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Relatório de aula prática 4- perguntas e respostas(1)

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Modelo de relatório de aulas práticas 
Microbiologia Veterinária 
2017/2
Nome: ___________________________________________________________
Matrícula e turma: ______________________
Relatório nº 5 – Referente à aula prática do dia __________________.
Assunto: Antibiograma e CIM (Concentração Inibitória Mínima).
Questões: 
1) Sobre o Antibiograma ou Teste de Difusão de Disco:
A. O que é este teste?
B. Qual sua importância para a Microbiologia e Clínica?
C. Que materiais, usamos para este teste?
D. Descreva como realizá-lo em laboratório.
E. Qual a importância da padronização do inoculo?
F. Quais são os possíveis resultados de um antibiograma? Como se obtém estes resultados?
G. Quais são as vantagens e desvantagens do teste de difusão em discos?
2) Sobre o CIM:	
A. Como realizá-lo? 
B. Como faço a interpretação deste teste? 
C. Cite uma das vantagens de se realizar este método.
D. Faça uma breve comparação entre o teste de CIM e Antibiograma.
1) Sobre o Antibiograma ou Teste de Difusão de Disco:
A. O método de disco-difusão é uma das abordagens para realização de testes para determinar a sensibilidade ou resistência antimicrobiana in vitro aos antibióticos. 
B. A importância desse teste é para a correta determinação de qual antibiótico é mais adequado para tratar a infecção da bactéria no organismo vivo. A partir desse teste, determina-se qual ATB mata a bactéria e qual a bactéria é resistente, podendo assim, fazer a escolha de qual ATB é mais eficiente para matar a bactéria e combater a infecção. 
A determinação da suscetibilidade aos antimicrobianos (TSA ou antibiograma) é uma das principais tarefas do laboratório de microbiologia clínica. Em muitas situações, sob o ponto de vista do clínico, os resultados do antibiograma são considerados mais importantes do que a própria identificação do micro-organismo envolvido no processo infeccioso. Os objetivos do teste são detectar possível resistência ao medicamento em patógenos comuns e assegurar a suscetibilidade a drogas de escolha para infecções específicas. Os microbiologistas podem avaliar interações in vitro entre um microrganismo isolado e os agentes antimicrobianos. O antibiograma liberado pode fornecer dados para ajudar o clínico a decidir as drogas de escolha ou, ainda, as doses dos agentes antimicrobianos adequadas ao tratamento da infecção.
C. Usamos placa de Petri de ágar simples, placa com colônias bacterianas, inóculo bacteriano (padronizado), pinça, bico de Bunsen, alça de platina, swab, discos de ATB (nesse caso usamos Cefalotina).
D. Primeiramente, deve-se preparar o inóculo bacteriano: diluir colônias da bactéria em solução salina até atingir a turvação semelhante à do tubo com concentração padrão pré-estabelecida (que é correspondente a 0,5 da escala de McFarland, sendo equivalente a 1,5x108 unidade formadoras de colônia por microlitro de solução salina (UFC)/ml). Com a alça de platina, transferir a colônia na solução salina, homogeneizando e comparando com o tubo padrão. Alcançando a turvação necessária do inóculo, inserir um swab estéril no tubo com a suspensão bacteriana, comprimindo-o contra a parede do tubo para tirar o excesso. Semear na superfície do Ágar simples, em direções diferentes e na lateral da placa, cobrindo-a totalmente. Marcar do lado de fora da placa os locais em que serão colocados os discos de antibiótico. Com auxílio da pinça reta esterilizada na chama do bico de Bunsen, colocar os discos na placa, sem apertá-los, e dispondo-os com espaço considerável entre eles, sem mudá-los de lugar também, para não haver falhas no resultado (colocar um disco no centro e quatro em volta dele, em uma placa de Petri de tamanho médio). Incubar a placa de acordo com o antibiótico e bactérias utilizados. Após isso, observar a forma de crescimento bacteriano, medindo o halo de crescimento ou então se não vou crescimento no antibiótico, e utilizar a tabela para estabelecer se a bactéria é sensível ou resistente ao antibiótico. 
Semeadura: Utilizar um “swab” estéril para cada cultura, imergindo-o no “inóculo” . Esgotar o excesso de líquido, apertando o “swab” contra a parede do tubo e semear cada microrganismo em ágar Mueller-Hinton em diferentes sentidos, assegurando uma semeadura uniforme.
Aplicação dos discos: Mantendo sempre a assepsia, depositar com uma pinça estéril  (imersa no álcool ou flambada na chama) os discos de antibióticos indicados sobre a superfície do inóculo em placa de ágar. Em seguida, com pinça estéril, exercer uma leve pressão sobre cada disco, para se obter uma boa aderência, a fim de permitir um contato do disco com a superfície do ágar. Caso contrário, poderá ocorrer erros na leitura dos resultados, devido a difusão não uniforme do antibiótico no ágar. Não se deve colocar mais de 9 discos por placas de 100mm, assim como, é muito importante levar em conta a distância entre eles.
Incubação: Depois de trinta minutos, as placas devem ser incubadas invertidas a 37ºC durante 16 a 18 horas.
E. Qual a importância da padronização do inóculo? O inóculo deve ser adequadamente padronizado, pois caso contrário o resultado do antibiograma poderá ser alterado significativamente. 
F. Quais são os possíveis resultados de um antibiograma? Como se obtém estes resultados? Observar e medir com uma régua o halo de inibição, comparando com a tabela escolhida para determinar a susceptibilidade aos antibióticos: S (Sensível), R (Resistente) e I (Intermediário). Esse teste é realizado através da aplicação de um pequeno disco de papel de filtro impregnado com antimicrobiano a superfície do ágar onde o microrganismo foi inoculado. A difusão do antimicrobiano no ágar levará a formação de um halo de inibição de crescimento. Através da medida do diâmetro desse halo o microrganismo será classificado em resistente (R), intermediário (I) ou sensível (S).
G. Quais são as vantagens e desvantagens do teste de difusão em discos?  flexibilidade na seleção de drogas, capacidade de responder rapidamente às mudanças de interpretação dos pontos de corte estabelecidos pelo comitês, possibilidade de adição de novos antimicrobianos ao painel do TSA e, principalmente em virtude do baixo custo. Uma desvantagem desse método é o fato dele fornecer apenas um resultado qualitativo (R, I ou S) ao contrário de outros testes que fornecem um resultado quantitativo expresso no valor da concentração inibitória mínima ou MIC.
2) Sobre o CIM:	
A. Como realizá-lo? 
Esta técnica foi uma das primeiras a ser utilizada na avaliação da sensibilidade aos agentes antimicrobianos, e envolve a preparação de diluições seriadas e logarítmicas (log2 ) de antimicrobianos (por exemplo, 1, 2, 4 e 8 microgramas/mL) em um meio de cultura líquido, o qual permitirá o crescimento bacteriano como pode ser observado na Figura 1.
	
