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NÚCLEO DE GRADUAÇÃO CURSO – Administração de Empresas. HISTÓRIA DA QUALIDADE Sérgio Molina. Elaborado em: Janeiro /2018 • ANHANGUERA – Centro Universitário S. B. Campo Pós-graduação em Engª. da Qualidade Integrada Conclusão: Agosto/2017. • FEI – Centro Universitário da FEI Formação Acadêmica 2 • FEI – Centro Universitário da FEI Pós-graduado em Administração de Produção Conclusão: Julho/2007 • UNIA – Centro Universitário de Santo André Graduação em Tecnologia de Processos de Produção Conclusão: Julho/2001 QUARTAS-FEIRAS – 18h30min às 20h10min Cronograma das Aulas 07, 14, 21, 28. 07, 14, 21, 28. 3 04, 11(P1), 18, 25. 02, 09, 16, 23, 30. 06(P2), 13, 20(EXAME) e 27 ENCERRAMENTO. • Processo evolutivo da qualidade – Conceitos, métodos e prática da qualidade. • Princípios de administração da qualidade – Sistemas da Qualidade – Normas ISO 9001. – Auditoria da qualidade. • Ferramentas de Gerenciamento. Metodologias para GQT. • Análise e melhoria de processos – Metodologia de levantamento, análise, redesenho e informatização de processos. Conteúdo Programático 4 redesenho e informatização de processos. • Visão sistêmica da empresa - Definição de processo, problema, indicadores, índices, medida de desempenho e padrões. Indicadores da qualidade, produtividade, satisfação do cliente, eficiência e eficácia. • Controle da Qualidade Total – CGT. Conceito de controle de processo. Padronização e Melhoria – Trilogia de Juran – Método de Controle de Processo – CICLO PDCA. Gerenciamento da melhoria e gerenciamento da rotina – Análise de problemas através do Ciclo PDCA. Bibliografia Básica • ALVAREZ, Maria Esmeralda Ballesteros. Administração da Qualidade e da Produtividade. São Paulo: Atlas, 2001. • PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade – Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 5 Prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004. Bibliografia Complementar • CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da Qualidade Total (no estilo japonês) – São Paulo, Campus, 1999 • RODRIGUES, Marcus Vinicius. Seis Sigma - Entendendo, Aprendendo, Desenvolvendo Qualidade Padrão. Rio de Janeiro: 6 Aprendendo, Desenvolvendo Qualidade Padrão. Rio de Janeiro: Qualitymark Critério de Avaliação Serão Três instrumentos de avaliação: duas provas do professor com data marcada com antecedência, uma prova atividade e a nota do Projeto Interdisciplinar: P1 – Prova individual: 3,0 pontos, Atividades 7,0 pontos. N1 => 10,0 pontos. P2 – Prova individual: 7,0 pontos. 7 Projeto Interdisciplinar: 3,0 pontos. N2 => 10,0 pontos. Média Final => Soma dos itens e o resultado será dividido por dois. N1+ N2 ≥ 7,0 2 Critério de aprovação: => M ≥ 7,0 aluno aprovado => 3,0 ≤ M < 7,0 aluno irá para exame (Exame) => M < 3,0 aluno reprovado. Para aprovação após o exame: (Média anual + Exame) / 2 = 5,0 A frequência do aluno deve ser superior a 75% Critério de Avaliação • As atividades coletivas serão compostas de atividades desenvolvidas em sala de aula tendo a participação de professores e alunos. • As Provas P1 e P2 – Padrão ENADE. 8 • As Provas P1 e P2 – Padrão ENADE. HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE => Quando se fala em Qualidade, o que vem na Cabeça? => Quando você compra um carro, diga uma característica de QUALIDADE? 9 => Compra uma Geladeira/Brastemp/Casas Bahia? => Quando abre a geladeira a porta está amassada e riscada, qual o motivo? => Armazenamento................Transporte...........Abertura da Embalagem. HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE 10 Embalagem. => O problema é da Brastemp ou Casas Bahia, você liga para quem? => O SAC, tanto faz Brastemp ou Casas Bahia vão resolver o seu Problema. HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE � Alguém tem idéia de quando começou( qual é a época) a Qualidade? � Foi na Revolução Industrial que começou preocupação com a 11 Qualidade. � Para se estudar sobre qualidade nos dias de hoje, antes é preciso entender como este conceito era tratado antigamente. � Um artesão, por exemplo, tinha em sua abordagem de qualidade elementos bastante moderno, como o atendimento às necessidades dos clientes. HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE � No entanto, conceitos muitos importantes para a área de qualidade moderna, como confiabilidade, conformidades, metrologia, tolerância e especificação, ainda eram embrionários. � O foco do controle de qualidade era o produto, não o processo.