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Direito Tributário


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Conceito jurídico de tributo 
 O Art. 3° do código tributário nacional cuida do conceito de tributo. 
 “Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” Entre nós (Brasil) o conceito de tributo foi dado pela lei, o código tributário nacional que resolveu estabelecer as notas típicas em torno da figura que chamamos de tributo. 
Isso nos traz um conjunto de consequências:
1° se o tributo é um conceito jurídico positivo, ele é de observância obrigatória por todos, pelo legislador, pelo juiz, pela autoridade fiscal ... 
2° se ele tem caráter vinculante ele é de observância obrigatória por todos aqueles que integram a administração tributária. 
 Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória ... o tributo nasce com a lei, a lei ao instituir o tributo vai descrever um fato que a partir do momento que ele ocorrer vai obrigar alguém a pagar uma quantia em dinheiro. Ex: a lei de IPTU de João pessoa diz que todo aquele que seja proprietário de um imóvel na zona urbana de João pessoa deve pagar o IPTU. A lei do ISS diz que todo aquele que prestar serviços em relação a outrem “um advogado que presta em relação ao seu cliente” vai pagar para o município de João pessoa o ISS que é um imposto referente a prestação de serviços advocatícios. O tributo é uma obrigação de dar, quando a lei impõe para o contribuinte entregar dinheiro para união, para o estado e para o município, essa lei está impondo uma obrigação cujo conteúdo consiste em uma obrigação de dar, de levar dinheiro ao estado. E essa obrigação de dar só tem sentido se for instituída por lei. E essa obrigação de dar deverá ser paga por dinheiro (pecúnia), naturalmente o cheque é um meio de pagamento, uma transferência eletrônica, quando falamos em dinheiro, é dinheiro ou os seus consentâneos legais. Naturalmente as obrigações quando são formadas se tornam obrigatórias. A compulsoriedade nesse caso decorre do contrato, só que o tributo não nasce em virtude de um contrato que o estado celebra com o contribuinte, não existe contrato entre estado e contribuinte, o que existe é lei. E é exatamente essa lei que diz, toda vez que alguém importar um produto do exterior vai pagar um imposto de importação, toda vez que alguém comercializar um telefone celular vai pagar o ICMS ... é assim que nasce o dever de pagar tributo, e esse dever não tem como substrato normativo um contrato, mas sim a lei. Portanto o caráter de compulsoriedade é uma consequência direta do princípio da legalidade, porque entre nós a lei é a fonte primaria das obrigações do Direito Brasileiro. 
A ação de tributar é uma ação de natureza instrumental, porque a ação de tributar é um mero instrumento para que o estado possa se abastecer em recursos públicos. 
 ... em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir ... Regra geral: a única possiblidade de pagamento de tributo é o dinheiro. Entretanto por volta de 2003 o CTN no art. 156 sofreu uma alteração, esse art. Prevê as modalidades de extinção da obrigação tributária, a modalidade mais usual é o pagamento, como é que se extingue outras obrigações tributárias? pela compensação, pela transação, pela decadência ... e foi introduzida como meio de extinção das obrigações tributárias a dação em pagamento de bens imóveis. Ora eu tenho uma obrigação em dinheiro que é uma obrigação tributária e através da dação em pagamento a lei pode em algumas situações que a obrigação originariamente nascida e contraída em dinheiro seja paga através de outra modalidade distinta do dinheiro. A norma disse o seguinte, muitas vezes dentro do mundo econômico uma determinada pessoa, uma determinada empresa esteja devendo tributos, ele não tem dinheiro para pagar a dívida, mas ele tem um conjunto de bens imóveis muito bom, então excepcionalmente a dação em pagamento de bens IMOVEIS pode servir para extinguir a obrigação tributária e satisfazer o pagamento do tributo. É uma exceção porque a via ordinária do pagamento do tributo é o dinheiro. No art. 156 do CTN existe uma previsão genérica da dação em pagamento, mas todo ente tributante que desejar se valer desse meio de pagamento tem criada uma lei específica. Por exemplo, pode ter lei de dação em pagamento em João pessoa e não existir em cabedelo ... A dação em pagamento pressupõe um acordo de vontades, ou seja, o contribuinte tem que querer e o poder público tem que aceitar. 
 Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
        I - o pagamento;
        II - a compensação;
        III - a transação;
        IV - remissão;
        V - a prescrição e a decadência;
        VI - a conversão de depósito em renda;
        VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
        VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
        IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
        X - a decisão judicial passada em julgado.
       XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. Exceção à regra geral do atr. 3° do Código tributário.
        Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149.
