Prática de Ensino Observaçao e Projeto

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UNIVERSIDADE PAULISTA
LICENCIATURA EM HISTORIA
Ricardo De Bortoli Luciano RA :171156
POSTAGEM 2; ATIVIDAD E 2
RELATO DE OBSERVAÇÃO
POLO EAD UNIP – Araçatuba – SP
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA
LICENCIATURA EM HISTORIA
Ricardo De Bortoli Luciano RA :171156
POSTAGEM 2; ATIVIDAD E 2
RELATO DE OBSERVAÇÃO
Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP INTERATIVA, referente ao curso de Licenciatura em História, como um dos requisitos para a avaliação na disciplina de cunho prático Prática de Ensino: Observação e Projeto.
POLO EAD UNIP – Araçatuba – SP
2017
Introdução: 
A diversidade é inerente à natureza humana. O homem é um ser que desenvolve diferentes formas de viver, conviver, simbolizar e solucionar situações sociais. 
O fruto desta capacidade é a diversidade que se manifesta na diversidade de etnias, línguas, culturas e religiões, que existem em todo o mundo. A multiplicidade é, portanto, uma realidade humana.
 
Conviver dentro da sociedade sem considerar está característica natural é um erro que fatalmente conduzirá ao preconceito e às formas de intolerância. Infelizmente tem-se assistido na história da humanidade as tristes cenas desta intolerância causadas pela falta de compreensão e respeito mútuo: as guerras, os conflitos raciais e religiosos, o preconceito.
 
Nos dias atuais, o bullying, expõe uma nova forma de discriminação. O homem é um ser dotado de grandes capacidades. Já realizou inúmeros feitos e conquistas, conseguindo avançar significativamente dentro dos campos da tecnologia, da ciência e da economia.
 Porém, sem ter conseguido superar a atitude de preconceito e discriminação que, ainda, está presente no contexto mundial, local individual da comunidade humana.
 A com apreensão, a valorização e o respeito, às de frentes formas de culturas, raças, línguas e religiões, requer uma formação ética e moral, voltada para os valores da aceitação, respeito, solidariedade e tolerância.
 
