Buscar

Guia antibiograma laboratório Interlab

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 1 de 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho elaborado pela equipe do Setor Técnico da Laborclin 
destinado à orientação para execução do antibiograma 
pela técnica de difusão em disco de Kirby & Bauer. 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 2 de 32 
 
 
1. DEFINIÇÃO 
 
Técnica destinada à determinação da sensibilidade 
bacteriana in vitro frente a agentes antimicrobianos, 
também conhecido por Teste de Sensibilidade a 
Antimicrobianos (TSA). 
 
 
2. INTRODUÇÃO 
 
A realização do antibiograma e sua interpretação não é 
uma tarefa fácil, por suas limitações e principalmente 
pela crescente descoberta de novos mecanismos de 
resistência, o que exige cada vez mais atualização e 
treinamento dos profissionais. 
A metodologia de Kirby e Bauer para antibiograma é a 
mais difundida e utilizada até hoje na rotina de análises 
clínicas, devido a sua praticidade de execução, baixo 
custo e confiabilidade de seus resultados. Apesar de 
sua relativa simplicidade de execução, a técnica de 
Kirby e Bauer exige que as instruções sejam seguidas 
rigorosamente de forma que os resultados obtidos 
correspondam à realidade e possam ser comparados 
com as tabelas internacionais. 
A Laborclin oferece os discos impregnados com 
antimicrobianos em duas formas, como monodiscos 
(avulsos em frascos com 50 unidades) ou multidiscos 
(embalagens contendo 25 “estrelas” com 12 discos em 
cada). 
 
 
2.1 Fatores determinantes para realização do TSA: 
- Material clínico – cuidado no isolamento de microbiota 
normal de determinado sítio anatômico, pois não é 
indicada a realização do TSA neste tipo de amostra; 
- Realização da técnica – verificar se todos os passos 
estão sendo seguidos rigorosamente conforme 
prescrito; 
- Escolha dos antimicrobianos – a escolha dos 
antimicrobianos deve ser adequado a realidade da 
instituição ou hospital; 
- Resistência intrínseca – cuidado ao reportar 
resultados errôneos; 
- Pesquisa e confirmação de mecanismos de 
resistência. 
- Atualização das recomendações dos grupos de 
antimicrobianos para cada grupo de micro-organismo e 
de seus halos de interpretação conforme indicado nas 
atualizações anuais das organizações internacionais 
(CLSI ou EUCAST). No Brasil a ANVISA padroniza a 
utilização do CLSI para os laboratórios. 
 
 
 
3. AMOSTRA 
 
- Tipo de amostra 
Colônias puras de bactérias gram-positivas ou gram-
negativas. Colônias provenientes de cultivo bacteriano 
recente de 18 a 24 horas, isoladas a partir de meios de 
cultura não seletivos. 
 
- Armazenamento e estabilidade 
As amostras mantem-se viáveis para a execução das 
análises até cerca de 24 horas de cultivo em meio não 
seletivo. Além deste prazo, deve-se fazer novo repique 
da cepa, cultivar por mais 24 horas em meio não 
seletivo para depois proceder ao exame. 
 
- Critério para rejeição 
As amostras que já ultrapassaram o prazo máximo de 
estabilidade devem ser rejeitadas para a análise, 
devendo ser repicadas em meio apropriado, e usadas 
colônias recentes. Outro cuidado importante consiste 
em verificar a pureza do inóculo, e na dúvida, sugere-se 
o repique da cepa. Em caso de contaminação, deve-se 
reisolar o micro-organismo a ser testado para evitar 
erros na medição dos halos. 
 
 
4. INFORMAÇÕES SOBRE OS PRODUTOS 
 
a- Princípio da técnica 
O procedimento consiste no preparo de uma suspensão 
de bactérias de cultivo recente, inoculação desta 
suspensão na superfície de uma placa de Agar Mueller 
Hinton, e adição dos discos de papel impregnados com 
antimicrobianos. Após a incubação em estufa, é 
analisado o padrão de crescimento ou inibição ao redor 
de cada disco, sendo então medido o tamanho de cada 
halo e o resultado pesquisado em tabelas apropriadas 
segundo a espécie bacteriana em análise. 
 
 
b- Reagentes 
Discos de papel impregnados com antibióticos de forma 
a cada disco apresentar uma concentração 
padronizada. Cada disco possui impresso em uma de 
suas faces seu código e o valor numérico de sua 
concentração. 
O frasco contém um disco agente indicador de 
umidade, que consiste em um disco de coloração azul, 
que caso modifique para rósea indica impregnação por 
umidade. Neste caso, os discos devem ser inutilizados. 
Os multidiscos constituem uma boa alternativa para 
laboratórios com pequenas rotinas de antibiograma. As 
combinações disponíveis foram estabelecidas de forma 
a aproximar aos critérios de escolha do CLSI, 2013. 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 3 de 32 
 
Na forma de multidiscos, estão disponíveis as seguintes 
combinações: 
 
GRAM NEGATIVO GRAM POSITIVO URINA 
Ampicilina Cefepime Ac. Nalidíxico 
Amicacina Ciprofloxacin Ampicilina 
Amoxicilina + 
Ac. Clavulânico 
Cloranfenicol Cefalotina 
Ceftazidima Clindamicina Cefepime 
Cefalotina Eritromicina Ciprofloxacin 
Cefepime Gentamicina Cloranfenicol 
Cefoxitina Oxacilina Moxifloxacin 
Cefuroxima Penicilina-G Gentamicina 
Ciprofloxacina Rifampicina Norfloxacin 
Gentamicina Sulfazotrim Nitrofurantoína 
Meropenem Tetraciclina Sulfazotrim 
Sulfazotrim Vancomicina Tetraciclina 
 
c- Armazenamento e estabilidade 
Os monodiscos e multidiscos podem permanecer em 
temperatura ambiente por um prazo máximo de 3 dias 
para fins de transporte. No laboratório ao se receber o 
material, colocar imediatamente nas condições 
indicadas de armazenamento, em geladeira (2-8 °C) ou 
freezer (abaixo de -10 °C), condição em que não 
ocorrendo contaminação microbiana ou umidificação, o 
produto se manterá estável até a data de validade 
expressa em rótulo. 
 
d- Precauções e cuidados especiais 
- Deixar que os discos atinjam a temperatura 
ambiente antes do uso (a abertura precoce dos 
mesmos causa condensação de água no interior do 
frasco, aumento da umidade e conseqüente inativação 
do antibiótico com queda em sua atividade); 
- Se no momento da abertura do frasco o indicador 
de umidade estiver com coloração rósea, descartar 
o produto (presença de umidade). No caso do frasco 
estar lacrado, entrar em contato com o Serviço de 
Assessoria ao Cliente (SAC - 0800 410027); 
- Usar pinças estéreis para manipulação dos discos, 
nunca as mãos. Cuidar para não utilizar pinça quente, 
pois os antimicrobianos são termosensíveis; 
- Não deixar o frasco desnecessariamente aberto ou por 
longos períodos em temperatura ambiente (pode haver 
inativação do produto); 
- A validade do produto expressa em rótulo refere-se ao 
frasco fechado e com o vácuo intacto. Após sua 
abertura, a validade do produto fica condicionada às 
boas condições de armazenamento e manipulação. 
Recomenda-se a execução do controle de qualidade 
com cepas padrão, e detectados desvios referentes aos 
discos, estes deverão ser descartados e substituídos 
(esta regra aplica-se principalmente aos discos de 
conservação em freezer). 
- O produto destina-se ao uso diagnóstico in vitro; 
- O material usado deverá ser descartado após sua 
esterilização pelo calor úmido a 121 °C (autoclave) por 
20 minutos. Para acondicionamento do material usado, 
recomendamos o uso do Detrilab (códigos 570668 ou 
570670); 
- Não usar materiais com o prazo de validade expirado, 
ou que apresentem selo de qualidade rompido ou 
violadono momento do recebimento. 
 
 
5. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS 
(NÃO FORNECIDOS) 
 
- Estufa bacteriológica (códigos 570700 ou 570701); 
- Alças bacteriológicas em platina ou descartáveis 
(códigos 570659, 570660 e 570657); 
- Agar Mueller Hinton em placas 90X15mm (código 
540145) ou 140X15mm (código 542518); 
- Tubo com escala 0,5 Mac Farland ou tubidímetro; 
- Solução salina estéril (NaCl 0,85%); 
- Termômetro de máxima e mínima para controle da 
estufa; 
- Swabs estéreis para espalhamento da suspensão; 
- Tabelas com os valores esperados de halos inibitórios; 
- Bico de Bunsen. 
 
