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ROTEIRO AULA PRÁTICA DE POMPAGEM

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POP Pompages Miofasciais
Objetivo:Adquirir habilidade no tratamento das estases e retrações miofasciais.
 Considerações importantes:
Muitos problemas dolorosos são decorrentes de tensões anormais que a fáscia suporta. Todo o sistema músculo-aponeurótico, todo o sistema cápsulo-ligamentar são um imenso receptor sensitivo, o da propriocepção. 
Como todos os receptores sensitivos, esses milhões de mecanorreceptores tornam-se dolorosos se sua ativação prolonga-se normalmente; trata-se aqui de uma tensão normal e persistente. 
São raramente dores intensas, em geral são perfeitamente suportáveis. No entanto, sua duração, sua persistência, suas recidivas freqüentes tornam-se rapiadadmente intoleráveis. 
Duas patologias são as principais responsáveis pela maioria dos desequilíbrios estáticos e lesões osteopáticas articulares: os encurtamentos e as retrações. Estes também são responsáveis por praticamente todas as estases tissulares, impedindo a mobilidade da fáscia. Entre estas duas patologias a diferença é muito grande, tanto no plano da fisiologia como nas possibilidades de correção: • Encurtamentos: são uma falta de crescimento do conjunto musculoaponeurótico; decorrentes de uma insuficiência de tensão dos tecidos durante o crescimento, quando o alongamento ósseo é insuficiente para vencer a resistência fibrosa. Estes rapidamente se tornam irreversíveis; quanto mais a deformidade evolui, mais a falta de tensão torna-se grave. Uma vez instalada, mesmo muito leve, o encurtamento não pode ser vencido em um tratamento. É o caso das concavidades escolióticas. 
 
• Retração: sempre muscular, ocorre sempre nas unidades motoras tônicas. É o resultado de uma interpenetração muito importante dos miofilamentos de actina. Ao contrário do encurtamento, esta é facilmente reversível, desde se tratada antes que uma densificação conjuntiva apareça. 
De acordo com as circunstâncias de sua utilização, as pompagens podem ter diferentes objetivos: 
• Podem ser realizadas com o objetivo circulatório, devido ao importante papel que assume a fáscia, e sobretudo, o movimento fascial na circulação dos tecidos. Como visto, um bloqueio fascial ou uma ausência de movimento fascial levam a uma estase líquida, e assim, as pompagens procuram liberar os bloqueios e as estases. Nestes casos, são exercidas sobre todo o segmento, mobilizando a fáscia o mais amplamente possível, podendo até complementar de forma muito eficiente as manobras de massagem. 
• Podem objetivar um relaxamento muscular, sendo neste caso, realizadas seguindo o sentido das fibras musculares, mantendo a postura adequada e associadas a expirações prolongadas. Trata-se de uma técnica muito eficiente no tratamento das contraturas, dos encurtamentos, das retrações que enfrentamos diariamente.
• Podem ser utilizadas na região das articulações para combater a degeneração cartilaginosa, sendo que se utilizada nas afecções iniciais, as pompagens restabelecem o equilíbrio hídrico da cartilagem, ou ao menos, limitam o ressecamento; nestes casos são realizadas no sentido da descompressão articular. 
Entretanto, essas técnicas não têm nenhum efeito sobre as artroses graves, e mesmo sobre as artroses iniciais, não permitem uma volta; porém, permitem, quando praticadas regularmente, retardar a evolução do desgaste. 
As técnicas de pompagem são relativamente simples, e sempre são realizadas em três tempos: 
1) O primeiro tempo é um tensionamento do segmento. O terapeuta alonga lenta, regular e progressivamente até o limite da elasticidade fisiológica. Se ultrapassar a elasticidade limite do tecido, a técnica irá provocar reações de defesa, contrárias às reações desejadas de relaxamento. O primeiro tensionamento pode parecer não efetivo, porém, pouco a pouco, à medida que a fáscia se solta, o paciente fica mais confiante, e o alongamento se amplifica. 2) O segundo tempo é o tempo de manutenção da tensão. De acordo com o objetivo, este tempo pode variar: no caso de objetivo circulatório e relaxamento muscular, este tempo deve obedecer ao tempo da expiração do paciente, que deve ser prolongada (neste caso, o terapeuta orienta para que o paciente mantenha a expiração lenta, por um maior período possível, prolongado); no caso de pompagens articulares, o tempo mantido deve ser de 15 a 20 segundos, período necessário para que a cartilagem se impregne com seu líquido de nutrição. 
