......................................................................................................................... 30
Resumo ............................................................................................................................................ 36
Questões Comentadas em Aula ................................................................................................. 37
Gabarito ........................................................................................................................................... 54
Referências ..................................................................................................................................... 55
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Transparência na Administração Pública
TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Margareth Costa
TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1. Boas Práticas de transParência no setor PúBlico
De acordo com a Lei de Acesso à Informação (LAI), a transparência é assunto relativa-
mente novo dentro do âmbito da Administração Pública brasileira. Sendo que esse assunto foi 
motivado pela Lei n. 12.527, de 18 de novembro de 2011, conhecida com LAI – Lei de Acesso 
à Informação, que regulou o acesso à informação previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso 
II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.
Assim sendo, a transparência condiciona que os gestores públicos divulguem suas toma-
das de decisões tanto para os meios de comunicação como para a população, de modo que 
essas informações não fiquem restritas a alguns servidores e assessores.
Dessa forma, o direito fundamental à informação é previsto no art. 5º, XXXIII que garante a 
todos o direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou de 
interesse coletivo ou geral, ressalvadas a garantia de sigilo daquelas que sejam imprescindí-
veis à segurança da sociedade e do Estado.
O PULO DO GATO
Assim sendo, de acordo com o Portal da Transparência do TCE AM, o Tribunal de Contas do 
Estado do Amazonas atende ao princípio republicano da publicidade de seus atos da gestão 
administrativa por meio deste instrumento eletrônico de divulgação. Visa facultar o pleno co-
nhecimento e acompanhamento da sociedade, mediante acesso a qualquer pessoa, física ou 
jurídica, às informações referentes à execução orçamentária e financeira, de pessoal, licitações 
e contratos, dentre outros dados referentes à Administração de recursos públicos do Órgão.
001. (FGV/SENADO FEDERAL/CONSULTOR DE ORÇAMENTO/2008) Em grandes linhas, a 
transparência nas contas públicas e a disponibilização de informações à sociedade atendem 
aos seguintes objetivos, respectivamente:
a) formulação e implementação de políticas públicas.
b) mitigação das desigualdades regionais e planejamento governamental.
c) melhoria das exportações nacionais e redução do déficit público.
d) incremento dos instrumentos de controle da administração pública e maior liberdade 
de imprensa.
e) diminuição da corrupção e aperfeiçoamento da ação estatal.
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Transparência na Administração Pública
TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Margareth Costa
A transparência condiciona que os gestores públicos divulguem suas tomadas de decisões 
tanto para os meios de comunicação como para a população, de modo que essas informações 
não fiquem restritas a alguns servidores e assessores.
Sendo assim, o gabarito “e” é o correto. Pois, ao divulgar as informações a tendência é que 
tenha uma diminuição da corrupção e um aperfeiçoamento da ação do estado, já que as ações 
estão sendo disponibilizadas para a população e meios de comunicação.
Letra e.
Além disso, o próprio Portal da Transparência do TCE AM informa o caminho de uma soli-
citação de informação. Observe a seguir:
Registro Tratamento Resposta
Acesso à 
resposta
Para realizar o Registro, o Portal da Transparência do TCE AM informa que basta fazer a 
solicitação de informação e acessar o formulário eletrônico do Serviço de Informação ao Ci-
dadão (SIC).
Na etapa do Tratamento, de acordo com o Portal da Transparência do TCE AM, a solicita-
ção é analisada e processada internamente.
No tocante à resposta, a solicitação é respondida de acordo com a forma de entrada (meio 
eletrônico ou físico), de acordo com o Portal da Transparência do TCE AM.
E, por fim, a etapa de acesso à resposta, o solicitante acessa o conteúdo da solicitação ou, 
se for o caso, recebe em meio físico no endereço indicado.
No tocante às boas práticas de transparência, esse assunto está redirecionado para a lista 
de remuneração individualizada por nome de todos os agentes do órgão, como também divul-
gação de diárias (nome, destino, valores e motivo). Além disso, esse conteúdo faz parte da 
Transparência Passiva.
O PULO DO GATO
A transparência passiva dos Tribunais de Contas diz respeito sobre o Serviço de Informações 
ao Cidadão; Divulgação de estruturas e formas de contato; Boas práticas de Transparência 
de Tribunais de Contas; Boas Práticas de Transparência; Serviço Eletrônico de Informações 
ao cidadão.
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Transparência na Administração Pública
TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Margareth Costa
002. (FGV/TRT-12ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2017) As en-
tidades da administração pública devem divulgar uma série de informações consideradas de 
interesse da sociedade acerca da condução das atividades públicas e outras que podem ser 
requisitadas individualmente por pessoas ou entidades representativas.
São requisitos para o exercício da denominada transparência passiva:
a) divulgação de informações voluntárias;
b) existência de serviço de informações ao cidadão;
c) existência de página eletrônica oficial do ente;
d) informação disponível de forma imediata;
e) restrição à informação de caráter pessoal.
A transparência passiva dos Tribunais de Contas diz respeito sobre o Serviço de Informações 
ao Cidadão; Divulgação de estruturas e formas de contato; Boas práticas de Transparência 
de Tribunais de Contas; Boas Práticas de Transparência; Serviço Eletrônico de Informações 
ao cidadão.
Letra b.
003. (COMPERVE/UFRN/TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA/2016) Para avaliar o desem-
penho do governo eletrônico, especificamente os e-serviços, o Departamento de Governo Ele-
trônico orientou ações para o estabelecimento de um conjunto de indicadores e métricas. Na 
proposta desse departamento, as características da avaliação e os indicadores corresponden-
tes são, respectivamente,
a) Confiabilidade: presença de mapa do sítio ou portal e presença de selo ou indicação de 
acessibilidade Nível “AAA”.
b) Transparência: indicação do responsável pelos atos administrativos e divulgação de indica-
dores de situação.
c) Facilidade de uso: presença de selo ou indicação de acessibilidade.
d) Disponibilidade: peso da página e linguagem compreensível.
A transparência condiciona que os gestores públicos divulguem suas tomadas de decisões 
tanto para os meios de comunicação como para a população, de modo que essas informações 
não fiquem restritas a alguns servidores e assessores.
Letra b.
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Transparência na Administração Pública
TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Margareth Costa
1.1. AccountAbility
Porém, nesta aula iremos nos ater apenas às formas de boas práticas de transparência. 
Para começarmos a tratar sobre transparência é imprescindível também que entendamos so-
bre o termo accountability, termo esse de suma importância para a gestão pública.
Assim, de acordo com Denhardt e Denhardt (2007) accountability significa prestação de 
contas, fiscalização, controle e responsabilização que a Administração Pública deve ter.
De acordo com Romzek (2015), accountability é baseada na justiça, na integridade, em fa-
zer o que é certo e na consideração pelos outros.
