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Conhecimentos Bancários Aula 08

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AULA 08 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – BANCO DO BRASIL 
PROFESSOR CÉSAR FRADE 
Prof. César de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 1
Olá pessoal! 
Alerto vocês para essa aula de hoje. É uma aula muito complicada e cheia de 
conceitos importantes e necessários para a perfeita compreensão da aula 
subseqüente. 
Estou colocando uma aula mais curta para que vocês possam estudar com 
bastante afinco e tenham convicção de que estão entendendo os termos que 
estão sendo utilizados. 
Tentei passar para vocês os mínimos detalhes sobre o assunto e acho que a 
aula ficou, apesar de difícil, tranqüila se você ler com muita atenção. 
Ah. Esse assunto sempre cai em prova. 
Portanto, não deixem de entender muito bem essa aula, muito bem mesmo. 
As críticas ou sugestões poderão ser enviadas para: 
cesar.frade@pontodosconcursos.com.br. 
Prof. César Frade 
FEVEREIRO/2012 
 
AULA 08 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – BANCO DO BRASIL 
PROFESSOR CÉSAR FRADE 
Prof. César de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 2
40. OPÇÕES 
40.1. DEFINIÇÕES BÁSICAS 
Opções são contratos derivativos em que um dos agentes tem o direito de 
comprar ou vender o ativo subjacente objeto do contrato, por um determinado 
preço previamente fixado em uma ou até uma data fixada no contrato. 
Imagine a situação em que o investidor 1 (I1) opta por comprar do investidor 2 
(I2) o direito de comprar dele (investidor 2) ações da Petrobrás pelo preço de 
R$ 32,00 daqui 241 dias úteis. No momento em que o negócio estava sendo 
efetuado, a ação da Petrobrás que passaria a ser o ativo subjacente ao 
contrato estava cotada por R$ 26,58. 
No entanto, para que o investidor 1 tenha o direito de comprar as ações do 
investidor 2, ele deverá pagar por isto. Este fato ocorre porque se o investidor 
1 passa a ter um direito de comprar, o investidor 2, necessariamente, terá 
a obrigação de vender para o investidor 1 aquele ativo subjacente. 
O exemplo dado acima é um exemplo de um contrato de opção de compra, no 
qual o investidor 1 irá comprá-lo e o investidor 2 irá vendê-lo. 
Agora, imagine a situação em que o Investidor 4 (I4) efetua um pagamento 
para o Investidor 3 (I3) para que ele, Investidor 4, passe a ter o direito de 
vender uma ação da Petrobrás por R$ 32,00 daqui a 24 dias úteis2. 
No exemplo acima, para que o investidor 4 tenha o direito de vender as ações 
para o investidor 3, ele deverá pagar por isto. Isto ocorre, assim como nas 
opções de compra, porque se o investidor 4 passa a ter um direito de vender, 
o investidor 3, necessariamente, terá a obrigação de comprar do investidor 
4 caso este queira. 
 
1 Esses dados que estarão sendo mostrados nesse item são dados reais e que foram cotados no dia 14/10/2008 às 15:50. 
2 No mercado brasileiro, as opções de venda não possuem liquidez e, portanto, praticamente inexistem negócios. Dessa 
forma, não é fácil colocarmos dados reais nas operações, pois podem estar distorcidos. 
AULA 08 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – BANCO DO BRASIL 
PROFESSOR CÉSAR FRADE 
Prof. César de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 3
O exemplo acima é de um contrato de opção de venda, no qual o investidor 4 
irá vender e o investidor 3 irá comprar ações da Petrobrás. 
Existem dois itens importantes na definição de opções que deverão ser 
observados quando estudar o assunto. 
O primeiro deles é o fato de que os agentes negociam um direito e, portanto, 
um dos investidores terá direito a comprar ou vender um ativo, enquanto que 
o outro estará contraindo uma obrigação de vender ou comprar, 
respectivamente. 
O segundo item a ser destacado é que apesar de os contratos de opção 
poderem ser negociados a qualquer momento, eles possuem cláusulas 
específicas para o seu exercício. Este exercício pode ocorrer na data
especificada como sendo o último dia de existência do contrato ou em 
qualquer data desde a aquisição do direito até a data em que o contrato irá 
expirar. 
40.2. PRINCIPAIS CONCEITOS 
Antes de iniciarmos o estudo de cada um dos contratos separadamente é 
importante colocarmos alguns termos básicos acerca dos contratos de opções, 
quais sejam: 
Titular: Agente que compra o direito de comprar/vender o ativo-
subjacente vinculado a uma opção de compra/venda por um preço 
determinado até uma data determinada. 
Lançador: Agente que vende o direito de uma opção, contraindo 
uma obrigação de vender/comprar o ativo-subjacente vinculado a 
uma opção de compra/venda por um preço determinado até uma 
data determinada. 
Prêmio: Valor pago pelo titular ao lançador ao adquirir uma opção. 
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PROFESSOR CÉSAR FRADE 
Prof. César de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 4
Data de Exercício: Data até a qual (data limite) o direito adquirido 
pelo titular poderá ser exercido. O não exercício do direito, até essa 
data limite, implicará na perda do mesmo. 
Preço de Exercício: Preço, previamente combinado, pelo qual o 
titular poderá comprar/vender o ativo-subjacente objeto do contrato 
de opção até determinada data. 
Além desses termos básicos utilizados em opções, precisamos esclarecer mais 
um que é muito importante e cobrado com bastante freqüência nas provas. 
As opções podem ser classificadas em Européias ou Americanas3 conforme 
suas datas de exercício. 
Opção Européia: Opção que pode ser exercida apenas na data de 
exercício estipulada no contrato. 
Opção Americana: Opção que pode ser exercida a qualquer 
momento entre a data da negociação da opção e a data de exercício 
do contrato. 
Tendo em vista o fato de que essa diferenciação entre opção européia e 
americana sempre cai em prova, vou me dar o direito, e até me sinto no 
dever, de contar a vocês algo que me ocorreu em sala de aula no ano de 2005. 
Isto fará com que você NUNCA mais confunda esses conceitos. 
Eu estava tentando ajudar meus alunos a decorar que as opções americanas 
podem ser exercidas a qualquer momento enquanto que as européias só 
podem ser exercidas na data de exercício da mesma. Dessa forma, eu disse 
que enquanto a européia deve ser exercida na data quem termina com a 
sílaba “na” é a americana. Ou então eles podiam decorar que a americana 
começa com a e é exercida até a data. Vocês devem ter entendido bem o que 
eu estava tentando fazer e a entonação de voz usada para que os alunos não 
esquecessem o que estava sendo dito, não é mesmo?? 
 
3 Existem várias outras classificações mas que nunca foram cobradas em prova, logo, me darei o direito de não entrar no 
mérito. 
AULA 08 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – BANCO DO BRASIL 
PROFESSOR CÉSAR FRADE 
Prof. César de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 5
Pois é. Para meu espanto, um aluno levanta a mão e diz: “Professor, esse seu 
método é horrível!!!”. Imaginem a minha cara... 
Falei: “Ótimo. Você por acaso tem algum melhor?”, claro que com toda 
educação, mas sacaneando um pouco e meio que rindo, debochando dele. 
Quem me conhece ou já teve aula presencial comigo sabe que gosto de 
responder a todos os questionamentos, por mais absurdos que sejam e 
também tento não ser mal-educado com nenhum dos meus alunos. Com esse, 
não fui diferente. 
Antes mesmo de ele me responder, perguntei de novo: “Como você se 
chama?” 
Ele me disse: “Rodrigo” e completou: “Tenho sim.” 
Eu o questionei: “Então me diga o seu método!” 
O diálogo que transcrevo a partir de agora acabou sendo incorporado em todas 
as minhas aulas dado o absurdo e a forma ridícula que o Rodrigo escolheu para 
decorar o assunto.No entanto, de tão ridículo que é, acabei nunca mais 
esquecendo e se um dia ele ler isto, verá que contribuiu para a minha aula e, 
também, para o meu “aprendizado”. 
Rodrigo: “Professor, como é que você vai para a Europa?” 
César: “O que? Como eu vou?” 
Rodrigo: “É. Como você vai...” 
César: “De avião, claro.” 
Rodrigo: “Não, professor. Entre o Brasil e a Europa não tem um 
mar? Então, você vai para a Europa a NADO. Como você vai a NADO 
é NA DAta a opção européia.” 
Aposto que vocês já conseguem imaginar a gargalhada da turma (tinha quase 
cem pessoas assistindo a essa aula). Mas se pensarmos bem, a fórmula 
encontrada pelo Rodrigo é BEM melhor que a minha para decorar esse 
assunto. É tão ridícula que vocês nem vão precisar ler novamente, pois já 
decoraram que a opção européia só pode ser exercida na data (porque tem o 
mar entre o Brasil e a Europa e você deve ir a nado), enquanto que a 
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americana pode ser exercida a qualquer momento entre a data da negociação 
e a data do exercício. 
O mais engraçado é que há alguns anos escrevi um pedaço desse texto. Desde 
então, em todas as salas que entro para dar essa matéria, a galera pode não 
saber nada, mas sabe que a européia é nadata..Ops..faltou o espaço, na data. 
40.3. OPÇÃO DE COMPRA 
Uma opção é considerada com sendo uma opção de compra quando o titular 
da opção adquire o direito de comprar do lançador o ativo-subjacente ao 
contrato. 
Imagine a situação em que o titular da opção de compra opta por comprar do 
lançador o direito de comprar dele (lançador) ações da Petrobrás pelo preço de 
R$ 32,00 daqui 24 dias úteis. No momento em que o negócio estava sendo 
efetuado, a ação da Petrobrás, que passaria a ser o ativo-subjacente ao 
contrato, estava cotada por R$ 26,58. 
Portanto, com os preços divulgados, o titular teria que pagar, no dia da 
cotação, R$ 1,004 para o lançador. Pagando esse valor chamado de prêmio, 
ele passaria a ter o direito de comprar do lançador, uma ação da Petrobrás 
pelo preço de R$ 32,00 no dia 17/11/2008, ou seja, 24 dias úteis após a data 
da coleta do preço. 
Observe que estamos fazendo a operação a 24 dias da data de exercício da 
mesma e supondo que ela é uma opção européia. Portanto, para 
compreendermos o lucro/prejuízo que cada agente poderá vir a incorrer no 
futuro, devemos supor os mais diversos cenários possíveis acerca do preço da 
ação da Petrobrás para a data de exercício. 
 
