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1) O que se entende por tributo ? 
 
 
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se 
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada. 
Tributo é uma prestação pecuniária: tributo é uma prestação pecuniária e deve 
necessariamente ser pago em moeda ou algo cujo valor possa ser expresso em moeda, nos 
casos permitidos no próprio CTN, como é o caso da dação em pagamento com bens imóveis 
(CTN, art. 156, XI). 
Tributo é uma prestação compulsória: o pagamento do tributo independe da manifestação 
de vontade do particular. Assim, se o fato gerador ocorreu, o tributo é devido, e deve ser 
necessariamente pago. 
Tributo é uma prestação que não constitui sanção de ato ilícito: o pagamento de tributo não 
deve ser utilizado com o propósito de punição, ou seja, com o objetivo de aplicar uma sanção 
(penalidade) pela prática de um ato ilícito. Dessa forma, podemos inferir que tributos não se 
confundem com as multas tributárias. 
Tributo é uma prestação instituída em lei: em razão do princípio da legalidade tributária 
(CF/88, art. 150, I), todo e qualquer tributo deve ser instituído por meio de lei. Quando nos 
referimos a uma lei, deve ficar claro que, via de regra, esta lei é ordinária, ressalvados os casos 
específicos em que se exige edição de lei complementar. Destaque-se também que, 
evidentemente, o ente competente para editar a lei deve ser aquele que possui a 
competência tributária para instituir o respectivo tributo, nos termos da CF/88. 
Tributo é uma prestação cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: 
se por um lado o particular está obrigado a pagar tributos (prestação compulsória), por outro 
o Fisco não pode se abster da cobrança quando o tributo é devido. Desse modo, podemos 
dizer que a atividade de cobrança do tributo independe dos critérios de conveniência e 
oportunidade, sendo claramente um ato vinculado. 
Diante de todo exposto, vamos esquematizar o que estudamos. 
Tributo (do termo latino tributu),[1] no campo das relações entre Estado e cidadão, é toda 
prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não 
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada.[2] É a obrigação imposta às pessoas físicas e pessoas jurídicas de 
recolher valores ao Estado, ou entidades equivalentes (por exemplo, tribos e grupos 
revolucionários). É vulgarmente chamado por imposto, embora tecnicamente este seja 
mera espécie dentre as modalidades de tributos. 
Excluídos do conceito de tributo estão todas as obrigações que resultem de aplicação de 
pena ou sanção (por exemplo, multa de trânsito): os tributos sempre são obrigações que 
resultam de um fato regular ocorrido. 
Os tributos podem ser pagos em dinheiro ou em trabalho, como na figura medieval da 
corveia. Modernamente, nos sistemas tributários capitalistas, somente o dinheiro é aceito 
como pagamento, subsistindo a corveia em Estados tradicionais e pré-capitalistas. 
 
2 . Cite , explique e exemplifique as funções do tributo 
No Brasil, os tributos podem ter função: 
• Fiscal: Quando têm, como objetivo, a arrecadação de recursos financeiros para o 
Estado. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza, por exemplo. 
• Extrafiscal: Quando o objetivo é interferir no domínio econômico, buscando regular 
determinados setores da economia. As mudanças no Imposto sobre Produtos 
Industrializados possuem essa função. Há, também, o chamado tributo extrafiscal 
proibitivo, com alíquotas elevadíssimas, com o objetivo de inibir ou frear certas 
atividades econômicas, que, embora lícitas, são consideradas nocivas à sociedade, 
como é o caso da produção e venda de cigarro. Tributo extrafiscal proibitivo é o 
dever preestabelecido por uma regra jurídica que o Estado utiliza como instrumento 
jurídico para impedir ou desestimular, indiretamente, um ato ou fato que a ordem 
jurídica permite. [3] 
• Parafiscal: Quando ocorre a delegação, pela pessoa política (União, Estados-
Membros, Distrito Federal e Municípios), mediante lei, da capacidade tributária ativa 
a terceira pessoa (de direito público ou privado), de forma que esta arrecade o 
tributo, fiscalize sua exigência e utilize-se dos recursos auferidos para a consecução 
de seus fins. Por exemplo, a contribuição anual paga pelos engenheiros ao Conselho 
Federal de Engenharia e Agronomia (CREA). 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tributo#cite_note-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidad%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Presta%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pena_(direito)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_il%C3%ADcito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tributo#cite_note-ctn-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Obriga%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_f%C3%ADsica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_jur%C3%ADdica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tribo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Multa_de_tr%C3%A2nsito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_(economia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_m%C3%A9dia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corveia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_sobre_a_Renda_e_Proventos_de_Qualquer_Natureza
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_sobre_Produtos_Industrializados
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_sobre_Produtos_Industrializados
https://pt.wikipedia.org/wiki/Extrafiscalidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Al%C3%ADquota
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cigarro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_jur%C3%ADdica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_jur%C3%ADdica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_p%C3%BAblico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_privado
 