004. (FGV/SUSAM/ADVOGADO/2014) A transparência na Administração Pública tem como 
exemplo, na Constituição do Estado do Amazonas, o seguinte comando:
a) A Administração é obrigada a fornecer, unicamente aos envolvidos no processo, certidão de 
atos, contratos, decisões ou pareceres que não tenham sido previamente declarados sigilosos.
b) A Administração é obrigada a fornecer a qualquer interessado certidão de atos, contratos, 
decisões ou pareceres que não tenham sido previamente declarados sigilosos.
c) A Administração é obrigada a fornecer a qualquer interessado certidão de atos, contratos, 
decisões ou pareceres, ainda que tenham sido previamente declarados sigilosos.
d) A Administração não é obrigada a fornecer certidão de atos, contratos, decisões ou parece-
res que não tenham sido previamente declarados sigilosos.
e) A Administração é obrigada a fornecer a qualquer interessado, no prazo máximo de sessen-
ta dias, certidão de atos, contratos, decisões ou pareceres que não tenham sido previamente 
declarados sigilosos.
Apesar de essa informação estar inserida na Constituição do Estado do Amazonas, dá para 
responder apenas com o que já vimos na aula. Pois, já te mostrei que a transparência condi-
ciona que os gestores públicos divulguem suas tomadas de decisões tanto para os meios de 
comunicação como para a população, de modo que essas informações não fiquem restritas 
a alguns servidores e assessores. Além disso, essas informações só podem se manter em 
caráter de sigilo por alguma razão e por um determinado período de tempo. Assim sendo, o 
gabarito correto é a alternativa “b”.
Letra b.
005. (FGV/SEFAZ-RJ/FISCAL DE RENDAS/2008) No que se refere ao papel dos gestores pú-
blicos no tratamento dos recursos financeiros, humanos e físicos, é correto afirmar que:
a) as atividades de gestão de pessoal são obrigações exclusivas dos órgãos de Recursos Hu-
manos da Administração Pública Federal.
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TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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b) o gestor público que trata de transferências governamentais tem por regra a aplicação de 
recursos públicos de um ente federado para pagamento de despesas de pessoal de outro 
ente federado.
c) para preservar o patrimônio público, a regra estabelece que as receitas de capital devem ser 
maiores que as despesas de capital.
d) só o administrador público tem o dever de prestar contas dos recursos públicos que ele 
possui sob sua guarda.
e) a relação de accountability estabelece que o administrado pode e deve exigir transparência 
dos administradores, que começa na publicidade, mas não se extingue nela.
De acordo com Denhardt e Denhardt (2007) accountability significa prestação de contas, fisca-
lização, controle e responsabilização que a Administração Pública deve ter.
Para Romzek (2015), accountability é baseada na justiça, na integridade, em fazer o que é certo 
e na consideração pelos outros.
Assim sendo, a accountability começa na publicidade, mas não se extingue nela.
Letra e.
006. (FGV/CGE-MA/AUDITOR/2014) Assinale a alternativa que indica a ação da Administra-
ção Pública que prioriza a promoção da cidadania, com base nos meios eletrônicos.
a) Burocratiza as formas de comunicação com a sociedade em geral.
b) Reduz a eficácia da gestão pública.
c) Impacta a governança de forma negativa.
d) Aumenta custos e reduz a eficiência administrativa.
e) Promove o accountability governamental.
Ceneviva e Farah (2006) afirmam que os mecanismos de controle e fiscalização são condicio-
nados pela transparência e pela visibilidade das ações do poder público e isso se dá muitas 
vezes por meio eletrônico.
Letra e.
007. (FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR ESPECIALIZADO/ADMINISTRAÇÃO/2014) A no-
ção de accountability configura-se como um dos pilares fundamentais da boa governança con-
temporânea, conforme declara o Banco Mundial em seu site. Apesar dessa crescente impor-
tância, ainda não existe uma palavra em português que traduza exatamente seu significado, 
mas é reconhecido que a accountability envolve, como aspectos principais de sua definição,
a) equilíbrio fiscal do governo e desempenho das políticas sociais.
b) contabilização de ativos intangíveis e dos bens imateriais da sociedade.
c) gestão das competências e conhecimento do quadro de servidores
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d) prestação de contas e responsabilização da administração pública.
e) governo eletrônico e utilização de redes sociais.
De acordo com Denhardt e Denhardt (2007) accountability significa prestação de contas, fisca-
lização, controle e responsabilização que a Administração Pública deve ter.
Letra d.
008. (FGV/TJ-GO/ANALISTA JUDICIÁRIO/ADMINISTRADOR DE EMPRESAS/2014) A ideia 
da accountability, cuja aplicabilidade ou tradução a ambientes distintos do contexto anglo-sa-
xão é muitas vezes posta em dúvida, traz em sua compreensão distintas dimensões ou concei-
tos. Sobre o tema, analise os itens a seguir:
I – prestação de contas pelo agente público;
II – transparência das atividades das organizações públicas;
III – capacidade de estabelecer incentivos financeiros aos gestores públicos.
Está correto SOMENTE o que se encontra em:
a) I;
b) I e II;
c) I e III;
d) II e III;
e) I, II e III.
Accountability significa prestação de contas, fiscalização, transparência, controle e responsa-
bilização que a Administração Pública deve ter.
Já a capacidade de estabelecer incentivos financeiros aos gestores públicos refere-se a um 
outro termo da Administração Pública, que é a governança.
Pois, de acordo com Bresser-Pereira (1998), a governança é a capacidade financeira e admi-
nistrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas. A governança está relacio-
nada a forma de dimensão de gestão que decorre da capacidade financeira e administrativa.
Letra b.
1.2. Governança
De acordo com o TCU são considerados mecanismos de governança: liderança, estratégia 
e controle. Sendo a liderança responsável por pessoas e competências; princípios e compor-
tamentos; liderança organizacional. Já a estratégia responsável pelo relacionamento com as 
partes interessadas; estratégia organizacional e liderança transorganizacional.
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TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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Já, conforme, Bresser-Pereira (1998), a governança é a capacidade financeira e administra-
tiva, em sentido amplo, de um governo implementar políticas. A governança está relacionada a 
forma de dimensão de gestão que decorre da capacidade financeira e administrativa.
009. (FGV/DPE-RO/ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA/ANALISTA EM ADMINISTRA-
ÇÃO/2015) O conceito de governança quando aplicado ao setor público sustenta-se em prin-
cípios fundamentais, dentre os quais aqueles relacionados aos padrões de comportamento.
Esse princípio relaciona-se:
a) à forma como a alta gestão é indicada e as responsabilidades são definidas para gerar con-
fiabilidade;
b) à criação de órgãos de controle que garantam a eficiência das operações, garantindo que os 
objetivos da entidade sejam atingidos;
c) à publicação em tempo hábil de relatório anual, apresentando de forma clara e objetiva sua 
posição financeira e seu desempenho no uso dos recursos;
d) ao processo de prestação de contas e avaliação, tendo em vista os parâmetros de represen-
tatividade e eficiência;
e) ao fato de os membros das organizações públicas precisarem exercer a liderança como um 
modelo para os outros dentro da entidade.
De acordo com o TCU são considerados mecanismos de governança: liderança, estratégia e 
controle. Sendo a liderança responsável por pessoas e competências; princípios e compor-
tamentos; liderança organizacional. Já a estratégia responsável pelo relacionamento com as 
partes interessadas; estratégia organizacional e liderança transorganizacional. Por fim, o con-
trole trata sobre a gestão de riscos e controle interno, bem como sobre auditoria interna, ac-
countability e transparência.
