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1) O que se entende por tributo ? Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Tributo é uma prestação pecuniária: tributo é uma prestação pecuniária e deve necessariamente ser pago em moeda ou algo cujo valor possa ser expresso em moeda, nos casos permitidos no próprio CTN, como é o caso da dação em pagamento com bens imóveis (CTN, art. 156, XI). Tributo é uma prestação compulsória: o pagamento do tributo independe da manifestação de vontade do particular. Assim, se o fato gerador ocorreu, o tributo é devido, e deve ser necessariamente pago. Tributo é uma prestação que não constitui sanção de ato ilícito: o pagamento de tributo não deve ser utilizado com o propósito de punição, ou seja, com o objetivo de aplicar uma sanção (penalidade) pela prática de um ato ilícito. Dessa forma, podemos inferir que tributos não se confundem com as multas tributárias. Tributo é uma prestação instituída em lei: em razão do princípio da legalidade tributária (CF/88, art. 150, I), todo e qualquer tributo deve ser instituído por meio de lei. Quando nos referimos a uma lei, deve ficar claro que, via de regra, esta lei é ordinária, ressalvados os casos específicos em que se exige edição de lei complementar. Destaque-se também que, evidentemente, o ente competente para editar a lei deve ser aquele que possui a competência tributária para instituir o respectivo tributo, nos termos da CF/88. Tributo é uma prestação cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: se por um lado o particular está obrigado a pagar tributos (prestação compulsória), por outro o Fisco não pode se abster da cobrança quando o tributo é devido. Desse modo, podemos dizer que a atividade de cobrança do tributo independe dos critérios de conveniência e oportunidade, sendo claramente um ato vinculado. Diante de todo exposto, vamos esquematizar o que estudamos. Tributo (do termo latino tributu),[1] no campo das relações entre Estado e cidadão, é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.[2] É a obrigação imposta às pessoas físicas e pessoas jurídicas de recolher valores ao Estado, ou entidades equivalentes (por exemplo, tribos e grupos revolucionários). É vulgarmente chamado por imposto, embora tecnicamente este seja mera espécie dentre as modalidades de tributos. Excluídos do conceito de tributo estão todas as obrigações que resultem de aplicação de pena ou sanção (por exemplo, multa de trânsito): os tributos sempre são obrigações que resultam de um fato regular ocorrido. Os tributos podem ser pagos em dinheiro ou em trabalho, como na figura medieval da corveia. Modernamente, nos sistemas tributários capitalistas, somente o dinheiro é aceito como pagamento, subsistindo a corveia em Estados tradicionais e pré-capitalistas. 2 . Cite , explique e exemplifique as funções do tributo No Brasil, os tributos podem ter função: • Fiscal: Quando têm, como objetivo, a arrecadação de recursos financeiros para o Estado. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza, por exemplo. • Extrafiscal: Quando o objetivo é interferir no domínio econômico, buscando regular determinados setores da economia. As mudanças no Imposto sobre Produtos Industrializados possuem essa função. Há, também, o chamado tributo extrafiscal proibitivo, com alíquotas elevadíssimas, com o objetivo de inibir ou frear certas atividades econômicas, que, embora lícitas, são consideradas nocivas à sociedade, como é o caso da produção e venda de cigarro. Tributo extrafiscal proibitivo é o dever preestabelecido por uma regra jurídica que o Estado utiliza como instrumento jurídico para impedir ou desestimular, indiretamente, um ato ou fato que a ordem jurídica permite. [3] • Parafiscal: Quando ocorre a delegação, pela pessoa política (União, Estados- Membros, Distrito Federal e Municípios), mediante lei, da capacidade tributária ativa a terceira pessoa (de direito público ou privado), de forma que esta arrecade o tributo, fiscalize sua exigência e utilize-se dos recursos auferidos para a consecução de seus fins. Por exemplo, a contribuição anual paga pelos engenheiros ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CREA). https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim https://pt.wikipedia.org/wiki/Tributo#cite_note-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidad%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Presta%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheiro https://pt.wikipedia.org/wiki/Pena_(direito) https://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_il%C3%ADcito https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei https://pt.wikipedia.org/wiki/Tributo#cite_note-ctn-2 https://pt.wikipedia.org/wiki/Obriga%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_f%C3%ADsica https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_jur%C3%ADdica https://pt.wikipedia.org/wiki/Tribo https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto https://pt.wikipedia.org/wiki/Multa_de_tr%C3%A2nsito