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ntrodução à farmacologia
Os fármacos têm orgânicos e inorgânicos.
Alguns conceitos de farmacologia:
Sintético: Feito em laboratório.
Naturais: Animal, vegetal e mineral.
Farmacologia: Estudo dos fármacos. (Fonte, estrutura química, propriedades físico-químicas, solubilidade, absorção, destino no organismo, metabolismo, mecanismo de ação, efeito desejável, efeito indesejável, reações adversas, interações, eliminação, etc.)
Fármaco (pharmacon): Substância com estrutura química conhecida e com atividade biológica. (substância animal, vegetal, mineral, sintética ou semi-sintética)
Droga (drug): Substância com atividade biológica. Sua estrutura química não encontra-se totalmente elucidada. (Obs.: Não confundir com droga de abuso)
Medicamento (medicamentum): Obtido através de um processo de formulação em escala, com apresentação em embalagem final. (“Todo medicamento possui pelo menos um fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento”).
Remédio (re = novamente; medior = curar): Tudo que é usado com intenção benéfica (substância animal, vegetal, mineral, sintética, semi-sintética, procedimento, ginástica, massagem, acupuntura, banhos, caminhada, fé, crença, influência, etc.)
Placebo (placeo = agradar): placebo é uma substância inerte, sem propriedades farmacológicas, administrado a uma pessoa ou grupo de pessoas, como se tivesse propriedades terapêuticas. (Não confundir com efeito placebo)
A farmacologia tem 100 anos, tem mais de 10 divisões entre elas:
#Farmacocinética: É parte da farmacologia que estuda o comportamento das substâncias ativas após administração dentro do corpo humano ou é o que o organismo faz com o fármaco.
Dividido em: Arbitraria (ação) (* este aqui estava no slide mais são só os 4 de baixo)
#Absorção
#Distribuição
#Biotransformação (Metabolismo)
#Excreção.
#Farmacodinâmica: É parte da farmacologia que estuda a interação de um fármaco especifico com seu receptor; ou seja, a ação do fármaco em seu sítio receptor ou é o que o fármaco faz com o organismo.
#Farmacognosia:(gnósis = origem): estudo das substâncias ativas animais, vegetais e minerais no estado natural e sua fontes.
#Farmacotécnica: Arte do preparo e conservação do medicamento em formas farmacêuticas.
#Farmacologia pré-clinica: Estudo dos fármacos em animais.
#Farmacologia clínica: Estudo dos fármacos em seres humanos (Voluntários: sadios e voluntários: doentes).
#Ficoterapia: Fármacos de origem vegetal (Plantas Medicinais)- Fitos medicamentos.
#Farmacoepidemiologia: Estudo das RAM, do risco / benefício e custo dos medicamentos numa população.
#Farmacovigilância: detecção de RAM, validade, concentração, apresentação, eficácia farmacológica, industrialização, comercialização, custo, controle de qualidade de medicamentos já aprovados e licenciados pelo Ministério da Saúde.
02=Aula de Farmacologia dia 19-02-2010
História da farmacologia e vias de administração e formas farmacêuticas.
Pré-história (4.000.000-4000 a.C)
A medicina evoluiu de práticas mágicas, instintivas e empíricas:
O uso de rituais mágicos estava baseado na crença de que os demônios da natureza eram os responsáveis pelos inúmeros males e pelas mortes.
A medicina estava estreitamente ligada à religião: a defesa do indivíduo contra as forças do mal (demônios, maus espíritos).
#Como foi que esses pessoais chegaram a esses produtos naturais?
Foi de uma forma empírica.
#O que é ser empírico?
Significa você ir testando aleatoriamente,
#Não sei se vocês já viram é os animais quando vai lá o gato e come o matinho, e isso é instintivo.
#Os mágicos instintivos faziam danças para cura uma doença.
#Então se iniciou ai a idéia que a doença era cometida por um male, e a cura era por deuses.
#Ai começou as terapêuticas com produtos naturais.
#Então nesta época 4000 a.C, começa a se encontra escrituras, então a história começa a se contada quando nos temos de fato relatos e dados históricos que isso se chama Idade Antiga da fase histórica.
#Então tivemos contribuição de varias populações chinesa, gregos, egípcios, hebreus, assírios, sendo que a população chinesa até hoje influencia no mundo!