4 Estou usando esses dados de 2008 para que vocês tenham noção do papel da volatilidade no preço de uma opção. 
Nesse mês, faltando 24 dias úteis para o exercício da opção de compra de PETR4, com o ativo cotado a R$ 25,90, a 
opção com preço de exercício R$ 31,71 estava cotada a R$ 0,04. Observem que após dois anos o preço da PETR4, 
praticamente, não mudou mas o preço de um opção semelhante despencou. Isso se deve ao fato de a volatilidade ter 
caído bastante, ou seja, o mercado tem uma expectativa de oscilação brusca no preço bem menor do que tinha naquele 
período do ano de 2008. 
AULA 08 
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Imagine que na data combinada (17/11/2008) o preço da ação da Petrobrás 
esteja cotada em R$ 28,00. Dessa forma, o titular da opção, dado que pagou 
por isto, tem o direito de comprar a ação por R$ 32,00. No entanto, como a 
ação está valendo menos do que o valor que ele deveria pagar para adquiri-la, 
não faz sentido fazer esta aquisição. Dessa forma, ele desiste do direito que 
possui5 e passa a contabilizar um prejuízo de R$ 1,00, valor que foi pago para 
adquirir o direito. Neste caso, dizemos que o direito adquirido pelo titular 
“virou pó”, ou seja, perdeu o seu valor completamente. 
Se o preço da ação na data combinada estiver em R$ 35,00, o titular da opção 
exercerá o seu direito e, portanto, adquirirá a ação da Petrobrás por R$ 32,00. 
Como o lançador recebeu R$ 1,00 a título de prêmio, não terá condições de 
não vender suas ações, pois terá contraído no recebimento do prêmio, uma 
obrigação de vender caso o titular se interessasse em comprar. 
Dessa forma, o titular comprará as ações da Petrobrás pelo preço de R$ 32,00 
mesmo com ela valendo R$ 35,00. Isso dará ao mesmo um lucro de R$ 3,00 
na data da aquisição menos R$ 1,00 que foi o valor pago para passar a ter o 
direito de efetuar a compra. Sendo assim, seu lucro será de R$ 2,00. Se o 
lucro do titular foi R$ 2,00, sendo essa uma operação de soma zero, o prejuízo 
do lançador será de R$ 2,00. 
Imagine a situação na qual o preço da ação na data do exercício esteja cotada 
em R$ 32,30. Dessa forma, o titular da opção de compra terá o direito de 
comprar a ação por R$ 32,00 sendo que ela estará valendo mais que R$ 32,00. 
Lógico que ele efetuará a compra da mesma pelo preço de exercício 
previamente acordado. Portanto, receberá um valor de R$ 0,30 a título de 
lucro, dado que comprou a ação por R$ 32,00 e, no momento, ela estava 
cotada a R$ 32,30. No entanto, o resultado final da operação foi um prejuízo 
de R$ 0,70 (R$ 1,00 – R$ 0,30) para o titular e um lucro desse mesmo valor 
para o lançador. 
Entretanto, devemos salientar que apesar de o titular ter exercido o seu 
direito, ele ficará no prejuízo dado que pagou R$ 1,00 para adquirir o direito. 
Caso ele optasse em não exercer o seu direito, seu prejuízo seria ainda maior, 
ou seja, R$ 1,00. Dessa forma, compreendemos que o titular de uma 
 
5 O titular deverá desistir do seu direito pois consegue comprar a ação no mercado por R$ 28,00 e caso queira exercer o 
seu direito deverá pagar R$ 32,00, mais caro do que vale no mercado. 
AULA 08 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – BANCO DO BRASIL 
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opção exerce o seu direito mesmo que não venha a ter lucro com a 
operação como um todo, mas com o fito de reduzir o seu prejuízo. 
Tendo em vista o fato de a opção ser de compra, o titular do derivativo estava 
comprado em uma opção de compra (COC) enquanto que o lançador do 
contrato estava vendido em uma opção de compra (VOC). O titular da opção 
estava torcendo para que o preço do ativo-subjacente aumentasse, enquanto 
que o lançador torcia para que o preço fosse caindo. 
É bom lembrar que o titular da opção de compra (detentor do direito de 
comprar o ativo-subjacente) exercerá o seu direito, na data de exercício, se, 
naquele momento, o preço do ativo-subjacente estiver superior ao preço de 
exercício da opção. Entretanto, conforme já foi visto, o fato de o titular exercer 
a opção não significa que auferirá lucro. Para que o titular obtenha lucro com a 
operação de opção é necessário que o preço do ativo-subjacente supere o 
preço de exercício acrescido do prêmio. 
Condição para o Exercício de uma opção de compra 
Preço do Ativo-Subjacente > Preço de Exercício 
Condição para que o titular obtenha lucro com a opção de compra 
Preço do Ativo-Subjacente > Preço de Exercício + Prêmio 
40.4. OPÇÃO DE VENDA 
AULA 08 
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Uma opção é considerada uma opção de venda6 quando o titular da opção 
adquire o direito de vender ao lançador o ativo-subjacente ao contrato. 
Imagine a situação em que o titular da opção de venda opta por comprar do 
lançador o direito de vender a ele (lançador)ações da Petrobrás pelo preço de 
R$ 23,00 daqui 24 dias úteis. 
Imaginemos que o titular tenha que pagar, no dia da cotação, R$ 1,507 para o 
lançador. Pagando esse valor chamado de prêmio, ele passaria a ter o direito
de vender ao lançador, uma ação da Petrobrás pelo preço de R$ 23,00 no dia 
17/11/2008, ou seja, 24 dias úteis após a data da coleta do preço. 
Observe que estamos fazendo a operação a 24 dias úteis8 da data de exercício 
da mesma e supondo que ela é uma opção européia. Portanto, para 
compreendermos o lucro/prejuízo que cada agente poderá vir a incorrer no 
futuro, devemos supor os mais diversos cenários possíveis acerca do preço da 
ação da Petrobrás para a data de exercício. 
Imagine que na data combinada (17/11/2008) o preço da ação da Petrobrás 
esteja cotada em R$ 28,00. Dessa forma, o titular da opção, dado que pagou 
por isto, tem o direito de vender a ação por R$ 23,00. No entanto, como a 
ação está valendo mais do que o valor que ele deveria receber para aliená-la, 
não faz sentido efetuar esta venda pelo valor combinado no derivativo. 
Dessa forma, ele desiste do direito que possui9 e passa a contabilizar um 
prejuízo de R$ 1,50, valor que foi pago para adquirir o direito (valor do 
prêmio). Neste caso, dizemos que o direito adquirido pelo titular “virou pó”, ou 
seja, perdeu o seu valor completamente. 
Se o preço da ação na data combinada estiver em R$ 19,00, o titular da opção 
exercerá o seu direito e, portanto, venderá a ação da Petrobrás por R$ 23,00. 
 