Letra e.
1.3. GovernaBilidade
Conforme Bresser Pereira (1995), a governabilidade e a governança são conceitos mal de-
finidos, frequentemente confundidos.
Governabilidade refere-se à legitimidade para exercer o poder e propor as transformações 
necessárias.
010. (FGV/PGE-RO/ANALISTA DA PROCURADORIA/ADMINISTRADOR/2015) A distinção 
entre os conceitos de governança pública e governabilidade são fundamentais para compreender 
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Transparência na Administração Pública
TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Margareth Costa
o quadro atual da gestão pública brasileira. Desse modo, considerando-se que atualmente as 
políticas públicas são implementadas em rede, entende-se governança pública como:
a) característica do sistema político, da forma de governo, das relações entre os Poderes e do 
sistema de intermediação de interesses;
b) condições sistêmicas e institucionais sob as quais se dá o exercício do poder de Estado no 
atendimento às demandas de políticas públicas;
c) padrões de articulação e cooperação entre atores públicos e privados e arranjos institucio-
nais que coordenam transações dentro e através das fronteiras do sistema econômico;
d) predomínio do Poder Executivo no processo decisório e o insulamento burocrático como 
formas de garantir a eficácia e a racionalidade das políticas públicas;
e) tomada de decisão das políticas públicas com destaque para a fase de formulação e a dinâ-
mica das relações entre os Poderes Executivo e Legislativo.
De acordo com Bresser-Pereira (1998), a governança é a capacidade financeira e administrati-
va, em sentido amplo, de um governo implementar políticas. A governança está relacionada a 
forma de dimensão de gestão que decorre da capacidade financeira e administrativa.
Já, conforme Melo (1995), o conceito de governança ultrapassa o marco operacional para 
incorporar questões relativas a padrões de articulação e cooperação entre atores sociais e 
políticos e arranjos institucionais que coordenam e regulam transações dentro e através das 
fronteiras do sistema econômico.
Letra c.
011. (FGV/CÂMARA MUNICIPAL DE CARUARU-PE/ANALISTA LEGISLATIVO/ADMINIS-
TRAÇÃO/2015) Conceitos como governança e governabilidade passaram a ser importantes 
para a compreensão e o gerenciamento das novas realidades surgidas no país. A esse respei-
to, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
(  )	� Governabilidade refere-se à legitimidade para exercer o poder e propor as transforma-
ções necessárias.
(  )	� overnança reúne as condições técnicas, financeiras e gerenciais para formular e imple-
mentar políticas públicas.
(  )	� Governança e governabilidade são conceitos distintos que refletem as escolhas de mo-
delo feitas pela sociedade.
As afirmativas são, respectivamente,
a) F, F e V.
b) V, V e V.
c) V, V e F.
d) F, V e V.
e) V, F e V.
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Transparência na Administração Pública
TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Margareth Costa
Conforme Bresser Pereira (1995), a governabilidade e a governança são conceitos mal defini-
dos, frequentemente confundidos. Assim sendo,governabilidade é uma capacidade política 
de governar derivada da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade. 
Enquanto que a governança é a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de 
um governo implementar políticas.
Além disso, tanto a governança como a governabilidade não são conceitos modelos escolhí-
veis pela sociedade. São conceitos atrelados à legitimidade, fiscalização, acompanhamento 
e controle.
Letra c.
012. (FGV/MPE-RJ/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO/ADMINISTRATIVA/2016) O con-
ceito de governança é bastante amplo e utilizado de diferentes formas, a depender da perspec-
tiva e do foco de análise. Nesse sentido, há um conjunto de práticas de governança que está 
estruturado em torno de dimensões fundamentais.
Considere, entre essas práticas, aquela na qual deve-se “garantir que sejam apurados, de ofí-
cio, indícios de irregularidades, promovendo a responsabilização em caso de comprovação”.
Essa prática faz referência ao desenvolvimento da dimensão de governança associada:
a) à accountability e transparência;
b) ao alinhamento transorganizacional;
c) à gestão de riscos e hazard control;
d) à liderança organizacional;
e) ao relacionamento com stakeholders.
De acordo com Bresser-Pereira (1998), a governança é a capacidade financeira e administrati-
va, em sentido amplo, de um governo implementar políticas.
Accountability está relacionada à prestação de contas pelo agente público, bem como à trans-
parência das atividades das organizações públicas.
Letra a.
013. (FGV/SEPOG-RO/ANALISTA DE PLANEJAMENTO E FINANÇAS/2017) O conceito de 
governança na década de 90 nasceu fortemente impregnado do significado de capacidades 
de governo e assim permaneceu segundo abordagens atuais que ressaltam os elementos de 
capacidade e autonomia. Estes constituem o componente de qualificação, no sentido de pré-
-requisitos habilitadores e facilitadores para a geração de resultados e formação de redes de 
governança, indicando “com que” e também o “como” do processo.
A capacidade de governo está relacionada aos seguintes fatores, à exceção de um. Assinale-o.
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Transparência na Administração Pública
TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Margareth Costa
a) À liderança de governo (política e executiva), detectando em que extensão o líder de governo 
contribui para a formação de uma visão de futuro.
b) Ao domínio de competências, entendidas no sentido usual de um conjunto de habilidades, 
conhecimentos e atitudes.
c) À prontidão para atuar, designando um estado de sensibilidade e alerta para responder às 
demandas no momento adequado.
d) Aos recursos administrativos, como extensores ou redutores de oportunidade, identificando 
a escala do problema público em questão.
e) Ao desenho institucional, de modo que pode potencialmente limitar ou promover seu de-
sempenho e capacidades colaborativas.
De acordo com Bresser-Pereira (1998), a governança é a capacidade financeira e administrati-
va, em sentido amplo, de um governo implementar políticas. A governança está relacionada a 
forma de dimensão de gestão que decorre da capacidade financeira e administrativa.
O item “d” aborda “Aos recursos administrativos, como extensores ou redutores de oportuni-
dade, identificando a escala do problema público em questão.” Justamente o item que não 
elenca sobre a capacidade de governo, mas sim sobre a governabilidade, pois Governabilidade 
refere-se à legitimidade para exercer o poder e propor as transformações necessárias. Logo, 
não elenca sobre a governança.
Letra d.
014. (FGV/TJ-SC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2018) “Os dados disponíveis no Basômetro 
demonstram que a presidente Dilma Rousseff tem enfrentado maiores dificuldades na articula-
ção de interesses do governo junto ao Congresso, especialmente na Câmara, em comparação 
aos governos FHC e Lula. Alguns de seus aliados atribuem tal problema ao fato de a presidente 
fazer pouca interlocução política.”
O trecho apresentado, retirado do site do “Estadão”, representa um problema relacionado com 
o conceito de:
a) governabilidade;
b) governança;
c) jurisdição;
d) economia;
e) legalidade.
Conforme Bresser Pereira (1995), governabilidade é o poder, é a capacidade política de gover-
no do Estado e decorre da legitimidade de governo em conjunto com a sociedade.
Letra a.