 
6. PROCEDIMENTO TÉCNICO 
 
Retirar as placas e os frascos com os discos da 
geladeira cerca de 20-30 minutos para que adquiram a 
temperatura ambiente antes da execução da prova. 
 
a- Com uma alça bacteriológica em platina devidamente 
flambada e resfriada, tocar na colônia recente (18-24h); 
 
b- Suspender as colônias em solução salina estéril 
(NaCl 0,85%) até se obter uma turvação compatível 
com o grau 0,5 da escala Mac Farland (1x106 UFC/mL). 
Para este passo deve ser utilizado um tubo aferido na 
escala 0,5 de Mac Farland como comparativo (solicite 
ao seu vendedor) ou um turbidímetro. 
 
c- Embeber um swab estéril na suspensão bacteriana, 
comprimindo-o contra as paredes do tubo para tirar o 
excesso da suspensão, e semear em seguida de forma 
suave em todas direções na placa (cinco direções), 
procurando abranger toda a superfície; 
d- Aguardar (não mais que 15 minutos) a superfície do 
agar secar; 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 4 de 32 
 
 
e- Com auxílio de uma pinça flambada e resfriada, 
colocar os monodiscos ou multidiscos, sobre a 
superfície do meio inoculado, exercendo uma leve 
pressão com a ponta da pinça para uma boa adesão 
dos discos; 
 
f- Incubar a placa com os discos em estufa 
bacteriológica a 36 oC por 18 a 24 horas; 
 
g- Resultados: 
Com o auxílio de uma régua, paquímetro ou dispositivo 
semelhante, medir o diâmetro dos halos inibitórios de 
cada disco, e consultar uma tabela apropriada para 
determinar se a bactéria em análise é sensível, 
intermediário ou resistente ao antimicrobiano testado. 
 
 
7. PRECAUÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS 
 
- Seguir padronização técnica para execução da prova 
(CLSI, 2013); 
 
- O meio de Mueller Hinton utilizado deve estar com pH, 
composição química (íons cálcio, íons magnésio, timina 
e timidina) e espessura do agar adequados; 
 
- As placas devem ter espessura média de 4 mm não 
podendo ser inferiores a 3 mm ou superiores a 5 mm 
(respectivamente provocam resultados falsamente 
aumentados ou diminuídos); 
 
- Inóculos mais carregados (acima do padrão 0,5 da 
escala Mac Farland) fornecem resultados falsamente 
diminuídos e inóculos mais fracos resultados 
falsamente aumentados; 
 
- A pré-incubação da placa em estufa por 5 minutos 
após a inoculação com o swab é importante para 
remover o excesso de umidade, que pode causar a 
difusão errática do antibiótico após a implantação dos 
discos; 
 
- Observar critérios para escolha dos antibióticos 
apropriados para a bactéria em análise e suas 
resistências intrínsecas; 
 
- Aguardar para que os materiais atinjam a temperatura 
ambiente no momento do uso; 
 
- O uso de swabs com base de algodão e haste de 
madeira não são recomendados. Vários trabalhos 
mostraram que os ácidos graxos naturais presentes no 
material interferirem no crescimento bacteriano; 
 
- A temperatura de incubação deve ser rigorosamente 
controlada; 
 
- O tempo de incubação indicado não deve ser nem 
abreviado nem aumentado, sob risco de se obterem 
resultados falsamente diminuídos (pouco tempo) ou 
falsamente aumentados (mais tempo); 
 
- Para as placas com tamanho 90x15 mm recomenda-
se a colocação de no máximo 5 discos, já para a placa 
com 140x15 mm podem ser colocados até 12 discos. 
Esta sugestão visa impedir que o contato entre os 
antimicrobianos difundidos no meio, podendo fornecer 
distorções ligadas a sinergismo ou outros tipos de 
interação. 
 
 
8. CONTROLE DE QUALIDADE 
 
- Materiais necessários 
Cepas padrão ATCC ou derivadas - utilizadas até o 
quinto repique. 
- Escherichia coli ATCC 25922; 
- Staphylococcus aureus ATCC 25923; 
- Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853 
 
- Periodicidade 
Testar cada novo lote (dos discos e dos meios de 
cultura) em uso com a cepa padrão e em periodicidade 
definida pelo laboratório segundo sua rotina e 
necessidade. 
 
- Interpretação e avaliação 
Espera-se que cada cepa testada produza um halo 
inibitório dentro dos limites estabelecidos para controle. 
Estes são estão definidos a seguir na Tabela 1. 
Considerando que depois de aberto o frasco a 
tendência do antibiótico é de ter sua potência diminuída 
com o passar do tempo, é normal o decréscimo dos 
valores dos halos de inibição. Uma vez que os valores 
atinjam pontos muito próximos ou inferiores aos limites 
mínimos preconizados, recomenda-se que os discos 
sejam desprezados. 
 
Resultados alterados no controle de qualidade implicam 
em revisão completa de todos os componentes do 
sistema analítico. Nestas circunstâncias não se 
recomenda a liberação dos resultados até que sejam 
investigadas as causas do desvio de controle. 
 
Não é recomendado o uso de cepas clínicas para 
controle de qualidade, uma vez que na maior parte dos 
casos estas cepas já passaram por diversos estágios 
de adaptação ao meio ambiente, exposição a 
antibióticos e outras drogas que determinam a 
modificação de seu comportamento. As cepas ATCC 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 5 de 32 
 
podem ser utilizadas apenas até o quinto repique, o que 
garante sua integridade de resposta para controle de 
qualidade. 
 
 
9. SUGESTÕES DO CLSI PARA ESCOLHA DE 
DISCOS PARA ANTIBIOGRAMA 
 
As sugestões referem-se a padrões adotados nos 
Estados Unidos, e indicados pela ANVISA. São 
referenciados no grupo A as drogas de primeira escolha 
para o antibiograma, no grupo B as de segunda escolha 
e no grupo C as drogas suplementares, testadas 
quando o primeiro e segundo grupos não se mostrarem 
eficazes. Para amostras de urina, recomenda-se a 
adição das drogas que estão descritas no grupo 
Urinário. 
 
Como o próprio nome indica, sugestões para uma 
escolha mais racional de antibióticos. A recomendação 
original é a de que se o micro-organismo testado for 
sensível aos antibióticos do grupo A apenas estes 
resultados sejam liberados, assim, as drogas do grupo 
B são testadas apenas quando se verificar alto índice 
de resistência ao grupo A, o mesmo raciocínio aplicado 
ao grupo C em relação ao grupo B. 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 6 de 32 
 
Tabela 1: Sugestão do FDA Clinical Indications para grupos de agentes antimicrobianos 
 Enterobacteriaceae P. aeruginosa Staphylococcus spp. Enterococcus spp. 
 
G
RU
PO
 
A 
(es
co
lh
a 
pr
im
ár
ia
 
-
 
re
po
rt
ar
) Ampicilina (d) Ceftazidima 
Azitromicina(c) ou 
Claritromicina(c) ou 
Eritromicina(c) 
Ampicilina 
 
Penicilina Clidamicina(c) 
Oxacilina 
*Cefazolina Gentamicina Tobramicina Penicilina 
Gentamicina 
Tobramicina Piperacilina Trimetropin-Sulfametoxazol 
 
 
 
G
RU
PO
 
B(es
co
lh
a 
pr
im
ár
ia
 
–
 
re
po
rt
ar
 
se
le
tiv
am
en
te
) 
Amicacina Amicacina 
Ceftarolina 
* Daptomicina 
* Daptomicina 
Aztreonam Linezolida Linezolida 
Amoxacilina-clavulanato 
Ampicilina-sulbactam 
Piperacilina-tazobactam 
Ticarcilina-clavulanato 
Cefepime 
Telitromicina(c) 
 
Doxacilina 
Minociclina 
Tetraciclina (a) 
Cefuroxima Ciprofloxacina Levofloxacina Vancomicina 
Vancomicina 
Cefepime 
Doripenem 
Imipenem 
Meropenem 
Rifampina 
Cefotetam 
Cefoxitina 
Piperacilina-
Tazobactam 
 
Ticarcilina 
 
Cefotaxima(d) ou 
Ceftriaxona(d) 
Ciprofloxacin(d) 
Levofloxacin(d) 
Ertapenem 
Imipenem 
Meropenem 
Doripenem 
Piperacilina 
Trimetropin-
Sulfametoxazol 
 
 
G
RU
PO
 
C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(re
po
rt
ar
 
se
le
tiv
am
en
te
) Aztreonam 
Ceftazidima 
 
Cloranfenicol(c) 
Gentamicina (alto grau de 
resistência –somente 
screen) 
Ceftarolina 
Ciprofloxacina ou 
Levofloxacina ou 
Ofloxacina 
 
Moxifloxacina 
Estreptomicina (alto grau 
de resistência –somente 
screen) Cloranfenicol(c,d) Gentamicina 
 
Tetraciclina (a) Quinupristina-dalfopristina 
 
 
G
RU
PO
 
U 
(te
st
e 
su
pl
em
en
ta
r 
pa
ra
 
u
rin
a) 
Cefalotina(b) 
Lomefloxacina ou 
Ofloxacin 
 
 
Nofloxacin 
Lomefloxacina 
Nofloxacin 
Ciprofloxacina 
Levofloxacina 
Norfloxacina 
Lomefloxacina ou 
Ofloxacian 
 
Norfloxacina 
Nitrofurantoína Nitrofurantoína 
Nitrofurantoína Sulfisoxazole 
Tetraciclina (a) Sulfisoxazole 
Trimetropim Trimetropim 
* somente para MIC, para teste de disco difusão não está disponível 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 7 de 32 
 