(CARVALHO(ET AL) 2005, P.02). � Pode-se ainda observar exemplos no final do século XIX, quando umas das maiores montadoras de automóveis da época, a Panhard e Levassor(P&L), segundo Carvalho(et al)(2005), teve grandes problemas com diferentes tamanhos de carros do mesmo modelo, isso porque eram feitos por diferentes artesãos, desde as peças até os testes do veiculo. HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE desde as peças até os testes do veiculo. � Logo percebe-se que, a produção de automóveis, neste exemplo, não se atentará aos conceitos de qualidade mencionados anteriormente. � A partir do século XIX, chegou então a Revolução Industrial, que mudou grande parte do processo de produção, isto é, a customização foi substituída pela padronização e produção em larga escala, ou seja, produção em massa(CARVALHO (et al), 2005. p, 03). � A produção em massa trouxe um enorme benefício para a produção, HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE � A produção em massa trouxe um enorme benefício para a produção, algo novo, que seria usado por gerações. � O modelo Taylorista também retirou do trabalhador as etapas de concepção e de planejamento(CARVALHO (et al), 2005. p, 03). Foi nessa época que surgiu a figura do Inspetor, responsável pelas qualidades apresentadas nos produtos. No entanto, as necessidades dos clientes ainda não eram tão levadas a sério. � Exemplo disso foi a criação do Ford T, pela montadora Ford entre 1908 e 1927, nesta época só saia o mesmo modelo e com a mesma cor, preta. Ainda assim o carro se tornou acessível para a classe trabalhadora. � O modelo de linha de montagem se difundiu não apenas na área HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE � O modelo de linha de montagem se difundiu não apenas na área automobilística, mas por diversas outras. Assim, viu-se a necessidade de investimento em áreas de metrologia, sistemas de medidas e especificações. HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE � Nos moldes de hoje começou na 2ª Guerra Mundial com a preocupação da Qualidade nos produtos e não podemos esquecer da Padronização dos Produtos ..........isso é......QualidadeQualidade.. 16 ***** Curiosidade ***** => Foi na Segunda Guerra Mundial que acelerou o Principio da Qualidade. HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE ***** Curiosidade ***** �� “ Qualidade custa Dinheiro”.“ Qualidade custa Dinheiro”. 17 �� Qualidade é a Busca da Satisfação do Qualidade é a Busca da Satisfação do Cliente.Cliente. HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE � Conceito. => Qualidade pode ser definida como conjunto de atributos que tornam um bem ou serviço plenamente adequado para seu uso. ***** E o Pós venda? 18 ***** E o Pós venda? É uma qualidade ou não****** �� Podemos considerar um Atributo da Qualidade.Podemos considerar um Atributo da Qualidade. HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE � Os Magos ou Gurus da Qualidade: => Com o nascimento da Empresas, os primeiros sistemas de Medida Formalizados foram criados na França em 1791, porem a Moderna Metrologia legal foi instituída em 1864. 19 **** Os Magos são: � Henry Fayol; � Frederick Winston Taylor; � Walter Shewhart ; � Deming. HISTÓRIADA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE � Os Magos ou Gurus da Qualidade: � Henry Fayol => Francês, defendia que a Empresa tem que ser dividida em 6 funções básicas: técnica, comercial, financeira, contábil, administrativa e de segurança. 20 financeira, contábil, administrativa e de segurança. � Fayol subdividiu as atividades da função administrativa em Prever, Comandar, Coordenar e Controlar. HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE � Os Magos ou Gurus da Qualidade: � Frederick Winston Taylor => esse cara estudou e organizou as tarefas, tempos e movimentos GASTOS por um operário em execução, conseguiu com padronizações, estudo de tempos e movimentos e conceitos de divisão de trabalho. 21 � Criou também várias formas de Remuneração que premiavam os operários. � Sua ideologia foi muito empregada na década de 50 com o crescimento das multinacionais no período PÓS-GUERRA. HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE � Os Magos ou Gurus da Qualidade: � Walter Shewhart => Nascido nos Estados Unidos em meados de 1891 formou-se em engenharia e fez doutorado em física, em Berkeley, tinha um pensamento que era o seguinte: 22 => Que todo o Processo tinha os Fatores ou Combinações: � Equipamentos � Recursos Humanos � Metodologia � Ferramental � Material-Prima. HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE Os Magos ou Gurus da Qualidade: � Tudo isso gera um Produto com determinadas características, se precisarmos mudar o Produto temos que mudar algum desses Fatores, assim sendo muda-se o Processo 23 Processo � Ele criou o CEP => Controle Estatístico de Processo. HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE � Os Magos ou Gurus da Qualidade: => No Processo ocorriam variações e num modo geral fosse aleatório o Processo estaria estável. 