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TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Margareth Costa
015. (FGV/TJ-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2015) Nas últimas dé-
cadas, a administração pública tem sido objeto de estudo a partir de distintos paradigmas 
teóricos e conceituais. Mais recentemente, em virtude da necessidade de adequação às pres-
sões e à dinâmica da sociedade contemporânea, um novo modelo, nomeado Nova Governança 
Pública, tem como uma das principais características:
a) o estabelecimento de contratos de gestão;
b) o fortalecimento dos relacionamentos institucionais com a sociedade;
c) a atenção ao aprendizado em gestão do setor privado;
d) o foco na liderança empreendedora nas organizações públicas;
e) a separação política-administração no âmbito das organizações públicas.
De acordo com Paludo (2018), a nova governança pública inclui a participação do mercado e 
da sociedade civil nas decisões. Para o autor, é um elo entre os interesses do mercado e da 
sociedade civil e a governabilidade. Assim sendo, a nova governança tem como objetivo englo-
bar a possibilidade de múltiplas participações e parcerias na tomada de decisão, bem como na 
implementação/controle das políticas públicas, gerando corresponsabilidade.
Letra b.
016. (FGV/TJ-GO/ANALISTA JUDICIÁRIO/APOIO JUDICIÁRIO E ADMINISTRATIVO/2014) 
Alguns acadêmicos consideram a Governança Pública (GP) uma consequência do movimento 
da Administração Pública Gerencial (Secchi, 2009, p. 359). Dentre as características teóricas 
da GP está:
a) a verticalidade das relações entre atores públicos e privados na elaboração de políti-
cas públicas;
b) a influência de diversos atores na construção das políticas públicas;
c) a maior hierarquia na solução de problemas públicos e sociais;
d) a diminuição dos mecanismos participativos de deliberação na esfera pública;
e) a valorização de critérios técnicos nos processos de decisão.
De acordo com Paludo (2018), a nova governança pública inclui a participação do mercado e 
da sociedade civil nas decisões. Para o autor, é um elo entre os interesses do mercado e da 
sociedade civil e a governabilidade.
Letra b.
017. (CESPE/CEBRASPE/TRE-PE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA/2017) Gover-
nança pública refere-se à forma de gerenciamento de recursos de um país. Um de seus princí-
pios basilares é a
a) transparência, que envolve a disponibilização de informações como estratégia de combate 
à corrupção.
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Margareth Costa
b) cidadania, que é obtida com a participação compulsória de cidadãosem conselhos populares.
c) accountability, que se refere à capacidade do Estado de executar sua gestão e implementar 
políticas públicas.
d) responsabilidade civil, que se refere à pressão popular para o cumprimento das normas da 
administração pública.
e) economia de custos, o que exige que o Estado privilegie o menor custo em todas as suas 
compras e contratos.
De acordo com Bresser-Pereira (1998), a governança é a capacidade financeira e administra-
tiva, em sentido amplo, de um governo implementar políticas. A governança está relacionada 
a forma de dimensão de gestão que decorre da capacidade financeira e administrativa. Além 
disso, esse conceito deve estar atrelado à transparência.
Letra a.
018. (CESPE/CEBRASPE/CGM DE JOÃO PESSOA-PB/TÉCNICO MUNICIPAL DE CONTRO-
LE INTERNO/2018) Julgue o próximo item, referente à governança no setor público.
Entre os tipos de estruturas compreendidas pela governança incluem-se as estruturas admi-
nistrativa, política, econômica, social, ambiental, legal, as quais servem para garantir que as 
partes interessadas definam objetivos e alcancem resultados.
De acordo com Bresser-Pereira (1998), a governança é a capacidade financeira e administrati-
va, em sentido amplo, de um governo implementar políticas.
Certo.
019. (CESPE/CEBRASPE/CGM DE JOÃO PESSOA-PB/TÉCNICO MUNICIPAL DE CONTRO-
LE INTERNO/2018) Julgue o próximo item, referente à governança no setor público.
Estruturas de governança servem para maximizar conflitos, alinhar ações e trazer mais segu-
rança à instituição.
Estruturas de governança servem para aumentar a capacidade administrativa e financeira e 
não para aumentar o conflito.
Errado.
020. (CESPE/CEBRASPE/CGM DE JOÃO PESSOA-PB/TÉCNICO MUNICIPAL DE CONTRO-
LE INTERNO/2018) Julgue o próximo item, referente à governança no setor público.
Entre os objetivos da boa governança no setor público incluem-se garantir que a organização 
seja responsável com os cidadãos, mantendo-os, por meio da transparência, informados sobre 
decisões e riscos.
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Exatamente sobre isso! Uma boa governança mantém a capacidade administrativa do órgão, 
trazendo transparência, informando aos cidadãos acerca sobre decisões e riscos a serem le-
vados em consideração na tomada de decisão.
Certo.
021. (FGV/AL-MT/TÉCNICO LEGISLATIVO/2013) Quanto à accountability, assinale a afirma-
tiva incorreta.
a) É um mecanismo de controle exercido pela sociedade, quando se tem consciência de que a 
Administração Pública e a política caminham juntas.
b) É a integração de todos os meios de controle – formais e informais –, aliada a uma superex-
posição da administração.
c) Representa um mecanismo de controle exercido pela sociedade, auferindo se os resultados 
atingidos foram condizentes com as propostas efetuadas pelos governantes.
d) Limita-se a dar publicidade aos atos do governo e, ao final do exercício, prestar contas em 
veículos oficiais de comunicação, demonstrando que a gestão pública cumpriu todas as deter-
minações legais.
e) Exerce o controle social a partir de duas condições: o surgimento de um cidadão consciente 
e o provimento de informações completas, claras e relevantes a toda a população.
O único item incorreto é limita-se a dar publicidade aos atos do governo e, ao final do exercício, 
prestar contas em veículos oficiais de comunicação, demonstrando que a gestão pública cum-
priu todas as determinações legais.
O termo accountability vai além da publicidade. Representa um mecanismo de gestão amplo 
que engloba a prestação de contas, responsabilização, fiscalização, bem como o controle.
Letra d.
022. (FGV/TJ-SC/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2015) As reformas do aparelho do Estado 
buscam mudar a estrutura e a governança das organizações estatais, para tornar a ação es-
tatal mais flexível e eficiente. A gestão por resultados é um dos instrumentos de reforma cujo 
foco se encontra na eficiência da ação estatal. O mecanismo utilizado para aprimoramento da 
ação estatal na gestão por resultados é:
a) accountability;
b) delegação de funções;
c) flexibilização das relações de trabalho;
d) centralização do instrumento de controle;
e) engessamento dos mecanismos de tomada de decisão.
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Pelo fato de accountability primar pela prestação de contas, fiscalização, controle, bem como 
responsabilização que a Administração Pública deve ter; essa é considerada um instrumento 
de gestão por resultados, pois tem como foco o aprimoramento da ação estatal.
Letra a.