 
Tabela 1: Sugestão do FDA Clinical Indications para grupos de agentes antimicrobianos (continuação) 
 
 
Acinetobacter spp. Burkholderia 
cepacia 
Stenotrophomonas 
maltophilia 
* outras 
não-enterobactérias(e) 
 
G
RU
PO
 
A 
(es
co
lh
a 
pr
im
ár
ia
 
-
 
re
po
rt
ar
) 
Ampicilina-sulbactam 
Trimetropin-
Sulfametoxazol Trimetropin-Sulfametoxazol 
Ceftazidima Ceftazidima Ciprofloxacin 
Levofloxacin 
Imipenem 
Meropenem 
Gentamicina 
Tobramicina 
Gentamicina 
Tobramicina Piperacilina 
 
 
 
G
RU
PO
 
B 
(es
co
lh
a 
pr
im
ár
ia
 
–
 
re
po
rt
ar
 
se
le
tiv
am
en
te
) 
Amicacina Ceftazidima * Ceftazidima Amicacina 
* Cloranfenicol(c) 
Piperacilina-tazobactam 
Ticarcilina-clavulanato * Levofloxacin 
* Cloranfenicol(c) Aztreonam 
Levofloxacin Cefepime 
Cefepime Meropenem Minociclina Ciprofloxacin 
Levofloxacin Cefotaxima Ceftriaxona 
Minociclina 
* Ticarcilina-
clavulanato * Ticarcilina-clavulanato 
Doxiciclina 
Minociclina 
Tetraciclina (a) 
Imipenem 
Meropenem 
 
Piperacilina Piperacilina-tazobactam Ticarcilina-clavulanato 
Trimetropin-
Sulfametoxazol 
Trimetropin-
Sulfametoxazol 
 
 
G
RU
PO
 
C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(re
po
rt
ar
 
se
le
tiv
am
en
te
) 
 
Cefotaxima 
Ceftriaxona 
Cloranfenicol(c) 
 
 
G
RU
PO
 
U 
(te
st
e 
su
pl
em
en
ta
r 
pa
ra
 
u
rin
a) 
 
Lomefloxacin ou 
Ofloxacin 
Norfloxacin 
Sulfosoxazol 
Tetraciclina (a) 
* somente para MIC, para teste de disco difusão não está disponível 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 8 de 32 
 
 
 
Tabela 1A: Sugestão do FDA Clinical Indications para Micro-organismos Fastidiosos. 
 
 Haemophillus 
influenzae e 
Haemophillus 
parainfluenzae 
Neisseria 
gonorrhoeae 
Streptococcus 
pneumoniae 
Strptococcus ß-
hemolitico 
Streptococcus spp 
Grupo Viridans 
 
G
RU
PO
 
A 
(es
co
lh
a 
pr
im
ár
ia
 
-
 
re
po
rt
ar
) 
Ampicilina Ceftriaxona 
Cefixime 
 
Ciprofloxacina 
 
Tetraciclina 
Eritromicina Clindamicina 
 
Penicilina * 
Ampicilina * 
Penicilina (disco de 
oxacilina) 
Eritromicina 
Trimetropin-
sulfametoxazol 
Penicilina ou 
Ampicilina Trimetropin-
sulfametoxazol 
 
 
 
G
RU
PO
 
B 
(es
co
lh
a 
pr
im
ár
ia
 
–
 
re
po
rt
ar
 
se
le
tiv
am
en
te
) 
Ampicilina-sulbactam Cefepime 
Cefotaxima 
Ceftriaxona 
Cefepime ou 
Cefotaxima ou 
Ceftriaxona 
Cefepime 
Cefotaxima 
Cetriaxona 
Clindamicina 
Doxiciclina 
Cefuroxima 
(parenteral) 
Gemifloxacin 
Levofloxacin 
Moxifloxacin 
Ofloxacin 
Vancomicina Vancomicina 
Meropenem 
Telitromicina 
Cefotaxima ou 
Ceftazidima ou 
Ceftriaxona 
Tetraciclina 
Vancomicina 
Cloranfenicol * 
Meropenem 
 
 
 
G
RU
PO
 
C 
(re
po
rt
ar
 
se
le
tiv
am
en
te
) 
Azitromicina 
Claritromicina 
Cefixime ou 
Cefpodoxima 
Amoxacilina 
Amoxaclinina/ácido 
clavulânico 
Ceftarolina Cloranfenicol 
Aztreonan 
Amoxaclinina/ácido 
clavulânico 
Cefotaxima ou 
Ceftriaxona 
Ceftarolina Cloranfenicol 
Cefaclor 
Cefprozil 
Cefuroxima * Daptomicina 
Cefepime ou 
Cefpodoxima ou 
Cefdinir 
Cefoxitina 
Cefuroxima 
Cloranfenicol Levofloxacina 
Ofloxacina 
Clindamicina 
Ceftarolina ** Ciprofloxacina 
ou Ofloxacina 
Ertapenem * 
Imipenem * 
Linezolida 
Cefuroxima (oral) 
Ciprofloxacina ou 
Levofloxacina ou 
Moxifloxacina ou 
Ofloxacina 
 
Gemifloxacina 
Penicilina Linezolida Eritromicina 
Ertapenem ou 
Imipenem 
Espectinomicina Rifampicina Linezolida 
Rifampicina Quinupristina-
daldopristina Tetraciclina Tetraciclina 
Telitromicina 
 
* somente para MIC, para teste de disco difusão não está disponível 
** somente para Haemophillus influenzae 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 9 de 32 
 
 
Tabela 2: Controle de Qualidade por teste de Disco Difusão. 
 
 
Valores de halos inibitórios esperados para Controle de Qualidade (mm) 
Agente 
Có
di
go
 
Co
n
ce
n
tr
aç
ão
 
E.
 
co
li 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AT
CC
 
25
92
2 
S.
 
au
re
u
s 
AT
CC
 
25
92
3 
P.
 
ae
ru
gi
n
o
sa
 
AT
CC
 
27
85
3 
E.
 
co
li 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AT
CC
 
35
21
8 
O
bs
er
v
aç
õe
s 
Ácido 
Nalidíxico 
NAL 30 µg 22-28 - - - 
Amicacina AMI 30 µg 19-26 20-26 18-26 - 
Amoxicilina + 
clavulanato 
AMC 20/10 µg 18-24 28-36 - 17-22 
Ampicilina AMP 10 µg 16-22 27-35 - 6 
Ampicilina + 
Sulbactam 
ASB 10/10 µg 19-24 29-37 - 13-19 
Azitromicina AZI 15 µg - 21-26 - - 
Aztreonam ATM 30 µg 28-36 - 23-29 - 
Carbenicilina - 100 µg 23-29 - 18-24 - 
Cefaclor CFC 30 µg 23-27 27-31 - - 
Cefazolina CFZ 30 µg 21-27 29-35 - - 
Cefdinir - 5 µg 24-28 25-32 - - 
Cefepime CPM 30 µg 31-37 23-29 24-30 - 
Cefixime CFM 5 µg 23-27 - - - 
Cefmetazole- 30 µg 26-32 25-34 - - 
Cefalexina CFX 30 µg 15-21 29-37 - - 
Cefamandole - 30 µg 26-32 26-34 - - 
Cefalotina CFL 30 µg 15-21 29-37 
Cefetamet CFT 10 µg 24-29 - - - 
Cefonicid - 30 µg 25-29 22-28 - - 
Cefoperazona - 75 µg 28-34 24-33 23-29 - 
Cefotaxima CTX 30 µg 29-35 25-31 18-22 - 
Cefotetan - 30 µg 28-34 17-23 - - 
Cefoxitina CFO 30 µg 23-29 23-29 - - 
Cefpodoxima - 10 µg 23-28 19-25 - - 
Cefprozil CEZ 30 µg 21-27 27-33 - - 
Ceftazidima CAZ 30 µg 25-32 16-20 22-29 
Ceftriaxona CRO 30 µg 29-35 22-28 17-23 - 
Cefuroxima CRX 30 µg 20-26 27-35 - - 
Ciprofloxacina CIP 5 µg 30-40 22-30 25-33 - 
Claritromicina CLA 15 µg - 26-32 - - 
Clindamicina CLI 2 µg - 24-30 - - 
Cloranfenicol CLO 30 µg 21-27 19-26 - - 
Colistina - 10 µg 11-17 - 11-17 - 
Doripenem - 10 µg 27-35 33-42 28-35 - 
Doxiciclina DOX 30 µg 18-24 23-29 - - 
Ertapenem - 10 µg 29-36 24-31 13-21 - 
Eritromicina ERI 15 µg - 22-30 - - 
Estreptomicina - 10 µg 12-20 14-22 - - 
Fosfomicina - 200 µg 22-30 25-33 - - 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton 90x15mm ou 140x15mm 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia “over night”, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35±2ºC, por 20 a 24 horas em ar ambiente. 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 10 de 32 
 
 
 
 
 
Valores de halos inibitórios esperados para Controle de Qualidade (continuação) 
Agente 
Có
di
go
 