Idade Antiga (4000 a.C. – 476):
2838 a.C. (Shen Nung - Na China) - Imperador fundador da medicina chinesa. Sua obra Pen T’sao Ching (Herbário), com três volumes contendo uma lista de 365 ervas prescrições e venenos, é a base da tradicional medicina chinesa.
#Mas, por que 365 tipos de ervas?
Por que eles desenvolveram num um ano tudo isso!
2000 a.C. – 1580 a.C. (Assírios) - usavam comprimidos, pílulas, pós e enemas.
Eles tinham que come a plantinha, então o que eles faziam, eles pilavam as plantinhas e depois as comprimiam, assim ficou chamado o comprimido 1ª comprimido que era uma compressão de folhas de uma planta, depois fizeram o derretimento desses comprimidos para fica fácil a deglutição que depois chamarão de pílulas, e também fizeram pó de alguns minerais e depois enemas que são liquidos viscoso usado para fazer lavagem intestinal.
#Então se falar em forma farmacêutica vocês iram citar pílulas, comprimidos, pós, enemas, drágeas, xarope, elixir, creme, pomada, gel, supositório, adesivos transdérmicos, e tudo isso vem o que 2000 a.C..
A ciência ela é voltada para três transições a 1ª é por volta de 460 a.C., quando existiram os filósofos, por que antes dos filósofos na humanidade o que acontecia na natureza ou era Deus ou era demônio, com os filósofos tinha uma solução para as catástrofes da natureza, eles sabiam explicar os fenômenos da natureza, tinha uma explicação lógica, então esta linha de raciocínio começou a ser dada pelos filósofos de uma forma racional e não, mas mística esta é a 1º transição,
460 a.C (HIPÓCRATES – Na grécia) “O Pai da Medicina” – Criou métodos de diagnóstico, baseado na inquirição (filosofia) e raciocínio (lógica). As descrições de Hipócrates costumavam ser precisas e objetivas.
Ele era filosofo, mas também era ligada a terapêutica por isso deu um grande contribuição a medicina, que, no entanto até hoje ele é chamado de “Pai da Medicina”, ele dizia que aquele indivíduo ali está com difteria por que teve uma causa, não foi um demônio que possuiu esse indivíduo, para lhe dar está doença não!Ele deve ter comido algo que o fez mal, então ele analisava este individuo antes para depois diagnosticá-lo que geralmente, hoje em dia nos chamamos de teste hipocrático que também se chama anmnese, então foi Hipocrates que começou a dar razão para o diagnostico e para a terapêutica fazendo já 70 anos a.C..
160 d.C (Cláudio Galeno – Um grego em Roma) “Pai da fisiologia experimental” - Os tratamentos empregados por Galeno derivavam do conceito da ação dos opostos (contraria contraribus curantur) – a terapia dos opostos (alopatia). Utilizava dietas e inúmeras drogas, desenvolveu inúmeras preparações farmacêuticas.
Claudio Galeno ficou famoso assim algumas pessoas pregavam a medicina galenica baseada nele.
Ele testava uma serie de composto e depois fazia experimentos, onde ele incluía varias substancias onde colocava 100, 200 ou 300 substancias sendo uma formula bastante complexa, apesar de ele contribuir de uma forma experimental, ele depois vai ser combatível (ser contrariado), pois, usava formulas muito complexas.
Nesta época as navegações já usavam maquinas elétrica, então conseguiam navegar mais longe, então com isso começa o comercio de especiarias Arábia, Européias
1.214 d.C O monge Roger Bacon – Experimentação
Então em 1200 começa a ter a interferência da Igreja, que vem a época do Cristianismo então a Igreja passa a ter controle sobre diversos focos e o conhecimento passar para dentro dos mosteiros se tornando escolas de do mesmo onde a ciência ficou restrita aos mosteiros, onde se destacou o monge Roger Bacon, ele fazia alguns experimentos com plantas.
#Em 1550 onde começa a 2º transição do conhecimento foi o Renascimento onde queria comprova o que era verdade ou mentira, um desses exemplos são as pinturas de Leonardo da Vinci entre outro que se destacaram.
Leonardo da Vinci tinha um passatempo que era as casasde saúde e ficava lá pintando cadáveres, surgindo na época barcos a vela, mapas novos marítimos.