023. (FGV/TCM-SP/AGENTE DE FISCALIZAÇÃO/ADMINISTRAÇÃO/2015) Há autores que 
afirmam que o exercício do accountability não é fácil e apontam um conjunto de desafios para 
o seu pleno desenvolvimento no Brasil. É INCORRETO afirmar que esse desafio envolve:
a) ausência de princípios, regras e normas que balizem a ação responsável e a conduta trans-
parente do agente público;
b) mudanças quanto à celeridade dos processos, principalmente, envolvendo os casos de cor-
rupção nas diferentes esferas;
c) dificuldades na integração da ação de diferentes organizações em torno do controle e res-
ponsabilização;
d) empecilhos nos processos democráticos de decisão quanto à implementação e avaliação 
das políticas públicas;
e) limitações ao real fortalecimento institucional dos municípios visando a melhorias na pres-
tação de contas.
O único item incorreto que diz respeito ao accountability é o que afirma a ausência de prin-
cípios, regras e normas que balizem a ação responsável e a conduta transparente do agente 
público. O termo accountability reflete justamente o inverso do que é dito neste item, tornando 
o gabarito da questão.
Letra a.
024. (FGV/PREFEITURA DE NITERÓI-RJ/AUDITOR MUNICIPAL DE CONTROLE INTERNO/
CONTROLADORIA/2018) A Administração Gerencial, após se difundir pelos principais países 
do Ocidente, ganhou força no Brasil no final do século passado, deixando para trás um período 
marcado pela forte presença da burocracia na Administração Pública. O advento da adminis-
tração gerencial trouxe à tona o conceito da accountability. O conceito de accountability está 
relacionado à ideia de que
a) o agente público deve prestar contas e se responsabilizar por suas ações.
b) o processo deve ser priorizado em relação ao resultado.
c) o desenvolvimento econômico está atrelado ao sigilo das informações governamentais.
d) o Estado deve ter uma orientação empreendedora e garantir os serviços básicos para 
os cidadãos.
e) os limites entre o patrimônio público e privado são reduzidos.
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A transparência condiciona que os gestores públicos divulguem suas tomadas de decisões 
tanto para os meios de comunicação como para a população, de modo que essas informações 
não fiquemrestritas a alguns servidores e assessores.
Assim, de acordo com Denhardt e Denhardt (2007) accountability significa prestação de con-
tas, fiscalização, controle e responsabilização que a Administração Pública deve ter.
Letra a.
025. (FGV/PROCEMPA/ANALISTA ADMINISTRATIVO/ANALISTA FINANCEIRO CONTÁ-
BIL/2014) Na Administração Pública, o grau de aceitação pela clientela dos serviços presta-
dos é fundamental para a imagem institucional.
O alinhamento de expectativas de forma clara e transparente, entre todos os agentes políticos, 
externos e internos; a contratualização de resultados, autonomias e sanções; a avaliação dos 
resultados e a retroalimentação do sistema de gestão para eventuais correções de rota; o 
fortalecimento de uma modalidade de “accountability”, baseada no desempenho mensurado a 
partir de indicadores de resultados; e a modificação do comportamento auto referido da buro-
cracia, substituindo-o pela atenção a metas claras e contratualizadas, são características da
a) gestão participativa.
b) gestão por competências.
c) gestão do conhecimento.
d) gestão da cultura organizacional.
e) gestão por resultados.
As reformas do aparelho do Estado buscam mudar a estrutura e a governança das organiza-
ções estatais, para tornar a ação estatal mais flexível e eficiente. A gestão por resultados é um 
dos instrumentos de reforma cujo foco se encontra na eficiência da ação estatal. O mecanis-
mo utilizado para aprimoramento da ação estatal na gestão por resultados.
Pelo fato de accountability primar pela prestação de contas, fiscalização, controle, bem como 
responsabilização que a Administração Pública deve ter; essa é considerada um instrumento 
de gestão por resultados, pois tem como foco o aprimoramento da ação estatal.
Letra e.
026. (CESPE/CEBRASPE/TCE-PE/2017) Acerca do conceito de accountability aplicado à ad-
ministração pública, julgue o próximo item.
Trata-se de um mecanismo institucional por meio do qual os governantes são constrangidos a 
responder, ininterruptamente, por seus atos ou omissões à sociedade.
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Accountability busca primar pela prestação de contas, fiscalização, controle, bem como pela 
responsabilização que a Administração Pública deve responder aos seus atos e suas omissões.
Certo.
027. (CESPE/CEBRASPE/TCE-PE/2017) Acerca do conceito de accountability aplicado à ad-
ministração pública, julgue o próximo item.
Em um estado de direito, a accountability vertical ou democrática, entendida como a que ocor-
re entre os diversos níveis de poder e sujeita à possibilidade de controle mútuo, é profícua no 
fortalecimento de ações contra a corrupção.
Existem duas nomenclaturas para o termo accountability. Sendo accountability vertical (ou de-
mocrática), para Bresser Pereira (1995), referente ao povo e ao Estado. As eleições e os votos 
são seus mecanismos mais expressivos.
Já o accountability horizontal, compreende-se de uma relação entre agentes estatais. Trata-se 
do monitoramento de rotina quanto de imposição de sanções criminais ou de impeachment, 
em relação às ações ou omissões ilegais exercidas por outros órgãos ou agentes do Estado 
(PALUDO, 2018).
Errado.
028. (CESPE/CEBRASPE/IPHAN/ANALISTA I/2018) No que se refere aos mecanismos e ar-
ranjos de governança e financiamento de políticas públicas no Brasil, julgue o item a seguir.
Considerado um elemento fundamental para o grau de governança democrática, o accountabi-
lity refere-se à capacidade financeira e gerencial do Estado de implementar políticas públicas.
Com Denhardt e Denhardt (2007) accountability significa prestação de contas, fiscalização, 
controle e responsabilização que a Administração Pública deve ter.
De acordo com Bresser-Pereira (1998), a governança é a capacidade financeira e administrati-
va, em sentido amplo, de um governo implementar políticas.
Errado.
2. rankinG nacional de transParência
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), transparência nas contas públicas é um 
conceito indissociável de qualquer República Democrática de Direito.
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Nos últimos anos, no entanto, o MPF, por meio da edição de uma série de normas infra-
constitucionais, tornou isso de forma explícita e detalhada.
2.1. MaPa da transParência
Um dos projetos desenvolvidos pelo Ministério Público Federal como uma forma de com-
bate à corrupção foi o Mapa da Transparência, projeto que se popularizou na internet. Além 
disso, esse projeto dispõe de planos, orçamentos e prestações de contas e devem ter ampla 
publicidade “em meios eletrônicos de acesso público”.
Por sua vez, a Lei Complementar n. 131 de 2009, alterando a Lei de Responsabilidade Fis-
cal, esmiuçou ainda mais esse dever, prevendo a obrigação de que todos os municípios brasi-
leiros disponibilizassem suas informações financeiras em tempo real, contendo, por exemplo, 
“disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao 
bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, 
quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado”.
O PULO DO GATO
As informações advindas pela Lei Complementar devem constar: “disponibilização mínima 
dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço 
prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao proce-
dimento licitatório realizado”.
O Ranking Nacional de Transparência já passou por duas avaliações, conforme consta 
no próprio site do MPF. Sendo que a primeira avaliação se deu entre os dias 08/09/2015 e 
09/10/2015. Após a coleta dos dados, o Ministério Público Federal divulgou rankings estadu-
ais e nacional no dia 09/12/2015 (Dia Internacional de Combate à Corrupção). Já a segunda 
avaliação, após escoado o prazo de 120 dias, o MPF fez nova avaliação nacional, no período de 
11/04/2016 a 27/05/2016, para aferir se as recomendações tinham sido cumpridas.