6 Para ficar mais fácil a compreensão desse contrato, tenha em mente que quando você faz o seguro de um carro você 
está pagando um prêmio para a Seguradora para que tenha o direito de vender à Seguradora, o seu carro se ocorrer 
determinadas condições. Esse seu direito, em geral, tem a validade de um ano. Esse seguro de um carro que acabamos 
de descrever é uma opção de venda, na qual você é o titular da mesma e a Seguradora, a lançadora do contrato. 
7 Esse valor do prêmio é fictício. 
8 A precificação das opções depende do número de dias restantes mas devemos considerar apenas os dias úteis. 
9 O titular deverá desistir do seu direito pois consegue vender a ação no mercado por R$ 28,00 e caso queira exercer o 
seu direito deverá receber apenas R$ 23,00 pela ação, mais barato do que o preço de mercado. 
AULA 08 
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – BANCO DO BRASIL 
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Prof. César de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 10
Como o lançador recebeu R$ 1,50 a título de prêmio, não terá condições de 
não comprar suas ações, pois terá contraído no recebimento do prêmio, uma 
obrigação de comprar caso o titular se interessasse em vender. 
Dessa forma, o titular venderá as ações da Petrobrás pelo preço de R$ 23,00 
mesmo com ela valendo R$ 19,00. Isso dará ao mesmo um lucro de R$ 4,00 
na data da aquisição da ação (exercício do direito no contrato derivativo) 
menos R$ 1,50 que foi o valor pago para passar a ter o direito de efetuar a 
venda. Sendo assim, seu lucro será de R$ 2,50. 
Imagine a situação na qual o preço da ação na data do exercício esteja cotada 
em R$ 22,00. Dessa forma, o titular da opção de venda terá o direito de 
vender a ação por R$ 23,00 sendo que ela estará valendo menos que R$ 
23,00. Lógico que ele efetuará a venda da mesma pelo preço de exercício 
previamente acordado. Portanto, receberá um valor de R$ 1,00 a título de 
lucro, dado que vendeu a ação por R$ 23,00 e, no momento, ela estava cotada 
a R$ 22,00. No entanto, o resultado final da operação foi um prejuízo de R$ 
0,50 (R$ 1,50 – R$ 1,00), pois devemos considerar no resultado final o valor 
pago na aquisição do prêmio da opção. 
Devemos salientar que apesar de o titular ter exercido o seu direito, ele ficará 
no prejuízo dado que pagou R$ 1,50 para adquiri-lo. Caso ele optasse em não 
exercer o seu direito, seu prejuízo seria ainda maior, ou seja, R$ 1,50. Dessa 
forma, compreendemos que o titular de uma opção exerce o seu direito 
mesmo que não venha a ter lucro na operação como um todo, mas com o fito 
de reduzir o seu prejuízo. 
Tendo em vista o fato de a opção ser de venda, o titular do derivativo estava 
comprado em uma opção de venda (COV) enquanto que o lançador do contrato 
estava vendido em uma opção de venda (VOV). O titular da opção estava 
torcendo para que o preço do ativo-subjacente caísse, enquanto que o 
lançador torcia para que o preço fosse aumentando. 
É bom lembrar que o titular da opção de venda (detentor do direito de vender 
o ativo-subjacente) exercerá o seu direito, na data de exercício, se, naquele 
momento, o preço do ativo-subjacente estiver em patamar inferior ao preço de 
exercício da opção. Entretanto, conforme já foi visto, o fato de o titular exercer 
a opção não significa que auferirá lucro. Para que o titular obtenha lucro com a 
AULA 08 
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operação de opção é necessário que o preço do ativo-subjacente seja inferior 
ao preço de exercício reduzido do prêmio pago na aquisição do derivativo. 
Condição para o Exercício de uma opção de venda 
Preço do Ativo-Subjacente < Preço de Exercício 
Condição para que o titular obtenha lucro com a opção de venda
Preço do Ativo-Subjacente < Preço de Exercício – Prêmio 
40.5. RISCO DE CRÉDITO DAS OPÇÕES 
40.5.1. OPÇÕES DE COMPRA 
Nas opções de compra, o titular paga um prêmio ao lançador para que ele 
tenha o direito de comprar o ativo-subjacente pelo preço de exercício até a 
data do exercício da opção. 
O titular somente irá exercer o seu direito se o preço do ativo na data do 
exercício estiver acima do preço de exercício. Caso isto não ocorra, não haverá 
exercício da opção de compra. 
Como o titular da opção de compra adquire o seu direito em D010 e a liquidação 
de suas obrigações financeiras11, no caso das opções, ocorre em D+1, caso o 
titular da opção de compra venha a falir após efetuar o pagamento do prêmio 
da opção, ele não geraria nenhum risco adicional para o sistema pois o 
máximo que ele pode perder com a operação é o próprio prêmio. 
 
10 D0 é o dia de hoje e D+1 significa amanhã. 
11 Uma operação com opção é feita em um dia e o pagamento é realizado no próximo dia útil. 
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Observe que se um titular efetuar a compra de uma opção de compra hoje 
com n dias úteis para vencer, a liquidação financeira da operação ocorrerá 
amanhã. Se, na data de exercício, o preço do ativo estiver acima do preço de 
exercício, o titular exercerá o seu direito, adquirindo o bem pelo preço de 
exercício determinado em D0. Entretanto, caso o preço do ativo esteja abaixo 
do preço de exercício, o direito do titular não exercerá o seu direito e, 
portanto, não comprará o bem pelo preço combinado. Dessa forma, o 
resultado da operação para o titular será um prejuízo igual ao prêmio pago 
pela aquisição do direito na data zero. 
Sendo assim, o máximo prejuízo que o titular de uma opção de compra pode 
vir a ter ocorre quando o preço do ativo fica abaixo do preço de exercício e, 
portanto, ele perderá a totalidade do prêmio pago, uma vez que não exercerá 
o seu direito. Como o prêmio da opção é pago em D0, caso ele venha a falir 
após ter feito o pagamento do prêmio ele não irá gerar nenhum risco adicional 
ao mercado. Dessa forma, o titular de uma opção de compra não irá 
depositar margem de garantia. 
Por outro lado, o lançador da opção decompra recebe o prêmio em D0 e passa 
a ter uma obrigação de vender o ativo-subjacente caso o titular tenha 
interesse em comprar. 
O titular da opção apenas irá manifestar interesse em adquirir o ativo se, na 
data de exercício da opção de compra, o preço do ativo estiver sendo cotado 
acima do preço de exercício da opção. Dessa forma, o titular irá comprar o 
ativo pelo preço de exercício e o lançador perderá a diferença entre o preço do 
ativo e o preço de exercício da opção. Entretanto, o prejuízo total do lançador 
será esse valor menos o prêmio recebido em D0. 
Tendo em vista o fato de que o lançador da opção de compra terá prejuízo com 
a alta do ativo12 e que o preço máximo que o ativo pode chegar é ilimitado, o 
lançador está exposto a um risco enorme e sua quebra quando da vigência do 
contrato poderá afetar a liquidação do mesmo. Sendo assim, o lançador do 
contrato é obrigado a depositar margem de garantia assim que ele 
efetua a venda da opção de compra. 
 
12 É claro que ele tem prejuízo com a alta, mas apenas se o preço ultrapassar o preço de exercício mais o prêmio da 
opção. 
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40.5.2. OPÇÕES DE VENDA 
Nas opções de venda, o titular paga um prêmio ao lançador para que ele, o 
titular, tenha o direito de vender o ativo-subjacente pelo preço de exercício 
até a data do exercício da opção. 
O titular somente irá exercer o seu direito se o preço do ativo na data do 
exercício estiver abaixo do preço de exercício. Caso isto não ocorra, não 
haverá exercício da opção de venda. 
Como o titular da opção de venda adquire o seu direito em D013 e a liquidação 
de suas obrigações financeiras14, no caso das opções, ocorre em D+1, caso o 
titular da opção de venda venha a falir após efetuar o pagamento do prêmio da 
opção, ele não geraria nenhum risco adicional para o sistema pois o máximo
que ele pode perder com a operação é o próprio prêmio. 
Observe que se um titular efetuar a compra de uma opção de venda hoje com 
n dias úteis para vencer, a liquidação financeira da operação ocorrerá amanhã. 
Se, na data de exercício, o preço do ativo estiver abaixo do preço de exercício, 
o titular exercerá o seu direito, alienando o bem pelo preço de exercício 
determinado em D0. Entretanto, caso o preço do ativo esteja acima do preço 
de exercício, o direito do titular não terá interesse em exercer seu direito e, 
portanto, não venderá o bem pelo preço combinado. Dessa forma, o resultado 
da operação para o titular será um prejuízo igual ao prêmio pago pela 
aquisição do direito na data zero. 
Sendo assim, o máximo prejuízo que o titular de uma opção de venda pode vir 
a ter ocorre quando o preço do ativo fica acima do preço de exercício e, 
portanto, ele perderá a totalidade do prêmio pago. Como o prêmio da opção é 
pago em D0, caso ele venha a falir após ter feito o pagamento do prêmio ele 
não irá gerar nenhum risco adicional ao mercado. Dessa forma, o titular de 
uma opção de venda não irá depositar margem de garantia. 
 
