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Programa Unidade 1 – Políticas Públicas de Meio Ambiente 1.1- Legislação ambiental (Federal, Estadual e Municipal) 1.1.1 – Sistema Nacional e Estadual de Meio Ambiente 1.1.2 - Órgãos ambientais 1.1.3 - Instrumentos de política pública 1.1.4 – Princípios (precaução, prevenção, informação e poluidor-pagador) 1.1.5 – Controle ambiental Unidade 2 – Licenciamento ambiental 2.1 – Conceito de licenciamento 2.2 – Tipos de licenciamento (LP, LI, LO) 2.3 – Procedimentos para a obtenção das licenças Unidade 3 – Atividades e Empreendimentos sujeitos ao Licenciamento Ambiental 3.1 – Elaboração de EIA/RIMA 3.2 - Estudo de Casos Disciplina: Regulamentações e Licenciamento Ambiental Bibliografia Básica CARVALHO, CARLOS GOMES. Legislação Ambiental Brasileira. Leme-SP: Editora de Direito, 1999. volumes 1 e 2. FIORILLO, CELSO A PACHECO ; RODRIGUES, MARCELO ABELHA. Manual de Direito Ambiental e Legislação Aplicável. São Paulo: Editora Max Limonad, 1999 TOLEDO PINTO, A.L., et al, Legislação de Direito Ambiental, Saraiva, São Paulo, 2008 Bibliografia Complementar BARBIERI, J.C.; Gestão Ambiental Empresarial – conceitos, modelos e instrumentos, SARAIVA, 2ed, 2007 SIRVINKAS, Luis Paulo. Direito Ambiental. São Paulo. Editora Saraiva, 2007 VALLE, C.E.; Qualidade Ambiental ISO 14000, SENAC, São Paulo, 5ed, 2004. Conceito de Meio Ambiente Tudo o que cerca o ser vivo, que o influencia e que é indispensável à sua sustentação. Estas condições incluem solo, clima, recursos hídricos, ar, nutrientes e os outros organismos. O meio ambiente não é constituído apenas do meio químico, físico e biológico, mas também do meio sócio- cultural e sua relação com os modelos de desenvolvimento adotados pelo homem. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E GESTÃO AMBIENTAL Legislação Ambiental É o conjunto de normas jurídicas, leis, decretos, resoluções, medidas provisórias e etc., que estabelece os direitos e deveres da sociedade. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E GESTÃO AMBIENTAL Gestão Ambiental É a definição de estratégias, ações, investimentos e providências institucionais e jurídicas, com a finalidade de garantir a qualidade do meio ambiente, a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E GESTÃO AMBIENTAL HISTÓRICO DO MEIO AMBIENTE O homem vem agredindo o meio ambiente há muitos séculos (Livro de Ecologia: Grito da Terra - Leonardo Boff): - 1500 - 1850 – em média foi eliminada uma espécie a cada 10 anos. - 1850 – 1950 - em média foi eliminada uma espécie por ano. -A partir de 1990 – eliminada uma espécie por dia. - Estimativa no ano 2000 – perda de uma espécie por hora. EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL Século XIX – Já existiam legislações que disciplinavam o meio ambiente no mundo. Tais legislações obedeciam as peculiaridades da época e todas visavam proteger a saúde. Após 04 anos – Decreto n. 233, de 02 de março de 1894, legislação que em seu art. 311, pela primeira vez utilizou a palavra poluição: “a água destinada aos usos domésticos deverá ser potável e inteiramente insuspeita de poluição”. - Com o passar do tempo, os problemas ambientais se agravando a cada dia, a consciência ambientalista foi se tornando mais presente. - O PODER PÚBLICO POR FORÇA DA LEGISLAÇÃO ALIADA AOS PROBLEMAS DE DEGRADAÇÃO E DESTRUIÇÃO SIGNIFICATIVA DO MEIO AMBIENTE, COMEÇOU A SE ESTRUTURAR E MODERNAS LEGISLAÇÕES PASSARAM A SURGIR, reunindo em uma só norma todas as regras relativas ao meio ambiente – água, ar e solo. EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇAO AMBIENTAL NO BRASIL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL - No Brasil, na década de 80 , a legislação além de esparsa, também não havia uma visão sistêmica, holística do meio ambiente. Tratava-se isoladamente dos componentes ambientais. Ex: O Código Florestal abordava tão somente a proteção a flora. O grande marco no Direito Ambiental foi a edição da Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), Lei 6. 