https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheiro https://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_(economia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_m%C3%A9dia https://pt.wikipedia.org/wiki/Corveia https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_sobre_a_Renda_e_Proventos_de_Qualquer_Natureza https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_sobre_Produtos_Industrializados https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_sobre_Produtos_Industrializados https://pt.wikipedia.org/wiki/Extrafiscalidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Al%C3%ADquota https://pt.wikipedia.org/wiki/Cigarro https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_jur%C3%ADdica https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_jur%C3%ADdica https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_p%C3%BAblico https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_privado Os tributos não se destinam apenas à função arrecadatória. Eles também são utilizados para manutenção da estabilidade econômico-financeira do País, bem como para subvencionar entidades que atuam em cooperação com o Estado. Nesse contexto, se diz que um tributo tem função fiscal quando seu objetivo preponderante é gerar receita ao erário. Doutro lado, se o objetivo preponderante do tributo não é arrecadatório, mas interventivo, conclui-se que ele possui função extrafiscal.Os impostos extrafiscais são também conhecidos como impostos estratégicos, porque influenciam a estabilidade econômico-financeira do Estado. Diante da relevância que assumem, podem ter suas alíquotas alteradas mediante Decreto Executivo (ou Presidencial), como já se teve a oportunidade de analisar. Por fim, um tributo pode ainda não ter como objetivo preponderante gerar receita para o Estado, nem intervir no domínio econômico, mas sim viabilizar o exercício de atividades paralelas às desenvolvidas pelo Estado, como as contribuições destinadas ao SESI, SENAI, etc. Nesse caso, se diz que ele possui função parafiscal. É importante ter em mente que um tributo dificilmente será exclusivamente fiscal, extrafiscal ou parafiscal. É comum que o mesmo tributo tenha mais de uma função, mas o que interessa para sua classificação é identificar qual a sua função preponderante.O imposto de renda, por exemplo, é a principal fonte de receita da União. Isso significa, portanto, que ele é um tributo preponderantemente fiscal, o que não afasta, no entanto, o desempenho simultâneo de funções extrafiscais. Doutro lado, o imposto sobre a importação de produtos estrangeiros tem função preponderantemente estratégica, de estímulo e controle do desenvolvimento da indústria nacional, mas isso não significa que ele não funcione como fonte de arrecadação de receitas. 3. distinga tributo vinculado de nãovinculado exemplificado Tributo é um tipo de gênero que comporta cinco espécies, sendo elas: imposto, taxa, contribuição de melhoria, contribuições sociais e empréstimos compulsórios. Podem-se dividir essas espécies entre tributos vinculados e não vinculados. 1. Tributo Vinculado O Tributo Vinculado é aquele que você paga um determinado valor devido a uma contraprestação específica, ou seja, um serviço que já foi determinado. São considerados https://portogente.com.br/portopedia/85372-o-que-e-imposto https://portogente.com.br/portopedia/74833-taxa-de-manuseio-de-terminal tributos vinculados: taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais e empréstimos compulsórios. Esse tributo pago será destinado apenas para essa atividade, por exemplo, uma contribuição de melhoria (quando um ente federal faz qualquer obra pública que ocorre valorização imobiliária). Um exemplo de obra pública considerada contribuição de melhoria, ou seja, exige o pagamento de um tributo vinculado. 2. Tributo Não Vinculado O Tributo Não Vinculado é aquele tipo de tributo que você paga e será utilizado de forma generalizada. Sendo assim, a contraprestação que recebemos não é específica: esse dinheiro poderá ser utilizado para pagar o salário de algum funcionário público, por exemplo. Somente os impostos são considerados tributos não vinculados. Outro exemplo disso é o IPVA, muitas vezes sua função é confundida pois poucos sabem que ele é um tributo não vinculado, ou seja, seu uso não está necessariamente ligado à construção ou à manutenção das vias públicas e, sim, a qualquer atividade. Dessa forma, a contribuição recolhida através do IPVA pode ser usada para a manutenção de uma via sim, bem como pode ser para pagar o salário de um funcionário público, sendo assim, sua contraprestação é geral. 