... que não constitua sanção de ato ilícito ... o pressuposto do tributo é um ato licito. Qual é o pressuposto da penalidade ou da sanção? É um cometimento de uma conduta que viola a norma jurídica. Tributo não é multa, ninguém paga tributo por ser uma penalidade, ninguém paga tributo por ser uma sanção. Mas o tributo tem alguns pontos de contato, primeiro, o tributo é pago em moeda a multa também, segundo, o tributo depende de lei a multa também, o mais importante é o conteúdo, que é a existência de fatos geradores lícitos, já os pressupostos da multa é a existência ou pré-existência de fatos de natureza ilícita. 
... Instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Quem cobra o tributo é o estado administração. No Brasil todo e qualquer ato administrativo pra ter validade ele tem que ser editado segundo os termos da lei tributária criadora do tributo. O ato de cobrança do tributo denomina-se lançamento tributário. 
No Brasil, sabemos que tributo é uma palavra genérica, e nós, temos 5 espécies de tributos, que são, os impostos, as taxas, as contribuições de melhorias, as contribuições sociais e os empréstimos compulsórios. 
Como será possível distinguir dentro do gênero uma espécie da outra? Porque um imposto é um tributo, uma taxa é um tributo mas o imposto não é igual a uma taxa, não é igual a uma contribuição de melhoria, embora, todos eles sejam provenientes de um mesmo tronco, que é o fato de ser tributo. 
 A natureza jurídica dos tributos	dia 17/02/2016
  Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
        I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;
        II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.
A norma tributaria ela nos obriga a dar dinheiro ao estado. Daí se falar em obrigação tributária. A relação jurídica o fisco de um lado, você do outro, Credor e devedor é uma relação cujo vinculo decorre de uma norma de direito que ela se modaliza através de uma obrigação, é uma norma que impõe uma obrigação a você. O alvo da norma jurídica é o homem, e ela rege comportamentos, você vai fazer assim ou não. A norma tributaria opera disciplinando condutas. Ela diz o seguinte, eu lei tributária estou dizendo que todas pessoas físicas e jurídicas que tem o direito de propriedade sobre
um imóvel, casa, terreno ou apartamento, deve pagar IPTU. Tem uma lei federal que diz que todas pessoas físicas que recebam rendimentos provenientes do trabalho (salário) devem pagar anualmente Imposto de Renda. Se essas 2 normas jurídicas que são relativas a impostos elas tem um dado em comum, é que todas as condutas (fatos geradores) indicam um comportamento que se situa na esfera jurídica do contribuinte. Os impostos constituem a primeira espécie tributária que tem como características fatos geradores representativos de condutas e comportamentos que se situam dentro da esfera jurídica do contribuinte.
Imposto é um tributo do contribuinte. Se eu pegar as taxas que é a segunda espécie de tributo, eu vou lá para o artigo 145, II da CF que diz que compete a União, Estados e Municípios criarem taxas.
No Brasil as taxas tem como fatos geradores duas condutas: a prestação de um serviço público e o exercício regular do poder de polícia administrativo, que são manifestações do estado. Os impostos e as taxas se diferenciam pelo fato gerador. Porque o fato gerador dos impostos envolve o contribuinte, ao passo que nas taxas o fato gerador envolve uma conduta do estado. Os impostos contidos na constituição estão elencados nos artigos 153, 155 e 156 da Constituição Federal. Importar e exportar isso é fato gerador do contribuinte ou do estado? Quem é que importa veículos da Alemanha pra vender aqui? O estado ou a empresa? Quem é que exporta soja pra vender no mercado Americano? É o governo ou uma empresa privada?
 A tatuagem do imposto é ser um tributo cujo fato gerador é próprio inerente a esfera jurídica do contribuinte, ao passo que as taxas são tributos, só que são tributos que estão condicionados há uma manifestação, uma intervenção do poder público. Essa intervenção se dá de duas formas, quando o poder público presta um serviço público, de limpeza urbana por exemplo, ou o exercício do poder de polícia. 
Obs: nas taxas o fato gerador se caracteriza por envolver uma atuação estatal.
Contribuição de melhoria, art. 145 III, III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. Porque a contribuição de melhoria é um tributo do estado? Digamos que o município de João pessoa construiu uma praça num bairro x, de onde veio o dinheiro para construir aquela praça? Dos orçamentos públicos, que são engordados com o pagamento dos impostos. É feita a praça, ai A mora ao lado da praça, a obra pública valorizou os imóveis que estavam situados naquela região, e se verificou que o imóvel de A antes da obra valia 100.000 depois da obra passou a valer 150.000, na contribuição de melhoria A sem pagar um real teve seu imóvel valorizado com uma consequência apenas da realização da obra pública. Pra fazer a obra pública o dinheiro foi de todos, mas a valorização imobiliária atingiu poucos. Daí a Constituição diz, é justo que esses que foram beneficiados com um incremento de valor devolvam ao poder público um ganhozinho, isso se chama contribuição de melhoria. E porque que a contribuição de melhoria é um tributo do estado? é que o estado realiza a obra pública, quem faz a obra pública não é o particular. 