No tocante às Boas Práticas de Transparência, o MPF informa que analisa as seguintes es-
truturas: se há divulgação de remuneração individualizada por nome do agente público e se há 
divulgação de Diárias e passagens por nome de favorecido e constando, data, destino, cargo e 
motivo da viagem.
O PULO DO GATO
Boas práticas de transparência dizem respeito, de acordo com o Mapa da Transparência do Mi-
nistério Público Federal se há divulgação de remuneração individualizada por nome do agente 
público e se há divulgação de Diárias e passagens por nome de favorecido e constando, data, 
destino, cargo e motivo da viagem.
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029. (PUC-PR/JUCEPAR-PR/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2017) Leia o trecho da reporta-
gem para responder à questão.
“Curitibaficou em primeiro lugar no Ranking Nacional dos Portais da Transparência deste ano. 
Organizado pelo Ministério Público Federal (MPF), o ranking analisa as boas práticas para que 
os cidadãos consigam ter acesso às informações da administração pública pela internet. Ao 
lado da capital paranaense, também conquistaram nota 10 Florianópolis, Porto Alegre e Reci-
fe. Conforme o levantamento divulgado na quarta-feira (8), a equipe do MPF analisou o Portal 
da Transparência de 5.567 municípios, 26 estados e Distrito Federal. No primeiro ranking, em 
2015, Curitiba havia atingido a média de 8,10. A média estadual dos municípios também me-
lhorou, passando de 4,22 para 6,10. Com esta pontuação, o Paraná subiu uma posição em re-
lação às demais unidades federativas, ficando na sétima. A nota do site do Governo do Paraná 
ficou em 8,70.”.
Disponível em: http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/06/curitiba-e-mais-tres-capitais-lideram-ranking-na-
cional-da-transparencia.html. Acesso: set/2017.
Observe-se que o Portal da Transparência tem por finalidade oferecer ao Cidadão informações 
relativas aos programas sociais, receitas, despesas, corpo funcional, licitações, contratos, con-
vênios e patrimônio entre outros, tornando-se uma ferramenta para o exercício da cidadania. 
Sobre esse assunto, analise as assertivas a seguir.
I – Para realizar o controle do uso dos recursos públicos, o cidadão pode se utilizar de dados 
concretos e de informações importantes disponíveis nos portais da transparência.
II – Acompanhar e fiscalizar a execução orçamentária e financeira dos órgãos públicos são 
formas de exercer a cidadania.
III – O exercício da cidadania é uma atividade complexa e multifacetária, não se esgotando 
na relação entre sociedade e Estado, mas espalhando efeitos para as relações interpessoais. 
Assim, comportamentos do cotidiano, como respeitar o sinal vermelho no trânsito e não jogar 
papel na rua, revelam diferentes estágios de cidadania de um povo e mostram as diversas no-
ções sobre a importância do o respeito à coisa pública.
Está CORRETO o que se afirma apenas em:
a) I e II.
b) I e III.
c) I, II e III.
d) II e III.
Um dos projetos desenvolvidos pelo Ministério Público Federal como uma forma de combate 
à corrupção foi o Mapa da Transparência, projeto que se popularizou na internet. Além disso, 
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TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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esse projeto dispõe de planos, orçamentos e prestações de contas e devem ter ampla publici-
dade “em meios eletrônicos de acesso público”.
Letra c.
3. lei coMPleMentar n. 131/2009
Essa lei estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na ges-
tão fiscal e dá outras providências, a fim de determinar a disponibilização, em tempo real, de 
informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Esta-
dos, do Distrito Federal e dos Municípios.
Além disso, essa lei acrescenta dispositivos à Lei Complementar (LC) n. 101, de 4 de maio 
de 2000. Pois, a Lei Complementar 101/2000 estabelece normas de finanças públicas voltadas 
para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.
O PULO DO GATO
Ou seja, a LC 131/2009 é um acréscimo da LC 101/2000. Assim sendo, os artigos elencados na 
LC 131/2009 versam sobre: transparência, acesso à informação, parte legítima para denunciar 
descumprimento estabelecido na lei, bem como sobre os prazos de cumprimento das deter-
minações da lei.
3.1. transParência
Assim, no tocante à transparência, a LC 131/2009 afirma que será assegurada tam-
bém mediante:
• incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os proces-
sos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;
• liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de 
informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios 
eletrônicos de acesso público;
• adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão 
mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 
48-A.”
030. (FMP CONCURSOS/TCE-MT/FMP/AUDITOR PÚBLICO EXTERNO/2011) Acerca da 
transparência na gestão fiscal estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal, especialmen-
te com as alterações da Lei Complementar Federal n. 131/2009, assinale a afirmativa correta.
a) A execução orçamentária e financeira deve ser disponibilizada, em tempo real, em meios 
eletrônicos de acesso público.
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b) Os dados da receita a serem disponibilizados não incluem os referentes a recursos extra-
ordinários.
c) Os dados da despesa a serem disponibilizados se resumem aos agregados por rubricas.
d) O desatendimento das normas de transparência nos prazos estabelecidos não impede o 
recebimento de transferências voluntárias.
e) A participação popular na elaboração e na discussão das leis orçamentárias prescinde de 
audiências públicas.
A LC 131/2009 afirma que a transparência assegurada também mediante: liberação ao pleno 
conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenori-
zadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.
Letra a.
031. (IBFC/SEPLAG-MG/GESTOR DE TRANSPORTES E OBRAS/DIREITO/2014) A Lei Com-
plementar 131 de 2009 também é conhecida como Lei da Transparência, inseriu algumas alte-
rações na Lei Complementar 101 de 2000, para explicitar regras relativas à questão da trans-
parência da gestão pública, indique a alternativa correta sobre esse tema.
a) A Lei da Transparência obrigou os entes federativos a disponibilizarem dados relativos à 
execução orçamentária por meio de sistema informatizado, de modo que o prazo concedido 
aos entes federativos para adequação a tais regras foi de dois anos.
b) Têm legitimidade para denunciar o descumprimento das normas dessa Lei aos Tribunais 
de Contas apenas as associações, os partidos políticos, o Ministério Público e as Defenso-
rias Públicas.
c) A Lei da Transparência prevê que também se assegurará a transparência por meio do incen-
tivo à participação popular e realização de audiências públicas.
d) A transparência será assegurada também mediante a liberação ao pleno conhecimento e 
acompanhamento da sociedade, mensalmente as informações pormenorizadas sobre a exe-
cução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.
I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos 
de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos.
II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de in-
formações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos 
de acesso público.
III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão 
mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.
Letra c.
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032. (VUNESP/CÂMARA DE BOITUVA-SP/AGENTE ADMINISTRATIVO/2020) Como instru-
mento de Controle Social, a Lei Complementar n. 131/2009 promove incentivo à participação 
popular e realização de audiências públicas no que se refere especialmente
a) a informações confidenciais do poder público.
b) a elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos.
c) a dados sobre remuneração e proventos dos servidores públicos.
d) a informações relativas aos contratos e convênios firmados pelo poder público.
e) e exclusivamente à execução orçamentária.