O (alemão Theophrastus Bombastus, vulgo Paracelso) – Paracelso foi professor de medicina na Universidade da Basiléia, oponente da medicina clássica e Galênica. Estudou a medicina baseada na magia e alquimia. Desenvolveram inúmeros preparados farmacêuticos, optando por fórmulas mais simples e com ingredientes provenientes da natureza. Utilizaram inúmeras substâncias minerais, como enxofre, mercúrio, chumbo, cobre ferro e antimônio. Defendeu o uso de poucos ingredientes nas suas fórmulas (contra galenismo).
A toxicologia começa a ser criada aqui também.
Então a 3º transição se dar pela Revolução Industrial surgindo as locomotivas, a impressa e gráficas.
1.650 d.C. (Robert Boyle) – Estabeleceu as bases científicas da química. Transformou a alquimia no que hoje conhecemos como química.
E a alquímica era a capacidade de transforma uma coisa em outra e passaram a chamá-la de química e também escreveu vários processos de formulação.
1.692 d.C. (Robert Boyle) – Recomendava misturas de vermes, estrume, urina e do musgo do crânio de um homem morto em sua obra “Uma coleção de Remédios de Escolha”.
1743-1794 (Antoine-Laurent Lavoisier) – fundador da química moderna. Realizou inúmeros estudos sobre a fisiologia da respiração, concluindo tratar-se de um processo de combustão, descreveu a queima do oxigênio (O2) e a produção do gás carbônico (CO2).
Tendo como a penicilina na guerra, sendo que no pós-guerra começa a surgir vários tipos de remédio, sendo criadas pelas armas químicas.
1755-1843 d.C. (Samuel Hahnemann) – criador da homeopatia. Utilizando conceitos do vitalismo (princípio vital), defendeu o uso de substâncias capazes de produzir sintomas semelhantes aos das doenças a serem curadas (similitude = similia similibus curantur), a partir de doses mínimas (não tóxicas). Na homeopatia o doente deve ser tratado como um todo indivisível (holismo), sendo a doença apenas uma manifestação do desequilíbrio da energia vital. (foi o grande fundador da homeopatia).
Hahnemann pegava algumas soluções e ia diluindo, diluindo,diluindo, eram absurdas suas diluições. Mas sua idéia era que quando se colocava aquela molecular na água ela alterava sua estrutura molecular da água.
1749-1823 d.C. (Edward Jenner, na Inglaterra) – compararou a varíola humana com a varíola bovina, que as jovens leiteiras que haviam adquirido a varíola bovina tornavam-se “resistentes” à forma humana da doença. Deste modo, a partir da coleta de secreção das
pústulas da leiteira Sarah Nelmes, Jenner inoculou o jovem James Phipps, em 14 de maio de 1796, tendo este tornado-se resistente (imune) à varíola humana. Nascia, assim, a vacinação (vacina  vaccina  vacum  vaca). Este foi, sem sombra de dúvidas, o maior triunfo da medicina preventiva de todos os tempos.
Idade Contemporânea(1789 – até hoje)
Iniciando em 1789 com a Revolução Francesa. O século XIX produziu mudanças radicais na sociedade. Em quatro gerações, as velas deram lugar ao gás, que em seguida foi substituído pela luz elétrica; as estradas de ferro suplantaram as diligências; navios a vapor cruzaram o Atlântico; balões e aeronaves invadiram os céus; as pessoas se comunicaram por meio do telégrafo, do rádio e do telefone. A máquina a vapor inaugurava, assim, uma nova época – A Era Industrial.
Meados séc. XIX que a Farmacologia experimentou grande avanço.
1.800 d.C. (Humphrey Davy) - Descobriu o óxido nitroso (gás hilariante) em 1800, que era utilizado apenas como passatempo.
1813-1878 d.C. (Claude Bernard) – Lança as bases da Fisiologia moderna, tendo criado a noção de equilíbrio funcional (homeostase). Ele foi também o fundador da Medicina Experimental – em 1865, escreveu sua memorável obra “Introduction à l’étude de la médicine experimentale” (Introdução ao estudo da medicina experimental).
A farmacologia surgiu depois da morte de Claude Bernard, a farmacologia tem 120 anos.
1815-1878 d.C. (Crawford Williamson Long, EUA) - Pioneiro no uso do éter na anestesia, sem que nada tivesse sido por ele publicado.