Qual a diferença entre taxa e contribuição de melhoria, já que ambos dependem da atuação estatal? 
Nas taxas a atuação estatal se dá de modo direto. Como exemplo A eu estou te dando uma licença pra você construir e você vai me pagar um valor, eu estou me referindo a você. Eu estou prestando um serviço de limpeza urbana na tua casa e você vai me pagar uma taxa, eu estou me referindo a você.
Nas contribuições de melhoria as formas de atuação do estado é indireta. Porque quando o poder público faz a praça ele faz a praça pra todos e não pra A, B e C, agora indiretamente atingiu há alguns com a valorização de seus imóveis.
De um lado eu tenho os impostos, tributos do contribuinte, e do outro lado tenho as taxas e contribuições de melhoria, tributos do estado.
Se o fato gerador for do contribuinte estou do lado de um imposto. Se for do estado, eu estarei diante de uma taxa se for direta, ou estarei diante de uma contribuição de melhoria se for indireta. 
Eu não posso importar características de imposto pra taxa, de taxa pra contribuição de melhoria, de contribuição de melhoria para empréstimo compulsório, é cada um na sua. Imposto tem que ter base de cálculo de imposto, significa dizer que imposto tem que trabalhar com dimensões econômicas que sejam próprias de imposto. 
Obs: Ter cuidado com denominação de taxa e conteúdo de imposto. Por que eu não posso ter uma taxa que incorpore base de cálculo de imposto. Se eu tenho serviço público eu só posso ter uma base de cálculo que venha quantificar o serviço público, manifestação do estado. Valor de propriedade não é manifestação do estado, é manifestação do contribuinte, e taxa não é tributo do contribuinte é tributo do estado. É por isso que a denominação formal é um critério irrelevante para fins de identificação das espécies de tributo. 
Para o Direito tributário o critério jurídico mais importante que serve para identificação das espécies tributárias é o fato gerador, é a conduta é o comportamento que a lei descreve e não o apelido o rotulo, o nome que a lei atribui. 
Um imposto ele é considerado juridicamente imposto não porque o seu dinheiro é destinado aos orçamentos públicos ou ao custeio das despesas gerais do estado, um imposto é considerado como sendo imposto porque o seu fato gerador revela trata-se de fatos inerentes a atuação do contribuinte. Uma taxa, uma contribuição de melhoria não são assim qualificadas juridicamente porque o produto da arrecadação vai ser destinado ao custeio dessa ou daquela despesa, não absolutamente, uma taxa e uma contribuição de melhoria são tributos com uma particularidade a lei descreve, como fato gerador um comportamento que é praticado pelo estado, seja praticando serviço público, ato de polícia ou obra pública. 
Empréstimos compulsórios e contribuições sociais são tributos mas não caracterizam pelo fato gerador e sim se caracterizam pela finalidade. Esses tributos tem fato gerador, todo tributo tem fato gerador, mas pra esses tributos o fato gerador não tem a mesma importância quando comparados com os impostos, a taxa e a contribuição de melhoria, é que a finalidade é mais importante, porque ela foi descrita no plano da constituição. Um exemplo de contribuição social é a CPMF, A CPMF foi criada para arrecadar verbas destinadas à Saúde Pública. Porque são considerados como tributos finalísticos? É que tudo aquilo que é arrecadado a títulos de sentimentos, deve estar umbilicalmente vinculados a essas despesas. É um dinheiro carimbado, o que eu arrecado não pode ir pra outra destinação tem que ir pra saúde, não pode ir pra uma finalidade estranha que fundamentou a sua instituição. Por exemplo, um dos fins do empréstimo compulsório é o financiamento da guerra, calamidade pública e investimento público, vamos supor uma calamidade pública como a Zica que se prolifere, ai o senado federal se reúne e cria o empréstimo compulsório, todo o dinheiro arrecadado do empréstimo compulsório deve naturalmente estar vinculado as despesas pra custear tratamento, pesquisa, alojamento, remédio, pra combater a Zica. Repare que nessas duas espécies tributárias a finalidade é o elemento mais importante para fins de suas identificações e características primordiais, a destinação legal para os impostos, taxas e contribuições de melhoria, continuam sem nenhuma valia, mas em relação aos compulsórios e contribuições sociais a finalidade criada no plano da constituição tem sim a mais alta e absoluta relevância, é por isso que em relação a esses dois últimos tributos, o artigo 4, II do CTN, que diz que é irrelevante a destinação legal do produto da sua arrecadação, devem ser compreendidos com esses temperamentos. 