938 de 31 de agosto de 1981. POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE PNMA Lei 6.938/81 Objetivos: Art.2o da Lei 6.938/81 “prevenção, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar no País, condições de desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana “. POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE PNMA Lei 6.938/81 Conceitos Importantes: Art.3o da Lei 6.938/81 I- Meio Ambiente, o conjunto de condições, leis, influencias e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. II- Degradação da sua qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente. III- Poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE PNMA Lei 6.938/81 a- criem condições adversas as atividades sociais e econômicas; b- afetem prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; c- desfavoravelmente a biota; d- afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e- lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. IV- Poluidor – a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividades causadoras de degradação ambiental. Visa- Art.4o da Lei 6.938/81: I. à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a PRESERVAÇÃO DA QUALIDADE DO MEIO AMBIENTE E DO EQUILÍBRIO ECOLÓGICO; II. à definição de ÁREAS PRIORITÁRIAS DE AÇÃO GOVERNAMENTAL relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; III. ao estabelecimento de CRITÉRIOS E PADRÕES DA QUALIDADE AMBIENTAL de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; IV. ao desenvolvimento de PESQUISAS e de tecnologias NACIONAIS ORIENTADAS para o uso racional de recursos ambientais; V.à difusão de TECNOLOGIAS DE MANEJO DO MEIO AMBIENTE, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma CONSCIÊNCIA PÚBLICA sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; VI.à preservação e restauração dos RECURSOS AMBIENTAIS com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida; VII.à imposição, ao POLUIDOR E AO PREDADOR, da obrigação de RECUPERAR E/OU INDENIZAR os danos causados e, ao usuário. de contribuição pela utilização de recursos AMBIENTAIS COM FINS ECONÔMICOS. Princípios: da Lei 6.938/81 1. Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como o patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; 2. Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; 3. Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; 4. Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; Princípios: da Lei 6.938/81 5. Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; 6. Incentivos ao estudo e a pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos naturais; 7. Acompanhamento do estado da qualidade ambiental;8. Recuperação de áreas ameaçadas de degradação; 9. Educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente. A Política Nacional Meio Ambiente, considerada poluidor toda pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. O poluidor é obrigado, independentemente de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente (responsabilidade objetiva). Confere ao Ministério Público da União e dos Estados a legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal por danos causados ao meio ambiente. Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) -art.6o, art.8o A finalidade é assessorar, estudar e propor ao Governo diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar no âmbito de sua competência sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à qualidade de vida. Compete, ainda, ao CONAMA estabelecer normas e padrões gerais que poderão ser suplementados pelos Estados (Constituição Federal – art. 24 ). Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) Viabilizar a execução dos objetivos (Art.2o) a. O estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; b. O zoneamento ambiental; c. A avaliação do impacto ambiental; d. O licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras (publicado em DO); e. Os incentivos à produção e à instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologias voltados para a melhoria da qualidade ambiental; f. A criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; g. O sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; h. O Cadastro Técnico Federal de Atividades e instrumentos de defesa ambiental; i. As penalidades disciplinares ou compensatórias ao não- cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental; j. A instituição do relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA; k. A garantia de prestação de informação relativas ao meio ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzi-las quando inexistentes; l. O Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos naturais. Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) IMPORTANTE DESTACAR 1.A maioria das legislações brasileiras foram criadas sob a égide de constituições federais que se preocupavam apenas com a proteção a saúde. 