3) O terceiro tempo é o tempo de retorno. No caso de pompagens circulatórias e musculares, o retorno deve ser lento por dois respectivos motivos: primeiro pois é durante este período que se rompem as barreiras, os bloqueios de movimento e as estases líquidas, sendo que neste momento a fáscia estará utilizando todas as suas possibilidades e todo o seu comprimento contra a tensão gerada pela mão do terapeuta; e segundo, deve ser lento para não provocar o reflexo contrátil do músculo em reação à tensão gerada pela mão do terapeuta. Nas pompagens articulares, o tempo de retorno é irrelevante.
	MATERIAL PARA A AULA PRATICA
	Macas
	Banquetas
	
	PROCEDIMENTO
	 Higienizar as mãos 
	 Higienizar a maca com álcool 70o 
	 Demostrar as técnicas de pompagens miofasciais.
	Dividir os alunos em dupla para a realização das técnicas.
	Discussão de casos clínicos
Técnica 
1.Tensionamento : lenta, regular e progressiva. 
2.Manutenção da tensão (20 segundos) 
3.Tempo de retorno 
1. Pompage global: Paciente: DD, MMSS ao longo do corpo Terapeuta: sentado atrás da maca, mãos na região occipital, tensão em direção cefálica. Objetivo: relaxamento 
2. Mobilização global da fáscia: 
Paciente: DD, MMSS ao longo do corpo Terapeuta  atrás da maca, uma mão no manúbrio, outra mão no apêndice xifoide. Na inspiração leve tensão no processo xifoide para elevar o tórax, na expiração tensão no processo manúbrio do paciente sentido céfalo-caudal. 
Objetivo: relaxamento 
Pompage Cervical 
Objetivo: alongamento e relaxamento Indicação: cervicalgia, cervicobraquialgia, torcicolo, alteração de ATM 
3. Pompage do escaleno Paciente: 
DD Terapeuta: na cabeceira, mão oposta no occipital, polegar da outra mão na região da primeira costela. Tensão na região occipital. 
4. Pompage do trapézio 
Paciente: DD Terapeuta: na cabeceira, mãos cruzadas, uma na base occipital, a outra na região do ombro. Tensão no afastamento das duas mãos.
 
5.Pompage do elevador da escápula 
Paciente: DD Terapeuta: na cabeceira, uma mão na base occipital, a outra na abaixo do ombro na espinha da escápula. Tensão no afastamento das mãos. 
6. Pompage do esternocleidomastóideo 
Paciente: DD com rotação de cabeça Terapeuta: na cabeceira, uma mão na região mandibular e outra no esterno. Tensão no esterno. 
7. Pompage occipital - C1 
Paciente: DD Terapeuta: na cabeceira, polegar no processo mastoide e outra na região C1. Tensão no occipital. 
8. Pompage C1-C2 
Paciente: DD Terapeuta: na cabeceira, dedos médios e indicador horizontalmente entre occipital e processo espinhoso de C2. Tensão é no afastamento dos dedos 
Tronco superior 
Objetivo: alongamento, relaxamento Indicação: encurtamento, tendinites e bursites, dorsalgias 
9. Pompage do peitoral menor 
Paciente: DD, coxim entre as escápulas Terapeuta: contralateral, região tenar no sulco deltoide e dedos no ombro, outra mão abaixo do mamilo. Tensão no ombro pra desenrolar em direção a maca. 
10. Pompage do peitoral maior 
Paciente: DD , abdução de MS 90°, mão do pct repousa no ombro do terapeuta.Terapeuta: sentado ipsilateral, uma mão na prega do cotovelo e outra mão fechada no bordo axilar da escápula. Tensão para abdução na mão do cotovelo para abdução. Evitar RI. 
11. Pompage do serrátil anterior 
Paciente: DD, abdução máxima. Terapeuta: ipsilateral, uma mão no cotovelo e outra no ângulo inferior da escápula. Tensão na escápula no sentido caudal. 