As mudanças, que se fazem necessárias, para que a intolerância seja combatida, devem acontecer no campo da formação de valores éticos, ou seja, uma modificação de mentalidade.
 A escola, pela sua própria natureza que é ser um ambiente de aprendizagem, tem papel importantíssimo na formação de valores éticos e morais voltados para o desenvolvimento de cidadãos comprometidos com o respeito, a solidariedade e capazes de conviver harmoniosamente com a pluralidade cultural, étnica, linguística religiosa.
É dentro desta missão da escola, que este projeto de aproveitamento de um ambiente não escolar surgiu integrando as disciplinas de História, Artes, Sociologia.
A finalidade é trabalhar junto aos alunos, do 7º e 8º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Licolina Villela Reis Alves, o tema da pluralidade cultural, com foco na mudança de mentalidade voltada para a tolerância, ou seja, compreensão, valorização e respeito das diferentes culturas, etnias, línguas e religiões 
Objetivos:
Objetivo geral
Possibilitar situações de aprendizagem que tornem o aluno capaz de compreender, deduzir, valorizar e respeitar a diversidade cultural, étnica, linguística e religiosa.
Objetivos Específicos:
Compreender que a diversidade cultural, étnica, linguística e religiosa é uma realidade que faz parte da condição humana;
Levar o aluno a lugares para que ele possa se conscientizar-se de que não é possível separar a natureza humana das diferentes formas de diversidade observadas na sociedade;
Valorizar e respeitar todas as expressões da diversidade existentes;
Entender a importância do respeito mútuo para a convivência pacífica;
Cultivar a atitude da tolerância e da paz; 
Combater a intolerância, o preconceito e a discriminação;
Entender as origens do preconceito;
Perceber que as práticas esportivas coletivas constituem-se em um modelo rico de diversidade;
Perceber a diversidade nas expressões culturais das danças regionais.
DESENVOLVIMENTO:
As Frases Bibliográficas dos Autores, Filósofos, Pensadores e do Presidente. 
“Se livrar de uma ilusão nos faz mais sábios do que quando seguramos a verdade. ” — Ludwig Borne.
“Não perca tempo tentando ser melhor que seus contemporâneos ou antecessores, tente se superar. ” – Faulkner.
“Como as pessoas lhe tratam é problema delas, como você reage, é o seu. ” — Wayne Dyer.
“Mudança é a lei da vida. E aqueles olham só para o passado ou para o presente certamente perderão o futuro. ” John F. Kennedy.
Apenas posso afirmar que os preconceitos nascem do convívio social e de seus grupos (tribos sociativas) ou seja, fazer parte de um grupo ou associação. Por isso, é preciso combatê-los, na mente humana cada indivíduo possui uma pysch diferente isto é interessante, pois a partir daí podemos com métodos desenvolvimento das consciências e, portanto, com a educação adequada, mediante a luta incessante contra toda forma de sectarismo e preconceito, o homem passa a se torna cada vez mais interessado em aprende e menos preconceito ele irá ter.
3.1 A História da Humanidade e o surgimento do Preconceito.
As pessoas veem seguimentos de uma verdade, ou seja, nós homens só somos capaz de enxergar até um determinado ponto e exercer nossa força até um certo limite, pois somos imperfeitos, incompletos, incapazes de ser grandes como os “DEUSES”, mas ao longo de uma vasta e grande história vimos que o homem acabou muitas vezes cometendo erros, mas isso é quase mínimo perto de todas as descobertas, evoluções e mudanças de rumos como exemplo: Entre os séculos VI até o final XX, temos 14 séculos de mudanças entre elas navegação se reinventa, agora é possível ir a vários lugares com mais segurança e rapidez, além disso é descoberto a aeronáutica, descobre-se também a engenharia reversa, etc. 
E Recentemente os físicos se superaram sendo capaz de construir um acelerador de partículas (LHC) capaz de fazer os átomos se chocarem na velocidade da luz, para fazer como foi feito durante a descoberta da “partícula de deus” os átomos se chocam e criam explosões que podemos chamar de “Pequeno – Big Bang”. 
Porem tudo na vida tem um preço, e esse é bem grande, pois a história nos conta que até nos tempos atuais o preconceito está muito enraizado em nos, pelo fato de estarmos “presos em nossos mundos particulares” “Bolhas Frágeis de Fantasia” as quais nos vemos o mundo como queremos, e sempre que encaramos mesmo que seja um pouco da realidade nos ficamos assustados com os horrores que existe na sociedade.
E é devido aos fatores citados que ainda hoje existe tanto preconceito, pois, para uns aceita o desconhecido é mais fácil, que reconhecer o mundo caótico em que vivemos.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, p. 123): 
A escola tem um papel fundamental a desempenhar nesse processo. Em primeiro lugar, porque é u m espaço em que pode se dar a convivência entre estudantes de diferentes origens, com costumes e dogmas religiosos diferentes daqueles que cada um conhece, com visões de mundo diversas daquela que com martilha em família. (...) é um dos lugares onde são ensinadas as regras do espaço público para o convívio democrático com diferença.
Para o professor e doutor José Carlos Libâneo:
 É preciso que a escola contribui para uma nova postura ético valorativa de recolocar valores humanos fundamentais comoa justiça, a solidariedade, a honestidade, o reconhecimento da diversidade e da diferença, o respeito à vida e aos direitos humanos básicos, como suportes de convicções democráticas. (LIBÂNEO, 2002, p.7 apud SOUZA, Juliana; SOUSA, Edvaldo, 2009
E conforme a professora da USP Valéria Amorim Arantes:
A sociedade solicita que a educação assuma funções mais abrangentes que incorporem em seu núcleo de objetivos a formação integral do ser humano. Essa proposta educativa objetiva a formação da cidadania, visando que alunos e alunas desenvolvam competências p para lidar de maneira consciente, crítica, democrática e autônoma com a diversidade e o conflito de ideias, com as influências da cultura e com os sentimentos e as emoções presentes nas relações que estabelecem consigo mesmos e com o mundo à sua volta. Afinal, estamos falando de uma educação em valores em que as dimensões cognitiva, afetiva, [...] interpessoal e sociocultural das relações humanas, são considerados no planejamento curricular e nos projetos político-pedagógicos das e escolas. (ARANTES 2003, p.157 apud SOUZA, Juliana; SOUSA, Edvaldo, 2009).
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Procedimentos metodológicos:
O Primeiro Passo: Explicação sobre método de observar e deduzir, logo em seguida apresentação de um filme sobre a História Medieval, para ver a reação das pessoas que se sentem incomodadas e com isso poderemos trabalhar de forma mais justa ajudando todos ali presentes entender parte do seu passado para que eles possam entender o que devem fazer dali em diante.
O Segundo Passo: Leva-los para dar um passeio, assim eles estarão colocando na pratica mesmo que sem saber o que foi explicado no dia anterior.
O Terceiro Passo: Fazer com que todos interajam por conta própria, ou seja, com autonomia, nesse momento o professor (a) só observara sem interferir, ou, intervir de alguma forma terá que deixá-los por conta, para ver até onde eles avançaram nesses últimos dias
AVALIAÇÃO:
Ao final do projeto, espera-se que o aluno tenha assimilado a compreensão de que, a diversidade está presente na sociedade humana, sendo capaz de observar esta pluralidade no contexto individual, local, regional e mundial. 
É esperado ainda que, ao praticar da atividade coletiva, e executar com maestria o teste, o aluno tenha compreendido algumas expressões da diversidade abrindo-se para a atitude de respeito mútuo e valorização das diferenças. 
A avaliação deste entendimento se dará pela observação do comportamento dos alunos dentro da comunidade escolar e fora dela, ou seja, na sala de aula, na prática das atividades e de outros eventos que ocorrem na escola. O aparecimento de situações de preconceito, bullying, desrespeito, será indicativo da necessidade de se trabalhar novamente o tema.
Referencias:
ARANTES, Valéria Amorim (org.) et. al. Afetividades na escola, alternativas teóricas e práticas. In: SOUZA, Juliana Campos Sabino de, SOUSA, Edvaldo Alves de. A importância da escola na formação do cidadão: algumas reflexões para o educador matemático. Disponível em:<http://www.partes.com.br/educacao/educadormatematico.asp >Acesso em28/10/2015.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 20ª Ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1998
GENTILI, Pablo; ALENCAR, Chico. (2001) Educar na esperança em tempos de desencanto. Petrópolis: Vozes.
SANCHES, Montserrat Payá. Educación en valores para una sociedad abierta y plural: aproximación conceptual. Bilbao: Editorial Desclé e, 1997.Brasília: MEC/SEF, 1998.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública. Edições Loyola, 2001.
Libâneo, José Carlos. Didática. Cortez Editora, 2017.
SAVIANI, Dermeval. A nova LDB. Pro-Posições, v. 1, n. 1, p. 7-13, 1997.
FERREIRA, Júlio Romero. A nova LDB e as necessidades educativas especiais. Caderno Cedes, v. 19, n. 46, 1998.