Co
n
ce
n
tr
aç
ão
 
E.
 
co
li 
AT
CC
 
25
92
2 
S.
 
au
re
u
s 
AT
CC
 
25
92
3 
P.
 
ae
ru
gi
n
o
sa
 
AT
CC
 
27
85
3 
E.
 
co
li 
AT
CC
 
35
21
8 
O
bs
er
v
aç
õe
s 
Gatifloxacin GTF 5 µg 30-37 27-33 20-28 
Gentamicina GEN 10 µg 19-26 19-27 17-23 - 
Gentamicina GEN 120 µg - - - - E. faecalis ATCC 29212: 
16-23 mm 
Imipenem IPM 10 µg 26-32 - 20-28 - 
Levofloxacin LVX 5 µg 29-37 25-30 19-26 - 
Linezolida - 30 µg - 25-32 - - 
Lomefloxacin LMX 10 µg 27-33 23-29 22-28 - 
Moxifloxacin MFX 5 µg 28-35 28-35 17-25 
Meropenem MER 10 µg 28-34 29-37 27-33 - 
Netilmicina - 30 µg 22-30 22-31 17-23 - 
Nitrofurantoína NIT 300 µg 20-25 18-22 - - 
Norfloxacin NOR 10 µg 28-35 17-28 22-29 - 
Oxacilina OXA 1 µg - 18-24 - - 
Ofloxacin OFX 5 µg 29-33 24-28 17-21 - 
Penicilina G PEN 10 un - 26-37 - - 
Piperacilina - 100 µg 24 - 30 - 25 - 33 12 - 18 
Piperacilina + 
Tazobactam 
PPT 100/10 
µg 
24-30 27-36 25-33 24-30 
Polimixina B POL 300 un 13-19 - 14-18 - 
Rifampicina RIF 5 µg 8-10 26-34 - - 
Sulfametoxazol/
Trimetropin 
SUT 1,25/ 
23,75 µg 
23-29 24-32 - - 
Ticarcilina - 75 µg 24-30 - 21-27 6 
Ticarcilina + 
clavulanato 
TIC 75/10 µg 24-30 29-37 20-28 21-25 
Teicoplamina - 30 µg - 15-21 - - 
Tetraciclina TET 30 µg 18-25 24-30 - - 
Tigeciclina TIG 15 µg 20-27 20-25 9-13 - 
Tobramicina TOB 10 µg 18-26 19-29 20-26 - 
Trimetoprim TRI 5 µg 21-28 19-26 - - 
Vancomicina VAN 30 µg - 17-21 - - 
 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton 90x15mm ou 140x15mm 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia “over night”, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35±2ºC, por 20 a 24 horas em ar ambiente. 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 11 de 32 
 
Tabela 3: Valores de halos inibitórios esperados para Enterobacteriaceae. 
 
 
Agente 
 
Código 
 
Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Ácido Nalidíxico NAL 10 µg ≤13 14-18 ≥19 * Apenas para isolados do trato 
urinário e para todos isolados de 
Salmonella spp. 
Amicacina AMI 30 µg ≤14 15-16 ≥17 
Amoxicilina + 
Clavulanato 
AMC 20/10 µg ≤13 14-17 ≥18 
Ampicilina AMP 10 µg ≤13 14-16 ≥17 Resultados podem ser usados como 
preditivos para amoxicilina 
Ampicilina + Sulbactam ASB 10/10 µg ≤11 12-14 ≥15 
Aztreonam ATM 30 µg ≤17 18-20 ≥21 
Cefaclor CFC 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefalotina CFL 30 µg ≤14 15-17 ≥18 Pode predizer resultados para 
cefapirina, cefradina, cefalexina, 
cefaclor e cefadroxil. 
Cefamandole - 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefazolina CFZ 30 µg ≤19 20-22 ≥23 
Cefepime CPM 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefdinir - 5 µg ≤16 17-19 ≥20 
Cefetamet CFT 10 µg ≤14 15-17 ≥18 Não aplicável em Morganella spp 
Cefixime CFM 5 µg ≤15 16-18 ≥19 Não aplicável em Morganella spp 
Cefmetazole - 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Cefonicid - 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefoperazona - 75 µg ≤15 16-20 ≥21 
Cefotaxima CTX 30 µg ≤22 23-25 ≥26 
Cefotetan - 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Cefoxitina CFO 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefpodoxima - 10 µg ≤17 18-20 ≥21 Não aplicável em Morganella spp 
Cefprozil - 30 µg ≤14 15-17 ≥18 Não usar disco difusão para 
Providencia spp pois foram 
relatados casos de falsa 
sensibilidade por este método. 
Ceftarolina - 30 µg ≤19 20-22 ≥23 
Ceftazidima CAZ 30 µg ≤17 18-20 ≥21 
Ceftibuten - 30 µg ≤17 18-20 ≥21 Apenas para ser testado e reportado 
em amostra de urina. 
Ceftizoxima - 30 µg ≤21 22-24 ≥25 
Ceftriaxona CRO 30 µg ≤19 20-22 ≥23 
Cefuroxima (oral) CRX 30 µg ≤14 15-22 ≥23 
Cefuroxima (parenteral) CRX 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Ciprofloxacina (para 
enterobactérias que não 
Salmonella spp e S. typhi) 
CIP 5 µg ≤15 16-20 ≥21 
Ciprofloxacina (para 
Salmonella spp e S. typhi 
extraintestinal) 
CIP 5 µg ≤20 21-30 ≥31 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤12 13-17 ≥18 Uso não indicado na rotina de urina 
Doripenem - 10 µg ≤19 20-22 ≥23 
Doxiciclina DOX 30 µg ≤10 11-13 ≥14 
Ertapenem - 10 µg ≤18 19-21 ≥22 
Enoxacin - 10 µg ≤14 15-17 ≥18 
Fosfomicina - 200 µg ≤12 13-15 ≥16 
Gatifloxacin - 5 µg ≤14 15-17 ≥18 
Gentamicina GEN 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Imipenem IPM 10 µg ≤19 20-22 ≥23 
Kanamicina - 30 µg ≤13 14-17 ≥18 
Levofloxacin (para 
enterobactérias que não 
Salmonella spp e S. typhi) 
LVX 5 µg ≤13 14-16 ≥17 * para Salmonella spp e S. typhi deve 
ser realizado MIC 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 12 de 32 
 
Tabela 3: Valores de halos inibitórios esperados para Enterobacteriaceae (continuação) 
 
 
Agente 
 
Código 
 
Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Tobramicina - 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Lomefloxacin LMX 10 µg ≤18 19-21 ≥22 Uso indicado para urina 
Loracarbef - 10 µg ≤14 15-17 ≥18 
Mecilinam - 10 µg ≤11 12-14 ≥15 
Meropenem MER 10 µg ≤19 20-22 ≥23 
Minociclina - 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Moxalactam - 30 µg ≤14 15-22 ≥23 
Netilmicina NET 30 µg ≤12 13-14 ≥15 
Nitrofurantoína NIT 300 µg ≤14 15-16 ≥17 Uso indicado para urina 
Norfloxacin NOR 10 µg ≤12 13-16 ≥17 Uso indicado para urina 
Piperacilina - 100 µg ≤17 18-20 ≥21 
Piperacilina + 
Tazobactam PPT 100/10 µg ≤17 18-20 ≥21 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤12 13-15 ≥16 
Sulfametoxazol + 
Trimetoprim SUT 23,75/1,25 µg ≤10 11-15 ≥16 
Sulfonamidas SUL 250 ou 300 µg ≤12 13-16 ≥17 
Streptomicina - 10 µg ≤11 12-14 ≥15 
Ticarcilina + 
clavulanato TIC 75/10 µg ≤14 15-19 ≥20 
Tetraciclina TET 30 µg ≤11 12-14 ≥15 
Tobramicina TOB 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Trimetoprim TRI 5 µg ≤10 11-15 ≥16 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton 90x15mm ou 140x15mm 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia “over night”, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35±2ºC, por20 a 24 horas em ar ambiente. 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 13 de 32 
 
 
- Screening para pesquisa de ESBL 
 
- Para cepas de E. coli, K. pneumoniae e K. oxytoca . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Para Proteus mirabilis 
Antibiótico Halo 
Cefpodoxima ≤ 22 mm 
Ceftazidima ≤ 22 mm 
Cefotaxima ≤ 27 mm 
 
 
Teste confirmatório para produção de ESBL: 
 
- Método de duplo disco difusão: testar a cepa frente a dois discos, um contendo a cefalosporina de terceira geração e o 
outro, disposto a 20 mm de distância, contendo o inibidor de beta-lactamase (amoxacilina + ácido clavilânico). O 
aparecimento de uma “zona fantasma” ou o alargamento do halo de inibição da cefalosporina, confirma a produção de 
ESBL. 
 
- As setas mostram a formação da zona fantasma e alargamento da zona de inibição. 
 
- Resultados: A pesquisa de ESBL é indicada para confirmação da presença das enzimas para fim de controle 
epidemiológico. Não é indicado que qualquer resultado das cefalosporinas sejam editados. 
 