13 D0 é o dia de hoje e D+1 significa amanhã. 
14 Uma operação com opção é feita em um dia e a liquidação financeira (pagamento) é realizada no próximo dia útil, ou 
seja, D+1. 
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Por outro lado, o lançador da opção de venda recebe o prêmio em D0 e passa 
a ter uma obrigação de comprar o ativo-subjacente caso o titular tenha 
interesse em vender. 
O titular da opção apenas irá manifestar interesse em adquirir o ativo se, na 
data de exercício da opção de venda, o preço do ativo estiver sendo cotado 
abaixo do preço de exercício da opção. Dessa forma, o titular irá vender o 
ativo pelo preço de exercício e o lançador perderá a diferença entre o preço do 
ativo e o preço de exercício da opção. Entretanto, o prejuízo total do lançador 
será esse valor menos o prêmio recebido em D0. 
Tendo em vista o fato de que o lançador da opção de venda terá prejuízo com 
a queda do ativo e que o preço mínimo que o ativo pode chegar é zero, o 
lançador está exposto a um risco enorme e sua quebra quando da vigência do 
contrato poderá afetar a liquidação do mesmo. Sendo assim, o lançador do 
contrato é obrigado a depositar margem de garantia assim que ele 
efetua a venda da opção de venda. 
40.5.3. RISCO DE CRÉDITO – RESUMO 
Observe que seja nas operações envolvendo opções de compra seja naquelas 
envolvendo opções de venda, o prejuízo máximo que um titular de opção pode 
vir a ter é a perda do prêmio pago quando da aquisição da opção. Isso ocorre 
porque ele, titular, adquire um direito e como tal tem a prerrogativa de desistir 
do negócio caso tenha interesse. Portanto, o prejuízo máximo que um titular 
pode vir a ter ocorre quando ele desiste de exercer o seu direito. 
Como o pagamento do prêmio, em qualquer dos casos, ocorre na data zero, ou 
seja, no dia da aquisição do direito15, NUNCA um titular de opção será 
obrigado a efetuar depósito de garantia. 
Por outro lado, o lançador da opção está fazendo um negócio em que ele 
assume um risco futuro e dessa forma, os lançadores SEMPRE depositarão 
margem de garantia. 
 
15 A liquidação financeira da operação ocorre em D+1 mas em D0 a corretora que movimentou a operação travará os 
recursos na conta de seu cliente. 
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40.6. TIPOS DE LANÇAMENTOS 
Quando estamos falando sobre lançamento temos dois tipos possíveis, o 
lançamento coberto e o lançamento descoberto. 
Imagine a situação em que uma pessoa adquire ações da VALE na bolsa e opta 
por fazer um lançamento de opções de compra de VALE. Ou seja, esse agente 
adquiriu 1.000 ações da VALE por um determinado preço e, imediatamente 
após essa aquisição, alienou o direito de alguém adquirir dele essas 1.000 
ações por preço fixado. 
Observe que esse agente acaba de lançar um contrato de opção de compra de 
1.000 ações da VALE. Receberá por isso um prêmio a ser pago pelo titular e 
que será liquidado financeiramente no próximo dia útil. Entretanto, esse 
lançador passará a incorrer em um risco e, portanto, deverá efetuar um 
depósito de margem de garantia. 
Não compreendeu exatamente qual o risco que ele está incorrendo? Vamos lá. 
Ele adquiriu, ao vender a opção, uma obrigação de vender 1.000 ações da 
VALE por um preço. Independentemente do fato de ele ter ou não essas ações, 
caso elas venham a subir e, na data do vencimento, estejam com um preço 
maior do que o preço de exercício do contrato, o titular exercerá o seu direito e 
o lançador deverá entregar 1.000 ações. Sendo assim, uma alta no preço das 
ações, pode fazer com que o lançador venha a obter um enorme prejuízo. 
Consideramos lançamento coberto quando o lançador ao efetuar o depósito de 
margem, entregue o ativo objeto do contrato derivativo em questão para ficar 
custodiado e bloqueado em garantia. 
Observe que no caso de um lançamento de 1.000 ações de VALE, 
consideraremos esse lançamento como sendo coberto apenas se o vendedor 
da opção entregar 1.000 ações da VALE como margem de garantia. 
Consideramos lançamento descoberto sempre que o lançador não possuir ou 
não entregar o ativo objeto na quantidade lançada com o contrato derivativo 
como margem de garantia na operação. 
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40.7. DICAS IMPORTANTES 
1. A operação efetuada pela pessoa que adquire a opção é que dá nome à 
opção. Ou seja, se o titular de uma opção tem o direito de comprar, 
aquela opção é de compra, se o seu direito é de vender, aquela opção é 
de venda; 
2. As pessoas que torcem ou ganham com a alta do ativo-subjacente são os 
agentes que estão comprados na opção de compra (COC) e aqueles que 
estão vendidos na opção de venda (VOV). Ou seja, os agentes que têm 
as mesmas letras16 (COC e VOV) torcem pela alta. 
3. As pessoas que torcem ou ganham com a queda do ativo-subjacente são 
os agentes que estão comprados na opção de venda (COV) e aqueles 
que estão vendidos na opção de compra (VOC). Ou seja, os agentes que 
têm as letras diferentes (COV e VOC) torcem pela queda. 
4. Apenas os lançadores são obrigados a efetuar depósito de margem de 
garantia. Isso se deve ao fato de que o máximo que os titulares podem 
vir a perder é o valor do prêmio e este já foi quitado quando da aquisição 
do derivativo. Enquanto isto, os lançadores possuem uma perda 
potencial ilimitada. 
41. CONTRATOS DE SWAP 
Por fim, vamos tratar do assunto SWAP. Essa assunto poderia/deveria ter sido 
tratado na aula de derivativos pois o swap é uma espécie desse contrato. No 
entanto, melhor acabar essa parte do curso com uma matéria tão interessante 
como derivativo. 
O SWAP é a troca de fluxos de caixa futuros. Existem três tipos básicos de 
operações de SWAP, quais sejam: 
• SWAP DE MOEDA; 
 
16 Para entender o macete observe o que está em negrito. COC e VOV têm letras de início e fim iguais, enquanto que 
COV e VOC têm letras diferentes. 
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• SWAP DE TAXA DE JUROS e; 
• SWAP DE MOEDA E TAXA DE JUROS 
Neste texto explicaremos o funcionamento tanto do swap de moeda quanto do 
swap de taxa de juros. Entretanto, deixamos claro que o swap de moeda e 
taxa de juros é uma combinação dessas duas modalidades anteriores. 
41.1. SWAP DE MOEDA 
Nas operações de swap de moeda, os agentes deverão celebrar um contrato 
no qual assumem a obrigação de trocar uma certa quantidade de moeda em 
uma determinada ou em várias datas determinadas futuras por preços 
previamente combinados. 
Imagine que um determinado exportador tenha conseguido assinar um 
contrato com um empresário de outro país, no qual promete vender e entregar 
nos próximos 5 meses, 10.000 unidades mensais do seu produto por US$ 
10,00 cada unidade. Esse exportador tem todo o seu custo lastreado em 
moeda nacional e é equivalente a R$ 180.000,00 por mês. 
Qual o risco que esse exportador estaria correndo? Na verdade, ele corre um 
risco de flutuação de preço entre as moedas. Mais especificamente, o 
exportador nacional corre o risco de a moeda nacional se valorizar a ponto de 
ele não conseguir pagar as despesas incorridas na produção dos bens. 
Dessa forma, a sua opção seria efetuar uma trava no preço do câmbio para os 
próximos 5 meses. Fazendo isto, o exportador não precisaria mais ficar 
preocupado com uma possível valorização da moeda nacional, dado que, em 
princípio, sua receita estaria sendo suficiente (dependendo da taxa de câmbio 
acertada para a operação de swap) para pagar suas despesas. 
Alguns esclarecimentos adicionais são necessários. Para o perfeito 
entendimento acerca deste tipo de contrato, pense que o contrato de swap é 
um conjunto de contratos a termo celebrados em conjunto. O valor total de 
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cada tranche17 (“fatia”) do swap é chamado de valor nocional ou parcela 
destacada. 
No exemplo dado acima, o exportador deverá celebrar um contrato de swap 
dividido em cinco tranches mensais com valor nocional de US$ 100.000,00 
(10.000 unidades de US$ 10,00 cada). 
Para exemplificarmos a operação temos que considerar que o exportador 
“combinou” cinco taxas de câmbio para a operação de swap, uma para cada 
uma das tranches do contrato. Suponhamos que foram considerados os 
seguintes valores no contrato: 
 Mês18 Taxa de Câmbio 
do Swap19 
 1 2,00 
 2 2,10 
 3 2,20 
 4 2,30 
 5 2,40 
Dessa forma, da maneira como o contrato foi colocado acima, o exportador 
terá a obrigação de vender US$ 100.000,00 por R$ 2,00 cada no primeiro mês, 
por R$ 2,10 no segundo mês e assim sucessivamente. 
Suponha que ao final do primeiro mês, quando o exportador receber seus US$ 
100.000,00, a cotação da moeda norte-americana esteja em R$ 2,30. Dessa 
forma, ele é obrigado a vendê-la por R$ 2,00 conforme determinava o 
contrato. Inicialmente, você pode estar pensando que ele “se deu mal” ao 
 