Os tributos não se destinam apenas à função arrecadatória. Eles também são utilizados para 
manutenção da estabilidade econômico-financeira do País, bem como para subvencionar 
entidades que atuam em cooperação com o Estado. Nesse contexto, se diz que um tributo 
tem função fiscal quando seu objetivo preponderante é gerar receita ao erário. Doutro lado, 
se o objetivo preponderante do tributo não é arrecadatório, mas interventivo, conclui-se 
que ele possui função extrafiscal.Os impostos extrafiscais são também conhecidos como 
impostos estratégicos, porque influenciam a estabilidade econômico-financeira do Estado. 
Diante da relevância que assumem, podem ter suas alíquotas alteradas mediante Decreto 
Executivo (ou Presidencial), como já se teve a oportunidade de analisar. Por fim, um tributo 
pode ainda não ter como objetivo preponderante gerar receita para o Estado, nem intervir 
no domínio econômico, mas sim viabilizar o exercício de atividades paralelas às 
desenvolvidas pelo Estado, como as contribuições destinadas ao SESI, SENAI, etc. Nesse 
caso, se diz que ele possui função parafiscal. É importante ter em mente que um tributo 
dificilmente será exclusivamente fiscal, extrafiscal ou parafiscal. É comum que o mesmo 
tributo tenha mais de uma função, mas o que interessa para sua classificação é identificar 
qual a sua função preponderante.O imposto de renda, por exemplo, é a principal fonte de 
receita da União. Isso significa, portanto, que ele é um tributo preponderantemente fiscal, o 
que não afasta, no entanto, o desempenho simultâneo de funções extrafiscais. Doutro lado, 
o imposto sobre a importação de produtos estrangeiros tem função preponderantemente 
estratégica, de estímulo e controle do desenvolvimento da indústria nacional, mas isso não 
significa que ele não funcione como fonte de arrecadação de receitas. 
 
3. distinga tributo vinculado de nãovinculado 
exemplificado 
Tributo é um tipo de gênero que comporta cinco espécies, sendo elas: imposto, taxa, 
contribuição de melhoria, contribuições sociais e empréstimos compulsórios. Podem-se 
dividir essas espécies entre tributos vinculados e não vinculados. 
1. Tributo Vinculado 
O Tributo Vinculado é aquele que você paga um determinado valor devido a uma 
contraprestação específica, ou seja, um serviço que já foi determinado. São considerados 
https://portogente.com.br/portopedia/85372-o-que-e-imposto
https://portogente.com.br/portopedia/74833-taxa-de-manuseio-de-terminal
tributos vinculados: taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais e empréstimos 
compulsórios. 
Esse tributo pago será destinado apenas para essa atividade, por exemplo, uma 
contribuição de melhoria (quando um ente federal faz qualquer obra pública que ocorre 
valorização imobiliária). 
 Um exemplo de obra pública considerada contribuição de melhoria, ou seja, exige o 
pagamento de um tributo vinculado. 
2. Tributo Não Vinculado 
O Tributo Não Vinculado é aquele tipo de tributo que você paga e será utilizado de forma 
generalizada. Sendo assim, a contraprestação que recebemos não é específica: esse 
dinheiro poderá ser utilizado para pagar o salário de algum funcionário público, por 
exemplo. Somente os impostos são considerados tributos não vinculados. 
 