A lei complementar 131/2009 promove incentivo à participação popular e realização de audi-
ências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes 
orçamentárias e orçamentos.
Letra b.
033. (CESPE/CEBRASPE/TCE-MG/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/ADMINISTRA-
ÇÃO/2018) A Lei Complementar n.º 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal — LRF) com-
preende diversos dispositivos que são considerados instrumentos de transparência. Com o ad-
vento da Lei Complementar n.º 131/2009 (Lei da Transparência), outros dispositivos de gestão 
fiscal foram incluídos na LRF como instrumentos de transparência, entre eles
a) a divulgação extensiva de relatórios de prestação de contas e respectivo parecer prévio por 
meio de produtos impressos e eletrônicos de acesso público.
b) o incentivo à participação popular e a realização de audiências públicas durante o processo 
de elaboração e discussão de planos, de lei de diretrizes orçamentárias e de orçamentos.
c) a publicação de relatório resumido da execução orçamentária em período imediatamente 
posterior ao ano fiscal em questão.
d) a divulgação extensiva de planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias por meio de 
produtos impressos e eletrônicos de acesso público.
e) a publicação de relatório de gestão fiscal em período imediatamente posterior ao ano fiscal 
em questão.
Assim, no tocante à transparência, a LC 131/2009 afirma que será assegurada também mediante:
• incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os proces-
sos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;
• liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de 
informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios 
eletrônicos de acesso público;
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• adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a pa-
drão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no 
art. 48-A.
Letra b.
3.2. transParência quanto à desPesa e à receita
A Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar acrescida dos se-
guintes arts.
Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação 
disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:
I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução 
da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes 
ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física 
ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;
II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclu-
sive referente a recursos extraordinários.
034. (FGV/TRT-12ª REGIÃO/SC/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2017) 
Uma das exigências de divulgação dispostas na Lei Complementar n. 131/2009 refere-se à 
liberação em tempo real de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e 
financeira. Para cumprir esse dispositivo, os entes públicos devem divulgar:
I – o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras;
II – facultativamente, de forma sintética, os recursos extraordinários;
III – informações mínimas quanto à execução da despesa: número do processo, descrição do 
bem fornecido ou serviço prestado, beneficiário do pagamento;
IV – processos licitatórios que envolvam despesas de pequena monta, facultativamente.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I e II;
b) I e III;
c) I e IV;
d) II e III;
e) II e IV.
Os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a infor-
mações referentes a:
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• Quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da 
execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima 
dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao 
serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o 
caso, ao procedimento licitatório realizado;
• Quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, 
inclusive referente a recursos extraordinários.
Letra b.
035. (CAIP-IMES/CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL-SP/CONTADOR/2012) 
Com relação à transparência da Gestão Fiscal e de acordo com a Lei Complementar 101 de 
2000, com a alteração da Lei Complementar 131 de 2009 e para os fins a que se refere o inci-
so II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa 
física ou jurídica o acesso a informações quanto:
(  )	� à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução 
da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados 
referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço 
prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao 
procedimento licitatório realizado.
(  )	� à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclu-
sive referente a recursos extraordinários.
(  )	� ao incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os pro-
cessos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orça-
mentos.
Coloque (V) para verdadeiro e (F) para falso:
a) F – F – V.
b) V – F – V.
c) F – V – F.
d) V – V – F.
Os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a infor-
mações referentes a:
• Quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da 
execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima 
dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao 
serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o 
caso, ao procedimento licitatório realizado;
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• Quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, 
inclusive referente a recursos extraordinários.
Letra d.
3.3. Parte leGítiMa Para denunciar ao triBunal de contas
Art. 73-A. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denun-
ciar ao respectivo Tribunal de Contas e ao órgão competente do Ministério Público o descumprimen-
to das prescrições estabelecidas nesta Lei Complementar.
036. (CESPE/CEBRASPE/TCE-PB/AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS/2018) Os dispositivos 
da Lei Complementar n.º 131/2009
a) determinam que os entes da federação devem disponibilizar acesso a informações sobre 
receitas e despesas, desde que tais informações sejam solicitadas por pessoas físicas.
b) prescrevem que, para municípios com menos de cinquenta mil habitantes, o prazo para 
apresentar informações sobre relatórios de gestão fiscal é de até um ano.
c) aplicam-se exclusivamente à execução orçamentária e financeira da união e dos estados 
brasileiros.
d) preveem a participação popular durante a elaboração de planos, mas restringe esse acesso 
a decisões orçamentárias.
e) estabelecem que partidos políticos são partes legítimas para denunciar descumprimentos 
aos tribunais de contas.
Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar ao 
respectivo Tribunal de Contas e ao órgão competente do Ministério Público o descumprimento 
das prescrições estabelecidas nesta Lei Complementar.
Letra e.
3.4. Prazos Para cuMPriMentos das deterMinações
Art. 73-B. Ficam estabelecidos os seguintes prazos para o cumprimento das determinações dispos-
tas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e do art. 48-A:
I – 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 
(cem mil) habitantes;
II – 2 (dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) 
habitantes;
III – 4 (quatro) anos para os Municípios que tenham até 50.000 (cinquenta mil) habitantes.
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037. (FCC/MPE-RN/AGENTE ADMINISTRATIVO/2010) A Lei de Responsabilidade Fiscal foi 
alterada pela Lei Complementar n. 131/2009 no tocante à transparência pública, passando a 
exigir a disponibilização de informações sobre a execução orçamentária e financeira da União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios. O prazo para os Municípios que tenham entre 50.000 
(cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes se adequarem à nova norma é de
a) um ano.
b) dois anos.
c) três anos.
d) quatro anos.
e) seis meses.
Art. 73-B. Ficam estabelecidos os seguintes prazos para o cumprimento das determinações dispos-
tas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e do art. 48-A:
I – 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 
(cem mil) habitantes;
II – 2 (dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) 
habitantes;
III – 4 (quatro) anos para os Municípios que tenham até 50.000 (cinquenta mil) habitantes.
Letra b.
038. (FCC/TRE-AL/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/2010) A Lei Comple-
mentar n. 131/2009 que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal no que se refere à transpa-
rência pública, determina a disponibilização de informações sobre a execução orçamentária e 
financeira da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Essa Lei estabelece que todos os 
gastos e receitas públicos deverão ser divulgados em meios eletrônicos. O prazo para os Muni-
cípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes se adequarem 
a nova norma é de
a) seis meses.
b) quatro anos.
c) três anos.
d) dois anos.
e) um ano.
Art. 73-B. Ficam estabelecidos os seguintes prazos para o cumprimento das determinações dispos-
tas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e do art. 48-A:
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I – 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 
(cem mil) habitantes;
II – 2 (dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) 
habitantes;
III – 4 (quatro) anos para os Municípios que tenham até 50.000 (cinquenta mil) habitantes.
Letra d.