24 => No Processo essas variações fossem constantes a causa poderia ser controlada e ser eliminada. Por ter desenvolvido uma das ferramentas mais utilizadas no controle de qualidade até os dias atuais, o gráfico de controle, de acordo com Carvalho [et al] (2005), Shewhart foi homenageado como o pai do controle estatístico da qualidade. Foi Shewhart quem propôs o ciclo PDCA, o qual direcionava a análise e solução dos problemas que poderiam acontecer no processo HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE análise e solução dos problemas que poderiam acontecer no processo produtivo. Ele percorria simultaneamente os ciclos de planejar, fazer, checar o resultado e depois agir encima do resultado, isto é, implementar as melhorias de forma contínua. Isto significa que o ciclo do PDCA é algo infindável para empresas que estão realmente focadas na qualidade, pois sempre estarão procurando melhorar algum processo. Os conceitos do PDCA foram estudados, passaram por uma lapidável melhoria e depois foram difundidos por Shewhart e seu fiel discípulo, W. Edwards Deming. Todos os estudos, realizações, definições e melhorias apresentadas por Walter A. Shewhart, no que diz respeito aos conceitos de controle estatísticos de qualidade, podem ser vistas em seus livros HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE controle estatísticos de qualidade, podem ser vistas em seus livros (Economic Control of Quality Product, publicado em 1931 e Statistical Method from the Viewpoint of Quality Control, publicado no ano de 1939). De acordo com Shewhat, em uma de suas definições sobre qualidade ele diz que “A qualidade é tanto subjetiva quanto objetiva” (SEWHART apud CARVALHO [ETAL] 2005, p. 11). � Os Magos ou Gurus da Qualidade: � Deming =>Nascido nos Estados Unidos no ano de 1900, mais precisamente em Sioux City no dia 14 de Outubro. Parte de sua infância foi vivida no trabalho para ajudar os pais fazendeiros. Deming formou-se em engenharia elétrica, com doutorado em matemática e física pela Universidade de Yale. HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE � Físico e Estatístico e discípulo de Shewhart, desiludido pelo que acreditava, após a 2ª Guerra, aceitou um convite de ir ao Japão, divulgou suas teorias de Melhoria Continua e CEP. � Ele dizia que: “ O Consumidor é a peça mais importante da linha de Produção”. Além de ser um grande pesquisador com muitas qualidades, Deming era um admirador de música e tocava vários instrumentos musicais, além das composições, nas poucas horas vagas. Herdou o dom e gosto pela música e sua mãe Pluma Irene Edwards. Sua convivência com os japoneses durou praticamente duas décadas, neste período as empresas japonesas estavam em meio a uma HISTÓRIA DA QUALIDADEHISTÓRIA DA QUALIDADE neste período as empresas japonesas estavam em meio a uma revolução em termos de qualidade, isso com a grande ajuda de William Edwards Deming. Em forma de agradecimento, os japoneses o tratavam como o Pai do controle de qualidade no Japão, logo seu nome transformou-se em um símbolo do Prêmio Japonês da Qualidade, o Deming Prize. Neste meio tempo, Deming aumentou sua visão estatística, com ênfase em dados, com a ajuda e convívio nas empresas japonesas, Deming perceber que a participação dos trabalhadores e alta administração estavam no dia- a-dia voltadas na busca pela qualidade e por sua melhoria contínua, tratavam isso com o nome Kaisen. Foi ai que Deming percebeu que o ciclo PDCA trazia o conceito de melhoria contínua, além de o sintetizar de forma completamente adequada. Deming dizia que “a qualidade é um termo relativo e que muda de significado à medida que as necessidades dos clientes evoluem” (CARVALHO [ET AL] 2005, p. 12).dos clientes evoluem” (CARVALHO [ET AL] 2005, p. 12). � Infelizmente Deming faleceu no ano de 1994 aos 93 anos, mas deixou seus ensinos para serem usados por gerações a finco. Deming traçou sua estratégia de abordagem em relação à qualidade em cima do que ele definiu posteriormente como 14 pontos, ou etapas a seguidas, estas retiradas de seu livro “Qualidade: a revolução na Administração”. Buscou sintetizar suas experiências no Japão, como prelação para a mudança Organizacional necessária, com ênfase na liderança e na participação de todos na organização. 1. Crie constância de propósitos em torno da melhoria de produtos e serviços buscando tornar-se competitivo;buscando tornar-se competitivo; 2. Adote uma nova filosofia. Na nova era da economia, os gerentes ocidentais precisam assumir o desafio, aprender suas responsabilidades; 3. Acabe com a dependência da inspeção como forma de atingir a qualidade; 4. Elimine a prática de priorizar negócios com base no preço, pense em minimizar o custo total; 5. Melhores constantemente o sistema de produção e de serviços, aprimorando assim a qualidade e produtividade; 6. Estabeleça o treinamento no trabalho (on the job); 7. O objetivo da supervisão deve ser de ajudar os trabalhadores e máquinas a fazerem o trabalho melhor; 8. Elimine o medo, assim todos trabalharão para a organização; 9. Quebre as barreiras entre os departamentos; 10. Elimine os slogans, exortações e metas para a força de trabalho como: defeito zero e novos níveis de produtividade; 11. Remova as barreiras que impedem os trabalhadores de sentirem 11. Remova as barreiras que impedem os trabalhadores de sentirem orgulho de seu trabalho; 12. Remova as barreiras que impedem os gerentes e engenheiros sentirem orgulho de seu trabalho; 13. Institua um rigoroso programa de educação e automelhoria; 14. Envolva todos da organização na tarefa de alcançar a melhoria e transformação.(DEMING W.E apud CARVALHO [ET AL] 2005, p. 13). � Infelizmente Deming faleceu no ano de 1994 aos 93 anos, mas deixou seus ensinos para serem usados por gerações a finco. Dúvidas? Prof º Sérgio Molina. E-mail: molina.qualidade@gmail.com
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