Outro exemplo disso é o IPVA, muitas vezes sua função é confundida pois poucos sabem 
que ele é um tributo não vinculado, ou seja, seu uso não está necessariamente ligado à 
construção ou à manutenção das vias públicas e, sim, a qualquer atividade. Dessa forma, a 
contribuição recolhida através do IPVA pode ser usada para a manutenção de uma via sim, 
bem como pode ser para pagar o salário de um funcionário público, sendo assim, sua 
contraprestação é geral. 
 
4 .Qual a natureza jurídica do tributo 
O Código Tributário Nacional , além de definir o que seja tributo, esclarece sua natureza 
jurídica no artigo 4º , in verbis : 
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da 
respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais 
características formais adotadas pela lei; 
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. 
Desta feita, pela simples leitura do dispositivo legal depreende-se que a natureza jurídica 
específica do tributo é determinada pelo fato gerador e, portanto, correta a afirmativa B. 
O fato gerador da obrigação tributária é a subsunção de um fato à norma prescrita em lei, 
ou seja, a concretização da hipótese de incidência, cuja conseqüência é o nascimento da 
obrigação tributária. 
 
https://portogente.com.br/portopedia/74841-taxa-de-incentivo
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10591275/artigo-4-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966
5 .Explique as teorias Tripartite e Pentapartida 
 
O art. 5º do CTN informa que “os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria”. 
É o que a doutrina denomina de teoria tripartite ou tripartida dos tributos. 
Não é a teoria aceita pelo Supremo Tribunal Federal – STF - e pela melhor doutrina. 
É considerado correto a seguinte afirmação para fins de prova: “De acordo com o Código 
Tributário Nacional, o Brasil possui apenas três tributos, a saber: impostos, taxas e 
contribuições de melhoria”. 
 
De acordo com a melhor doutrina e o STF, no Brasil existem cinco de tipos de tributos, a 
saber: a) impostos; b) taxas; c) contribuições de melhoria; d) empréstimos Compulsórios; e) 
contribuições especiais. É o que se chama de teoria pentapartida, pentapartite ou 
quinquipartite dos tributos. 
É a teoria aceita pelo Supremo Tribunal Federal - STF. 
Há outras teorias de classificação dos tributos, mas que são de menor importância para a 
finalidade da obra (passar no exame da OAB). 
 
O art. 5º do CTN informa que “os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria”. 
É o que a doutrina denomina de teoria tripartite ou tripartida dos tributos. 
Não é a teoria aceita pelo Supremo Tribunal Federal – STF - e pela melhor doutrina. 
É considerado correto a seguinte afirmação para fins de prova: “De acordo com o Código 
Tributário Nacional, o Brasil possui apenas três tributos, a saber: impostos, taxas e 
contribuições de melhoria” 
 
De acordo com a melhor doutrina e o STF, no Brasil existem cinco de tipos de tributos, a 
saber: a) impostos; b) taxas; c) contribuições de melhoria; d) empréstimos Compulsórios; e) 
contribuições especiais. É o que se chama de teoria pentapartida, pentapartite ou 
quinquipartite dos tributos. 
 