Características dos tributos dia 22/02/2016
Quando falamos em características dos tributos, nós temos uma preocupação de encontrar um traço típico ou elementos que venham caracterizar esse tributo, aquele tributo ou melhor dizendo,
a função A ou a função B. Existem tributos cuja principal função, cuja principal finalidade é arrecadar recursos públicos. Os tributos eles se sujeitam a outras funções diferentes daquelas que são estritamente arrecadatórias. Muitas vezes vamos nos deparar com um tributo cuja principal finalidade é a de arrecadação. Ou seja, cobra-se os tributos com o fim especifico de abastecer os cofres públicos de dinheiro. Por exemplo, o IPTU, vocês olhem para o IPTU, sabem que o IPTU é um imposto municipal, tradicional no âmbito do município, e sabem que os municípios Brasileiros não podem abdicar do tributo de IPTU sob pena de comprometer o cumprimento das finalidades públicas. É possível uma cidade como João pessoa abrir mão da receita arrecadada a título de IPTU? Não. Acho que anualmente JP arrecada 50 milhões de reais. É por isso que estou dizendo que existe tributos cujo traço distintivo é aquele que coincide com fins estritamente arrecadatórios. Quando eu estiver diante de um tributo que visa apenas arrecadar eu estarei diante de um tributo com características fiscais, quem tem como fundamento o art. 156 da CF, um tributo com características fiscais é um tributo em que predomine a fiscalidade é aquele tributo cuja função é estritamente arrecadatório. A extra fiscalidade é uma outra característica inerente aos tributos, ela vai além do meramente arrecadatório, um tributo estra fiscal é um tributo que se preocupa com finalidades que vão além daqueles fins estritamente arrecadatórios. 
O art. 182 da CF, ele não trata mais do sistema tributário, ele trata da Política Urbana do município, e ai a CF ela autoriza o município a utilizar o IPTU com finalidade extra fiscal. Ela autoriza o seguinte, o município que tributa o IPTU com base numa alíquota de 1% diz, A eu vou te notificar para daqui a um ano você apresentar um projeto de edificação para essa propriedade. Daqui a 1 ano A não ta nem aí, aí o município diz não tem problema eu vou cobrar o IPTU progressivo do tempo, duplicando a alíquota, era 1 no ano seguinte vou cobrar 2%, A vai ser notificado mais uma vez pra você apresentar um projeto de parcelamento, de edificação de construção, A não quer nem saber, naquele exercício vou duplicar a alíquota era 2 vai pular pra 4%, no terceiro ano a mesma coisa, vai pular de 4 pra 8%. Qual é a principal finalidade que eu município quero atingir? É arrecadar? Não, eu quero interferir no comportamento do contribuinte, eu quero estimular uma conduta para que ela ajuste a sua propriedade a uma função economicamente útil e socialmente relevante. Uma das possibilidades que a constituição autoriza nesses casos é o uso do IPTU progressivo no tempo. Porquê progressivo no tempo? Porque eu vou aumentando as alíquotas a cada ano, a cada ano que ela não cumpre o ajuste a sua função social eu vou aumentando no tempo. Não são 2 IPTU diferente não, é o mesmo IPTU é o mesmo fundamento jurídico, só que é o IPTU usado com funções diferentes ou distintas. No primeiro caso é um IPTU com função fiscal equivalente a arrecadar, no outro caso, é um IPTU com função extra fiscal exatamente porque eu muitas vezes não quero nem arrecadar, a minha finalidade é estimular, desestimular comportamentos ou condutas. 
A extra fiscalidade não atinge somente a lei que tributa, mais também a lei que isenta. É muito comum, por exemplo, na lei de Imposto de renda de pessoas jurídicas na parte das isenções haver uma isenção que autorize aquela empresa que investiu ou recuperou uma área de preservação ambiental, aquilo que ele investiu em áreas para preservar o meio ambiente pode ser abatido ou deduzido do imposto sobre a renda. Ora isso não é o tributo usado com funções estritamente fiscais, pelo contrário eu quero induzir o comportamento, desestimular o comportamento. Não existe no sistema tributário brasileiro, um tributo que seja puramente fiscal ou que seja puramente extra fiscal, em determinadas circunstancias, um tributo vai brilhar mais sob ponto de vista fiscal, em outras circunstâncias o brilho de extra fiscalidade vai ser maior. 
Espécies Tributárias
• Impostos 
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
O imposto é um tributo cuja característica principal é de ostentar como fato gerador, como conduta, como comportamento uma circunstância que seja própria ou inerente a esfera jurídica do contribuinte.