	1. Tipicamente, oito ou mais concentrações do agente antimicrobiano são preparadas em um volume final de 1 a 2 mL por tubo.
2. Os tubos contendo antimicrobianos são, então, inoculados com uma suspensão bacteriana padronizada em torno de 5 x 105 unidades formadoras de colônias (UFC) por mL.
3. Após o período de incubação de 16 a 20 horas, a 35±2ºC, dependendo do gênero bacteriano e do antimicrobiano testado, os tubos são inspecionados visualmente para evidenciar o crescimento bacteriano que se traduz em um aumento da turbidez.
4. Um tubo límpido demonstra que não houve crescimento bacteriano e representa a concentração inibitória mínima (CIM), ou seja, a menor concentração de antimicrobiano capaz de inibir o crescimento bacteriano. A CIM é, geralmente, expressa em microgramas / mL.
B. Como faço a interpretação deste teste? Visualizaçao do nível de turvidez dos tubos, sendo quanto mais límpido o tubo maior a ação antibiótica sobre a bactéria.
C. Cite uma das vantagens de se realizar este método.  Sua maior vantagem é mesmo a rapidez, caso seja importante o conhecimento do MIC ou Concentração Inibitória Mínima especificando o antibiótico que necessita ser avaliado.
D. Faça uma breve comparação entre o teste de CIM e Antibiograma.
Antibiograma avalia resultadosqualitativos, se a bacteria é resistente, sensível, ou intermediaria a ação do atb. 
CIM avalia a qntidade necessária do antibiótico para causar uma ação inibitória ao agente microbiano.

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