6 .Cite , explique e exemplifique as espécie tributarias 
 
Espécies de tributo. 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10591155/artigo-5-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10591155/artigo-5-da-lei-n-5172-de-25-de-outubro-de-1966
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111984008/c%C3%B3digo-tribut%C3%A1rio-nacional-lei-5172-66
Como já abordado o tributo se divide em 5 espécies que são, impostos, taxas, contribuição 
de melhoria, empréstimos compulsórios e as contribuições especiais, logo, vale a pena 
descrever alguns pontos sobre cada um deles. 
3.1 Impostos 
Os impostos incidem de com a manifestação de riqueza do devedor, para Segundo Ricardo 
Alexandre (8ª ed. 2014), 4 "o imposto se sustenta sobre a ideia da solidariedade social". O 
estado necessita de ser mantido, precisa que lhe forneçam recursos, e esses recursos serão 
revertidos para a coletividade. Vale destacar que os tributos não são vinculados, assim como 
sua arrecadação não é vinculada, suas receitas são aplicadas nas atividades gerais do Estado, 
o seu fato gerador independe de qualquer atividade específica do estado, conforme o art. 16 
CTN. 
 
Taxas 
Diferentemente dos impostos, a taxa é atrelada a ação do estado, ou seja, o seu fato gerador 
está ligado a um ato preciso da administração pública, prestados ao contribuinte e posto a 
sua disposição. É importante frisar que o ente competente para instituir e cobrar determinada 
taxa é quem presta o serviço ou quem exerce o respectivo poder de polícia, é o que diz Ricardo 
Alexandre (8ª ed. 2014).5 
Vale destacar que as taxas se diferem das tarifas, segundo Sabbag6 “a tarifa (espécie de preço 
público), pode ser conceituada como preço de venda do bem, exigido por empresas 
prestacionistas de serviços públicos(concessionárias e permissionárias), como se comum 
vendedoras fossem”. Um outro ponto é que as taxas são compulsórias, já as tarifas serão 
pagas somente se o sujeito quiser usufruir do serviço público oferecido 
Contribuições de melhoria 
De forma sucinta, nada mais é uma contribuição que é cobrada por uma valorização de um 
imóvel, e esta valorização deve decorrer devido a uma obra pública, assim, temos que os 
valores devem ser cobrados apenas com o final da obra, e, devem ser instituídos antes do 
início das obras. O motivo da cobrança é evitar o enriquecimento ilícito do proprietário do 
imóvel que sofreu a valorização decorrente de uma obra pública. 
Os empréstimos Compulsórios. 
Os empréstimos compulsórios estão previstos no art. 148 da Constituição Federal: 
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: 
A tarifa 
(também chamada de preço público) é a contraprestação devida pela prestação de serviçospúblicos, regida pelo direito privado, por empresas públicas, sociedades de economia mista, 
empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos (artigos 2° e 3° do Código 
de Defesa do Consumidor). Diferentemente da taxa, a tarifa (ou preço público) é facultativa, 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_Defesa_do_Consumidor
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_Defesa_do_Consumidor
ou seja, somente poderá ser cobrada caso haja a efetiva utilização do serviço público 
ofertado; ela não pode ser imposta. A finalidade lucrativa existe como o principal interesse 
do particular em explorar uma atividade pública. A tarifa não possui natureza jurídica de 
tributo. Exemplos: transporte coletivo urbano e telefonia 
 
Contribuições especiais 
 
Também chamadas de contribuições sociais ou parafiscais, estão previstas nos artigos 149 e 
149-A da Constituição brasileira de 1988, sendo tributos cuja característica principal é a 
finalidade para a qual é destinada sua arrecadação. Podem ser: sociais, de intervenção no 
domínio econômico, de interesse de categorias econômicas ou profissionais e para custeio 
do serviço de iluminação pública (COSIP). 
 