 A gênese normativa dos imposto está assentada no art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - impostos; contudo há outros dispositivos para tratar da diversidade de impostos, são os artigos 153, 154, 155, 156. 
Nós vivemos numa federação, e temos um balaio de impostos. São que o Brasil tem 3 níveis de governo tem um poder central (união), poderes estaduais (27 estados) e tem os mais de 5.000 municípios. 
Daí tenho que compartilhar esse balaio de impostos com esses entes federais, daí no art. 153 a CF diz os impostos da União que são: importação, exportação, IPI, renda, IOF, ITR e grandes fortunas. Estados membros (art. 155) são eles: venda de mercadoria, doação e causa mortis, propriedade de veículos. Municípios (art. 156) são eles: transmissão de bens imóveis, IPTU e ISS. 
Bem dei a vocês a ferramenta financeira vou cobrar os impostos para cumprir a finalidade que eu Constituição impus a cada um de vocês. Esses 3 artigos tem em comum? É que todos os fatos geradores de impostos, se é proprietário rural, industrializar produtos, auferir renda, importar mercadoria, exportar mercadoria, prestar serviços de qualquer natureza ... são fatos geradores típicos do contribuinte pessoa física natural, ou pessoa jurídica, empresas associações. 
O CTN ao definir os contornos de um imposto ele aduz que um imposto é um tributo cujo fato gerador não há nenhuma intromissão do poder público. Porque os tributos que dependem de uma atividade do estado são outros. 
O princípio jurídico que governa a vida dos impostos é o princípio da capacidade contributiva. Os impostos são tributos do contribuinte, todos os impostos estão assentados sobre fatos que presumem riqueza do contribuinte e o contribuinte só vai ser tributado através dos impostos na exata medida da sua riqueza que é exteriorizada lhe garantindo um mínimo para sua existência. Esse princípio exterioriza a riqueza.
• Taxas
 Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
Dois únicos fatos geradores das taxas são: - quando houver a prestação de um serviço público; - quando houver o exercício do poder de polícia.
Prestação de serviços públicos, exercício ou pratica de atos de polícia são manifestações do contribuinte ou do estado? Quem é que presta o serviço público? Quem exerce atos de polícia, controle e fiscalização? Estado. 
No Brasil as taxas só podem ser cobradas mediante duas hipóteses: - pela prestação de um serviço púbico; - pelo exercício regular do poder de polícia. 
O princípio informador das taxas é o da contraprestação, eu estado presto serviço para A e exijo dela a beneficiada direta que ela me pague uma importância em dinheiro. Se eu exerço um ato de polícia diante de A, e não de B e C, eu vou exigir que A é a beneficiaria do meu ato estatal me pague uma remuneração em dinheiro. A contraprestação é o seguinte eu te dou, você me paga. 
Poder de polícia administrativo quando você tem que pedir licenças para abrir restaurante, ... e a forma de custear esse ato de polícia se dá mediante o pagamento de uma taxa. O Direito tributário pega o ato de polícia e tributa através de taxa que depende de uma atuação do estado. 
Art. 78 do CTN Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade,
regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
        Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
        
 
Taxas de serviço público aula dia 24/02/2016
Essas taxas são cobradas através de uma atuação estatal, essa atuação estatal se dá pela prestação de um serviço público, que pode e deve ser concedido como a prestação de utilidades por parte do estado em relação a alguém ou ao administrado, com inteira sujeição ao regime de direito público art. 37 da CF, onde prepondera legalidade, eficiência, probidade, transparência, isonomia que são princípios que governam a atividade da administração pública. 
Ao olharmos pra constituição nos deparamos com algumas atuações do estado que são de diversas formas. Por exemplo, vacinação infantil é um serviço público, só que ele é prestado pelo estado de forma gratuita. 
Art. 145, II, Cabe taxa de serviço público, desde que esses serviços seja especifico e divisível. 
Um serviço público especifico, é aquele serviço público que é destacado em uma unidade administrativa autônoma, especifica. Você tem uma administração única com separação por unidades administrativas, por departamentos para permitir que cada unidade dessa exerça e funcione adequadamente. 
O serviço de diplomacia é um serviço público especifico? Sim.
 O serviço de segurança pública prestada pelo estado da Paraíba ele é público e especifico? Sim, porque você tem uma secretaria defesa social, com 2 gestores, segurança civil e militar ... delegacias, quarteis, é um serviço público e especifico porque você vê ele se destaca, ele está em efetivo funcionamento. 