17 Neste exemplo que foi dado, devemos considerar como tranche cada uma das cinco parcelas mensais do contrato. Na 
verdade, cada tranche é cada fatia de um determinado acordo. 
18 Estamos imaginando que cada tranche será mensal, pois o exportador exportará 10.000 unidades por mês e receberá 
US$ 100.000,00 a cada mês, por cinco períodos consecutivos. 
19 A taxa de câmbio do swap é a taxa de câmbio que será “combinada” no contrato de swap. Dessa forma, o exportador 
estará contraindo a obrigação de vender US$ 100.000,00 pela taxa que consta no contrato. 
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fazer esse contrato. No entanto, lembre-se que o exportador não é um 
especulador do mercado financeiro e sim um produtor de determinada 
mercadoria que é vendida a algum outro país. Logo, o seu interesse é 
arrecadar recursos em moeda nacional de forma que consiga obter um lucro, 
independentemente da cotação da moeda norte-americana. 
Como o exportador consegue arrecadar R$ 200.000,00 e seu custo é de R$ 
180.000,00, ele obteve um lucro de R$ 20.000,00. 
Suponha que ao final do segundo mês, quando o exportador receber seus US$ 
100.000,00 a cotação da moeda norte-americana esteja em R$ 1,70. Dessa 
forma, ele venderá seus US$ 100.000,00 por R$ 2,10 cada e portanto, 
receberá R$ 210.000,00. Agora você já deve estar pensando que ele fez um 
bom negócio, não é mesmo? Mas lembre-se, primeiro, ele quer é produzir o 
seu produto e gerar um lucro, segundo, nem sempre se ganha com as 
operações. 
41.2. SWAP DE TAXA DE JUROS 
O swap de taxa de juros é muito parecido com o swap de moeda. Neste, os 
agentes envolvidos na negociação estarão trocando taxas flutuantes por taxas 
fixas, taxas fixas por flutuantes ou flutuantes por flutuantes. Você deve estar 
imaginando que isto não é nada fácil, mas se tiver entendido o swap de moeda 
entenderá esse também, dado que a metodologia é exatamente a mesma. 
Imagine que um banco remunere o depósito de seus clientes à taxa de TR20 + 
6% ao ano. No entanto, emprestou esse mesmo recurso a uma taxa de 12% 
ao ano. Você acha que o BANCO está correndo algum risco com essa operação, 
sabendo que nos últimos 12 meses a média da TR foi de 1% ao ano? 
É claro que o BANCO está correndo um risco, o risco que ele corre é o de a TR 
subir. O histórico da TR não mostra o que vai ocorrer no futuro. Apesar de a 
 
20 Taxa Referencial. A TR é a taxa utilizada na remuneração da caderneta de poupança, além de operações com FGTS e 
alguns empréstimos para aquisição deimóveis. 
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TR ter uma média nos últimos 12 meses de 1% ao ano, nada impede que 
amanhã ela esteja valendo 10%21. 
Dessa forma, é interessante para o BANCO se proteger contra eventuais 
oscilações da TR. Assim, ele fará um swap de taxa de juros onde irá pagar a 
outro agente uma taxa fixa e receberá TR. 
Imaginemos que o BANCO encontre determinado agente que aceite fazer um 
contrato de swap com taxa de TR contra 2% pelo prazo de 12 meses e com 
valor nocional de R$ 1milhão. 
Qual o resultado desse contrato que o BANCO acabou de celebrar? Na verdade, 
o banco irá pagar a este agente 2% de R$ 1milhão e receberá do mesmo a 
taxa TR sobre R$ 1 milhão durante o período de 12 meses. 
Imagine que no final do primeiro mês a TR esteja cotada em 1,5% ao ano. 
Dessa forma, o banco deverá pagar 2% de R$ 1 milhão que equivale a R$ 
20.000,00 pelo contrato de swap e, ao mesmo tempo, receberá 1,5% de R$ 1 
milhão, ou seja, R$ 15.000,00. Sendo assim, dado que o swap pode ser feito 
apenas pela diferença, o BANCO deverá pagar R$ 5.000,00. O importante é 
que ele garantiu que estará ganhando sempre 4% por ter intermediado essa 
operação, conforme mostrado na figura abaixo. 
Imaginemos que no final do segundo mês a TR esteja cotada em 5% ao ano. 
Dessa forma, o banco continuará pagando R$ 20.000,00 (2% de R$ 1milhão) 
mas irá receber 5% de R$ 1 milhão, ou seja, R$ 50.000,00. Pelo líquido, o 
banco receberá R$ 30.000,00. 
 
21 A TR é calculada com base em uma fórmula que a torna dependente da taxa SELIC. Uma alta na taxa SELIC 
proporciona um aumento na TR. Se houver uma alta considerável na SELIC ela poderá chegar a valores bastante altos. 
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Observe que enquanto o BANCO paga TR + 6% a seu cliente e mais 2% pelo 
contrato de swap, recebe 12% pelo empréstimo efetuado e TR em seu swap. 
Sendo assim, a matemática do banco é fechada com a seguinte equação: 
( ) %4%2%6%12Re =++−+= TRTRsultado
Dessa forma, vimos que o swap é feito pelo agentes para reduzir o risco da 
operação a qual estão expostos. 
 