- Controle de Qualidade: 
Escherichia coli ATCC 25922: controle negativo 
 
Klebsiella pneumoniae ATCC 700603: controle positivo 
Antimicrobiano Halo esperado 
Cefpodoxima 9-16 mm 
Ceftazidima 10-18 mm 
Aztreonam 9-17 mm 
Cefotaxima 17-25 mm 
Ceftriaxona 16-24 mm 
Antibiótico Halo 
Cefpodoxima ≤ 17 mm 
Ceftazidima ≤ 22 mm 
Aztreonam ≤ 27 mm 
Cefotaxima ≤ 27 mm 
Ceftriaxona ≤ 25 mm 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 14 de 32 
 
 
Teste Fenotípico Confirmatório para pesquisa de KPC 
 
Quando utilizados estes novos critérios de interpretação, os laboratórios clínicos não necessitam realizar o 
Teste de Hodge Modificado, exceto em casos de controles epidemiológicos e de infecção. 
 
 
- TESTE DE HODGE MODIFICADO: 
 
Para as amostras nas quais o teste de triagem for positivo para produção de KPC, pode ser realizado o Teste 
de Hodge Modificado como teste confirmatório fenotípico. 
 
- Preparar uma suspensão de Escherichia coli ATCC 25922 em soro fisiológico estéril (NaCl 0,9%), a partir de colônias 
isoladas em placa de ágar não seletivo, ajustada para a escala 0,5 de McFarland. 
- Realizar uma diluição 1:10 em soro fisiológico estéril. Em seguida com auxílio de um swab inocular esta diluição na 
superfície de uma placa de ágar Mueller Hinton. 
- Colocar um disco de imipenem no centro da placa. 
- Ao redor deste disco fazer estrias com as amostras suspeitas. 
- Incubadas a 37°C por 18 a 24 horas. 
 
O teste de Hodge é considerado positivo quando houver um alargamento da área de crescimento bacteriano 
na inserção com o limite externo do halo de inibição (Fonte: Metodologia descrita no Consenso em Detecção de Resistência Bacteriana, 
2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: CLSI, 2013. 
 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 15 de 32 
 
 
Tabela 4: Valores de halos inibitórios esperados para Pseudomonas aeruginosa 
 
 
Agente 
 
Código 
 
Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Ácido Nalidíxico NAL 10 µg ≤13 14-18 ≥19 Uso indicado para Urina 
Amicacina - 30 µg ≤14 15-16 ≥17 
Aztreonam - 30 µg ≤15 16-21 ≥22 
Ceftazidima CAZ 30 µg ≤14 15-17 ≥18 Uso parenteral 
Cefepime CPM 30 µg ≤14 15-17 ≥18 Uso parenteral 
Cefoperazona - 75 µg ≤15 16-20 ≥21 
Cefotaxima CTX 30 µg ≤14 15-22 ≥23 
Ceftriaxona CRO 30 µg ≤13 14-20 ≥21 
Ciprofloxacin CIP 5 µg ≤15 16-20 ≥21 
Colistina - 10 µg ≤10 - ≥11 
Doripenem - 10 µg ≤15 16-18 ≥19 
Gatifloxacina - 5 µg ≤14 15-17 ≥18 Somente para ser testado e reportado em 
amostras do trato urinário 
Gentamicina GEN 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Imipenem IM 10 µg ≤15 16-18 ≥19 
Meropenem MER 10 µg ≤15 16-18 ≥19 
Lomefloxacin LMX 10 µg ≤18 19-21 ≥22 
Levofloxacin LVX 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Netilmicina - 30 µg ≤12 13-14 ≥15 
Norfloxacin NOR 10 µg ≤12 13-16 ≥17 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤12 13-15 ≥16 
Piperacilina - 100 µg ≤14 15-20 ≥21 
Piperacilina + 
tazobactam 
PPT 100/10 µg ≤14 15-20 ≥21 
Polimixina B - 300 U ≤11 - ≥12 
Ticarcilina - 75 µg ≤15 16-23 ≥24 
Ticarcilina + 
clavulanato 
TIC 75/10 µg ≤15 16-23 ≥24 
Tobramicina - 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton 90x15mm ou 140x15mm 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia “over night”, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35±2ºC, por 20 a 24 horas em ar ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 16 de 32 
 
Tabela 5: Valores de halos inibitórios esperados para Burkholderia cepacia 
 
Agente Código Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Ceftazidima CTX 30 µg ≤17 18-20 ≥21 
Cloranfenicol CLO - - - - Só existem valores definidos pata MIC 
Levofloxacin LEV 5 µg - - - Só existem valores definidos pata MIC 
Meropenem MER 10 µg ≤15 16-19 ≥20 
Minociclina - 30 µg ≤14 15-18 ≥19 
Sulfazotrim SUT 1,25/ 23,75 µg ≤10 11-15 ≥16 
Ticarcilina-ácido 
clavulânico - - ≤10 11-15 ≥16 Só existem valores definidos pata MIC 
 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton 90x15mm ou 140x15mm 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia “over night”, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35±2ºC, por 20 a 24 horas em ar ambiente. 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 17 de 32 
 
 
Tabela 6: Valores de halos inibitórios esperados para Acinetobacter spp 
 
Agente Código Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Ampicilina+Sulbactam ASB 10/10 µg ≤11 12-14 ≥15 
Amicacina AMI 30 µg ≤14 15-16 ≥17 
Ceftazidima CAZ 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefepime CPM 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefotaxima CTX 30 µg ≤14 15-22 ≥23 
Ceftriaxona CRO 30 µg ≤13 14-20 ≥21 
Ciprofloxacin CIP 5 µg ≤15 16-20 ≥21 
Colistina - - - - - Só existem valores 
definidos pata MIC 
Doxiciclina DOX 30 µg ≤9 10-12 ≥13 
Gatifloxacina - 5 µg ≤14 15-17 ≥18 
Gentamicina GEN 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Imipenem IPM 10 µg ≤13 14-15 ≥16 
Levofloxacin LEV 5µg ≤13 14-16 ≥17 
Meropenem MER 10µg ≤13 14-15 ≥16 
Minociclina - 30µg ≤12 13-15 ≥16 
Piperacilina - 100 µg ≤17 18-20 ≥21 
Piperacilina+tazobactam PPT 100/10µg ≤17 18-20 ≥21 
Polimixina B POL - - - - Só existem valores 
definidos pata MIC 
Sulfazotrim SUL 1,25/ 
23,75µg 
≤10 11-15 ≥16 
Tetraciclina TET 30µg ≤11 12-14 ≥15 
Ticarcilina - 75µg ≤14 15-19 ≥20 
Ticarcilina+clavulanato TIC 75/10µg ≤14 15-19 ≥20 
Tobramicina TOB 10µg ≤12 13-14 ≥15 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton 90x15mm ou 140x15mm 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia “over night”, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35±2ºC, por 20 a 24 horas em ar ambiente. 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 18 de 32 
 
 
Tabela 7: Valores de halos inibitórios esperados para Stenotrophomonas maltophilia 
 
Agente Código Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Ceftazidima CAZ - - - - Só existem valores 
definidos pata MIC 
Miociclina - 30 µg ≤14 15-18 ≥19 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Sulfazotrim SUT 1,25/23,75 µg ≤10 11-15 ≥16 
Ticarcilina-ácido clavulânico - - - - - Só existem valores 
definidos pata MIC 
Cloranfenicol CLO - - - - Só existem valores 
definidos pata MIC 
 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton 90x15mm ou 140x15mm 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia “over night”, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35±2ºC, por 20 a 24 horas em ar ambiente. 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 19 de 32 
 
 
Tabela 8: Valores de halos inibitórios esperados para Staphylococcus spp 
 
Agente Código Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Ampicilina AMP 10 µg ≤28 - ≥29 
Ampicilina + sulbactam ASB 10/10 µg ≤11 12-14 ≥15 
Amoxicilina + clavulanato AMC 20/10 µg ≤19 - ≥20 
Amicacina AMI 30 µg ≤14 15-16 ≥17 
Azitromicina AZI 15 µg ≤13 14-17 ≥18 
Cefazolina CFZ 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefepime CPM 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefmetazol - 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Cefonicid - 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefoperazona - 75 µg ≤15 16-20 ≥21 
Cefotaxima CTX 30 µg ≤14 15-22 ≥23 
Cefotetan - 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Ceftazidima CAZ 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Ceftriaxona CRO 30 µg ≤13 14-20 ≥21 
Cefuroxima (parenteral) CRX 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefuroxima (oral) CRX 30 µg ≤14 15-22 ≥23 
Cefalotina CFL 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefaclor CFC 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefpodoxima - 10 µg ≤17 18-20 ≥21 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤12 13-17 ≥18 
Clindamicina CLI 2 µg ≤14 15-20 ≥21 Induzir resistência a Clindamicina 
realizando o D-test 
Ciprofloxacin CIP 5 µg ≤15 16-20 ≥21 
Claritromicina CLA 15 µg ≤13 14-17 ≥18 
Cefoxitina CFO 30 µg ≤21 - ≥22 S. aureus e S. lugdunensis 
≤24 - ≥25 ENPC exceto S. lugdunensis 
Doripenem - 10 µg - - ≥30 
Doxiciclina DOX 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Enofloxacin - 10 µg ≤14 15-17 ≥18 aprovado pela FDA p/ 
S. saprophyticcus e 
S. epidermides (mas não para 
S. aureus) 
Eritromicina ERI 15 µg ≤13 14-22 ≥23 
Ertapenem ETP 10 µg ≤15 16-18 ≥19 
Gentamicina GEN 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Imipenem IPM 10 µg ≤13 14-15 ≥16 
Kanamicina - 30 µg ≤13 14-17 ≥18 
Linezolida - 30 µg ≤20 - ≥21 Examinar halo de inibição 
utilizando luz transmitida. Para 
confirmação de resistência utilizar 
método por MIC. 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton 90x15mm ou 140x15mm 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia “over night”, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35±2ºC, por 20 a 24 horas em ar ambiente. 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 20 de 32 
 