12. Pompage do intercostal 
Paciente: DL com apoio de travesseiro Terapeuta: atrás do paciente , uma mão na costela superiore outra na costela inferior em forma de bracelete. Tensão no afastamento das mãos. 
13. Pompage de romboide 
Paciente: sedestação. Terapeuta: atrás, uma mão na borda espinhal da escápula e outrano ombro contra-lateral. Terapeuta tensiona na escápula para abdução. 
14. Pompage escapular 
Paciente: DV Terapeuta: na cabeceira, mãos cruzadas na borda medial inferior da escápula. Tensão para abdução e elevação escapular. 
Pompages lombopélvicas 
Objetivo: alongamento, relaxamento Indicação: lombalgias e lombociatalgias, encurtamentos musculares 
15. Psoas I: 
Paciente: DD , MI a ser tratado fletido e RE( planta do pé apoia no joelho contralateral) Terapeuta: Ipsilateral ao membro a ser tratado. Mão do terapeuta na região posterior da coxa, outra mão (fixa) na EIAS contralateral. Tensão na mão localizada na coxa com leve inclinação do corpo do terapeuta.
 
 16. Psoas II: 
Paciente: DD, MMII pra fora da maca até altura da panturrilha Terapeuta: no pé da maca, encaixa abaixo das axilas e tensiona com o peso do corpo para trás. 
17. Piriforme I Paciente: DD, MI fletido coxa e joelho Terapeuta: contralateral. Mão na EIAS e outra na região lateral do joelho. Tensão para RI e adução. 
18. Piriforme II Paciente: DD quadril em 90° Terapeuta: ipsilateral. mão na região lateral do joelho e planta do pé. Tensão no joelho para RI e caudal na mão do pé. 
19. Piriforme III Paciente: DV Terapeuta: coloca região tenar sobre os trocanteres. Tensão em direção a maca usando o apoio do peso do corpo. 
20. Piramidal Paciente: DV, Flexão de joelho Terapeuta: contralateral, região tenar no trocânter, outra no tornozelo, tensão no tornozelo para RI e no trocânter em direção a maca. 
21. Isquiotibiais Paciente: DD, flexão de quadril com extensão de joelho até o limite. Terapeuta: Ipsilateral, apoia o MI com o antebraço em flexão e empurra seu braço sem perder a extensão do joelho. 
22. Pompage lombar I 
Paciente: DV Terapeuta: cruza as mãos uma na região sacral, outra na região dorsal baixa. Tensão no afastamento das mãos 
23. Pompage lombar II 
Paciente: DD, dois MMII fletidos, apoio dos pés nos ombros do terapeuta Terapeuta: no pé da maca, mãos do terapeuta sobre as coxas, tensão com a aproximação do tronco do terapeuta 
24. Pompage lombar III 
Paciente: DD, MMII fletidos varia de acordo com a região a ser tratada. Terapeuta: Mão do terapeuta na região sacral e tensiona setido caudal. 
25. Pompage do tronco 
Paciente: DV Terapeuta: uma mão do terapeuta na base occipital e sacro. Tensão no afastamento das mãos. 
26. Pompage dorsal superior 
Paciente: DV Terapeuta: na cabeceira da maca, mão do terapeuta no queixo e occipital. Tensão no occipital.
Pompage dos MMSS 
Objetivo: relaxamento e alongamento Indicação: tendinites, bursites, impactação de ombro, compressões nervosas 
27. Pompage do ombro II
 Paciente: DL, flexão de ombro, extensão de cotovelo. Terapeuta: ipsilateral, uma mão acima do cotovelo e outra na borda medial da escápula. Tensão na direção da mão do paciente. 
28. Pompage do cotovelo 
Paciente: DD ou sentado, braço ao longo do corpo com cotovelo em 90°. Terapeuta: Mão em bracelete na prega do cotovelo e outra no punho, tensão no punho e para a flexão de cotovelo. 
29. Pompage do punho 
Paciente: sentado Terapeuta: ipsilateral, uma mão no punho próximo ao corpo do terapeuta e a outra entrelaça os dedos. Tensão em extensão do punho para algumas direções. 