Nesses dois exemplos não é possível a cobrança de taxas para financiar esses serviços porque ele é indivisível. A divisibilidade é a possibilidade de saber o grau de utilização separados e individual de cada um de vocês. É possível saber a medida de segurança pública que A usa por ano na Paraíba? É possível saber a medida que A usa no exercício de diplomacia quando o Brasil celebra um tratado pra evitar a extradição de C, de F, de G? é impossível. Porque esses serviços por sua própria natureza são chamados de serviços universais, insusceptíveis portanto de divisibilidade. Quem paga a conta desses serviços é o dinheiro da arrecadação dos impostos via orçamentos públicos. É possível saber quanto você usa do serviço ainda que por estimativa quanto você usa ou vai usar de limpeza urbana mensal, anual ... 
A constituição fala de serviço público especifico, divisível, que é cobrado do contribuinte pelo uso efetivo real ou mesmo assim pelo uso potencial, ou seja, a regra é que se eu usei tenho que pagar, eu me beneficiei do serviço eu tenho que pagar ao poder público. Mas se A sai do Brasil durante 2 anos pra estudar e deixa seu apartamento fechado sem produção de lixo, quando A volta se depara com duas cobranças a taxa de lixo de 2015 e 2016, A fica indignado porque não fez uso do serviço de lixo, a constituição e o código tributário autoriza a cobrança da taxa pelo uso meramente potencial sobre duas hipóteses: - a lei tem dizer que aquele serviço público é de uso compulsório, no caso da lei urbana é por conta da higiene pública; - se o serviço tiver em efetivo funcionamento ainda que você não use é obrigado a pagar, porque o serviço estava a sua disposição.
Antigamente era pago taxas pelo serviço de telecomunicação, hoje o estado chama as empresas privadas e mediante regime de concessão diz olha eu não quero atuar mais nesse setor quero atuar apenas no papel regulador, eu vou criar uma agencia que é a ANATEL vou estabelecer atos normativos, mas a OI, vivo, TIM, vão atuar no segmento privado vão cobrar dos usuários uma importância em dinheiro, que não tem mais natureza de taxa, no direito administrativo brasileiro existem outras modalidades de remuneração de serviços públicos objetos de permissão, concessão, ppps, que não são mais remunerados por taxas mais por tarifas ou preços públicos. 
Quando eu aproximo taxa de tarifa percebo que ambas remuneram serviços públicos. A taxa remunera serviços públicos prestados diretamente pelo estado e a tarifa remunera serviço público geralmente, prestado mediante regime de concessão e permissão. 
Como eu crio um tributo? Por lei. O tributo precisa obedecer a anterioridade, eu crio um tributo hoje só posso cobrar ele em janeiro de 2017. A tarifa nasce através de um contrato administrativo, é esse contrato que vai estabelecer o valor da tarifa, como eu quantifico a tarifa ... se eu aumentar a tarifa hoje eu já cobro amanhã, porque como não é tributo eu não preciso sujeita-la ao princípio da anterioridade tributária. 
Obs: em síntese eu posso dizer que tem serviços públicos no Brasil gratuito, tem serviço público que é financiado pelo dinheiro de impostos, tem serviços públicos custeados por taxas, e também tem aqueles custeados por tarifas ou preços públicos.
• Contribuição de melhoria 
As contribuições de melhoria constituem também mais uma modalidade de tributo que está atrelada a uma atuação do estado. A atuação do estado nas taxas se dá de modo direto, a atuação do estado nas contribuições de melhoria se dá de forma indireta. Mas que atuação do estado é essa? A hipótese de incidência das contribuições de melhoria é identificada pela realização de uma obra pública que cause ou que gere valorização imobiliária. O fato gerador da contribuição de melhoria está no art. 145, III decorrente de obras públicas. 
O fato gerador nasce do binômio obra pública + valorização imobiliária. Existem obras que ao invés de valorizar imóveis, desvalorizam tipo cemitérios. Quando se fala em obra pública + valorização imobiliária tem que ter em mente a diferença entre o antes e o depois. Para os impostos o princípio informador é a capacidade contributiva, para as taxas é o princípio da contra prestação, para as contribuições de melhoria o princípio informador é o do benefício econômico incorporado ao imóvel. Observe se em determinado bairro de João Pessoa é construído uma praça pública todos vão se beneficiar. O benefício de valor é o que é importante, antes minha casa valia 100 mil, depois da obra passou valer 150 mil, o benefício é os 50 mil. Na contribuição de melhoria a obra pública é feita para todos mais indiretamente ela beneficia alguns, e é justo que os beneficiados devolvam uma fraçãozinha do que recebeu. 