Tabela 8: Valores de halos inibitórios esperados para Staphylococcus spp (continuação) 
 
Agente Código Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤15 16-18 ≥19 
Lomefloxacin LMX 10 µg ≤18 19-21 ≥22 
Moxifloxacin MFX 5 µg ≤20 21-23 ≥24 
Meticilina - 5 µg ≤9 10-13 ≥14 
Meropenem MER 10 µg ≤13 14-15 ≥16 
Nitrofurantoína NIT 300 µg ≤14 15-16 ≥17 
Norfloxacin NOR 10 µg ≤12 13-16 ≥17 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤14 15-17 ≥18 
Oxacilina 
Para S. aureus e S. lugdunensis 
 
 
 
OXA 
 
 
 
 
1 µg 
 
 
 
 
 
 
30µg de 
cefoxitina 
- 
 
 
 
 
 
 
 
≤21 
- 
 
 
 
 
 
 
 
- 
- 
 
 
 
 
 
 
 
≤22 
Não reportar sensibilidade para 
Oxacilina por disco difusão. Para 
isso utilizar o disco de Cefoxitina 
como substituto. 
 
Cefoxitina é utilizada como 
substituta para Oxacilina. Reportar 
sensibilidade ou resistência 
baseada no teste da cefalotina. 
Piperacilina + tazobactam PPT 100/10 µg ≤17 - ≥18 
Penicilina PEN 10 un ≤28 - ≥29 Para estafilococos resistentes a 
oxacilina, reportar a penicilina 
como resistente ou não reportar. 
Rifampicina RIF 5 µg ≤16 17-19 ≥20 
Sulfazotrim SUT 23,75/1,25 
µg 
≤10 11-15 ≥16 
Sulfonamida SUL 250/300 
µg 
≤12 13-16 ≥17 O sulfisoxazol é a droga 
representativa deste grupo 
Teicoplamina TEI 30 µg ≤10 11-13 ≥14 
Ticarcilina-ácido clavulânico - 75/10 µg ≤22 - ≥23 
Trimetoprim TRI 5 µg ≤10 11-15 ≥16 
Tobramicina TOB 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Tetraciclina TET 30 µg ≤14 15-18 ≥19 
 
 
Vancomicina (para S. aureus) 
 
 
VAN 
 
 
30 µg 
 
 
- 
 
 
- 
 
 
- 
Este teste não é mais 
recomendado pelo CLSI, para 
verificação da sensibilidade do 
S. aureus, por não apresentar 
resultados confiáveis pelo 
método de difusão em disco. 
Deve ser realizada a MIC. 
As MICs esperados são: 
Sensível: ≤ 2 µg/mL 
Intermediário: 4-8 µg/mL 
Resistente: ≥ 16 µg/mL 
 
 
Vancomicina (para estaficlococos 
coagulase negativa) 
 
 
VAN 
 
 
30 µg 
 
 
- 
 
 
- 
 
 
- 
Este teste não é mais 
recomendado pelo CLSI, para 
verificação da sensibilidade do 
Estafilococos coagulase 
negativa, por não apresentar 
resultados confiáveis pelo 
método de difusão em disco. 
Deve ser realizada a MIC. 
As MICs esperados são: 
Sensível: ≤ 4 µg/mL 
Intermediário: 8-16 µg/mL 
Resistente: ≥ 32 µg/mL 
 
 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 21 de 32 
 
Cli Eri
20 mm
CLINDAMICINA RESISTENTE
Cli Eri
20 mm
CLINDAMICINA SENSÍVEL
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton 90x15mm ou 140x15mm 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia “over night”, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35±2ºC, por 20 a 24 horas em ar ambiente. 
 
 
 
 
RESISTÊNCIA À CLINDAMICINA 
Cepas de S. aureus e ENPC (estafilococos não produtores de coagulase) resistentes a macrolídeos podem apresentar 
resistência constitutiva ou induzida a Clindamicina ou podem ser resistentes apenas aos macrolídeos dependendo do 
mecanismo envolvido. A resistência induzida à clindamicina pode ser detectada através do D-teste ou Teste da zona D, 
em que são colocados um disco de clindamicina e um disco de eritromicina afastados a uma distância de 15 a 26 mm, e 
após a incubação, caso não se apresente o achatamento do halo inibitório da clindamicina reporta-se a cepa como 
sensível a esta. 
Caso seja visualizado o achatamento do halo de inibição entre os discos, deve ser reportado resistência a clindamicina, 
mesmo que o teste in vitro tenha dado sensível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cepas que apresentem crescimento enevoado no halo inibitório da clindamicina é considerada resistente independente 
do teste de resistência induzida. 
OBS: para Streptococcus ß-hemolítico = utilizar distância de 12mm. 
 
 
RESISTÊNCIA A PENICILINAS 
Historicamente a resistência dos estafilococos às penicilinas penicilinase - estáveis é referida comoresistência à 
meticilina, desta forma o acrônimo MRSA (para S. aureus meticilina-resistente) ou MRS (Staphylococcus meticilina-
resistente), neste trabalho os termos são expressos como resistência a determinada droga (oxacilina resistente, 
meticilina-resistente etc.); 
 
Para S. aureus e ENPC (Staphylococcus não produtores de coagulase), resultados para cefens, parenterais e orais, 
combinações com inibidores de beta-lactamase e carbapenems, se testados, são reportados de acordo com os 
resultados usando-se os critérios de interpretação; 
 
Para S. aureus resistentes à oxacilina e ENPC meticilina-resistentes, outros agentes beta-lactâmicos como penicilinas e 
combinações com inibidores de beta-lactamase, cefens e carbapenems, pode surgir sensibilidade a estes agentes in 
vitro, porém sem eficácia clínica. Resultados destas drogas devem ser reportados como resistentes ou não reportados. 
Isto deve-se a casos documentados de infecções por MRS com respostas fracas à terapia por beta-lactâmicos, ou ainda 
em base de dados clínicos de tratamento; 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 22 de 32 
 
Detecção de resistência à oxacilina: testes para mec-A (determinante genético do MRSA) ou para proteína expressa por 
mec-A, a penicilina-binding protein 2a (PBP 2a) são os métodos mais acurados para predizer a resistência à oxacilina 
podendo ser usados para confirmar os resultados dos testes de difusão por disco para estafilococos isolados de 
materiais provenientes de infecções severas. As cepas que não carregam mec-A ou não produzem PBP 2a são 
reportadas como oxacilina sensíveis. Devido à rara ocorrência de outros mecanismos de resistência, se o MIC 
(concentração inibitória mínima) for executado em conjunto com o teste por difusão para oxacilina µ 4 µg/mL e a cepa 
for mec-A ou PBP 2a negativa, reportar como oxacilina resistente; 
 
Teste fenotípico primário para resistência mediada por mec-A em estafilococos: usar disco de cefoxitina (30 µg) – na 
presença da cefoxitina o mec-A é expresso em níveis mais elevados que a oxacilina: 
 
S. aureus/S. lugdunensis: µ 22 mm (Oxacilina Sensível) ou [ 21 mm (Oxacilina resistente) 
ENPC: µ 25 mm (Oxacilina Sensível) ou [ 24 mm (Oxacilina resistente) 
Reportar os resultados do disco de cefoxitina como oxacilina resistente ou sensível; 
- Ler a Cefoxitina com luz refletida; 
 
- Drogas de escolha nos casos de resistência ou sensibilidade à oxacilina: 
 
Perfil da 
Oxacilina Primeira escolha Segunda escolha 
SENSÍVEL Oxacilina Nafcilina 
Cefalosporinas, vancomicina, combinações 
com inibidores, carbapenems, macrolídeos, 
clindamicina, fluoroquinona 
RESISTENTE Vancomicina Teicoplamina Linezolida, sulfazotrim 
 
 
Os estafilococos sensíveis a penicilina são também sensíveis a outras penicilinas (combinações com inibidores de beta-
lactamase, cefens e carbapenems. Cepas penicilina-resistentes, oxacilina-sensíveis são consideradas resistentes às 
penicilinas lábeis porém sensíveis a outras penicilinas penicilinase estáveis, combinações com inibidores de beta-
lactamase, cefens e carbapenems. Estafilococos oxacilina-resistentes são resistentes todos os antibióticos beta-
lactâmicos. Desta forma sensibilidade ou resistência antibióticos beta-lactâmicos de largo espectro é deduzida partindo-
se do teste com penicilina e oxacilina; 
 
Desde o ano de 2009, o CLSI não recomenda que o teste de susceptibilidade a vancomicina seja realizado pelo método 
de disco difusão, e sim pelo método de determinação da concentração inibitória mínima (CIM), pelo aumento do número 
de casos de S. aureus vancomicina intermediário (VISA) e vancomicina resistente (VRSA). 
 