1858 d.C. (Rudolf Virchow) – “A terapêutica é um estágio empírico apreciado por médicos e clínicos, porém é através de sua combinação com a fisiologia que pode ser considerada ciência, o que, ainda hoje, efetivamente não é”, palavras de Virchow que influenciaram a ciência. Desenvolve a anatomia, histologia e fisiologia em sua obra, “Patologia celular”. Descreve o corpo como um conjunto de células (tecido), definindo a doença como “a vida modificada pela reação celular contra estímulos anormais”.
1827-1912 d.C. (Joseph Lister) - Introduziu nas cirurgias a prática da desinfecção das partes contaminadas do corpo (anti-sepsia). Os anti-sépticos e a anestesia mudaram os rumos da cirurgia.
Alguns considera o pai da farmacologia.
1900 d.C. (Paul Ehrlich) – Retira a ação de uma droga da relação com “forças vitais – misticas”. A ação deve ser entendida em termos de interações químicas convencionais entre drogas e tecidos.
1928 d.C. (Alexander Fleming, em Londres) - Num pequeno e desorganizado laboratório, observou que uma placa de cultura de estafilococos havia sido contaminada por um fungo do gênero Penicillium notatum e que, na vizinhança do fundo, o crescimento bacteriano havia sido inibido.
1935 d.C. (O alemão Gerhard Domagk) - descobriu as propriedades bactericidas da sulfanilamida, a precursora das sulfonamidas, que se tornaram as primeiras “drogas miraculosas” do século XX ao combaterem eficazmente inúmeras doenças infecciosas, especialmente a pneumonia e a peritonite pós-cirúrgica.
1941 d.C. (na Dunn School Pathology, em Oxford) - Efeito antibacteriano da penicilina foi testado em um policial com septicemia estafilocócica e estreptocócica. Na segunda guerra mundial, foi ampliada sua produção e desenvolvido seu uso pelos ingleses Howard Florey e Ernest Chain.
Vias de administração e formas farmacêuticas
Forma farmacêutica: De acordo com a forma farmacêutica, têm-se a via de administração.
Quando se trata se sintoma a gente vai fazer o que chamamos de o que vamos fazer de parenativo. (presta atenção); Na verdade é uma medicação parenativa, quer dizer vou usar uma técnica, quer dizer vou tentar tratar este sintoma.
A urticária provavelmente irá usar um anti-histamínico.
A febre irá tentar com antitérmico.
Um indivíduo está com febre, tendo 40Cº, chega ao hospital e você enfermeira vai medicá-lo, tem duas opções ou comprimido de paracetamol ou ampola de dipirona intravenosa (IV).
Qual dos dois levaria menos tempo para ser dissolvido na corrente sanguínea?
O injetável.
Um exemplo é o anticoncepcional eu quero a absorção lenta e não rápida então não pode ser no deltóide e sim tem que ser no glúten, pois no deltóide é ricamente vascularizado.
Via de Administração: Local ou estrutura no organismo onde o fármaco toma contato para iniciar processos seqüenciais. Diversos critérios são adotados para definir a melhor via de administração.
Não confunda via com método, via é o loca que pode ser enteral ou parenteral são os eventos.
Translocar: Passar de barreira por barreira pode ser massa (no sangue) ou células a células (a transição célula a célula é mais curto e a de massa).
Cada forma farmacêutica tem sua preparação especifica para aquela via.
Se é via oral é para ser dissolvido no intestino, se é muscular vai ter pH 6,9 que é no músculo.
Cada ambiente, cada compartimento corporal tem sua característica bioquímica como pH.
A única diferença é a de concentração, um exemplo intravenoso (IV) tem muito das vezes menos complicação que a via oral, por que na via oral muita das vezes você vai perde o fármaco na via da mucosa, na via gastrointestinal, a (IV) é diretamente 100% está na veia.
1º regra básica: Jamais vai te dar uma formula farmacêutica para uma via que ela foi feita.
Métodos: Injeção, instilação (ASPIRAR), deglutição, fricção (POMADA)...
Vias Enterais: Entra em contato com qualquer segmento do TGI (Sublingual,bucal, oral e retal).
O que significa enteral? É o sistema digestório.
Vias Parenterais: As demais.