BANCO TR+6% 12%
Agente SWAP 
2% TR 
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QUESTÕES PROPOSTAS
Enunciado para as questões 85 e 86 
Julgue os itens abaixo, acerca de derivativos. 
Questão 85 
(CESPE – Banco Central – 2000) – No mercado de opções, apenas o vendedor 
tem a obrigação de efetuar depósito de margem, uma vez que os 
compradores, não importando a posição de compra, seja em opções de compra 
ou em opções de venda, somente terão direitos e não obrigações, não 
existindo, portanto, risco de inadimplência do comprador de opções. 
Questão 86 
(CESPE – Banco Central – 2000) – As opções exóticas são um grupo de opções 
especiais, moldadas de acordo com a estrutura e o interesse de cada 
investidor, que têm como principais vantagens sobre as convencionais a 
flexibilidade, o baixo custo e a maior eficácia do hedge, e que podem ser 
negociadas apenas por meio de registro em bolsa de mercadorias e futuros. 
Questão 87 
(Cesgranrio – BNDES – Economista – 2009) – Um determinado ativo A está 
sendo negociado a R$100,00 no mercado, e a opção de compra de A, com 
preço de exercício de R$ 60,00 e prazo de exercício até 15/01/2010, está 
sendo negociada ao preço p. Suponha que o mercado seja bem organizado, 
não havendo oportunidades de arbitragem. Neste caso, o valor de p é 
a) maior ou igual a R$ 40,00. 
b) menor que R$ 60,00. 
c) exatamente R$ 35,00. 
d) aproximadamente 60% do preço do ativo A. 
e) o dobro do valor do preço de exercício. 
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Questão 88 
(Cesgranrio – BNDES – Administrador – 2009) – Um investidor comprou, no 
mercado, por R$22,00, uma opção de venda do ativo X, com preço de 
exercício de R$120,00, e prazo de exercício até 15/01/2010. No momento da 
compra da opção, X estava sendo negociado, no mesmo mercado, ao preço de 
R$100,00. Após uma semana, a cotação de X caiu para R$70,00, e, então, o 
investidor vendeu sua opção. Supondo que o mercado em questão fosse bem 
organizado, sem oportunidades para arbitragem, este investidor 
a) ganhou mais que 100% sobre o que aplicou na opção. 
b) ganhou 30% sobre o que aplicou na opção. 
c) perdeu 30% do que aplicou na opção. 
d) vendeu a opção por R$22,00, pois não a exerceu. 
e) vendeu a opção pelo seu preço de exercício, R$120,00. 
Questão 89 
(Cesgranrio – Petrobras Biocombustível – Economista Junior – 2010) – Uma 
opção de compra de um determinado ativo A, adquirida no mercado por R$ 
10,00, dá a seu titular o direito de comprar uma unidade de A por R$ 100,00 
até 15/07/2010. A esse respeito, é possível afirmar que 
a) se trata de uma opção de compra do tipo europeu. 
b) o preço de exercício dessa opção de compra é de R$ 10,00. 
c) o valor do prêmio dessa opção, no mercado, aumenta se o preço de A 
aumentar. 
d) o prêmio da opção de venda de A, no mercado, com os mesmos preço e 
data de exercício, é maior que R$ 10,00. 
e) a volatilidade do preço de A, no mercado, é elevada. 
Questão 90 
(Cesgranrio – SFE – Economista – 2009) – Uma pessoa que compra uma 
opção de venda de um determinado bem 
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a) vai exercê-la, se o preço do bem no mercado se mantiver acima do preço de 
exercício, até o vencimento. 
b) comprou um seguro contra uma alta excessiva do preço do bem no 
mercado. 
c) deve exercer a opção, se o preço do bem no mercado cair abaixo do preço 
de exercício. 
d) deve também comprar uma opção de compra para limitar seu risco. 
e) paga um prêmio pela opção bem maior que o seu preço de exercício. 
Questão 91 
(Fundação Carlos Chagas – Banco do Brasil – 2011) – As operações de swap 
correspondem à modalidade de 
a) aquisição de títulos no mercado futuro de dólar. 
b) descasamento de indicadores entre as contas de ativo e passivo das 
instituições financeiras. 
c) registro obrigatório no Banco Central do Brasil. 
d) troca de fluxo de caixa, com base na comparação da rentabilidade entre 
dois ativos financeiros ou mercadorias. 
e) crédito contratado com garantia de penhor de recebíveis. 
Questão 92 
(Fundação Carlos Chagas – Banco do Brasil – 2006) – As empresas ABC e XYZ 
negociaram um contrato de swap e pactuaram as seguintes condições: 
I. Valor de principal: R$ 1 000 000,00. 
II. A empresa ABC ficou passiva na taxa de variação cambial, acrescida de 
juros de 0,5% a.m., sob o regime de capitalização simples. 
III. A empresa XYZ ficou passiva na taxa acumulada de Depósitos 
Interbancários − DI. 
IV. O contrato tem vencimento em 1 ano. 
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Sabe-se que, no período, a taxa de câmbio desvalorizou 10%, a taxa 
acumulada dos Depósitos Interbancários foi de 18,6% e que nesta operação 
incide imposto de renda à alíquota de 20%. É correto afirmar que a empresa 
a) ABC terá um ganho líquido de R$ 16 000,00. 
b) XYZ terá um ganho líquidode R$ 16 000,00. 
c) ABC terá um ganho líquido de R$ 20 000,00. 
d) XYZ terá um ganho líquido de R$ 20 000,00. 
e) XYZ terá um ganho bruto de R$ 20 000,00. 
Questão 93 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2004) – A palavra swap significa troca ou 
permuta e designa uma operação cada vez mais procurada no mercado 
financeiro. Em relação às operações de swap está correto afirmar que 
a) numa operação de swap os agentes trocam indexadores de operações de 
captação ou aplicações de recursos. 
b) a principal desvantagem da operação de swap é que a proteção pode ser 
feita sob medida incluindo todo o valor da dívida numa única operação. 
c) a Cetip se responsabiliza pela inadimplência das partes envolvida num 
contrato de swap, sendo a operação sem garantia. 
d) nas operações de swap o investidor é quem paga as diferença entre as 
taxas fixas e as flutuantes ao contratante. 
e) os swaps são acordos estabelecidos entre duas partes. Visando uma troca 
de fluxos de caixa passados. 
Enunciado para a questão 94 
Acerca dos conceitos relativos a operações com derivativos, julgue os itens a 
seguir. 
Questão 94 
(CESPE – Banco Central – 2000) – A operação de swap é caracterizada por um 
acordo mediante o qual as partes assumem a obrigação recíproca de realizar, 
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em certa data futura, o resultado financeiro líquido decorrente da aplicação de 
taxas ou índices sobre um montante utilizado exclusivamente como ativo e 
passivo referenciais (conhecidos como Valores Nocionais ou Parcela 
Destacada), estabelecido no contrato. 
 
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QUESTÕES RESOLVIDAS
Enunciado para as questões 85 e 86 
Julgue os itens abaixo, acerca de derivativos. 
Questão 85 
(CESPE – Banco Central – 2000) – No mercado de opções, apenas o vendedor 
tem a obrigação de efetuar depósito de margem, uma vez que os 
compradores, não importando a posição de compra, seja em opções de compra 
ou em opções de venda, somente terão direitos e não obrigações, não 
existindo, portanto, risco de inadimplência do comprador de opções. 
Resolução: 
É exatamente isso que acontece. Como o comprador efetua, à vista, o 
pagamento do prêmio ao adquirir uma determinada opção, seja ela de venda 
ou de compra, e ainda possui um direito, podendo não exercê-lo no fim do 
contrato, o máximo que esse agente pode vir a perder é o valor do prêmio. Na 
verdade o valor máximo que será perdido por um titular de uma opção, seja 
ela de compra ou de venda, é o valor do prêmio, que já foi pago na sua 
integralidade na data da negociação do contrato. 
Enquanto isso, o lançador de uma opção de compra tem perda ilimitada pois 
ele pode ser obrigado a vender um ativo que vale um valor imenso pelo preço 
previamente combinado e, bastante baixo.. 
Entretanto, caso ele não tenha o ativo em mãos será obrigado a ir até o 
mercado financeiro para fazer a aquisição deste. Como o preço está muito caro 
ele pode não ter recursos suficientes para a aquisição e, portanto, inadimplir o 
contrato. 
Dessa forma, assim que a negociação da opção de compra for efetuada e 
registrada na Bolsa de Mercadorias e Futuros, a BM&F solicitará ao lançador (e 
apenas ao lançador) o depósito de margem de garantia que servirá como uma 
espécie de caução caso ele venha a inadimplir no momento da execução. O 
mesmo ocorrerá com o lançador no caso de uma opção de venda. Ele será 
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obrigado a comprar o ativo do titular por um preço determinado, mas se o 
ativo não estiver valendo nada, quando ele recebê-lo deverá amargar um 
grande prejuízo. Para que não seja possível o inadimplemento do lançador de 
uma opção de venda, ele é obrigado a efetuar o depósito de margem (espécie 
de caução) assim que assumir sua posição neste contrato derivativo. 
Sendo assim, em nenhuma das hipóteses existentes, o titular necessita efetuar 
depósito de margem pois o máximo que ele pode perder é o prêmio e ele já 
efetuou o pagamento do prêmio. Dessa forma, ele não gera risco ao mercado 
uma vez que já pagou o máximo que pode perder. Esse depósito cabe apenas 
ao vendedor do contrato, uma vez que este possui uma obrigação e poderá 
inadimplir a sua posição. 
Sendo assim, a questão está CERTA. 
Gabarito: C 
Questão 86 
(CESPE – Banco Central – 2000) – As opções exóticas são um grupo de opções 
especiais, moldadas de acordo com a estrutura e o interesse de cada 
investidor, que têm como principais vantagens sobre as convencionais a 
flexibilidade, o baixo custo e a maior eficácia do hedge, e que podem ser 
negociadas apenas por meio de registro em bolsa de mercadorias e futuros. 
Resolução: 
As opções exóticas não possuem baixo custo. São opção um tanto quanto 
diferentes e moldadas conforme a necessidade do agente. Dessa forma, ela 
não possuirá um mercado secundário, devendo ter o seu custo aumentado. 
Sendo assim, a questão está ERRADA. 
Gabarito: E 
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Questão 87 
(Cesgranrio – BNDES – Economista – 2009) – Um determinado ativo A está 
sendo negociado a R$100,00 no mercado, e a opção de compra de A, com 
preço de exercício de R$ 60,00 e prazo de exercício até 15/01/2010, está 
sendo negociada ao preço p. Suponha que o mercado seja bem organizado, 
não havendo oportunidades de arbitragem. Neste caso, o valor de p é 
a) maior ou igual a R$ 40,00. 
b) menor que R$ 60,00. 
c) exatamente R$ 35,00. 
d) aproximadamente 60% do preço do ativo A. 
e) o dobro do valor do preço de exercício. 
Resolução: 
Observe que o ativo em questão está sendo negociado por R$100,00. Se a 
opção de compra em questão tem preço de exercício R$60,00, existe uma 
probabilidade enorme de exercício. 
Isto porque quando o titular adquire uma opção de compra ele passa a ter o 
direito de comprar o ativo pelo preço de exercício. Logo, o titular deverá pagar 
um valor para comprar a ação por R$60,00. 
Imagine que ele compre a opção e exerça o seu direito, imediatamente, ou 
porque a opção é americana ou porque ela será adquirida no dia de seu 
exercício. Você concorda que nessa circunstância, o titular deverá pagar um 
pouco mais de R$40,00 pela opção, pois estaria comprando um direito de 
comprar algo que vale R$100,00 por R$60,00. 
Se ele pagar R$40,00 para ter o direito de comprar por R$60,00 algo que vale 
R$100,00 não auferirá nenhum lucro sem risco. Se o exercício não for ocorrer 
imediatamente, com certeza o preço deverá ser superior a R$40,00 pois ainda 
estará presente uma parcela de risco. 
Outra solução22: 
 