4 .Qual a natureza jurídica do tributo O Código Tributário Nacional , além de definir o que seja tributo, esclarece sua natureza jurídica no artigo 4º , in verbis : Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. Desta feita, pela simples leitura do dispositivo legal depreende-se que a natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador e, portanto, correta a afirmativa B. O fato gerador da obrigação tributária é a subsunção de um fato à norma prescrita em lei, ou seja, a concretização da hipótese de incidência, cuja conseqüência é o nascimento da obrigação tributária. https://portogente.com.br/portopedia/74841-taxa-de-incentivo http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10591275/artigo-4-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966 5 .Explique as teorias Tripartite e Pentapartida O art. 5º do CTN informa que “os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria”. É o que a doutrina denomina de teoria tripartite ou tripartida dos tributos. Não é a teoria aceita pelo Supremo Tribunal Federal – STF - e pela melhor doutrina. É considerado correto a seguinte afirmação para fins de prova: “De acordo com o Código Tributário Nacional, o Brasil possui apenas três tributos, a saber: impostos, taxas e contribuições de melhoria”. De acordo com a melhor doutrina e o STF, no Brasil existem cinco de tipos de tributos, a saber: a) impostos; b) taxas; c) contribuições de melhoria; d) empréstimos Compulsórios; e) contribuições especiais. É o que se chama de teoria pentapartida, pentapartite ou quinquipartite dos tributos. É a teoria aceita pelo Supremo Tribunal Federal - STF. Há outras teorias de classificação dos tributos, mas que são de menor importância para a finalidade da obra (passar no exame da OAB). O art. 5º do CTN informa que “os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria”. É o que a doutrina denomina de teoria tripartite ou tripartida dos tributos. Não é a teoria aceita pelo Supremo Tribunal Federal – STF - e pela melhor doutrina. É considerado correto a seguinte afirmação para fins de prova: “De acordo com o Código Tributário Nacional, o Brasil possui apenas três tributos, a saber: impostos, taxas e contribuições de melhoria” De acordo com a melhor doutrina e o STF, no Brasil existem cinco de tipos de tributos, a saber: a) impostos; b) taxas; c) contribuições de melhoria; d) empréstimos Compulsórios; e) contribuições especiais. É o que se chama de teoria pentapartida, pentapartite ou quinquipartite dos tributos. 6 .Cite , explique e exemplifique as espécie tributarias Espécies de tributo. https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10591155/artigo-5-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10591155/artigo-5-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66 Como já abordado o tributo se divide em 5 espécies que são, impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios e as contribuições especiais, logo, vale a pena descrever alguns pontos sobre cada um deles. 3.1 Impostos Os impostos incidem de com a manifestação de riqueza do devedor, para Segundo Ricardo Alexandre (8ª ed. 2014), 4 "o imposto se sustenta sobre a ideia da solidariedade social". O estado necessita de ser mantido, precisa que lhe forneçam recursos, e esses recursos serão revertidos para a coletividade. Vale destacar que os tributos não são vinculados, assim como sua arrecadação não é vinculada, suas receitas são aplicadas nas atividades gerais do Estado, o seu fato gerador independe de qualquer atividade específica do estado, conforme o art. 16 CTN. Taxas Diferentemente dos impostos, a taxa é atrelada a ação do estado, ou seja, o seu fato gerador está ligado a um ato preciso da administração pública, prestados ao contribuinte e posto a sua disposição. É importante frisar que o ente competente para instituir e cobrar determinada taxa é quem presta o serviço ou quem exerce o respectivo poder de polícia, é o que diz Ricardo Alexandre (8ª ed. 2014).5 Vale destacar que as taxas se diferem das tarifas, segundo Sabbag6 “a tarifa (espécie de preço público), pode ser conceituada como preço de venda do bem, exigido por empresas prestacionistas de serviços públicos(concessionárias e permissionárias), como se comum vendedoras fossem”. Um outro ponto é que as taxas são compulsórias, já as tarifas serão pagas somente se o sujeito quiser usufruir do serviço público oferecido Contribuições de melhoria De forma sucinta, nada mais é uma contribuição que é cobrada por uma valorização de um imóvel, e esta valorização deve decorrer devido a uma obra pública, assim, temos que os valores devem ser cobrados apenas com o final da obra, e, devem ser instituídos antes do início das obras. O motivo da cobrança é evitar o enriquecimento ilícito do proprietário do imóvel que sofreu a valorização decorrente de uma obra pública. Os empréstimos Compulsórios. Os empréstimos compulsórios estão previstos no art. 148 da Constituição Federal: Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: A tarifa (também chamada de preço público) é a contraprestação devida pela prestação de serviçospúblicos, regida pelo direito privado, por empresas públicas, sociedades de economia mista, empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos (artigos 2° e 3° do Código de Defesa do Consumidor). Diferentemente da taxa, a tarifa (ou preço público) é facultativa, https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_Defesa_do_Consumidor https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_Defesa_do_Consumidor