Pele é parenteral ou enteral?Parenteral
Tem parenteral direta ou indireta, sendo que a direita é injetável e a indireta é os demais locais que não são injetáveis.
Injeção é diferente de via parenteral, injeção é uma via parenteral, mas sendo dando uma injeção intra-intestinal como faz no rato é enteral, mas nos humanos não temos esta técnica.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Oral (v.o; p.o)
Bucal
Enterais
Sublingual
Retal
Intavenosa (i.v.)
Intramuscular (i.m.)
Subcutânea (s.c.)(esta a absorção é lenta, exemplo insulina)
Diretas
Intradérmica (i.d.)
Intra-arterial
Parenterais
Intratecal(este tipo é direto no SNC)
Pele
Córnea
Cutânea---------------------
Mucosa Vaginal
Indiretas
Respiratória
Mucosa nasal
Conjutival
Canal auditivo
Genitourinária
Critérios para escolha da Via de Administração
Local (região delimitada)
Tipo de ação
Sistêmica (
Intravenoso
Rapidez de ação
Intramuscular/Enteral
Subcutânea: Bem lenta
Deltóide: Rápido (Porque é uma região bem vascularizada)
Glúten: Lento (aqui tem que ser administrado pouco)
Natureza do medicamento (anestésicos, penicilina, insulina, oleosos.) está é uma parte importante, sabendo que nunca se aplica oleoso na veia.
Todo (IV) é apirogênico (tem que tira todos os eletrólitosatravés da maquina Enbonizadora: Maquina que esteriliza a (IV)) ou __________ não tem microorganismo 38:35
A insulina é uma proteína, se eu tomar uma insula quando chega a meu estomago irá encontra com a pepsina (uma enzima que degrada proteína), então ela irá digeria a insulina, não existe insulina via oral por que ela é uma proteína, por isso, insulina ela é parenteral (ID).
Outra coisa a penicilina benzatina nunca viu via oral por que também é degradada por estas enzimas digestivas, uma série de Fármaco é degradado com enzimas digestivas.
Os anestésicos podem ser via orais.
Este conceito de concentração do fármaco no plasma se chama BIODISPONIBILIDADE.
Quando o fármaco atingia a circulação sistêmica? Quando a BIODISPONIBILIDADE do (IV) é 100%, já a BIODISPONIBILIDADE da via oral não é 100%, por que é metabolismo de 1ª passagem, tem fármacos que é simplesmente metabolizado pelo fígado de 1ª passagem uns 10% a 20%, tem outros que é pouco metabolizado de primeira passagem 95% de BIODISPONIBILIDADE.
BOIDISPONIBILIDADE é dado em porcentagem, que significa quanto por cento o fármaco atingi a circulação sistêmica. Na (IV) a BIODISPONIBILIDADE é de 5%.
ENTERAIS x PARENTERAIS
ENTERAIS
PARENTERAIS
Vantagens
Segurança, comodidade, mais econômico
Essencial para alguns fármacos, biodisponibilidade mais previsível e rápida, emergências, disfunção no TGI
Desvantagens
Irritação da mucosa, incapacidade de absorver, inativação por enzimas/pH, disfunção no TGI, adesão do paciente, metabolismo de primeira passagem
Assepsia, erro na administração, dor, agressividade do método, automedicação, custo elevado
ENTERAL
Via Oral
Vantagens: vide quadro
Desvantagens: vide quadro
Via Sublingual
Vantagens: rápida absorção, evita efeito de primeira passagem
Desvantagens: vide quadro
Via Retal
Vantagens: Pacientes incientes , eméticos ou com disturbio no TGI, apenas 50% sofre metabolismo de primeira passagem
Desvantagens: Pouca absorção
PARENTERAL
)	Via Intravenosa
Vantagens: Efeito imediato, nível plasmático previsível, 100% de biodisponibilidade, emergências médicas, menor custo.
Desvantagens: Acurácia na seleção da dose, assepsia, trombos, agressividade, difícil de executar, baixa segurança, efeitos agudos e intensos, efeitos locais (hematomas, flebites, infecção)
Intramuscular
Vantagens: Rápida absorção, mais segura que a venosa
Desvantagens: Agressividade do método, efeitos locais
Subcutânea
Vantagens: Rápida absorção porém mais lenta que as acima
Desvantagens: Agressividade e efeitos locais
Intratecal
Vantagens: Efeito local no SNC (meninges e eixo cerebromedular)
Desvantagens: Agressividade e efeitos locais
5) Intraperitoneal
Vantagens: Rápida absorção, evita efeito de primeira passagem
Desvantagens: Agressividade e efeitos locais, pouco usado na clínica, elevado risco de infecções.