22 Essa solução foi desenvolvida para lecionar na turma do BACEN 2009. 
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Observe que estamos falando do prêmio de uma opção de compra. O titular da 
opção só irá exercer o seu direito se o preço do ativo-subjacente na data de 
exercício estiver acima do preço de exercício. Ele obterá lucro se o preço 
superar o preço de exercício mais prêmio. 
Veja que o ativo está cotado em R$ 100,00 e o preço de exercício é igual a R$ 
60,00. Se você comprar odireito de comprar algo que está valendo R$ 100,00 
por R$ 60,00, você deverá pagar por isto, pelo menos R$ 40,00. Em geral, 
como a probabilidade de exercício está próxima de 100%, o risco da operação 
é bastante baixo e a opção é negociada pela diferença do preço do ativo para o 
preço de exercício mais o custo de oportunidade dos recursos, ou seja, mais a 
SELIC ou CDI dos recursos no período. 
Sendo assim, o gabarito é a letra A. 
Gabarito: A 
Questão 88 
(Cesgranrio – BNDES – Administrador – 2009) – Um investidor comprou, no 
mercado, por R$22,00, uma opção de venda do ativo X, com preço de 
exercício de R$120,00, e prazo de exercício até 15/01/2010. No momento da 
compra da opção, X estava sendo negociado, no mesmo mercado, ao preço de 
R$100,00. Após uma semana, a cotação de X caiu para R$70,00, e, então, o 
investidor vendeu sua opção. Supondo que o mercado em questão fosse bem 
organizado, sem oportunidades para arbitragem, este investidor 
a) ganhou mais que 100% sobre o que aplicou na opção. 
b) ganhou 30% sobre o que aplicou na opção. 
c) perdeu 30% do que aplicou na opção. 
d) vendeu a opção por R$22,00, pois não a exerceu. 
e) vendeu a opção pelo seu preço de exercício, R$120,00. 
Resolução: 
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Um investidor comprou uma opção de venda do ativo X. Logo, esse investidor 
passou a ter o direito de vender o ativo X pelo preço de R$120,00 em uma 
data futura determinada. 
Ele exercerá o seu direito se o preço do ativo X na data de exercício for inferior 
a R$120,00. 
No entanto, o exercício diz que no momento da aquisição, o preço do ativo era 
R$100,00. Observe que se o titular pudesse exercer o seu direito a qualquer 
momento, ele poderia fazer nesse caso (desconsiderando o preço do prêmio), 
pois o preço de exercício era maior que o preço do ativo. Logo, exercendo teria 
um lucro de R$20,00 e com isso, o preço do prêmio deve ser maior que 
R$20,00. Observe que o exercício disse que o prêmio estava avaliado por 
R$22,00, sendo R$20,00 como valor intrínseco e R$2,00 referente à 
precificação do risco. 
Se a cotação do ativo subjacente cair, haverá um aumento na probabilidade de 
exercício e, portanto, o preço do prêmio irá subir. Se o preço do ativo cair para 
R$70,00 o preço do prêmio passará a ser maior que R$50,00. Não entendeu 
porque R$50,00? Pense assim. Se ele pudesse exercer imediatamente, 
venderia por R$120, algo que custou R$70,00 e, portanto, ganharia pelo 
menos R$50,00. 
Com isso, fica mais fácil concluir que o preço do derivativo estará cotado entre 
R$50,00 e R$52,00, caso não exista possibilidade de arbitragem. Podemos 
afirmar que o limite é R$52,00 porque o tempo foi reduzido e a probabilidade 
aumentada, logo, o risco caiu. 
Portanto, o titular que comprou a opção de venda, caso opte por aliená-la terá 
um ganho superior a 100%. 
Outra forma de resolver e explicar a questão seria23: 
A questão está informando sobre a negociação de uma opção de venda com 
preço de exercício igual a R$ 120,00. Um titular de uma opção de venda tem o 
direito de vender o ativo-subjacente na ou até a data de exercício pelo preço 
 