7. O que se entende por limitação ao poder do estado de tributar 
O poder de tributação é garantido pela Constituição Federal como forma de se assegurar a 
soberania estatal. Ou seja, o Estado tem o direito legal de exigir dos cidadãos contribuintes 
parcela de seu patrimônio particular para fins de custeio de suas atividades administrativas 
estatais. 
O Estado, formado por território, povo e governo soberano, utiliza-se deste poder de 
tributação, dentro dos limites e garantias legais, para abastecer seus cofres e prover 
necessidades coletivas dos cidadãos, gerando as já estudadas receitas públicas. 
Para que se conceitue exatamente o poder de tributação é necessária a apresentação da 
definição de poder. Segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (1986), é “ter 
a faculdade de; ter possibilidade de ou autorização para;”. Utilizando a especificação 
técnica, depreende-se que poder nasce de uma relação entre dois ou mais sujeitos, onde 
um destes impõe ao (s) outro (s) a sua vontade. A imposição desta vontade regerá o 
comportamento do (s) outro (s) indivíduo (s), subordinado ao poder do superior. 
O poder de tributar garantido ao Estado é, em verdade, um poder de direito, visto que 
garantido pela Carta Magna Brasileira. A invasão patrimonial tendente à percepção do 
tributo é consentida pelo cidadão, pois este tem ciência de seu dever como contribuinte. O 
tributo instituído não pode ultrapassar os limites legais, sob pena de ser considerado 
confisco 
 
“O poder de tributar é, portanto, uma decorrência inevitável da soberania que o Estado 
exerce sobre as pessoas de seu território, ao qual corresponde, por parte dos indivíduos, um 
dever de prestação”. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Iniciativa_privada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_coletivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Telefonia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contribui%C3%A7%C3%A3o_Social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contribui%C3%A7%C3%B5es_Parafiscais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilumina%C3%A7%C3%A3o_p%C3%BAblica
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
Na seara do direito tributário depreende-se que essa relação demonstrada por Ruy Barbosa 
define o Estado como ente tributante, sujeito ativo, e o indivíduo como contribuinte, sujeito 
passivo. 
Para o respeitável doutrinador Eduardo Sabbag (2010): 
"É cediço que o Estado necessita, em sua atividade financeira, captar recursos materiais 
para manter sua estrutura, disponibilizando ao cidadão-contribuinte os serviços que lhe 
compete, como autêntico provedor das necessidades coletivas. A cobrança de tributos se 
mostra como uma inexorável forma de geração de receitas, permitindo que o Estado suporte 
as despesas necessárias à consecução de seus objetivos". 
A sujeição do contribuinte ao poder do Estado se dá quando aquele, de um lado, atende à 
norma jurídica – que o leva à assunção do ônus tributário -, e este, de outra banda, instado 
igualmente a cumpri-la, na comum plataforma jurídico-tributária, expressa o poder de 
coação tendente à percepção do tributo. 
Por essa razão, entendemos que a relação de poder na seara tributária, apresentando-se 
pela via da compulsoriedade, atrela-se à inafastável figura da legalidade, o que transforma a 
relação tributária em uma nítida relação jurídica, e não “de poder”. 
 
8. Diferencie lei de legislação tributaria 
Em Direito tributário, legislação tributária se refere às leis referentes à definição de 
tributos, atribuição de responsabilidade tributária e à cobrança de tributos no país, 
incluindo a fiscalização e as penalidades para quem não cumpre a lei. 
No Brasil, a legislação tributária está sujeita a um Sistema Constitucional. 
Segundo o artigo 96 do Código Tributário Nacional, a expressão "legislação tributária" 
compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas 
complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles 
pertinentes. No entanto, é importante ressaltar que o processo legislativo prescrito no 
artigo 59 da Constituição brasileira compreende também as emendas à Constituição; as leis 
complementares; as leis ordinárias; as leis delegadas; as medidas provisórias; os decretos 
legislativos; e as resoluções. 
 