Pulmonar
Vantagens: Rápida absorção
Desvantagens: forma de gás, pneumopatia, pequena capacidade de ajustar a dose, drogas de abuso
FORMAS FARMACÊUTICAS (especialidades)
São preparações constituídas por um ou mais fármacos associados a substancias auxiliares na formulação
Fármaco (os) + Adjuvantes
Adjuvante: Auxiliar na formulação, sem atividade farmacodinâmica podendo influênciar a farmacocinética, agentes de sabor/odor, aglutinantes, facilitadores de dissolução.
Classificação:
Quanto a velocidade de liberação
Imediata: comprimidos, xaropes, soluções, capsulas, etc.
Controlada: (Drágea, comprimido revestido, retard, adesivo transdérmico
Quanto ao estado físico
Preparações Líquidas
Preparações Sólidas
LÍQUIDOS
Soluções (enterais/parenterais): Um farmaco (os) dissolvidos em água/solução fisiológica.
Oral: Gotas, colheres, dosificadores, colutório
Grande concentração
Conjuntival: colírios
Cuidados no uso, validade
Usadas no trato respiratório: nebulisadores, solução nasal
Diluições somente em cloreto de sódio 0,9%
Injetaveis: estéreis e apirogênicas, aquosas e oleosas, límpidas, transparentes e sem cristais.
b) Soluções simples/compostas
c) Xaropes: Solução viscosa saturada de sacarose
Cuidado: Cáries, diabéticos
d) Elixir e tintura: Dissolvido em etanol
Grande estabilidade
Cuidado: Mono e dissulfiran
e) Dispersões
Emulsão: Fases líquidas imisciveis (O/A, A/O) – Creme, loção, leite
Componente emulsificante
Pomada: veículo oleoso
Gel, base oral e vernizes
* Suspensão: Sólido/líquido (extemporâneos)
SÓLIDOS
Pós: Fármaco (s) + adjuvantes, secos e pulverizados
Enteral/parenteral
b) Aglomerados: obtidos pela compressão dos pós
Comprimidos (orais, sublinguais, vaginais, enterais e subcutâneos) revestidos ou não
Cápsulas: Invólucro de gelatina duro ou mole
Drágeas: Camada gastro-resistente, liberação no intestino (não pode ser mastigada)
Supositórios: Sólidas a temperatura ambiente
Óvulos: Formato para aplicação vaginal
Farmacodinâmica
Estudo da ação dos fármacos.
Farmacodinâmica (É o que o organismo faz com o fármaco)
Estudo dos processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos, ou:
Estudo da velocidade com que os fármacos atingem o local de ação e que são eliminados do organismo.
Também estuda os fatores que influenciam na quantidade de fármaco a atingir o seu sítio específico.
Mas, também não só estuda isso, estuda também quais os fatores que influenciam e de que forma influenciam a quantidade do fármaco atingir o local de ação ou atingir o sitio de ligação ou o sitio especifico de ação!
Um exemplo é você pega um comprimido de dipirona de 500mg, o que há neste comprimido de 500mg é a dose ou a concentração do comprimido.
A dose é dada por mg/Kg
É a concentração é dada por mg/L( é o quanto tem dentro do comprimido).
Pode ser dividi em 4 partes, absorção, distribuição, metabolismo e excreção.
Então, o que é absorção?
É os processos que ocorrem com o fármaco desde do local de administração até o sangue.
O fármaco quando chega no sangue ele pode está sozinho ou ligado em alguma coisa, um exemplo que eles se ligam a uma proteína plasmática.
Farmacocinética
Efeito terapêutico pode ser terapêutico (SER EFICAZ)
Efeito farmacológico pode ser tóxico ou terapêutico.
Terapêutica: Tratamento para determinada doença pela medicina
Objetivo: Atingir a concentração adequada do fármaco no local de ação.
Relação entre “curva Cp X tempo” e “efeito”
O efeito depende da concentração plasmática e da faixa terapêuticado fármaco
Tempo de latencia quando o farmaco começa a fazer efeito.