2.Outras importantes legislações, tais: - Código Florestal - Código de Saúde Pública - Código das Águas - Código de Pesca São marcos fundamentais na questão legal do meio ambiente. NORMAS CONSTITUCIONAIS REFERENTES AO MEIO AMBIENTE -No Brasil, só a partir da Constituição Federal promulgada em 05 de outubro de 1988 é que o Meio Ambiente ganhou status constitucional, dedicando ao tema capítulo próprio, tratando das obrigações da sociedade e do Poder Público. O art.225, caput, diz que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, impondo ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as futuras gerações. O Legislador Constituinte arrolou em sete incisos do parágrafo 1o, os instrumentos adequados à defesa e proteção do meio ambiente, através do Poder público. Nos demais parágrafos são tratados vários outros assuntos como a exploração dos recursos minerais; a utilização do patrimônio nacional na forma da lei; a indisponibilidade das terras devolutas ou arrecadadas pelo estado e as usinas que operem com reator nuclear. LEI DE CRIMES AMBIENTAIS – n. 9.605/98 Essa Lei disciplinou o capítulo de meio Ambiente da Constituição Federal quanto ao estabelecimento de punições civis, administrativas e criminais para condutas lesivas ao meio ambiente. Uniformizou as penalidades antes dispersas em várias leis e as infrações são claramente definidas. Responsabilização penal da pessoa jurídica, e também da pessoa física autora e co-autora da infração, e as medidas de controle da atuação de funcionários de órgão de controle ambiental. PRINCIPAIS NORMAS JURÍDICAS AMBIENTAIS - Lei 4.771/65 – Código Florestal - Lei 4.778/65 – Dispõe sobre a obrigatoriedade de serem ouvidas as autoridades florestais na aprovação de planos de loteamento para a venda de terrenos em prestações. - Lei 5.197/67 – Dispõe sobre a proteção da fauna - Lei 6.766/79 - Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano - Lei 6.803/80 - Dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição. - Lei 6.902/81 - Dispõe sobre a criação de estações ecológicas, áreas de proteção ambiental. - Lei 6.938/81 - Dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente - Lei 7.347/85 – Trata da ação civil pública por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico, e paisagístico. - Lei 7.661/85 – Instituiu o Plano de Gerenciamento Costeiro. - Lei 7.802/89 – Agrotóxicos. - Lei 7.80589 – Alterou o Dec. 227/67 que criou o Código de Mineração. - Lei 9.433/97 – Instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. - Lei 9.605/98 – Lei de crimes e infrações administrativas. - Lei 9.985/00 – Lei do Sistema Nacional das Unidades de Conservação - Lei 10.257/01 – Estatuto da Cidade - Resolução Conama n. 01/86 – Dispõe sobre a elaboração de Estudo de Impacto Ambiental – EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA. - Resolução Conama n. 09/87 – Dispõe sobre a realização de audiências públicas. - Resolução Conama n. 011/87 – Declara como unidade de conservação as várias categorias de sítios ecológicos de relevância natural. - Resolução Conama n. 06/88 – Dispõe sobre a geração de resíduos nas atividades industriais. - Resolução Conama n. 10/88 – Dispõe sobre o zoneamento ecológico econômico nas APAs. Resolução Conama n. 12/89 – Proíbe nas áreas de relevante interesse ecológico quaisquer atividades que possam por em risco o ecossistema. - Resolução Conama n. 01/90 – Dispõe sobre a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades comerciais, sociais ou recreativas. - Resolução Conama n. 237/97 – Licenciamento ambiental - Resolução Conama n. 302/02 – Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso do entorno. - Resolução Conama n. 302/02 – Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de áreas de Preservação Permanente - Decreto-lei 1.413, de 14/08/75 – Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente provocada por atividades industriais. - Decreto 89.336, de 31/0184 – dispõe sobre as reservas ecológicas e áreas de relevante interesse ecológico - Decreto 99.274, de 06/06/1990 – regulamenta as leis 6.902/82 e 6.938/81 que dispo, respectivamente, sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional de Meio Ambiente. - Decreto-lei 25, de 30/12/ 1937 – organizaa proteção do patrimônio histórico e artístico nacional e dispõe sobre o tombamento. DECRETO: É a fórmula pela qual o chefe do Poder Executivo (Federal, Estadual e Municipal) expede atos de sua competência privativa. Assim, por meio de DECRETO são expedidas tanto normas gerais, como regulamentos, quanto normas individuais, isto é, atos concretos da alçada dos Chefes do Executivo. LEI: Norma elaborada e votada pelo Poder Legislativo (Federal, Estadual e Municipal) RESOLUÇÕES: São atos administrativos normativos expedidos pelas autoridades do Executivo (mas não pelos Chefes do Executivo, que só podem expedir Decretos), ou pelos Presidentes de Tribunais e Órgãos Legislativos para disciplinar matéria de sua competência específica. PORTARIAS: É a fórmula pela qual as autoridades de nível inferior ao Chefe do Executivo, seja de qualquer escalão de comando, dirigem-se a seus subordinados transmitindo decisões de efeito interno, quer com relação ao andamento das atividades que lhe são afeta, quer com relação à vida funcional de servidores; e ainda através de PORTARIAS, abrem-se inquéridos, sindicâncias ou processos administrativos. Hierarquia das Normas Normas Estaduais: Constituição Estadual Leis Decretos Resoluções Portarias Normas Municipais: Lei Orgânica do Município/Plano Diretor Leis Decretos Resoluções Portarias Normas Federais: Constituição Federal (Lei maior) Leis Decretos Resoluções Portarias 1 - Órgão Superior : Conselho do Governo Tem função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e diretrizes governamentais para o meio ambiente. 