ou seja, somente poderá ser cobrada caso haja a efetiva utilização do serviço público ofertado; ela não pode ser imposta. A finalidade lucrativa existe como o principal interesse do particular em explorar uma atividade pública. A tarifa não possui natureza jurídica de tributo. Exemplos: transporte coletivo urbano e telefonia Contribuições especiais Também chamadas de contribuições sociais ou parafiscais, estão previstas nos artigos 149 e 149-A da Constituição brasileira de 1988, sendo tributos cuja característica principal é a finalidade para a qual é destinada sua arrecadação. Podem ser: sociais, de intervenção no domínio econômico, de interesse de categorias econômicas ou profissionais e para custeio do serviço de iluminação pública (COSIP). 7. O que se entende por limitação ao poder do estado de tributar O poder de tributação é garantido pela Constituição Federal como forma de se assegurar a soberania estatal. Ou seja, o Estado tem o direito legal de exigir dos cidadãos contribuintes parcela de seu patrimônio particular para fins de custeio de suas atividades administrativas estatais. O Estado, formado por território, povo e governo soberano, utiliza-se deste poder de tributação, dentro dos limites e garantias legais, para abastecer seus cofres e prover necessidades coletivas dos cidadãos, gerando as já estudadas receitas públicas. Para que se conceitue exatamente o poder de tributação é necessária a apresentação da definição de poder. Segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (1986), é “ter a faculdade de; ter possibilidade de ou autorização para;”. Utilizando a especificação técnica, depreende-se que poder nasce de uma relação entre dois ou mais sujeitos, onde um destes impõe ao (s) outro (s) a sua vontade. A imposição desta vontade regerá o comportamento do (s) outro (s) indivíduo (s), subordinado ao poder do superior. O poder de tributar garantido ao Estado é, em verdade, um poder de direito, visto que garantido pela Carta Magna Brasileira. A invasão patrimonial tendente à percepção do tributo é consentida pelo cidadão, pois este tem ciência de seu dever como contribuinte. O tributo instituído não pode ultrapassar os limites legais, sob pena de ser considerado confisco “O poder de tributar é, portanto, uma decorrência inevitável da soberania que o Estado exerce sobre as pessoas de seu território, ao qual corresponde, por parte dos indivíduos, um dever de prestação”. https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro https://pt.wikipedia.org/wiki/Iniciativa_privada https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito https://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_coletivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Telefonia https://pt.wikipedia.org/wiki/Contribui%C3%A7%C3%A3o_Social https://pt.wikipedia.org/wiki/Contribui%C3%A7%C3%B5es_Parafiscais https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilumina%C3%A7%C3%A3o_p%C3%BAblica http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 Na seara do direito tributário depreende-se que essa relação demonstrada por Ruy Barbosa define o Estado como ente tributante, sujeito ativo, e o indivíduo como contribuinte, sujeito passivo. Para o respeitável doutrinador Eduardo Sabbag (2010): "É cediço que o Estado necessita, em sua atividade financeira, captar recursos materiais para manter sua estrutura, disponibilizando ao cidadão-contribuinte os serviços que lhe compete, como autêntico provedor das necessidades coletivas. A cobrança de tributos se mostra como uma inexorável forma de geração de receitas, permitindo que o Estado suporte as despesas necessárias à consecução de seus objetivos". A sujeição do contribuinte ao poder do Estado se dá quando aquele, de um lado, atende à norma jurídica – que o leva à assunção do ônus tributário -, e este, de outra banda, instado igualmente a cumpri-la, na comum plataforma jurídico-tributária, expressa o poder de coação tendente à percepção do tributo. Por essa razão, entendemos que a relação de poder na seara tributária, apresentando-se pela via da compulsoriedade, atrela-se à inafastável figura da legalidade, o que transforma a relação tributária em uma nítida relação jurídica, e não “de poder”. 8. Diferencie lei de legislação tributaria Em Direito tributário, legislação tributária se refere às leis referentes à definição de tributos, atribuição de responsabilidade tributária e à cobrança de tributos no país, incluindo a fiscalização e as penalidades para quem não cumpre a lei. No Brasil, a legislação tributária está sujeita a um Sistema Constitucional. Segundo o artigo 96 do Código Tributário Nacional, a expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. No entanto, é importante ressaltar que o processo legislativo prescrito no artigo 59 da Constituição brasileira compreende também as emendas à Constituição; as leis complementares; as leis ordinárias; as leis delegadas; as medidas provisórias; os decretos legislativos; e as resoluções. 