Ex: É dipirona de 6/6h.
Css: Concentração de Stday State(equilibrio de dinâmica)
Absorção de Fármacos: É a passagem do fármaco do local em que foi administrado para a circulação sistêmica.
Translocação: Movimento dos fármacos pelo organismo
- Através das membranas
- Por fluxo de massa
Tipos de translocação
Via Transcelular: A via transcelular (difusão passiva através da membrana) é o principal mecanismo de transporte para fármacos com PM > 200 Da, qualquer que sejam suas propriedades físico-químicas.
difusão passiva
difusão facilitada
transporte ativo
endocitose
Via Paracelular
Via fluxo de massa
Biodisponibilidade:A biodisponibilidade mede a velocidade e extensão com as quais um fármaco atinge a circulação sistêmica sob sua forma inalterada.
Fatores que influenciam a absorcão:
Via administração
Forma farmacêutica e formulação
Características Físico-químicas do fármaco (P.M., ionização, solubilidade)
pH gástrico e conteúdo e motilidade do TGI
Área absortiva
Patologias
Metabolismo de 1ª passagem
Perfusão sanguínea no local de absorção
Interações medicamentosas
Interações medicamento-alimento
Absorção do fármaco após administração por via intravenosa, intramuscular, subcutânea ou oral.
Passagem de fármacos através das membranas
Fármacos hidrossolúveis que entram na célula através de canais aquosos na membrana plasmática
fármaco PM (Da)
sais (ex: Li2CO3) ~ 70
cafeína 194
efedrina 165
furosemida ~100
ác. ascórbico 176
sulfanilamida 172
Difusão passiva: Fármacos com P.M. < 200 DapH e ionização: A maioria dos fármacos são ácidos ou bases fracos, portanto ionizáveis.
EQUAÇÃO DE HENDERSON-HASSELBALCH
O grau de ionização de um fármaco depende do seu pKa e do pH do meio.
HA A-+ H+ pH = pKa + log [A-]/[HA]
Valores de pK’s
Ácidos	pK	% Absorção	% Absorção
gástricaintestinal
AAS	3,5	35%	20%
Ácido benzóico	4,2	55%	51%
Fenilbutazona	4,4 5%	65%
Barbital	7,8 4%	20%
Bases
Cafeina	0,8	24%	27%
Quinina	8,2 - 15%
Absorção oral: esvaziamento gástrico 
C: Controle
M: com Metoclopramida (10 mg - i.v.)
P: com Propantelina (ant.. M) (30 mg - i.v.)
Quanto mais rápido o esvaziamento gástrico, mais rápida será a absorção.
Þ Geralmente, a biodisponibilide do
fármaco é maior quando ingerido em
jejum e com um grande volume de
líquido.
Ligação a proteínas plasmáticas:Após a absorção do fármaco, umafração geralmente se liga a proteínas plasmáticas,principalmente albumina e globulinas.
A eficácia de uma droga é afetada pelo grau em que ela se liga a proteínas no plasma sanguíneo. Quanto menos ligada a droga for, mais eficientemente ela pode transpor as membranas celulares. As proteínas em que os fármacos mais se ligam são a albumina, lipoproteína, glicoproteína e globulinas α, ß‚ e γ.
Albumina – A maioria dos fármacos ácidos e alguns básicos (Ácidos: varfarina, AINEs, sulfonamidas.. Básicos: Antidepressivos triciclicos, clorpromazina..)
α e ß-Globulinas – fármacos básicos.
Grande número de fármacos estão ligados as proteínas plasmáticas:
Albumina - drogas ácidas
a1-glicoproteína – drogas básicas
­ ligação Þ ¯ distribuição, ação, metabolismo e excreção;
As proteínas podem se ligar a mais de um fármaco (risco de intoxicação
Distribuiçao de Fármacos: É a passagem do fármaco da corrente sanguínea para os tecidos.
Fatores que influenciam:
Propriedades físico-quimicas (peso, solubilidade..)
Ligação a proteínas plasmáticas
Patologias hepáticas
Patologias renais
Volume de distribuição: volume de líquido necessário para abrigar a massa total de determinado fármaco, Q, numa concentração igual à do plasma, Cp. Dá um índice de quanto o fármaco é distribuído para os tecidos.