O grande problema do método de disco difusão é que este teste não detecta com eficiência os VISA, principalmente as 
amostras heterogenias. Os critérios de interpretação para o S. aureus é de até 2 µg/mL para as amostras sensíveis, de 
4 a 8 µg/mL para as intermediárias e para as resistentes acima de 16 µg/mL. 
 
Por este motivos, os testes de sensibilidade a vancomicina podem ser realizados em placas prontas de BHI contendo 
2 µg/mL de vancomicina, o que representa uma etapa do CIM, assim as cepas que não crescerem podem ser 
consideradas sensíveis, com eficiência. 
 
Caso haja a formação de um filme bacteriano ou de apenas uma colônia caracteriza resistência heterogenia a 
vancomicina, sendo necessário o encaminhamento destas amostras para laboratórios de referência para a detecção do 
gene VanA. 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 23 de 32 
 
 
DETECÇÃO DA PRODUÇÃO A BETA-LACTAMASE 
 
Para detecção de produção de beta-lactamase é utilizado o Teste da Borda. Neste teste é utilizado um disco 
de penicilina de 10µg em um inoculo compatível com a escala 0,5 de Mac Farland, semeado em Agar Mueller 
Hinton. Deve ser verificado o tipo de crescimento na borda do halo de inibição, conforme figura a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: CLSI, 2013 – M100-S23. 
 
 
 
 
Borda Definida = ß-lactamase negativa 
Penicilina - S 
Borda Difusa = ß-lactamase positiva 
Penicilina - R 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 24 de 32 
 
 
Tabela 9: Valores de halos inibitórios esperados para Enterococcus spp 
 
Agente Código Discos 
Halos de inibição (mm) 
 
Observação 
R I S 
Ampicilina AMP 10 µg ≤16 - ≥17 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤12 13-17 ≥18 
Ciprofloxacin CIP 5 µg ≤15 16-20 ≥21 
Doxiciclina DOX 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Eritromicina ERI 15 µg ≤13 14-22 ≥23 
Fosfomicina - 200 µg ≤12 13-15 ≥16 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Linezolid LNZ 30 µg ≤20 21-22 ≥23 
Nitrofurantoína NIT 300 µg ≤14 15-16 ≥17 
Norfloxacin NOR 10 µg ≤12 13-16 ≥17 
Penicilina PEN 10 un ≤14 - ≥15 
Rifampicina RIF 5 µg ≤16 17-19 ≥20 
Tetraciclina TET 30 µg ≤14 15-18 ≥19 
Teicoplamina TEC 30 µg ≤10 11-13 ≥14 
Vancomicina VAN 30 µg ≤14 15-16 ≥17 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton 90x15mm ou 140x15mm 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia “over night”, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35±2ºC, por 20 a 24 horas em ar ambiente. 
 
- Para Enterococcus spp, cefalosporinas, aminoglicosídeos (exceto para screening de altos níveis de resistência a 
aminoglicosídeos), clindamicina e SX+T são ativos in vitro, mas clinicamente desenvolvem resistência; 
 
- Sinergismo entre ampicilina, penicilina ou vancomicina e os aminoglicosídeos ( gentamicina ou estreptomicina para 
testes de resistências a altos níveis de aminoglicosídeos) pode ser previsto por meio dos testes de triagem (screening 
para altos níveis de resistência); 
 
- Dadas as poucas alternativas, cloranfenicol, eritromicina, tetraciclinas e rifampicinas podem ser usados para 
enterococos vancomicina-resistentes (VRE), porém recomenda-se consulta ao médico assistente; 
 
 
 
- SREENING PARA RESISTÊNCIA A ALTOS NÍVEIS DE AMINOGLICOSÍDEOS (HLAR) 
 
TIPO TESTE GENTAMICINA HLAR STREPTOMICINA HLAR VANCOMICINA HLAR 
Método Disco Difusão Disco Difusão Disco Difusão 
Meio Mueller Hinton Ágar Mueller Hinton Ágar N/A 
Concentração antibiótico 120µg de gentamicina em disco 300µg de streptomicina em disco N/A 
Resultados 6mm– resistente 
7 a 9 mm – inconclusivo 
≥10 mm - sensível 
6mm – resistente 
7 a 9 mm – inconclusivo 
≥10 mm - sensível 
N/A 
Controle de qualidade E. faecalis ATCC 29212 
Resultado esperado: 
16 a 23mm 
E. faecalis ATCC 29212 
Resultado esperado: 
14 a 20mm 
N/A 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 25 de 32 
 
Cli Eri
12mm
INDUÇÃO
Cli Eri
NÃO INDUÇÃO
Tabela 10: Valores de halos inibitórios esperados para Streptococcus pneumoniae 
 
Agente 
 
 
Código 
 
 
Discos 
Halos de inibição (mm) 
 
 
Observação 
R I S 
Amoxacilina (meningites e 
não meningites) 
AMO - - - - Apenas por MIC 
Azitromicina AZI 15 µg ≤13 14-17 ≥18 
Cefepime (meningites e 
não meningites) 
CPM 30 µg - - - Apenas por MIC 
Cefotaxima (meningites e 
não meningites) 
CTX 30 µg - - - Apenas por MIC 
Ceftriaxona (meningites e 
não meningites) 
CRO 30 µg - - - Apenas por MIC 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤20 - ≥21 
Clindamicina CLI 2 µg ≤15 16-18 ≥19 Resistência por indução da 
clindamicina pode ser testada 
utilizando o D-Teste por disco 
difusão. 
Claritromicina CLA 15 µg ≤16 17-20 ≥21 
Doxiciclina - 30 µg ≤24 25-27 ≥24 
Eritromicina ERI 15 µg ≤15 16-20 ≥21 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Linezolida - 30 µg - - ≥21 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤12 13-15 ≥16 
Penicilina PEN 1 µg de 
oxacilina 
- - ≥20 
Penicilina parenteral 
(não-meningites) 
- - - - - Apenas por MIC 
Penicilina parenteral 
(meningites) 
- - - - - Apenas por MIC 
Rifampicina RIF 5 µg ≤16 17-18 ≥19 
Tetraciclina TET 30 µg ≤18 19-22 ≥23 
Vancomicina VAN 30 µg - - ≥17 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton com 5% de sangue de carneiro 90x15mm ou 140x15mm 
- Inóculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35±2ºC, por 20 a 24 horas, em tensão de 5% de CO2. 
 
 
OBS: Se for realizado o teste de resistência a clindamicina para S. pneumoniae, deve ser incluída a Pesquisa da 
Resitência Induzida a Clindamicina (D-teste). 
Meio: Mueller Hinton com 5% de sangue de carneiro 
Antibiótico: disco de eritromicina (15µg) e disco de clindamicina (2µg) 
Condição de incubação: 35±2ºC / 5%CO2 
Tempo de incubação: 20 a 24 horas 
Controle de Qualidade: S. pneumoniae ATCC 49619 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 26 de 32 
 
Cli Eri
12mm
INDUÇÃO
Cli Eri
NÃO INDUÇÃO
 
Tabela 11: Valores de halos inibitórios esperados para Streptococcus ß-hemolítico 
 
Agente 
 
 
Código 
 
 
Discos 
Halos de inibição (mm) 
 
 
Observação 
R I S 
Ampicilina AMP 10 µg - - ≥24 
Azitromicina AZI 15 µg ≤13 14-17 ≥18 
Cefepime CPM 30 µg - - ≥24 
Cefotaxima CTX 30 µg - - ≥24 
Ceftriaxona CRO 30 µg - - ≥24 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤17 18-20 ≥21 
Clindamicina CLI 2 µg ≤15 16-18 ≥19 
Claritromicina CLA 15 µg ≤16 17-20 ≥21 
Eritromicina ERI 15 µg ≤15 16-20 ≥21 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Linezolida - 30 µg - - ≥21 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤12 13-15 ≥16 
Penicilina PEN 10 un - - ≥24 
Tetraciclina TET 30 µg ≤18 19-22 ≥23 
Vancomicina VAN 30 µg - - ≥17 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton com 5% de sangue de carneiro 90x15mm ou 140x15mm 
- Inóculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35±2ºC, por 20 a 24 horas, em tensão de 5% de CO2. 
 