30. Pompage do punho II 
Paciente: sentado. Paciente de frente para terapeuta. Terapeuta: uma mão em bracelete no punho e outra na região de metatarso. Solicitar que o paciente puxe o MMSS. Tensão acontece quando o paciente puxa o antebraço 
31. Pompage de ombro + cotovelo + punho 
Paciente: DD, abdução em 90°, extensão de cotovelo e punho Terapeuta: ipsilateral, realiza tensão na extensão do punho em vários ângulos. 
32. Pompage dos dedos 
Paciente: sentado Terapeuta: prende a falange proximal com um polegar e indicador e a falange distal com outro polegar e indicador. Tensão pelo afastamento. 
POMPAGE DO MMII 
Objetivo: alongamento e relaxamento Indicação : osteoartrose
 33. Pompage do joelho 
Paciente: DD com o joelho a ser tratado na borda da maca. Terapeuta: ipsilateral, fixa o pé do paciente entre as coxas, região tenar das duas mãos na tuberosidade da tíbia, leve flexão do joelho do pct. Tensão na direção anterior e tibial. 
34. Pompage do quadríceps 
Paciente: DV quadril extensão, joelho em flexão máxima. Terapeuta: ipsilateral. Uma mão na região anterior e distal da coxa e outra no tornozelo. Tensão em direção a maca da mão no tornozelo. 
35. Pompage dos adutores 
Paciente: DD, flexão de joelho, rotação medial e extensão do outro membro. Terapeuta: ipsilateral, mão no joelho e outra na EIAS contralateral. Tensão para abdução. 
36. Pompage do quadril 
Paciente: DD, membro próximo a beirada da mesa. Flexão de quadril em 90°. Terapeuta: em pé, ao lado, com seus joelhos em semi-flexão. Encaixa o ombro na fossa poplítea e as mãos na região anterior da coxa. Tensão quando o terapeuta faz extensão dos seus joelhos. Indicação: Bursite trocantérica e decoaptação de quadril 
37. Pompage tíbio társica 
Paciente: DD Terapeuta: ipsilateral. Uma mão no calcanhar com apoio do pé no antebraço. Outra no tornozelo. Tensão em direção a maca da mão que está no tornozelo. 
38. Pompage tíbio-társica II 
Paciente: DV com flexão de joelho em 90 ° Terapeuta: Indicador e polegar de uma mão prendem o tálus, e a outra em forma de bracelete abaixo da tuberosidade do calcâneo. Apoio na coxa do pact com a coxa do terapeuta. Tensionamento por elevação de uma das mãos, sem elevar o joelho. 
39. Pompage do sóleo e fáscia plantar 
Paciente: DD flexão de joelho em 90° e pé neutro. Terapeuta: no pé da maca. As duas mãos nas laterais do pé. Tensão para abrir a fáscia e dorsiflexão. 
40. Pompage do tensor da fáscia lata Paciente: DL, semi-flexão de quadril, flexão de joelho, travesseiro entre os MMII. Terapeuta: atrás , uma mão na asa do ilíaco a outra na região lateral do joelho.
Referências: 
BIENFAIT, M. Os Desequilíbrios Estáticos: fisiologia, patologia e tratamento fisioterapêutico. Summus Editorial, 1995.
BIENFAIT, M.. Bases elementares de técnicas de terapia manual e osteopatia. Summus Editorial, 1997.
BIENFAIT, M.Fáscias e pompages: estudo e tratamento do esqueleto fibroso. Summus Editorial, 1999.
BIENFAIT, M.Bases da fisiologia da terapia manual. Summus Editorial, 2000.
GREENMAN, P.E. Princípios da medicina manual. São Paulo: Manole, 2001.
KAPANJI, A.I. Fisiologia Articular. São Paulo: Ganabara Koogan. Vol 1 e 2, 2000.
Bibliografia Complementar:
EDMOND, S.L. Manipulação e mobilização: técnicas para membros e coluna. São Paulo: Manole, 2000.
KALTERBORN, F.M. Mobilização manual das articulações. 5 ed. São Paulo: Manole, 2001. vol. I e II.
LEDERMAN, E. Fundamentos de terapia manual. São Paulo: Manole, 2001.
TIXA, S. Atlas de anatomia palpatória do membro inferior. São Paulo: Manole, 2000.
_______. Atlas de anatomia palpatória do pescoço, do tronco e do membro superior. São Paulo: Manole, 2000.
Realizado por: Professora Josenilda Malveira Cavalcanti
Revisado por: 
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