 
9. Conceitue fato gerador distinguindo sua realização em 
decorrência situação jurídica e da situação de fato 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_tribut%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tributos_no_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidade_tribut%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fiscaliza%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Puni%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Constitucional_Tribut%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Tribut%C3%A1rio_Nacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_internacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%A3o_internacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Norma_complementar&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Norma_complementar&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tributo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_jur%C3%ADdica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_legislativo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Emenda_constitucional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_complementar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_complementar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_ordin%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_delegada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medida_provis%C3%B3ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto_legislativo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto_legislativo
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Resolu%C3%A7%C3%A3o_do_Senado_Federal&action=edit&redlink=1
O fato gerador do tributo é a ocorrência, em si, que traz a tona a exigência do respectivo ônus 
para o contribuinte. 
A lei descreve situações que, ao ocorrerem na vida real, fazem com que se fixe o momento 
do nascimento da obrigação tributária. 
Essa definição, contida na lei, das hipóteses em que o tributo incide ou em que o tributo deva 
ser cobrado, que denominamos de fato gerador da obrigação tributária. 
O fato gerador é, assim, a situação de fato, prevista na lei de forma prévia, genérica e abstrata, 
que, ao ocorrer na vida real, faz com que, pela materialização do direito ocorrao nascimento 
da obrigação tributária, seja esta principal ou acessória. 
Nos artigos 114 e 115 do CTN, encontramos dois conceitos de fato gerador. 
fato gerador pode ser considerado como o fato efetivamente realizado, materializado. É a 
realização concreta de um comportamento descrito na norma, cuja observação faz nascer 
uma obrigação jurídica, bem como define juridicamente a natureza do tributo. O eminente 
professor Sabbag (2011, p. 672) aduz que “fato gerador ou ‘fato imponível’, nas palavras de 
Geraldo Ataliba, é a materialização da hipótese de incidência, representando o momento 
concreto de sua realização, que se opõe à abstração do paradigma legal que o antecede”. Não 
podemos olvidar que há exceções no tocante aos tributos finalísticos, uma vez que o fato 
gerador dos mesmos torna-se irrelevante, pois o que interessa é a finalidade para o qual 
foram instituídos, como por exemplo, os empréstimos compulsórios. 
 
10. O que é hipótese de incidência 
incidência é a abstração legal de um fato, ou seja, é aquela situação descrita na lei cuja 
previsão é abstrata, tratando-se, pois, de uma “hipótese” que poderá vir a ocorrer no mundo 
dos fatos, e que, uma vez realizada, se concretiza como fato gerador. Sabbag (2011, p. 672), 
com a precisão didática que lhe é peculiar, afirma: “hipótese de incidência é a situação 
descrita em lei, recortada pelo legislador entre inúmeros fatos do mundo fenomênico, a qual, 
uma vez concretizada no fato gerador, enseja o surgimento da obrigação principal (…)”. 
é a situação descrita em lei, recortada pelo legislador entre inúmeros fatos do mundo 
fenomênico, a qual, uma vez concretizada no fato gerador, enseja o surgimento da obrigação 
tributária. A substancial diferença reside é que, enquanto aquela é a descrição legal de um 
fato (...) a descrição da hipótese em que o tributo é devido, esta se materializa com a efetiva 
ocorrência do fato legalmente prevista. É um fato previsto em lei que, quando praticado pelo 
sujeito passivo (pessoa física ou jurídica), torna-se fato jurídico, vinculando o contribuinte ou 
responsável ao sujeito sanções prevista nas normas. 
A hipótese de incidência compõe-se de: Aspecto material que é a ação ou estado somado ao 
complemento. Aspecto temporal que é a partir de quando o tributo está apto a irradiar 
efeitos. aspecto espacial que é o local onde deve ocorrer o fato jurídico tributário para que 
http://www.portaltributario.com.br/obras/ctn.htm
ocorra a incidência tributária. pessoal que é quem pratica. Exemplo: se tal pessoa infringir a 
lei tal sofrerá a sanção descrita na lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	1. Tributo Vinculado
	2. Tributo Não Vinculado
	5 .Explique as teorias Tripartite e Pentapartida
	Contribuições especiais

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