- A contribuição de melhoria só pode ser criada depois da obra pública. Porque o estado tem que fazer a obra, saber ou não se houve valorização para depois se criar o tributo. - A contribuição de melhoria só é paga uma vez. Porque eu fiz a obra, valorizou se o que eu quero que o beneficiado pague a título de contribuição de melhoria é pra restaurar um pouco que eu poder público gastei, se eu cobrei uma vez ta resolvido. Agora claro que se houver outra obra pública vai ter que pagar, agora decorrente dessa nova obra pública. A cobrança da contribuição de melhoria é parecida com a do IPTU você recebe em sua casa, com seu nome, endereço, número da propriedade ... só que a lei que cria a contribuição de melhoria ela tem que descrever algumas matérias próprias da contribuição. Temos o direito de saber que obra foi, como foi feita ... isso tudo através de uma planta. A lei tem que estabelecer o orçamento do custo total da obra. A lei tem que delimitar a zona beneficiada pelo incremento de valor. É o município quem vai dizer o tanto que seu estabelecimento foi beneficiado. A lei tem que estabelecer o fator de absorção, qual o orçamento da obra? 1 milhão, então eu poder
público quero me ressarcir em 50%, então eu quero cobrar de todos vocês beneficiados 50% que será 500 mil reais, é a lei quem estabelece esse fator de absorção. 
O CTN nos artigos 81 e 82 e o decreto lei 195/67 tratam de duas coisas: - limite individual (pagar o tributo na exata medida do benefício agregado ao imóvel); - limite total (limite total do custo da obra, que vai ser a soma do valor do tributo a ser paga por cada um dos beneficiados e ver se o somatório de todos será igual ao custo total da obra). São limites que a ordem jurídica estabeleceu para que o poder público não estabeleçam um valor de contribuição de melhoria sem nenhum parâmetro. 
Obs: a base de cálculo é a seguinte se meu imóvel foi beneficiado em 40.000, a lei quem dirá a alíquota, suponhamos que seja de 1% que será 400 reais que deverá ser pago ao município a título de contribuição de melhoria. 
• Empréstimo Compulsório
Empréstimo compulsório tributo criado com base no artigo 148 da CF. Os empréstimos compulsório são de competência privativa da União Federal, que são instituídos através de lei complementar. Duas são as conclusões iniciais: - Só quem pode criar empréstimo compulsório é a União, estado membro, município não pode criar. – A união para criar esse compulsório deverá instituir mediante lei complementar, lei ordinária não vale. Quais são os fins que a constituição elencou para edificar juridicamente os compulsórios? – guerra externa ou iminência de guerra; - Calamidade pública; -Investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional. Esses fins são fatos extraordinários, não vemos no dia a dia de nosso cotidiano. Como esses fatos são excepcionais a CF decidiu entregar nas mãos da União uma ferramenta para arrecadar dinheiro capaz de subsidiar as despesas decorrente de guerra, calamidade pública e investimento público. 
Como se trata de tributos finalísticos todo produto da arrecadação está endereçado aqueles fins que fundamentou a sua instituição. 
Os compulsórios constituem o único tributo que existe no ordenamento jurídico que é restituído ao contribuinte. A, B, C, paga e anos depois esse tributo é devolvido ao contribuinte. Art. 15 do CTN. A lei complementar instituidora do empréstimo compulsório tem que estabelecer: - A partir de que instante o dinheiro deverá ser devolvido para o contribuinte. Então suponhamos que o fundamento da criação do compulsório seja a guerra, a lei pode dizer, oh o empréstimo compulsório será devolvido a partir do 3° ano após ter cessado o estado de guerra. – se o contribuinte paga em dinheiro, tem que ser devolvido em dinheiro. – Se eu tô pagando uma coisa hoje e vai ser devolvida daqui a 2, 3, anos tem que ter uma atualização da moeda. Então a lei complementar criadora do compulsório tem que estabelecer todos esses critérios. 
Obs: O empréstimo compulsório é o único tributo existente no Brasil que obrigatoriamente deve ser devolvido para o contribuinte.
• Contribuições Sociais
Art. 149 da CF. Quando falamos em contribuições sociais, não existe uma só contribuição social, nós encontramos várias contribuições sociais. Contribuições para o financiamento da seguridade social, contribuição para o custeio dos conselhos profissionais e econômicos, contribuições para o sistema S (sesi, senac ...), contribuição de iluminação pública, contribuição interventiva ... Todas essas contribuições são tributos da espécie contribuições sociais.
- Contribuições profissionais: todas as leis reguladoras das profissões criaram no Brasil um órgão de base, que representasse aquela profissão. Por isso que se fala em conselho federal de Medicina, Conselho federal de Arquitetura, de Farmácia ... como esses conselhos obedecem mais ou menos um modelo federativo, cada estado tem um conselho estadual, conselho estadual de farmácia, medicina ... alguns em até alguns municípios, esses conselhos cuidam de fiscalizar o exercício profissional de cada associado, inclusive a lei confere poderes para que ele possa aplicar sanções disciplinares, aplicar sanções pecuniárias... 