039. (CESPE/CEBRASPE/CGE-CE/AUDITOR DE CONTROLE INTERNO/FOMENTO AO CON-
TROLE SOCIAL/2019) A Lei de Responsabilidade Fiscal, depois de alterada pela Lei Comple-
mentar n.º 131/2009, passou a determinar a disponibilização de informações sobre a exe-
cução orçamentária e financeira da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, 
de forma pormenorizada e em meio eletrônico de acesso público. Tal determinação deve ser 
cumprida dentro do prazo de
a) cinco anos, para os municípios com mais de cem mil habitantes.
b) quatro anos, para os municípios com até cinquenta mil habitantes.
c) dois anos, para os municípios que tenham entre oitenta mil e cem mil habitantes.
d) um ano, para os municípios com menos de cinquenta mil habitantes.
e) três anos, para os municípios que tenham entre cinquenta mil e cem mil habitantes.
Art. 73-B. Ficam estabelecidos os seguintes prazos para o cumprimento das determinações dispos-
tas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e do art. 48-A:
I – 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 
(cem mil) habitantes;
II – 2 (dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) 
habitantes;
III – 4 (quatro) anos para os Municípios que tenham até 50.000 (cinquenta mil) habitantes.
Letra b.
040. (FMP CONCURSOS/TCE-RS/TODOS OS CARGOS/CONHECIMENTOS BÁSICOS/2011) 
A partir da Lei Complementar n. 131/2009, os entes da Federação ficam obrigados a disponi-
bilizar todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, 
no momento de sua realização, pelo menos com os dados referentes ao número do correspon-
dente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica benefici-
ária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado.
Os prazos concedidos na Lei para os Municípios cumprirem tal dispositivo, com base no nú-
mero de habitantes, são:
a) um ano para Municípios com mais de 100.000, dois anos para municípios entre 50.000 e 
100.000 e, três anos para Municípios até 50.000.
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b) um ano para Municípios com mais de 100.000,dois anos para municípios entre 50.000 e 
100.000 e, quatro anos para Municípios até 50.000.
c) um ano para Municípios com mais de 100.000, três anos para municípios entre 50.000 e 
100.000 e, quatro anos para Municípios até 50.000.
d) dois anos para Municípios com mais de 100.000, três anos para municípios entre 50.000 e 
100.000 e, quatro anos para Municípios até 50.000.
e) dois anos para Municípios com mais de 100.000, dois anos para municípios entre 50.000 e 
100.000 e, três anos para Municípios até 50.000.
Art. 73-B. Ficam estabelecidos os seguintes prazos para o cumprimento das determinações dispos-
tas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e do art. 48-A:
I – 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 
(cem mil) habitantes;
II – 2 (dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) 
habitantes;
III – 4 (quatro) anos para os Municípios que tenham até 50.000 (cinquenta mil) habitantes.
Letra b.
Parágrafo único. Os prazos estabelecidos neste artigo serão contados a partir da data de publicação 
da lei complementar que introduziu os dispositivos referidos no caput deste artigo.
3.5. sanção Pelo não cuMPriMento do Prazo Previsto
Art. 73-C. O não atendimento, até o encerramento dos prazos previstos no art. 73-B, das determina-
ções contidas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e no art. 48-A sujeita o ente à sanção 
prevista no inciso I do § 3º do art. 23.
041. (FCC/SEFAZ-RJ/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/2014) De acordo com a 
Lei Complementar no 131/2009, os Estados que não assegurarem a transparência mediante 
liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de infor-
mações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de 
acesso público, não poderão
a) receber transferências voluntárias.
b) obter garantia direta de outro ente.
c) obter garantia indireta de outro ente.
d) contratar operações de crédito que visem à redução da despesa com pessoal.
e) contratar operações de crédito por antecipação da receita orçamentária.
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O não atendimento, até o encerramento dos prazos previstos no art. 73-B, das determinações 
contidas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e no art. 48-A sujeita o ente à sanção 
prevista no inciso I do § 3º do art. 23.
Dessa forma, o que consta na lei 101/2000, art. 23, § 3º, I:
Não alcançada a redução no prazo estabelecido e enquanto perdurar o excesso, o Poder ou 
órgão referido no art. 20 não poderá: I – receber transferências voluntárias.
Letra a.
4. lei n. 101/2000
Essa lei estabelece normas de finanças públicas voltadas para a reponsabilidade na gestão 
fiscal e dá outras providências.
Vale ressaltar que a lei complementar 131/2009 complementa a lei 101/2000.
Assim sendo, essa lei destaca o planejamento: plano plurianual, lei de diretrizes orçamen-
tárias e lei orçamentária anual, da execução orçamentária e do cumprimento de metas.
Destaca também sobre a receita pública: da previsão e arrecadação, da renúncia de receita. 
Engloba conteúdo referente à despesa pública: da geração da despesa, da despesa obrigatória 
de caráter continuado, das despesas com pessoal, do controle da despesa total com pessoal, 
das despesas com a seguridade social.
Engloba sobre as transferências voluntárias; sobre a destinação de recursos públicos para 
o setor privado.
A dívida e o endividamento elencam os limites da dívida pública e das operações de crédi-
to, da recondução da dívida aos limites, bem como das operações de crédito. Inclusive sobre 
as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária, das operações com o Banco 
Central do Brasil.
Engloba a gestão patrimonial, bem como a transparência, controle e fiscalização.
Enfim, a lei complementar 101/2000 é uma das leis bastante importante sobre a temática 
que engloba finanças públicas e responsabilidade na gestão fiscal.
Importante lembrar que o art. 48 também é contemplado na LC 131/2009. Porém, na LC 
101/2000 ele é apresentado de forma completa e diz assim: são instrumentos de transparên-
cia da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos 
de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações 
de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o 
Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
Para a presente aula não irei mencionar toda a LC 101/2000, apenas as que estão presen-
tes de maneira direta também na LC 131/2009. Assim sendo, destaco a importância da leitura 
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na íntegra dessa legislação para o seu concurso, em virtude de ser uma lei complementar mui-
to importante para o seu cargo de atuação.
042. (COPESE/UFT/CÂMARA DE PALMAS-TO/CONTROLE INTERNO/2018) Segundo a 
Transparência da Gestão Fiscal que trata a Lei Complementar n. 101, de 04 de maio de 2000, 
assinale a alternativa INCORRETA.
a) São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, 
inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes 
orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido 
da Execução Fiscal e o Relatório de Gestão Orçamentária; e as versões simplificadas desses 
documentos.
b) A transparência será assegurada, também, mediante incentivo à participação popular e à re-
alização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, 
lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos.
c) Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de in-
formações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos 
de acesso público.
d) Adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a pa-
drão mínimo de qualidade, estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 
48-A da Lei.
De acordo com a LC 101/2000 são instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais 
será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, 
orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer 
prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as 
versões simplificadas desses documentos.
Letra a.
§ 1º A transparência será assegurada também mediante:
II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informa-
ções pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso 
público; e
III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão míni-
mo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.
043. (CESPE/CEBRASPE/EBC/ANALISTA/CONTABILIDADE/2011) A adoção de sistema in-
tegrado de administração financeira e de controle que atenda a padrão mínimo de qualidade 
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