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QFL0230 2014 SELEÇÃO E MANUSEIO DE REAGENTES E OUTROS PRODUTOS QUÍMICOS CLASSIFICAÇÃO ! reagent-grade, grau de pureza analítico, p.a. de acordo com o comitê de reagents da ACS (American Chemical Society); no rótulo deve especificar o limite máximo de impurezas, de acordo com especificação ACS. ! padrão primário NIST (National Institute of Standards and Technology); esta agência também oferece padrões de referência. ! reagentes especiais solventes para cromatografia e espectrofotometria requisitos PADRÃO PRIMÁRIO ! alta pureza ! estabilidade ao ar ! ausência de água de hidratação ! composição não deve variar com umidade ! disponível, custo acessível ! solubilidade no meio de titulação ! alta massa molar: erro relativo associado a pesagens é minimizado SELEÇÃO E MANUSEIO DE REAGENTES E OUTROS PRODUTOS QUÍMICOS REGRAS DE MANUSEIO DE REAGENTES E SOLUÇÕES ! selecione o reagente de melhor pureza; escolha um frasco pequeno ! feche o frasco imediatamente após o uso ! segure a tampa com a mão; nunca deixe a tampa sobre a bancada ! nunca retorne o excesso de reagente para o frasco ! uso de espátulas limpas ! mantenha a balança limpa ! observe o descarte de soluções e reagentes LIMPEZA DO MATERIAL DE VIDRO ! marcar a vidraria para evitar erros ! limpar o material com detergente a quente, água de torneira e pequenas porções de água destilada ! solventes, misturas (sulfocrômica, potassa alcoólica, etc) podem ser usados em situações especiais; eliminar substâncias gordurosas, o que induz erros no final da análise EVAPORAÇÃO DOS LÍQUIDOS ! usar uma bagueta de vidro ou pedras de ebulição (centro de ebulição) dentro do bécker ou erlenmeyer ! usar vidro de relógio para prevenir contaminação MEDIDAS DE MASSA - PESAGEM esquema de uma balança analítica, no laboratório, sala de pesagem ! balanças analíticas são balanças de precisão, que permitem a determinação de massas com um erro absoluto da ordem de 0,1 mg; devem ser exatas, estáveis, sensíveis e com período de oscilação pequeno CUIDAD0S GERAIS ! as mãos do operador devem estar limpas e secas ! durante as pesagens, as portas laterais devem ser mantidas fechadas ! destravar e travar (inclusive ½ trava) com movimentos lentos ! nunca pegar diretamente com os dedos o objeto que vai se pesar; usar pinça ou tira de papel ! nunca colocar ou retirar objetos do prato sem antes ter travado a balança; após cada pesagem descarregar a balança ! para sucessivas pesagens, numa mesma análise, usar sempre a mesma balança ! o recipiente e/ou substância que vão ser pesados devem estar em equilíbrio térmico com o ambiente AFERIÇÃO DE MATERIAL VOLUMÉTRICO conhecer volumes para efeito de cálculo; líquidos “molham” a superfície de objetos de vidro ! pesagem de água destilada contida ou liberada pela vidraria a ser aferida (pipeta, balão e bureta) ! conversão para volume a 20 °C (multiplica por fator: tabela afixada no laboratório; temperatura medida na sala de pesagem) pipeta: alíquotas de 25 mL bureta: duas alíquotas de 20 mL balão volumétrico: todo o volume contido até o menisco (balão dever estar seco!!!) volume real fator de correção fc = volume nominal pipeta: alíquotas de 25 mL Vcorrigido = 24,96 mL bureta: duas alíquotas de 20 mL f1 = 19,99/20,00 f2 = 20,01/20,00 Vlido = 23,50 mL Vcorrigido = 20,00 x f1 + 3,50 x f2 balão volumétrico: todo o volume Vcorrigido = 99,98 mL AFERIÇÃO DE MATERIAL VOLUMÉTRICO nominal real 20 mL 19,99 mL 20 mL 20,01 mL nominal real 25 mL 24,96 mL nominal real 100 mL 99,98 mL duplicata erro 1/1000 AFERIÇÃO DE MATERIAL VOLUMÉTRICO ERROS ENVOLVIDOS ! pesagem: empuxo do ar ! volume: expansão térmica do vidro ! outros: estática, correntes de ar, etc EMPUXO: PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES “QUANDO UM CORPO SE ACHA IMERSO EM UM FLUIDO, GASOSO OU LÍQUIDO, ESTE SOFRE UM IMPULSO DE BAIXO PARA CIMA, IGUAL AO PESO DO FLUIDO DESLOCADO” EMPUXO: PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES ! nas pesagens, tanto o objeto como os pesos de referência se encontram imersos no ar; portanto, sobre eles atuam forças gravitacionais e o empuxo do ar ! se as densidades do objeto e pesos de referência são idênticas, o efeito do empuxo do ar é compensado; ambos deslocam o mesmo volume e portanto possuem a mesma massa ! na prática, pesamos água versus pesos de latão; as densidades são muito diferentes, portanto os volumes de ar deslocados pelo objeto (água) e os pesos de latão são diferentes ! a massa aparente determinada no ar não representa a massa verdadeira do objeto (que seria aquela determinada no vácuo) ! o erro devido ao empuxo do ar é corrigido por meio de cálculo, uma vez que a pesagem no vácuo é impraticável EMPUXO: PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES empuxo P mH2O, vácuo = mH2O, ar + massa de ar deslocada pela H2O – massa de ar deslocada pelo latão massaar massaH2O densar = ou massaar = massaH2O densar densH2O densH2O volume de ar deslocado pelo objeto = volume do objeto (H2O) massaar massalatão densar = ou massaar = massalatão densar denslatão denslatão volume de ar deslocado pelo latão = volume do latão EMPUXO: PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES empuxo P 1 1 mH2O, vácuo = mH2O, ar 1 + densar densH2O denslatão EXPANSÃO TÉRMICA DO VIDRO CORREÇÃO PARA A EXPANSÃO TÉRMICA DO VIDRO 20 °C V´ = V20°C ( 1 + 0,000025 ( T´- 20°C )) V´ é o volume a temperatura T´ EXEMPLO AFERIÇÃO a T´= 30 °C 1 1 mH2O, vácuo = mH2O, ar 1 + densar densH2O denslatão 1 1 mH2O, vácuo, 30°C = mH2O, ar 1 + 0,00116 0,99567 8,4 mH2O, vácuo, 30°C = mH2O, ar x 1,001026 mH2O, ar x 1,001026 volumeH2O, 30°C = = mH2O, ar x 1,0054 0,99567 ar úmido saturado entre 15 e 30 °C, 720-780 mmHg EXEMPLO AFERIÇÃO a T´= 30 °C volumeH2O, 30°C = mH2O, ar x 1,0054 Fazendo correção do volume para 20 °C: mH2O, ar x 1,0054 = V20 °C (1 + 0,000025 (30-20)) V20 °C = mH2O, ar x 1,0051 fator tabelado, no laboratório AFERE O MATERIAL A UMA TEMPERATURA QUALQUER E CALCULA O VOLUME A 20 °C em mL
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