2 - Órgão Consultivo e Deliberativo: Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA Tem a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho do governo diretrizes e políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar no âmbito de sua competência sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à qualidade de vida. ESTRUTURA DO SISTEMA NACIONAL MEIO AMBIENTE SISNAMA 3 - Órgão Central: Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal Tem a função de planejar, coordenar, supervisionar e controlar a política nacional e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente. 4 - Órgão Executor – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente dos Recursos Hídricos Renováveis – IBAMA Tem função executar e fazer executar a Política Nacional e diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente. 5 - Órgão Setoriais - Órgãos ou Entidades Integrantes da Administração Federal Direta ou Indireta. Funções instituídas pelo poder Público, cujas atividades estejam associadas às de proteção da qualidade ambiental ou aquelas de disciplinamento do uso dos recursos ambientais. 6 - Órgãos Seccionais: Órgãos ou Entidades Estaduais de Controle Ambiental Responsáveis pela execução de programa e projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental. 7 - Órgãos Locais: Órgãos ou Entidades Municipais Responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividade. Fundo Nacional de Meio Ambiente – FNMA Tem o objetivo de desenvolver os projetos que visem ao uso racional e sustentável de recursos naturais, incluindo a manutenção, melhoria ou recuperação da qualidade ambiental no sentido de elevar a qualidade de vida da população brasileira. POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei Federal n. 9.795 criando a Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA, art. 225 da Constituição Federal, no qual está previsto que incumbe ao Poder Público promover a Educação Ambiental (EA) em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a conservação do meio ambiente. - A Legislação – PNEA - não é garantia de mudança efetiva na ordem das coisas. - Mas, é necessário frisar que a Lei pode facilitar e reforçar iniciativas e ações de mudanças efetivas. - Nesse sentido, a PNEA deve ser apreciada, como um instrumento útil ao desenvolvimento das atividades de Educação Ambiental presentes e futuras. ESTATUTO DAS CIDADES Lei Federal n. 10.257, em 10 de junho de 2001, conhecida como Estatuto da Cidade, estabelece as diretrizes gerais da política urbana; Tem por finalidade promover o planejamento urbano de forma sustentável, tendo como objetivo principal a qualidade de vida das pessoas que moram em aglomerados urbanos e em cidades com mais de vinte mil habitantes, bem como busca a proteção ambiental como forma de melhorar a qualidade de vida nesses núcleos urbanos. Reuniu importantes instrumentos urbanísticos, tributários e jurídicos que podem garantir efetividade ao Plano Diretor, responsável pelo estabelecimento da política urbana na esfera municipal e pelo pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, como preconiza o art. 182 da Constituição Federal. Responda: 1- A aplicação do princípio do poluidor pagador nem sempre consegue produzir o efeito desejado. Que efeitos são estes e em que situações esse princípio deixa a desejar? 2- Um dos grandes problemas da atualidade refere-se aos resíduos sólidos resultantes da produção e consumo dos produtos industrializados. Tem sido afirmado com frequência que esse problema de dimensão planetária, dificilmente terá solução apenas com a adoção de instrumentos de comando e controle. Concorda com essa afirmação? Discorda? Por quê? Que outros instrumentos de Política Pública poderiam ser considerados instituídos para enfrentar esse problema? 3. A responsabilidade civil objetiva por danos ambientais e a responsabilidade penal das pessoas juridicas consta da atual Legislação Brasileira. Discuta essas duas formas de responsabilidade e indique que implicações elas geram para as empresas e seus administradores.
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