23 Essa foi uma solução que desenvolvi em um curso no ano passado e repasso as duas para vocês com o objetivo de 
convencê-los. 
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de exercício. Só faz sentido o titular exercer o seu direito e vender por R$ 
120,00 o ativo se o preço desse ativo no mercado for inferior a R$ 120,00. 
Portanto, ocorre o exercício da opção de venda se o preço do ativo na data de 
exercício estiver abaixo do preço de exercício. 
Supondo que o ativo está cotado em R$ 100,00 e o preço de exercício é igual a 
R$ 122,00, parece que há uma boa probabilidade de que ocorra o exercício. 
Suponha que essa opção fosse americana que o exercício pudesse ocorrer a 
qualquer momento. Se isso fosse verdade, o titular poderia exercer o seu 
direito agora e, por isso, receberia R$ 20,00. Lembre-se que para opções de 
ações é sempre melhor o titular alienar o seu direito do que exercê-lo 
antecipadamente. Observe que exatamente por esse motivo, a opção está 
cotada em R$ 22,00, sendo que R$ 20,00 é o valor intrínseco da opção (valor 
que o titular ganharia se exercesse naquele momento) e R$ 2,00 é o valor 
tempo. 
Sempre que houver um aumento da probabilidade de exercício, ceteris 
paribus, haverá uma redução no valor tempo. Isso somente não ocorrerá se a 
volatilidade implícita da opção for alterada. 
Dessa forma, quando o preço do ativo cair para R$ 70,00, terá havido um 
aumento da probabilidade de exercício e o valor implícito da opção com preço 
de exercício igual a R$ 120,00 passará a ser R$ 50,00. 
Sendo assim, o preço do prêmio dessa opção estará um pouco acima de R$ 
50,00. Caso todos os outros fatores não tenham sido alterados, podemos 
afirmar que o preço estará situado no intervalo (R$ 50,00 ; R$ 52,00), pois o 
valor tempo deverá ter se reduzido. 
Se o titular comprou a opção por R$ 22,00, após essa alteração do preço do 
ativo-subjacente para R$ 70,00, o prêmio passou a se situar no intervalo 
(R$50,00;R$52,00). Dessa forma, pode-se afirmar que o titular ganhou mais 
de 100% nessa aplicação. 
Sendo assim, o gabarito é a letra A. 
Sendo assim, o gabarito é a letra A. 
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Gabarito: A 
Questão 89 
(Cesgranrio – Petrobras Biocombustível – Economista Junior – 2010) – Uma 
opção de compra de um determinado ativo A, adquirida no mercado por R$ 
10,00, dá a seu titular o direito de comprar uma unidade de A por R$ 100,00 
até 15/07/2010. A esse respeito, é possível afirmar que 
a) se trata de uma opção de compra do tipo europeu. 
b) o preço de exercício dessa opção de compra é de R$ 10,00. 
c) o valor do prêmio dessa opção, no mercado, aumenta se o preço de A 
aumentar. 
d) o prêmio da opção de venda de A, no mercado, com os mesmos preço e 
data de exercício, é maior que R$ 10,00. 
e) a volatilidade do preço de A, no mercado, é elevada. 
Resolução: 
Observe que a questão diz que o titular da opção de compra tem o direito de 
comprar o ativo por R$100,00 até a data de exercício. Dessa forma, a opção é 
do tipo americana uma vez que pode ser exercida até a data do exercício. 
Essa opção tem preço de exercício igual a R$100,00, pois este é o valor pelo 
qual o titular da opção de compra tem o direito de adquirir o ativo. 
Se o preço do ativo aumentar, aumenta a probabilidade de exercício e, 
portanto, o preço do prêmio também aumenta. 
Não temos como falar qual o preço da opção de venda e nem da volatilidade 
do ativo com os dados do exercício. 
Sendo assim, o gabarito é a letra C. 
Gabarito: C 
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Questão 90 
(Cesgranrio – SFE – Economista – 2009) – Uma pessoa que compra uma 
opção de venda de um determinado bem 
a) vai exercê-la, se o preço do bem no mercado se mantiver acima do preço de 
exercício, até o vencimento. 
b) comprou um seguro contra uma alta excessiva do preço do bem no 
mercado. 
c) deve exercer a opção, se o preço do bem no mercado cair abaixo do preço 
de exercício. 
d) deve também comprar uma opção de compra para limitar seu risco.e) paga um prêmio pela opção bem maior que o seu preço de exercício. 
Resolução: 
Uma pessoa que adquire a opção de venda de um determinado bem, paga o 
prêmio para ter o direito de vender o ativo em uma data futura determinada 
ou até essa data pelo preço de exercício. 
Ele exercerá o seu direito se o preço do ativo-subjacente estiver abaixo do 
preço de exercício, pois desta forma venderá por um preço algo que está 
cotado por um preço mais baixo. 
Entretanto, somente irá auferir lucro se o preço do ativo estiver abaixo de 
preço de exercício menos prêmio. 
Sendo assim, o gabarito é a letra C. 
Gabarito: C 
Questão 91 
(Fundação Carlos Chagas – Banco do Brasil – 2011) – As operações de swap 
correspondem à modalidade de 
a) aquisição de títulos no mercado futuro de dólar. 
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b) descasamento de indicadores entre as contas de ativo e passivo das 
instituições financeiras. 
c) registro obrigatório no Banco Central do Brasil. 
d) troca de fluxo de caixa, com base na comparação da rentabilidade entre 
dois ativos financeiros ou mercadorias. 
e) crédito contratado com garantia de penhor de recebíveis. 
Resolução: 
A própria palavra SWAP significa troca. Portanto, uma operação de swap 
pressupõe uma troca de fluxos de caixa futuros com base em uma 
rentabilidade especificada. 
Sendo assim, o gabarito é a letra D. 
Gabarito: D 
Questão 92 
(Fundação Carlos Chagas – Banco do Brasil – 2006) – As empresas ABC e XYZ 
negociaram um contrato de swap e pactuaram as seguintes condições: 
I. Valor de principal: R$ 1 000 000,00. 
II. A empresa ABC ficou passiva na taxa de variação cambial, acrescida de 
juros de 0,5% a.m., sob o regime de capitalização simples. 
III. A empresa XYZ ficou passiva na taxa acumulada de Depósitos 
Interbancários − DI. 
IV. O contrato tem vencimento em 1 ano. 
Sabe-se que, no período, a taxa de câmbio desvalorizou 10%, a taxa 
acumulada dos Depósitos Interbancários foi de 18,6% e que nesta operação 
incide imposto de renda à alíquota de 20%. É correto afirmar que a empresa 
a) ABC terá um ganho líquido de R$ 16 000,00. 
b) XYZ terá um ganho líquido de R$ 16 000,00. 
c) ABC terá um ganho líquido de R$ 20 000,00. 
d) XYZ terá um ganho líquido de R$ 20 000,00. 
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e) XYZ terá um ganho bruto de R$ 20 000,00. 
Resolução: 
A empresa ABC deverá arcar com a desvalorização cambial mais a taxa de 
juros de 0,5% ao mês que é igual a 6% ao ano por causa da capitalização 
simples. Se a empresa está passiva na variação cambial, isso significa que a 
empresa está vendida em dólares e, portanto, se a taxa de câmbio subir, a 
empresa irá perder uma vez que deverá adquirir a moeda estrangeira a uma 
taxa maior do que a combinada. 
Como houve uma desvalorização de 10% da moeda estrangeira e ainda 
incorria em uma taxa de juros de 6% ao ano, a empresa ABC deverá pagar 
16,6% por isso. Devemos pensar em 16,6% e não em 16% pois há a 
necessidade de acumular a desvalorização com a taxa de juros de forma 
composta. 
( ) ( )[ ]
[ ]
00000166
00000000111661
000000001161101
,.Fluxo
,..,Fluxo
,..%%Fluxo
ABC
ABC
ABC
=
⋅−=
⋅−+⋅+=
Por outro lado, a empresa XYZ está passiva em Depósitos Interbancários – DI 
à taxa de 18,6%. Logo, o fluxo de XYZ será: 
[ ]
[ ]
00000186
0000000011860
00000000111861
,.Fluxo
,..,Fluxo
,..,Fluxo
XYZ
XYZ
XYZ
=
⋅=
⋅−=
Dessa forma, o fluxo deve ir da empresa XYZ para a ABC no valor de 
R$20.000,00. Como há uma incidência de Imposto de Renda da ordem de 
20%, o valor líquido a ser recebido pela empresa ABC é de R$16.000,00. 
Sendo assim, o gabarito é a letra A. 
Gabarito: A 
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Questão 93 
(Fundação Carlos Chagas – CEF – 2004) – A palavra swap significa troca ou 
permuta e designa uma operação cada vez mais procurada no mercado 
financeiro. Em relação às operações de swap está correto afirmar que 
a) numa operação de swap os agentes trocam indexadores de operações de 
captação ou aplicações de recursos. 
b) a principal desvantagem da operação de swap é que a proteção pode ser 
feita sob medida incluindo todo o valor da dívida numa única operação. 
c) a Cetip se responsabiliza pela inadimplência das partes envolvida num 
contrato de swap, sendo a operação sem garantia. 
d) nas operações de swap o investidor é quem paga as diferença entre as 
taxas fixas e as flutuantes ao contratante. 
e) os swaps são acordos estabelecidos entre duas partes. Visando uma troca 
de fluxos de caixa passados. 
Resolução: 
As operações de swap são feitas, essencialmente, no balcão e consiste na troca 
de fluxo de caixa futuros. Essas trocas podem ser feitas por meio de troca de 
juros ou troca de moeda. Tem como uma de suas principais vantagens o fato 
de o contrato poder ser ajustado conforme a necessidade das pessoas que 
estão negociando. 
Em geral, as operações de swap devem ser registradas mas não contam com 
garantias, não tendo portanto, uma contra-parte central. Dessa forma, as 
operações que são registradas na CETIP não são garantidas pela instituição. 
Cabe ressaltar que a CETIP está promovendo diversas mudanças no seu menu 
de produtos, tendo inclusive aberto seu capital na BOVESPA. 
Nessas operações haverá uma troca de taxa e, no final da mesma, um 
investidor poderá pagar a outro a diferença das taxas combinadas. 
Sendo assim, o gabarito da questão é a letra A. 
Gabarito: A 
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Enunciado para a questão 94 
Acerca dos conceitos relativos a operações com derivativos, julgue os itens a 
seguir. 
Questão 94 
(CESPE – Banco Central – 2000) – A operação de swap é caracterizada por um 
acordo mediante o qual as partes assumem a obrigação recíproca de realizar, 
em certa data futura, o resultado financeiro líquido decorrente da aplicação de 
taxas ou índices sobre um montante utilizado exclusivamente como ativo e 
passivo referenciais (conhecidos como Valores Nocionais ou Parcela 
Destacada), estabelecido no contrato. 
Resolução: 
Essa é uma excelente definição para swap. Vemos que assim como no contrato 
futuro, a realização de uma operação de swap faz com que o agente contraia 
uma obrigação e nunca um direito. Fique sempre atento a isso. 
Na verdade, em um contrato de swap, as partes combinam de efetuar a troca 
de fluxo de caixa em uma data futura pré-determinada. Imagine que duas 
pessoas desejem fazer um swap de câmbio, uma delas deverá entregar dólar e 
outra real. 
Logo, há uma combinação da taxa de câmbio na qual a troca será efetivada em 
uma data futura. Quando esta data futura chegar, serão enviados recursos 
com base na diferença daquilo que foi acordado e a taxa que à qual as moedas 
estavam sendo negociadas no momento. 
Sendo assim, a questão está CERTA. 
Gabarito: C 
 
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GABARITO
85- C 86- E 87- A 88- A 89- C 
90- C 91- D 92- A 93- A 94- C 
 
E aí pessoal, 
Gostaram da aula? O assunto é muito, mas muito legal mesmo. Acho esse 
assuntoo mais interessante. Agora, não vá brincar com isso, pois o tombo 
pode ser muito maior do que você pensa. 
Grande abraço a vocês e até a próxima aula. 
César Frade 
cesar.frade@pontodosconcursos.com.br

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