Já que a constituição deu a esses conselhos poderes de controle e fiscalização das profissões eu devo dar agora os meios, que é a possibilidade de cobrar um tributo, esse tributo é uma contribuição profissional que chamamos de anuidade. Esse tributo só é pago a quem está associado aquela entidade. 
- Contribuição interventiva: são contribuições instituídas e cobradas pela união com finalidade extrafiscal, elas visam estimular determinadas condutas, comportamentos de alguns agentes econômicos. CIDE (contribuição de intervenção no domínio econômico), por exemplo, a união saiu do setor de telecomunicação e entregou aos particulares, portanto telefonia fixa, móvel hoje no Brasil é um serviço prestado pelas empresas privadas, tanto é que pagamos tarifas ou preços públicos. Esse é um setor dominado pela iniciativa privada, busca lucro, tem liberdade de contratação ... Só que a união procura interferir no setor de telecomunicação como agente para fomentar determinados comportamentos das empresas de telecomunicação, como, através de dois tributos que nós quando recebemos a fatura do telefone celular tá lá Funttel e Fust são duas contribuições interventivas e têm por finalidade investir na área de pesquisa de telecomunicação. Fust criado pela união, e tudo que é arrecadado e pago pelas empresas de telecomunicações vai pra um fundo ele fica cheio de dinheiro e quem quiser pegar esse dinheiro para investir em pesquisa tá lá a sua disposição. Funttel é um tributo que tinha como finalidade incrementar um raio de universalidade cada vez maior no serviço de telecomunicação.
- Contribuição para o financiamento da seguridade social: Art. 194, 195 e 196 da CF. Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Os modelos previdenciários com caráter tributário que autorizam a criação de contribuições sociais dos servidores públicos estão fundamentados no art. 40 da CF. o art. 149 cumulado com o 195 da CF autoriza a união criar diversas contribuições sociais para financiar o modelo de previdência social público e aberto que é o do INSS. Todo trabalhador do pais, melhor dizer a maioria contribui para o regime geral da previdência social. 
O art. 195 nos dá a possibilidade da união cobrar contribuição social sobre 4 bases econômicas. – no Brasil o empregador ou a empresa ou as entidades a eles equiparados tem que contribuir. Obs: a primeira base econômica é a folha de salário, portanto o UNIPÊ, por ex., todo mês vai fechar sua folha de pagamento dos servidores, dos funcionários que vai dá um X, sobre esse X ela como empregadora vai emitir um documento vai ao banco paga e esse dinheiro é destinado ao INSS, para que ele possa cumprir suas necessidades de seguridade social. - A empresa e o empregador também paga uma contribuição sobre o lucro líquido da empresa, que é a contribuição social sobre o lucro líquido. - O empregador a empresa, paga uma outra contribuição sobre o faturamento da empresa que é a chamada COFINS. 
A empresa o empregador recolhe 3 contribuições diferentes: - uma sobre a folha de pagamento; - outra sobre o lucro; e – faturamento. Daí a constituição disse que é justo que o empregado também pague, porque se ele sofrer um acidente de trabalho ele vai ser beneficiado, se o empregado quer se aposentar ele tem que contribuir. Ou seja, um empregado de uma empresa A recebe todo mês seu salário e a empresa A contribui para a previdência social com a parte dela, enquanto empregadora e ela desconta uma parte do contra cheque do empregado e em nome do empregado repassa para o INSS na condição de empregado. Ou seja, tanto empregado quanto empregador financiam as despesas da seguridade social púbica do Brasil. 
A receita de concursos de prognósticos são jogos que são realizados com autorização do poder público, sob aquela gama de receita é destacado um percentual que
vai para o INSS.
Importação de mercadoria de bens e serviços.
- Sistema S: são aquelas contribuições criadas pela união, cobradas pelo INSS sob a folha de salário mais que depois é destinada as entidades que compõem o sistema S. SESI, SENAI, SESC ... todas essas entidades que são privadas e colaboram com o estado na área de educação, saúde, previdência, tem como sua principal fonte de receita a via tributaria o INSS arrecada a contribuição para o sistema s, na folha do pagamento das empresas e depois repassa para cada entidade assistencial que integra esse sistema que ao lado do estado desenvolve um conjunto de atividades públicas.
- Contribuições gerais: são aquelas que nem são interventivas, nem da seguridade social, nem profissional, são contribuições. Por exemplo a contribuição que tem previsão no art. 149-A que é a contribuição de iluminação pública. Art. 212 contribuição salario educação. Cada município do Brasil está autorizado pela constituição a criar uma contribuição para custear os serviços de iluminação pública.

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