9. Conceitue fato gerador distinguindo sua realização em decorrência situação jurídica e da situação de fato https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_tribut%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Tributos_no_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidade_tribut%C3%A1ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Fiscaliza%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Puni%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Constitucional_Tribut%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Tribut%C3%A1rio_Nacional https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_internacional https://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o_internacional https://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Norma_complementar&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Norma_complementar&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Tributo https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_jur%C3%ADdica https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_legislativo https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira https://pt.wikipedia.org/wiki/Emenda_constitucional https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_complementar https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_complementar https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_ordin%C3%A1ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_delegada https://pt.wikipedia.org/wiki/Medida_provis%C3%B3ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto_legislativo https://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto_legislativo https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Resolu%C3%A7%C3%A3o_do_Senado_Federal&action=edit&redlink=1 O fato gerador do tributo é a ocorrência, em si, que traz a tona a exigência do respectivo ônus para o contribuinte. A lei descreve situações que, ao ocorrerem na vida real, fazem com que se fixe o momento do nascimento da obrigação tributária. Essa definição, contida na lei, das hipóteses em que o tributo incide ou em que o tributo deva ser cobrado, que denominamos de fato gerador da obrigação tributária. O fato gerador é, assim, a situação de fato, prevista na lei de forma prévia, genérica e abstrata, que, ao ocorrer na vida real, faz com que, pela materialização do direito ocorrao nascimento da obrigação tributária, seja esta principal ou acessória. Nos artigos 114 e 115 do CTN, encontramos dois conceitos de fato gerador. fato gerador pode ser considerado como o fato efetivamente realizado, materializado. É a realização concreta de um comportamento descrito na norma, cuja observação faz nascer uma obrigação jurídica, bem como define juridicamente a natureza do tributo. O eminente professor Sabbag (2011, p. 672) aduz que “fato gerador ou ‘fato imponível’, nas palavras de Geraldo Ataliba, é a materialização da hipótese de incidência, representando o momento concreto de sua realização, que se opõe à abstração do paradigma legal que o antecede”. Não podemos olvidar que há exceções no tocante aos tributos finalísticos, uma vez que o fato gerador dos mesmos torna-se irrelevante, pois o que interessa é a finalidade para o qual foram instituídos, como por exemplo, os empréstimos compulsórios. 10. O que é hipótese de incidência incidência é a abstração legal de um fato, ou seja, é aquela situação descrita na lei cuja previsão é abstrata, tratando-se, pois, de uma “hipótese” que poderá vir a ocorrer no mundo dos fatos, e que, uma vez realizada, se concretiza como fato gerador. Sabbag (2011, p. 672), com a precisão didática que lhe é peculiar, afirma: “hipótese de incidência é a situação descrita em lei, recortada pelo legislador entre inúmeros fatos do mundo fenomênico, a qual, uma vez concretizada no fato gerador, enseja o surgimento da obrigação principal (…)”. é a situação descrita em lei, recortada pelo legislador entre inúmeros fatos do mundo fenomênico, a qual, uma vez concretizada no fato gerador, enseja o surgimento da obrigação tributária. A substancial diferença reside é que, enquanto aquela é a descrição legal de um fato (...) a descrição da hipótese em que o tributo é devido, esta se materializa com a efetiva ocorrência do fato legalmente prevista. É um fato previsto em lei que, quando praticado pelo sujeito passivo (pessoa física ou jurídica), torna-se fato jurídico, vinculando o contribuinte ou responsável ao sujeito sanções prevista nas normas. A hipótese de incidência compõe-se de: Aspecto material que é a ação ou estado somado ao complemento. Aspecto temporal que é a partir de quando o tributo está apto a irradiar efeitos. aspecto espacial que é o local onde deve ocorrer o fato jurídico tributário para que http://www.portaltributario.com.br/obras/ctn.htm ocorra a incidência tributária. pessoal que é quem pratica. Exemplo: se tal pessoa infringir a lei tal sofrerá a sanção descrita na lei. 1. Tributo Vinculado 2. Tributo Não Vinculado 5 .Explique as teorias Tripartite e Pentapartida Contribuições especiais
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