Para adulto de 70Kg:
Plasma: 4L
Líquido extracelular: 14L
(plasma + intersticio)
Líquido intracelular: 28L
Água total: 42L
Volume real de distribuição = 40 a 42L
Exemplo:
1) Se injeta 40 mg do medicamento A e depois dosa uma concentração plasmática de 10 mg/L. O volume de distribuição é de 4 litros
2) Se injeta 40 mg do medicamento B e mede-se a concentração desse no plasma = 0,1 mg/L, o volume de distribuição é de 400L (muito bem distribuído.
Fármaco Vol. Distrib. (L /70Kg)
Morfina 230
Digoxina 440
Enalapril 40
Fluoxetina 2500
Indometacina 18
Varfarina 9,8
Resevartorio de fármacos:Fígado (Quinacrina)
Gordura (Tiopental)
Osso (Tetraciclina)
Tempo de meia-vida: tempo necessário para reduzir a concentração plasmática de um fármaco no organismo em 50%.
Fatores que modificam T1/2: T1/2= 0,693 X Vd/CL
1- Clearance
2- Volume de distribuição
Depuração: medida da taxa de eliminação de um fármaco em relação a sua concentração plasmática
CL= Taxa de Eliminação/Cp
“Steady State”: a quantidade da droga administrada é igual a quantidade da droga eliminada, resultando em um plateau ou nível sérico da droga constante. Drogas com meia-vida curta atingem Css
Rapidamente, meia-vida longa demoram dias a semanas.
4-5 meia-vidas para o Css
METABOLISMO
Família de enzimas do citocromo P450 (CYP), esterases, hidrolases, glutation S-transferases (GST), N-acetiltransferases (NAT), UDP-glicuronosiltransferases (UGT)
Fase I: funcionalização
reduções, oxidações e hidrólises
Fase II: conjugação
Formação de glicuronídios, acetilação, sulfatação e metilação.
Produz a inativação ou formação de metabólitos ativos;
É fundamental para excreção dos fármacos, tornando-o hidrossolúvel;
Sítios de biotransformação: fígado, rim, pulmão, TGI;
Família de enzima = CYP1, CYP2, CYP3 (maioria dos fármacos);
Outras enzimas: NADPH-Citocromo P450 redutase, esterases, amidases, hidrolase e etc.
Isoformas de citocromo P450
CYP1A2
CYP3A
CYP2C9
CYP2C19
CYP2D6
CYP3A
Responsável pelo metabolismo de:
Maioria dos bloqueadores de canais de cálcio
Maioria dos benzodiazepínicos
Maioria dos inibidores de protease do HIV
Maioria das estatinas
Ciclosporina
Maioria dos anti-histamínicos não sedativos
Presente no TGI e fígado
Inibidores de CYP3ACetoconazol
Fluconazol
Itraconazol
Cimetidina
Claritromicina
Eritromicina
Suco de toronja
Indutores de CYP3A
Carbamazepina
Rifampicina
Rifabutina
Ritonavir
Hypericum perforatum
CYP2D6
Ausente em 7% dos caucasianos, em 1-2% de asiáticos
Hiperativo em 30% de africanos
Metabolismo primário de codeína, beta-bloqueadores e antidepressivos tricíclicos
Inibido por fluoxetina, haloperidol,
paroxetina, quinidina
CYP2C19
Ausente em 20-30% asiáticos, 3-5% de caucasianos
Metaboliza diazepam, fenitoína, omeprazol
Inibido por omeprazol, isoniazida, cetoconazol
CYP1A2
Induzido por tabagismo
Metaboliza teofilina, imipramina, propranolol e clozapina
Inibidor por quinolonas, fluvoxamima e cimetidina
Fatores que influenciam a biotransformação
Fatores genéticos 
Doenças hepáticas 
Idade
FATORES QUE AFETAM A METABOLIZACÃO
IDADE
- Criança < 6 meses
- Idoso
CONDIÇÕES FISIÓLICAS ESPECIAIS
- Gestação
GENETICA
DOENÇAS HEPÁTICAS
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Inibição do Metabolismo
Eritromicina X Ciclosporina - CYP3A4
Indução do Metabolismo
Rifampicina Þ ­ atividade CPYP3A4
Estradiol e Ciclosporina

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