- O grupo beta-hemolítico cujo termo é empregado nesta tabela, inclui os grupos formadores de colônias grandes: 
A (S. pyogenes), B (S. agalactiae), C ou G. Cepas beta-hemolíticas formadoras de colônias pequenas: grupo A, C, F ou 
G (S. anginosus) são consideradas pertencentes ao grupo viridans, que inclui também S. mitis, S. oralis, S. salivarius, 
S. bovis etc.; 
 
PESQUISA DE RESISTENCIA INDUZIDA A CLINDAMICINA 
Estreptococos beta-hemolíticos resistentes aos macrolídeos podem apresentar resistência constitutiva ou induzida à 
clindamicina (metilação do 23s rRNA codificado por gene erm (também referido como MLSb – macrolídeo, lincomicina e 
estreptogramina). Para testar, coloca-se um disco de eritromicina (15 µg) distante 12 mm de um disco de clindamicina (2 
mg) e correr o antibiograma conforme determinado para o gênero. Observar que a indução caracteriza-se pela 
deformação de halo da clindamicina em “D” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 27 de 32 
 
 
Tabela 12: Valores de halos inibitórios esperados para Haemophilus influenzae e 
Haemophilus parainfluenzae 
 
Agente 
 
 
Código 
 
 
Discos 
Halos de inibição (mm) 
 
 
Observação 
R I S 
Ampicilina AMP 10 µg ≤18 19-21 ≥22 
Ampicilina-sulbactam - 10/10 µg ≤19 - ≥20 
Amoxacilina-ácido clavuilânico AMC 20/10 µg ≤19 - ≥20 
Azitromicina AZI 15 µg - - ≥12 
Aztreonam AZT 30 µg - - ≥26 
Cefepime CPM 30 µg - - ≥26 
Cefotaxima CTX 30 µg - - ≥26 
Ceftazidima CAZ 30 µg - - ≥26 
Cefuroxima - 30 µg ≤16 17-19 ≥20 
Ceftriaxona CRO 30 µg - - ≥26 
Cefpodoxima CPD 30 µg - - ≥21 
Cefaclor - 30 µg ≤16 17-19- ≥20 
Ciprofloxacina CIP 5 µg - - ≥21 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤25 26-28 ≥29 
Claritromicina CLA 15 µg ≤10 11-12 ≥13 
Doripenem - 10 µg - - ≥16 
Ertapenem ERT 10 µg - - ≥19 
Imipenem IMI 10 µg - - ≥16 
Levofloxacin LEV 5 µg - - ≥17 
Meropenem MER 10 µg - - ≥20 
Ofloxacin OFX 5 µg - - ≥16 
Piperacilina-Tazobactam PIP 100/ 
10 µg 
- - ≥21 
Rifampicina RIF 5 µg ≤20 17-19 ≥20 
Sulfazotrim SUT 1,25/ 
23,75 µg 
≤10 11-15 ≥16 
Tetraciclina TET 30 µg ≤25 26-28 ≥29 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão – HTM (Haemophilus Test Medium) 
- Inóculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35±2ºC, em tensão de 5% de CO2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 28 de 32 
 
 
 
Tabela 11: Resistência Intrínseca para Enterobacteriaceae. 
 
 
Agente 
antimicrobiano 
 
 
 
Organismo A
m
pi
ci
lin
a 
Am
ox
ac
ilin
a-
cl
av
ul
o
n
at
o 
Am
pi
ci
lin
a-
su
lb
ac
ta
m
 
Pi
pe
ra
ci
lin
a 
Ti
ca
rc
ilin
a 
Ce
fa
lo
sp
o
rin
a 
I: 
Ce
fa
zo
lin
a,
 
Ce
fa
lo
tin
a 
Ce
fa
m
ici
n
as
: 
Ce
fa
lo
tin
a,
 
Ce
fo
te
ta
n 
Ce
fa
lo
sp
o
rin
as
 
II:
 
Ce
fu
ro
xi
m
a 
Te
tra
cic
lin
a 
Ni
tro
fu
ra
n
to
ín
a 
Po
lim
ixi
n
a 
B 
e 
Co
lis
tin
a 
Citrobacter freundii R R R R R R 
Citrobacter koseri R R R R R 
Enterobacter aerogenes R R R R R R 
Enterobacter cloaceae R R R R R R 
Escherichia coli Não há resistência intrínsecapara beta-lactâmicos neste micro-organismo 
 
Escherichia hermannii R R 
Hafnia alvei R R R R R 
Klebsiella pneumoniae R R 
Morganella morganii R R R R R R R 
Proteus mirabilis Não há resistência intrínseca para beta-lactâmicos neste micro-organismo R R R 
Proteus penneri R R R R R R 
Proteus vulgaris R R R R R R 
Providencia rettgeri R R R R R R 
Providencia Stuart R R R R R R 
Salmonella e Shigella spp. Não há resistência intrínseca para beta-lactâmicos neste micro-organismo 
Serratia marscens R R R R R R R R 
Yersinia enterocolitica R R R R 
 
Observação: 
Cefalosporinas III (3º geração), cefepime, aztreonam, ticarcilina-clavulonato, piperacilina-tazobactam e 
carbapenêmicos não estão listados pois não apresentam resistência intrínseca em Enterobacteriaceae. 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 29 de 32 
 
 
10. QUESTÕES REFERENTES À LEITURA E INTERPRETAÇÃO DOS HALOS INIBITÓRIOS E CRESCIMENTO 
 
1. Luz Refletida x Luz Transmitida 
 
Na maioria dos casos recomenda-se o uso da luz refletida, ou seja, a placa é posicionada abaixo da fonte de luz 
tendo como fundo um anteparo escuro. Nos casos em que se observe halos inibitórios tênues, como verificados em 
estafilococos com a oxacilina ou nos enterococos com a vancomicina, recomenda-se o uso de luz transmitida, ou 
seja, a placa deve ser posicionada contra a fonte luminosa. De qualquer forma, o observador deve determinar o 
melhor ângulo de leitura em qualquer que seja o tipo de fonte ou de iluminação utilizado (posiciona-se em vários 
ângulos). 
 
2. Halos inibitórios anormais 
 
Há casos em que os halos inibitórios apresentam anormalidades, como crescimento de algumas colônias ou 
mesmo crescimento irregular. Muitas situações são atribuídas a fatores característicos de certas bactérias e 
antibióticos, cabendo ao laboratório padronizar sua forma de tratamento. 
 
2.1 Halo duplo 
 
Observa-se na zona de inibição uma diferença de densidade no halo. Considera-se a leitura da zona mais clara; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2 Crescimento de colônias dentro da zona inibitória 
 
Esta situação pode ser devida a sub-populações resistentes dentro da amostra, ou a algum contaminante presente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A tomada de ação nestes casos é cuidadosa, pois em ambos os casos podem haver reflexos negativos em 
qualquer decisão tomada sem maiores avaliações. Inicialmente recomenda-se o reisolamento da(s) colônia(s) e sua 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 30 de 32 
 
identificação. Tratando-se de espécie diferente, caracteriza-se a contaminação da amostra, recomendando-se 
purificar o inoculo original por repiques. 
Tratando-se da mesma espécie, é feito novo antibiograma, se na repetição não foi verificado o crescimento de 
colônias dentro da zona de inibição o resultado é validado, do contrário, considera-se como halo inibitório a zona 
livre de colônias conforme na figura acima. 
 
 
2.3 Bordos difusos 
 
Neste caso há dificuldade em se estabelecer o halo em função de crescimento fraco muito próximo a zona de 
inibição propriamente dita. Neste caso, procurar observar qual a exata delimitação entre a zona aonde o 
crescimento está bem definido, ignorando o crescimento pobre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4 Proteus 
 
As cepas de Proteus costumam produzir o véu ou swarming em meios considerados não-pobres em eletrólitos, 
como o caso do Mueller Hinton. Assim, é normal que o véu possa encobrir a zona de inibição de crescimento, 
dificultando a sua visualização. Deve-se procurar um posicionamento mais eficaz da placa ante a fonte luminosa e 
considerar a area aonde a demarcação é evidente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 31 de 32 
 
 
2.5 Sulfazotrim 
 
O Sulfametoxazol + Trimetoprim apresenta particularidades no desenvolvimento de zonas de inibição em Mueller 
Hinton Agar devido a sua interação com antagonistas presentes no meio. Com isto a zona de inibição pode 
apresentar uma diminuição gradual de crescimento até indicar a completa inibição. A medida do halo deve 
considerar a região aonde se observou uma redução de cerca de 80% do crescimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.6 Resistência homogênea e heterogênea em S. aureus 
 
Caso num antibiograma de S. aureus verifique-se no disco de oxacilina um fenômeno semelhante ao swarming do 
Proteus, este fato é significativo e significa resistência heterogênea. Na resistência homogênea o crescimento é 
confluente até o disco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 07 
03/2013 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
Página 32 de 32 
 
 
11. REFERÊNCIAS 
 
CLSI publication M100-S23 Suggested Grouping of US-FDA Approved Antimicrobial Agents That Should Be 
Considered for Routine Testing and Reporting on Nonfastidious Organisms by Clinical Laboratories, 2013. 
 
OLPLUSTIL, C. P. et al. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. 3.ed. Sarvier: São Paulo, 2010.

Outros materiais